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Práticas de controle da erosão do solo Discente: Daniel Vítor Mesquita da Costa Programa de Pós graduação em Agronomia (ciência do solo) Disciplina: Conservação do solo e dá água Jaboticabal, SP Maio de 2020 Introdução: 2 Erosão é o processo ocasionado pelo desprendimento e transporte das partículas do solo, sendo, por isso, responsável pela modificação da paisagem; Erosão Eólica; Erosão Hídrica; A erosão pode ser classificada quanto ao agente causador, principalmente em: F o n te : C o a g ri l F o n te : K o o g le .t v Introdução: Os processos erosivos, podem ser acelerados pela ação humana, sobretudo em áreas agrícolas, ocasionando uma série de consequências, dentre as quais destacam-se: 3 Perda de solos férteis; F o n te : R e v is ta É p o c a Assoreamentos; F o n te : B ra s il e s c o la - U O L F o n te : R e v is ta A d N o rm a s Abertura de Voçorocas; 4 As práticas de conservação, visam evitar ou reduzir ao máximo a ação do agente causador da erosão, assim como, mitigar os danos causados pela ação antrópica; Para que as práticas sejam executadas e facilitadas, torna-se necessário o conhecimento dos principais fatores que contribuem para uma maior erosão do solo; O equilíbrio ecológico deve ser promovido; Introdução: 5 Clima: Países de clima tropical, são mais impactados pela erosão, principalmente pelas elevadas taxas de precipitação pluviométrica: Fatores que afetam a erosão do solo: Erosividade média por zona climática (PANAGOS, et al., 2017) Mapa global de erosividade das chuvas (PANAGOS, et al., 2017) F o n te : S c ie n ti fi c R e p o rt s F o n te : S c ie n ti fi c R e p o rt s Fatores que afetam a erosão do solo: Clima: No Brasil, geralmente a época de semeadura (quando o solo está recém-revolvido), coincide com as chuvas mais erosivas; 6 Solos desprotegidos ficam mais suscetíveis à ação da chuva; F o n te : In te lia g ro .c o m .b r O potencial erosivo da chuva depende da sua intensidade e do seu tempo de duração; F o n te : U F S M .b r F o n te : A g ro p e c u á ri a -i n fo Fatores que afetam a erosão do solo: Natureza do solo: Alguns solos são mais suscetíveis à erosão do que outros, de acordo com suas características físicas, como: 7 F o n te : P e d o lo g ia fa c il. c o m .b r Textura; Permeabilidade; F o n te : A n d a ri lh a r. c o m Profundidade; F o n te : s lid e s h a re 8 Fatores que afetam a erosão do solo: Declividade do Terrreno: A inclinação do solo influencia muito na concentração, dispersão e velocidade da enxurrada, influenciando na maior ou menor arrastamento das partículas de solo: F o n te : c g n .i n f. b r F o n te : L IM A , e t a l. , 2 0 1 0 9 Fatores que afetam a erosão do solo: Manejo agrícola: A desagregação e o transporte das partículas, sob condições idênticas de chuva e de solo, variam de acordo com o sistema de cultivo empregado; F o n te : C o n te n d a .p r. g o v .b r F o n te : M a is s o ja .c o m .b r Em qualquer tipo de agricultura, existe uma série de precauções que devem ser levadas em consideração visando a proteção dos solos; 10 Controle da erosão do solo: Existem muitos meios de se conservar o solo, evitando a erosão; Práticas de caráter edáfico; Práticas de caráter mecânico; Práticas de caráter vegetativo; Para efeitos didáticos, esses meios são divididos em três grupos principais, representados por: 11 Práticas de caráter edáfico: São medidas que dizem respeito ao solo, visando manter ou melhorar sua fertilidade, principalmente no que diz respeito à adequada disponibilidade de nutrientes para as plantas; Essas medidas baseiam-se em três princípios: Controle das queimadas; Adubações; Rotação de culturas; 12 Práticas de caráter edáfico: Adubações: Visam adicionar ao solo os nutrientes adequados para o melhor desenvolvimento das lavouras; F o n te : M a is s o ja .c o m .b r F o n te : b o a s p ra ti c a s a g ro n o m ic a s .c o m .b r F o n te : 1 z o o m .m e Aplicação de calcário; Adubação química; Adubação orgânica; 13 Práticas de caráter edáfico: Rotação de culturas: Baseia-se no fato de que as culturas possuem sistemas radiculares e exigências nutricionais diferentes. A alternância entre culturas pode deixar ricos resíduos no solo a serem aproveitados pelo cultivo posterior; F o n te : g e o g ra fi a o p in a ti v a .c o m .b r 14 Controle de queimadas: A queima de florestas, pastagens e de restos culturais deve ser evitada ou, pelo menos, reduzidas ao mínimo necessário; F o n te : fr a g m a q .c o m .b r Solo desnudo; Volatilização de nutrientes; Práticas de caráter edáfico: 15 Práticas de caráter mecânico: Relacionam-se ao trabalho de conservação do solo, com a utilização de máquinas. Em geral, introduzem algumas alterações no relevo, para corrigir os declives muito acentuados; Entre as principais práticas mecânicas de conservação, citam-se: Preparo do solo e plantio em curvas de nível; Terraceamento; 16 Práticas de caráter mecânico: Terraceamento: Construção de um canal ou dique de terra a intervalos regulares, no sentido transversal à inclinação do terreno, para captar as enxurradas, forçando-as a infiltrarem no solo, ou conduzindo-as a locais não recentemente cultivado; F o n te : p e n s a m e n to v e rd e .c o m .b r F o n te : E m b ra b a 17 Práticas de caráter mecânico: Preparo do solo e plantio em curvas de nível: Consiste em executar todas as operações de plantio e cultivo no sentido perpendicular às maiores pendentes. Assi cada uma das fileiras de plantas age compondo obstáculos que interceptam a enxurrada; F o n te : c a fe p o in t. c o m .b r F o n te : c a n a lb io e n e rg ia .c o m .b r 18 Práticas de caráter mecânico: Os sistemas de terraceamento, preparo do solo e plantio em curvas de nível devem ser bem planejados, caso contrário podem acarretar em grandes prejuízos Os principais fatores que devem ser observados para o correto planejamento das técnicas de caráter mecânico, são: Textura do solo; Declividade do terreno; Distância entre os terraços; Nivelamento das curvas; Regulagem do maquinário utilizado; 19 Práticas vegetativas: São métodos de cultivo que visam o controle da erosão através do aumento da cobertura vegetal no solo; As principais práticas vegetativas são: Reflorestamento; Formação e manejo adequado de pastagens; Cultivos em faixas; Plantio direto na palha; 20 Práticas vegetativas: Reflorestamento: Para certos solos desmatados, se muito inclinados ou erodidos, o mais recomendado é o plantio de florestas artificiais; F o n te : c a n a lb io e n e rg ia .c o m .b r F o n te : d ia ri o d a ja ra g u a .c o m .b r O reflorestamento ciliar deve ser feito preferencialmente com espécies nativas; 21 Práticas vegetativas: Cultivos em faixa: Nessa forma de cultivo, as lavouras são estabelecidas em porções alternadas de 20 a 40 m de largura, de modo que a cada ano cultivos poucos densos se alternem com outros mais densos; As faixas que cobrem mais os solo ajudam a interceptar melhor as enxurradas; F o n te : p t. s lid e s h a re .n e t F o n te : e c o lo g a m b ie n te .b lo g s p o t. c o m 22 Práticas vegetativas: Plantio direto na palha: Ao permanecer coberto pela palha, o horizonte superficial terá aumentada sua capacidade de reter a umidade e a sombra, o que diminui o efeito indesejável de altas temperaturas. Assim o aumento da absorção da água é maior e o arraste das partículas do solo diminui; F o n te : E m b ra p a F o n te : s is te m a fe a p .o r. b r 23 Práticas vegetativas: Formaçãoe manejo adequado das pastagens: Áreas mais difíceis para lavouras devem ser adequadamente protegidas contra a erosão e reservadas a pastagens. Pastos bem conduzidos e manejados evitam a erosão acelerada embora um pouco menos que as florestas; F o n te : ru ra lp e c u á ri a .c o m .b r F o n te : ra d io s o b ra d in h o .c o m .b r 24 Considerações finais: É de extrema importância a identificação do grau de intensidade máxima de atividade que determinado solo suporta, para isso é muito útil a elaboração de planejamentos racionais de uso do solo, onde o grau do risco de degradação seja identificado para que as práticas corretas de conservação sejam aplicadas. 25 Referências Bibliográficas: Endres, P. F.; Pissarra, T. C. T.; Borges, M. J.; Politano, W. Quantificação das classes de erosão por tipo de uso do solo no município de Franca, SP. Engenharia Agrícola, v.26, n.1, p.200-207, 2006. LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. 2 ed. – São Paulo: Oficina de textos, 2010. ISBN 978-85-7975- 008-3. LIMA, I. M. A.; ARAÚJO, M. C.; BARBOSA, R. S. Avaliação das propriedades físicas do solo em sistemas silvipastoris, região centro-norte, Estado do Piauí. Agropecuária Científica no Semiárido, Campina Grande-PB, p. 117-124, 2013. Panagos, P., Borrelli, P., Meusburger, K. et al. Avaliação global da erosividade das chuvas com base em registros de chuvas de alta resolução temporal. Scientific Reports. 7, 4175 (2017). https://doi.org/10.1038/s41598-017- 04282-8.
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