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Simulado de Língua Portuguesa 01 – Aluno Oficial Academia Barro Branco 1- As opções a seguir apresentam eixos necessários para a aquisição da língua escrita, à exceção de uma. Assinale-a. a) Compreensão e valorização da cultura escrita b) Acesso somente a textos curtos e simples c) Produção de textos escritos d) Desenvolvimento da oralidade e) Leitura 2- Observe a charge a seguir. Assinale a alternativa que analisa adequadamente a situação de ensino acima representada. a) A situação interlocutiva, por ser informal, justifica a utilização da variação utilizada pelo professor. b) A variação linguística a ser ensinada na escola, como mostra a charge, tem que estar adequada à região do país em que essa escola se localiza. c) As variações da língua portuguesa devem ser igualmente estudadas na escola, pois são imprevisíveis as situações comunicativas em que se vão inserir os alunos. d) A escola, ao contrário do que pensa o professor da charge, deve dar acessibilidade à norma culta da língua, democratizando o acesso à variação de mais prestígio social. Projeto: Vamos Gabaritar! Prof: Thales Rogério YouTube: Thales Rogério Questões: FGV e) O professor da charge certamente acredita que seus alunos pertencem a uma camada social de menor acesso à cultura e adota uma variação linguística que lhe permite mais interatividade. 3- Analise as frases a seguir. As frases acima são exemplos de discursos a) ideológicos veiculados em nossa sociedade que merecem ser reforçados na escola. b) ideológicos veiculados em nossa sociedade que merecem uma reação crítica. c) neutros veiculados em nossa sociedade que merecem ser reforçados na escola. d) neutros veiculados em nossa sociedade que merecem uma reação crítica. e) ideológicos veiculados que em nada se relacionam com a prática docente. 4- O trabalho na classe do 2º ano do Ensino Fundamental é sobre o uso do til e os alunos estão recortando frases de jornais e revistas que contenham palavras com til. Analise os exemplos a seguir de algumas frases recortadas: 1. O meu suco preferido é o de maçã. 2. Minha irmã é genial. 3. O pião roda rápido. 4. Joana ganhou três balões. Com relação à proposta pedagógica, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) As frases 1 e 2 pertencem ao mesmo grupo com palavras com um som de ã (an) pronunciado pela boca. ( ) A frase 3 indica que o ão pode ser antecedido por vogal ou consoante. ( ) A frase 4 mostra que ões indicam sempre plural. As afirmativas são, respectivamente, a) F, V e F. b) F, V e V. c) V, V e F. d) V, V e V. e) F, F e F. 5- Leia o fragmento a seguir: “recurso didático muito utilizado nas práticas de alfabetização. São jogos de linguagem popular, alguns antigos que passam de pais para filhos e são conhecidos como canções ou pequenos poemas do folclore brasileiro. É comum haver diferentes versões, porque são textos transmitidos oralmente.” O fragmento acima representa o conceito de a) parlendas. b) narrativas. c) contos. d) fábulas. e) panfletos. 6- Museu homenageia a língua O Museu de Língua Portuguesa é o único espaço do mundo totalmente dedicado a um idioma. Localizado no prédio da Estação da Luz, restaurado recentemente, no centro histórico da cidade [de São Paulo] com mais falantes de português do mundo, o museu tem como atração, exclusivamente, a língua. No primeiro andar do prédio, o museu apresenta uma exposição temporária. O segundo andar do museu tem um telão que preenche um longo corredor, onde são projetados vídeos sobre o cotidiano da língua. No centro da sala, totens luminosos destacam os principais idiomas que contribuíram para a língua tal como é falada no Brasil hoje. (Adaptado. Graziela Beting, SP, Duetto Editorial) Pode-se dizer que a função do Museu de Língua Portuguesa é, predominantemente, a) turística. b) comercial. c) política. d) educativa. e) artística. 7- Livro didático de Língua Portuguesa: o retorno do recalcado No que diz respeito à concepção de língua e de linguagem, outras condições também se impuseram no livro didático de Língua Portuguesa. Em primeiro lugar, as teorias do uso e a análise do discurso revelaram aspectos da linguagem (e das línguas) até então desconhecidos, negados ou apenas marginalmente abordados pelas ciências da linguagem. Entre eles, podemos nos referir a uma noção central como a de discurso, que podemos entender de forma genérica, como Benveniste o caracterizou: “linguagem posta em ação – e necessariamente entre parceiros”. Ao contrário da noção de sistema ou de código, ao contrário também do que denominamos como gramática, o conceito de discurso nos revela a linguagem como uso, como interação, por meio da linguagem, entre sujeitos que fazem parte de um determinado contexto histórico e social, numa situação de comunicação muito particular. Nesse sentido, o ensino de língua materna deve ser, antes de mais nada, o ensino de uma forma específica de (inter)agir, e não apenas de um conjunto de informações sobre a língua. Egon Rangel, O livro didático de português, Lucerna, RJ, 2005) “No que diz respeito à concepção de língua e de linguagem, outras condições também se impuseram no livro didático de Língua Portuguesa” A inferência possível da leitura desse segmento é a) a referência a “outras condições” se justifica pelo fato de haver outras condições já mencionadas, em trecho não reproduzido. b) as condições impostas ao livro didático de Língua Portuguesa se limitaram ao terreno da concepção de língua e de linguagem. c) as novas condições foram impostas em função certamente de uma mudança de caráter legal, que obrigava os autores a novos posicionamentos d) as modificações aludidas nesse segmento do texto atingiram todas as línguas e, entre elas, a língua portuguesa do Brasil. e) a utilização da forma verbal “se impuseram” refere-se à força do livro didático no processo pedagógico. 8- Uma frase de Francis Bacon aparece em língua portuguesa da seguinte forma: “Só se pode vencer a natureza obedecendo-a” (Duailibi das Citações, p. 319) A frase mostra alguns problemas de norma culta que, consertados, fariam a mesma frase ficar, de forma mais adequada, do seguinte modo: a) Só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe; b) Só se pode vencer a natureza, obedecendo-a; c) Só se pode vencer a natureza, obedecendo-lhe; d) Só pode vencer-se a natureza, obedecendo-a; e) Só se pode vencer a natureza, obedecendo a ela. 9- Eu e ele No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós- industriais. Com os dedos limpos. Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que elesó desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento. Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?” (Luís Fernando Veríssimo) Há numerosos substantivos da Língua Portuguesa formados por derivação regressiva, ou seja, derivados de verbos. Assinale o vocábulo que não se encontra nesse caso. a) “Nosso trabalho ficou menos respeitável...”. b) “Mas com um custo”. c) “Nosso convívio não tem sido muito confortável”. d) “O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade”. e) “Não havia processo de escrever...”. 10- Os monossílabos em Língua Portuguesa são classificados em átonos e tônicos. Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado é considerado um monossílabo átono. a) Quem dá que tem, a pedir vem. b) Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga. c) Nem tudo que reluz é ouro. d) Mais vale um cachorro amigo que um amigo cachorro. e) Casa de ferreiro, espeto de pau. ________________________________________________________________________ Gabarito: 1 B, 2 D, 3 B, 4 B, 5 A, 6 D, 7 B, 8 E, 9 C, 10 D