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Aulão PCDF Nova lei de Abuso de Autoridade - Diego Fontes

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`Nova Lei de Abuso de Autoridade
Lei nº 13.869/2019
1) Âmbito de Aplicação
Administração Direta, Indireta ou Fundacional (3 Poderes, todos os entes da
Federação)
Servidor ou não
Exercício transitório ou sem remuneração
Qualquer forma de investidura ou vínculo
Alcança militares, membros de Poder, MP, Tribunais e Conselhos de Contas
Rol exemplificativo
Obs! Aplicação, no que couber, do CPP e da Lei nº 9.099/95.
2) Especial Fim de Agir
Obs! DIVERGÊNCIA na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas.
3) Crimes
Pública Incondicionada
Admite-se ação penal privada subsidiária da pública (prazo de 6 meses a
partir da inércia do MP)
4) Ação Penal
5) Efeitos da Condenação
6) Penas Restritivas de Direitos
7) Sanções de Natureza Civil e Administrativa 
Esferas independentes
Se constituir infração administrativa, deve-se informar à autoridade competente
Se o juízo criminal decidir sobre existência ou autoria do fato, tais elementos
não mais poderão ser questionados no âmbito cível e administrativo
Se a sentença penal reconhecer excludente de ilicitude, tal decisão faz coisa
julgada nas searas cível e administrativo-disciplinar.
8) Alteração da Lei de Interceptações Telefônicas
“Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou
telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização
judicial ou com objetivos não autorizados em lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de
conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.”
Questões
1. (INÉDITA) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor
ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território.
Questões
2. (INÉDITA) A nova Lei de Abuso de Autoridade prevê crimes de ação penal pública
condicionada à representação e crimes de ação penal pública incondicionada.
Questões
3. (INÉDITA) A Lei nº 13.869/2019 prevê expressamente a possibilidade de ação penal privada
subsidiária da pública, exercida no prazo de 12 (doze) meses, contado da data em que se
esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
Questões
4. (INÉDITA) Nos termos da Lei nº 13.869/2019, constitui efeito automático da condenação por
crime de abuso de autoridade a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Questões
5. (INÉDITA) De acordo com a nova Lei de Abuso de Autoridade, para aplicar a inabilitação para
o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos, deve
o Juiz motivar de forma específica na sentença condenatória.
Questões
6. (INÉDITA) A perda do cargo, do mandato ou da função pública e a inabilitação para o
exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos, como
efeitos da condenação por crime de abuso de autoridade, nos termos da Lei nº 13.869/2019,
são condicionados à ocorrência de reincidência em crimes dessa natureza.
Questões
7. (INÉDITA) Nos termos da Lei nº 13.869/2019, não é possível a substituição das penas
privativas de liberdade por penas restritivas de direitos, tendo em vista a gravidade da violação
aos bens jurídicos protegidos pela referida lei.
Questões
8. (INÉDITA) De acordo com a nova Lei de Abuso de Autoridade, a divergência na interpretação
de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
Questões
9. (INÉDITA) O Policial Civil Floriosmildo submeteu preso, capturado em flagrante delito, a
interrogatório policial durante o período de repouso noturno. Nessa situação, Floriosmildo
responderá por crime de abuso de autoridade previsto na Lei nº 13.869/2019.
Questões
10. (INÉDITA) A Juíza Sérgia Mara, titular de uma das varas criminais do TJDFT, divulgou trecho
de gravação sem relação com a prova que se pretendia produzir em sede de instrução
processual penal, expondo momentos íntimos do investigado Lolo com a sua amante. Nessa
situação, a referida magistrada poderá responder por crime de abuso de autoridade previsto na
Lei nº 13.869/2019, sujeita à pena de reclusão de 1 a 4 anos, e multa.
Questões
11. (INÉDITA) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor
ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, que abuse do poder que lhe tenha
sido atribuído, desde que esteja no exercício de suas funções.
Questões
12. (INÉDITA) De acordo com a nova Lei de Abuso de Autoridade, para aplicar a perda do cargo,
do mandato ou da função pública, deve o Juiz motivar de forma específica na sentença
condenatória, desde que o réu seja reincidente em crime doloso.
Questões
13. (INÉDITA) Situação Hipotética: O Magistrado Tício decretou, em processo judicial, a
indisponibilidade dos ativos financeiros no valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) do réu
Caio por conta de uma dívida que este tinha com a parte autora no valor de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais). O réu Caio peticionou pela reconsideração da medida, requerendo a
redução do valor bloqueado para patamar compatível à sua dívida, mesmo assim o Magistrado
Tício manteve a decisão inicial. Assertiva: O magistrado Tício poderá responder por crime de
abuso de autoridade, com pena de detenção de um a quatro anos e multa.
Questões
14. (INÉDITA) Em qualquer hipótese, o agente público que demora demasiadamente no exame
de processo de que tenha requerido vista em órgão colegiado responde por crime de abuso de
autoridade previsto na Lei nº 13.869/2019.
Questões
15. (INÉDITA) Constitui infração de menor potencial ofensivo o fato de o responsável pelas
investigações antecipar, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa,
antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação.
Questões
16. (INÉDITA) Nos termos da Lei nº 13.869/2019, comete crime de abuso de autoridade o agente
público que cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 18h (vinte e uma horas)
ou antes das 5h (cinco horas).
Questões
17. (INÉDITA) Todos os crimes previstos na Lei nº 13.869/2019 podem ter suas penas privativas
de liberdade substituídas por penas restritivas de direito.
Questões
18. (INÉDITA) Os crimes de abuso de autoridade previstos na Lei nº 13.869/2019 que forem
cometidos por militares em serviço serão da competência da justiça comum.
Questões
19. (INÉDITA) Serão aplicados o rito e os institutos despenalizadores previstos na Lei nº 9.099/95
aos crimes de abuso de autoridade cometidos por militares, desde que constituam infrações de
menor potencial ofensivo.
Questões
20. (INÉDITA) Constitui crime de abuso de autoridade requisitar instauração ou instaurar
procedimento investigatório de infração administrativa, à falta de qualquer indício da prática de
ilícito funcional ou infração administrativa, mesmo nos casos de justificada sindicância ou
investigação preliminar sumária.

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