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E-book anatomia dental

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P á g i n a | 1 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 2 
 
 
 
 Prefácio 
O E-book de Anatomia Dental foi criado por Fernanda Keury Silva Rocha, 
Virginia Gabriela Oliveira Almeida criadoras de conteúdo da página 
@nossodiariodonto no aplicativo Instagram, Jaíne Tamila de Oliveira Silva, 
criadora de conteúdo da página @chamego_odonto no aplicativo Instagram e 
Priscila Oliveira Sobral criadora de conteúdo da página @hellodonto_ no 
aplicativo Instagram.. 
O objetivo é auxiliar os acadêmicos do curso de odontologia no estudo 
da anatomia dental, visto que é um componente curricular muito importante. 
Será um grande prazer ajudar vocês nessa caminhada de conhecimento, foi 
realizado com muito carinho para vocês. 
Ao compartilhar esse conteúdo, se compromete a dar os devidos 
créditos as autoras da obra (@nossodiariodonto, @chamego_odonto e 
@hellodonto). 
Lei n° 9.610/98 (Lei do Direito Autoral – LDA). 
 
Bons estudos! 
 
 
“ Não pare até se orgulhar de você. “ 
 
P á g i n a | 3 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 
ODONTOGÊNESE .................................................................................................................. 5 
LÂMINA VESTIBULAR: ........................................................................................................................................................................................................... 6 
LÁMINA DENTÁRIA:................................................................................................................................................................................................................ 6 
FASES DA ODONTOGÊNESE: ................................................................................................... 6 
FASE DE BOTÃO: ..................................................................................................................................................................................................................... 6 
FASE DE CAPUZ (CASQUETE): ........................................................................................................................................................................................... 7 
FASE DE CAMPÂNULA ( SINO ): ............................................................................................................................................................................................... 8 
FASE DE COROA ( APOSIÇÃO ) ................................................................................................................................................................................................. 9 
FASE DE RAIZ ( RISOGÊNESE) .......................................................................................................................................................................................... 10 
RISOGÊNESE X ERUPÇÃO: .................................................................................................................................................................................................. 11 
MUCOSA ORAL: .................................................................................................................. 11 
DESENVOLVIMENTO DENTAL: ............................................................................................... 14 
CARACTERISTICAS DO DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................................................. 14 
( IDADE) : .................................................................................................................................................................................................................................. 14 
IDADE EM QUE NORMALMENTE OS DENTES ERUPCIONAM: ............................................................................................................................... 15 
ERUPÇÃO DENTAL: ............................................................................................................. 17 
FASES SUCESSIVAS: ................................................................................................................................................................................................................... 17 
EXFOLIAÇÃO DOS DENTES: ............................................................................................................................................................................................... 18 
ANATOMIA DENTAL: ........................................................................................................... 19 
NOTAÇÃO DENTAL: ...................................................................................................................................................................................................................... 19 
FUNÇÕES DOS DENTES: ............................................................................................................................................................................................................ 20 
LOCALIZAÇÃO: ....................................................................................................................................................................................................................... 22 
DIREÇÃO: ................................................................................................................................................................................................................................. 22 
NÚMERO: .................................................................................................................................................................................................................................. 22 
DIMENSÕES: ............................................................................................................................................................................................................................... 22 
COR: ........................................................................................................................................................................................................................................... 22 
FACES DOS DENTES:.................................................................................................................................................................................................................. 23 
CLASSIFICAÇÃO (HOMEM): ............................................................................................................................................................................................... 24 
FIXAÇÃO DOS DENTES NA BOCA: .................................................................................................................................................................................. 24 
GENERALIDADES DOS DENTES: ............................................................................................ 24 
ESTRUTURAS DOS DENTES E TECIDOS: ................................................................................................................................................................... 25 
P á g i n a | 4 
 
 
 
ANATOMIA DO PERIODONTO: ................................................................................................................................................................................................... 26 
PERIODONTO DE PROTEÇÃO: .....................................................................................................................................................................................................27 
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO: ............................................................................................................................................................................................. 30 
DENTIÇÃO DECÍDUA: .......................................................................................................... 32 
ASPECTOS GERAIS: .................................................................................................................................................................................................................. 32 
DIFERENÇAS ENTRE AS DENTIÇÕES: ........................................................................................................................................................................................ 33 
INCISIVOS E CANINOS: ....................................................................................................................................................................................................... 33 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR:......................................................................................................................................................................................... 34 
SEGUNDOS MOLARES: ........................................................................................................................................................................................................35 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR: ...........................................................................................................................................................................................35 
DENTIÇÃO PERMANENTE: .................................................................................................... 35 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (11 OU 21) ................................................................................................................................................................................ 36 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR (12 OU 22) ................................................................................................................................................................................38 
INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41) ................................................................................................................................................................................ 39 
INCISIVO LATERAL INFERIOR ( 32 OU 42 ) ................................................................................................................................................................. 40 
CANINO SUPERIOR (13 OU 23): ................................................................................................................................................................................................. 41 
CANINO INFERIOR (33 OU 43) ................................................................................................................................................................................................. 42 
PRIMEIRO PRÉ- MOLAR SUPERIOR ( 14 OU 24 ).................................................................................................................................................................... 43 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25) ........................................................................................................................................................................ 45 
PRIMEIRO PRÉ- MOLAR INFERIOR (34 OU 44) ...................................................................................................................................................................... 46 
SEGUNDO PRÉ- MOLAR INFERIOR (35 OU 45) ....................................................................................................................................................................... 47 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR ( 16 OU 26 )............................................................................................................................................................................. 49 
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR ( 17 OU 27 )............................................................................................................................................................................... 50 
TERCEIRO MOLAR SUPERIOR ( 18 OU 28 ) .............................................................................................................................................................................. 52 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR ( 36 OU 46 ) ...................................................................................................................................................................53 
SEGUNDO MOLAR INFERIOR ( 37 OU 47 ) ...............................................................................................................................................................................55 
TERCEIRO MOLAR INFERIOR (38 OU 48) ................................................................................................................................................................................ 56 
REFERÊNCIAS: ................................................................................................................... 57 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 5 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
. A Anatomia dental é um segmento 
da anatomia dedicado ao estudo da 
estrutura dental humana. Sua 
formação começa antes mesmo do 
nascimento e sua morfologia é ditada 
durante este tempo. 
ODONTOGÊNESE 
Odontogênese compreende uma série 
de eventos celulares e moleculares 
altamente coordenados, os quais 
culminam com a formação dos 
elementos dentários. 
Para entender a odontogênese é 
necessário conhecer sobre o 
desenvolvimento facial. Na 3° semana 
de vida intrauterina forma- se o 
ectoderma e endoderma. O 
ectoderma e as suas células irão 
formar o mesoderma, as linhas 
primitivas do ectoderma também vão 
ser responsáveis por formar a 
notocorda, o estomodeu e o intestino 
primitivo. 
O estomodeu irá ser uma boca 
primitiva, e a boca primitiva na 
odontogênese vai ser revestida pelo 
epitélio oral primitivo que vai se 
proliferar tanto formando assim a 
banda epitelial primária. A banda 
epitelial primária é formada no 37° dia 
de desenvolvimento e será uma banda 
contínua de epitélio espessado que se 
forma ao redor da boca. 
 A banda epitelial primitiva também vai ser 
responsável pelos seus posicionamentos 
correspondentes ao dos futuros arcos 
dentários e vai ser em formato de 
ferradura. Também origina a lâmina 
dentária e a lâmina vestibular. 
 
 
A lâmina dentária irá se formar primeiro 
enquanto que a lâmina vestibular vai se 
formar logo após, mas vai se posicionar 
na frente da lâmina dentária. A lâmina 
dentária é responsável pela formação 
dos dentes, enquanto a lâmina vestibular 
formará o fundo de saco do sulco 
vestibular. 
 
Fig. 2. Lâmina dentária e lâmina vestibular 
 
Lâmina Dentária Arcos Dentários 
Fig. 1. Banda epitelial primária 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfologia
P á g i n a | 6 
 
 
 
Lâmina Vestibular Bochechas E Lábios. 
LÂMINA VESTIBULAR: 
A lâmina vestibular vai acontecer 
quando a banda epitelial sofrer uma 
degeneração das células centrais 
dando lugar a uma fenda. A lâmina 
vestibular vai formar o fundo do saco 
do sulco vestibular que está localizado 
entre os lábios, bochechas e arcos 
dentais. 
LÁMINA DENTÁRIA: 
A lâmina dentária vai acontecer 
quando a proliferação celular 
(proliferação epitelial) leva a formação 
de crescimentos epiteliais para dentro 
do ectomesênquima e a partir daí se 
forma as fases da odontogênese . 
 
Fig. 3. Fases da odontogêneseFASES DA ODONTOGÊNESE: 
◦ Botão 
◦ Capuz 
◦ Campânula 
◦ Coroa 
◦ Raiz 
FASE DE BOTÃO: 
A fase de botão começa quando a lâmina 
dentária começa a apresentar em alguns 
locais atividades mitóticas diferenciadas, 
nessa fase ocorre a condensação 
discreta do ectomesênquima na região 
em torno ao botão epitelial. 
A fase de botão se inicia a partir da 8° 
semana em cada arco originam-se 10 
pequenas esférulas que invadem o 
ectomesênquima, representando o início 
da formação dos germes dos dentes 
decíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4. Fase de botão 
 
Obs.: A época de estabelecimento 
do botão não é necessariamente a 
mesma para todos. 
Obs.: A época de estabelecimento 
do botão não é necessariamente a 
mesma para todos. 
P á g i n a | 7 
 
 
 
 
 
 
 
A fase de botão começa com uma 
discreta diferenciação, porém ela irá 
começar a condensar muito dando 
inicio a fase de capuz. 
FASE DE CAPUZ (CASQUETE): 
A fase de capuz é caracterizada pela 
condensação do ectomesênquima 
(ocorre uma intensa proliferação) e 
terá um crescimento desigual, que 
adota ou a forma semelhante a um 
boné ou de um capuz. 
Essa condensação ectomesenquimal 
vai fazer com que essas células sejam 
ineficazes na separação, ou seja, no 
centro da sua parte mais profunda o 
capuz epitelial apresenta uma 
concavidade em que é observada 
maior concentração de células 
ectomesenquimais do que na fase de 
botão. 
É provável que essa concavidade do 
capuz seja criada pela resistência local 
proveniente dessas células condensadas 
do ectomesênquima. A porção epitelial 
que é semelhante ao capuz é o órgão do 
esmalte e este forma o esmalte do 
dente. 
O órgão do esmalte irá se dividir em dois: 
 Epitélio interno do órgão do esmalte. 
 Epitélio externo do órgão do esmalte. 
Fig. 5. Fase de capuz 
 
1. Epitélio Oral. 
2. Lâmina Dentária. 
3. Epitélio Externo do Órgão do Esmalte. 
4. Retículo estrelado. 
5. Epitélio Interno do Órgão do Esmalte. 
6. Papila dentária. 
7. Folículo dentário. 
 
O epitélio interno do órgão do esmalte 
vai estar na concavidade do capuz e o 
epitélio externo vai estar na convexidade 
externa do capuz. 
Entre o epitélio interno e o epitélio 
externo do órgão do esmalte, observa-
se o retículo estrelado, que serão células 
que vão estar na região central do órgão 
Germe Dentário na Fase de Botão em aumento de 
20x. Em 1, está o ectomesênquima em 
proliferação; em 2, epitélio em proliferação. 
 
P á g i n a | 8 
 
 
 
do esmalte e essas células vão adotar 
forma de retículo estrelado, na sua 
grande maioria vão ter substâncias 
fundamentais e ricas em protoglicanos. 
A papila dentária vai estar abaixo do 
órgão do esmalte e vai ser formada 
pelas células ectomesenquimais 
condensadas. A papila dentária é 
responsável pela formação da polpa e 
da dentina. 
O ectomesênquima que rodeia o órgão 
do esmalte quanto à papila dentária se 
condensa em torno do germe em 
desenvolvimento, formando uma 
cápsula que o separa do restante do 
ectomesênquima da maxila e da 
mandíbula. Essa condensação periférica 
chamada de “folículo ou saco dentário” 
é a responsável pela formação do 
periodonto de inserção do dente, ou 
seja, do cemento, ligamento 
periodontal e do osso alveolar. 
Capilares penetram no folículo 
dentário, sendo responsáveis pela 
nutrição do órgão do esmalte. 
Existe também o nó do esmalte que 
não é muito cobrado, ele é formado 
nas pontas das futuras cúspides dos 
molares. 
FASE DE CAMPÂNULA ( SINO ): 
Na fase de campânula vai ocorrer uma 
diminuição da proliferação das células 
epiteliais, ou seja, do crescimento do 
órgão do esmalte. É nessa fase também 
que a superfície interna do órgão do 
esmalte vai se aprofundar ainda mais, 
dando ao órgão uma forma de sino 
(campânula) tendo sua concavidade mais 
acentuada e margens mais aprofundadas. 
Porém quando diminui a divisão celular 
tanto no órgão do esmalte quanto nas 
células ectomesenquimais, ocorre à 
diferenciação das diversas células do 
germe dentário, por isso essa fase 
também é denominada “fase de morfo e 
histodiferenciação”. 
 
Fig. 6. Fase de campânula 
As principais modificações observadas: 
aumento do volume do retículo estrelado, 
pelo acúmulo de água e proteoglicanas; 
aparecimento do estrato intermediário 
(duas camadas de células pavimentosas 
localizadas entre o epitélio interno do 
órgão do esmalte e o retículo estrelado); 
as células do epitélio externo tornam-se 
pavimentosas e as do epitélio interno, 
P á g i n a | 9 
 
 
 
alongadas; aparecimento da alça 
cervical; evidenciação do folículo 
dentário; desprendimento do germe 
dentário em relação ao epitélio oral 
primitivo devido ao desaparecimento 
da lâmina dentária; desenvolvimento do 
osso alveolar (processo alveolar) e 
formação da cripta óssea alveolar. 
 
 
 
 
 
FASE DE COROA ( APOSIÇÃO ) 
A fase de coroa também é denominada 
“fase avançada da campânula” e 
corresponde à deposição de dentina e 
esmalte da coroa do futuro dente. 
Embora nesta fase ocorram também os 
eventos de diferenciação, estes não se 
restringem aos locais das futuras 
cúspides, mas podem ser observados ao 
longo das vertentes. 
Quanto mais próxima da cúspide for à 
região examinada, mais avançada será a 
diferenciação celular. 
Vai ser na fase de coroa que os 
ameloblastos vão produzir uma matriz 
orgânica do esmalte que vai estar em 
MORFODIFERENCIAÇÃO 
A coroa dentária assume 
sua forma final 
A divisão celular ocorre 
por todo o epitélio interno 
do esmalte, até ser 
interrompida quando as 
células se diferenciam em 
ameloblastos, fazendo 
com que essa áera 
represente o local da 
futura cúspide 
HISTODIFERENCIAÇÃO 
Células que irão produzir os 
tecidos duros da coroa se 
diferenciam. Há uma inversão 
de polaridade, até as células 
transformarem-se em pré-
ameloblastos 
Sobre a influência dessas 
células, inicia também a 
diferenciação dos 
odontoblastos na coroa. 
As ectomesênquimais são 
indiferenciadas da papila 
dentária se dividindo por 
mitose 
P á g i n a | 10 
 
 
 
contato com a superfície da dentina 
formada. A matriz vai se mineralizar e 
fornecer a camada inicial de esmalte na 
coroa. 
A fase de coroa caracteriza-se pela 
deposição de dentina de fora para 
dentro (centrípeta), e de esmalte de 
dentro para fora (centrifuga). Esses 
eventos são denominados 
dentinogênese e amelogênese. 
 
 
 
 
 
 Fig. 7. Fase de coroa 
 
 
FASE DE RAIZ ( RISOGÊNESE) 
No final da fase de coroa, quando os 
eventos de diferenciação alcançam a 
região da alça cervical, os epitélios 
interno e externo do órgão do esmalte 
proliferam em direção apical para induzir 
a formação da raiz do dente. O epitélio 
resultante dessa proliferação denomina-
se de bainha epitelial de Hertwig. Inicia-se 
a formação da dentina radicular devido à 
presença dessa bainha que estimula o 
aparecimento dos odontoblastos a partir 
das células da papila dentária. As 
dimensões e a quantidade de raiz do 
dente em formação são determinadas 
por uma dobra perpendicular da 
extremidade da bainha que forma um 
colarinho, o diafragma epitelial. Essa fase 
é caracterizada também, pela 
movimentação do dente em direção à 
cavidade bucal, erupção dentária pré-
oclusal, formação da polpa radicular pela 
papila dentária e formação dos tecidos 
de inserção ou sustentação do dente - 
cemento, ligamento periodontal e o osso 
alveolar fasciculado - a partir do folículo 
dentário. 
 Ameloblasto produz esmalte 
Odontoblasto produz dentina 
 
P á g i n a | 11 
 
 
 
 
Fig. 8. Fase de raiz 
 
RISOGÊNESE X ERUPÇÃO: 
 Antes da erupção, durante arisogênese, o esmalte está sofrendo 
maturação pré- eruptiva; 
 O colapso das células do órgão dental 
origina uma estrutura chamada de 
Epitélio Reduzido do Esmalte que 
recobre a coroa até a erupção 
 Após a erupção o ERE fará parte do 
epitélio juncional da gengiva. 
 
MUCOSA ORAL: 
A mucosa oral reveste a superfície 
interna da cavidade oral. Por definição 
a mucosa é composta de epitélio e 
lâmina própria. 
 
 Epitélio Oral : O epitélio oral é do tipo 
estratificado pavimentoso, pois ele 
possui várias camadas de células 
epiteliais, de queratinócitos e as células 
mais apicais na superfície tem um 
aspecto pavimentoso. 
 
 QUERATINÓCITOS 
 NÃO – QUERATINÓCITOS 
Dentro os não- queratinócitos existem 
os melanócitos, células de Langerhans e 
as células de Merckel. 
Também podemos classificar esse epitélio 
como: 
 QUERATINIZADO 
O epitélio queratinizado é divido em 
estratos, são eles: 
 Estrato basal 
 Estrato espinhoso 
 Estrato granuloso 
 Estrato córneo 
 
P á g i n a | 12 
 
 
 
 NÃO -QUERATINIZADO 
 (Não tem queratina na sua 
superfície) 
O epitélio não- queratinizado é divido 
em: 
 Estrato basal 
 Estrato espinhoso 
 Estrato intermediário 
 Estrato superficial 
 O estrato mais próximo da lâmina 
própria é o estrato basal e o mais na 
superfície pode ser o estrato córneo 
se estiver falando de epitélio 
queratinizado ou pode ser o estrato 
superficial caso esteja se falando de 
epitélio não-queratinizado. 
 
 
 
 
 NÃO - QUERATINÓCITOS : 
 
 Melanócitos ⇨ produzem melanina 
que estão presentes na gengiva 
dando uma coloração mais 
amarronzada á algumas gengivas. 
 
 Células de Langerhans : estão em 
grande quantidade em epitélios 
permeáveis e são células 
apresentadoras de antígenos. 
 
 Células de Merckel : são células 
receptoras, pois na sua superfície 
basal encontram-se fibras nervosas 
amielínicas. 
 
 
 
 Lâmina Própria: 
É constituída basicamente de tecido 
conjuntivo frouxo e contém duas 
camadas: 
- Papilar: Camada mais superficial, 
constituída de tecido conjuntivo frouxo + 
Estrato córneo 
•Epitélio queratinizado 
•Células desidratadas, 
não possuem 
organelas e nem 
núcleos. 
Estrato superficial 
•Epitélio não- 
queratinizado 
•Células com organelas 
e células nucleadas. 
Estrato córneo é diferente 
de estrato superficial. 
P á g i n a | 13 
 
 
 
vasos sanguíneos. Possuem papilas que 
se interdigitam com as saliências da 
superfície basal do epitélio. 
- Reticular: Camada mais profunda, 
constituída por tecido conjuntivo 
denso, com presença de fibras 
elásticas e colágenas. E alta 
concentração de água devido a grande 
concentração de substância amorfa. 
Com relação às células vale destacar 
os: 
 Fibroblastos: 
 
Produzem a matriz extracelular, tem 
finos prolongamentos citoplasmáticos. 
São células sintetizadoras de 
proteínas. 
 Macrófagos: 
 
 São células FAGOCITÁRIAS originadas a 
partir de monócitos e participam nas 
reações imunológicas como células 
apresentadoras de antígenos. 
 Mastócitos: 
 
São células globosas que dentro do seu 
citoplasma tem uma série de grânulos 
envolvidos por membrana que contém 
heparina e histamina, dois mediadores das 
reações inflamatórias. 
Na superfície dos mastócitos é possível 
observar a presença de receptores para 
IgE e portanto estão relacionados a 
reações inflamatórias. 
 
 Tipos de Mucosa: 
Existem três tipos de mucosa: 
 
 Mucosa de revestimento 
 Mucosa mastigatória 
 Mucosa especializada 
 
 
P á g i n a | 14 
 
 
 
 
 Mucosa de Revestimento: 
É um tipo de mucosa que contém 
epitélio não - queratinizado e está 
presente em regiões onde é 
necessária elasticidade dos tecidos. Ex: 
mucosa labial, jugal, alveolar, palato 
mole, assoalho de boca e porção 
ventral de língua. 
 
 Mucosa Mastigatória: 
É um tipo de mucosa que contém 
epitélio queratinizado e está presente 
em áreas diretamente expostas ao 
atrito durante a mastigação. Ex: 
gengiva inserida (mucosa gengiva) e 
mucosa do palato duro. 
 Mucosa Especializada: 
É uma mucosa que está presente na 
língua. 
 
Está localizada no dorso da língua, nessa 
 área tem atrito durante a mastigação 
(comprime o alimento) apresenta papilas 
 e botões gustativos; se trata de tecido 
 epitelial estratificado pavimentoso com 
 variações entre queratinizado ou 
não (depende da papila) e conjuntivo não 
 modelado rico em fibras colágenas. 
DESENVOLVIMENTO DENTAL: 
CARACTERISTICAS DO DESENVOLVIMENTO 
 ( IDADE) : 
 42 A 48 DIAS - Formação da lâmina 
dental. 
 55 A 56 DIAS - Estágio de botão: 
incisivos, caninos e molares decíduos 
 
 14 SEMANAS - Estágio de campânula 
para os dentes. decíduos e estágio de 
botão para os dentes permanentes 
 18 SEMANAS -Dentina e ameloblastos 
funcionais nos dentes decíduos 
 .32 SEMANAS - Dentina e ameloblastos 
funcionais nos primeiros molares 
permanentes.. 
P á g i n a | 15 
 
 
 
 
IDADE EM QUE NORMALMENTE OS 
DENTES ERUPCIONAM: 
 Dentição Decídua: 
NÚMERO: DIFIODONTE 
 Dentição decídua – 20 dentes 
 
 6 MESES 5 ANOS 
 
 
 Dentição Permanente: 
 
NÚMERO: DIFIODONTE 
 
 Dentição permanente – 32 dentes. 
 
 6 ANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 17 
 
 
 
ERUPÇÃO DENTAL: 
 Processo migratório que conduz os 
dentes, desde do seu local de 
desenvolvimento intraósseo, 
penetrando pela mucosa gengival, 
até alcançarem a manterem sua 
posição funcional no arco do dente. 
 
 Nesse processo migratório, 
durante a erupção é o resultado 
do crescimento dental, do 
crescimento do osso alveolar, do 
osso de suporte, isto é, da maxila 
ou mandíbula. 
 
 
 
 
 O movimento dos dentes em 
relação a mandíbula ou maxila é 
denominado erupção ativa. 
 
 Enquanto a exposição gradual da 
coroa dental no meio bucal, 
decorrente da retratação da 
gengiva devido ao seu 
deslocamento é chamada erupção 
passiva. 
 
 Ocorre mais cedo nas meninas do 
que nos meninos e o atraso é 
mais frequente que a aceleração. 
 
 Vale lembrar que o desenvolvimento 
e a erupção dos dentes são 
facetas do crescimento somático e 
podem ser afetados pelos fatores 
sistêmicos; somente alguns casos de 
crescimento somático deficiente, 
algum problema no organismo, deve- 
se esperar atraso generalizado dos 
dentes. 
 
 Dentre as glândulas endócrinas, a 
hipófise e a tireoide são que 
exercem maior controle sobre o 
desenvolvimento e irrompimento 
dentais. 
 Fatores locais também acabam 
interferindo, atrasando ou até 
mesmo impedir a erupção: 
 Falta de espaço no arco. 
 Presença de cistos. 
FASES SUCESSIVAS: 
 Fase pré – eruptiva : 
 
 Movimentação do germe dental; inicia 
o seu desenvolvimento, no interior 
do osso em crescimento, colocando 
uma posição adequada ao movimento 
da oclusal. O termino da sua fase 
ocorre quando o coronogênese 
termina e começa a rizogênese que 
é a formação da raiz do dente, o 
Qualquer desequilíbrio no 
desenvolvimento dessa estrutura 
pode alterar a movimentação 
eruptiva ou até mesmo impedir a 
sua erupção. 
P á g i n a | 18 
 
 
 
estado do germe dental confinado 
quase inteiramente em uma cripta 
óssea. 
 Inicialmente, os germes dos dentes 
decíduos e permanentes ocupam 
uma cripta óssea comum, mas 
quando a morfogênese da coroa do 
decíduo está concluída, hácrescimento de uma lâmina óssea, 
possibilita que o dente permanente 
fique na sua própria cripta óssea. 
 
 
 
 Fase pré – funcional: 
Vai desde o início da rizogênese 
até o posicionamento do dente no 
plano oclusal. 
 
 
Quando se inicia a formação da raiz 
ou das raízes, a coroa começa a 
ser impulsionada para a mucosa 
gengival. 
 
 O primeiro inicio morfológico 
de que o dente vai se 
movimentar para a oclusal é a 
inteira reabsorção do teto da 
cripta óssea.. 
 É nessa fase que ocorre o 
irrompimento do dente; assim, a 
coroa faz seu aparecimento no 
meio bucal, quando a raiz ainda 
não está em formação e antes 
que o osso alveolar tenha 
atingindo suas dimensões 
funcionais. 
 
 Fase funcional: 
Compreende o período em que, após 
atingirem o plano oclusal, os dentes 
continuam tendo movimento para se 
ajustarem entre si. Estes ocorrem 
prevalentemente na direção oclusomesial. 
 A velocidade da erupção é muito 
mais rápida antes do que após o 
contato oclusal, podendo, 
entretanto, acelera-se novamente 
após a perda do antagonista. 
 O ligamento periodontal é tido 
como uma estrutura capaz de 
gerar força eruptiva principal. 
EXFOLIAÇÃO DOS DENTES: 
 Exfoliação = Perda dentária. 
 
 Consiste na eliminação fisiológica 
desses dentes, em consequência 
da reabsorção de suas raízes, 
antes de sua substituição pelos 
sucessores permanentes. 
 
Cripta óssea: espaço no interior 
do osso alveolar, que contem 
germe dental, correspondente ao 
futuro alvéolo desse em 
desenvolvimento. 
P á g i n a | 19 
 
 
 
 È importante ressaltar que a 
reabsorção pode acontecer 
mesmo com a ausência dos 
germes do dente permanente 
devido a sobre carga oclusal. 
 
 Como acontece a Exfoliação? 
 
1. Os germes dentais eles 
aparecem para contribuir que 
as raízes dos dentes decíduos 
sejam reabsorvidas. 
2. Os dentes decíduos eles 
“caem” pois a raiz é 
reabsorvida devido a presença 
de fagocitose que é um 
processo inflamatório. O dente 
de leite é exfoliado antes do 
permanente aparecer. 
3. Logo após o dente 
permanente erupciona. 
 
 É importante ressaltar que a queda 
do dente decíduo pode acelerar a 
erupção do sucessor permanente 
se o espaço for mantido, caso 
contrario poderá haver atraso ou 
erupção ectópica que significa fora 
da sua posição normal. 
 
 
 
ANATOMIA DENTAL: 
 
Ciência que estuda as formas dos 
dentes, onde o dente é um órgão do 
corpo humano, importante e complexo, 
que tem função, sensibilidade e ação 
motora. 
 Arco superior: dentes de cima 
 Arco inferior: dentes debaixo 
 Dentes anteriores: incisivo central, 
lateral, canino. 
 Dentes posteriores: 1 pré molar, 2 
pré molar, 1 molar, 2 molar, 3 molar. 
 
NOTAÇÃO DENTAL: 
A notação dental é o processo sinóptico 
para se determinar o número e a 
situação dos dentes, tendo a vantagem 
de indicar as falhas, ou extra numerários, 
as anomalias, fornecendo assim o estado 
atual dos dentes nos arcos. 
A notação dental é dada por dois 
algarismos, onde o primeiro indica o 
quadrante e o segundo indica o nome do 
dente. Dente DU, onde: D indica o 
P á g i n a | 20 
 
 
 
quadrante em que está localizado U 
indica o dente propriamente dito. 
 
 
Ex: unidade 35 – 2 pré molar inferior esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 Nomenclatura dos dentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DOS DENTES: 
 
As funções exercidas pelos dentes, são 
divididas em função ATIVA e função 
PASSIVA. 
 
P á g i n a | 21 
 
 
 
 
 Função Ativa: É a mastigação que é 
responsável por prender, dilacerar, 
furar. Sendo que cada um possui uma 
função especifica. 
 
 Função Passiva : se refere a estética, 
pronuncias, proteção, fonação. 
 
 Funções dos dentes: 
 
 Mastigação: 
 
 Incisivos: Os Incisivos têm a função de 
cortar os alimentos. 
 
 
 Caninos: Os caninos têm uma ponta 
aguda, que serve para furar e rasgar os 
alimentos. 
 
 
 
 Pré - Molares: Possuem uma 
superfície superior mais larga para 
esmagar e triturar os alimentos. 
 
 
 
 
 
 Molares: Têm a função de mastigar os 
alimentos. 
 
 
 
 
 Fonação: 
 
 Principalmente os anteriores, na 
pronúncia das consoantes: 
F, V, T, D, N, S, C; 
 
 Estética. 
 
 Acentuação dos sulcos naturais da 
face. 
 Flexão do nariz para frente e para 
baixo. 
 Mento para cima. 
 
 Suporte Facial: 
 
Principalmente bochecha e lábios 
superior e inferior. A ausência dos 
dentes ocasiona o “Perfil de 
Polichinelo”. 
P á g i n a | 22 
 
 
 
 
PERFIL DE POLICHINELO, AUSÊNCIA DE SUPORTE FACIAL. 
LOCALIZAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 Normal: Interior da cavidade bucal, 
sobre os processos alveolares 
maxilares,dispostos em fileiras. 
 
 
 Localização ectópica (fora do lugar 
normal): palato, assoalho da boca, 
faringe, esôfago; 
 
DIREÇÃO: 
 Direção absoluta: É a direção do 
dente sozinho. Pode ser retilíneo 
ou curvilíneo; 
 
 Direção relativa: É a direção do 
dente quando relacionado com 
estruturas vizinhas. Pode ser 
vestibularizado, distalizado, por 
exemplo. 
 
NÚMERO: 
 Varia de acordo com a espécie: 
 
 Homem: 20-= dentição decídua 
 32-= dentição permanente 
DIMENSÕES: 
 
 Varia de espécie para espécie. A 
dentição do Homem é diferente da 
dentição dos cães , gatos 
 
 Varia dentro de uma espécie. A 
dentição dos brancos é diferente da 
dentição dos negros, que também é 
diferente da dentição dos amarelos. 
 
 Varia em uma mesma arcada. Os 
incisivos são diferentes dos caninos, 
que são diferentes dos pré-molares, 
que são diferentes dos molares. 
 
 Varia em um mesmo dente. O incisivo 
central difere do lateral. 
 
 Fatores: Sexo 
 Genética 
 Fatores externos 
COR: 
 Varia entre: 
Amarelo Acinzentado Branco Azulado 
 
 Varia segundo a idade. 
 Arcada: Maxila: + escura 
 Mandíbula: + claro 
 Em um mesmo dente: 
MANDÍBULA MAXILA 
P á g i n a | 23 
 
 
 
 
Cervical 
 Médio 
 Incisal 
 
 ESMALTE – esbranquiçado e 
translúcido, transparece a cor 
da dentina. 
 DENTINA – Responsável pela 
coloração do dente, amarelada. 
 POLPA – Contribui pouco na cor 
dos dentes. 
 
 A cor do dente pode modificar-se 
por falha estrutural de seus tecidos, 
por absorção de substâncias 
químicas que chegam até os 
canalículos dentinários ou por 
impregnação de substâncias 
estranhas, dentre elas a nicotina 
que o fumante insiste em aspirar, 
seja por irreflexão, seja por 
ignorância. 
 
FACES DOS DENTES: 
 
 Face livre (vestibular, lingual, ou 
palatina ): São as faces do dente 
que não mantém contato com os 
dentes da mesma arcada, voltado 
para o lábio e as bochechas 
(vestíbulo bucal) e para a língua ou 
palato. 
 
 Faces proximais ( mesial e distal): 
São as faces que mantém contato 
com os dentes da mesma arcada 
voltada para o plano sagital mediano. 
 
 Borda Incisal: : Apesar de não ser uma 
face, é uma característica importante 
dos dentes anteriores, formado pelo 
encontro das faces vestibular e lingual. 
 
 Face Oclusal : É a face dos dentes 
posteriores voltada para o arco 
antagonista. 
 
 Face proximal: divide no meio – 
mantém contato com o dente da 
mesma arcada. 
 
 Face mesial: face mais reta e próxima 
da linha media 
 
 Face distal: face mais distante e um 
pouco arredondada. 
 
 Face mesial/distal: podem ser chamadas 
de contato ou proximais. 
 
 Face borda cervical: divide a coroa da 
raiz. 
 
 Face borda incisal ou oclusal: parte 
cortante do dente. 
 
 Face vestibular + lingual: borda incisal.P á g i n a | 24 
 
 
 
 
 
 
 Terços: 
 
 
 
C: cervical; M: médio; 
I: incisal; O: oclusal; 
 V: vestibular; L: lingual; 
 Ms: mesial; D: distal 
 
CLASSIFICAÇÃO (HOMEM): 
 
 Braquiodonte: Dentes curtos e de 
crescimento limitado. 
 Plexodonte: Dentes com tubérculos, 
cúspides, cristas, sulcos e fóssulas 
 Bunodonte: Visto pela oclusal, 
apresenta cúspides distintas com 
ápices arredondados 
 Heterodontes: Vários tipos de dentes. 
 
FIXAÇÃO DOS DENTES NA BOCA: 
 
O dente fica fixado no osso alveolar pelo 
ligamento periodontal, e o nome dessa 
união é chamada de gonfose. 
 
 Osso alveolar: O osso alveolar 
corresponde ao tecido ósseo cortical ou 
compacto que delimita a superfície do 
alvéolo dental. 
 
 Ligamento periodontal: É uma estrutura 
fibrosa do tecido conjuntivo, com 
componentes nervosos e vasculares, que 
une o cemento da raiz ao osso alveolar. 
 
GENERALIDADES DOS DENTES: 
 Coroa: É a parte superior do dente, 
e é a única parte visível. Apresenta 
uma superfície lisa, polida e brilhante. 
É muito resistente. 
 
 Parte geralmente visível do dente. 
 
 1/3 do comprimento total do dente. 
 
P á g i n a | 25 
 
 
 
 Coroa Clínica: Parte visível da 
coroa. 
 Coroa Anatômica: Parte 
recoberta pela Gengiva. 
 
Coroa Anatômica Coroa Clínica 
 
 Colo: O colo é o segmento 
imediato entre coroa e raiz. 
 
 Colo Clínico: É a parte visível do 
colo. 
 Colo Anatômico: Parte que fica 
recoberto pela gengiva. 
 
 Raiz: Porção dental implantada nos 
alvéolos da maxila e da mandíbula. 
 
 2/3 do comprimento do dente. 
 
 Raiz unirradicular: 1 raiz 
 
 
 Raiz Birradicular: 2 raízes 
 
 
 Raiz Trirradicular/ multirradicular: 3 
ou mais raízes . 
 
 
ESTRUTURAS DOS DENTES E TECIDOS : 
 
 Esmalte: É a camada mais externa 
do dente, ele recobre a dentina 
coronária, tecido mais duro e 
mineralizado do corpo ( 96 - 97 %) 
resistente ao desgaste, é 
responsável pelo brilho do dente. 
 
 Dentina: É um tecido conjuntivo 
avascular de coloração branca 
P á g i n a | 26 
 
 
 
amarelada. Maior tecido do 
dente. Se organiza em túbulos e 
canalículos que tem papel 
importante na condução de 
estímulo. 
 Presente na coroa, colo e raiz, 
 Material inorgânico (69%), 
 Coroa revestida pelo 
esmalte 
 Raiz revestida pelo 
cemento 
 Interior cavidade pulpar. 
 
 
 Polpa: Tecido mole, muito 
vascularizado, responsável pela 
vitalidade dos dentes. 
 
 Situado no centro do dente 
dentro da cavidade pulpar. 
 
 Nervos e vasos sanguíneos 
 
 Sensibilidade. 
 
 Divide-se em: Câmara Coronária 
Canal Radicular 
 
 Canal Radicular: Constituída 
basicamente de tecido conjuntivo 
frouxo; 
 Ricamente inervada e 
vascularizada; 
 Vasos: arteríolas e vênulas; 
 Filetes nervosos: responsáveis 
pela sensibilidade do dente; 
 Função: defesa 
 
 Cemento: Camada delgada, coloração 
amarela, acelular, avascularizada, 
cobre a raiz do dente . 
 
 Reveste a dentina radicular. 
 Permite a ligação entre o dente e o 
osso. 
 Inorgânico (46%). 
 Faz parte do periodonto de 
inserção. 
 
 Gengiva: Membrana que reveste os 
ossos alveolares e o colo dentário. 
 
 Osso Alveolar: O osso corresponde 
ao tecido osso cortical ou compacto 
que delimita a superfície do alvéolo 
dentário. 
 
ANATOMIA DO PERIODONTO: 
 
Periodonto é o termo genérico 
referente aos tecidos de suporte do 
dente, que são o alvéolo dental, o 
ligamento periodontal, o cemento e a 
gengiva .A gengiva é considerada o 
periodonto de proteção, já os demais 
tecidos de suporte são chamados de 
periodonto de inserção. O cemento, 
P á g i n a | 27 
 
 
 
apesar de ser um tecido dental, 
funcionalmente participa do ligamento 
periodontal e, portanto, faz parte do 
periodonto. 
 
G: gengiva 
PL: ligamento periodontal 
ABP: osso alveolar propriamente 
dito 
RC: cemento radicular 
AP: osso alveolar 
PERIODONTO DE PROTEÇÃO: 
 
O periodonto de proteção divide-se 
em gengiva livre e gengiva inserida. 
Entre elas, acentuando a sua divisão, 
há uma linha chamada ranhura gengival; 
muitas vezes não é observada a olho 
nu, diferente da junção mucogengival, 
divisão entre mucosa alveolar e 
gengiva inserida, que é sempre bem 
visível. 
 Gengiva Livre : 
A gengiva livre circunda os dentes em 
forma de colarinho. Nas faces de 
contato, esse colarinho forma a papila 
interdental, que é mais afilada nos dentes 
anteriores e mais protuberante nos 
dentes posteriores, chamada de zona de 
COL; esta variação ocorre devido à 
diferença entre os pontos de contato. 
Entre o dente e a gengiva livre existe 
uma fenda chamada de sulco gengival, 
que, no seu interior, é rico em uma 
substância proteica chamada fluido 
gengival com funções de defesa. 
 
A gengiva livre apresenta consistência 
firme, superfície opaca e uma coloração 
rósea (rosa claro), embora variações na 
cor possam ser observadas dependendo 
da densidade e da queratinização epitelial, 
vascularização e pigmentação de 
melanina. A ranhura gengival livre está 
presente em apenas 30-40% dos adultos, 
sendo mais pronunciada pelo lado 
vestibular, na região de incisivos e pré-
molares inferiores. Em molares inferiores 
e pré-molares superiores, apresentam 
menor frequência. Ela possui um 
contorno parabólico – uma extremidade 
arredondada fina. Esta dá lugar a um 
pequeno sulco entre o tecido gengival e 
o dente, de modo a formar uma pequena 
invaginação entre o dente e a gengiva. 
P á g i n a | 28 
 
 
 
Normalmente, a margem gengival livre 
fica localizada na superfície do esmalte 
em torno de 1,5 a 2mm 
coronariamente à junção 
cementoesmalte. A gengiva assume 
sua forma e textura definitivas com a 
erupção dos dentes. Também fazendo 
parte da gengiva livre, a papila 
interdental (ou gengiva interdental) 
tem seu formato definido pelas formas 
dos pontos de contatos ou superfícies 
de contato entre os dentes, a largura 
proximal dos dentes e pela própria 
anatomia da junção cemento-esmalte. 
Nas regiões de incisivos e caninos, a 
forma da papila é mais piramidal, 
enquanto que nos pré-molares e 
molares determina uma papila 
interdental com uma vertente 
vestibular e uma vertente lingual, 
representado por uma área de 
concavidade, denominada “col”. Essa 
área de “col” não é ceratinizada e tem 
muitas semelhanças com o epitélio 
juncional. Devido à presença da papila 
interdental, a gengiva livre segue um 
contorno festonado em toda a 
dentição. 
 
 Representação esquemática – área de “col” 
 Gengiva Inserida: 
A Gengiva Inserida está localizada 
apicalmente à gengiva marginal, delimitada 
pela ranhura gengival (quando presente) 
e quando essa está ausente, pelo plano 
horizontal que passa pelo nível da junção 
cemento-esmalte. 
 A gengiva inserida estende-se apicalmente 
até a junção muco-gengival, onde se torna 
contínua com a mucosa alveolar. Apresenta 
textura firme, uma coloração rósea e um 
pontilhado delicado, lembrando o aspecto 
de uma casca de laranja. Esta 
característica – presente em apensa 40% 
dos adultos -, pode também ser 
encontrada em indivíduos que não 
apresentam uma gengiva clinicamente 
saudável. Essas depressões na superfície 
da gengiva são oriundas das áreas de 
fusão entre as várias cristas epiteliais da 
subsuperfície do epitélio voltada para o 
tecido conjuntivo. 
P á g i n a | 29 
 
 
 
 
 
A gengiva inserida está firmemente 
aderida ao osso alveolar e ao cemento 
radicular subjacentes. A ligação ocorre 
por meio de fibras colágenas do tecido 
conjuntivo gengival, fazendo com que agengiva permaneça firme, 
praticamente imóvel quando 
comparada à mucosa alveolar. A 
mucosa alveolar, de cor vermelha mais 
escura, está localizada apicalmente à 
junção mucogengival e tem uma ligação 
frouxa com o osso subjacente. 
Portanto, em contraste com a gengiva 
inserida, a mucosa alveolar é móvel em 
relação ao tecido subjacente. 
A mucosa alveolar apresenta diferença 
no padrão de queratinização quando 
comparada à gengiva inserida, pois não 
é queratinizada e tem uma cor mais 
avermelhada/escura devido à 
proximidade dos vasos sanguíneos 
subjacentes em relação à superfície. A 
mucosa alveolar termina no fórnice 
vestibular (ou fundo de saco). Na 
região do palato não há a linha muco-
gengival, pelo fato do palato duro e o 
processo alveolar da maxila serem 
cobertos pelo mesmo tipo de mucosa, ou 
seja, a mastigatória. A largura da gengiva 
inserida pode variar – de 1 a 9mm. Em 
indivíduos “saudáveis”, ela tende a 
aumentar com o avanço da idade em 
razão do crescimento vertical do 
processo alveolar. Como a junção 
mucogengival permanece estável em 
relação à borda inferior da 
maxila/mandíbula, o aumento da largura da 
gengiva sugere que os dentes 
erupcionam lentamente durante a vida, 
em consequência do desgaste oclusal que 
eles sofrem. 
 
OBS: na maxila, a gengiva inserida 
apresenta-se mais larga nas regiões de 
incisivos e molares, e mais estreita nas 
regiões de caninos e pré-molares. Na 
região de bridas ou freios, a largura da 
gengiva inserida é geralmente reduzida. 
Já na mandíbula, por lingual, é 
normalmente mais larga na região de 
molares e mais estreita na área dos 
incisivos. 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 30 
 
 
 
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO: 
 
O periodonto de sustentação é definido 
como os tecidos que suportam o 
elemento dentário, basicamente o 
ligamento periodontal, o cemento 
radicular e o osso alveolar. 
 Ligamento Periodontal: 
O ligamento periodontal é o tecido 
conjuntivo frouxo, ricamente 
vascularizado e celular, que circunda 
as raízes dos dentes e une o 
cemento radicular à lâmina dura ou ao 
osso alveolar propriamente dito. Em 
direção coronária, o ligamento 
periodontal é contínuo com a lâmina 
própria da gengiva e está separado 
da gengiva pelos feixes de fibras 
colágenas que conectam a crista do 
osso alveolar com a raiz (as fibras da 
crista alveolar). 
 
As principais funções dos ligamentos são: 
 Física: promovem resistência ao 
impacto e transmissão das forças 
oclusais para o osso. Além disso, ligam 
o dente ao seu alvéolo, através de 
uma articulação denominada de 
gonfose. 
 Formadora e remodeladora: as células 
presentes no ligamento periodontal 
participam da formação e 
remodelação do osso e do cemento. 
 Nutricional: através do sistema 
vascular que se sustenta e protege 
nestas fibras, o ligamento participa da 
nutrição das células do cemento, 
osso( através dos canais de Volkman) 
e gengiva. 
 Sensorial: a presença de células 
propioceptoras nas fibras, permite 
que o ligamento tenha função 
sensitiva, detectando, dentre outras 
sensações, diferenças de pressão 
mastigatória. 
De acordo com a posição que 
ocupam no interior do alvéolo 
dentário, as fibras do ligamento 
podem ser divididas em horizontais, 
oblíquas (são propriamente as 
responsáveis pela sustentação do 
dente), apicais (são ausentes nos 
casos de rizogênese incompleta) e da 
crista alveolar. 
 
 
 
P á g i n a | 31 
 
 
 
 
Ligamento periodontal – linha radiolúcida 
circundando toda a raiz. 
 Cemento Radicular : 
É um tecido mineralizado, muito 
semelhante ao osso, apesar da 
ausência de remodelação e de 
vasos e nervos, que reveste a 
porção radicular da dentina. É 
formado por uma matriz orgânica, 
essencialmente fibras colágenas e 
por cristais de hidroxiapatita, de 
deposição contínua. Pela ausência 
de vascularização, o tecido 
cementário é nutrido pela difusão 
de substâncias advindas do 
ligamento periodontal. 
As fibras que eventualmente 
constituem o cemento, podem ser 
denominadas de intrínsecas, quando 
formadas por cementoblastos, ou 
extrínsecas, quando secretadas 
por fibroblastos. As fibras 
extrínsecas são o grupo mais 
importante, uma vez que 
promovem ao sistema uma melhor 
ancoragem por serem mais 
calibrosas. Um exemplo de fibras 
extrínsecas são as fibras de 
Sharpey.Estas, na sua porção terminal, 
podem se encontrar mineralizadas. As 
fibras intrínsecas tendem a percorrer 
um trajeto mais paralelo em relação 
ao longo eixo da raiz. 
O cemento radicular sofre três tipos de 
classificação: 
 Quanto ao período de formação: 
Primário (acelular): é o cemento que se 
forma juntamente com a dentina radicular 
e na presença da bainha epitelial, 
portanto, antes mesmo da erupção do 
dente. A deposição mineral e feita de 
maneira incremental. 
Secundário( celular): formado durante o 
período pós- eruptivo e durante certas 
exigências funcionais. 
 Quanto a presença de células: 
Celular: possui cementoblastos, 
cementócitos e cementoclastos. Os 
cementoblastos (fibroblastos 
diferenciados) após a produção de 
matriz, se encerram em lacunas 
intercomunicantes, diferenciando-se em 
cementócitos. Entretanto, com a 
progressão da deposição mineral, o 
acesso a nutrientes cessa e estas células 
morrem, tornando o cemento poroso.É 
um cemento mais irregular, justante por 
ser lacunar. É encontrado nas regiões 
apicais e em áreas de furca. 
P á g i n a | 32 
 
 
 
Acelular: também denominado de 
cemento primário. 
 Quanto a presença de fibras: 
 Fibrilar 
 Afibrilar 
Desse modo, podemos ter 4 tipos de 
cemento: 
 Acelular e afibrilar: reveste as 
porções coronárias , recobrindo 
o esmalte 
 Acelular e fibrilar (extrínsecas): 
reveste os 2/3 cervicais, sendo 
um cemento mais denso e 
homogeneamente mineralizado. 
As fibras de Sharpey são as 
principais. 
 
 Celular Estratificado Misto: 
reveste o 1/3 apical e as áreas de 
furca. Possui os dois grupos de 
fibras, entretanto, é poroso e frágil. 
 
Celular e fibrila (intrínsecas): sem 
nenhuma estrutura de ancoragem, 
localiza-se em áreas de reparo na 
reabsorção de raízes. 
 
 Osso Alveolar: 
O osso alveolar constitui o aparelho 
de inserção dos dentes, cuja principal 
função é distribuir e absorver as 
forças geradas, por exemplo, pela 
mastigação e por outros contatos 
dentários. O osso que recobre as 
paredes do alvéolo, também chamado 
de osso cortical ou osso compacto e 
referida algumas vezes como “lâmina 
dura”, cujos feixes de fibras colágenas 
do ligamento periodontal estão 
inseridos. 
O osso alveolar é um tecido de origem 
mesenquimal e não é considerado como 
parte genuína do aparelho de inserção. 
O osso alveolar propriamente dito, por 
outro lado, junto com o ligamento 
periodontal e o cemento, é responsável 
pela inserção do dente na estrutura 
óssea. 
DENTIÇÃO DECÍDUA: 
Também conhecidos como primeiros 
dentes, dentes decíduos ou dentes 
temporários, os dentes de leite são tão 
importantes quando os dentes 
permanentes. Eles ajudam as crianças a 
falar e a mastigar os alimentos, além de 
manter um espaço no maxilar para o 
crescimento dos dentes permanentes. 
As pessoas geralmente têm 20 dentes 
de leite no maxilar desde o nascimento, e 
eles começarão a aparecer e a ficar 
visíveis na boca durante a infância. Os 
dentes de leite geralmente são 
substituídos por dentes permanentes 
quando a criança atinge os seis anos de 
idade. 
ASPECTOS GERAIS: 
 Os dentes decíduos são menores. 
P á g i n a | 33 
 
 
 
 Grau de atrição maior. 
 Raiz com vida curta. 
 A forma de Incisivos e caninos 
decíduos copia a dos homônimos 
permanente. 
 Primeiro molar tem forma 
própria. 
 
DIFERENÇAS ENTRE AS DENTIÇÕES: 
 Coroas mais baixas e largas. 
 Colo com maior constrição. 
 Sulcos e outras depressõessão muito pouco marcadas. 
 Bossa cervicais proeminentes. 
 Esmalte é mais delgado. 
 Raízes mais longa em 
proporção à coroa e são mais 
retilíneas. 
 
 
INCISIVOS E CANINOS: 
 
 
 
 Coroas mais baixas e largas. 
 Incisivos e caninos diâmetro 
mésio-distal predomina sobre o cérvico-incisal. 
 Faces de contato mais convexa. 
 Bossa vestibular mais convexa. 
 Colo estreito. 
 Raiz não se desvia para a distal. 
 
51 52 53 61 62 63 71 72 
73 81 82 83 
 
P á g i n a | 34 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR: 
 
 
 Anatomia própria. 
 4 cúspides. 
 A cúspide disto-lingual 
frequentemente ausente, disto-
vestibular é muito reduzida. 
 Cúspides mesiais bem 
desenvolvidas. 
 Pode ser considerado como 
intermediário entre pré-molar e 
molar . 
 
 Face Vestibular: 
 Borda oclusal praticamente 
horizontal. 
 Borda mesial e distal pouco 
convergente. 
 Tuberculo molar ou tubérculo de 
Zuckerkandl. 
 Face Lingual : 
 Retangular. 
 Convexa. 
 Terço oclusal inclinado para 
vestibular. 
 Faces de contato: 
 Mesial (M) maior. 
 Borda vestibular e lingual 
convergem para oclusal. 
 Face Oclusal: 
 Sulco mésio-vestibular. 
 Convexa. 
 
 
 
54 64 
P á g i n a | 35 
 
 
 
SEGUNDOS MOLARES: 
 
 
 Maiores do que os primeiros 
molares. 
 Modelo do primeiro molar 
permanente. 
 Colo com nítida constrição devido 
ao grande desenvolvimento da 
bossa vestibular. 
 Raízes divergentes para alojar o 
germe. 
 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR: 
 
 
4 cúspides. 
 Face vestibular: 
 Retangular. 
 Borda mesial e distal paralelas. 
 Inclinada para lingual. 
 
 Face Lingual: 
 Menor que a vestibular 
 Convexa. 
 Cúspides fazendo pouca 
saliência na borda oclusal. 
 
 Faces de contato: 
 Espessas cervicalmente. 
 Face Oclusal: 
 Alongada no sentido mésio-
distal 
 Sulcos irregulares. 
 Ponte de esmalte. 
 Fosseta mesial menor que a 
distal. 
DENTIÇÃO PERMANENTE: 
 Por volta dos 6 anos de idade, os 
dentes de leite começam a cair e são 
substituídos por dentes permanentes. 
Os primeiros dentes da dentição 
permanente a aparecerem na boca são 
os primeiros molares. 
As descrições feitas a seguir são para 
dentes sem desgaste. O desgaste 
55 65 75 85 
74 84 
P á g i n a | 36 
 
 
 
altera a forma; as cúspides, por 
exemplo, têm vértices agudos quando 
erupcionam, mas logo se arredondam 
com o desgaste mastigatório. 
 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (11 OU 21) 
 
 Absolutamente indispensável na 
estética facial. 
 
 O mais importante na 
articulação das palavras para a 
emissão de sons línguo e lábio-
dentais. 
 
 Tem forma de cunha ou de 
chave de fenda, para cortar 
alimentos. 
 
 
 Face Vestibular: 
 Tem forma trapeizodal. 
 A coroa é estreita no terço 
cervical e larga no terço incisal. 
 A borda mesial é mais retilínea e 
continua em linha com a superfície 
mesial da raiz. 
 A borda distal é mais convexa, mais 
inclinada, e ao encontrar a superfície 
distai da raiz o faz em ângulo. 
 Na borda incisal, o ângulo mésio-incisal 
é mais agudo do que o ângulo 
distoincisal,que é mais obtuso ou 
arredondado. 
 Se o mésio-incisal for um pouco 
arredondado, o disto-incisal será 
mais ainda. 
 O desgaste excessivo faz 
desaparecer o arredondamento dos 
ângulos. 
 
 
 Face Lingual: 
 
 É mais estreita do que a 
precedente em virtude da 
convergência das faces mesial 
e distal para a lingual. 
 
 Seu terço cervical mostra uma 
saliência arredondada bem 
desenvolvida chamada cíngulo. 
 
 Em seus terços médio e incisai 
observa-se uma depressão - a 
fossa lingual - de profundidade 
variável, dependendo das 
elevações que a circundam. 
 
P á g i n a | 37 
 
 
 
 Limitando a fossa lingual, as 
cristas marginais mesial e 
distai também variam em 
proeminência em diferentes 
dentes. 
 
 As cristas marginais são 
espessas próximo ao cíngulo 
e vão perdendo espessura 
à medida que se aproximam 
dos ângulos incisais. 
 
 Sulcos, fossetas ou forame 
cego não são comuns nesta 
face do dente. 
 
 
 
 Faces de contato: 
 
 As vistas mesial e distai deste 
dente ilustram o seu aspecto 
de cunha. 
 
 As faces vestibular e lingual 
convergem acentuadamente 
na direção incisal. 
 
 Ambas as faces têm uma 
inclinação lingual, de modo que 
a borda incisal e o ápice da 
raiz ficam centrados no eixo 
longitudinal do dente. 
 
 Face vestibular é convexa, 
porém, os terços médio e incisal 
são planos. 
 O diâmetro vestíbulo-lingual é 
grande no terço cervical, 
diminuindo l mm ou menos junto 
à linha cervical. 
 
 Raiz: 
 
 Tem forma grosseiramente 
cónica, mas, na realidade, sua 
secção transversal é triangular 
com ângulos arredondados. 
 É mais larga na vestibular do 
que na lingual. 
 Corresponde a uma vez e um 
quarto do comprimento da 
coroa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 38 
 
 
 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR (12 OU 22) 
 
 Pela sua forma, lembra o incisivo 
central. No entanto, é menor em 
todas as dimensões, com 
exceção do comprimento da raiz. 
 
 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 A coroa tem convexidade mais 
acentuada no sentido mésio-distal. 
 
 As bordas mesial e distal são mais 
convergentes e os ângulos mésio 
e disto-incisal, mais arredondados. 
 
 As áreas de contato são mais 
distantes de incisal do que no 
incisivo central. 
 
 
 
 
 
 Face Lingual: 
 
 Tem os mesmos elementos 
arquitetônicos do incisivo 
central, porém, com cristas 
marginais geralmente mais 
salientes e fossa lingual mais 
profunda. 
 
 O cíngulo, apesar de alto e bem 
formado, é mais estreito. 
 Entre o cíngulo e a fossa lingual 
surge frequentemente uma 
depressão em forma de fosseta, o 
forame cego. 
 
 
 
 Faces de contato: 
 
 São muito parecidas com as do 
incisivo central, mas a menor 
dimensão vestíbulo-lingual ao nível 
do terço cervical faz com que a 
linha cervical seja de curva mais 
fechada. 
 A borda incisal coincide com o 
longo eixo do dente. 
 
 Raiz: 
 
 É proporcionalmente mais longa 
que a do central. Corresponde 
a uma vez e meia o 
comprimento da coroa. 
 
 Comparando ainda com a raiz do 
incisivo central, ela é mais 
P á g i n a | 39 
 
 
 
afilada, mais achatada no 
sentido mésio-distal e seu 
terço apical é mais desviado 
para a distal. 
 
 
INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41) 
 
É o menor e mais simétrico dente da 
dentição permanente humana. Seus 
elementos anatômicos, como sulcos e 
cristas, são os menos evidentes. 
 
 
 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 Sua largura corresponde a dois 
terços da largura da mesma 
face do incisivo central superior. 
 
 É convexa no terço cervical, 
mas torna-se plana nos terços 
médio e incisal. 
 
 As bordas mesial e distal 
encontram a borda incisai em 
ângulos quase retos, muito pouco 
ou nada arredondados. 
 
 
 
 Face Lingual: 
 A face lingual, levemente côncava, é 
menor que a vestibular em razão da 
convergência das faces de contato para 
a lingual e para a cervical. tendendo para 
triangular. O cíngulo é baixo e as cristas 
marginais são dificilmente perceptíveis. 
 
 
 
 
 Raiz: 
 
 A raiz é retilínea, sem inclinação 
para qualquer lado, e muito 
achatada mésio-distalmente. 
 
 Larga no sentido vestíbulo-
lingual,com sulcos longitudinais 
evidentes, sendo o distai o mais 
profundo dos dois. 
P á g i n a | 40 
 
 
 
 
 
INCISIVO LATERAL INFERIOR ( 32 OU 42 )É muito parecido com o incisivo central 
inferior, mas ligeiramente maior em 
todas as dimensões da coroa e da raiz. 
Até a borda incisai é um pouco mais 
larga. 
 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 A coroa do incisivo lateral difere da 
do central por apresentar as 
bordas mesial e distal mais 
inclinadas. 
 
 A borda mesial é ligeiramente mais 
alta que a distal. 
 
 Face Lingual: 
 
 As maiores diferenças com suas 
homologas do incisivo central estão 
nas dimensões. O quarto lóbulo é mais 
desenvolvido e a convexidade do 
terço médio é mais acentuada. 
 
 Faces de Contato: 
 
 A diferença mais significativa entre 
ambos os incisivos inferiores é a 
projeção lingual do ângulo disto-incisal. 
 
 Borda incisal não está em perfeita 
linha reta 
 
 Raiz: 
 
 Comparando-se com a raiz do 
central, ela é mais longa, mais 
robusta, com sulcos mais profundos, 
principalmente o distai, e é 
geralmente desviada para a distal. 
 
P á g i n a | 41 
 
 
 
 
 
 
CANINO SUPERIOR (13 OU 23): 
 
É o mais longo dos dentes. A coroa 
tem o mesmo comprimento da coroa 
do incisivo central superior, mas a raiz 
é bem mais longa. A forma da coroa dá 
ao 
canino um aspecto de força e 
robustez. 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 Difere dos incisivos por ter uma 
coroa de contorno pentagonal e 
não quadrangular. 
 
 Contorno MESIAL amplamente 
convexo no terço médio, 
achatando – se no terço cervical. 
 Lado DISTAL forma um “S” raso, 
convexo no terço médio e 
ligeiramente côncavo no cervical 
 
 Declive mesial mais curto que declive 
distal. 
 
 
 
 Face Lingual: 
 Cíngulo grande e centralizado. 
 Cristas marginais geralmente menos 
proeminentes que a crista lingual. 
 Atrito oclusal. 
 
 Faces de Contato: 
 
 As faces mesial e distai são 
triangulares, lisas e convexas em 
todos os sentidos. 
 A face mesial é maior e mais plana. 
 A linha cervical tem uma curva mais 
aberta e a borda vestibular é mais 
convexa. 
 
 
 
P á g i n a | 42 
 
 
 
 Raíz: 
 
 É cônica, fortíssima. 
 
 Longa (pode chegar ao dobro do 
comprimento da coroa) é reta, 
raramente se desvia 
acentuadamente para a distal. 
 
 Seccionada transversalmente, tem 
aspecto oval, com maior diâmetro 
vestibular. 
 
 É sulcada longitudinalmente nas 
superfícies mesial e distal. 
 
 
CANINO INFERIOR (33 OU 43) 
 
Em comparação com o canino superior, 
o canino inferior tem a coroa mais 
longa e estreita. Na realidade, ela 
habitualmente é só um pouco mais 
longa, mas a sua reduzida dimensão 
mésio-distal dá-lhe a aparência de 
coroa bem alta. 
 
 
 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 Lisa e convexa. 
 Lado mesial convexo, tendendo a 
plano, quase em linha com a face 
mesial da raiz. 
 Parece haver mais da coroa na 
distal do longo eixo da raiz 
(aspecto de inclinação para distal). 
 
 
 Face Lingual: 
 
 Cíngulo baixo, menos volumoso, 
deslocado para distal. 
 Crista lingual e fossas linguais 
discretas. 
 Coroa e raiz se afilam da 
vestibular para lingual. 
 
P á g i n a | 43 
 
 
 
 Faces de Contato: 
 
 Borda incisal inclinada para distal. 
 Curvatura da linha cervical maior 
na mesial. 
 Raíz: 
 
 É l ou 2mm mais curta que a do 
canino superior e bastante 
achatada no sentido mésio-distal. 
 
 Suas superfícies mesial e distal 
são sulcadas longitudinalmente, 
particularmente a distal. 
 
 A raiz inclina-se frequentemente 
para a distal, ou pelo menos seu 
terço apical. 
 
 
PRIMEIRO PRÉ- MOLAR SUPERIOR ( 14 OU 24 ) 
 
Os pré-molares são dentes muito 
importantes na mastigação, 
posicionalmente estão posterior aos 
caninos e anterior aos molares. Não 
existem pré-molares decíduos, eles 
avulsionam na região dos molares 
decíduos. 
 
 Face Vestibular: 
 
 Esta face é semelhante à do canino 
superior, apesar de ser um quarto 
menor e ter seus sulcos e 
convexidades menos desenvolvido 
 
 
 
 Face Lingual: 
 
 Tem o mesmo contorno da face 
vestibular, mas é mais lisa, convexa e 
menor em todas as dimensões. Por 
ser menor, o contorno da face 
vestibular pode ser visualizado pelo 
aspecto lingual. 
 
 O segmento distal da aresta 
longitudinal da cúspide lingual é maior 
que o mesial. Desse modo, o vértice 
da cúspide acha-se deslocado para a 
mesial em relação ao ponto médio da 
coroa. Esta é uma característica 
diferencial forte do primeiro pré -
molar superior. 
 
 
P á g i n a | 44 
 
 
 
 
 
 
 Faces de Contato: 
 
 As bordas vestibular e lingual 
das faces de contato são quase 
paralelas, mas ainda assim 
convergem para a oclusal. 
 
 A borda lingual é mais convexa e 
inclinada; nela, a maior projeção 
lingual situa-se no terço médio. 
 Na borda vestibular, a maior 
projeção fica entre os terços 
cervical e médio. 
 A linha cervical, de ambos os 
lados, é em curva bem aberta. 
 
 A face distal é toda convexa, 
não tendo depressão no terço 
cervical. 
 
 Face Oclusal: 
 
 Tem forma pentagonal porque a 
borda vestibular é nitidamente 
dividida em mésio-vestibular e 
disto-vestibular 
 
 As bordas mesial e distal 
convergem para a lingual, já que a 
face lingual é menor que a 
vestibular. 
 
 
 
 Raíz: 
 
 O primeiro pré - molar superior 
geralmente tem duas raízes cônicas 
de inclinação distal, sendo uma 
vestibular, maior, e outra lingual, 
menor. 
 
 São cerca de 3 a 4 milímetros mais 
curtas que a raiz do canino superior. 
 
 Em 2% dos casos, a raiz vestibular é 
dividida em duas, tornando o dente 
trirradicular. 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 45 
 
 
 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25) 
 
 A coroa é similar à do primeiro 
premolar, mas é menor em todos 
os sentidos, além de ter os 
elementos descritivos (elevações e 
depressões) menos marcados. 
Seus ângulos, mais arredondados, 
dão às faces vestibular e lingual 
um aspecto ovóide e não angular. 
 
 É um dente mais simétrico, no qual 
as cúspides são aproximadamente 
do mesmo tamanho (a vestibular 
ainda é ligeiramente maior); os 
segmentos das arestas 
longitudinais não têm predomínio 
de extensão um sobre o outro; o 
vértice da cúspide lingual não está 
tão deslocado para a mesial; não 
há sulco interrompendo a crista 
marginal mesial e nem há 
depressão no terço cervical da 
face mesial. 
 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 Forma pentagonal do coroa. 
Declive mesial da cúspide 
vestibular mais curto que o 
distal. 
 Presença de crista bucal ou 
crista vestibular. 
 
 
 
 Face Lingual: 
 
 Face lingual mais estreita que a 
vestibular. 
 
 
 Face Oclusal: 
 Mais largo no sentido vestíbulo-
lingual do que no mésio-distal. 
 Vertentes triturantes mesiais e 
distais. 
 Cristas triangulares (vestibular e 
lingual) se encontram no sulco 
central. 
 
 
 
 
P á g i n a | 46 
 
 
 
 
 Raíz: 
 
 A raiz única (90% dos casos) é 
muito achatada mésio-
distalmente, com profundos 
sulcos longitudinais que dão à 
sua secção transversal a forma 
de um haltere. Quando não 
muito profundos, a secção é 
oval. O terço apical desvia -se 
distalmente na maioria das 
vezes. 
 
 O comprimento das raízes de 
ambos os pré - molares 
superiores se equivale. 
 
 
 
PRIMEIRO PRÉ- MOLAR INFERIOR (34 OU 44) 
 
 Face Vestibular: 
 
 A face vestibular lembra a do 
canino, se bem que é menos alta. 
 
 
 
 É bilateralmente simétrica, com a 
cúspide situada sobre o longo eixo 
do dente, o que equivale dizer que 
os segmentos mesial e distai da 
aresta longitudinal são de mesmo 
tamanho. Face Lingual: 
 
 É bem menor que a vestibular 
devido à acentuada convergência 
das faces mesial e distai em 
direção línguo-cervical e às 
pequenas dimensões da cúspide 
lingual. 
 
 Pelo aspecto lingual do dente vê-
se quase toda a face oclusal, e isto 
é ainda facilitado pelo fato de toda 
a coroa ser inclinada para a lingual. 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 47 
 
 
 
 Face Oclusal: 
 
 O aspecto oclusal do dente é 
ovóide, com pólo maior na 
vestibular. 
 
 As bordas mesial e distal 
convergem para a lingual. 
 
 A cúspide vestibular domina a face 
oclusal; seu vértice se encontra no 
centro dessa face. 
 
 As cúspides vestibular e lingual são 
quase sempre unidas por uma 
ponte de esmalte, que limita de 
cada lado uma fosseta. 
 
 A fosseta distal é maior que a 
mesial e fica em uma posição mais 
lingual em relação à fosseta mesial, 
que é mais deslocada para a 
vestibular 
 
 
 
 Raíz: 
 
 É achatada mésio-distalmente e, 
em secção transversal, é oval. 
 
 Sulcos longitudinais pouco 
profundos e às vezes quase 
imperceptíveis marcam a superfície 
mesial da raiz. 
 
 
 
SEGUNDO PRÉ- MOLAR INFERIOR (35 OU 45) 
 
A coroa desse dente é mais volumosa 
que a do primeiro pré-molar inferior, e 
notabiliza-se por possuir uma cúspide 
lingual de proporções bem maiores. As 
diferenças anatômicas entre as coroas 
dos pré-molares inferiores são bem 
maiores do que as dos superiores. 
 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 A cúspide vestibular é menos 
pontiaguda, com sua aresta 
longitudinal mais horizontalizada.. 
 
 As bordas mesial e distal são menos 
convergentes para o colo. 
P á g i n a | 48 
 
 
 
 A face vestibular inclina-se para a 
lingual, principalmente os seus 
terços médio e oclusal. 
 
 
 
 Face Lingual: 
 
 Essa é mais larga no segundo pré-
molar, podendo ser tão larga 
quanto a face vestibular. 
 
 A cúspide lingual é central ou um 
pouco deslocada para a mesial. 
 
 
 
 Faces de Contato: 
 
 Das faces de contato, a mesial é 
mais alta e larga. 
 A convergência das bordas 
vestibular e lingual para a oclusal é 
menos aguda. 
 
 
 
 Face Oclusal: 
 
 Tem um contorno circular por causa 
das grandes dimensões da cúspide e 
da face lingual. 
 
 As bordas mesial e distal com as 
respectivas cristas marginais 
tendem a convergir para a lingual. 
 
 
 
 Raíz: 
 
 É aproximadamente cônica; oval em 
secção transversal; com sulcos 
longitudinais muito pouco 
pronunciados. 
 Vista por vestibular, a raiz exibe 
um desvio distal. 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 49 
 
 
 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR ( 16 OU 26 ) 
 
A coroa do primeiro molar é da mesma 
altura da coroa dos pré-molares do 
mesmo arco, mas é duas vezes mais 
larga. 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 Seu contorno é trapezoidal de 
grande base oclusal. 
 Os lados mesial e distal do trapézio 
convergem a partir das áreas de 
contato em direção cervical. 
 A área de contato mesial fica 
entre os terços médio e oclusal e 
a distal no terço médio. 
 A borda mesial é mais alta, além de 
ser mais reta, menos convexa.. 
 Na borda oclusal, a cúspide mésio-
vestibular é mais alta e mais larga 
do que a cúspide disto-vestibular. 
 
 
 
 Face Lingual: 
 
 Sua silhueta é a mesma da 
vestibular, com a diferença de que 
é maior. 
 Tem a face lingual da coroa mais 
larga que a vestibular. 
 Das duas cúspides visíveis por esta 
face, a mésio-lingual é maior e a 
distolingual, menor. 
 A face lingual mostra na sua metade 
mesial o tubérculo de Carabelli. 
 
 
 Faces de Contato: 
 
 São retangulares; mais largas 
vestíbulo-lingualmente do que altas 
cérvico-oclusalmente. 
 A face distal é convexa e a mesial 
achatada, quase plana. 
 A face mesial é maior em todas as 
dimensões. 
 As bordas vestibular e lingual 
convergem para a oclusal. 
 Enquanto a borda lingual é 
uniformemente convexa do colo até 
a face oclusal, a vestibular é 
convexa cervicalmente e daí 
continua como uma linha reta até a 
oclusal. 
 
 
P á g i n a | 50 
 
 
 
 Face Oclusal: 
 
 Seu contorno é losângico; os 
ângulos agudos são o mésio-
vestibular e o disto-lingual, e os 
ângulos obtusos são o mésio-
lingual e o distovestibular. 
 
 A cúspide mésio-lingual é a maior 
de todas, seguida em tamanho 
pela seguinte ordem: mésio-
vestibular, disto-vestibular e disto-
lingual. 
 
 As cúspides mesiais são, pois, 
maiores. É maior, em todos os 
sentidos, a metade mesial do 
dente. 
 A cúspide disto-lingual é 
arredondada, em contraste com 
as demais, que são típicas 
pirâmides de base quadrangular. 
 
 
 
 Raíz: 
 
 O primeiro molar superior tem 
um bulbo radicular que se divide 
em três raízes, nas posições 
mésio-vestibular, disto-vestibular 
e lingual. 
 
 
 A raiz lingual é a maior e mais longa 
de todas, tem forma cônica e 
diverge muito das outras devido a 
sua inclinação lingual. 
 
 As raízes vestibulares são 
achatadas mésio-distalmente e a raiz 
mésio-vestibular é bem mais larga do 
que a disto-vestibular. 
 
 O terço apical dessas raízes muitas 
vezes se curva um em direção ao 
outro outras vezes ambos se 
desviam um pouco para a distal. 
 As três raízes não se fusionam. 
Estão sempre bem separadas uma 
das outras. 
 
 
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR ( 17 OU 27 ) 
 
É menor que o primeiro molar em todas 
as dimensões. 
 
 
 
 
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 Face Vestibular: 
 
 Cúspide disto-vestibular é muito 
menor do que a mésiovestibular, 
no primeiro molar ela é apenas 
menor. 
 
 A grande diferença de tamanho 
faz com que a borda oclusal se 
incline cervicalmente de mesial 
para distal. 
 
 O sulco que separa essas 
cúspides é menor e raramente 
termina em fosseta. 
 
 
 
 Face Lingual: 
 
 A cúspide dísto-lingual é mais 
reduzida em tamanho do que 
aquela do primeiro molar. 
 
 O sulco lingual, que separa as 
cúspides linguais, é mais curto e 
menos profundo. Não há 
tubérculo de Carabelli. 
 
 
 
 
 Faces de Contato: 
 
 São basicamente da mesma forma 
encontrada no primeiro molar, com a 
diferença de que não há tubérculo 
de Carabelli presente. 
 
 Face Oclusal: 
 
 Comparando-se com o primeiro molar, 
nota-se na face oclusal sensível 
modificação ditada pelo contorno: por 
ser a cúspide disto-lingual bem menor, 
a borda lingual desta face é menor 
que a borda vestibular 
 
 No segundo molar a convergência 
das faces livres para a distal é 
também mais acentuada. 
 
 
 
 Raíz: 
 
 As três raízes são um pouco 
menores, mais curtas e menos 
divergentes do que as do primeiro 
molar. 
 
 As raízes vestibulares são paralelas, 
muito próximas , e se inclinam para a 
distal. 
 
 
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 Coalescência de duas raízes não 
é incomum, principalmente da 
mésio-vestibular com a lingual. 
 
 
 
TERCEIRO MOLAR SUPERIOR ( 18 OU 28 ) 
 
Este dente tem aspectos morfológicos 
muito variáveis, mais do que qualquer 
outro dente. As modificações 
geralmente levam a uma simplificação 
na coroa e na raiz, pela diminuição do 
número de cúspides e raízes. No todo, 
é o menor dos molares. 
 
 
 Face Vestibular: 
 
 A forma da coroa lembra aquela do 
segundo molar tricuspidado, com a 
face oclusal de contorno triangular. 
 
 Quando a cúspide disto-lingual está 
presente, é muito pequena. 
 Outras características da coroa do 
terceiro molar que a distinguem são 
as frequentes manchas brancas 
(hipocalcificação) e a aparência 
levemente enrugada causada pela 
presença de diminutas cristas 
verticais lado a lado, que deixam as 
faces livres e de contato menos 
lisas. 
 
 
 
 Faces de Contato: 
 
 Normalmente,

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