Buscar

XPROPOSTA DE UMA METODOLOGIA PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

Prévia do material em texto

PROPOSTA DE UMA METODOLOGIA PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO 
APLICADO PELAS USINAS DE PRODUÇÃO PARA CONTROLE DE RESISTÊNCIA. 
 
Bruno Dircksen dos Santos 1 
Guilherme Henrique da Silva Campos 2 
Jaqueline Mantovani Vicentini 3 
 
 
RESUMO: Em razão de o concreto ser o material mais utilizado na construção civil no mundo, e necessitar 
de um controle tecnológico muito rigoroso, o mesmo vem sendo cada vez mais substituído pelo concreto 
dosado em centrais de concreto. É de suma importância esclarecer que a moldagem posterior a in loco é 
realizada na central de concreto e a in loco é feita no canteiro de obra. Este projeto comparou a resistência à 
compressão característica entre ambos os métodos de moldagem. E, para a elaboração do mesmo, 
acompanhou-se todo o processo do concreto usinado, desde a realização da carga, até a execução da 
moldagem in loco e moldagem remota na central de concreto, na qual foi proposta uma metodologia para o 
controle tecnológico do concreto aplicado pelas usinas de produção para controle de resistência com a 
realização das moldagens pelo método in loco por profissionais capacitados. Ao final, verificou-se que a 
variação de temperatura entre as moldagens in loco e remota é diretamente proporcional à diferença de 
resistência a compressão, já a diferença de tempo causa um impacto mínimo, porém também deve ser 
considerado para fins de controle tecnológico. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Controle tecnológico, concreto usinado, tempo de pega. 
 
 
 
 
 
 
 
1 Acadêmico do curso de Engenharia Civil da Universidade Paranaense, Campus de Paranavaí, brunodircksen@hotmail.com 
2 Acadêmico do curso de Engenharia Civil da Universidade Paranaense, Campus de Paranavaí, 
guilhermecampos_94@hotmail.com 
3 Professora do curso de Engenharia Civil da Universidade Paranaense, Campus de Paranavaí, 
jaquelinemantovani@prof.unipar.br. 
 
sidne
Realçar
sidne
Realçar
http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db
 
2 
 
 
 
ABSTRACT: In reason concrete is the most used material in civil construction, in the world and requires a 
very strict technological control, it has been increasingly replaced by concrete dosed in the plant. It is very 
important to clarify that the molding after in loco is carried out in the concrete plant and the in loco is done 
on the construction site. This project compared the characteristic compressive strength between both 
molding methods. And, for the elaboration of the same, it was followed the whole process of the concrete 
machined, from the realization of the load, to the execution of the molding in loco and remote molding in the 
concrete plant, in which a methodology was proposed for the technological control of the concrete applied 
by production plants for resistence control with in-house molding by trained professionals. In the end, it was 
verified that the temperature variation between the in loco and remote moldings is directly proportional to 
the difference of resistance to compression, since the time difference causes a minimum impact, but also 
must be considered for technological control purposes. 
 
KEYWORDS: Technological control; machined concrete; bonding time. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Malhotra e Mehta (1996), o cimento Portland é, hoje, o material mais utilizado na 
construção civil no mundo todo. Passando por grandes barragens até elegantes edifícios de concreto armado 
ou protendido, este material encontra aplicação em uma grande variedade de estruturas, mostrando-se, na 
grande maioria dos casos, uma alternativa viável economicamente, com resistência e durabilidade 
satisfatórias, e que, em comparação com outros materiais, não exige grande quantidade de energia em sua 
produção. (MORAES e LOPES, 2010). 
Devido a sua importância, a busca pela qualidade das estruturas e a necessidade da redução de 
custos, faz com que o concreto convencional seja cada vez mais substituído pelo concreto dosado em central 
(MEHTA e MONTEIRO, 1994). 
Para aumentar a durabilidade do concreto e verificar a sua aceitação, devem ser utilizados métodos 
de controle tecnológico através de uma empresa de serviços especializada e concretarias que executem os 
ensaios de acordo com as normas brasileiras regulamentadoras (NEVILLE, 1997). 
Todo o concreto produzido exige um controle que é traduzido por determinações de consistência e 
resistência à compressão, sendo assim, reduzir os riscos de defeitos da qualidade do concreto ou da estrutura 
torna-se algo necessário, daí vem à necessidade de controles tecnológicos (PETRUCCI, 1998). 
 A determinação da resistência à compressão simples através da utilização de moldagem de corpos 
de prova e a verificação da resistência do concreto na estrutura através de ensaios destrutivos são métodos 
utilizados em laboratório para o controle tecnológico do concreto, o controle estatístico periódico das 
resistências é necessário para sugerir adaptações ao traço do material (PETRUCCI, 1998). 
 A forma mais usual de medir a resistência do concreto é através de moldagem e ensaio de corpos-
de-prova padronizados que determinam a sua resistência potencial, porém a resistência real da estrutura será 
praticamente impossível de se determinar, sendo essa inferior à resistência potencial, devido aos fatores de 
produção e execução que influenciam na perda de resistência em relação à chamada resistência máxima 
possível (ISAIA, 1988). 
Esse estudo insere-se no campo de Materiais de Construção, dentre os vários temas, o mesmo 
concentra-se na área de tecnologia do concreto, no qual são realizados testes para a análise da resistência à 
compressão do concreto, para a garantia da qualidade do produto fornecido pelas concretarias. A maioria 
dessas empresas moldam os corpos de prova após algum tempo do lançamento do concreto acarretando na 
perda de água do concreto e o início da pega do mesmo, podendo assim alterar a resistência à compressão do 
concreto dos corpos de prova, tornando-os irrelevantes para a garantia da qualidade do concreto fornecido. 
Desse modo, é objetivo desse trabalho analisar a diferença encontrada na resistência à compressão 
dos corpos de prova quando moldados no local e na hora do lançamento e quando moldados remotamente, e 
 
4 
 
assim propor uma metodologia adequada às concretarias, para terem resposta adequada quanto ao controle 
de resistência do concreto produzido, com base nas normas que determinam tais metodologias. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Fundamentações Teóricas 
 
O concreto por ser um produto que desempenha função de responsabilidade, precisa ter um controle 
de qualidade, tendo em vista que há um grande número de variáveis que influenciam nas suas características 
(BAUER, 2008). 
Segundo Bauer (2000), o fenômeno da pega do cimento compreende a evolução das propriedades 
mecânicas da pasta no início do processo de endurecimento, propriedade essencialmente física, consequente, 
entretanto, a um processo químico de hidratação. Segundo Metha e Monteiro (2006), o termo pega refere-se 
à solidificação do cimento. 
A pega é quando acontece uma mudança do estado fluido para o estado rígido, na qual a pasta 
adquire uma certa resistência, porém, é de suma importância diferenciar a pega de endurecimento, que se 
refere a um aumento de resistência da pasta de cimento depois da pega. 
O termo cura é utilizado para definir dois processos distintos relativos ao concreto. A ocorrência de 
reações simultâneas dos compostos anidros do cimento com água é designada de hidratação ou cura do 
concreto (KIHARA; CENTURIONE, 2005). Entretanto cura se refere às medidas adotadas a fim de evitar 
que a água essencial à hidratação do cimento evapore em que ao ser cumprido, a cura permite que o cimento 
seja hidratado próxima á sua totalidade, garantindo que a dosagem seja cumprida. 
Conforme Nevillee Brooks (2013), além de manter o concreto saturado a cura pode, ocasionalmente, 
cumprir uma segunda função: a água perdida internamente pela auto dessecação deve ser substituída pela 
água do exterior, havendo o seu ingresso no concreto. 
No controle tecnológico é analisado se o concreto está correspondendo ao que foi solicitado 
conforme o pedido, este controle é estabelecido pela ABNT NBR 12655 (2015). 
Segundo Neville (1997) não existe um ensaio aceitável que determine diretamente a trabalhabilidade 
do concreto. Entretanto, dentre os ensaios que indicam indiretamente a trabalhabilidade dos concretos 
convencionais e bombeados, pode-se citar o ensaio de abatimento do tronco de cone (slump test). 
 O ensaio que analisa a consistência (slump) deve ser feito em todos os caminhões betoneira que 
chegam à obra, porém os ensaios de resistência mecânica podem ser realizados através de amostragem total 
ou estatístico (por amostragem parcial). O controle estatístico, é uma amostragem que é retirada a cada 50 m³ 
de concreto entregue. Já na amostragem total, é retirada uma amostra de cada caminhão betoneira. 
 
5 
 
De acordo com a ABNT NBR 12655 (2015), para o concreto usinado deve-se realizar o ensaio de 
abatimento de tronco de cone (slump test) a cada betonada que chega à obra para a aceitação do concreto 
fresco. 
Carneiro, et al, 2011 explicam que o concreto é uma mistura com base em cimento, sendo sua 
principal característica a reação química entre a água e o cimento, que ocorre algumas horas após a mistura e 
é responsável pela aderência dos materiais e pela resistência adquirida pela estrutura. Sousa, et al, 2014 
afirmam que o processo de hidratação do cimento ao entrar em contato com a água gera uma reação 
exotérmica, ou seja, ocorre uma liberação de energia na forma de calor, denominado calor de hidratação. 
Importante ressaltar que as reações que ocorrem durante a hidratação são exotérmicas, ou seja, 
ocorre a liberação de calor (CAVALCANTE, 2017). Diante disto, esta quantidade que é liberada de calor 
poderá causar danos quando peças de grandes dimensões forem concretadas, pelo fator de que no início da 
hidratação não há troca positiva de calor com o exterior, o que leva a um aquecimento e expansão da massa 
(CAVALCANTE, 2017). Após isso ocorre o esfriamento da massa, gerando uma gradiente térmica no qual 
pode gerar fissuração interna do concreto (SOUZA E RIPPER, 1998). 
 
2.1.1 Concreto 
Para Mehta e Monteiro (1994), o grande uso do concreto nos dias de hoje se deve a uma série de 
vantagens, entre elas pode-se citar a alta resistência à compressão que o material atinge em pouca idade. 
Além dessas vantagens, Araújo (2003) cita que o concreto pode se adequar aos mais diversos tipos de obras 
e suas necessidades, para isso, se deve variar sua composição e utilizar aditivos que incorporem 
características únicas ao concreto. 
Tal significância atingida por este composto se deve, basicamente, a excelente resistência à água, 
baixo custo, facilidade de uso e disponibilidade em todo o mundo (MEHTA; MONTEIRO, 2008). Estima-se 
que anualmente no mundo são consumidos 11 bilhões de toneladas de concreto, ou seja, um consumo médio 
de 1,9 toneladas de concreto por habitante por ano, valor inferior apenas ao consumo de água (PEDROSO, 
2009). 
Atualmente, estudos em concreto são feitos utilizando técnicas sofisticadas de observação e 
medidas, de forma que o entendimento e o controle da tecnologia do concreto continuam se aperfeiçoando 
(AÏTCIN, 2000). 
 
2.1.2 Resistência à compressão característica 
Propriedades como impermeabilidade, módulo de elasticidade e resistência às intempéries são 
diretamente relacionadas com a resistência à compressão (NEVILLE, 1997). 
 
6 
 
Helene e Terzian (1993), explicam que o método de avaliação da resistência do concreto passou por 
diversas modificações, sendo antes analisado de forma determinística e atualmente de uma forma 
probabilística através do método de Gauss, que trabalha com a média e o desvio padrão para uma 
determinada população de corpos de prova. O ensaio de compressão é definido pela NBR 5739 para analisar 
a resistência do concreto utilizada. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2007, p. 3). 
Com 28 dias, é realizada a resistência à compressão, determinadas pelos corpos de prova cilíndricos 
padronizados. Denomina-se resistência à compressão característica do concreto fcck = fck um valor mínimo 
estatístico acima do qual ficam situados 95% dos resultados experimentais. (ANDOLFATO, 2002). 
Conforme Cremonini (1997), a resistência à compressão é uma das principais propriedades do 
concreto, estando relacionada, entre outros fatores, à segurança estrutural, à durabilidade e economia, 
podendo, inclusive, ser tomada como um fator indicativo da qualidade do concreto empregado em 
determinada obra. 
 
2.1.3 Controle tecnológico 
O controle tecnológico deve ser feito, pois fatores como exsudação (separação da pasta na mistura) 
e segregação (separação dos grãos maiores do agregado durante o lançamento) interferem na qualidade do 
concreto, suas principais causas estão ligadas a fatores como índices de massa específica inadequada, pouca 
quantidade de partículas e métodos irregulares de adensamento (MEHTA e MONTEIRO (2008)). 
Petrucci (1978) define controle tecnológico de concreto como uma série de operações conduzidas 
no canteiro de obras com as finalidades de garantir um material com as especificações e consequentemente 
com as exigências da obra. 
 
2.1.4 Moldagem remota e in loco 
Conforme Neville (2013), o corpo-de-prova cilíndrico é preferencialmente moldado em um molde 
reutilizável e com base removível, possuindo uma fina camada de óleo mineral aplicada nas superfícies 
internas, de modo a evitar a aderência entre concreto e molde. 
Os métodos mais comuns de controle da resistência do concreto são os realizados pela empreiteira 
responsável da obra, bem como pela usina de concreto (VALDINA, et al, 2015). A primeira, normalmente 
realizada por empresa terceirizada, molda os corpos de prova no próprio canteiro de obras, conhecida por 
“moldagem in loco” (VALDINA, et al, 2015). Por outro lado, a usina faz a coleta do material que é levado 
da obra para a central e, lá, moldado, chamado de “moldagem remota” (VALDINA, et al, 2015). As usinas 
de concreto têm adotado o método de moldagem remota pela dificuldade encontrada em moldar os corpos de 
prova no canteiro, treinar funcionários, disponibilizar o deslocamento do mesmo no dia da concretagem e 
 
7 
 
24h após para a coleta dos corpos de prova, controle adequado para a cura do concreto, entre outros 
(VALDINA, et al, 2015). 
 
2.1.5 Central dosadora de concreto 
Central de concreto é um conjunto de instalações e equipamentos necessários para o 
armazenamento, manuseio, proporcionalmente e o carregamento dos materiais constituintes, 
homogeneização da mistura, transporte e lançamento do concreto, que assegurem a qualidade exigida 
(TARTUCE e GIOVANNETTI, 1990). 
Uma central de concreto abrange serviços de administração, vendas, faturamento, cobrança, 
programação, controle de qualidade, assessoria técnica, treinamento e aperfeiçoamento profissional 
(COSTA, 2017). 
 
2.2 Metodologia 
Este estudo começou com o aprimoramento do conhecimento através de livros e bibliografias 
específicas de concreto, controle tecnológico, resistência à compressão característica, moldagem remota e 
moldagem in loco. 
Tratou-se de uma pesquisa com caráter comparativo, portanto, como primeira etapa, acompanhamos 
a realização da carga no caminhão betoneira. 
Após o carregamento do caminhão betoneira seguiu-se para o local da obra, lá se realizou a 
moldagem in loco em cinco fôrmas de corpo de prova. Essa moldagem é realizada na metade do 
descarregamento do concreto. 
 Logo após a realização da moldagem in loco, coletou-se uma amostra de concreto suficiente para 
realização de cinco fôrmasde corpo de prova, moldados assim que o caminhão retornou a central de 
concreto. 
 Houve a coleta de alguns fatores que poderiam influenciar na resistência do concreto, horário de 
iniciou e término da carga, umidade, quantidade de água adicionada no ponto de carga, dosador e na obra, 
horário que o caminhão betoneira chegou à obra, início e término da descarga e horário de chegada à central 
dosadora de concreto e horário das moldagens remota, bem como suas respectivas temperaturas, após o fim 
de sua execução. 
Para ambos os tipos de moldagens, foram necessário fôrmas de corpo de prova com dimensões 
10x20cm, limpas e com desmoldantes aplicados em seu interior. Os corpos de provas foram rompidos com 
idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias, obtendo assim, a resistência à compressão referente à idade ensaiada. Com 
esses dados, foi analisada a diferença de resistência entre a moldagem remota e in loco, avaliando desta 
forma quais fatores interferiram na diminuição da resistência à compressão do concreto. 
 
8 
 
Foi utilizado um balde plástico com capacidade de 20 litros para coleta da amostra a fim de realizar 
a moldagem na central de concreto. As moldagens dos corpos de prova seguiram os procedimentos 
estabelecidos pela NBR 5738, bem como a cura e a preparação das bases dos corpos de prova para ensaio de 
resistência à compressão do concreto. 
Todos os corpos de prova foram desmoldados com 24 horas após sua moldagem e submersos no 
tanque de cura, com a adição de cal hidratado na proporção de 1,5kg para cada 1m³ de água, afim de manter 
a temperatura em seu interior. Os corpos de prova moldados in loco foram transportados até a central de 
concreto e durante o transporte ficaram armazenados numa caixa de papelão com areia úmida em seu fundo 
a fim de minimizar as vibrações ocorridas durante o descolamento da obra até a central de concreto. 
Após o acompanhamento do processo de concretagem e coleta de dados, foi elaborado uma 
metodologia às concretarias para executarem de forma correta e garantida o controle tecnológico do 
concreto. 
 
2.3 Resultado e Discussão 
 
A Tabela 1 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 
dias das moldagens in loco e remota, em que a distância da obra à central de concreto e o fck foram os 
mesmos para todas as amostras, devidos serem coletadas na mesma obra, a fim de estabelecer resultados 
mais exatos. 
Tabela 1 – Dados sobre as a resistência à compressão das moldagens in loco e remota. 
DATA AMOSTRA 
FCK 
(Mpa) 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO 
MOLDAGEM IN LOCO MOLDAGEM REMOTA 
Três 
DIAS 
Sete 
DIAS 
14 
DIAS 
21 
DIAS 
28 
DIAS 
Três 
DIAS 
Sete 
DIAS 
14 
DIAS 
21 
DIAS 
28 
DIAS 
09/ago A 40 25,5 27,0 28,8 34,9 41,3 30,1 36,2 44,1 46,9 47,1 
09/ago B 40 30,1 42,0 42,3 44,8 46,1 27,5 34,4 39,7 43,6 44,6 
14/ago C 40 23,9 30,8 32,1 32,4 39,5 28,5 34,0 36,4 38,2 40,0 
14/ago D 40 33,9 35,7 36,2 42,5 45,9 26,2 33,4 39,0 40,8 43,3 
14/ago E 40 29,3 33,4 37,5 42,0 47,6 26,0 34,6 37,7 40,0 41,5 
Fonte: Os Autores (2018) 
 
A moldagem in loco obteve três resultados superiores comparados com a moldagem remota nos 
rompimentos com idade de 28 dias, porém o desvio padrão foi maior em relação ao outro método. 
 
 A Tabela 2 apresenta as amostras com a diferença de temperatura entre as moldagens, horários de 
saída do caminhão betoneira da central de concreto, execução das moldagens in loco e remota, diferenças 
 
9 
 
entre o tempo de saída do caminhão betoneira e moldagem in loco e diferença de tempo entre moldagem in 
loco e remota, diferença de resistência da moldagem in loco e moldagem remota e variação de resistência. 
 
Tabela 2 – Dados sobre as moldagens in loco e remota. 
Amostra 
Diferença 
de 
temperatur
a entre as 
moldagens 
Horário de 
saída do 
Caminhão da 
Concreteira 
Horário 
da 
moldage
m in loco 
Diferença 
de tempo 
entre a 
saída e a 
moldage
m in loco 
Horário 
da 
moldage
m remota 
Diferença 
de tempo 
entre as 
moldagens 
Tempo 
da 
Moldage
m 
Remota 
Resistênci
a 
moldagem 
in loco - 
resistência 
moldagem 
remota aos 
28 dias 
Variação 
Resistência 
(%) 
A 2 10h36min 12h00min 01h24min 13h05min 01h04min 2h28min -5,8 -14,04 
B 1 13h53min 15h40min 01h47min 16h26min 00h46min 2h33min 1,5 3,25 
C 0 08h15min 09h50min 01h35min 10h37min 00h52min 2h27min -0,5 -1,27 
D -1 11h37min 12h38min 01h01min 13h49min 01h11min 2h12min 2,6 5,66 
E -2 15h02min 15h42min 00h40min 17h22min 01h40min 2h20min 6,1 12,82 
Fonte: Os Autores (2018) 
A Tabela 2 mostra os dados sobre as moldagens in loco e remota. 
A Figura 1 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias 
das moldagens in loco e remota da amostra A. 
 
Figura 1 – Resistência característica à compressão da amostra A pelas moldagens remotas e in loco. 
 
Fonte: Os Autores (2018) 
 
Na Figura 1, a resistência à compressão pela moldagem remota em todas as idades da amostra A 
foram muito superiores à moldagem in loco. Esta superioridade nos resultados se deve a aspectos que 
interferem diretamente nos resultados obtidos. 
25,5
27,0
28,8
34,9
41,3
30,1
36,2
44,1
46,9 47,1
20
25
30
35
40
45
50
3 DIAS 7 DIAS 14 DIAS 21 DIAS 28 DIAS
F
ck
 (
M
P
a
)
Amostra A
IN LOCO REMOTA
 
10 
 
A diferença de temperatura entre as moldagens foi de 2ºC positivos, na qual este aumento de 
temperatura para a realização da moldagem remota contribuiu para a aceleração do início da pega e 
consequentemente explica o aumento da resistência à compressão no decorrer das idades. 
A moldagem in loco demorou 01:24 horas para ser feita na obra, já a moldagem remota foi feita 
01:04 horas após a primeira moldagem, não entrando em processo de início de pega. Em razão disso, esses 
fatores influenciaram de maneira mínima na diferença de resistência à compressão. 
Para essa amostra, o fator que mais provocou influência na diferença de resistência à compressão 
foi a de temperatura, ocasionando a variação de 14,04% entre ambos os métodos de moldagem, na qual isso 
se explica que quanto maior a variação de temperatura, maior é a variação de resistência à compressão. 
A Figura 2 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias 
das moldagens in loco e remota da amostra B. 
 
Figura 2 – Resistência característica à compressão da amostra B pelas moldagens remota e in loco. 
 
Fonte: Os Autores (2018) 
 
Na Figura 2, a resistência à compressão pela moldagem in loco foi superior à moldagem remota em 
todas as idades da amostra, com uma diferença baixa no decorrer das idades. Esta pequena variação é 
importante para analisar quais aspectos mais interferem na diferença dos resultados obtidos. 
A diferença de temperatura entre as moldagens foi de apenas 1ºC positivo, na qual esta menor 
variação na temperatura para a realização da moldagem remota contribuiu uma variação menor da resistência 
à compressão. 
A moldagem in loco demorou 01h47min horas para ser feita na obra, já a moldagem remota foi feita 
00:46 horas após a primeira moldagem, na qual esta foi a amostra com o maior tempo transcorrido entre a 
30,1
42 42,3
44,8
46,1
27,5
34,4
39,7
43,6 44,6
20
25
30
35
40
45
50
3 DIAS 7 DIAS 14 DIAS 21 DIAS 28 DIAS
F
ck
Amostra B
IN LOCO REMOTA
 
11 
 
saída do caminhão betoneira, ida à obra e retorno para realização da moldagem remota, fator este que 
influencia de forma modesta na diferença de resistência à compressão. 
Para essa amostra, o fator que teve mais influência na diferença de resistência à compressão foi a de 
temperatura, ocasionando a variação de 3,25% entre ambos os métodos de moldagem, na qual isso se explica 
que quanto maior a variação de temperatura, maior é a variação de resistência à compressão. 
 
A Figura 3 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e28 dias 
das moldagens in loco e remota da amostra C. 
 
Figura 3– Resistência característica à compressão da amostra B pelas moldagens remotas e in loco. 
 
Fonte: Os Autores (2018) 
 
Na Figura 3, a resistência à compressão pela moldagem remota foi superior à moldagem in loco em 
todas as idades da amostra, com uma diferença menor apenas na idade de 28 dias. Esta variação é importante 
para analisar quais aspectos mais interferem na diferença dos resultados obtidos. 
A amostra não apresentou diferença de temperatura entre as moldagens, na qual esta característica 
contribuiu para uma variação menor da resistência à compressão. 
A moldagem in loco demorou 01h35min horas para ser feita na obra, já a moldagem remota foi feita 
00:52 horas após a primeira moldagem, na qual como vimos pelas amostras anteriores, neste caso, este fator 
influencia minimamente na diferença de resistência à compressão. 
Para essa amostra, o fator que mais interferiu diretamente na diferença de resistência à compressão 
foi a de diferença de tempo para realização dos métodos de moldagens, ocasionando a variação de -1,27% 
entre ambos os métodos de moldagem, que foi a menor variação entre todas as amostras, isso se explica que 
23,9
30,8
32,1 32,4
39,5
28,5
34,0
36,4
38,2
40,0
20
25
30
35
40
45
3 DIAS 7 DIAS 14 DIAS 21 DIAS 28 DIAS
F
ck
 (
M
P
a
)
Amostra C
IN LOCO REMOTA
 
12 
 
para uma menor variação nos resultados, deve-se minimizar a diferença de temperatura e reduzir o tempo 
entre as moldagens. 
A Figura 4 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias 
das moldagens in loco e remota da amostra D. 
 
Figura 4– Resistência característica à compressão da amostra B pelas moldagens remotas e in loco. 
 
Fonte: Os Autores (2018) 
Na Figura 4, a resistência à compressão pela moldagem in loco foi superior à moldagem remota aos 
28 dias, porém na idade de 14 dias a resistência à compressão pela moldagem remota foi maior comparada 
ao método in loco. 
A amostra apresentou diferença de temperatura entre as moldagens de 1ºC negativo, na qual esta 
característica contribuiu para uma variação menor da resistência à compressão no decorrer das idades. 
A moldagem in loco demorou 01h01min horas para ser feita na obra, já a moldagem remota foi feita 
01h11min horas após a primeira moldagem, na qual, o tempo também influencia na diferença de resistência 
à compressão. 
Para essa amostra, um dos únicos fatores que interferiu na diferença de resistência à compressão foi 
a de diferença de temperatura para realização dos métodos de moldagens, ocasionando a variação de 5,66% 
entre ambos os métodos de moldagem, isso se explica que a variação nos resultados é mais afetada pela 
variação na temperatura do que pela diferença de tempo entre as moldagens. 
A Figura 5 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias 
das moldagens in loco e remota da amostra D. 
 
 
33,9
35,7
36,2
42,5
45,9
26,2
33,4
39,0
40,8
43,3
25
30
35
40
45
50
3 DIAS 7 DIAS 14 DIAS 21 DIAS 28 DIAS
F
ck
 (
M
P
a
)
Amostra D
IN LOCO REMOTA
 
13 
 
Figura 5– Resistência característica à compressão da amostra B pelas moldagens remotas e in loco. 
 
Fonte: Os Autores (2018) 
Na Figura 5, a resistência à compressão pela moldagem in loco foi superior à moldagem remota aos 
28 dias, com os resultados se cruzando nas outras idades. Esta variação é importante para analisar quais 
aspectos mais interferem na diferença dos resultados obtidos. 
A amostra apresentou diferença de temperatura entre as moldagens de 2ºC negativo, na qual esta 
característica colaborou para a variação da resistência à compressão. 
A moldagem in loco demorou 00h40min horas para ser feita na obra, já a moldagem remota foi feita 
01h40min horas após a primeira moldagem, na qual conforme visto pelas amostras anteriores, neste caso, 
este fator influencia minimamente na diferença de resistência à compressão. 
Para essa amostra, um dos fatores que interferiram diretamente na diferença de resistência à 
compressão foi a de diferença de temperatura para realização dos métodos de moldagens, ocasionando a 
variação de 12,82% entre ambos os métodos de moldagem, isso explica que para a diferença de temperatura 
entre as moldagens é diretamente proporcional à variação da resistência à compressão. 
 
A Figura 6 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias 
das moldagens in loco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
29,3
33,4
37,5
42,0
47,6
26,0
34,6
37,7
40,0
41,5
20
25
30
35
40
45
50
3 DIAS 7 DIAS 14 DIAS 21 DIAS 28 DIAS
F
ck
 (
M
P
a
)
Amostra E
IN LOCO REMOTA
 
14 
 
Figura 6– Resistência característica à compressão das amostras pelo método de moldagem in loco. 
 
Fonte: Os Autores (2018) 
A Figura 6 apresenta os resultados das resistências à compressão pela moldagem in loco de todas as 
amostras. 
Nota-se que os resultados das amostras se mantiveram inconstantes, acarretando em cruzamentos no 
decorrer de todas as idades, com isso obteve o desvio padrão de 3,48 que é o quanto cada valor está variando 
da média, na qual está superior ao método de moldagem remota. 
A Figura 7 apresenta os resultados das resistências à compressão nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias 
das moldagens remota. 
Figura 7 – Resistência característica à compressão das amostras pelo método de moldagem remota. 
 
Fonte: Os Autores (2018) 
 
20
25
30
35
40
45
50
3 DIAS 7 DIAS 14 DIAS 21 DIAS 28 DIAS
F
ck
 (
M
P
a
)
Moldagens In loco
MOLDAGEM A MOLDAGEM B MOLDAGEM C
MOLDAGEM D MOLDAGEM E
25
30
35
40
45
50
3 DIAS 7 DIAS 14 DIAS 21 DIAS 28 DIAS
F
ck
 (
M
P
a
)
Moldagens Remota
MOLDAGEM A MOLDAGEM B MOLDAGEM C
 
15 
 
A Figura 7 apresenta os resultados das resistências à compressão pela moldagem remota de todas as 
amostras. 
Nota-se que os resultados das amostras se mantiveram constantes, acarretando em cruzamentos 
apenas nas idades de três dias a 14 dias, sendo assim o desvio padrão de 2,75 que é o quanto cada valor está 
variando da média, na qual está inferior ao método de moldagem in loco. 
Frente aos resultados obtidos de resistência à compressão por ambos os métodos de moldagens de 
todas as amostras, propõem-se que a metodologia para o controle tecnológico do concreto aplicado pelas 
usinas de produção para o controle de resistência seja a partir de moldagem in loco, em razão de que o 
material coletado não sofrerá com variações de temperatura e inicio do tempo de pega. Mesmo com este 
método possuir um desvio padrão maior em relação a moldagem remota, o controlo tecnológico será mais 
preciso em decorrência de que todo o concreto entregue aos clientes serão moldados, não havendo 
possibilidade de ser realizado o controle tecnológico de determinada obra devida a distancia que ela se 
encontra da central de concreto. 
A central de concreto deveria implantar uma equipe com laboratorista e um ajudante de laboratório, 
para realizar todas as etapas que envolvem o controle tecnológico do concreto. Fornecimento de capacitação 
anualmente aos motoristas operadores de betoneira para realização de moldagens no canteiro de obra bem 
como a aquisição de aparelho de Vicat para avaliar o inicia do tempo de pega, kit de slump tests para 
analisar o abatimento do concreto. 
O motorista operador de betoneira deverá realizar a dosagem antes do inicio do descarregamento se 
necessário e no meio coletar a amostra para execução da moldagem in loco, durante este procedimento o 
descarregamento será interrompido e reiniciado após o termino da moldagem. A quantidade de corpos de 
prova moldados será de acordo com o contratado pelo cliente. 
O ajudante de laboratório se deslocaria nas obras após 24 horas da realização das moldagens para 
coletar os corpos de prova e realizaria o transporte em veículo adaptado composto por compartimentopreenchido com areia grossa a fim de evitar vibrações excessivas. No caso das concretagens realizadas em 
dias que antecedem fins de semana e feriados, o ajudante deverá comparecer normalmente para realizar o 
procedimento, na qual deverá ser elaborado um controle para que as horas trabalhadas nesses dias 
específicos sejam compensadas corretamente. 
Os corpos de prova deverão ser imersos em um tanque de cura preenchido com água e adição de cal 
na proporção de 1,5 kg para 1m³ de água, sendo identificados o numero e data de rompimento. 
O laboratorista ficará responsável pela retifica e rompimento dos corpos de prova, além de 
preencher com as informações de rompimento que serão entregues aos clientes, comprovando o controle de 
resistência do concreto fornecido. 
 
 
 
16 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Neste artigo foram analisados os rompimentos dos corpos de prova de cinco amostras de concreto, 
do mesmo fck e obra, rompidos com 3, 7, 14, 21 e 28 dias a fim de avaliar a resistência característica à 
compressão dos métodos de moldagem in loco e remota e identificar os fatores que mais interferem na 
diminuição dos resultados para propor uma metodologia para o controle tecnológico do concreto aplicado 
pelas usinas de produção para controle de resistência. 
Frente aos resultados alcançados nos ensaios de resistência característica à compressão do concreto, 
nota-se que a moldagem in loco obteve resultados superiores em relação à moldagem remota em três 
amostras, entretanto, este mesmo de método de moldagem obteve também o maior desvio padrão. Estas 
divergências de resultados nos ensaios de resistência à compressão e desvio padrão se deram devido à 
diferença de temperatura e tempo no dia da realização da entrega do concreto entre as moldagens in loco e 
remota. 
Conclui-se que a variação de temperatura entre as moldagens in loco e remota é diretamente 
proporcional à diferença de resistência a compressão. Já a diferença de tempo influencia minimamente, 
porém também deve ser considerado para fins de controle tecnológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12 655: Concreto de 
cimento Portland – Preparo controle e recebimentos – Procedimento. Rio de Janeiro, 2015. 
 
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto – Ensaio De 
Compressão De Corpos De Prova Cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007. 
 
AÏTCIN, P. Cements of yesterday and today: Concrete of tomorrow. Cement and Concrete 
Research, v. 30, n. 9, p. 1349-59, sep. 2000. 
 
ANDOLFATO, R. P. Controle Tecnológico Básico do Concreto. Ilha Solteira: Universidade Estadual 
Paulista, 2002, p. 02-03. Disponível em: <http://www.nepae.feis.unesp.br/Apostilas/Estadual Paulista, 
2002, p. 02-03. Disponível 
em<http://www.nepae.feis.unesp.br/Apostilas/Controle%20tecnologico%20basico%20do%20 
concreto.pdf>. Acesso em: 02 set. 2018. 
 
ARAÚJO, J. M. de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v. 1. 
 
BAUER, Falcão. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC, 2008 
 
BAUER, Luiz A. F. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC – v.1 - 2000. 
 
CARNEIRO et al, CALOR DE HIDRATAÇÃO NO CONCRETO, 2011. Acesso em 17 de setembro 
de 2018. 
 
CAVALCANTE, AVALIAÇÃO E INSPEÇÃO DA PONTE DE CONCRETO ARMADO DA 
AVENIDA PAULINO ROCHA EM FORTALEZA – CE 2017. Acesso em 20 de setembro de 2018. 
 
COSTA, VIABILIDADE TÉCNICA DE ÁGUA DE CHUVA COLETADA DE TELHADOS 
PARA USO NOS PROCESSOS DE PREPARO DO CONCRETO, 2017. Acesso em 21 de 
setembro de 2018. 
 
CREMONINI, Rui Alberto. A influência das condições de mistura na variabilidade da resistência 
do concreto. Porto Alegre, 1997, 461-368p. In: (IV Congresso Iberoamericano de Patologias das 
Construções e VI Congresso de Qualidade). 
 
HELENE, P.; TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo: Pini, 1993. 
 
HELENE, Paulo. TERZIAN, Paulo. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo: Pini, 
2001. 349 p. 
 
ISAIA, Geraldo C. Controle de qualidade das estruturas de concreto armado. Santa Maria: Es. Da 
UFSM, 1988. 
 
KIHARA, Y.; CENTURIONE, S.L. O Cimento Portland. In: Concreto: Ensino, Pesquisa e 
Realizações. São Paulo, 2005. 
 
MALHOTRA, V. M.; MEHTA, P. K. Pozzolanic and Cementitious Materials. 1st ed. Amsterdam: 
Gordon and Breach Publishers, 1996. 191 p. 
 
MARTINS, V. C. Otimização dos processos de dosagem e propor- cionamento do concreto dosado 
em central com a utilização de aditivos: estudo de caso. Dissertação. Universidade Federal de Santa 
Cata- rina. Florianópolis, 2005. 198 p. 
 
 
18 
 
MEHTA E MONTEIRO, Concreto, microestrutura, propriedades e materiais, 2008. 
 
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo, 
SP: Pini, 1994. 
 
METHA, P.K.; MONTEIRO, Paulo J. M. Concrete, Microstructure, Properties, and Materials. 3. 
ed. McGraw-Hill Company, Inc, 2006. 
 
MORAES E LOPES, ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DE ADIÇÕES DE MICROSSÍLICA E 
NANOSSÍLICA NA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE CONCRETOS 
CONVENCIONAIS", 2010. Acesso em 21 de setembro de 2018. 
 
 NEVILLE, A. M., 1997, “Propriedades do concreto”. Ed. Pini, São Paulo. 
 
NEVILLE, A.M.; BROOKS, J.J. Tecnologia do concreto. 2. ed. Porto Alegre, 2013. 
 
PEDROSO, Fábio Luís. Concreto: as origens e a evolução do material construtivo mais usado pelo 
homem. Concreto e construções, n. 53, 2009.Disponível em: 
http://www.ibracon.org.br/publicacoes/revistas_ibracon/rev_construcao/pdf/Revista_Concreto_53.pdf>. 
Acesso em: 02 set. 2018. 
 
PETRUCCI, E. G. R (1978) Concreto de Cimento Portland, 5° edição, Editora Globo, Porto Alegre, 
Brasil 307p. 
 
PETRUCCI, E. G. R., 1998, “Concreto de cimento Portland”. Ed. Globo, São Paulo. 
 
PRUDENCIO JR., L. R. Materiais de construção civil I. Curso de Graduação em Engenharia Civil – 
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2004. Notas de aula. Impresso. 
 
SOUZA, V. C.; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: 
Pini, 1998. 255 p. 
 
SOUZA et al, TÉRMICA E FISSURAÇÃO EM CONCRETO POR CALOR DE HIDRATAÇÃO, 
2014. Acesso em 17 de setembro de 2018. 
 
TARTUCE, R. e GIOVANNETTI, E. Princípios básicos sobre concreto de cimento portland. São 
Paulo: Ibracon/Pini, 1990 
 VALDINA et al, COMPARATIVO DE RESITÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO 
ENTRE OS MÉTODOS DE MOLDAGEM REMOTA E MOLDAGEM IN LOCO PARA 
DIFERENTES TRAÇOS, 2015. Acesso em 21 de setembro de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
APÊNDICE 
 
AMOSTRA 
ÁGUA (L) 
MÁXIMA BALANÇA REDOSADOR OBRA SOBRA 
A 829 400 300 125 4 
B 829 388 50 110 281 
C 1210 700 300 180 30 
D 1210 920 75 150 65 
E 1210 985 100 20 105 
 
AMOSTRA DATA 
CARREGAMENTO 
SAÍDA CENTRAL 
DE CONCRETO INÍCIO TÉRMINO 
A 09/ago 09h51min 10h01min 10h36min 
B 09/ago 13h05min 13h12min 13h53min 
C 14/ago 07h06min 07h13min 08h15min 
D 14/ago 10h41min 10h48min 11h37min 
E 14/ago 14h21min 14h32min 15h02min 
 
AMOSTRA 
HORÁRIOS 
CHEGADA 
OBRA 
INÍCIO 
DESCARGA 
TÉRMINO 
DESCARGA 
SÁIDA 
OBRA 
CHEGADA 
CENTRAL 
A 11h47min 12h00min 12h15min 12h26min 13h03min 
B 14h11min 15h05min 15h43min 15h59min 16h24min 
C 08h49min 09h38min 10h03min 10h44min 10h35min 
D 11h53min 12h25min 13h05min 13h15min 13h43min 
E 15h25min 15h33min 16h45min 16h55min 17h20min 
 
AMOSTRA 
MOLDAGEM IN LOCO 
TEMPERATURA °C 
MOLDAGEM REMOTA 
TEMPERATURA °C 
ÍNICIO TÉRMINO ÍNICIO TÉRMINO 
A 12h00min 12h09min 16° 13h05min 13h13min 18° 
B 15h40min 15h51min 18° 16h26min 16h37min 19° 
C 09h50min 09h57min 21° 10h37min 10h49min 21° 
D 12h38min 12h46min 25° 13h49min 13h57min 24° 
E 15h42min 15h49min 27° 17h22min 17h29min 25°

Continue navegando