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Prova III - Discursiva - Comércio Exterior

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Disciplina:
	Comércio Exterior (EMD03)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:655430) ( peso.:4,00)
	
1.
	
A disputa entre países por mercados numa esfera global é bastante acirrada. Os países se unem através da formação de blocos econômicos para alcançar sua participação e ter atuação comercial no mundo com o objetivo de se fortalecer economicamente. Com a existência de diversos tipos de blocos econômicos com denominações diferenciadas e alguns níveis de formação entre os seus países membros. Para a conferência do valor  da taxa de uma importação não basta apenas saber a NCM (nomenclatura Comum do Mercosul). As NCMs estão ligadas a uma tarifa de referencia a taxa de importação para os países membros do Mercosul, denominada tarifa Externa Comum. Diante das informações, disserte sobre a Tarifa Externa Comum (TEC). 
Resposta Esperada: Toda NCM possui atrelada uma tarifa referencial da taxa de importação. Esta tarifa aqui no Brasil e nos demais países do Mercosul, é denominada Tarifa Externa Comum (TEC), assim os códigos das NCMs constituem a base da TEC, ou seja, para cada NCM existe uma TEC. Desta forma, existe um vínculo direto entre a NCM com a TEC que define as taxas de importação incidente sobre cada um dos códigos NCM dos países do Mercosul. A TEC é igual para todos os países do Mercosul, e a mesma se aplica as importações provenientes dos países-membros como os não membros, isto é, toda importação que o Brasil executa proveniente de um dos países membros do Mercosul ou fora do bloco terá sua respectiva TEC. Porém os países-membros possuem o direito de desconto de 100% sobre a TEC, mas para ter direito a este desconto, o importador deverá apresentar o certificado de origem, atestando que a mercadoria é fabricada em um dos países-membros. Exemplificando, a tarifa de importação aqui no Brasil será exatamente a mesma para um produto vindo da Argentina, dos Estados Unidos ou da França, mas se a mercadoria é de um país-membro, esta terá direito ao desconto de 100%da TEC, caso seja confirmado a fabricação Mercosul por meio do Certificado de Origem. Pode-se dizer que a TEC é a base referencial para a cobrança do Imposto de Importação aqui no Brasil e nos demais países-membros do Mercosul, isto quer dizer que no momento de importar, a base referencial da taxa do Imposto de Importação será baseada na TEC e logo depois, considerando convênios entre países, irá se definir o Imposto de Importação definitivo de uma determinada importação.
	2.
	O Brasil é um dos países que tem buscado defender seus direitos dentro da OMC, em relação ao mercado dos Estados Unidos e dos países da Europa na questão da agricultura. Nosso país, que é muito forte na área agrícola, não consegue entrar nestes países por conta dos subsídios. Os países prometem diminuir os seus subsídios, mas tudo é muito lento. Nos Estados Unidos e na Europa, o governo subsidia, principalmente, o setor agrícola para a criação de animais e para as plantações. Com relação aos benefícios econômicos diretos oferecidos, disserte sobre subsídios doados pelo governo.
Resposta esperada: Pode-se denominar subsídio quando o governo de um país oferece benefícios econômicos diretos, sem exigir retorno dos processos produtivos da agricultura, da agroindústria ou da indústria, ou seja, o exportador recebe algum tipo de renda direta do governo para continuar produzindo; o exportador pode comprar insumos-chave com preços baixos e para finalizar quando o exportador consegue receber empréstimos das entidades financeiras governamentais com juros baixos, inclusive com taxa 0%. Alguns países fornecem subsídios para grandes produtores agrícolas, como é os casos da soja e milho dos Estados Unidos e da produção de leite da União Europeia. O Mercosul, com a liderança do Brasil e da Argentina, tem mantido diversas ações para defender seus direitos perante a OMC, pois é prática forte de muitos países desenvolvidos manter a produção com subsídios diretos aos agricultores, deixando os preços abaixo do preço real de mercado. Ao ter excesso de oferta de commodities com subsídios nos países desenvolvidos, o preço de mercado internacional fica abaixo do real, prejudicando os agricultores brasileiros ou argentinos, que possuem maior competitividade na produção de soja e milho.

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