Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOQUIMICA MEDICA Metabolismo dos Substratos Energéticos As biomoléculas são compostos químicos das células de todos os seres vivos. São em geral moléculas orgânicas, compostas principalmente de carbono, além de hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. O impacto do jejum intermitente, uma modalidade de intervenção nutricional, em diferentes aspectos do metabolismo. A epidemia de anormalidades metabólicas, como obesidade, síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2, tem ocasionado um aumento na prevalência de doenças cardiovasculares, condições em que os indivíduos afetados apresentam importantes melhorias advindas de modificação nos hábitos alimentares. Estudos experimentais recentes têm elucidado a modulação do metabolismo por jejum intermitente. Testes com animais têm mostrado alterações positivas no metabolismo glicídico (valores menores de glicemia e insulinemia) e lipídico (redução no volume de gordura visceral e aumento nos valores de adiponectina plasmática), além de uma maior resistência ao estresse. Apesar dos estudos disponíveis apresentarem populações muito reduzidas, observaram-se resultados positivos com esta intervenção também na saúde humana. Os resultados indicam melhorias no perfil lipídico, redução de respostas inflamatórias, com redução na liberação de adipocinas inflamatórias e alterações na expressão de genes relacionados com a resposta inflamatória e de outros fatores. Em indivíduos obesos observou-se uma melhor adesão ao jejum intermitente em relação a intervenções tradicionais (restrição calórica), além da redução no estresse oxidativo desta população. Dessa maneira, por se tratar de uma intervenção viável e acessível para a maioria dos indivíduos, novos estudos clínicos são necessários para testar a eficácia desta intervenção na prevenção e no controle de doenças metabólicas e cardiovasculares. ARTICO. Como são as Biomoléculas? As biomoléculas são formadas por átomos de carbonos. São dezenas a milhares de carbonos reunidos em um esqueleto carbônico ligado a outros elementos químicos em menor quantidade. Os átomos de carbono se unem por ligações simples ou duplas e formam cadeias lineares, ramificadas ou cíclicas. A forma como os carbonos se organiza define sua estrutura tridimensional, o que determina suas funções. Quem são as Biomoléculas? São componentes fundamentais dos organismos vivos. A maioria delas são macromoléculas, ou seja, moléculas grandes e com estrutura bastante complexa. Cada biomolécula é composta de subunidades que determinam características estruturais e arranjos específicos dentro da célula. Quando reunidas e devidamente organizadas essas moléculas interagem de modo a conferir as características dos seres vivos. As principais biomoléculas são: ▪ Proteínas: compostas por subunidades de aminoácidos ▪ Lipídios: compostos por subunidades de ácidos graxos e gliceróis; ▪ Carboidratos: compostos por subunidades de monossacarídeos; ▪ Ácidos Nucleicos ou Nucleotídeos: compostos por subunidades de monossacarídios (pentoses), ácido fosfóricos e bases nitrogenadas. Todos os alimentos energéticos carboidratos, gorduras e proteínas podem ser oxidados nas células e, durante esse processo, grande quantidade de energia é liberada. https://www.todamateria.com.br/proteinas/ https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-lipidios-funcoes-e-tipos/ https://www.todamateria.com.br/carboidratos-ou-glicidios-o-que-sao/ https://www.todamateria.com.br/que-sao-os-acidos-nucleicos/ https://www.todamateria.com.br/nucleotideos/ Para fornecer essa energia, as reações químicas devem estar “acopladas” aos sistemas responsáveis por essas funções fisiológicas. Esse acoplamento é obtido por meio de sistemas de enzimas celulares especiais e de transferência de energia Atp>>>> Trifosfato de Adenosina é o elo essencial entre as funções, que utilizam energia, e as funções que produzem energia no organismo A energia derivada da oxidação dos carboidratos, proteínas e das gorduras é usada para converter o difosfato de adenosina (ADP) em ATP, que é então consumido pelas diversas reações do corpo, necessárias para: • Transporte ativo das moléculas através das membranas; • Contração dos músculos e desempenho do trabalho mecânico; • Diversas reações sintéticas que criam hormônios, membranas celulares e muitas outras moléculas essenciais do organismo; • Condução de impulsos nervosos; • Divisão celular e crescimento; e • Muitas outras funções fisiológicas que são necessárias para manter e propagar a vida. Carboidratos Papel Central da Glicose no Metabolismo dos Carboidratos Os produtos finais da digestão dos carboidratos, no aparelho digestivo são quase só glicose, frutose e galactose com a glicose representando, em média, cerca de 80% desses processos. Após absorção a partir do trato intestinal, grande parte da frutose e quase toda galactose são rapidamente convertidas em glicose no fígado. Consequentemente, existe pouca frutose ou galactose no sangue circulante A glicose, assim, passa a ser a via final comum para o transporte de quase todos os carboidratos para as células Nas células hepáticas, enzimas apropriadas estão disponíveis para promover as interconversões entre os monossacarídeos glicose, frutose e galactose. Além do mais, a dinâmica das reações é tal que quando o fígado libera os monossacarídeos de volta para o sangue, o produto final é quase inteiramente glicose. A razão para tanto é que as células hepáticas contêm grandes quantidades de glicose fosfatase. Logo, a glicose-6-fosfato pode ser degradada em glicose e fosfato, e a glicose pode então ser transportada de volta para o sangue, através das membranas das células hepáticas. O transporte de glicose através das membranas da maioria das células é bem diferente do que ocorre através da membrana gastrointestinal ou através do epitélio dos túbulos renais. Nesses dois casos, a glicose é transportada pelo mecanismo de cotransporte ativo de sódio e glicose, em que o transporte ativo do sódio fornece energia para absorver a glicose contra diferença de concentração. Esse mecanismo de cotransporte de sódio-glicose só funciona em algumas células epiteliais especiais que são especificamente adaptadas para a absorção ativa de glicose. Em outras membranas celulares, a glicose só é transportada da concentração mais elevada para concentração inferior por meio de difusão facilitada, tornada possível pelas propriedades especiais de ligação da membrana da proteína carreadora de glicose. De fato, a utilização de carboidratos pela maioria das células é controlada pela secreção de insulina pelo pâncreas e a sensibilidade dos diferentes tecidos aos efeitos da insulina no transporte de glicose. O pâncreas: além de suas funções digestivas, secreta dois hormônios importantes, insulina e glucagon, cruciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, dos lipídios e das proteínas. Apesar de o pâncreas secretar outros hormônios, tais como amilina, somatostatina e polipeptídeo pancreático, suas funções não estão tão bem fundamentadas. Metabolismo energético A forma que o corpo tem de conseguir tem de conseguir ATP a traves da oxidação de glicose, ácidos graxos livres, aminoácidos e corpos cetônicos. O cérebro e intensamente dependente de glicose para a geração de ATP. Em último caso, utiliza corpos cetônicos. Glicose entra na célula através de GLUTs, e e convertida em glicose 6 fosfato. A geração de energia através da glicose envolve a glicólise, o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa. O metabolismo final da glicose vai ser o piruvato, que pode seguir para a mitocôndria e entrar no ciclo de Krebs se tivermos oxigeno ou ir para caminho do lactato, na respiração anaeróbica Para iniciar o ciclo de Krebs, precisamos de coenzima A, então o piruvato e transformado em acetil. CoA O objetivoda glicólise e do ciclo de Krebs e gerar H+ que serão carregados por NADH E FADH para crista da mitocôndria, onde ocorrera a fosforilação oxidativa. O oxigeno e que permite que a FO aconteça de forma eficiente e continua A força dos hidrogênios carregados pelos NADH e FADH estimula a ATP sintase a produzir as moléculas de ATP Os ácidos graxos são beta oxidados e transformados em acetil-CoA, entrando no CK e na FO. Os aminoácidos são transaminados e seu componente ácido pode ser convertido em acetil. CoA, piruvato ou oxalacetato, entrando no CK e na FO Corpos cetônicos são sintetizados pelo fígado por AA, FFA e glicose através de acetil. CoA. Perifericamente são novamente convertidos em acetil. CoA Armazenamos glicose no fígado e no musculo como glicogênio, que e usado no fígado para aumentar a glicose sanguínea e no musculo direcionado para a glicólise. Armazenamos ácido graxos através de triglicerídeos, que ficam alocados no tecido adiposo, sendo mobilizados no jejum. Armazenamos aminoácidos através de proteínas sendo mobilizadas no jejum. Anatomia e Fisiologia do Pâncreas O pâncreas é formado por dois tipos principais de tecido: 1. .Os ácinos, que secretam o suco digestivo no duodeno; 2. as ilhotas de Langerhans, que secretam insulina e glucagon diretamente no sangue. O pâncreas humano tem entre 1 e 2 milhões de ilhotas de Langerhans. Cada ilhota tem cerca de 0,3 milímetro de diâmetro e se organiza em torno de pequenos capilares, nos quais suas células secretam seus hormônios. As ilhotas contêm três tipos celulares principais, as células alfa, beta e delta, distinguidas entre si, devido às suas características morfológicas e de coloração. • As células beta secretam insulina • As células alfas, secretam glucagon No caso de excesso de carboidratos, a insulina faz com que sejam armazenados sob a forma de glicogênio, principalmente no fígado e nos músculos. Além disso, todo o excesso de carboidrato que não pode ser armazenado na forma de glicogênio é convertido sob o estímulo da insulina em gordura e armazenado no tecido adiposo. O Glicogênio É Armazenado no Fígado e no Músculo Depois de sua captação para o interior da célula, a glicose pode ser usada imediatamente para liberar energia ou pode ser armazenada sob a forma de glicogênio, que é um grande polímero da glicose. Essa conversão dos monossacarídeos em composto precipitado de elevado peso molecular (glicogênio) possibilita armazenar grandes quantidades de carboidratos, sem alterar significativamente a pressão osmótica dos líquidos intracelulares. Formação de ATP Durante a Quebra da Glicose É possível agora determinar o número total de moléculas de ATP que, sob condições ideais, podem ser formadas pela energia de uma molécula de glicose. 1. Durante a glicólise, quatro moléculas de ATP são formadas e duas são gastas para causar a fosforilação inicial da glicose, de modo que o processo possa continuar, o que fornece um ganho líquido de duas moléculas de ATP. 2. Durante cada revolução do ciclo do ácido cítrico, uma molécula de ATP é formada. No entanto, como cada molécula de glicose se divide em duas moléculas de ácido pirúvico, existem duas revoluções do ciclo para cada molécula de glicose metabolizada, havendo produção líquida de mais duas moléculas de ATP. 3. Durante todo o esquema representativo da quebra da molécula de glicose, o total de 24 átomos de hidrogênio é liberado durante a glicólise e durante o ciclo do ácido cítrico. Vinte destes átomos são oxidados, em conjunto com o mecanismo quimiosmótico oxidativo, com liberação de três moléculas de ATP para cada dois átomos de hidrogênio oxidados, perfazendo, desse modo, um total de 30 moléculas de ATP. 4. Os quatro átomos de hidrogênio restantes são liberados por sua desidrogenase, no esquema oxidativo quimiosmótico na mitocôndria, além do primeiro estágio. Duas moléculas de ATP são geralmente liberadas para cada dois átomos de hidrogênio, havendo, assim, o total de mais quatro moléculas de ATP. Agora, somando todas as moléculas de ATP formadas, encontramos o máximo de 38 moléculas de ATP formadas para cada molécula de glicose degradada em dióxido de carbono e água. Dessa maneira, 456.000 calorias de energia podem ser armazenadas sob a forma de ATP, enquanto 686.000 calorias são liberadas durante a oxidação completa de cada molécula-grama de glicose. Esse resultado representa eficiência global máxima de transferência de energia de 66%. Os 34% restantes de energia são calor e, consequentemente, não podem ser utilizados pelas células para a realização de funções específicas. Formação de Carboidratos a partir de Proteínas e Gorduras — “Gliconeogênese” Quando as reservas de carboidratos do organismo caem abaixo da normal, quantidades moderadas de glicose podem ser formadas a partir de aminoácidos e da porção glicerol dos lipídios. Esse processo é chamado gliconeogênese. A gliconeogênese é especialmente importante na prevenção de redução excessiva da concentração de glicose no sangue durante o jejum. A glicose é o substrato primário de energia, em tecidos como o cérebro e as hemácias, e quantidades adequadas de glicose devem estar presentes no sangue por diversas horas, entre as refeições. O fígado desempenha papel fundamental na manutenção dos níveis de glicose sanguínea durante o jejum ao converter seu glicogênio armazenado em glicose (glicogenólise) e ao sintetizar a glicose, principalmente a partir do lactato e de aminoácidos (gliconeogênese). Aproximadamente 25% da produção de glicose hepática derivam da gliconeogênese, ajudando a manter o fornecimento estável de glicose para o cérebro. Durante jejum prolongado, os rins também sintetizam quantidades consideráveis de glicose, a partir de aminoácidos e de outros precursores. Regulação da Gliconeogênese A diminuição do nível celular dos carboidratos e da glicose sanguínea são os estímulos básicos que aumentam a intensidade da gliconeogênese. A diminuição dos carboidratos pode reverter diretamente muitas das reações glicolíticas e de fosfogluconato, permitindo assim a conversão de aminoácidos desaminados e glicerol em carboidratos. Além disso, o hormônio cortisol é especialmente importante nessa regulação, como descrito nas seções seguintes. Metabolismo De Substratos Energéticos Os substratos energéticos são obtidos principalmente de carboidratos, gorduras e proteínas da dieta. Os produtos da digestão circulam no sangue, entram em vários tecidos e são eventualmente captados por células e oxidados para produzir energia. Reservas de substratos energéticos Qualquer substrato energético da dieta que exceder as necessidades imediatas de energia é armazenado, principalmente, como: • Triacilglicerol (gordura) no tecido adiposo, • Glicogênio (um carboidrato) no músculo, no fígado e em outras células e, em alguma quantidade, como • Proteína no músculo. Quando se está jejuando, entre refeições e durante a noite, enquanto se dorme, o substrato energético é retirado dessas reservas e é oxidado para fornecer energia. Necessidade de substratos energéticos Todos os dias, é necessária energia suficiente para realizar as funções básicas do corpo e para manter a atividade física. Se não forem consumidos todos os dias alimentos sufi cientes para manter essa quantidade de energia, as reservas de substratos energéticos do corpo fornecem o restante, e ocorre perda de peso. Inversamente, se forem consumidos mais alimentos do que o necessário para a energia gasta, as reservas de substratos energéticos corporais aumentam, e ocorre ganho de peso. Substratos Energéticos da Dieta Os principais substratos energéticos que são obtidos da dieta são carboidratos, proteínas e gorduras. Quando esses substratos energéticos são oxidados a CO2 e H2O nas células, é liberada energiapela transferência de elétrons para o O2. A energia desse processo de oxidação gera calor e trifosfato de adenosina (ATP). O dióxido de carbono viaja pelo sangue para os pulmões, onde é expirado, e a água é excretada na urina, no suor e em outras secreções. Embora o calor gerado pela oxidação de substratos energéticos seja utilizado para manter a temperatura corporal, o principal propósito desse processo é gerar ATP. O ATP fornece a energia que move a maioria dos processos que consomem energia na célula, incluindo reações de biossíntese e transporte ativo através de membranas. À medida que esses processos utilizam energia, o ATP é convertido novamente em difosfato de adenosina (ADP) e fosfato inorgânico (Pi ). A geração e a utilização de ATP são referidas como o ciclo ATP- ADP. A oxidação de substratos energéticos para gerar ATP é chamada de respiração (Figura 1.3). Antes da oxidação, carboidratos são convertidos principalmente em glicose; gordura, em ácidos graxos, e proteínas, em aminoácidos. As rotas de oxidação da glicose, dos ácidos graxos e dos aminoácidos têm algumas características em comum. Eles primeiro oxidam os substratos energéticos a acetil-CoA, um precursor do ciclo do ácido tricarboxílico (TCA). O ciclo TCA é uma série de reações que completam a oxidação de substratos energéticos a CO2 (ver Capítulo 19). Elétrons perdidos dos substratos energéticos durante as reações oxidativas são transferidos para O2 por uma série de proteínas na cadeia de transporte de elétrons (ver Capítulo 20). A energia da transferência de elétrons é utilizada para converter ADP e Pi em ATP por um processo conhecido como fosforilação oxidativa. Em discussões sobre metabolismo e nutrição, a energia é freqüentemente expressa em unidades de calorias. “Caloria”, nesse contexto, realmente signifi ca quilocaloria (kcal). A energia é também expressa em joules. Uma quilocaloria é igual a 4,18 quilojoules (kJ). Os médicos tendem a utilizar unidades de calorias, em parte porque é o que seus pacientes utilizam e compreendem. Carboidratos Os principais carboidratos na dieta humana são o amido, a sacarose, a lactose, a frutose e a glicose. O polissacarídeo amido é a forma de armazenamento de carboidratos em plantas. A sacarose (açúcar de mesa) e a lactose (açúcar do leite) são dissacarídeos, e a frutose e a glicose são monossacarídeos. A digestão converte os carboidratos maiores em monossacarídeos, os quais podem ser absorvidos para a corrente sangüínea. A glicose, um monossacarídeo, é o açúcar predominante no sangue humano. A oxidação de carboidratos a CO2 e H2O no corpo produz acerca de 4 kcal/g (Tabela 1.1). Em outras palavras, cada grama de carboidrato que é ingerida libera aproximadamente 4 kcal de energia. Observe que moléculas de carboidratos contêm uma quantidade significativa de oxigênio e já estão parcialmente oxidadas antes de entrarem no corpo humano. Proteínas As proteínas são compostas por aminoácidos que são unidos para formar cadeias lineares. Além de carbono, hidrogênio e oxigênio, as proteínas contêm aproximadamente 16% de nitrogênio por peso. O processo digestivo quebra proteínas em seus aminoácidos constituintes, os quais entram no sangue. A completa oxidação de proteínas a CO2, H2Oe NH4 + no corpo libera cerca de 4 kcal/g. Gorduras Gorduras são lipídeos compostos de triacilgliceróis (também chamados de triglicerídeos). Uma molécula de triacilglicerol contém 3 ácidos graxos esterificados a uma porção de glicerol. As gorduras contêm muito menos oxigênio do que há contido em carboidratos ou proteínas. Portanto, elas são mais reduzidas e liberam mais energia quando oxidadas. A oxidação completa de triacilgliceróis a CO2 e H2Ono corpo libera aproximadamente 9 kcal/g, mais do que duas vezes a energia liberada de uma quantidade equivalente de carboidrato ou proteína. Gasto diário de energia Para ficar em equilíbrio de energia – não ganhar e não perder peso – deve ser consumida uma quantidade de alimentos igual aos gastos diários de energia. O gasto diário de energia (GDE) inclui a energia para manter o metabolismo basal (taxa metabólica basal ou taxa de metabolismo em repouso) e a atividade física mais a energia necessária para processar o alimento que é ingerido (termogênese induzida por dieta). Perda e Ganho de Peso Para manter o peso corporal Deve-se ficar em equilíbrio calórico, o que ocorre se as quilocalorias nos alimentos são iguais ao GDE. Se são ingeridos menos alimentos do que o necessário para o GDE, as reservas de substratos energéticos fornecem as calorias adicionais, e há perda de peso. Inversamente, se são ingeridos mais alimentos do que o necessário para os gastos de energia, o excesso de substratos energéticos é armazenado (inicialmente no tecido adiposo), e há ganho de peso. Dietas da moda, que prometem uma perda de peso muito mais rápida do que essa, não possuem mérito científico. De fato, a perda inicial rápida de peso que ocorre com os que fazem dietas da moda é atribuída à perda de água corporal. Essa perda de água ocorre em parte porque a proteína do tecido muscular e o glicogênio hepático são degradados rapidamente para fornecer energia durante a fase inicial da dieta. Quando o tecido muscular (o qual é aproximadamente 80% águas) e o glicogênio (aproximadamente 70% águas) são quebrados, essa água é excretada pelo corpo. Necessidades Dietéticas Além de fornecer substratos energéticos e blocos de construção para a biossíntese, a dieta também fornece nutrientes específicos que são necessários para que as pessoas se mantenham saudáveis. Deve haver um fornecimento regular de vitaminas e minerais e ácidos graxos essenciais e aminoácidos essenciais. “Essenciais” significa que eles são essenciais na dieta, o corpo não pode sintetizar esses compostos a partir de outras moléculas e, portanto, eles devem ser obtidos da dieta. Nutrientes que o corpo necessita da dieta apenas em certas condições são chamados “condicionalmente essenciais.”
Compartilhar