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AULA 2 - CUIDADO INTEGRAL AO RECÉM NASCIDO E A CRIANÇA (unidade de terapia intensiva neonatal e pediatrica)

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Cuidado Integral ao 
recém-nascido e à criança 
AULA 2 – UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA NEONATAL E PEDIÁTRICA 
RESOLUÇÃO-RDC Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 
2010 
• Dispõe sobre os requisitos mínimos para 
funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva 
• Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer 
padrões mínimos para o funcionamento das 
Unidades de Terapia Intensiva, visando à 
redução de riscos aos pacientes, visitantes, 
profissionais e meio ambiente 
• Esta Resolução se aplica a todas as Unidades de 
Terapia Intensiva gerais do país, sejam públicas, 
privadas ou filantrópicas; civis ou militares 
• Unidade de Terapia Intensiva (UTI): área crítica 
destinada à internação de pacientes graves, que 
requerem atenção profissional especializada de 
forma contínua, materiais específicos e 
tecnologias necessárias ao diagnóstico, 
monitorização e terapia. 
• Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-
N): UTI destinada à assistência a pacientes 
admitidos com idade entre 0 e 28 dias. 
• Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-
P): UTI destinada à assistência a pacientes com 
idade de 29 dias a 14 ou 18 anos, sendo este 
limite definido de acordo com as rotinas da 
instituição 
• Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Mista 
(UTIPm): UTI destinada à assistência a pacientes 
recém-nascidos e pediátricos numa mesma sala, 
porém havendo separação física entre os 
ambientes de UTI Pediátrica e UTI Neonatal. 
 
UTI 
A unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) é 
uma unidade hospitalar destinada a receber as 
crianças graves após o nascimento ou até 28 dias de 
vida. Setor complexo que necessita de uma equipe 
treinada para trabalhar na assistência da criança 
grave no período neonatal. 
 
Quem são internados na unidade de terapia 
neonatal? 
• recém-nascido grave 
• recém-nascido com malformação 
• recém-nascido muitíssimo 
 
 
FUNÇÕES DA UTIN 
• Reanimação e estabilização 
• Admissão e observação 
• Cuidados contínuos e intensivos 
• Isolamento 
• Apoio familiar 
• Reduzir o índice de morbimortalidade neonatal 
• Promover e incentivar o aleitamento materno 
• Estimular e facilitar a participação da mãe na 
execução dos cuidados ao RN 
• Estimular e desenvolver atividades de ensino e 
pesquisa 
 
PADRÕES DE INSTALAÇÃO DA UTIN 
• UTI neonatal próximo ao bloco cirúrgico 
• Visões de circulação externa e interna 
• Planta física especificamente projetada 
• Segurança do paciente 
 
ÁREA FÍSICA POR LEITO 
• 3 a 4m², com uma distancia de 1m entre eles 
• Energia elétrica: 10 tomadas aterradas e ligadas 
ao circuito de emergência do gerador 
• 3 a 4 pontos de ar comprimido e oxigênio e 
vácuo 
• Temperatura de 24° a 27°c 
• Umidade de 50% 
• Piso: sem frestas, material lavável, cor clara, 
superfície lisa 
• Comunicação: linha telefônica, música ambiente 
 
 
 
 
TRANSPORTE DE RECÉM-NASCIDO 
O transporte neonatal é realizado quando a criança 
internada em unidade neonatal necessita de alguma 
intervenção cirúrgica ou exames complementares, 
podendo ser intra hospitalar ou Inter hospitalar 
 
 
Projetar uma UTI ou modificar uma unidade 
existente, exige conhecimento das normas dos 
agentes reguladores, experiência dos profissionais 
de terapia intensiva, que estão familiarizados com as 
necessidades específicas da população de pacientes. 
O projeto deve ser abordado pôr um grupo 
multidisciplinar composto de médico, enfermeiro, 
arquiteto, administrador hospitalar e engenheiros. 
 
Esse grupo deve avaliar a demanda esperada da UTI 
baseado na avaliação dos pontos de fornecimento 
de seus pacientes, nos critérios de admissão e alta, e 
na taxa esperada de ocupação. É necessário análise 
dos recursos médicos, pessoal de suporte 
(enfermagem, fisioterapia, nutricionista, psicólogo e 
assistente social) e pela disponibilidade dos serviços 
de apoio (laboratório, radiologia, farmácia e outros). 
 
LOCALIZAÇÃO DENTRO DO AMBIENTE 
HOSPITALAR 
Cada UTI deve ser uma área geográfica distinta 
dentro do hospital, quando possível, com acesso 
controlado, sem trânsito para outros 
departamentos. 
Sua localização deve ter acesso direto e ser próxima 
de elevador, serviço de emergência, centro cirúrgico, 
sala recuperação pós-anestésica, unidades 
intermediárias de terapia e serviço de laboratório e 
radiologia. 
 
 
 
 
FORMA DA UNIDADE 
As unidades com leitos dispostos em quartos 
fechados, devem ser dotadas de painéis de vidro 
para facilitar a observação dos pacientes. Nesta 
forma de unidade é necessária uma central de 
monitorização no posto de enfermagem, com 
transmissão de onda eletrocardiográfica e 
frequência cardíaca. 
 
ESTIMATIVA E DISPOSIÇÃO DOS LEITOS 
• Depende da população atendida neste hospital, 
do numero de cirurgias, numero de médicos e 
enfermeiros e dos recursos institucionais 
• Um hospital deve destinar 10% de sua 
capacidade de leitos para a UTI- mínimo 5 leitos, 
ideal 8 – 12 por unidade 
• Para a UTI neonatal, devemos levar em conta 
fatores como: numero de partos anuais, número 
de leitos obstétricos, taxa e nascidos vivos anual, 
quantos desses RN necessitaram ser transferidos 
para uma UTI neonatal e, se a UTI neonatal 
recebera somente pacientes nascidos no 
hospital base ou recebera pacientes de outras 
instituições conveniadas. 
 
UTI PEDIATRICA 
Admite-se pacientes a partir de 29 dias até 18 anos 
(de acordo com as normas da instituição) 
• Insuficiência respiratória aguda 
• Choque 
• Trauma 
• Infecções 
 
INDICAÇÕES PARA INTERNAÇÃO NA UTIP 
• necessidade de ventilação mecânica; 
• infusão de drogas vasoativas; 
• POI cirúrgico 
• PO de cirurgia cardíaca 
• choque séptico 
• portadores de doenças cardíacas 
• distúrbio respiratório, neurológicos, 
hematológicos, renais e etc. 
• dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
INCUBADORA/ BERÇO AQUECIDO -5M² POR 
LEITO 
 
 
 
LEITO – 12M² POR LEITO 
 
 
FOTOTERAPIA 
 
 
CALIBRE DA SONDA NASO 
• ADULTOS – 14, 16 ate 24 Fr 
• CRIANÇAS – 6, 8 e 10 Fr 
• RN – 4 Fr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTI 
NEONATAL E PEDIATRICA 
COORDENADOR DA UTI 
• planejamento 
• organização 
• seleção da equipe 
• elaborar plano assistencial 
• supervisionar o serviço 
 
ASSISTENTE 
• realizar procedimentos invasivos 
• supervisionar o serviço técnico 
• Auxiliar e coordenar o serviço de 
• enfermagem nas intercorrências 
• preparar a admissão da criança 
• Instalar equipamentos para monitoramento da 
criança 
• Orientar e planejar a assistência 
 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA UTI – 
PEDIÁTRICA OU NEONATAL 
• Preparo no leito; 
• Material de intubação; 
• Aparelho para ventilação mecânica; 
• Material para procedimentos cirúrgicos 
• Material para sondagens; 
• Carrinho de emergência; 
• Administração de drogas; 
• Controle do peso; 
• Realização de raios x 
• Realização de raios x 
• Oxigenoterapia 
• Acesso venoso 
• Controle dos sinais vitais 
• Cuidados com traqueostomia; 
• Cateterismo vesical 
 
RECURSOS HUMANOS 
Deve ser formalmente designado um Responsável 
Técnico médico, um enfermeiro coordenador da 
equipe de enfermagem e um fisioterapeuta 
coordenador da equipe de fisioterapia, assim 
como seus respectivos substitutos. 
 
O Responsável Técnico deve ter habilitação em 
Medicina Intensiva Pediátrica, para responder por 
UTI Pediátrica; título de especialista em Pediatria 
com área de atuação em Neonatologia, para 
responder por UTI Neonatal; 
 
 
Os coordenadores de enfermagem e de fisioterapia 
devem ser especialistas em terapia intensiva ou em 
outra especialidade relacionada à assistência ao 
paciente grave, específica para a modalidade de 
atuação (adulto, pediátrica ou neonatal); 
 
• Médico diarista: Médico diarista/rotineiro: 01 
(um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos 
turnos matutino e vespertino 
• Médico plantonista: no mínimo 01 (um) paracada 10 (dez) leitos ou fração, em cada turno 
• Enfermeiros assistenciais: no mínimo 01 (um) 
para cada 08 (oito) 
• Fisioterapeutas: no mínimo 01 (um) para cada 
10 (dez) leitos ou fração, nos turnos matutino, 
vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 
horas diárias de atuação; 
• Técnicos de enfermagem: no mínimo 01 (um) 
para cada 02 (dois) leitos em cada turno, além de 
1 (um) técnico de enfermagem por UTI para 
serviços de apoio assistencial em cada turno; 
• Auxiliares administrativos: no mínimo 01 (um) 
exclusivo da unidade 
• Funcionários exclusivos para serviço de limpeza 
da unidade, em cada turno. 
• Médicos plantonistas, enfermeiros assistenciais, 
fisioterapeutas e técnicos de enfermagem deve 
estar disponível em tempo integral para 
assistência aos pacientes internados na UTI, 
durante o horário em que estão escalados para 
atuação na UTI. 
• Todos os profissionais da UTI devem estar 
imunizados contra tétano, difteria, hepatite B e 
outros imunobiológicos 
 
Art. 17 A equipe da UTI deve participar de um 
programa de educação continuada, 
contemplando, no mínimo: 
I. normas e rotinas técnicas desenvolvidas na 
unidade; 
II. incorporação de novas tecnologias; 
III. gerenciamento dos riscos inerentes às atividades 
desenvolvidas na unidade e 
IV. segurança de pacientes e profissionais. 
V. prevenção e controle de infecções relacionadas 
à assistência à saúde. 
 
§ 1º As atividades de educação continuada devem 
estar registradas, com data, carga horária e lista de 
participantes. 
§ 2º Ao serem admitidos à UTI, os profissionais 
devem receber capacitação para atuar na unidade. 
 
CASO CLÍNICO 
Pedro Henrique nasceu de parto normal, pesando 3 
kg e com 46 cm de comprimento. Chorou ao nascer 
e não necessitou de manobras de reanimação. 
Apresentou escore de APGAR: 7 NO 1° minuto e 8 
no 5° minuto. Informações de sua genitora: tem 23 
anos, não realizou pré natal, apresentava perda de 
líquido amniótico há 8 horas e febre no momento 
do parto. Apresentou liquido amniótico fétido. 
 
Explique os procedimentos que foram realizados 
neste RN

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