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Simulado2 Enem (dia 1)

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ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,
Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza.
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,
dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às 
questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2. 
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, 
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5.
6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar
término das provas.
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
2020
VESTIBULAR MEDICINA
21/06/2020
1º DIA
1
LINGUAGENS, CÓDIGOS E 
SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
3 LC - 1º dia 
QUESTÃO 01
Neste cartum, o autor chama a atenção para
A a insatisfação infantil.
B a ubiquidade da tecnologia.
C o vício em redes sociais.
D a ausência de imaginação.
E a precariedade das escolas.
QUESTÃO 02
Survey finds UK is abandoning traditional 
views of gender roles
According to a new survey, entitled British Social Attitudes 
35, nearly three-quarters of the British public now disagree 
with the attitude that women should look after the home 
while men are out earning a living.
Traditional views of gender roles have continued to 
decline, according to the latest survey of social attitudes by 
the National Centre for Social Research (NatCen), with 
72% disputing the conservative view that women should 
dedicate themselves to housework, compared with 58% 
10 years ago.
The reverse opinion held as recently as 1988, when 48% 
felt a woman’s place was in the home and only a third 
disagreed with the traditional model of family life.
Men lag six percentage points behind women in their 
abandonment of traditional roles, the data showed. Age 
too, was a factor: 45- to 54-year-olds were most likely to 
disagree with women staying at home. And those with 
more education and higher household incomes were also 
more likely to support women in the workplace.
GAYLE,D. Disponível em <https://www.theguardian.
com> Acesso em 18.04.2020 (Adaptado).
De acordo com o texto,
A 72% dos conservadores ainda acreditam que as mu-
lheres devem se dedicar ao trabalho doméstico.
B os papéis de homens e mulheres têm sido equilibrados 
recentemente.
C quanto maior a renda e educação, maior a probabilida-
de de apoiar igualdade de gênero.
D 75% da população discorda das visões conservadoras 
que entendem que a mulher deve ficar em casa.
E 48% das mulheres concordavam que deviam ficar em 
casa em 1988.
QUESTÃO 03
Spending: 5 ways to save money
Whatever your situation, here are some common ways 
that people can reduce monthly bills.
1. Eliminate trivial but needless costs
Look first for small savings - not because they'll end your 
budget problems, but simply because they're easy to find 
and take advantage of. For example, swear off that mid-
afternoon, expensive premium latte. Take on chores that 
you usually pay someone else to perform, such as mowing 
the lawn or shoveling snow.
2. Reduce larger expenses
These recommendations are decidedly more painful. If 
you smoke, for instance, take steps to quit. Don't buy 
season tickets to anything. Trade in your luxury car or 
sport utility vehicle for something a lot cheaper to buy, fuel 
and maintain.
3. Refinance your mortgage
If new mortgages are costing at least two percentage 
points less than the rate you're paying, refinancing may 
save you significant dollars.
4. Cut your taxes
Usually this means taking better advantage of itemized 
deductions, which opens up a range of new deductions 
- from expenses for work-related items to a home office.
5. Appeal your home assessment
If you're a homeowner, you may even be able to cut your 
real estate taxes by challenging the value that the local 
assessor puts on your property. If recent home sales in 
your neighborhood lead you to believe that your house is 
worth less than its assessment and a qualified real estate 
agent writes an appraisal in support of your claim, then you 
can file a grievance with the assessor's office and possibly 
get your bill reduced.
Disponível em : https://money.cnn.com 
Acesso em 20.04.2020(Adaptado)
Ao orientar as pessoas sobre como organizar suas 
finanças o autor utiliza palavras e expressões como quit e 
swear off, cuja ideia remete a
A busca por investimentos vantajosos.
B mudança para cidades menores.
C apelo a benefícios governamentais.
D renúncia a hábitos dispendiosos.
E precaução sobre gastos inesperados.
4 LC - 1º dia 
QUESTÃO 04
Farenheit 451
"Now let's take up the minorities in our civilization, shall we? 
Bigger the population, the more minorities. Don't step on 
the toes of the dog-lovers, the cat-lovers, doctors, lawyers, 
merchants, chiefs, Mormons, Baptists, Unitarians, second-
generation Chinese, Swedes, Italians, Germans, Texans, 
Brooklynites, Irishmen, people from Oregon or Mexico. 
The people in this book, this play, this TV serial are not 
meant to represent any actual painters, cartographers, 
mechanics anywhere. The bigger your market, Montag, 
the less you handle controversy, remember that! All the 
minor minorities with their navels to be kept clean. Authors, 
full of evil thoughts, lock up your typewriters. They did. 
Magazines became a nice blend of vanilla tapioca. Books, 
so the damned snobbish critics said, were dishwater. No 
wonder books stopped selling, the critics said. But the 
public, knowing what it wanted, spinning happily, let the 
comic-books survive. And the three-dimensional sex-
magazines, of course. There you have it, Montag. It didn't 
come from the Government down. There was no dictum, 
no declaration, no censorship, to start with, no! Technology, 
mass exploitation, and minority pressure carried the trick, 
thank God. Today, thanks to them, you can stay happy 
all the time, you are allowed to read comics, the good old 
confessions, or trade-journals."
Ray Bradbury, Fahrenheit 451. Acesso em: 25 abr. 2020.
O romance Fareinheit 451 descreve uma sociedade na 
qual os livros são considerados subversivos e, portanto, 
devem ser queimados. A passagem acima evidencia
A a influência da demanda na produção cultural.
B os benefícios da popularização dos quadrinhos.
C a uniformização das preferências pelo governo.
D o desprezo dos autores pelas minorias.
E o recurso à controvérsia como propaganda.
QUESTÃO 05
Mr. Oxford Don
Me not no Oxford don
Me a simple immigrant
From Clapham Common
I didn’t graduate
I immigrate
But listen Mr Oxford don
I’m a man on de run
And a man on de run
Is a dangerous one
I ent have no gun
I ent have no knife
Bug mugging de Queen’s English
Is the story of my life
I don't need no axe
to split/ up yu syntax
I don't need no hammer
to mash/ up yu grammar
[...].
(John Agard)(Disponível em:<http://year11protestpoetry.
wikispaces.co/Listen+Mr+Oxford+don>. 
Acesso em: 25 abr.2020.)
No excerto do poema Mr. Oxford Don, a fala do eu lírico 
evidencia uma atitude de
A exaltação dos hábitos de um outro povo.
B dificuldade de adaptação à cultura alheia.
C valorização da diversidade de costumes.
D autoestima frente a uma situação adversa.
E predisposição a um comportamento solitário.
Questões de 01 a 05 
(opção espanhol)
5 LC - 1º dia 
QUESTÃO 01
Desvelada la historia de la domesticación 
del tomate en América Latina
Un equipo de biólogos evolutivos y genetistas ha identifi-
cado los enlaces que faltaban para terminar de desvelar 
la historia de la domesticación del tomate en América La-
tina. Así, han comprobado que el tomate que se cultiva 
hoy en día está más estrechamente relacionado con un 
grupo de tomates tipo maleza que todavía se encuentra 
en México que con los tipos intermedios semi-domestica-
dos que se localizan en América del Sur. "La historia de la 
domesticación del tomate generalmente se describe como 
un proceso de dos pasos, con un primer aumento en el 
tamaño (del tomate del tamaño de un arándano ‘Solanum 
pimpinellifolium L.’ o SP al tomate de tamaño intermedio 
semi-domesticado S. lycoperiscum L. var. cerasiforme o 
SLC), y un segundo aumento del tamaño intermedio a los 
tomates comunes grandes que son consumidos hoy en 
todo el mundo (el tomate ‘S. lycopersicum L. var. Lyco-
persicum’ o SLL)". “Descubrimos que SLC puede haberse 
originado en Ecuador hace unos 80.000 años como una 
especie silvestre en lugar de una domesticada”.
https://noticiasdelaciencia.com/art/36124/desvelada-la-
historia-de-la-domesticacion-del-tomate-en-america-latina
O texto descreve observações sobre cultivo do tomate na 
América. Informa que os pesquisadores
A desenvolveram duas variedades da planta maleva.
B confirmaram o vínculo entre as variedades maleva e as 
atuais.
C identificaram uma nova espécie nativa do México no 
Equador.
D reproduziram em laboratório a variedade híbrida entre 
SP e SLC.
E introduziram o tomate mexicano maleva no Equador.
QUESTÃO 02
PREÁMBULO A LAS INSTRUCCIONES 
PARA DAR CUERDA AL RELOJ.
Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan un 
pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un calabo-
zo de aire. No te dan solamente el reloj, que los cumplas 
muy felices y esperamos que te dure porque es de buena 
marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan sola-
mente ese menudo picapedrero que te atarás a la muñeca 
y pasearás contigo. Te regalan - no lo saben, lo terrible es 
que no lo saben -, te regalan un nuevo pedazo frágil y pre-
cario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es tu cuerpo, 
que hay que atar a tu cuerpo con su correa como un bra-
cito desesperado colgándose de tu muñeca. Te regalan la 
necesidad de darle cuerda todos los días, la obligación de 
darle cuerda para que siga siendo un reloj; te regalan la 
obsesión de atender a la hora exacta en las vitrinas de las 
joyerías, en el anuncio por la radio, en el servicio telefóni-
co. Te regalan el miedo de perderlo, de que te lo roben, de 
que se te caiga al suelo y se rompa. Te regalan su marca, 
y la seguridad de que es una marca mejor que las otras, 
te regalan la tendencia de comparar tu reloj con los demás 
relojes. No te regalan un reloj, tú eres el regalado, a ti te 
ofrecen para el cumpleaños del reloj.
(CORTÁZAR, Julio. "Historias de cronopios y 
fama". http://www.juliocortazar.com.ar/10/2006) 
No fragmento deste conto de Julio Cortázar prevalece a
A narração com base em elementos fantásticos.
B descrição com base no retrato objetivo da realidade.
C discussão de dilemas existenciais a partir do cotidiano.
D injunção com base no diálogo entre os personagens.
E argumentação lógica com pressupostos filosóficos.
QUESTÃO 03
(Baldo by Hector D.Cantú e Carlos Castellanos. Disponível 
em: www.gocomics.com. Acesso em 18.04.2020).
Nesta tira o pai demonstra em relação a identidade cultu-
ral uma postura de
A valorização da identidade indígena.
B negação dos vínculos existentes.
C submissão aos valores europeus.
D indefinição frente a complexidade conceitual.
E confrontação aos estereótipos marcados.
QUESTÃO 04
Hubo cambios culturales muy grandes. En la sociedad 
argentina había valores muy importantes, la decencia, 
la verdad, el trabajo, la perseverancia, la solidaridad. Yo 
sentía que eso se inculcaba en el hogar y en la escuela. 
Y también en la prensa. Hoy eso ha sido sustituido por 
otro tipo de modelos, especialmente el muy nefasto de los 
ricos y famosos, que justamente son aquellos que consi-
guen dinero en forma rápida, fácil, a veces ilegítima y que 
son famosos porque integran la frivolidad y la farándula.
(Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/cultura/vivimos-
dentro-de-una-paradoja-nid304941Acesso em 19.04.2020).
Ao dar seu parecer sobre a Argentina atual, o autor
A reprova a proeminência de ricos e famosos.
B renega a herança cultural latinoamericana.
C censura a corrupção e impunidade na política.
D lamenta a ausência de patriotismo nas escolas.
E critica os parâmetros comportamentais passados.
6 LC - 1º dia 
QUESTÃO 05
El marco discursivo que se ha articulado en torno al “Bre-
xit” ha vuelto a poner en evidencia que el fantasma de la 
xenofobia que recorre Europa en los últimos tiempos es 
cada vez más visible. Buena parte de los partidarios de la 
salida del Reino Unido de la Unión Europea han situado 
el “problema” de la inmigración en el centro de la agen-
da, como uno de sus principales ejes argumentales para 
defender tal posición. Y no es un caso aislado. Ejemplos 
de este rebrote de xenofobia que está oscureciendo Eu-
ropa también los tenemos en el vergonzante tratamiento 
del problema de los refugiados que huyen de la guerra 
y la miseria en Oriente Medio, o en el auge de fuerzas 
políticas de ultra derecha, inequívocamente racistas, en 
países como Austria, Francia o Alemania. En una Europa 
resquebrajada por la crisis, las enormes brechas de des-
igualdad que se están abriendo tanto entre las diferentes 
naciones, como dentro de cada una de ellas, están siendo 
aprovechadas como puntos de anclaje a la hora de elabo-
rar narrativas que localizan en el colectivo de inmigrantes 
uno de los principales focos del problema. En este sen-
tido, son las oligarquías políticas y económicas las que 
están consiguiendo adueñarse e imponer un marco inter-
pretativo de la crisis que aboga por encontrar los factores 
explicativos de la misma más allá de sus fronteras.
Disponível em: https://www.eldiario.es/zonacritica/
Desigualdad-xenofobia-Europa_6_547405269.
html Acesso em 18.04.2020).
Esse texto, que reflete sobre a xenofobia na Europa, de-
fende que
A o preconceito étnico é uma característica perene na 
elite europeia.
B a educação intercultural deve insistir na aceitação da 
condição do outro.
C o multiculturalismo se apresenta como um dificultador 
nas relações sociais.
D o rechaço aos imigrantes é um problema solucionável 
a longo prazo.
E a xenofobia seja entendida como uma deturpação so-
cial grave.
Questões de 06 a 45
QUESTÃO 06
"Cancelar" uma pessoa é sinônimo de boicote e costuma 
ser aplicado a figuras públicas que tenham feito ou dito 
alguma coisa considerada ofensiva, preconceituosa ou 
polêmica. O fenômeno acontece, de forma mais intensi-
ficada, desde o ano passado. O termo “cultura de cance-
lamento” foi eleito como um dos mais destacados do ano 
pelo Dicionário Macquarie, um dos responsáveis por se-
lecionar anualmente as palavras e expressões que mais 
moldaram o comportamento humano. (…) no Carnaval, 
a atriz Alessandra Negrini foi alvo de ataques duríssimos 
nas redes sociais e, também, #cancelada por usar um co-
car em um bloco de carnaval de rua e ser acusada de 
apropriação cultural. Já ano passado, quem viveu algo da 
mesma dimensão foi a cantora Anitta, que decidiu chamar 
Nêgo do Borel ao palco de uma apresentação do Bloco 
das Poderosas. A plateia, no local, vaiou a presença do 
músico e nas redes sociais uma enxurrada de críticas 
apareceram.Isso aconteceu porque ele já tinha sido can-
celado, após ter feito comentários considerados transfóbi-
cos para Luisa Marilac, que é transexual.
Disponível em https://www.portalodia.com/noticias/especiais/
tribunal-da-internet-fenomeno-do-cancelamento-impacta-
a-vida-das-pessoas-375585.html, acesso em 15/04/2020.
O texto acima discorre sobre um fenômeno recente e que 
vem crescendo: o cancelamento. Ao exemplificá-lo, pode-
-se entender que o texto mostra
A as divergências de opinião presentes nas ações das 
pessoas sobre esse fenômeno social.
B a alienação dos internautas que pouco criticam postu-
ras dúbias de figuras públicas.
C as consequências públicas que ações polêmicas de fi-
guras conhecidas podem causar.
D a apropriação de conceitos estrangeiros mal adapta-
das à realidade local.
E a passividade do público diante de ataques sofridos 
por seus ídolos.
QUESTÃO 07
batom (s.m)
é o pincel que pinta os lábios dela. é aquilo
que transforma em obra prima o que já era
arte. é o que você deve passar para agradar
você mesma e mais ninguém. é o que te faz
deixar marcas de amor aí.
é aquilo que tem a forma do seu beijo e o
cheiro do amor. 
João Doederlein, O livro dos ressignificados. 
São Paulo: Paralela, 2017, p. 198.
A obra do escritor João Doederlein fundamenta-se em 
textos que, imitando entradas de dicionário, propõem sig-
nificados mais poéticos para palavras já conhecidas do 
português. No texto apresentado, a ressignificação da pa-
lavra “batom” ocorre porque o verbete apresenta
7 LC - 1º dia 
A variados sentidos para essa palavra, de maneira am-
pla, literal e descritiva.
B quatro definições iniciais denotativas e uma última de-
finição de sentido figurado.
C sugestões de uso para a palavra, que podem ser apli-
cados em qualquer contexto.
D colocações inusitadas cujos significados expressam 
uma visão mais subjetiva.
E sequências de expressões que funcionam a partir da 
figura da comparação.
QUESTÃO 08
O sotaque na capital
Uma população unida há 60 anos já viveu o suficiente 
para se expressar em um único sotaque? Para o profes-
sor e sociolinguista Newton Lima Neto, sim; mas ainda 
não é possível dizer se há apenas um falar brasiliense ou 
muitos “falares”.
Ele explica que já dá para identificar características co-
muns no sotaque de diferentes indivíduos de Brasília, o 
que não acontecia nas gerações anteriores, já que muitos 
ainda mantinham a forma de falar trazida por seus ante-
cessores de outros estados. “Quando a gente pensa na 
primeira geração de Brasília, você encontrava diversas 
formas, diversos falares. Na segunda, essas formas co-
meçam a focalizar. E agora, se você for comparar isso 
tudo, gravar amostras de brasilienses você vai ver, por 
exemplo, que o ‘e’ tende a ser fechado, então eu vou falar 
‘delícia’ e não ‘délicia’’’, explica.
Para a PHD em linguística, Stella Maris Bortoni, essas são 
apenas tendências ao que pode vir a ser o sotaque brasi-
liense. Mas por elas já é possível perceber características 
que devem permanecer no falar da população do Distrito 
Federal, como a ausência de marcas que identificam o 
sotaque de outros estados e regiões brasileiras.
Disponível em https://www.istoedinheiro.com.
br/brasilia-60-anos-a-identidade-de-uma-
capital-madura/, acesso em 15/04/2020.
O sotaque, assim como outros traços da comunicação 
oral, também é um aspecto que pode caracterizar a varie-
dade geográfica do falante. De acordo com o texto acima, 
entende-se que
A em Brasília, tem-se um exemplo de mudança de sota-
que ao longo do tempo.
B outras influências linguísticas contribuíram para anular 
o sotaque brasiliense.
C a identidade cultural de Brasília prescinde da caracteri-
zação linguística de seus falantes.
D o modo de falar brasiliense reflete sua condição social 
baixa.
E as gerações mais recentes de Brasília negam a plura-
lidade linguística das décadas anteriores.
QUESTÃO 09
Em certas casas os agregados eram muito úteis, porque a 
família tirava grande proveito de seus serviços [...]; outras 
vezes porém e estas eram em maior número, o agrega-
do, refinado vadio, era uma verdadeira parasita que se 
prendia à árvore familiar, que lhe participava da seiva sem 
ajudá-la a dar os frutos, e o que é mais ainda, chegava 
mesmo a dar cabo dela. E o caso é que, apesar de tudo, 
se na primeira hipótese o esmagavam com o peso de mil 
exigências, se lhe batiam a cada passo com os favores na 
cara, se o filho mais velho da casa, por exemplo, o tomava 
por seu divertimento, e à menor e mais justa queixa salta-
vam-lhe os pais em cima tomando o partido de seu filho, 
no segundo aturavam quanto desconforto havia com paci-
ência de mártir; o agregado tornava-se quase rei em casa, 
punha, dispunha, castigava os escravos, ralhava com os 
filhos, intervinha enfim nos mais particulares negócios.
Manuel Antônio de Almeida. Memórias de um 
sargento de milícias, Cia das Letras, 2013.
Nas narrativas de transição do romantismo para o realis-
mo, são comuns estruturas de descrição e detalhamento 
de espaços e experiências. No fragmento apresentado, o 
narrador procura detalhar para o leitor
A os principais modelos de composição das famílias da 
elite, com e sem agregados.
B os diferentes modos de se transformar um membro da 
família em um agregado.
C as condutas a serem seguidas por agregados que de-
sejavam fazer parte da elite.
D os constantes maus-tratos a que a maioria dos agrega-
dos estava submetida.
E dois tipos opostos de agregados, o que era explorador 
e o que era explorado.
QUESTÃO 10
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é 
um documento marco na história dos direitos humanos. 
Elaborada por representantes de diferentes origens jurí-
dicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Decla-
ração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações 
Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, por meio 
da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma 
norma comum a ser alcançada por todos os povos e na-
ções. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção uni-
versal dos direitos humanos.
Desde sua adoção, em 1948, a DUDH foi traduzida em 
mais de 500 idiomas – o documento mais traduzido do 
mundo – e inspirou as constituições de muitos Estados e 
democracias recentes.
A DUDH, em conjunto com o Pacto Internacional dos Di-
reitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais 
(sobre procedimento de queixa e sobre pena de morte) e 
com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, So-
ciais e Culturais e seu Protocolo Opcional, formam a cha-
mada Carta Internacional dos Direitos Humanos.
Uma série de tratados internacionais de direitos humanos 
e outros instrumentos adotados desde 1945 expandiram o 
corpo do direito internacional dos direitos humanos.
Eles incluem a Convenção para a Prevenção e a Repres-
são do Crime de Genocídio (1948), a Convenção Interna-
cional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discri-
minação Racial (1965), a Convenção sobre a Eliminação 
de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres 
(1979), a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) 
e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Defici-
ência (2006), entre outras.
Disponível em https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/
declaracao/, acesso em 04/05/2020.
8 LC - 1º dia 
O texto acima trata da Declaração Universal dos Diretos 
Humanos e de sua importância como um marco na socie-
dade moderna. Como estratégia para a sua validação, o 
autor apela para
A a comparação com a realidade anterior à DUDH.
B as diversas modificações, pelas quais a DUDH 
passou.
C a história da DUDH e sua função social e política.
D a martirização, pela qual passou a DUDH e seus 
criadores.
E a parcialidade necessária para se fazer valer os Di-
reito Humanos.
QUESTÃO 11
Piora
Adotou um gatinho 
que ia visitar toda semana 
no asilo 
de gatinhos velhinhos 
Quis procurar o dono do cavalo 
cabisbaixo 
fincado nas quatro patas 
que via todo dia na beira 
do trilho quando passava no 
trem 
Uma vezquase desceu de sua sala 
para falar com o mendigo da praça 
dono de um cachorro 
mais estropiado do que o 
admissível 
cujo sofrimento era o dele 
cachorro 
e o dela
Francisco Alvim, O metro nenhum, Cia das Letras: 2011.
A poesia contemporânea brasileira apresenta com 
frequência discussões a respeito de problemas da vida 
privada. No poema de “Chico” Alvim, vemos uma crítica 
centrada na(o)
A hipocrisia de pessoas que apresentam cuidados que 
são mera aparência.
B negligência dos que adotam animais e não oferecem 
os devidos cuidados.
C descaso das autoridades diante dos preocupantes pro-
blemas ambientais.
D menosprezo dos indivíduos pelos graves problemas 
que estão ao seu redor.
E falsidade dos que tencionam mudar o mundo sem ter 
meios para conseguir.
QUESTÃO 12
Há quanto tempo você
não usa suas roupas?
Nós sabemos de pessoas que vão usar.
Doe e aqueça alguém neste inverno.
Disponível em https://br.pinterest.com/
pin/613826624183215765/, acesso em 04/05/2020.
Por ser um cartaz de propaganda de campanha, a ima-
gem acima tem como um de seus traços a função conati-
va da linguagem. Essa função é reconhecida, dentre ou-
tros aspectos, pelo(a)
A emocional ao abordar o tema da doação de roupas.
B diálogo com a própria estrutura publicitária.
C verbo no imperativo e pela pergunta direcionada ao leitor.
D intuito de testar o canal de comunicação com o leitor.
E referência impessoal e imparcial ao tema das doações.
QUESTÃO 13
Pedro Américo – Independência ou 
morte (1888) – óleo sobre tela.
9 LC - 1º dia 
A pintura Independência ou morte, do artista brasileiro Pe-
dro Américo, produzida em 1888, contempla as caracte-
rísticas de um estilo que
A reflete a percepção da população brasileira sobre a re-
alidade dos fatos.
B caricaturiza episódios marcantes e decisivos da histó-
ria brasileira.
C idealiza eventos históricos relevantes pela ótica dos 
grupos dominantes.
D utiliza técnicas de figuração e suportes artísticos inova-
dores para a época.
E compõe obras que respondem a uma visão crítica de 
artistas consagrados.
QUESTÃO 14
Com o avanço da pandemia por causa do coronavírus 
pelo Brasil, grande parte dos anunciantes teve que ade-
quar suas campanhas publicitárias ao novo momento que 
o país atravessa, com consumidores em quarentena em 
boa parte das cidades pelo país. Muitas empresas têm 
veiculado comerciais defendendo o distanciamento social, 
reforçando medidas drásticas para frear a disseminação 
da covid-19 pelo país, mesmo que isso prejudique a eco-
nomia de forma geral.
"A iniciativa privada tem um papel importantíssimo neste 
momento. Precisam prestar serviços para a população. É 
a hora das marcas atuarem com empatia antes de pen-
sar em vendas", declara Tiago Lara, vice-presidente de 
Data & Estratégia da agência Leo Burnett. "Em uma crise 
desse tamanho, comunicar significa manter-se presente 
e mostrar-se como empresa socialmente relevante, res-
ponsável e idônea. Os brasileiros esperam que as marcas 
sirvam de exemplo e guiem a mudança, sejam práticas 
e realistas e ajudem consumidores no dia a dia", afirma 
Gisela Castro, professora do programa de pós-graduação 
em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM.
Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/
redacao/2020/04/14/empatia-domina-tom-das-
campanhas-durante-pandemia-do-coronavirus.
htm?cmpid=copiaecola, Acesso em 04/05/2020.
A indústria publicitária afeta um grade público e consegue 
moldar comportamentos e escolhas de seus espectado-
res. Segundo o texto acima, tratando das especifidades 
da questão do coronavírus e a publicidade, outra função 
ainda da publicidade é
A minimizar o pânico causado pela situação de pande-
mia e de isolamento social.
B questionar as medidas impostas pelos órgãos gover-
namentais acerca de quarentenas.
C ampliar a gama de produtos que possam ser vendidos 
durante a pandemia.
D ratificar as medidas mais recomendadas para a socie-
dade lidar com a crise de saúde pública.
E incentivar a sociedade a consumir menos durante o 
período da pandemia.
QUESTÃO 15
Quando se fala em Educação Física, referimo-nos a um 
extenso campo de ações. O interesse básico é o movi-
mento humano, mais especificamente a Educação Física 
se preocupa com o relacionamento entre o movimento 
humano e outras áreas da educação, isto é, o relaciona-
mento do desenvolvimento físico com o mental, social e o 
emocional na medida em que eles vão sendo desenvolvi-
dos. Essa preocupação pelo desenvolvimento físico com 
outras áreas do crescimento e desenvolvimento humano 
contribui para uma esfera de ação única da Educação Físi-
ca, pois nenhuma outra área trata do desenvolvimento total 
do homem, com exceção da Educação no seu senso mais 
geral possível. A história mostra que as verdades e cren-
ças, dentro de uma dada sociedade, em relação ao homem 
e seu corpo, resultaram em conceitos bastante diferentes e 
programas que hoje chamamos Educação Física.
Valdir Barbanti. O que é educação física. Em: https://
edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4568569/mod_resource/
content/1/Texto%202.pdf. Acesso em 05/05/2020
O texto permite relacionar práticas corporais com uma vi-
são ampliada das experiências de um indivíduo. O que 
possibilita identificar essa perspectiva é o fato de a Edu-
cação Física
A dedicar-se à observação a específica dos movimentos 
corporais dos indivíduos.
B analisar os resultados do desenvolvimento humano 
após atividades físicas.
C associar estudos físicos a experiências oriundas de 
outras áreas do conhecimento.
D elucidar as dificuldades do indivíduo em relacionar o 
físico com outras esferas.
E consolidar as convicções que existiam a respeito do 
homem e seu corpo.
QUESTÃO 16
Eu queria um apartamento no Guarujá
Mas o melhor que eu consegui foi um barraco em Itaquá
Você não sabe como parte o coração
Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião
Você não sabe como é frustrante
Ver sua filhinha chorando por um colar de diamante
Você não sabe como eu fico chateado
Ver meu cachorro babando por um carro importado
(...)
Mas a pior de todas é minha mulher
Tudo que ela olha a desgraçada quer
Televisão, micro-ondas, micro system
Microscópio, limpa-vidro, limpa-chifre
Facas Ginsu
Mamonas Assassianas - Money. Acesso em 04/05/2020.
O grupo musical Mamonas Assassinas obteve sucesso 
e reconhecimento nacional com letras humorísticas e 
caricatas, eventualmente críticas, nos anos de 1990. Da 
leitura do trecho de canção acima, infere-se que há uma 
crítica bem humorada à(ao)
A dificuldade de ascensão social das classes mais po-
bres da sociedade.
B consumismo exagerado incentivado pelas propagan-
das comerciais.
C dificuldades de diálogo entre membros de famílias ri-
cas no Brasil.
D conflitos de gerações entre os adultos e os filhos ado-
lescentes.
E empreendedorismo visado pelas camadas mais fragili-
zadas socioeconomicamente.
10 LC - 1º dia 
QUESTÃO 17
Mulher de malandro
Mulher de malandro
malandra é
vai dizer que não pode
ser verdade
os dois, marido e mulher
vivendo na malandragem
na maior malandragem
permitida pelas engrenagens
do sistema capitalista
não são zen, não são budistas
não tem trabalho à vista
e se têm, fingem que não veem
hoje não fazem nada
amanhã vão passear
e nem sabem quem foi o henry miller
Angélica Freitas. Um útero é do tamanho de um punho
A abordagem temática do poema de Angélica Freitas está 
sustentada em uma proposta de ressignificação de expe-
riências. Essa ideia pode ser confirmada pelo fato de o 
poema discutir
A os entraves que impedem a mulher de buscar novas 
oportunidades.
B a irresponsabilidade de casais que nunca procuram 
ocupações decentes.
C os clichês preconceituosos que recaem sobre o univer-
so feminino.
D as trapaças a que são obrigados os sujeitos que vivem 
no capital.
E as suposições sociais a respeito do bom comporta-
mento das mulheres.
QUESTÃO 18
A quarta parede é a barreira imaginária que separa os per-
sonagens do público. A ação de umapeça, filme ou série 
acontece dentro dessas quatro paredes. Quando essa 
"caixa" é rompida, acaba a ilusão de que o que se está 
vivendo (personagem)/vendo (público) é real.
Em Deadpool, que já está em cartaz nos cinemas brasi-
leiros (...), o mercenário tagarela usa esse recurso quase 
como um superpoder, seguindo o exemplo dos quadri-
nhos. Além de falar com o espectador, o personagem tem 
consciência de quem é e onde está, fazendo disso a base 
para diversas piadas.
O cinema usa constantemente esse método, seja pelo hu-
mor, como no caso de Deadpool, como um exercício de 
questionamento da própria linguagem, ou como estratégia 
na hora de usar a narrativa em primeira pessoa.
Disponível em https://www.omelete.com.br/
deadpool/15-filmes-que-quebram-a-quarta-
parede#150, acesso em 04/05/2020.
O recurso narrativo descrito no texto acima é utilizando 
tanto no cinema quanto no teatro e na literatura. Tal recur-
so é uma importante característica da função
A emotiva, por expressar o sentimento da personagem 
para o público.
B apelativa, pois chama a atenção do público de maneira 
direta.
C referencial, pois, através dela, explica-se o enredo da 
narração.
D metalinguística, por mostrar a interação entre os ele-
mentos de uma forma de linguagem.
E poética, por caracterizar o ritmo e as metáforas de uma 
obra de ficção.
QUESTÃO 19
A palavra é o meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde 
a infância várias vocações que me chamavam ardente-
mente. Uma das vocações era escrever. E não sei por 
quê, foi esta que eu segui. Talvez porque para as outras 
vocações eu precisaria de um longo aprendizado, en-
quanto que para escrever o aprendizado é a própria vida 
se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estu-
dar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. 
Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia 
eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez 
que vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada 
livro meu é uma estreia penosa e feliz. Essa capacidade 
de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que 
eu chamo de viver e escrever. 
Clarice Lispector. “As três experiências”. Em: 
A descoberta do mundo: Rocco, 1999.
A crônica é um gênero narrativo curto que, além de seu 
caráter literário, pode colocar em cena dados de uma ex-
periência privada do narrador. No fragmento de crônica 
apresentado, a autora revela aos leitores que escrever foi 
A uma inclinação natural, que se desenvolveu por meio 
da prática insistente.
B uma habilidade inata, que foi se aprimorando sem 
qualquer aprendizado.
C uma profissão cuja oportunidade havia vislumbrado 
desde muito jovem.
D um chamamento percebido na maturidade, a partir das 
experiências vividas.
E um talento que se revelou na infância, antes de outras 
aptidões se manifestarem.
QUESTÃO 20
“ERA UMA VEZ
TRÊS PORQUINHOS
QUE VIVIAM”...
...E CHAPEUZINHO
VERMELHO DISSE:
“PRA QUE ESSE
NARIZ TÃO”...
...E ENTÃO,
ADICIONAM-SE
DUAS COLHERES
DE AÇÚCAR
MASCAVO E
MEXE-SE A
CALDA POR DOIS
MINUTOS”...
Maurício de Souza. Disponível em aliteranda. files.wordpress.com.
Acesso em: no. 2015.
Os quadrinhos da Turma da Mônica retratam crianças 
com características próprias e típicas do comportamento 
infantil. Na tirinha acima, para se entender o humor, ne-
cessita-se compreender
11 LC - 1º dia 
A as características de cada personagem e suas ade-
quações à situação retratada.
B a compreensão total das histórias de ninar típicas da 
infância.
C a classe social das personagens retratadas no quadrinho.
D a oposição entre o universo infantil e a vida de adulto.
E a referência a outras histórias em quadrinhos conhecidas.
QUESTÃO 21
Segundo a agência, a Divisão de Ciências da Terra apoiou 
projetos que avaliam como as medidas de isolamento em 
resposta à covid-19 têm mudado o meio ambiente, em es-
pecial a atmosfera.
"À medida que continuamos a coletar dados de satélite 
que observam a Terra em escala global, podemos ajudar 
na compreensão das mudanças globais resultantes da 
pandemia, bem como investigar possíveis sinais ambien-
tais que possam influenciar a disseminação da covid-19", 
disse John Haynes, gerente de programas da Nasa para 
Aplicações em Saúde e Qualidade do Ar.
Disponível em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/
ultimas-noticias/redacao/2020/04/29/pesquisas-da-
nasa-apontam-ar-menos-poluido-durante-pandemia-do-
coronavirus.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 05/05/2020.
Entender a relação entre dados apresentados nos textos 
é fundamental para a compreensão das informações pas-
sadas ao público, como ocorre no texto acima. Da leitura 
do artigo, infere-se que a coleta de dados e o entendimen-
to das mudanças ambientais ocorrem
A por uma relação de oposição.
B por uma relação de causa e consequência.
C de maneira proporcional.
D de forma excludente entre si.
E de maneira a se anularem.
QUESTÃO 22
Michelangelo – Teto da Capela Sistina (1508 – 1512).
Dentre os valores expressos pelo movimento cultural, ao 
qual esta pintura pertence, é possível destacar
A o uso da razão e a retomada do teocentrismo.
B a atitude pessimista frente à vida e o naturalismo.
C o desprezo pela religião e o antropocentrismo.
D a supremacia da visão medieval e o individualismo.
E a valorização do homem e o racionalismo.
QUESTÃO 23
A doença de Chagas é considerada “silenciosa” por atingir 
principalmente a população carente que vive em mora-
dias precárias, sem voz política e sem acesso ao sistema 
básico de saúde – um problema que tende a se agravar 
agora em razão da sobrecarga nos hospitais para prestar 
socorro prioritariamente aos pacientes infectados com o 
novo coronavírus.
Passados 111 anos da descoberta de Carlos Chagas, a 
doença descrita por ele ainda faz muitas vítimas, sobretu-
do em países tropicais pobres. A OMS estima que haja en-
tre 6 milhões e 7 milhões de pessoas infectadas no mun-
do, principalmente na América Latina. No Brasil, os dados 
são imprecisos, mas o Ministério da Saúde estima algo 
entre 1,9 milhão e 4,6 milhões de pessoas infectadas.
Disponível em https://exame.abril.com.br/ciencia/a-
silenciosa-doenca-de-chagas-faz-7-milhoes-de-
vitimas-no-mundo/, acesso em 05/05/2020.
No artigo acima, o autor utiliza a palavra “silenciosa” com 
um sentido diverso de seu uso cotidiano. Ao se interpretar 
o texto, observa-se que seu sentido é
A literal, referindo-se aos males causados pela doença.
B figurado, indicando ironia em relação aos exageros por 
parte dos pacientes.
C conotativo, aludindo ao descaso das autoridades com 
os pacientes das camadas mais pobres.
D denotativo, intensificando o alerta às populações em 
geral sobre a doença.
E inusitado, criando um neologismo para caracterizar a 
doença de chagas.
QUESTÃO 24
A cronobiologia chegou ao Brasil em 1981, quando a USP 
inaugurou um grupo dedicado a investigar os ritmos bio-
lógicos. À medida que as pesquisas avançavam por aqui 
e no mundo, médicos de diversas especialidades passa-
ram a empregar seus princípios na prevenção, detecção e 
tratamento de doenças. A cardiologia é um bom exemplo. 
“Se o médico sabe que infartos, derrames e morte súbita 
tendem a ocorrer mais pela manhã, fica mais fácil evitá-
-los”, conta o médico Protásio Lemos da Luz, da Socieda-
de Brasileira de Cardiologia.
Enquanto ataques do coração são mais comuns de ma-
nhã devido ao aumento de alguns hormônios, crises de 
asma dão mais as caras de madrugada, quando diminui 
o calibre dos brônquios que levam oxigênio aos pulmões. 
“Assim, se o pico da doença é às 4 da manhã e o remédio 
broncodilatador leva oito horas para fazer efeito, o ideal 
é prescrevê-lo às 20 horas”, ilustra o pneumologista José 
Manoel Jansen, organizador do livro Medicina da Noite: 
Da Cronobiologia à Prática Clínica (Editora Fiocruz).
Disponível em https://saude.abril.com.br/medicina/
cronobiologia-acerte-os-ponteiros-do-seu-
relogio-biologico/, acesso em 05/05/2020.
12 LC - 1º dia 
Identificar o gênero textual é um passoimportante na ca-
minhada para se tornar um leitor eficiente. O texto acima 
é caracterizado como um artigo de divulgação científica, 
dentre vários aspectos, pela presença de
A informações específicas, como em “diversas especiali-
dades”.
B julgamentos subjetivos, como em “é um bom exemplo”.
C expressões explicativas, como em “À medida que”.
D linguajar informal, como em “dão mais as caras”.
E palavras inventadas de forma criativa, como em “bron-
codilatador”.
QUESTÃO 25
Do Estilo
Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita
(Mário Quintana, Rua dos Cataventos & Outros Poemas).
No poema apresentado, o eu lírico tenta fundamentar a 
ideia de que a repetição
A seria justificada apenas na comunicação amorosa.
B precisa estar na linguagem amorosa e também na poética.
C deve ser usada com parcimônia ao se falar de amor.
D pode ferir aqueles que ficam ouvindo as insistências.
E é recomendada em qualquer processo comunicativo.
QUESTÃO 26
Gêmeos
O panorama é complexo o suficiente para você agregar 
sua ambiguidade a esse e, ainda por cima, a valorizar 
como se fosse uma prioridade. Neste momento, a ambi-
guidade necessária é pequena. Redimensione.
Disponível em https://jornalsemanario.com.
br/confira-o-horoscopo-deste-sabado-2-de-
maio-de-2020/, acesso em 05/05/2020.
O texto acima foi retirado de uma página de horóscopo 
na internet. Como qualquer texto, ele traz caraterísticas 
típicas de seu gênero textual, como, por exemplo
A informações técnicas e termos científicos.
B identificação com um público-alvo restrito.
C respaldo informativo do que é sugerido.
D relativização das situações previstas.
E generalizações e imprecisões semânticas.
QUESTÃO 27
Disponível em https://www.portaldovestibulando.
com/2014/10/figuras-de-linguagem-questoes-
de.html, acesso em 05/05/2020.
Os recursos verbais e visuais, na imagem acima, apre-
sentam o que se chama por ironia. Ao analisar o contexto, 
conclui-se que essa figura de estilo apresenta-se
A entre o conteúdo da mensagem e sua respectiva forma. 
B na caracterização ambiental da situação apresentada.
C no jogo de tonalidades usadas na imagem.
D implícita na figura da criança, que está de costas ao 
leitor.
E no estilo de fontes distintas na mensagem verbal.
QUESTÃO 28
Sebastião Salgado. Homem em mina de 
ouro, Serra pelada, Brasil (1986)
A imagem acima, do aclamado fotógrafo brasileiro Sebas-
tião Salgado, retrata os trabalhos de exploração de miné-
rio realizados na região de Serra Pelada (RJ), durante os 
anos 1980. Ela nos mostra que as fotografias, da mesma 
forma que os textos, podem ser lidas e interpretadas. A 
opção de colocar, no primeiro plano, a figura de um traba-
lhador provoca no espectador uma atitude de
A questionamento sobre a hostilidade da natureza.
B admiração pela beleza que compõe o cenário.
C surpresa pelos jogos com a luz e com a sombra.
D imobilização para combater as injustiças sociais.
E reflexão sobre situações de desamparo e fragilidade.
13 LC - 1º dia 
QUESTÃO 29
A vida é um dark room com imagens projetadas?
Temos uma imagem nossa, que criamos de nós mesmos, 
mas mostramos outra melhorada para o mundo, princi-
palmente nas redes sociais. Muita gente é elogiada por 
ter “naturalidade” frente às câmeras, ou por ser simpáti-
ca, mas são elas mesmo ali ou o alter ego que criaram 
para se mostrar ao mundo? Conhecemos pouco uns aos 
outros, falamos poucos dos nossos sentimentos. Não co-
nhecemos o outro e muitas vezes nem a nós mesmos.
Nessa busca desenfreada pelo eu, acabamos sendo ego-
ístas. Ou o Eu virou assunto para quando não temos mais 
nada para falar ou postar. Viver virou compartilhar aquilo 
que vale a pena ser mostrado e questões existenciais são 
coisa de gente deprimida. Fazemos tudo para os outros, 
mas ao mesmo tempo para nós, mas não para o nosso 
crescimento pessoal em si, mas para o crescimento da 
nossa popularidade ou para auto afirmação da imagem 
que criamos. Fugimos ou perdemos o foco com facilidade 
naquilo que supostamente nos é importante.
Disponível em https://revistaladoa.com.br/2016/05/
colunistas/blog-do-johan/vida-um-dark-room-com-
imagens-projetadas/, acesso em 0505/2020.
O uso de tempos e modos verbais deve sempre ser esco-
lhido com base na intenção do leitor em relação ao leitor 
do texto. As formas verbais, no texto acima, tem a finali-
dade de
A selecionar um público restrito para as informações 
apresentadas.
B chamar a atenção do leitor para se inserir nas refle-
xões do autor.
C induzir o leitor a continuar a leitura integral do texto.
D diferenciar as experiências do leitor e do autor do texto.
E levantar hipóteses a respeito das formas possíveis de 
se pensar sobre o tema.
QUESTÃO 30
Tu que já foste a rainha do Nilo
A imperatriz do náilon
A duquesa da beleza
A sufragista luz acessa
Na caverna iluminista
Tu que já posaste para capa de revista
E guerreaste ativista
Líder sindicalista
Que já te provaste ensaísta
Contista, romancista
Roqueira, feiticeira
Tu que já foste a primeira
A síntese de uma espécie inteira
Que fazes agora
Nessa banheira?
Natália Mallo - Banheira.
Nesse trecho de canção, o eu lírico recorre a certos re-
cursos linguísticos para a caracterização do interlocutor, 
tais como
A substantivos com função de caracterização.
B pronomes com sentido genérico.
C gírias e frases popularmente conhecidas.
D verbos que indicam ações naturais.
E delimitação específica de espaço e de tempo.
QUESTÃO 31
Capítulo CLX – Das negativas
Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a 
celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, 
não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado des-
sas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão 
com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de 
Dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. 
Somadas umas cousas e outras, qualquer pessoa imagi-
nará que não houve míngua nem sobra, e, conseguinte-
mente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque 
ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um 
pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo 
de negativas: – Não tive filhos, não transmiti a nenhuma 
criatura o legado da nossa miséria.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas 
de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1984.
O capítulo “Das negativas” encerra o livro Memórias pós-
tumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Nele, o sen-
tido do discurso narrativo está centrado
A em uma exposição crítica de tonalidade não realista.
B no olhar pessimista da personagem a respeito de 
terceiros.
C em um diálogo que busca trazer ensinamentos ao leitor.
D na problematização da existência de uma personagem.
E no desprezo de toda e qualquer experiência vivida.
QUESTÃO 32
Durante o período da chamada Revolução Industrial não 
havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos 
naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da 
atenção da sociedade industrial e intelectual da época.
A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao 
crescimento desordenado da população mundial e in-
tensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da 
sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz 
do meio ambiente um tema literalmente estratégico e ur-
gente. O homem começa a entender a impossibilidade de 
transformar as regras da natureza e a importância da re-
formulação de suas práticas ambientais.
Disponível em https://ambientes.ambientebrasil.
com.br/gestao/artigos/a_importancia_da_
consciencia_ambiental_para_o_brasil_e_para_o_
mundo.html, acesso em 05/05/2020.
Ao tratar da consciência ambiental, o texto acima descre-
ve a importância que esse conceito adquiriu ao longo da 
história, relacionando-o 
A ao desenvolvimento intelectual e natural do pensa-
mento humano.
B à necessidade de se equilibrar a preservação e o de-
senvolvimento das sociedades.
C à imposição que surge durante as disputas econômi-
casentre os países.
D ao fato de os recursos naturais serem abundantes.
E ao descaso dos povos menos desenvolvimentos e que 
poluem mais.
14 LC - 1º dia 
QUESTÃO 33
Nas ciências, dependendo do tipo de objetivo ou situação 
a ser investigada, diferentes métodos são utilizados a fim 
de obter uma conclusão. Assim, os métodos científicos 
são constituídos por um conjunto de regras que são apli-
cadas por cientistas e pesquisadores, por exemplo. Den-
tre os métodos, está o método dedutivo.
Logo, como o próprio nome sugere, o método utiliza a 
dedução e o raciocínio lógico para, após as etapas do 
processo, chegar a uma conclusão verídica. Para isso, o 
método parte de premissas verdadeiras, ou seja, ideias 
verdadeiras estruturadas de maneira lógica e racional.
Com isso, o método dedutivo analisa hipóteses que já fo-
ram testadas anteriormente – denominadas de axiomas, 
para chegar a teorias – denominadas de teoremas. Por 
conta disso, esse tipo de método é, também, chamado de 
hipotético-dedutivo.
Disponível em https://noticias.r7.com/hora-7/fotos/cientistas-
descobrem-salamandra-bizarra-que-nao-se-mexe-ha-
7-anos-05022020#!/foto/1, acesso em 05/05/2020.
A fim de alcançar seus objetivos comunicativos, o autor 
escreveu esse texto para
A opinar e comentar sobre formas de exercer a ciência.
B notificar as descobertas científicas oriundas de pesquisas.
C instruir o leitor a respeito de um método científico.
D demonstrar a relevância do debate nas conclusões de 
pesquisas.
E questionar a multiplicidade dos enfoques na ciência.
QUESTÃO 34
(...) agora nessa parte de Engenharia também a parte 
que eu conheço é a parte de eletricidade... entende?... 
normalmente os engenheiros... eletrotécnicos que eles 
chamam... eles vão buscar especialidade no exterior... en-
tende?... normalmente... principalmente financiado pela 
própria empresa entende? então normalmente você vê... 
indivíduos se deslocarem daqui fazerem curso na França 
... em Porto Rico... ficam dois seis meses... tudo custeado 
pela empresa entende? 
Dino Preti (Org.). Análise de textos orais 
(NURC/SP 062, linhas 913-922), 1993.
A língua falada caracteriza-se por hesitações, pausas e 
outras peculiaridades. Na transcrição apresentada, as 
ocorrências frequentes de "entende" indicam que
A a modalidade oral apresenta poucos recursos comuni-
cativos, se comparada à modalidade escrita.
B o tema tratado no texto tem alto grau de complexidade 
e é desconhecido do entrevistador.
C a língua falada é marcada por palavras dispensáveis e 
irrelevantes para estabelecimento da interação.
D o falante manifesta insegurança ao abordar o assunto 
devido ao gênero ser uma entrevista.
E o enunciador procura interpelar o seu interlocutor para 
manter o fluxo comunicativo.
QUESTÃO 35
O PODER DOS SLOGANS
Slogans como: 1001 utilidades, Feito para você, Uma boa 
ideia, Bem estar Bem, Dedicação Total a Você… Qualquer 
pessoa que escute uma dessas frases pensa rapidamen-
te em Bombril, Itaú, 51, Natura e Casas Bahia. Não são 
poucos os casos de sucesso de slogans no Brasil e no 
mundo, mas para alcançar esse objetivo uma marca pre-
cisa de muito estudo e, principalmente, valores e gestão 
bem definidos.
Isso, somado a uma pitada de criatividade, pode tornar a 
marca inesquecível, gerar publicidade espontânea e, em 
alguns casos, entrar na cultura do país de origem. Para 
um slogan dar certo é necessário observar o momento 
de usá-lo. É importante que ele seja aplicado logo após a 
fase de consolidação dos produtos da marca.
Disponível em https://www.marketingviewer.com.br/o-
poder-dos-slogans/1505/, acesso em 05/05/2020.
Ao utilizar, no texto, slogans famosos no Brasil, o autor 
tem como objetivo
A ironizar a difusão de marcas pouco significativas.
B mostrar como essas marcas podem ficar na memória 
do público.
C promover a divulgação de marcar patrocinadas.
D incentivar a permanência de algumas empresas no 
mercado.
E auxiliar o leitor a rememorar a publicidade antiga do 
Brasil.
QUESTÃO 36
Ilustration: Hans Moller, mollers.dk
A ilustração acima refere-se à famosa história na qual os 
cegos apalpam diferentes partes de um elefante tentando 
identificar o que é. Ao analisar a imagem, entende-se que 
a mensagem passada
A enaltece o conceito de trabalho em equipe.
B exemplifica os maus tratos aos animais.
C trata dos pontos de vista diferentes para uma mesma 
questão.
D demonstra a fragilidade na capacidade de imaginação.
E simboliza a individualidade do ser humano.
15 LC - 1º dia 
QUESTÃO 37
Objetos
Agora,
homens são coisas,
badulaques pendurados
como galinhas na peia,
pelas feiras,
de cabeça para baixo
a espera de compradores.
Agora,
mercadorias têm vida própria
Saracoteiam quinquilharias
diante dos homens-coisas
que continuam
com pés atados
e bicos ávidos.
Donizete Falcão. Mundo mudo. Nankin, 2003.
O poema de Donizete Galvão coloca em cena discussões 
contemporâneas a respeito do posicionamento dos indivídu-
os e dos objetos dentro das relações de consumo. No campo 
formal, o sentido da crítica do autor se concretiza pela
A exploração da substituição de posições na relação de 
consumo, em um jogo de paralelismo.
B realização de um espelhamento estrófico que equaliza 
a imagem do homem e da mercadoria.
C fragmentação dos versos, indicando um indivíduo per-
dido nos espaços de exploração do consumo.
D configuração da estrutura em versos livres, o que rati-
fica a ideia de atuação no livre mercado.
E reprodução do advérbio “agora” em anáfora, a fim de 
evidenciar o atual domínio do consumidor.
QUESTÃO 38
A publicidade infantil é nociva ao desenvolvimento da 
criança, não somente por abusar da deficiência de julga-
mento e de experiência da criança, mas também por ser, 
em si, propaganda enganosa. A avaliação é da coorde-
nadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à 
Educação, Andressa Pellanda.
Para Andressa, a publicidade infantil ativa no imaginário 
da criança o oferecimento de sensações, desejos, infor-
mações e uma série de elementos de expectativa, os 
quais não são correspondidos através do produto. Ela 
considera o ambiente da internet, como o YouTube, ainda 
mais delicado, já que não existe nenhuma regulação para 
conter os eventuais abusos, inclusive os reflexos no pro-
cesso de formação e educação dos pequenos.
Disponível em https://www.redebrasilatual.
com.br/cidadania/2020/03/efeitos-publicidade-
infantil-educacao/, acesso em 05/05/2020.
O autor do texto acima utiliza recursos textuais para de-
senvolver sua tese a respeito da publicidade infantil. Para 
tanto, ele
A opina de modo direto e subjetivamente sobre a questão.
B trata da problemática de maneira contrária.
C posiciona-se explicitamente contra o tema.
D respalda a argumentação no argumento de citação.
E apresenta pontos de vista opostos para o debate.
QUESTÃO 39
PARECE QUE
VEM CHUVA
AHÃ AHÃ AHÃ AHÃ,
AHÃ
AHÃ,
AHÃ,
AHÃ
E DIZEM QUE
 A ARTE DA 
CONVERSAÇÃO
 ESTÁ MORTA
Disponível em https://conhecimentocientifico.
r7.com/, acesso em 05/05/2020.
O diálogo presente na tirinha acima é uma exemplo de 
uma das funções da linguagem. Ao analisá-lo, conclui-se 
que se trata da função
A referencial, pelo tratamento impessoal por parte do autor.
B fática, pelas expressões que indicam o canal de comu-
nicação.
C metalinguística, pelo diálogo explícito com o leitor.
D conativa, pelo teor argumentativo da personagem Gar-
field.
E emotiva, pelos sentimentos causados no interlocutor.
QUESTÃO 40
olhe, hoje é possível reviver o fascismo, quer saber. é pos-
sível na perfeição. basta ser-se trabalhador dependente. é 
o suficiente para perceber o que é comer e calar, e por ve-
zes nem comer, só calar. vá espirar esses patrões por aí 
fora. conte pelos dedos os que têm no peito um coração a 
florescer de amor pelo proletariado. que porra de conver-
sa comunista. mas não é possível deixar de ter conversas 
comunistas enquanto não se largar a merda das ideias do 
capitalismo de circo queestá montado. um capitalismo de 
especulação no qual o trabalho não corresponde a rique-
za e já nem a mérito, apenas a um fardo do qual há quem 
não se consiga livrar.
Valter Hugo Mãe. A máquina de fazer 
espanhóis. Globo, 2016.
A cena retrata as experiências de um personagem que 
viveu sob o peso da ditadura de Salazar, em Portugal. No 
discurso, a violação de regras de uso de letras maiúsculas 
no início de períodos
A revela uma incompatibilidade com os usos normativos 
que devem compor o gênero romance.
B provoca uma leitura equivocada das frases explicati-
vas e prejudica a verossimilhança.
C singulariza o estilo do autor e auxilia na representação 
de um discurso sequencial e dinâmico.
D representa uma radicalização de normas a fim de mos-
trar repúdio a experiências autoritárias.
E colabora para construir a identidade do narrador em 
seu discurso desorientado e incoerente.
16 LC - 1º dia 
QUESTÃO 41
A popularização de assuntos como a coleta seletiva e a 
reciclagem está aumentando na sociedade. Apesar do 
crescente interesse, no Brasil, 41,6% das 78,3 milhões 
de toneladas de resíduos gerados anualmente ainda têm 
destinação inadequada, segundo levantamento da As-
sociação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e 
Resíduos Especiais (Abrelpe). Segundo dados recentes 
divulgados pela WWF, o Brasil é o 4º maior produtor de 
lixo plástico do planeta, gerando 11 milhões de resíduos 
por ano, do qual apenas 1,2% é reciclado. De acordo com 
outra pesquisa, do Banco Mundial, caso não ocorra uma 
mudança nos atuais padrões, a quantidade de lixo despe-
jada no mundo crescerá 70% até 2050.
Disponível em https://www.terra.com.br/
noticias/dino/, acesso em 05/05/2020.
O uso de dados como recurso argumentativo é uma estra-
tégia largamente utilizada por diversos meios de comuni-
cação. Do texto acima, entende-se que a apresentação de 
dados numéricos e estatísticos tem como objetivo
A dar a dimensão da problemática apresentada pelo artigo.
B instruir o leitor quanto às práticas usuais mais sus-
tentáveis.
C comover emocionalmente o público por meio do teor 
emotivo da matéria.
D enaltecer a função das ciências exatas nas pesquisas 
científicas.
E delimitar o público-leitor pelo apelo a conhecimentos 
técnicos.
QUESTÃO 42
Olá, me dá um refrigerante, por
favor.
Droga, esta tampa não quer abrir
Pra ela abrir, você tem que torcer. “ABRE...ABRE...ABRE!”
Na tirinha acima, ocorre a quebra de expectativa por parte 
do leitor. Essa quebra de expectativa, para causar humor, 
está relacionada ao uso do(a)
A entendimento conotativo de uma expressão denotativa.
B oposição entre situações fantástica e cotidianas.
C ambiguidade intencional do autor da tirinha.
D identificação do leitor com a situação apresentada.
E crítica social implícita na mensagem passada.
QUESTÃO 43
Um amor naturalmente chama por outro; e não há cora-
ção nem tão surdo, que, se é chamado, não ouça, nem 
tão mudo, que, se ouviu, não responda. Até as penhas1 
dos desertos respondem às vozes, e o mesmo eco, que 
parece que é repulsa, é correspondência. A correspon-
dência não é outra coisa que a reflexão do mesmo amor, 
que torna dobrado para donde veio. E assim como não há 
mármore nem bronze tão duro que, ferido do raio do sol, 
não responda ao mesmo sol, com a reflexão do seu raio, 
assim não há coração tão de mármore na dureza, e tão de 
bronze na resistência, que, prevenido no amor, o não re-
dobre e corresponda com outro. É tão certa e experimen-
tada esta força do amor e tão constante no juízo de todos 
os sábios, que poetas, oradores, filósofos, e os mesmos 
Santos Padres a confessam e encarecem2.
Padre Antônio Vieira de Sermão da Primeira 
Sexta-Feira da Quaresma (1644).
1penha: rocha.
2encarecer: enaltecer.
O sermão conduzido por Antônio Vieira tem como objetivo 
defender a ideia de que
A seria impossível resistir aos poderes de atração do 
amor.
B quem é sábio não é ludibriado pelo amor com facilidade.
C amar conduz inclusive os mais racionais à perda de 
seu juízo.
D a frustração seria uma consequência irremediável do 
amor.
E o amor seria uma virtude circunscrita aos homens reli-
giosos.
QUESTÃO 44
NÃO HÁ BEM QUE
SEMPRE DURE
NEM MAL QUE
NUNCA ACABE
Os ditados populares são carregados de ensinamentos, 
além de apresentarem certa força expressiva nas pala-
vras. Obtém-se, do provérbio acima, uma força expressi-
va resultante do(a)
A uso de palavras antônimas.
B utilização de termos sofisticados.
C referência intertextual.
D polissemia das palavras.
E recurso das rimas.
17 LC - 1º dia 
QUESTÃO 45
“As palavras que têm teor racistas são muito usadas, as 
pessoas só reproduzem e nem sabem o significado. Algu-
mas eu já conhecia, mas muitas outras eu usava e parei 
depois que fiquei sabendo e algumas por exemplo ‘claro’, 
eu uso com frequência por que não sei como substituir, 
ela ainda está no meu vocabulário, mas no convívio as 
vezes é desconfortável, já cheguei a estar apresentando 
trabalho e alguém do meu grupo citou “humor negro” e 
varias outras palavras que eu aviso depois para a pessoa 
o significado, mas sempre tem que estar corrigindo.”
Afirma Dayana Natale, Presidenta do AfriCásper, coleti-
vo negro da Faculdade Cásper Líbero, reforçando a im-
portância de exercemos o processo de desconstrução de 
práticas que não cabem mais em nossa sociedade.
Catalogar todos esses termos demandaria muito trabalho, 
para se ter ideia, um professor de uma escola de ensino 
fundamental no Rio de Janeiro, chamado Luiz Henrique 
Rosa, criou o projeto “Qual é a graça?” e só naquele am-
biente escolar, com a ajuda de seus alunos, conseguiu 
identificar 360 termos racistas que eram usados para ape-
lidar pejorativamente os estudantes.
Disponível em https://falauniversidades.com.
br/palavras-e-expressoes-racistas-que-ainda-
utilizamos/, acesso em 06/05/2020.
As expressões populares são expoentes da comunicação 
e, como tal, estão sujeitas à aceitação e à recusa de gru-
pos sociais por conta de possíveis sentidos a elas atribu-
ídos. Da leitura do texto acima, infere-se que a mudança 
em relação a determinadas expressões deve ocorrer
A devido à referência a máculas da história: como a es-
cravidão.
B por adaptação a novos estereótipos que surgem dos 
grupos minoritários.
C através do teste de aceitação dessas expressões pela 
sociedade.
D substituindo-as por eufemismos menos ofensivos.
E sem descaracterizar termos cristalizados na linguagem 
cotidiana.
18 LC - 1º dia 
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
 § O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
 § O texto definitivo deve ser escrito a tinta, na folha própria, em 30 linhas.
 § A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copia-
das desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
 § tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
 § fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
 § apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
 § apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
Texto I
Em vigor há 28 anos, a Lei de Cotas para Deficientes apresenta resultados aquém do esperado, tanto pelo governo 
como por entidades que atuam na defesa dos direitos de pessoas com deficiência.
A legislação prevê que empresas com 100 ou mais funcionários tenham entre 2% e 5% de trabalhadores portadores de 
deficiência. No entanto, segundo dados da Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia, este percentual nunca 
passou de 1%.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-07/lei-de-cotas-para-
deficientes-completa-hoje-28-anos. Acesso em: 24.07.2019.
Texto II
O assistente de conteúdo web da empresa Catho, Alvaro Zermiani, é cego e relata que já sofreu preconceito em pro-
cessos seletivos. Para ele, quando a deficiência é mais extrema – como pessoasque não enxergam ou não escutam 
nada — as dificuldades aumentam ainda mais. “Às vezes me ligavam e falavam sobre só ter escadas na empresa. Se 
não tem elevador, eu subo escada. As pessoas têm medo e pouca informação sobre a nossa condição”, afirma. Segun-
do Zermiani, no seu caso, é possível trabalhar de forma bastante autônoma se for disponibilizado um computador com 
leitor de tela (programa gratuito), que utiliza em suas funções na Catho.
https://noticias.r7.com/economia/metade-das-vagas-para-deficientes-nas-
empresas-esta-desocupada-04112019 Acesso em 04.11.2019.
Texto III
Metade das vagas para pessoas com deficiência não é preenchida
Vagas reservadas
pelas cotas
Pessoas com deficiência
ocupando vagas reservadas
Percentual de
cotas preenchidas
2016
37,5% 39,3% 45,3% 49,8%
20152014
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
2013
INCLUSÃO INCOMPLETA
305.623 361.050346.834325.806
813.235 724.367764.146827.757
19 LC - 1º dia 
Texto IV
BEM-VINDO À NOSSA
EMPRESA! SUA FUNÇÃO
SERÁ NA GUARITA DO
ESTACIONAMENTO...
O SENHOR NÃO
ENTENDEU! TENHO
DOUTORADO EM
ECONOMIA!
https://www.camarainclusao.com.br/sem-categoria/rais-2018-profissionais-com-
deficiencia-seguem-a-margem-no-acesso-ao-trabalho/.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema COMBATE AO 
PRECONCEITO CONTRA DEFICIENTES NO MERCADO DE TRABALHO, apresentando proposta de intervenção 
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para 
a defesa de seu ponto de vista.
CIÊNCIAS HUMANAS E 
SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
20 CH - 1º dia 
QUESTÃO 46
O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi 
preso, não tinha mais do que 80 réis e oito filhos, declara-
va que "Todos os brasileiros se fizessem franceses, para 
viverem em igualdade e abundância".
MAXWELL, K. Condicionalismos da independência 
do Brasil. SILVA, M. N. (Org.). O império luso–
brasileiro, 1750–1822. Lisboa: Estampa, 1986. 
O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da 
crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou 
dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por
A professar ideias advindas da Revolução Francesa.
B promover a defesa de uma monarquia constitucional.
C propor a abolição da escravidão aos moldes do ocorri-
do nos Estados Unidos.
D defender os interesses do clero brasileiro.
E exaltar uma democracia com base no voto censitário.
QUESTÃO 47
Queremos saber o que vão fazer
Com as novas invenções
Queremos notícia mais séria
Sobre a descoberta da antimatéria
E suas implicações
Na emancipação do homem
Das grandes populações
Homens pobres das cidades
Das estepes, dos sertões
GILBERTO GIL. Queremos saber. O viramundo. 
São Paulo: Universal Music, 1976 (fragmento).
A letra da canção relaciona dois aspectos da modernidade 
que impactam a sociedade brasileira, sendo eles
A A elevação da escolaridade e o aumento do desemprego.
B O investimento em pesquisa e a ascensão do autori-
tarismo.
C O crescimento demográfico e a redução da produção 
de alimentos.
D A acumulação de conhecimento e o isolamento das co-
munidades tradicionais.
E O avanço da tecnologia e a permanência das desigual-
dades sociais.
QUESTÃO 48
Governo informa que neste ano não haverá horário 
de verão
O porta-voz da Presidência da República, informou nes-
ta sexta-feira (5) que não haverá horário de verão neste 
ano. De acordo com o porta-voz, o Ministério de Minas e 
Energia fez uma pesquisa segundo a qual 53% dos entre-
vistados pediram o fim do horário de verão.
Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/
noticia/2019/04/05/governo-anuncia-fim-do-horario-
de-verao.ghtml>. Acesso em: 5 abril, 2019.
O horário de verão tinha por objetivo:
A diminuir o consumo de energia em todas as horas do 
dia, propiciando uma melhor distribuição da demanda 
entre o período da manhã e da tarde.
B adequar o sistema de abastecimento das barragens 
hidrelétricas ao regime de chuvas, abundantes nessa 
época do ano nas regiões que adotam esse horário.
C incentivar o turismo, permitindo um melhor aproveita-
mento do período da tarde, horário em que os bares e 
restaurantes são mais frequentados.
D promover a economia de energia nos horários de 
pico, permitindo um melhor aproveitamento do perío-
do de iluminação natural do dia, que é maior nessa 
época do ano.
E responder a uma exigência das indústrias, possibilitan-
do que elas realizem um melhor escalonamento das 
férias de seus funcionários.
QUESTÃO 49
Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano 
de 1630, em nome da Companhia das Índias Ocidentais 
(WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da 
foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no atual Nordeste 
brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, an-
tiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no 
Recife uma pequena Amsterdã.
NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de 
História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011.
A invasão holandesa em Pernambuco pode ser interpreta-
da como um resultado dos(as)
A Guerra dos 30 anos e Guerra dos 80 anos na Europa.
B pioneirismo holandês na repartição colonial.
C restauração portuguesa com a dinastia de Bragança.
D ampliação do território colonial português.
E derrocada da independência flamenga.
QUESTÃO 50
No primeiro semestre do ano de 2009, o Supremo Tribunal 
Federal (STF), a mais alta corte judicial brasileira, promul-
gou decisão referente ao polêmico caso envolvendo a de-
marcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, onde 
habitam aproximadamente dezenove mil índios aIdeados 
nas tribos Macuxi, Wapixana, Taurepang, Ingarikó e Pa-
ramona - em julgamento paradigmático que estabeleceu 
uma série de conceitos e diretrizes válidas não só para o 
caso em questão, mas para todas as reservas indígenas 
demarcadas ou em processo de demarcação no Brasil.
SALLES, D. J. P. C. Disponível em: www.ambito-
juridico.com.br. Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).
A demarcação de terras indígenas, conforme o texto, tem 
como finalidade
A a ampliação da população indígena na região.
B a diminuição do preconceito contra os índios no Brasil.
C a mobilização da sociedade civil pela causa indígena.
D a disputa jurídica pela manutenção de direitos constitu-
cionais.
E a pressão de organismos internacionais em defesa dos 
índios brasileiros.
21 CH - 1º dia 
QUESTÃO 51
Chuvas ácidas ainda ameaçam preservação e saúde 
do planeta
A chuva ácida é um dos resultados imediatos do despejo 
excessivo de CO2 e gases tóxicos na atmosfera. Segundo 
a organização WWF (World Wildlife Fund), quase 40% do 
ecossistema europeu é afetado por esse fenômeno que 
está intimamente ligado à necessidade de se conter a uti-
lização descontrolada de combustíveis fósseis.
Disponível em: < https://noticias.r7.com/tecnologia-e-
ciencia/chuvas-acidas-ainda-ameacam-preservacao-e-
saude-do-planeta-09102019>. Acesso em: 09 out, 2019.
O texto aponta para um fenômeno atmosférico causador 
de graves problemas ao meio ambiente: a chuva ácida. 
Esse fenômeno tem como consequência
A a diminuição do aquecimento global, já que esse tipo 
de chuva retira poluentes da atmosfera.
B a corrosão de metais, pinturas, monumentos históricos, 
destruição da cobertura vegetal e acidificação dos lagos.
C a destruição da fauna e da flora e redução de recursos 
hídricos, com o assoreamento dos rios.
D as enchentes, que atrapalham a vida do cidadão urba-
no, corroendo, em curto prazo, automóveis e fios de 
cobre da rede elétrica.
E a degradação da terra nas regiões semiáridas, locali-
zadas, em sua maioria, no Nordeste do nosso país.
QUESTÃO 52
Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colônia tinha 
acabado de passar por uma explosão populacional. Em 
pouco mais de cem anos, o número de habitantesaumen-
tara dez vezes.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe 
medroso e uma Corte corrupta enganaram Napoleão 
e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São 
Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado).
A alteração demográfica destacada no período teve como 
causa a atividade:
A marítima e militar.
B mineradora e comercial.
C manufatureira e educacional.
D intelectual e clerical.
E pesqueira e artesanal.
QUESTÃO 53
A poetisa Emília Freitas subiu a um palanque, nervosa, pe-
dindo desculpas por não possuir títulos nem conhecimen-
tos, mas orgulhosa ofereceu a sua pena que “sem ser hábil, 
é, em compensação, guiada pelo poder da vontade”. Maria 
Tomásia pronunciava orações que levantavam os ouvin-
tes. A escritora Francisca Clotilde arrebatava, declamando 
seus poemas. Aquelas “angélicas senhoras”, “heroínas da 
caridade”, levantavam dinheiro para comprar liberdades e 
usavam de seu entusiasmo a fim de convencer os donos de 
escravos a fazerem alforrias gratuitamente.
MIRANOA, A. Disponível em: www.opovoonline.
com.br. Acesso em: 10 jun. 2015.
Considerando as práticas culturais narradas, o movimento 
caracterizado é
A feminista.
B sufragista.
C socialista.
D republicano.
E abolicionista.
QUESTÃO 54
O problema das enchentes passou a ser algo comum na 
vida das populações de algumas cidades. Infelizmente, 
todo o ano é a mesma coisa: entre os meses de dezem-
bro e fevereiro, os noticiários são tomados por problemas 
relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inun-
dação de casas e ruas, desencadeando uma série de tra-
gédias que, quase sempre, poderia ser evitada.
Qual das ações abaixo intensificam as inundações?
A A construção de reservatórios para captação do gran-
de volume de água.
B A plantação da vegetação que acompanha as margens 
do rio.
C A impermeabilização de áreas alagadiças adjacentes 
aos rios.
D A plantação de árvores de montanhas próximas do lei-
to do rio.
E O manejo do uso do solo e o assentamento de pesso-
as que vivem em áreas de risco.
QUESTÃO 55
“Precauções que aconselhamos à Sua Alteza, o Sr. Con-
de D’Eu, quando tiver de visitar escolas. Se Sua Alteza 
imitasse o seu augusto sogro, Dom Pedro II, não teria 
nunca Ocasião de contestar fatos históricos”.
AGOSTINI, A. Revista Ilustrada, n. 
309, 29 jul. 1882 (adaptado).
A charge apresenta um momento delicado na história do 
império, marcado pela(s)
A ausência de sublevações, com estabilidade política e 
social.
B participação popular na política, resultado dos efeitos 
da Lei Saraiva.
C adesões ao movimento monarquistas por diversos se-
tores da classe média urbana.
D esfacelação dos alicerces do regime, intensificado 
após a Campanha no Paraguai.
E promoção de um projeto monárquico constitucional 
instigado pela Coroa Britânica.
22 CH - 1º dia 
QUESTÃO 56
Padre,
eu
pequei... Eu já
sabia...
Facebook
Disponível em: www.indiana.edu. Acesso 
em: 3 ago. 2013. (Adaptado).
As redes sociais tornaram-se espaços importantes de so-
ciabilidade. A charge apresenta o impacto da internet na 
vida dos indivíduos quando faz referência à
A ampliação do poder dos clérigos no controle dos fiéis.
B adequação dos ritos sacramentais ao cotidiano.
C modernização das instituições religiosas.
D reinterpretação da noção de pecado.
E a super exposição em ambiente virtual.
QUESTÃO 57
Então, a travessia das veredas sertanejas é mais exausti-
va que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos, o viajante 
tem o desafogo de um horizonte largo e a perspectiva das 
planuras francas. Ao passo que a outra o afoga; abrevia-
-lhe o olhar; agride-o e estonteia- o; enlaça-o na trama 
espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas ur-
ticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em 
lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imu-
tável no aspecto desolado; árvore sem folhas, de galhos 
estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados, apontando 
rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos pelo solo, 
lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agoni-
zante…
CUNHA, E. Os sertões. Disponível em: http:// 
pt.scribd.com. Acesso em: 2 jun. 2012.
Os elementos da paisagem descritos no texto correspon-
dem a aspectos biogeográficos presentes na:
A composição de vegetação xerófila, no Centro-Oeste 
brasileiro.
B formação de florestas latifoliadas, no Norte do Brasil.
C transição para mata de grande porte, no Sudeste do 
Brasil.
D adaptação à elevada salinidade, característica do Sul 
do Brasil.
E disposição de vegetação xeromorfa, no Nordeste 
brasileiro.
QUESTÃO 58
É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do 
Império à mais remota e insignificante de suas aldeolas, 
congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou 
dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as 
nações soberanas, e entregou-lhes seus destinos, que 
até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.
Gazeta de Notícias, 7 set.1883.
As festividades em torno da Independência do Brasil mar-
cam o nosso calendário desde os anos imediatamente 
posteriores ao de setembro de 1822. Essa comemoração 
está diretamente relacionada com:
A a criação de feriados nacionais visando a manipulação 
das classes sociais menos favorecidas.
B o sectarismo promovido pelas ideias de embranqueci-
mento da população através da miscigenação.
C a edificação e valorização de símbolos que constituem 
um sentimento de identidade nacional.
D a memória social associada ao autoritarismo de D. Pe-
dro I, em contraste com o governo moderado de D. 
Pedro II.
E a consciência sobre a exclusão da população do pro-
cesso de emancipação do Brasil.
QUESTÃO 59
Imagine uma festa. São centenas de pessoas aparente-
mente viajadas, inteligentes, abertas a novas amizades. 
Você seleciona uma delas e começa um diálogo. Apesar 
do assunto envolvente, você olha para o lado, perde o 
foco e dá início a um novo bate-papo. Trinta segundos 
depois, outra pessoa desperta a sua atenção. Você repete 
a mesma ação. Lá pelas tantas você se dá conta de que 
não lembra o nome de nenhuma das pessoas com quem 
conversou. A internet é mais ou menos assim, repleta de 
coisas legais, informações relevantes. São janelas e mais 
janelas abertas.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. 
Acesso em: 19 fev. 2013 (adaptado).
Considerando a correlação entre meios de comunicação 
e vida social, o texto associa a internet a um padrão de 
sociabilidade que se caracteriza pelo(a)
A isolamento das pessoas.
B interações frágeis.
C intelectualização dos internautas.
D mercantilização das relações.
E massificação dos gostos.
23 CH - 1º dia 
QUESTÃO 60
A Mata Atlântica, que originalmente se estendia por todo o 
litoral brasileiro, do Ceará ao Rio Grande do Sul, ostenta 
hoje o triste título de uma das florestas mais devastadas 
do mundo. Com mais de 1 milhão de quilômetros quadra-
dos, hoje restam apenas 5% da vegetação original.
Taxa de Desmatamento Anual da Mata Atlântica
180.000
160.000
140.000
120.000
100.000
1985 1986 1987
80.000
40.000
20.000
-
60.000
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Considerando as características histórico-geográficas do 
Brasil e a partir da análise do gráfico é correto afirmar que: 
A nas últimas décadas, temos observado um decréscimo 
na taxa de desmatamento da Mata Atlântica, mas isso 
não significa que esse bioma está livre de degradação.
B nas três últimas décadas, o grau de desenvolvimento 
regional impediu que a devastação da Mata Atlântica 
fosse maior do que a registrada.
C as atividades agrícolas, aliadas ao extrativismo vege-
tal, têm se constituído, desde o período colonial, na 
principal causa da devastação da Mata Atlântica.
D a taxa de devastação dessa floresta tem seguido o 
sentido oposto ao do crescimento populacional de 
cada uma das Regiões afetadas.
E o crescimento industrial, na década de 1950, foi o prin-
cipal fator

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