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CIVIL 2 Aulas até 03-09-2016

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Aula 03-08-16
Estatuto do Deficiente
Antigamente tínhamos o discernimento como pano de fundo para ser plenamente capaz.
· Absolutamente incapaz
· menor de 16 anos
· Relativamente incapaz
· 16 <-> 18
· Pródigos
· Dependência Química
· Não podem exprimir sua vontade 
· Deficiência
· Física
· Sensorial 
· Intelectual (pessoa que cresce e fica como criança)
· Mental (esquizofrenia) 
1ª Teoria
· Plenamente capaz com curatela para proteção de pessoa capaz, porém vulnerável.
· Em atos que envolva patrimônio
2ª Teoria:
· Eventualmente relativamente incapaz
3ª Teoria:
· Nelson Rosenvald
· Vontade ponderada
Aula 06-08-16
Enriquecimento sem causa
Sujeito 1 – Sem um título jurídico – Sujeito 2
Obrigação
Sujeito 1: Recebe ou aufere a vantagem patrimonial (devedor)
Sujeito 2: Proporciona a vantagem patrimonial (credor)
A obrigação une os sujeitos e é um liame entre o titulo e as pessoas
· C.C. 1916
· Princípio jurídico
· C.C. 2002
· Instituto jurídico 
· Fonte de obrigação -> gera dever jurídico de indenizar
· Instituto jurídico deve ser regulado pelo direito, ou seja, por leis
Tipos de enriquecimento
1º para haver enriquecimento alguém ganha, acresce seu patrimônio soboutro, não necessariamente seja um empobrecimento de outro
2º o trabalho, esforço, causa enriquecimento
3º simplesmente não tem causa
	1ª – própria vantagem 
	2ª – À custa de outrem 
3ª – Ausência de causa superveniente
Art. 884 -> cria o dever de indenizar
Art. 885 ->
Art.886 ->
· Enriquecimento 
· Enriquecimento -> devedor da indenização
· À custa de outrem
· Sem título jurídico
· Responsabilidade
· Conduta
· Dano (nexo liga conduta e dano)
· Autor do dano -> devedor da indenização
· Vítima do dano
Promessa de Recompensa (art. 854 a 860)
· Manifestação de vontade – negocio jurídico unilateral 
· Requisitos, elementos para existir
· Publicidade
· Condição/Serviço
· Indicação da recompensa
· Pressupostos de validade
· Capacidade de fato
- Caso haja prazo não é necessário revogar a promessa de recompensa, apenas espera que ela se acabe;
- Caso não haja prazo pode ser revogada a qualquer hora, desde que haja a mesma publicidade da divulgação;
· Recompensa
· Negocial
· Unilateral = atinge outras pessoas mas uma pessoa pode ter a vontade
Aula 10-08-16 
Atos unilaterais
1) Enriquecimento sem causa
2) Promessa de recompensa
3) Gestão de negócios
- Gestão: cuidar de negócio alheio
- Gestor : se causou prejuízo, indeniza o dono do negócio
- Dono do negócio art. 861
Artigos
	- Negócio alheio
	- Ausência de autorização do dono do negocio
	- Atuação do gestor -> vontade presumida do dono do negócio
		Se há autorização passa a existir um mandato
	- Atos de natureza patrimonial
		Atos certos pedem mandato escrito, ex.: banco
	Necessidade/ utilidade -> proveito para o do negócio
		Precisa tentar um contato, comunicar
		Não pode realizar operações arriscadas
		Cumprir obrigações contraídas em seu nome
Art. 871 ->questão da pensão + cremação
Art. 867 -> Obs.: caso seja mandato pode ter um contrato com substabelecimento, ou pode juntar uma outra procuração.
Gestor não pode ir e coloca um substituto em seu lugar, só que esse falta, então o gestor restitui o dono e entra com ação de regresso.
Caso faça ações arriscadas cabe caso fortuito
Ato unilateral por não haver contrato, enquanto alguém gere o bem
Responsabilidade Civil
Responsabilidade jurídica = Esta ligada ao dever e descumprimento desse dever
Dever jurídico + Descumprimento do dever = D. penal -> responsabilidade e sanção ao violador do direito (punição). D. civil -> indenização, recompensar a vítima.
Aula 13-08-16
Responsabilidade civil art. 188
· Obrigação/dever = sucessivo ou subsidiário 
· Focada na vítima = compensar 
· Cumulação da Resp. Civil e Resp. Penal (pode haver processo nas duas áreas por um mesmo assunto abordando esferas diferentes – homicídio = penal/ indenização = civil)
· Responsabilidade patrimonial (pode ter patrimônio, no caso só quando tiver pagará)
Função 
a) Reparar os danos sofridos pela vítima
b) Punitiva (sanção punitiva)
c) Pedagógica
Conduta humana violadora de direito
a) Ato ilícito = ato ilícito formal –art. 186 ou ato ilícito funcional – art. 187 (abuso de direito);
b) Exercício do direito
12
Criou o perigo
Sofreu o dano
Provocou o dano para remover o perigo
c) Ato lícito
- Ato ilícito formal = Ex.: pessoas que podem fazer algo, tipo um bombeiro que arromba uma porta. Não pode usar excesso
Ato lícito – Art. 185
Ato ilícito – Art. 186 a art. 188
	Formal - Art. 186
a) Imprudência
b) Negligência (não fazer)
c) Imperícia – Fazer ou não fazer (ligada ao desconhecimento ou inapta a praticar algo técnico. Ex.: processar médico por erro, não é expressamente previsto em lei.
Informal – Art. 187 (abuso de direito)
Dano
	Ofensa a interesse juridicamente protegido
	Sujeito infrator
Espécie de dano
· Dano material/patrimonial 
1.1 – Dano emergentes (remédio...) decréscimo patrimonial
1.2 – Lucros cessantes
· Dano moral 
a) Sofrimento dor da alma 
b) Violação à dignidade da pessoa
c) Ofensa à direitos de personalidade
d) Ofensa à direitos de família puros
· Dano estético
Aula 20-08-16
· Dano 
a) Patrimonial
b) Moral
c) Estéticos
d) Perda de uma chance 
· Dano CDC (art. 81 do CDC Lei 8.078/11.09.1990)
a) Interesses ou direitos difusos
- Transindividuais
- Natureza indivisível
- Pessoas indeterminadas
- Situação de fato
b) Interesses ou direitos coletivos
- Transindividuais
- Natureza indivisível 
- grupo, categorias, pessoas ligadas entre si
- relações jurídicas
c) Interesses ou direitos individuais homogêneos 
- Todos possuem o mesmo direito em razão da mesma promessa. Ex.: abono prometido, mas não cumprido, num feriado
· Dano moral 
a) Individual
- Falta de efeito penoso (doloroso) durável 
	Dor da alma
Violação de interesses patrimoniais 
- Incerteza do direito violado
- Dificuldade de avaliação pecuniária do dano
- Imoralidade de compensar a dor com direito (violação do direito -> resposta -> indenização)
- A indenização não compensa a dor
b) coletivo difuso
- Violação de valor socialmente relevante
Aula 24-08-16
Elementos da Responsabilidade Civil
a) Conduta humana (ato ilícito/licito) 
b) Dano 
c) Nexo causal ou nexo de causalidade
Teorias
1ª Equivalência das condições
Se algo não tivesse acontecido não teria dado causa a outra coisa
Muito ampla. Considera todos os fatores que deram contribuíram para o resultado. Ela amplia muito os participes do dano.
2ª Causalidade imediata
O fato imediatamente anterior necessário p/ o fato
Pode-se existir vários fatores que causaram o dano, porém, só o fator antecedente é importante, já que esse tem um vínculo de necessidade.
3ª Causalidade adequada
A conduta adequada a produzir o dano, não quem vendeu a arma, mas quem atirou.
Considera apenas o fator adequado para certo resultado. Uma conduta adequada.
Art. 403, cc -> Brasil adota a teoria da Causalidade imediata
- Teorias = certeza que o dano foi decorrente da conduta ilícita
- Visam determinar a certeza, porém, nem sempre se tem certeza.
- Aas teorias são próximas, 2ª e 3ª, mas o CC, admite a 2ª, porém, usualmente as pessoas buscam por novas teorias
Flexibilização do nexo causal
- Uma das maneiras de se flexibilizar o nexo causal é a inversão do ônus da prova. (Flexibilizar para ter solução para mais casos)
- Outro meio é se contentar com indícios, com possibilidade de relação as provas.
a) Inversão do ônus da prova
b) Reduzir o standart (exigências) probatório (indícios)
c) Causalidade científica (amparo de dados científicos) – baseia-se na probabilidade e estados científicos. Usa-se até com relação a indenizações em certos casos.
d) Causalidade alternativa (disp. Geral do grupo) – Responsabilidade civil do grupo, ou seja, se em um grupo uma pessoa comete o dano e não tem como provar de forma concreta, o grupo todo responderá
Concausalidade
· Vários fatores geram o dano 
· Mais de um erro de pessoas diferentes, mas onde todos se responsabilizam
· Quando diversos fatores se unem para a concretização de um dano, e todos devem responder nas suas devidas proporções.
· Não exclui
o dever de indenizar, mas irá mitigar ele.
Fato concorrente da vítima (culpa)
· Quando a culpa é exclusiva da vítima não há dever de indenizar
· Vítima descumpre algum meio de segurança
· Valor mitigado, mais de uma pessoa todos respondem todos nexo causal
· Quando a participação concorrente da vítima ou culpa concorrente da vítima: quando a participação de outrem causa o dano. Também vai levar a mitigação da indenização.
OBS.: Antes a culpa (responsabilidade subjetiva: empregador não leva) era elemento da responsabilidade civil, porém, passou a se aceitar o risco (responsabilidade objetiva: empregador leva; tem um aspecto muito mais amplo), o que faz com que não se colocasse mais apenas a culpa.
Conduta
Dano
Nexo causal
R. Subjetiva = Culpa
R. Objetiva = risco
Excludente de responsabilidade 
· Exclui o nexo
· Art.188, inciso I (excludente do ato ilícito)
· 1º excludente -> legitima defesa
Aula do dia 27-08-16
· Excludente de responsabilidade (acaba que toma como base as excludentes de ilicitude – art.188,cc)
· Rompe com o nexo causal
1º) legitima defesa: a legitima defesa putativa não exclui o dever de indenizar. Se em legitima defesa eu atinjo terceiro, isso não excluirá a responsabilidade. Ou seja, tem que ser legitima defesa própria e atingir apenas quem tentou lhe causar dano.
2º) Estrito cumprimento do dever legal (exercício regular do direito): Gera infortúnio, mas não gera poder de indenizar, porém, se houver abuso, cogita-se o dever de indenizar, não funcionando como excludente.
Dever jurídico (mais amplo) ≠ Dever legal 
Estado de necessidade: estou diante de uma situação que pode ou não ter sido causada por terceiro
Estado de legítima defesa: estou numa situação de agressão e uso de meios para me defender.
· Estado de necessidade ≠ legitima defesa
Caso fortuito e força maior (art. 393, parágrafo único – necessário; inevitabilidade):
· Fato do Homem
· Forças/natureza
Art. 501, CLT (Inevitabilidade)
· Fato de terceiro 
· Fato da vítima (exclusivo)
· Clausula de não indenizar
· Contrato de consumo
· Contrato de adesão
· Contrato civil
· Contrato interempresarial 
Responsabilidade objetiva
	Culpa
		Imperícia
		Negligência
		Imprudência 
		Dolo (culpabilidade)
Art. 186 e Art. 927 ambos do CC
Elementos:
	Voluntariedade do atuar (omissão/ação)
	Previsibilidade do resultado da conduta
Descumprimento do dever de cuidado
Grau da Culpa
	Culpa grave
	Culpa leve
	Culpa levíssima
Aula do dia 31-08-16
Responsabilidade subjetiva
Art. 944, cc
Responsabilidade com grau de culpa
Culpa contratual
Descumprimento de um dever fundado no contrato
Culpa presumida
Quem descumpriu o contrato deve provar que não houve culpa da sua parte 
Culpa extracontratual ou aquiliana 
Dever de cuidado
Sem presunção de culpa
Art. 186, cc
Conduta
Dano
Nexo causal 
Culpa
1ª Fase: Responsabilidade civil comm culpa em que a vítima tem que provar que o autor agiu com culpa
2ª Fase: Culpa presumida. Prova em sentido contrário
Responsabilidade objetiva: nao é necessário indagar se teve ou não culpa, pois terá que indenizar independente da culpa
Culpa:
	In vigilando: alguém tem dever de vigiar e nãoo vigia, agindo com culpa
	In eligendo: culpa em eleger pessoas
	In custodiendo: culpa em manter sob custódia, animais ou coisas
Ex.: PUC -> empresa de limpeza -> pessoas 
Responsabilidade subsidiária na indenização = empresa + pessoas
Se ela falhou ao eleger e ao vigiar, ela terá de arcar com as consequencias = Puc + Empresa e PUC + Pessoas
3ª fase: Culpa absoluta, não faz diferença a culpa ou não, porque a pessoa vai ser condenada do mesmo jeito.
a) Atividade (atividade que cria o risco)
b) Dano
c) Nexo
d) Risco criado (mais amplo) (dentro da normalidade essa atividade cria risco, não é um risco eventual, mas sim normal)
O código civil não adotou a teoria do risco proveito. (Ter um benefício em relação ao risco que estou criando)
Risco profissional: decorrente da ativdade ou profissão da vítima. Que exercia essa atividade/profissão em proveio de outra pessoa. Ex.: domador de leão
Risco excepcional: ligada a uma atividade incomum, ou seja, saio de uma atividade normal e vou para uma excepciona, gerando risco. (Não é adotada, pois o risco tem que ser analisado sobre atividades rotineiras).
	Também é possibilidade da Responsabilidade Objetiva o art. 187, cc – Abuso de direito.
Responsabilidade por fato (ou ato) de terceiro (ar.932, cc)
É uma responsabilidade objetiva
Vítima -> Manoel Jr. -> Manuel Pai
Vítima + Manuel Jr. = não precisa ser de natureza objetiva
Manuel Jr. + Manuel Pai = ha responsabilidade objetiva
	Analiza-se: Conduta/dano/nexo causal/culpa (aqui verifica-se culpa)
Responsabilidade pelo fato do animal
	Diz respeito também o detentor do animal Art. 936 : Responsabilidade objetiva
Excludentes da Responsabilidade:
	Culpa da vítima
	Força Maior
Aula do dia 03-09-16
Responsabilidade civil objetiva 
· Art. 927 parágrafo único - Risco criado 
· Art. 187, CC abuso de direito (ato emulativo)
· Fato de terceiro (outrem)
		Independe de culpa, portanto é responsabilidade objetiva
· Fato do animal 
· Fato da coisa (?)
		Art. 937 ruína de prédio 
		Art. 938 coisa caída do edifício 
		alguns acredita que é resp. objetiva outras resp. subjetiva "culpa presumido" 
· Empresa/ PJ 
		Art. 931, cc relações civis ou relações meramente empresarial (esse artigo é residual, sendo mais amplos);
		Os donos respondem independente de haver ou não culpa; 
Aumenta a responsabilidade sob o produto do qual veicula;
Art. 12 e 14 do cdc - vida a proteção dos consumidores diretos e também dos consumidores bystander, ou seja, são consumidores que de algum modo poder sofrer com ele (consequencias para os consumidores).
Fato do produto ou fato do consumo.
Responsabilidade pelo fato do produto / serviço acidentes de consumo
Acidente de consumo (carro que tenta freiar, não freia, bate em muro alheio e machuco - o problema foi referente ao freio da fábrica, portanto, é acidente de consumo)
Defeito de concepção - 
Defeito de fabricação - carro que sofre alguma 
Defeito de informação - quando alguém deixa de informar certas informações que são graves 
Art. 928
	Relação dos pais com os filhos 
	A emancipação não exclue a responsabilidade dos pais
	Princípio da separação integral
	Ação de responsabilidade civil. Prazo: é um prazo prescricional de 3 anos (art.206, parágrafo 3º)
	Art. 27 CPC - prescrição
	
Juízos equidade 
Art. 928,cc 
Art. 943
-Ajuizar ação
Art. 944 parágrafo único
	- Critérios de valor de indenização.
	- Analizar a extenção do dano
		Dano emergente
		Lucros cessantes
		Perda de uma chance
		Pensão
		Estética
		Existêncial (projeto de vida da sua existência)
D. Materiais
	- Extenção do dano
	- Grau da Culpa
	- Incapaz
D. Morais / Patrimoniais
	- Extensão do dano
	- Situação economica do auor do dano
	- Situação da Vítima

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