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Adubação Fosfatada IV enviado por mauro

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
DISCIPLINA DE ADUBOS E ADUBAÇÃO
ADUBOS E ADUBAÇÃO FOSFATADA
Docentes: Marcos André Piedade e Gilson Matos
Discentes: Mauro Junior Borges Pacheco – 2017000510	
Antônio Roberto de Sousa Santos - 2017004911
Belém, 2021
1. INTRODUÇÃO
O fósforo (P) é um dos nutrientes mais importantes para a produção agrícola nos solos do Brasil, tendo importância em diversos processos vitais para as plantas, sendo considerado essencial, é um dos macronutrientres que são enconrados em menor quantidade disponivel nos solos brasileiros, devido ao material de origem e ao forte intemperismo. Somado a isso, esse nutriente, está entre os três macronutrientes minerais mais demandados pelas plantas ( Nitrogênio – Fósforo e Potássio) é o que apresenta o clico mais simples, o ciclo sedimentar, embora simples o ciclo é o mais demorado, sendo dependente diretamente do intemperismo de rochas sedimentares formadas pelo deposito de fósforo e outros elementos em condições inorgânicas e orgânicas (NOVAIS; SMYTH, 1999).
Sendo assim, visando a boa produção e uma boa produtividade das plantas, a adubação fosfatada é considerada com uma prática imprescindível no estabelecimento e manutenção de qualquer sistema agrícola sustentável no Brasil, sendo considerado um dos maiores investimentos na prática da agricultura. Portanto, para sistemas de cultivos anuais e frutíferos, devido à alta exportação desse elemento pelas plantas, é imprescindível que se utilizem recomendações adequadas no manejo da adubação fosfatada, visando alta eficiência do uso do P, de acordo com cada tipo de solo e cultura trabalhada, sendo realizadas após análises do solo e de uma série de aspectos (Brasil; Cravo & Viégas, 2020)
Algumas das principais funções do fósforo nas plantas são: acelerar a formação de raízes; aumentar a frutificação; acelerar a maturação dos frutos; aumentar o teor de carboidratos, óleos, gorduras e proteínas; auxiliar na fixação simbiótica do nitrogênio, está presente na constituição da membrana lipoproteica, e diretamente ligado a todos processos metabólicos da planta por ser componente das principais moléculas de energias, a adenosina trifosfato e a difosfato (ATP e ADP) (Taiz et al., 2017). 
Além da deficiência de P nos solos brasileiros, o elemento apresenta forte interação com o solo (fixação), o que reduz a eficiência da adubação fosfatada. Solos que são ricos em óxidos de Fe e Al, apresentam uma baixa fertilidade natural de P devido esses dois componentes promoverem uma alta fixação de fósforo impedindo a absorção do mesmo pelas plantas. Essa interação com as partículas do solo na sua extremidade faz com que o P fique preso as cargas do solo, através de um processo denominado de adsorção, transformando o fosforo em solução para a forma lábil, com o passar do tempo e outros fatores como o pH e a própria retenção da ligação do fosforo com as partículas de solo, fixam o P, passando assim para a forma não lábil, lentamente, o fósforo vai penetrando dentro da partícula e acaba impedindo a disponibilidade para as plantas (Novais et al., 2007).
Portanto, essa forte interação entre o fósforo e o solo faz com que, seja necessário a incorporação deste nutriente através de fertilizantes fosfatados de forma a viabilizar a disponibilidade desse nutriente, principalmente em solos ácidos e altamente intemperizados (MCLAUGHLIN et al., 2011). Segundo Novais (1999), o fósforo que é proveniente de fontes mais reativas tende a ser convertido em formas menos disponíveis para as plantas, e que, por outro lado, as fontes menos solúveis tendem a liberar o fósforo mais lentamente, minimizando o processo de fixação do elemento no solo.
O uso eficiente de fertilizantes fosfatados considera a introdução de um conjunto de boas práticas que afetam diretamente a disponibilidade de P no solo e o uso pelas culturas (SOUSA et al., 2010). Estima-se que apenas 5% a 25% do fósforo solúvel adicionado, através da adubação, seja aproveitado pelas culturas e que 95% a 75% dele seja fixado. O termo fixação de P envolve mecanismos de adsorção, através de ligações eletrostáticas ou covalentes, e de precipitação, com formação de compostos insolúveis, tornando o elemento, em sua grande parte, indisponível para as plantas (Novais et al., 2007).
2. FÓSFORO NOS SOLOS TROPICAIS BRASILEIROS
Grande parte do fósforo que está presente nos solos tropicais encontra-se em forma não disponíveis para as plantas. Pois uma vez que ocorre sua liberação, através da adubação, o P tende a se precipitar com principalmente com alumínio (Al) ou ferro (Fe), ou até mesmos sofrer o processo de adsorção por óxidos de Fe e Al e por partículas de argila. Todos esses processos correspondem ao fenômeno da fixação do fósforo, tornando-o um elemento de baixa solubilidade. Essa é uma característica inerente aos solos mais intemperizados e de alto teor ácido. A grande consequência disso e a grande quantidade de adubos fosfatados que devem ser fornecidos aos solos para satisfazer as necessidades nutricionais das culturas (RESENDE, 2007).
As principais limitações de fertilidade dos solos da Amazônia são a acidez elevada, baixa capacidade de troca de cátions, deficiência de N, P K, S, Ca, Mg, B, Cu, Zn e também a alta capacidade desses solos para fixar o P aplicado como fertilizante (Sanchez & Cochrane, 1980). O teor total de P dos solos se situa, de modo geral, entre 200 e 3000 mg kg-1 de P, sendo que menos de 0,1% desse total encontra-se na solução do solo. Em solos agrícolas, os valores de P em solução estão, com frequência, entre 0,002 e 2 mg L-1 de P. Há diferenças entre solos, quanto à eficiência de utilização de fósforo pelas plantas, relacionadas com processos de adsorção (FARDEAU, 1996).
3. FORMAÇÃO E DINÂMICA DO FÓSFORO
Em solos bastantes intemperizados, predominam as formas inorgânicas de P ligadas à fração mineral com alta energia; quando adsorvidos por plantas ou por microrganismos, os quais imobilizam ou liberam os íons ortofosfato, são denominados de fosfatos lábeis representados pelo conjunto de compostos fosfatados capazes de repor rapidamente a solução do solo. Nesse sentido, a dinâmica do P e sua frações mais lábeis é dependente do grau de intemperização do solo, da mineralogia, da textura, do teor de matéria orgânica, das características físico-químicas, da atividade biológica e vegetação predominante (WALKER e SYERS, 1976; CROSS e SCHLESINGER, 1995). Em solos tropicais a tendência é de adsorção de maiores quantidades de P (HAVLIN et al. 2005), na presença de altas concentrações de ferro, alumínio e argila (caulinita) com uma consequente redução na disponibilidade de P.
A figura mostra que o ortofosfato primário (H2 PO4 -) é o íon fosfato que predomina para as condições de pH do solo (pH 5-7). Essa é a forma química preferencialmente absorvida pelas plantas (HORTA & TORRENT, 2010)
A Figura acima ilustra a transformação do P e a sua regulação no sistema solo-planta. A dinâmica do P neste sistema é caracterizada por regulações abióticas e regulações bióticas. No caso das relações abióticas a concentração em P da solução é regulada por equilíbrio químico e interações electroquímicas, que estão associadas aos processos de dissolução e precipitação de formas de P no solo e à desorção e adsorção do P retido na fase sólida do solo. Em relação ao segundo caso a mineralização ou transformação em formas orgânicas mais simples do P orgânico do solo ou a sua imobilização em compostos orgânicos na matéria viva (fauna e flora do solo) regulam essa dinâmica. 
No que diz respeito à absorção do P pela planta, este desloca-se em direção à raiz fundamentalmente por difusão. Na zona onde há a menor concentração em P é denominada zona de depleção, e indica que a absorção de P pela planta se efetua a uma taxa superior àquela que é conseguida pela difusão do íon através da solução do solo. Uma cultura retira em média <10 mg P kg-1 de solo, o que significa que a forma biodisponível é apenas uma pequena parte do teor em P total do solo (> 100mg P kg-1 de solo). Por exemplo, uma concentração de P em solução entre 0.02 a 0.6 mg P L-1, é suficiente para a nutrição do milho, observando-se que os solos com maior capacidade tampão costumam originar maiores produções, apesar de manterem uma concentração de P em solução mais baixa (HORTA & TORRENT, 2010).
A concentração em fosfato na solução do solo situa-se em geral no intervalo entre 1 – 5 μM e no interior das células da raiz é de 5 – 7 mM. Isto significa que a absorção de P se efectua contra um gradiente de concentração e também contra um gradiente de carga, e só é possível através de um transporte ativo de P do solo para o interior da raiz. A forma de P preferencialmente absorvida pelas plantas se encontra em maior concentração em solos alcalinos, possui maior carga negativa e conduz, para a sua absorção, a um maior dispêndio de energia por parte da planta. A concentração em P da planta varia entre 0.15-0.20% da matéria seca. Como se pode observar pela figura acima, as perdas de fósforo no sistema solo-planta são fortemente influenciadas pela capacidade de sorção de P no solo (HORTA & TORRENT, 2010).
Além disso, em áreas anteriormente adubadas podemos verificar que os efeitos do fornecimento de fósforo podem não seguir os mesmos padrões das respostas que são vistos em estudos de adubação fosfatada em solos virgens (ANGHINONI, 2004).
4. IMPORTÂNCIA DO FÓSFORO PARA AS PLANTAS	
O fósforo (P) é um elemento de grande importância no metabolismo das plantas, pois desempenha um papel relevante na transferência de energia da célula, na composição de moléculas ADP e ATP, na respiração e na fotossíntese. Além disso, atua como componente estrutural dos ácidos nucléicos de genes e cromossomos, assim como de muitas coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídeos. Uma das consequências da limitação na disponibilidade de P no início do ciclo vegetativo é a restrição no desenvolvimento, principalmente no desenvolvimento radicular, a partir disso a planta pode não se recuperar posteriormente, mesmo com a oferta adequada de todos elementos incluindo o fósforo,, sendo assim, o suprimento adequado de P é essencial desde os estádios iniciais de crescimento da planta (Melo, 2016).
O macronutriente é envolvido nas transferências de energia na planta, sendo um componente vital para a síntese de proteínas, fotossíntese e transformação de açúcares (CARVALHO et al., 2011; RAIJ, 2011). O P faz parte de compostos importantes das células vegetais, incluindo fosfato-açúcares, intermediários da respiração e fotossíntese, bem como dos fosfolipídios que compõem as membranas vegetais. Além de ser componente de nucleotídeos utilizados no metabolismo energético das plantas (como ATP) e no DNA e RNA (TAIZ & ZEIGER, 2006).
5. FIXAÇÃO DO FÓSFORO
Nos minerais de argila cristalinos (silicatos), a adsorção está relacionada com a proporção da superfície específica correspondente aos grupos reativos Fe/Al-OH nas faces e nos bordos dos minerais. Assim, a caulinita normalmente adsorve mais fosfato por unidade de superfície que os minerais 2:1. A retenção de fosfato nos carbonatos pode ocorrer através de adsorção específica ou de precipitação superficial de fosfatos de cálcio e apresenta valores de ~0.15 μmol P m-2. No entanto nos solos calcários, e à semelhança do que acontece em solos não calcários, a sorção parece estar maioritariamente relacionada com os óxidos de Fe desde que o seu teor não seja muito baixo. O processo de adsorção costuma acontecer quando a concentração de P na solução do solo é baixa (<10 – 100 μM). A retenção de P no solo deve ser entendida como contínuas reações superficiais de adsorção e de precipitação. Na prática, a concentração de P na solução do solo a que controla a quantidade de P que será adsorvido (HORTA & TORRENT, 2010)
Podemos admitir que ocorre uma transição gradual entre formas de fosfato adsorvidas e precipitadas. O enriquecimento da solução do solo com fosfato e a consequente saturação da superfície dos óxidos com complexos binucleares pode conduzir à formação de partículas discretas de fosfato de Fe sobre a superfície dos óxidos. Apenas em ambientes com uma muito elevada concentração de fosfato, como acontece próximo dos grânulos de fertilizantes, ocorre a precipitação de fosfato diretamente na solução do solo. Em solos ácidos irá predominar os fosfatos de Fe e de Al formados por dissolução das respectivas fases sólidas e em solos calcários os fosfatos de cálcio. A disponibilidade das formas precipitadas é controlada pelo seu produto de solubilidade e pH. No entanto, alguns estudos indicam que quando o P é adicionado ao solo, dá-se uma repartição entre formas adsorvidas e precipitadas, que é fortemente influenciada pelo conteúdo em óxidos de Fe da fase sólida (HORTA & TORRENT, 2010). 
Também, Observou-se que em solos calcários a adsorção de fosfato em óxidos de Fe ocasiona uma diminuição das formas precipitadas, devido em princípio a uma menor concentração de P na solução do solo. Também em solos ricos em matéria orgânica ocorre principalmente a precipitação do P adicionado quando domina o Fe e o Al em forma de complexos organometálicos, enquanto que quando as formas minerais de de Fe e Al são as que dominam ocorre fundamentalmente a adsorção de fosfato (HORTA & TORRENT, 2010).
6. RESERVAS DE FOSFORO
No mundo: Sendo um recurso mineral com perspectivas de exaustão das jazidas, o fósforo é encontrado na natureza na forma de fosfatos em rochas de forma bem distribuída pelo mundo. Quanto à produção de fosfato para a indústria de fertilizantes, a Tabela 3.1 mostra que 73% de toda produção mundial se resume à China, aos Estados Unidos e a região do Marrocos, incluindo Saara Ocidental. Comparada a produção nos anos de 2013 e 2014, houve uma pequena redução pelos Estados Unidos e a China, enquanto a região do Marrocos expandia moderadamente, tendo um sutil recuo em 2015. O Brasil se encontra em sexto lugar, comandando 2,49% da produção mundial (U.S. Geological Survey, 2017).
	Segundo esta tabela, verifica-se que o Marrocos e Saara Ocidental detêm das maiores reservas do mundo seguido pela China. Todavia em questão de produção a China lidera o ranque seguido pelos Estados Unidos que ocupa o sexto lugar em reservas.
No Brasil: O Brasil tem 337 milhões de toneladas em reservas de minério contido. Essas reservas estão concentradas, principalmente, nos Estados de Minas Gerais com 68%, seguido de Goiás com 14%, São Paulo com 6% e outros com 12%.
 No Brasil houve um pequeno decréscimo em 2014/2015 devido à exaustão da mina de Barreiro, em Araxá (MG), sendo ativada no lugar a mina F4. Devido a algumas novas aprovações e reavaliações nos últimos anos, as reservas brasileiras aumentaram desde 2014, com 270 Mt lavráveis, para 320 Mt em 2016 (DNPM, 2015).
		As minas brasileiras de fosfato se encontram em Minas Gerais, municípios de Tapira (maior mina do país), Araxá, Patos de Minas e Lagamar; em Goiás, nas cidades de Catalão e Ouvidor; em São Paulo, nos municípios de Cajati e a mina de Serrote (Socal); na Bahia, nas cidades de Campo Alegre de Lourdes e Irecê; em Tocantins, na cidade de Arraias; e no Pará, em Bonito e Santa Maria do Pará.
7. EMPRESAS DE MINERAÇÃO NO BRASIL
O Brasil possui grande quantidade de reservas de fosforo, principalmente na região central do país onde estão as principais e maiores empresas, dentre elas, Fosfértil, Ultraféril AS, Copebrás LTDA, Bunge Fertilizantes S.A., Galvani, Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, Socal SA e Itafós Mineração Ltda.
Atualmente a maior parte da produção fica dividida entre as empresas Vale Fertilizantes, Anglo American e Galvani. (Cunha, 2017)
8. PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES FOSFATADOS
Fertilizantes fosfatados são produzidos a partir de rochas fosfatadas onde o P2O5 é insolúvel em água, sendo assim há necessidade de submetê-la ao ataque de ácidos fortes, este processo é conhecido como "acidulação", com a finalidade de tornar o fósforo solúvel em água e, assim, disponível para as plantas. É bom lembrar que existem rochas fosfatadas, como Arad, Carolinado Norte, Gafsa e outras que são de origem sedimentar e sua reatividade no solo é maior, de sorte que seu fósforo é aproveitado progressivamente pelas plantas: são os fosfatos naturais "reativos".
Rochas fosfatadas quanto à geologia
ÍGNEAS (Principal minério é a apatita - Fluorapatita) 
• Rochas cuja formação deve-se a solidificação do magma de erupções vulcânicas. Cristais muito duros; tem baixa solubilidade, disponibilidade tende a aumentar com o tempo, maior eficiência em solos ácidos.
METAMÓRFICAS (Fosforita) 
• Oriundas da modificação do estado sólido de rochas pré-existentes. Essa modificação é devido a ação da temperatura, assim como da pressão. 
SEDIMENTARES (Fosforita) 	
• Rochas que se formam em função do acúmulo e consolidação de materiais degradados de rochas ou resíduos pré-existentes. (FOSFATOS REATIVOS)
	Primeiro é feita a extração mineral, o minério é então moído, separa-se o desejado da ganga (parte indesejada do minério), é beneficiado, até a concentração desejada, e então tratado. A partir daí surgem os produtos intermediários e a indústria de fertilizantes gera o produto final feito a partir de acidulação, a ser entregue ao mercado consumidor.
	O processo de beneficiamento do minério usualmente utiliza-se do formato apresentado na Figura abaixo:
	
A partir destas rochas, como foi explicado anteriormente, para se obter fertilizantes insolúveis em agua é necessário o processo de acidulação. Distintos ácidos, em doses variadas, adicionados às rochas disponibilizam diferentes quantidades de P2O5, assim, formando os fertilizantes conhecidos. Vale ressaltar também que dependendo do ácido utilizado outros nutrientes são disponibilizados, como é o caso de MAP e DAP que para sua produção é adicionado acido sulfúrico, acido fosfórico e amônia, com isso, em sua formulação final tem-se a presença de P2O5 e N. diante disso, em uma fonte são ofertados dois nutrientes importantes. Na figura abaixo pode-se observar um fluxograma do processo de acidulação em rochas fosfatadas.
9. ADUBOS FOSFATADOS 
Os principais depósitos de fosfatos existentes no país são constituídos principalmente de apatitas, rochas de origem Ígnea, em geral, associadas a processos de alteração intempérica, que contam com baixos teores de fósforos, contudo, pela sua origem ígnea ou metamórfica, possuem estrutura cristalizada e oferecem fosfatos naturais de baixa reatividade, o que condiciona lenta solubilização no solo (MALAVOLTA, 1981).
 A principal fonte de P na natureza é a rocha fosfatada (apatita), conhecida como fosfato natural. Os fosfatos naturais podem ser de origem vulcânica (ígneas), os quais são de baixíssima solubilidade tanto em água como em ácido, portanto, com pouca eficiência agronômica. Os fosfatos naturais de origem sedimentar têm maior substituição isomórfica em sua estrutura o que a torna mais frágil e, portanto, mais reativa.
Os adubos fosfatos são originados de jaz idas de concentrados de rochas fosfaticas. Neste 
sentido, na região de triangulo mineiro e Goiais existem uma das maiores jazidas de fósforo da 
america latina, porém, é um material de muito baixa qualidade para uso direto na agricultura, mas 
para transformação de formas insolúveis em form as mais solúveis são de exelente qualiade. 
Existe 3 grupos de rochas fosfatadas ou fosfato tricálcio:
Os adubos fosfatos são originados de jaz idas de concentrados de rochas fosfaticas. Neste 
sentido, na região de triangulo mineiro e Goiais existem uma das maiores jazidas de fósforo da 
america latina, porém, é um material de muito baixa qualidade para uso direto na agricultura, mas 
para transformação de formas insolúveis em form as mais solúveis são de exelente qualiade. 
Existe 3 grupos de rochas fosfatadas ou fosfato tricálcio:
Os adubos fosfatos são originados de jaz idas de concentrados de rochas fosfaticas. Neste 
sentido, na região de triangulo mineiro e Goiais existem uma das maiores jazidas de fósforo da 
america latina, porém, é um material de muito baixa qualidade para uso direto na agricultura, mas 
para transformação de formas insolúveis em form as mais solúveis são de exelente qualiade.
Os adubos fosfatos são originados de jaz idas de concentrados de rochas fosfaticas. Neste 
sentido, na região de triangulo mineiro e Goiais existem uma das maiores jazidas de fósforo da 
america latina, porém, é um material de muito baixa qualidade para uso direto na agricultura, mas 
para transformação de formas insolúveis em form as mais solúveis são de exelente qualiade.
· Fontes e Classificação dos adubos fosfatados:
Para o Brasil, os fertilizantes mais procurados e utilizados como fontes de P são os fosfatos totalmente acidulados (superfosfato simples e superfosfato triplo), os fosfatos de amônio (monoamônio fosfato – MAP e diamônio fosfato – DAP), os termofosfatos (termofosfato magnesiano) e os fosfatos naturais importados (fosfatos de Arad, Gafsa, Carolina do Norte, etc.) e nacionais (fosfatos de Araxá, Patos de Minas, etc.).
Os adubos fosfatados com alta concentração de P solúvel, como os superfosfatos, têm no seu processo de fabricação a utilização de métodos características de purificação e concentração da matéria-prima (rocha fosfática), assim como também o uso de ácidos como H2SO4 e H3PO4 na solubilização desse material (PROCHNOW et al., 2004). Este é um fator influencia muito no custo final desses fertilizantes. São visto como fosfatos de alta eficiência, já que, uma vez aplicados ao solo, liberam seguidamente grande parte do seu P, favorecendo a absorção e o crescimento das plantas (GOEDERT; SOUSA, 1984)
Já outros fertilizantes são elaborados através do tratamento térmico da rocha fosfatada e da fusão com rochas ricas em magnésio e silício, resultando nos termofosfatos magnesianos. 
 Na produção dos fosfatos naturais, as rochas fosfáticas por apenas serem moídas, através de um processo mais simples, resultam em produtos com menores custos (MALAVOLTA, 1981; GOEDERT et al., 1986). Então, estes uma fonte alternativa aos fosfatos acidulados, mais baratos e com mais eficiência agronômica sob algumas condições de solo, cultura e manejo (SANCHEZ; UEHARA, 1980; (BARBOSA FILHO, 1984; RAJAN et al., 1996; RESENDE et al., 2006). 
Insolúveis em Água:
- Fosfatos Naturais
- Ossos Moídos
- Guano.
Pouco solúveis em água:
- Farinha de ossos (desengordurados)
- Termofosfatos
Solúveis em água (acidulados)
 	- Superfosfatos simples, triplo, duplo e amoniado
 	- Fosfatos de amônio: Monoamônio (MAP) e Diamônio (DAP ).
 SPS
DAP
MAP
A matéria prima dos adubos fosfatados como foi repassado anteriormente, é minério de Apatita, sendo estes para resultarem em adubos solúveis, precisam passar pelo processo de acidulação ou também podem ser moídos para aplicação direta, como fosfato natural. Abaixo temos alguns tipos de adubos com seus processos de reação, também citados anteriormente:
· Mono – Amônio Fosfato (MAP):
	A indústria de formação de ácido fosfórico são os maiores produtores de gesso, o qual é um resíduo do processo
· Di – Amônio Fosfato (DAP):
· Super Fosfato Simples (SSF):
Em processo industrial distinto, a apatita ao ser acidulada com o Ácido sulfúrico, resulta no SSF, constituído de um fosfatomonocalcil mais gesso.
 
· Super Fosfato Triplo (SFT):
Apatida acidulada com Ácido Fosfórico
· Termofosfato
As fontes de fosfatos silicatados no Brasil são conhecidas como termofosfatos. Vários estudos apontam a viabilidade técnica de sua utilização, principalmente em solos que apresentam condições adversas ao emprego dos fertilizantes tradicionais, os termofosfatos São preparados com o aquecimento na faixa de 1000° - 1450° da rocha fosfática, são solúveis em ácido cítrico, mas não em água e suas características de solubilidade lenta e presença de macronutrientes secundários e micronutrientes na composição tornam o produto interessante para as regiões tropicais (Nunes, 1993).
· Fosfato Natural:
Rocha Fosfatada moída e concentrada.
· Fosfato parcialmente Acidulado
· Ácido Fosfórico:10. MERCADO DE ADUBOS FOSFATADOS
A Produção de adubos, no Brasil, atende aproximadamente 30% da demanda total do setor. E com o crescimento do agronegócio, a demanda por importações se torna mais um desafio para a agropecuária brasileira. Em relação as rochas fosfatadas, apenas 49% da demanda é atendida pela produção nacional. Porém, com abertura de novos polos de extração a produção tende a aumentar e dependência de importações, consequentemente, tenda a diminuir (CELLA & ROSSI, 2010).
Através da tabela acima, é possível notar que a importação de fertilizantes é pouco mais que o triplo da produção nacional, em toneladas. Esse é um importante fator a ser analisado, visto que com o crescimento do setor agrícola haverá uma maior necessidade do uso de fertilizantes, logo o gasto que será gerado para adquirir esse insumo terá um impacto maior na economia nacional nos próximos anos.
A tabela mostra que, em relação aos adubos fosfatados (superfosfato simples e superfosfato triplo), ouve uma ligeira alta de preços no ano de 2016 para 2017. |Por menos que seja essa variação, a consequência é a produção na lavoura tenha custos mais elevados, o que leva à um sigficativo aumento de alguns produtos vindo do campo, como é o caso de grãos que necessitam de altas doses de fósforo para sua implantação no campo. 
No cenário otimista dos adubos fosfatados, em 2019 o MAP vem apresentando tendência baixista, com o indicativo de preço recuando para USD 425,75/tonelada (aproximadamente R$ 1.641,31/tonelada), menor patamar do fosfatado desde maio de 2018. Isso significa uma boa projeção para o plantio do milho safrinha. Com isso o Brasil deve retornar ao mercado internacional no segundo semestre, em preparação para a semeadura da soja no segundo semestre (Fontanari e Pereira, 2019).
		Segundo a agência nacional de mineração em 2007 o Brasil apresentou os seguintes dados de mercado:
PRODUÇÃO INTERNA: O crescimento de 17,3% da demanda interna por fertilizantes (segundo dados da ANDA e sobre 2006) e dos preços internacionais do produto, que são aplicados no mercado interno devido à dependência de importações impulsionou de insumos fosfatados em 2007. A produção de rocha fosfática cresceu 5,1%, atingindo 6,185 Mt (2.189 Mt em P2O5), além de 2.491 Mt de ácido fosfórico (1.273 Mt em P2O5) e 7.365 Mt (2.098 Mt em P2O5) de produtos intermediários.
 IMPORTAÇÃO: O cenário de aumento dos preços internacionais dos insumos fosfatados como consequência da maior demanda por fertilizantes no mundo não inibira as importações brasileiras, uma vez que o país não produz o quanto necessita desses bens. Assim, os dispêndios com estas aquisições atingiram US$ 1.931 milhões em 2007. O destaque foi o comportamento dos produtos intermediários para fertilizantes (compostos químicos), pois, mesmo com o aumento de 46% nos preços internacionais, houve aquisição 50,5% maior em quantidades. Os bens primários vieram principalmente do Marrocos (53%) e do Togo (20%). Já os compostos químicos foram provenientes principalmente da Rússia (25%), do Marrocos (23%) e do Israel (16%).
EXPORTAÇÃO: Comparando-se com a produção interna e com as importações, o Brasil exporta muito pouco de fosfatados, sendo que 98% são produtos intermediários (especialmente fertilizantes), dos quais foram exportadas 801 mil toneladas em 2007, equivalentes US$ 303 milhões. Em média, os preços desses produtos foram 17% maiores que em 2006. Seguiram ainda para o exterior 16 mil toneladas de ácido fosfórico (US$ 10 milhões). Os principais países de destino desses produtos foram Paraguai (74%) e Argentina (20%).
11. ADUBAÇÃO FOSFATADA
O fósforo é um dos nutrientes mais limitantes ao desenvolvimento das plantas nos solos da região, sendo esta com predominância de solos envelhecidos e intemperizados, normalmente com baixos teores desse nutriente. Algumas das funções mais importantes do fósforo se referem a acelerar a formação de raízes, aumentar a frutificação, acelerar a maturação dos frutos; aumentar o teor de carboidratos, óleos, gorduras, proteínas e ajudar na fixação simbiótica do nitrogênio (UNIVERSIDADE... 1993).É um macronutriente essencial importante para o metabolismo das plantas, transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese, sendo um componente estrutural.
 A calagem, descompactação, matéria orgânica, o cálculo de adubação correto, a análise do solo, o tipo de cultura a ser desenvolvido são algumas características que vão interferir na adubação fosfatada, portanto, é importante devese atentar na recomendação. 
As adubações, incluindo a fosfatada divide-se em 3:
· Adubação corretiva
Adubação para elevar a concentração do nutriente solo até a condição ótima (a classe de disponibilidade do solo Æ acima do teor crítico).
· Adubação manutenção 
Adubação para manter os níveis de fertilidade do solo nos anos subsequentes (exigência da cultura + perdas).
· Adubação reposição
Adubação para repor as exportações da cultura com a colheita.
Fatores que interferem na Adubação Fosfatada:
Muitos fatores influenciam a adubação fosfatada, como a umidade do solo, teor de fósforo no solo, quantidade aplicada e a forma de aplicação, sendo que, os fatores podem ou não influenciar no outro, contudo, são de extrema importância para uma boa produtividade.
12. MANEJO E EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO
Antes de começar uma proposta de manejo de adubação a fim de garantir maior eficiência, há a necessidade de uma boa análise de solo e assim uma boa metodologia para garantir resultados confiáveis. Segundo santos et al. (2008), em seu experimento com arroz irrigado, observou que os métodos H2SO4, Texas, Lactato de Ca, EDTA,Olsen e RTA foram os mais promissores para avaliar a disponibilidade de P em solos de várzea do RS, porém se assemelharam à eficácia obtida com o extrator Mehlich-1, enquanto os demais testados apresentaram baixa eficácia. Dessa forma, o seu estudo vem como uma possível justificativa sobre o método atualmente empregado na análise de solos destinados ao cultivo de arroz irrigado por inundação no RS, mas que outros procedimentos devem ser estudados para melhorar a predição da disponibilidade de P para o arroz cultivado em condições de alagamento do solo.
Somado a isso, para se estabelecer uma eficiência, é muito importante levar em consideração aspectos como a natureza química, o método de aplicação, a granulometria, dose do fertilizante, o pH do solo, as condições climáticas, o sistema de preparo do solo, a interação com outros nutrientes e a espécie vegetal. (ENGELSTAD; TERMAN, 1980; GOEDERT; SOUSA, 1984; GOEDERT et al., 1986).
Existem vários métodos que objetivam avaliar a eficiência dos fertilizantes fosfatados. A eficiência agronômica dos fosfatos alternativos pode ser obtida por meio da comparação com uma fonte de P usada como referência, normalmente fosfatos de alta solubilidade, como o superfosfato triplo e o MAP.
Nos solos considerados pobres e para doses moderadas de P, o uso desses fertilizantes em forma granulada e com aplicações localizadas diminui o contado direto com os solos e melhora a eficiencia. A aplicação localizada dos fosfatos aumenta a quantidade de P aplicado por volume de solo na região adubada, contudo, diminui a quantidade de raizes da planta que poderiam absorvê-lo. Já a aplicação a lanço, com posterior incorporação na camada arável, aumenta o contato do fosfato com o solo, facilitando sua fixação, mas favorece maior exploração do solo, pelo sistema radicular. 
Além da solubilidade, a granulometria também afeta a eficiencai agronomica dos fertilizantes fosfatados. No caso dos fosfatos naturais, o tamanho reduzido de partículas favorece esta eficiencia, pois há maior superficie de exposição e como resultado o aumento da solubilidade(SANCHEZ; UEHARA, 1980; RAIJ, 1991; REIN et al., 1994; HOROWITZ; MEURER, 2004).
O fator capacidade de P do solo contibui com grande interferencia sobre esta eficiencia dos adubos fosfatados. Quando os solos apresentam maior capacidade de fixação, a exemplo os solos argilosos, também possuem menor disponibilidadfedo P, ou seja, precisam de maiores quantidades de fertilizantes fosfatados para se conseguir certa concentração de P na solução do solo. Esses solos podem estimular a solubilização dos fosfatos naturais, o que não significa aumento de eficiência, já que o próprio solo indisponibilizar o P liberado. (NOVAIS, 1999).
O estado de umidade do solo afeta tanto a solubilização dos fosfatos quanto a difusão do P no solo (TISDALE et al., 1993; RAJAN et al., 1996). O principal mecanismo de contato íon-raiz para o P é a difusão, a qual é dependente do grau de umidade do solo (BARBER, 1980; MALAVOLTA et al., 1997; ANGHINONI, 2004). Nesse sentido, as condições climáticas podem influenciare na taxa de fertilizantes, assim como na absorção pelas plantas.
A eficiência agronômica dos fosfatos naturais reativos é variável, dependendo das condições de solo. Para o aproveitamento de P por parte plantas, é preciso ocorrer a dissolução do fosfato: Ca10(PO4)6X2 + H + ® Ca2+ + HPO42- . Devido a esta reação, a eficiência do fosfato natural será maior em solos ácidos (desde que Al não seja um fator limitante!) e solos deficientes em P e Ca. A eficiência agronômica cairá drasticamente em solos com altos teores de Ca e pH elevado (>5,5), pois a reação de dissolução não é favorecida nestas condições. Da mesma forma, em solos que sofreram adições de calcário em superfície a eficiência destes fosfatos é muito baixa, mesmo sobre sistema de plantio direto. Para aumentar a eficiência dos fosfatos naturais deve se promover o rompimento da sua estrutura cristalina através de processos industriais
Os solos são deficientes em fósforo devido ao processo de fixação; as plantas precisam de fósforo para produzir grãos e frutos; a exportação de P pelos vegetais é grande, correspondendo até 0,5% da massa seca. A calagem com a manutenção do pH adequado, resíduos culturais para ajudar no acumulo de MO, ajudas com atividades microbianas e o local de aplicação influenciam na redução deste problema. Solos com alta acidez potencial e baixo valor de pH possuem maior quantidade de sítios de adsorção, sendo necessária a correção da acidez antes da aplicação de fosfatos solúveis.
Segundo Santos et al. (2007), quando realizar a prática de adubação fosfatada, deve-se atentar para esses tópicos:
Acidez e alcalinidade 
Quanto a acidez do solo, os solos com alta acidez potencial e baixo valor de pH possuem maior quantidade de sítios de adsorção (grupos funcionais OH monocoordenados). Deste modo, é obrigatória a correção da acidez antes da aplicação de fosfatos solúveis. O efeito da alcalinidade dos fertilizantes é mais difícil de ser interpretado por meio de reações químicas porque são decorrentes principalmente da atividade microbiológica. Assim sendo fatores ambientais como teor de água e temperatura condicionam o efeito. (Blog química e agronomia- Luiz Vicente de Souza Queiroz-atualizado 2018)
Índice salino
É um fator intrínseco ao fertilizante, caracterizado como a tendência do fertilizante em aumentar a pressão osmótica da solução de solo. Apesar da maioria fontes de P não apresentarem alto índice salino (com exceção dos amônicos MAP e DAP), deve se atentar para esta propriedade quando se faz misturas de adubos, principalmente com a fonte potássica KCl. O aumento excessivo da pressão osmótica pode ser muito danoso à planta, pois nestas situações, a solução passa a drenar água da planta, por conta da alta presença de solutos na solução. Nestes casos, deve se parcelar as adubações e a aplicação deve ser longe da semente ou muda.
Aproveitamento pelas culturas
O fosforo (P) é um macronutriente que possui dentre as suas principais funções armazenamento e transferência energética, sendo imprescindível para a ocorrência dos principais processos bioquímicos (divisão celular e síntese proteica) e fisiológicos dentro da planta, como a fotossíntese, floração e consequentemente a frutificação. O P é praticamente absorvido de forma exclusiva (cerca de 94%) por difusão, logo para aumentar a eficiência de absorção pelas culturas, a aplicação deve ser realizada na cova durante o plantio ou próximo ás raízes, se for o caso de culturas perenes.
Tamanho das partículas
A granulometria de fertilizantes sólidos é determinada pelo tamanho e pela forma de suas partículas, sendo expressa quantitativamente por meio dos resultados de uma análise de granulometria, onde consiste em apresentar o fenômeno da segregação que é a separação das partículas componentes de uma mistura de fertilizantes por ordem de tamanho. O fator que mais favorece esse processo é a desuniformidade de tamanho das partículas, os mais diferentes tipos de formulações de NPK sob a forma de mistura de grânulos podem apresentar evidências de segregação.
Calagem
A correção da acidez do solo influi diretamente na disponibilidade dos nutrientes, o P não é exceção, logo é importante que a fosfatagem seja realizada após a calagem (desde que não se esteja trabalhando exclusivamente com termofosfatos e fosfatos naturais, visto que estes são mais solúveis em ambientes ácidos), ajustando o pH do solo até a faixa de maior disponibilidade.
Localização
Na área de contato com o solo, os fertilizantes fosfatados solúveis devem ser aplicados em grânulos e na linha de semeadura para diminuir a área de contato com os coloides inorgânicos e com isso minimizar os fenômenos de adsorção química. Já os fertilizantes de baixa solubilidade, como os fosfatos naturais reativos (Gafsa, Arad, etc.) devem ser adicionados de modo a maximizar a área de contato, através da aplicação a lanço e preferencialmente incorporados ao solo, pois só ocorrerá a liberação do fósforo quando o solo “fornecer” H+ para a reação e “consumir” o P e o Ca da solução liberados pela dissolução. 
LEGISLAÇÃO
Segundo a instrução normativa nº 39, de 8 de agosto de 2018, algumas exigências são adotadas para a comercialização e produção de adubos fosfatados. De acordo com o capítulo II: das exigências, especificações e garantias, do registro de produto e das autorizações. Seção I: Exigências, Especificações e Garantias Mínimas e subseção II que trata da forma química dos nutrientes, temos que:
Art. 4º Os teores dos macronutrientes primários devem ser expressos como segue: Nitrogênio (N), Fósforo (P2O5) e Potássio (K2O). 
Diante disto, se faz obrigatório a presença de pentóxido de Fósforo (P2O5) na composição de adubos fosfatados. De maneira que o descumprimento desta regra resulte em multa para o fabricante e o vendedor deste produto.
Subseção III: Da Solubilidade dos Nutrientes. Para os fertilizantes para aplicação via solo, via fertirrigação ou via semente por pentóxido de Fósforo (P2O5): 
 Fosfatos Acidulados e parcialmente Acidulados – Citrato neutro de amônio (CNA) + água, e os teores solúveis em água e total para os parcialmente acidulados quando comercializados isoladamente, misturas que contenham fosfatos acidulados ou parcialmente acidulados – citrato neutro de amônio (CNA) + água e facultativo o teor solúvel em água; Fosfato Naturais, Fosfatos Naturais Reativos, Escórias, Termofosfatos e Farinha de Ossos – o teor total de fósforo e o teor solúvel em ácido cítrico a 2% relação 1:100.
No caso dos Fosfatos Naturais Reativos pode ser indicada o teor de fósforo solúvel em ácido fórmico a 2% relação 1:100 desde que o teor de fósforo solúvel encontrado neste extrator (ácido fórmico) seja igual ou maior que 55% do fósforo total do produto. Misturas que contenham fosfato natural, fosfato natural reativo, escórias e farinha de ossos - teor total de fósforo somente em misturas de natureza física pó ou farelada; fósforo solúvel em ácido cítrico 2% na relação 1:100 e teor de fósforo solúvel em água ou informação de que o fósforo é insolúvel em água;
Misturas que contenham termofosfatos – teor total somente quando em misturas de natureza física pó ou farelada; teor solúvel de fósforo em ácido cítrico a 2% relação 1:100 ou teor de fósforo solúvel em citrato neutro de amônio (CNA) + água.
O fósforo é avaliado na forma de P2O5. No caso do ácido cítrico a 2%, a relação 1:100,quer dizer 1 gramo de produto para 100 ml de ácido. Um avanço da Legislação de Fertilizantes foi permitir a indicação da solubilidade em ácido fórmico 2% 1:100 para os fosfatos naturais reativos. Isto era uma antiga aspiração dos que defendiam os fosfatos naturais reativos.
13. EFEITO RESIDUAL
Os adubos fosfatados adicionados ao solo, além do efeito imediato sobre a cultura que se segue à adubação, têm efeito residual nas próximas culturas. Os decréscimos no efeito da adubação fosfatada, com o tempo, resultam da interação de vários fatores, sendo: tipo de solo, fonte, dose e método de aplicação do fertilizante fosfatado, sistema de preparo do solo e sequência de cultivos.
Segundo Gazola et al. em seu trabalho sobre, o efeito residual do fosfato monoamonico(MAP) revestido por diferentes olimeros na cultura do milho, o teor residual de fosforo no solo, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, aumenta linearmente até a dose de 150 kg ha-1 de P2O5, porém, não há diferença para os fertilizantes utilizados.
Além disso, observou-se que as formas de MAP revestidos proporcionam o mesmo efeito residual do MAP convencional, para os teores foliares de P e de clorofila, componentes de produção e produtividade de grãos de milho irrigado, na primeira e segunda safra. Dessa forma, o incremento das doses de fósforo, aplicadas no milho, proporciona efeito residual, pois interfere positivamente no teor de P foliar e na altura de plantas do milho entre safras ou safrinha e aumentando até a dose de 118 kg ha-1 de P2O5, a produtividade de grãos de milho na primeira safra para todas as formas de MAP testados.
14. CÁLCULO DE ADUBAÇÃO
Existem vários métodos de cálculos de adubação, esses dois apresentados a seguir, são os mais utilizados na região, sendo o primeiro, o mais recorrente devido a suas análises focadas não só no solo, mas também aos testes focados na região com várias culturas, tendo para cada uma cultura, métodos, valores e manejos específicos para adubação e outras técnicas de acordo com os demais “estágios ou ciclos de vida”. 
Para que haja um bom aproveitamento do fósforo, como foi visto no decorrer do trabalho, o pH deveria estar em uma faixa ideal, próximo de 5,5 a 6, para que assim não só o fósforo mas outros elementos se tornassem disponíveis para as plantas e neutralizando a toxidez do alumínio, que nessa faixa de pH tende a 0, como ilustrado na análise abixo, o pH esta na faixa de 4,48, havendo assim a necessidade de calagem, a fim de aumentar o pH do solo e teores de Ca e Mg, além de neutralizar o alumínio.
Considerando adubação para implantação da a cultura do mamoeiro, baseando-se na análise de solo a baixo. Sendo o valor de P encontrado no solo de 3,03 mg/dm3.
Abaixo segue a tabela de recomendação de adubação.
Será calculado somente a necessidade de fósforo, usando diferentes fertilizantes fosfatados.
· P – SPS (18% de P2O5)
100 kg de SPS --- 18 kg de P2O5
 X --- 80 kg
X = 444,44 kg de SPS/ha
· P – SPT (41% de P2O5)
100 kg de SPT --- 41 kg de P2O5
 X --- 80 kg
X = 195,12 kg de SPT/planta
· P – DAP (45% de P2O5)
100 kg de DAP --- 45 kg de P2O5
 X --- 80 kg
X = 177,77 kg de DAP/ha
· P – MAP (48% de P2O5)
100 kg de MAP --- 48 kg de P2O5
 X --- 80 kg
X = 166,66 kg de MAP/ha
Outro método de adubação com fosfato é o de elevação para teores ideais de fosforo ou fosfatagem.  a fosfatagem é uma prática que visa elevar a fertilidade em P do solo, desta forma ele ocuparia parte dos sítios de adsorção do P no solo e consequentemente tornaria o fósforo posteriormente mais eficiente. A fosfatagem é uma pratica adotada quando os teores desse nutriente no solo estiverem classificados nas classes de muito baixo e baixo. 	
Para a recomendação de adubação, utiliza-se essa tabela com a interpretação de P, baseada com a quantidade de argila presente no solo.
Abaixo tem-se a tabela do estado do Pará e um exemplo de cálculo.
Devido a falta da informação sobre a quantidade de argila presente na análise de solo anterior, será adotado uma situação hipotética para exemplificar os cálculos e imteroretações sobre esse método.
 Supondo que um solo apresenta 3 mg/dm³ de P em um solo de textura média então teremos que aumentar para um valor desejado, tendo que esse valor é 16 mg/dm³ segundo a tabela de referência. Portanto uma diferença de 13 mg/dm³ de P. Devemos seguir esses passos para calcular a quantidade de fertilizante correto.
1º passo: Transformar mg/dm3 em kg/ha.
Sabe-se que mg/dm³ x 2 = kg/ha.
13 x 2 = 26 kg/ha de P.
2º passo: Transformar P em P2O5.
P x 2,29 = P2O5
26 kg P/ha x 2,29 = 59,54 kg/ha de P2O5
3º passo: Calcular quantidade para eficiência de 100%.
A eficiência de fosforo aplicado no solo é de 30% na planta. Então devemos aumentar o valor para 100%.
Em 30% --- 59,54 kg/ha de P2O5
Em 100% --- X kg/ha P2O5
X = 198,46 kg/ha de P2O5
4º passo: calcular quantidade de fertilizante.
O superfosfato triplo (SPT) possui 41% de P2O5.
Em 100 kg de SPT --- 41 kg de P2O5
Em X kg de SPT --- 198,46 kg/ha de P2O5
X = 484,04 kg/ha de superfosfato triplo.
O superfosfato simples (SPS) possui 18% de P2O5.
em 100 kg SPS --- 18 kg P2O5
Em X kg SPS --- 198,46 kg/ha de P2O5
X = 1,103 t/ha de superfosfato simples.
OBS: Valores hipotéticos para fins didáticos
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