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2a prova escrita - guia de estudo CAS 2023 1

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2ª prova escrita – Guia de estudo – Prof. Carlos Alberto Silva 
 
 
Fósforo no sistema solo-planta 
 
1.O fósforo interage fortemente com os coloides minerais de solos tropicais. Que tipo de 
ligação o fosfato estabelece com a caulinita e com os (hidr)óxidos de Fe e de Al presentes em 
solos de cerrado? 
 
2.Por que a demanda de P pelas plantas é reduzida e qual a razão de se aplicar tanto adubo 
fosfatado na adubação de culturas no Brasil, a ponto de o P ser classificado como 
macronutriente primário? 
 
3.As reservas mundiais de rochas sedimentares de fosfato estão concentradas em poucos 
países (Marrocos, EUA e Israel). O fosfato de rochas ígneas presente no Brasil representa 
menos de 3% das reservas mundiais. Qual a razão de o fosfato do Brasil ter que ser tratado 
com ácido forte ou por fusão térmica para gerar adubos fosfatados de alta solubilidade? 
 
4. Relacione a solubilidade das várias formas de fósforo inorgânico presentes no solo com o 
pH. Baseado nisso, indique estratégias de manejo para aumentar a eficiência de uso do P-
fertilizante nos solos intemperizados do Brasil. 
 
5.Em relação à eficiência agronômica, quais as diferenças dos fosfatos naturais provenientes 
da extração de rochas ígneas em relação àqueles de origem sedimentar, como o disponível nas 
jazidas de Marrocoss? 
 
6. Descreva os processos de síntese de adubos fosfatados solúveis e cite exemplos e 
características das fontes solúveis de P mais comumente utilizadas na adubação de culturas 
agrícolas, notadamente para as culturas anuais. 
 
7. Explique como os fatores tempo de contato, mineralogia do solo, teor de argila do solo e 
teor de MOS afetam a disponibilidade de fósforo em solos tropicais? 
 
8. Explique quimicamente como ocorre o processo de fixação de P em solos tropicais 
intemperizados. 
 
9. Porque na interpretação do teor de P disponível pelo extrator Mehlich-1 deve-se levar em 
conta o poder tampão do solo para P (teor de argila ou P-remanescente), o que não ocorre 
para o P avaliado pelo método da resina, protocolo utilizado no estado de São Paulo? 
 
10. Por que a difusão afeta a disponibilidade de P no solo e qual a razão de o P solúvel ter que 
ser localizado no sulco de plantio? 
 
Potássio no sistema solo-planta 
 
1. Quais as formas de K no solo e qual a relação de cada forma com a disponibilidade de K às 
plantas? 
 
2.Qual o mecanismo de transporte de K no solo? Qual a relação desse mecanismo com a forma 
de aplicação do K para aumentar a sua eficiência de uso pelas plantas? Quais os principais 
fatores que limitam a dose de K a ser aplicada de uma só vez no sulco de plantio? 
 
3.Há solos em que há reservas de K naturalmente supridas às plantas. Em que tipo de solo há 
essas reservas escondidas (“The hidden K pools”) de K para nutrir as culturas, e por que esses 
pools de K não são detectadas pela análise convencional de solo? 
 
4. Na hora de definir a dose de K2O para as culturas, que fatores devem ser considerados? 
 
5. Por que o KCl, apesar de ser muito utilizado e barato, não é a fonte perfeita de K para a 
maioria das culturas, notadamente para o fumo? 
 
6. Visando fazer uma potassagem corretiva, considere um solo cujo teor de K disponível é igual 
30 mg dm-3 e a T = 10 cmolc dm-3. Pergunta-se: Quantos kg/ha de KCl devem ser aplicados 
visando atingir 5 % de saturação de K na CTC a pH7,0, considerando aplicação e incorporação 
do KCl na camada de solo 0-20 cm. Demonstre os cálculos! 
 
7. No Brasil, há uma reserva enorme de rochas de silicato de potássio (+ de 800 bilhões de 
toneladas somente em Mians Gerais), com teores totais de K2O da orden de 8-10%. Por que 
estas rochas de K de baixa solubilidade não são tão eficientes quanto o KCl em suprir K às 
culturas anuais? 
 
8.Quais são as fontes alternativas de K para a adubação das culturas, aquí incluídos os residuos 
orgánicos, restos da fermentação e subprodutos da pós-colheita? 
 
 
Interação calagem-adubação das culturas 
 
1. Como a acidez afeta a disponibilidade de nutrientes e a taxa de recuperação de nutrientes 
contidos nos fertilizantes solúveis, notadamente a recuperação dos adubos fosfatados 
acidificados; 
 
2. Como a acidez elevada no solo afeta a proliferação do sistema radicular no subsolo e o 
crescimento das culturas; 
 
3. Conceitue solos alcalinos e quais são as limitações nutricionais impostas às culturas em solos 
com pH maior que 7,5; Lembre-se da química do N, do efeito do pH na disponibilidade de 
micronutrientes e recipitação de adubos fosfatados solúveis em solos alcalinos. 
 
4. O que é supercalagem e como essa prática equivocada de correção da acidez afeta 
negativamente o crescimento das plantas e a eficiência agronômica da maioria dos adubos nas 
lavouras? 
 
5. Por que é relevante corrigir a acidez ou condicionar as camadas de subsolo, visando o 
máximo aprofundamento e crescimento do sistema radicular; A Lei do Mínimo não foi 
revogada no subsolo, por isto, o gesso agrícola não é tão eficaz em promover o pleno 
crescimento de raízes no subsolo. Explique este fato! 
 
6. Por quê o eucalipto não cresce bem em solos alcalinos e a alfafa não tem pleno crescimento 
em solos ácidos; 
 
7. O gesso agrícola é um insumo importante para maximizar o crescimento das plantas em 
solos ácidos, notadamente no subsolo. Por que o uso deste insumo é limitado em algumas 
lavouras do Brasil e como a calagem em subsolo pode substituir a gessagem? 
 
Cálcio e magnésio no sistema solo-planta 
 
1.A mobilidade e a redistribuição de cálcio e magnésio na planta têm implicações no modo (via 
solo ou folha) de suprir esses nutrientes às culturas. Sim ou não, e por quê? 
 
2. Por que a escolha do corretivo da acidez é baseada no teor de Mg trocável no solo, e qual é 
a importância do Mg em otimizar o uso de P pelas plantas. 
 
3. O teor de Mg nas pastagens pode causar um distúrbio denominado tetania das pastagens. 
Por quê é relevante adubar a planta com Mg, mas, também, suprir este nutriente pensando no 
animal que que será alimentado com a forragem. 
 
4. Qual é a fonte mais barata de Ca e de Mg. O Brasil é bem servido em corretivos, ou seja, há 
uma capilaridade na oferta de corretivos de acidez do solo no país? 
 
5. Em algumas lavouras, além do suprimento no solo, é preciso aplicar o Ca pela via aérea, 
direcionando o adubo com Ca para os frutos. Por que isso ocorre e quais são as explicações 
para o uso de cálcio via foliar direcionado para o fruto de algumas culturas. 
 
7. A relação Ca2+:Mg2+ é fator que regula o crescimento das culturas? Quais são os teores 
disponíveis, níveis críticos e as porcentagens de saturação por Ca e Mg ideais em solos do 
Brasil. 
 
8. Os solos do Brasil, naturalmente, são deficientes em cálcio. Qual é a explicação para isso, e 
por que é tão relevante realizar a calagem, que é prática que assegura o suprimento de Ca às 
culturas? 
 
 
Nitrogênio e enxofre no sistema solo-planta 
 
1.A amplitude de variação do número de oxidação (nox) e as formas variáveis (sólidas e 
gasosas) de N e S no sistema solo-planta determinam perdas de compostos nitrogenados e 
com S para o ar e para a água do solo. O,Por quê formas de N e de N podem ser perdidas tanto 
para a atmosfera quanto para água do solo, lenços freático? 
 
2. No caso do N, é preciso fracionar a adubação, com aplicação de adubos nitrogenados no 
plantio (base) e em cobertura. Por quê não é possível aplicar o N em uma só aplicação? 
 
3. No sistema solo-planta, há créditos de N. Por que é relevante considerar corretamente o 
cálculo desses créditos de N, no que é pertinente à adubação das culturas? 
 
4. Adubos verdes de leguminosas são fontes de N e de S. Quais são os compostos presentes 
nas plantas em que esses dois nutrientes estão presentes, e por que há uma sinergia entre o N 
e S nos tecidos vegetais. 
 
5. Quais são as fontes minerais de N e de S no solo. É possível medir o N mineral (amônio e 
nitrato) na paisagem brasileira, ou seja, nos solos em que o sistema radicular está circunscrito 
às camadas superficiais desolo? Se não for possível, justifique, e explique o fato de o N 
mineral, ao contrário daqui, ser utilizado nos Estados Unidos como índice de disponibilidade 
de N para as culturas. Quais sãos as fontes orgânicas desses dois nutrientes para as plantas.. 
 
6. Quais são as fontes orgânicas de N e de S para as culturas, e porque o N e o S nesses adubos 
precisam ser mineralizados, antes de serem absorvidos pelas culturas. 
 
7. Ao se recomendar N e S para adubar as culturas, quais são os critérios que definem as doses 
desses dois nutrientes para as culturas? 
 
8. Por que a tabela de recomendação de dose de N para o milho da Fundação Agrária 
(Guarapuava, PR), mostrada a seguir, é um das mais modernas do Brasil (Fonte: Fontoura & 
Bayer, 2009) 
 
 
 
8. Esquematize os ciclos e as formas de N e de S no sistema solo-planta! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Ao se recomendar S para a soja, é preciso considerar as tabelas mais avançadas e 
atualizadas. Qual a razão de a tabela de adubação mostrada a seguir assegurar alta eficiência 
agronômica da dose de S recomendada para a produção grãos de soja? 
 
 
 
Micronutrientes 
 
1.Os micronutrientes desempenham qual papel nas plantas? Por que o requerimento de 
micros pelas culturas é tão reduzido?. 
 
2. De que modo micronutrientes catiônicos se diferenciam dos aniônicos, e quais são os 
fatores que controlam a disponibilidade de micros nos solos do Brasil. 
 
3. Há efeito residual da adubação com micronutrientes, ou seja, é preciso realizar a análise de 
solo e aplicar micronutrientes em todas as safras?. Por quê o efeito residual da adubação com 
boro é menor do que o efeito residual dos demais micronutrientes. 
 
4. Quais são as fontes solúveis de micronutrientes que podem ser aplicadas em caldas foliares, 
e quais são os adubos que necessariamente devem ser adicionados via solo? 
 
5. Os micronutrientes são pouco analisados no Brasil, e o uso deles também não é muito 
difundido. O que explica isso? 
 
6. O níquel (Ni) é considerado nutriente?. Qual o papel desempenhado pelo Ni nas plantas? 
 
7. Boro e zinco são os micronutrientes que mais restringem a produção de alimentos em solos 
de cerrado. O que explica isso? 
 
 
 
 
 
 
Adubação das culturas 
Questão 1. 
 
Com base nos resultados de análise de solo apresentados a seguir, responda as questões 
descritas abaixo. 
Camada 
de solo 
pH 
água 
 
T P K
+
 Ca
2+
 Mg
2+
 Al
3+
 H+Al MO Areia Silte Argila 
cmolc 
dm
-3
 
mg/ 
dm
3
 
-------------------cmolc/dm
3
------------------ ---------------%----------------- 
0-20 cm 4,9 5,9 1 0,05 0,6 0,2 0,9 5,0 2,5 20 20 60 
20-40 cm 4,6 4,9 1 0,1 0,2 0,1 0,7 4,5 1,6 20 15 65 
Fórmulas: 
Método de SP: NC(t/ha)=T(V2-V1)/100 
NG(kg/ha)=50 x argila(%) 
 
Calcular a necessidade de calagem, de gessagem e a adubação corretiva para P (dose de 
superfosfato triplo, 45%P2O5). Além disso, definir o tipo de calcário a ser utilizado, nesse caso. 
Considere como cultura a ser implantada o feijoeiro, cuja V ideal é igual a 70%. Considere o 
seguinte espaçamento para plantio do feijoeiro: (0,5 m x 0,1m). Especificar o modo de 
aplicação dos corretivos e fertilizantes. Definir o tipo e calcular as quantidades de formulados a 
serem aplicadas em sulco, no sentido de suprir 20 kg/ha de N, 80 kg/ha de P2O5 e 45 kg/ha de 
K2O, no plantio, e 80 kg/ha de N e 160 kg/ha de K2O, quantidades que devem ser parceladas 
em duas adubações de coberturas. Para efeito de cálculos, leve em conta que a porcentagem 
de saturação por bases atual do solo (0-20cm) é igual a 15%, na camada de 0-20cm. Trata-se 
de lavoura irrigada e com nível tecnológico elevado. Defina a dose de KCl visando a 
potassagem corretiva do solo, com vistas a aumentar a saturação por K+ a 4%. 
 
 
Questão 2. 
 
Em uma área de produção de milho, a calagem foi feita visando elevar a saturação por bases a 
40%, sendo o corretivo utilizado o calcário calcítico, que foi aplicado em dose cheia na 
superfície do solo. O técnico responsável pelo manejo da área optou por não utilizar gesso, em 
razão de seu desconhecimento dos benefícios dessa prática para o milho. Além do calcário, 
foram aplicados 100 kg/ha de 8-21-08. Decidiu-se por não fazer as coberturas com N e K para 
o milho. A expectativa de produção da área é de 12 t/ha de grãos. Considere que os teores de 
argila nas camadas de solos de 0-20 e 20-40 cm são, respectivamente, 40 e 30%, e que a 
saturação por bases ideal para a cultura é de 70%. Além de apontar os erros, disponibilize as 
soluções, ou seja, determine, quando for o caso, as doses corretas de fertilizantes e de 
corretivos. 
 
Fórmula para cálculo da necessidade de calagem: 
NC(t/ha)=T(V2-V1)/100 
 
 
Quadro 1. Características químicas e textura do solo, nas camadas de 0-20 e 20-40 cm de 
profundidade. 
Camada de 
solo (cm) 
pHágua P 
resina 
Boro 
 
K+ Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al S-S042- Zn2+ 
mg/dm3 -------------------cmolc/dm3-----------------
- 
-----mg/dm3----
- 
0-20 4,6 10B 0,2B 0,07B 0,6B 0,1B 1,2A 4,9 1B 0,4B 
20-40 4,4 5B 0,1B 0,05B 0,3B 0,1B 0,9A 3,0 3B 0,2B 
Obs: Para teores de sulfato menor que 10 mg/dm3 de solo, aplicar 30 kg/ha desse nutriente; 
Para teores de Zinco em solo menores que 0,6 mg/dm3, aplicar 5 kg/ha desse nutriente. Para 
teores de boro em solos baixos, aplicar 2 kg/ha de boro. 
Legenda: MB: muito baixo; B:baixo; A: alto; 
SB=Ca+Mg+K; V=SB/Tx100; T=SB+H+Al. 
 
Quadro 2. Níveis de adubação mineral (N, P e K) para o milho, em função da disponibilidade de 
P e K no solo e da expectativa de produção de grãos, preconizados para o Estado de São Paulo. 
Produtivi- 
dade es- 
perada 
N(Plantio) Disponibilidade de P no solo Disponibilidade de K no solo N em 
cobertura Baixa Média Alta Baixa Média Alta 
------------Dose de P2O5--------
---- 
Dose (plantio e cobertura) 
de K2O 
t/ha ------------------------------------------------------kg/ha-------------------------------------------------
------- 
10-12 30 100 70 50 160 130 90 140 
 
Em função da análise de solo (Quadro 1) e dos níveis de adubação para o milho (Quadro 2), 
responda: 
1) A acidez do solo foi corrigida adequadamente? No caso de não ter sido, indique as 
práticas de correção? 
2) E a adubação de plantio? Ela deve ser modificada? Justifique a resposta e faça as 
recomendações necessárias! 
3) Há necessidade de adubação em cobertura? Quais os níveis de N e K que devem ser 
aplicados? Que formulado NPK deveria ser utilizado, se houver erro na adubação do 
milho. 
4) Quanto ao enxofre e micronutrientes, que adubações deveriam ter sido realizadas? 
Quais as fontes, formulados e épocas de aplicação destes nutrientes?

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