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O PAPEL DOS GOVERNOS NA SUSTENTABILIDADE Tema 1

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DEFINIÇÃO
O Papel dos Estados junto às Organizações Multilaterais e o Desenvolvimento Sustentável.
PROPÓSITO
Compreender o Papel dos Estados e dos Governos junto às Organizações Multilaterais no caminho para o
Desenvolvimento Sustentável, por meio de Acordos Internacionais.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever o papel do Estado no desenvolvimento sustentável
MÓDULO 2
Reconhecer as organizações multilaterais e sua importância
MÓDULO 3
Identificar os acordos internacionais que buscam o desenvolvimento sustentável
MÓDULO 1
 Descrever o papel do Estado no desenvolvimento sustentável
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Para que possamos compreender o papel dos governos na promoção do desenvolvimento sustentável, devemos
primeiro entender o que isto significa.
AFINAL, O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?
 
Em 1983, em uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), foi estabelecida uma comissão
especial que disponibilizaria um relatório sobre o meio ambiente e a problemática global para o ano 2000 e
posteriores, incluindo estratégias propostas para o desenvolvimento sustentável.
Esta comissão, posteriormente, adotou o nome Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CMMAD), ou World Commission on Environment and Development (WCDE) da qual resultou o documento intitulado
Nosso Futuro Comum (Our Common Future), em 1987, conhecido como Relatório Brundtland, o qual apontava a
incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes no período.
(STOFFEL e COLOGNESE, 2015).
O Relatório Brundtland apresentou um dos conceitos mais difundidos de desenvolvimento sustentável definindo
como:
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
Organização intergovernamental criada para promover a cooperação internacional.
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RELATÓRIO BRUNDTLAND
Nome devido a Gro Harlem Brundtland, primeira-ministra da Noruega, na época, a qual presidia a CMMAD.
O DESENVOLVIMENTO QUE SATISFAZ AS NECESSIDADES
PRESENTES, SEM COMPROMETER A CAPACIDADE DAS
GERAÇÕES FUTURAS DE SUPRIR SUAS PRÓPRIAS
NECESSIDADES."
(BRUNDTLAND et al., 1987)
São destacados, ainda, três componentes fundamentais para o desenvolvimento sustentável: proteção ambiental,
crescimento econômico e equidade social. Representaremos esses três componentes como as dimensões da
sustentabilidade: a dimensão econômica, a social e a ambiental.
Na prática, a dimensão econômica está inserida na dimensão social e esta, por sua vez, está inserida na dimensão
ambiental. Isso porque as políticas econômicas são adotadas por sociedades, as quais têm suas instituições. Já
essas sociedades estão inseridas no meio ambiente, o qual tem recursos naturais finitos.
 
Fonte: Branco, 2012.
Em 1992, a ONU realizou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(CNUMAD), no Rio de Janeiro, com 179 países participantes, que ficou conhecida como Rio-92. Os países
participantes acordaram e assinaram a Agenda 21 Global, um programa de ação para promover um novo padrão
de desenvolvimento, o chamado desenvolvimento sustentável para o século XXI.
A Agenda 21 conciliou métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica a fim de construir
sociedades sustentáveis.
Durante os anos 1990, foi realizada uma série de cúpulas multilaterais sobre o desenvolvimento humano, das quais
emergiram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), em 2000. Os ODM foram adotados pelos Estados-
membros da ONU em 2000 e impulsionaram os países a enfrentarem os principais desafios sociais no início do
século XXI.
 
Fonte: ODM Brasil, 2000.
Já em 2012, 193 delegações, além de representantes da sociedade civil, voltariam à cidade do Rio de Janeiro para
renovar o compromisso global com o desenvolvimento sustentável. O objetivo da Rio+20 era avaliar o progresso
obtido até então e as lacunas remanescentes na implementação dos resultados das cúpulas anteriores, abordando
novos emergentes desafios.
O foco das discussões da Conferência era, principalmente: a economia verde no contexto do desenvolvimento
sustentável, erradicação da pobreza e o arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Declaração Final da Conferência Rio+20 — o documento O Futuro que queremos — reconheceu que a
formulação de metas poderia ser útil para o lançamento de uma ação global coerente e focada no desenvolvimento
sustentável.
Assim, guiou as ações da comunidade internacional nos três anos seguintes e deu início ao processo de consulta
global para a construção de um conjunto de objetivos universais de desenvolvimento sustentável para além de 2015.
Mais recentemente, em 2015, todos os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram em uma agenda
para transformar o mundo em que vivemos até 2030, um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta
e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a
qual contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, conhecidos como ODS e 169 metas como
desdobramentos destes objetivos.
 ATENÇÃO
Os ODS reconhecem que os países ao redor do mundo enfrentam desafios universais que exigem investimento e
colaboração de governos, cidadãos e empresas. Nenhum indivíduo, organização ou país é capaz de atingir os ODS
agindo isoladamente e, por isso, é preciso uma forte colaboração.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, de acordo com as Nações Unidas Brasil (2015), são os seguintes:
1. Erradicação da Pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
2. Fome Zero e Agricultura Sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição
e promover a agricultura sustentável.
3. Saúde e Bem-Estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as
idades.
4. Educação de Qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promover oportunidades de
aprendizagem ao longo da vida para todas e todos.
5. Igualdade de Gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
6. Água Potável e Saneamento: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas
e todos.
7. Energia Limpa e Acessível: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia
para todas e todos.
8. Trabalho Decente e Crescimento Econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos.
9. Indústria, Inovação e Infraestrutura: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação.
10. Redução das Desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.
11. Cidades e Comunidades Sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros,
resilientes e sustentáveis.
12. Consumo e Produção Responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
13. Ação Contra a Mudança Global do Clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus
impactos.
14. Vida na Água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares, e dos recursos marinhos para o
desenvolvimento sustentável.
15. Vida Terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma
sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de
biodiversidade.
16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis.
17. Parcerias e Meios de Implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o
desenvolvimento sustentável.
Esses objetivos atingem de forma conjunta astrês dimensões da sustentabilidade. Dois objetivos, contudo, tratam
da cooperação e parcerias entre países e organizações em prol do desenvolvimento sustentável (ODS 16 e 17).
Para compreender melhor o papel dos ODS, podemos classificá-los de acordo com seu direcionamento. Os ODS,
assim, podem ser direcionados ao meio ambiente, sociedade, economia e parcerias. No entanto, vale ressaltar que,
mesmo que possamos categorizá-los, os objetivos são integrados e equilibram as três dimensões do
desenvolvimento sustentável.
 
Fonte: Autor
 SAIBA MAIS
É importante observar também que cada um desses objetivos se desdobra em metas mais específicas que podem
ser encontradas na página das Nações Unidas.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GOVERNANÇA PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Para que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável sejam alcançados, os governos devem desempenhar seu
papel de acordo com princípios básicos da governança eficaz para o desenvolvimento sustentável.
VOCÊ CONHECE AS INICIATIVAS DO GOVERNO PARA
PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA
SUA CIDADE?
 
Neste vídeo, iremos tratar da evolução histórica do papel dos governos na promoção da sustentabilidade, focando
nos acontecimentos da ONU, nos relatórios internacionais, da Rio+20, dentre outros.
Em 2 de julho de 2018, o Comitê Econômico e Social da ONU apresentou um conjunto de 11 princípios elaborados
pelo Comitê de Peritos em Administração Pública da ONU (CEPA) e pelo Departamento de Assuntos Econômicos e
Sociais da ONU (DESA).
Estes princípios básicos devem contribuir para o desempenho dos governos e ajudar a construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis, com o objetivo de alcançar a Agenda 2030 para o
desenvolvimento sustentável.
Os princípios básicos devem orientar as políticas públicas e as instituições governamentais, considerando as
diferentes estruturas de governança, realidades nacionais, capacidades e níveis de desenvolvimento dos países,
respeitando as políticas e prioridades nacionais. Estes princípios básicos são:
 
Fonte: /Shutterstock
 ATENÇÃO
Como princípios básicos, eles se aplicam a todas as instituições públicas, incluindo a administração de órgãos
executivos e legislativos, os setores de segurança e justiça, órgãos constitucionais independentes e empresas
estatais.
Estes princípios podem ser divididos em três categorias:  
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GOVERNANÇA EFICAZ PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
 
 Escolha uma das Etapas a seguir.
OS TRÊS PRIMEIROS PRINCÍPIOS SE CONCENTRAM NA
EFICÁCIA, DESTINANDO-SE, ESPECIALMENTE, AO MODO COMO
SE ELABORA POLÍTICAS PÚBLICAS.
Eficácia
Competência;
Formulação sólida de políticas;
Colaboração.
OS TRÊS SEGUINTES SE CONCENTRAM NA RESPONSABILIDADE,
INDICANDO DE QUE MODO AS INSTITUIÇÕES DEVEM APLICAR
ESTAS POLÍTICAS.
Responsabilidade
Integridade;
Transparência;
Supervisão independente.
POR FIM, OS ÚLTIMOS CINCO SE CONCENTRAM NA INCLUSÃO,
ENFATIZANDO A IMPORTÂNCIA DESTAS POLÍTICAS ATENDEREM
A TODO O PÚBLICO-ALVO.
Inclusão
Não exclusão;
Não discriminação;
Participação;
Subsidiariedade;
Equidade Intergeracional.
Fonte: Elaboração própria a partir de Bouckaert et al., 2018.
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PRINCÍPIOS DE EFICÁCIA
Apresentamos, então, os três primeiros princípios que abordam a eficácia: competência, formulação sólida de
políticas e colaboração.
COMPETÊNCIA
As instituições governamentais devem ter experiência, recursos e ferramentas suficientes para desempenhar suas
funções de maneira eficaz. Como estratégias utilizadas, podemos citar como exemplos o desenvolvimento de
liderança e treinamento de funcionários públicos, gerenciamento de desempenho, gerenciamento baseado em
resultados, gerenciamento e controle financeiro, administração eficiente e justa da receita.
FORMULAÇÃO SÓLIDA DE POLÍTICAS
A fim de alcançar as metas propostas, as políticas públicas devem ser coerentes entre si e fundadas em bases
verdadeiras ou bem estabelecidas, em total conformidade com o fato, a razão e o bom senso. Para isto, deve haver
planejamento estratégico, análise de impacto regulatório, promoção de políticas coerentes, fortalecimento dos
sistemas estatísticos nacionais, sistemas de monitoramento e avaliação, estruturas de gerenciamento de riscos e
compartilhamento de dados.
COLABORAÇÃO
As instituições de todos os níveis do governo e de todos os setores devem trabalhar em conjunto, além de atuar
junto a atores não estatais com o mesmo objetivo ou finalidade. Isso inclui a colaboração, coordenação, integração e
diálogo entre os níveis de governo e áreas funcionais.
PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE
Os três próximos princípios abordam a responsabilidade, são eles: integridade, transparência e supervisão
independente.
INTEGRIDADE
Para servir ao interesse público, os funcionários públicos devem cumprir com seus deveres oficiais de maneira
honesta e justa. Para isso, devem-se promover políticas, práticas e órgãos anticorrupção, códigos de conduta para
funcionários públicos, compras públicas competitivas, eliminação de suborno e comércio de influência, políticas de
conflito de interesses, proteção a denunciantes e fornecimento de remuneração adequada.
TRANSPARÊNCIA
Para garantir a prestação de contas, as instituições devem ser transparentes na execução de suas funções e
promover o acesso à informação, sujeitas apenas às exceções específicas e limitadas previstas em lei. Exemplos de
práticas de acordo com o princípio da transparência são: a divulgação proativa de informações, transparência
orçamentária e dados abertos do governo.
SUPERVISÃO 
INDEPENDENTE
Para que se tenha confiança no governo, as agências de supervisão precisam agir estritamente de modo
profissional e devem ser independentes. Este princípio abrange a promoção da independência das agências
reguladoras, acordos para a revisão de decisões administrativas por tribunais ou outros órgãos, auditoria
independente e respeito à legalidade.
PRINCÍPIOS DE INCLUSÃO
Por fim, cinco princípios abordam a inclusão:
NÃO EXCLUSÃO
Para garantir que todos os seres humanos possam ter dignidade, as políticas públicas precisam levar em
consideração as necessidades e aspirações de todos os segmentos da sociedade, incluindo os mais pobres e
vulneráveis e os sujeitos à discriminação. Como exemplos, destaca-se a promoção de políticas fiscais e monetárias
equitativas.
NÃO DISCRIMINAÇÃO
Para respeitar, proteger e promover os direitos humanos e as liberdades fundamentais para todos, o acesso ao
serviço público deve ser concedido em termos gerais de igualdade, sem distinção de raça, cor, sexo, idioma,
religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, propriedade, nascimento, incapacidade ou outro status.
As estratégias podem incluir a promoção da diversidade da força de trabalho do setor público, proibição de
discriminação na prestação de serviços públicos, padrões de acessibilidade, entre outros.
PARTICIPAÇÃO
Todos os grupos políticos significativos devem se envolver ativamente em assuntos que os afetem diretamente e
tenham a chance de influenciar políticas. Os exemplos são eleições livres e justas, processo regulatório de consulta
pública, fóruns com várias partes interessadas, orçamento participativo e desenvolvimento orientado pela
comunidade.
SUBSIDIARIEDADE
Para promover um governo que responda às necessidades e aspirações de todas as pessoas, as autoridades
centrais devem executar apenas as tarefas que não podem ser executadas efetivamente em um nível mais
intermediário ou local. Os exemplos incluem federalismo fiscal, fortalecimento da governança urbana, fortalecimento
das finanças municipais e sistemas financeiros locais, aprimoramento da capacidade local de prevenção.
EQUIDADE INTERGERACIONAL
Este princípio trata da importância da equidade entre a geração atual e as futuras. Para promover a prosperidade e
a qualidade de vida de todos, as necessidades de curto prazo da geração atual devem serequilibradas com as
necessidades de longo prazo das gerações futuras.
CONSIDERAÇÕES
A partir deste módulo, é possível compreender de que maneira os governos devem atuar em direção ao crescimento
sustentável. Com base em princípios gerais, indicamos a importância dos governos na promoção de políticas
públicas eficazes, que sejam adotadas com reponsabilidade e sejam inclusivas na trajetória para o desenvolvimento
sustentável.
No módulo seguinte, focaremos no papel das organizações multilaterais neste processo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ESTUDAMOS SOBRE PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GOVERNANÇA EFICAZ PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTADOS PELO COMITÊ ECONÔMICO E
SOCIAL DA ONU. UM DESSES ONZE PRINCÍPIOS DESTACA A IMPORTÂNCIA DE
INSTITUIÇÕES DE DIFERENTES SETORES E NÍVEIS DO GOVERNO ATUAREM
CONJUNTAMENTE, ALÉM DE TRABALHAREM JUNTO A ATORES NÃO
GOVERNAMENTAIS COM O MESMO OBJETIVO. ASSINALE QUAL DOS PRINCÍPIOS FOI
DESCRITO:
A) Integridade.
B) Não exclusão.
C) Equidade intergeracional.
D) Colaboração.
2. OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GOVERNANÇA EFICAZ PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL APRESENTADOS PELO COMITÊ ECONÔMICO E SOCIAL DA ONU DEVEM
CONTRIBUIR PARA O DESEMPENHO DOS GOVERNOS E AJUDAR A CONSTRUIR
INSTITUIÇÕES QUE TENHAM EFICÁCIA, RESPONSABILIDADE E SEJAM INCLUSIVAS.
ASSINALE QUAL DAS OPÇÕES NÃO É UM PRINCÍPIO BÁSICO DA GOVERNANÇA EFICAZ
PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTADO PELO COMITÊ ECONÔMICO
E SOCIAL DA ONU:
A) Formulação sólida de políticas.
B) Não discriminação.
C) Meritocracia.
D) Transparência.
GABARITO
1. Estudamos sobre princípios básicos da governança eficaz para o desenvolvimento sustentável
apresentados pelo Comitê Econômico e Social da ONU. Um desses onze princípios destaca a importância de
instituições de diferentes setores e níveis do governo atuarem conjuntamente, além de trabalharem junto a
atores não governamentais com o mesmo objetivo. Assinale qual dos princípios foi descrito:
A alternativa "D " está correta.
 
O princípio descrito acima é o da Colaboração. O princípio da Integridade trata da importância da honestidade e
justiça na promoção de políticas públicas. Já o princípio da Não exclusão destaca que as políticas públicas devem
levar em consideração as necessidades e aspirações de todos os segmentos da sociedade. Por fim, o princípio da
Equidade intergeracional trata do equilíbrio das necessidades de curto prazo da geração atual com as necessidades
de longo prazo das gerações futuras, avaliando o impacto do desenvolvimento sustentável.
2. Os princípios básicos da governança eficaz para o desenvolvimento sustentável apresentados pelo
Comitê Econômico e Social da ONU devem contribuir para o desempenho dos governos e ajudar a construir
instituições que tenham eficácia, responsabilidade e sejam inclusivas. Assinale qual das opções não é um
princípio básico da governança eficaz para o desenvolvimento sustentável apresentado pelo Comitê
Econômico e Social da ONU:
A alternativa "C " está correta.
 
A meritocracia não é um dos princípios básicos da governança eficaz, responsável e inclusiva para o
desenvolvimento sustentável apresentados pelo Comitê Econômico e Social da ONU. Os demais podem ser
considerados princípios básicos.
MÓDULO 2
 Reconhecer as organizações multilaterais e sua importância
O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES MULTILATERAIS
No módulo anterior, apresentamos a importância da atuação dos governos para a promoção da sustentabilidade
através da implementação de políticas públicas alinhadas aos ODS.
Juntamente aos governos, as organizações multilaterais, também chamadas de organismos internacionais ou
instituições multilaterais, têm um papel crucial no incentivo ao desenvolvimento sustentável, permitindo que
diferentes países e instituições contribuam conjuntamente para o melhor a todos.
Organizações multilaterais são entidades criadas pelas principais nações do mundo com a finalidade de trabalhar
conjuntamente para o desenvolvimento das diferentes áreas da atividade humana, como a política, economia, saúde
e segurança. Essas organizações são constituídas por meio de acordos e têm como objetivo a permanente
cooperação entre seus membros.
De acordo com Decicino (2013), as organizações multilaterais podem atuar conjuntamente de diferentes maneiras,
por exemplo, adotando normas comuns de comportamento social ou político entre os países-membros, planejando
ações comuns, realizando pesquisas conjuntamente e prestando serviços de cooperação, seja ela econômica,
cultural ou médica.
Destacaremos, aqui, algumas organizações que desempenham importante papel na promoção do desenvolvimento
sustentável. São elas:
Organização das Nações Unidas (ONU), Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE),
Organização Mundial do Comércio (OMC), Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DESSAS ORGANIZAÇÕES?
Neste vídeo, iremos apresentar o papel central que a ONU desempenha na promoção da sustentabilidade,
ressaltando que quase todas as organizações multilaterais estão, em certa medida, atreladas a ela. Assista:
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, TAMBÉM
CONHECIDA PELA SIGLA ONU, É UMA ORGANIZAÇÃO
INTERNACIONAL FORMADA POR PAÍSES QUE SE
REUNIRAM VOLUNTARIAMENTE PARA TRABALHAR PELA
PAZ E DESENVOLVIMENTO MUNDIAIS.
 
Como observado anteriormente, a ONU tem um papel fundamental na trajetória para o crescimento sustentável
publicando o Relatório Brundtland, em 1987, através da Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (CMMAD), a qual é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).
 
Legenda: Bandeira das Nações Unidas. Fonte: Freepik.
Ademais, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são atualmente as grandes referências para
a promoção do desenvolvimento sustentável, foram discutidos na Assembleia Geral da ONU, onde os Estados-
membros e a sociedade civil negociaram suas contribuições.
O processo para elaborar a Agenda 2030, foi liderado pelos países-membros com a participação dos principais
grupos e partes interessadas da sociedade civil. A Agenda 2030 teve contribuições da Rio+20, a Conferência da
ONU sobre Desenvolvimento Sustentável que foi realizada em 2012 no Rio de Janeiro (Nações Unidas Brasil,
2015).
 SAIBA MAIS
Além disso, o Acordo Climático de Paris, um dos principais marcos no controle da mudança climática, foi assinado
em 2015 por 195 dos países do mundo na 21ª Conferência das Partes (COP21) realizada pela ONU — incluindo o
Brasil, que participou ativamente da negociação dos termos do Acordo e da construção do seu texto final.
Assim, esta organização desempenha um papel imprescindível para alcançarmos tais objetivos de desenvolvimento
sustentável. É importante observar que a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Banco Mundial, o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e Organização Internacional do Trabalho (OIT) estão vinculadas à ONU, enfatizando
seu papel fundamental.
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE)
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é uma instituição econômica
intergovernamental para estimular o desenvolvimento econômico e o comércio mundial. Ela discute políticas
públicas e econômicas, apoiando-se nos princípios da democracia representativa e nas regras da economia de
mercado.
ESTA ORGANIZAÇÃO TEM UMA HISTÓRIA DE
ENVOLVIMENTO COM OS PRINCIPAIS PROCESSOS DAS
NAÇÕES UNIDAS (ONU) SOBRE DESENVOLVIMENTO E
BEM-ESTAR HUMANO, FINANCIAMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO, SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E
MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
 
Também contribuiu para moldar a Agenda 2030 e comprometeu-se em utilizar da sua capacidade e experiência para
apoiar esta agenda.
A OCDE afirmou seu compromisso com a Agenda 2030 confirmando a preparação de um plano de ação que
estabelece como a organização apoiará os membros e a comunidade internacional na conquista dos ODS. Foi
elaboradoum documento, mas reconhecendo que as necessidades e os interesses dos países evoluirão com o
tempo.
 ATENÇÃO
A responsabilidade pela implementação da Agenda 2030 cabe principalmente aos países e seus governos. A
colaboração reforçada com outras organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, promoverá sinergias e
evitará duplicação de esforços (OECD, 2016).
Em apoio à Agenda 2030 e seus 17 objetivos e 169 metas, a OCDE vai:
Apoiar os países na identificação de onde estão atualmente em relação aos ODS, onde precisam estar e propor
caminhos sustentáveis com base em evidências;

Reafirmar seu papel como fonte de conhecimento, dados, boas práticas e padrões nos setores econômico, social e
áreas ambientais de políticas públicas relevantes para os ODS;

Incentivar políticas melhores e mais coerentes que possam ajudar a entregar os ODS, através do uso das principais
abordagens da OCDE, como a avaliação por pares, o monitoramento e elaboração de relatórios estatísticos e o
diálogo sobre políticas (OECD, 2016).
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC)
A Organização Mundial do Comércio pode contribuir para alcançarmos a Agenda 2030 para o desenvolvimento
sustentável e seus ODS.
A OMC identificou etapas que ajudariam a garantir que o comércio internacional contribua para acelerar o progresso
na consecução dos ODS. São elas:
1 Integrar o comércio nacional e criar estratégias setoriais para alcançar os ODS;
2 Fortalecer o sistema multilateral de comércio, para que possa continuar apoiando o crescimento
inclusivo, o emprego e a redução da pobreza;
3
 Continuar reduzindo os custos comerciais através da implementação completa do Acordo de
Facilitação do Comércio;
4
 Desenvolver capacidade do lado da oferta e infraestrutura relacionada ao comércio em países em
desenvolvimento;
5 Focar na diversificação das exportações e adição de valor;
6 Melhorar o setor de serviços;
7 Aplicar regras de origem flexíveis e aumentar a utilização de esquemas de preferências;
8 Garantir que medidas não tarifárias não se tornem barreiras ao comércio;
9 Fazer do e-commerce uma força para inclusão;
10 Apoiar as micro, pequenas e médias empresas a se envolverem no comércio internacional.
Mais especificamente, a OMC também destaca como pode atuar diretamente para alguns dos ODS, como vemos
abaixo (World Trade Organization, 2018).
 
Fonte:Shutterstock
ODS 1: ERRADICAÇÃO DA POBREZA
A OMC acredita que iniciativas de política comercial bem planejadas e estrategicamente executadas podem ter um
impacto positivo na redução sustentável da pobreza. A abertura do comércio também pode gerar padrões de vida
mais altos por meio de maior produtividade, aumento da concorrência e mais opções para os consumidores e
melhores preços no mercado.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 2: FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
A OMC acredita que eliminando subsídios que causam distorções nos mercados agrícolas, será possível tornar os
mercados mais justos e competitivos, ajudando os agricultores e consumidores, e, assim, contribuindo para a
segurança alimentar.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 3: BOA SAÚDE E BEM-ESTAR
Um dos principais objetivos do ODS 3 é garantir o acesso a medicamentos a preços acessíveis para todos. Uma
importante emenda ao Acordo TRIPS da OMC entrou em vigor nos últimos anos. Essa medida facilitará aos países
em desenvolvimento um caminho legal seguro para acessar medicamentos.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 5: IGUALDADE DE GÊNERO
A OMC defende que o comércio pode criar oportunidades para o emprego e o desenvolvimento econômico das
mulheres. Através do comércio, as oportunidades de emprego para as mulheres aumentaram significativamente. Os
empregos nos setores de exportação também tendem a dispor de melhores salários e condições. Os setores de
exportação são um importante fornecedor de emprego para mulheres nos países em desenvolvimento.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 8: TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO
O crescimento econômico inclusivo liderado pelo comércio aprimora a capacidade de geração de renda de um país,
que é um dos pré-requisitos para alcançar o desenvolvimento sustentável. A iniciativa de Ajuda ao Comércio da
OMC pode fazer uma grande diferença na suplementação de esforços domésticos na construção de capacidade
comercial.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 9: INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA
O comércio produz ganhos dinâmicos na economia, aumentando a concorrência e a transferência de tecnologia,
conhecimento e inovação. Os mercados abertos foram identificados como um determinante essencial do comércio e
do investimento entre países em desenvolvimento e desenvolvidos, permitindo a transferência de tecnologias que
resultam em industrialização e desenvolvimento, ajudando a alcançar o ODS 9.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 10: DESIGUALDADES REDUZIDAS
No nível global, mudanças nos padrões de desenvolvimento estão transformando as perspectivas das pessoas mais
pobres do mundo, diminuindo a desigualdade entre os países. As regras da OMC tentam reduzir o impacto das
desigualdades existentes através do princípio de tratamento especial e diferenciado para os países em
desenvolvimento.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 14: VIDA DEBAIXO D’ÁGUA
A OMC desempenha um papel importante no apoio aos esforços globais, regionais e locais para combater a
degradação ambiental de nossos oceanos no âmbito do ODS 14. A decisão sobre subsídios à pesca adotada pelos
membros da OMC em dezembro de 2017 é um avanço nos esforços multilaterais para cumprir o objetivo 14,
comprometendo os membros a proibir subsídios que contribuam para a sobrecapacidade e a sobrepesca e a
eliminar subsídios que contribuam para a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, com tratamento
especial e diferenciado para os países em desenvolvimento e menos desenvolvidos.
 
Fonte:Shutterstock
ODS 17: PARCERIAS PARA OS OBJETIVOS
O ODS 17 reconhece o comércio como um meio de implementação da Agenda 2030. Esse objetivo exige que os
países promovam um sistema comercial multilateral universal, baseado em regras, aberto, não discriminatório e
equitativo; o aumento das exportações dos países em desenvolvimento, a duplicação da participação das
exportações dos países menos desenvolvidos e a implementação de acesso ao mercado com isenção de direitos e
sem cota para os países menos avançados, com regras de origem transparentes e simples para mercadorias
exportadas. A OMC é o principal canal para alcançar esses objetivos.
BANCO MUNDIAL
Também chamado de Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), O Banco Mundial é uma
agência especializada independente do Sistema das Nações Unidas.
 
Fonte: http://www.mme.gov.br/ todas-as-noticias/-/asset_publisher/pdAS9IcdBICN/content/ diretoria-do-banco-
mundial- aprova-a-2-fase-do-projeto-meta -para-modernizar-os-setores -de-energia-e-mineral-do-brasil
O Banco Mundial é a maior fonte global de assistência para o desenvolvimento, proporcionando cerca de US$60
bilhões anuais em empréstimos e doações aos 187 países-membros.
Atua como uma cooperativa de países, que disponibiliza seus recursos financeiros, o seu pessoal altamente
treinado e a sua ampla base de conhecimentos para apoiar os esforços das nações em desenvolvimento para atingir
um crescimento duradouro, sustentável e equitativo. O objetivo principal é a redução da pobreza e das
desigualdades.
 SAIBA MAIS
O Banco Mundial lançou uma nova plataforma interativa que fornece ao público uma visão ampla dos avanços e
indicadores relacionados a cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A plataforma se
chama Atlas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e traz mais de 180 mapas e gráficos, distribuídos
de acordo com as metas de cada ODS, indicando o panorama do desenvolvimento e da qualidade de vida da
população global.
A ferramenta se baseia no World Development Indicators (Indicadores de Desenvolvimento Global), um banco de
dados com mais de 1400 indicadoresde mais de 220 economias, algumas delas com dados que podem ser
comparados em uma linha histórica de 50 anos (WORLD BANK GROUP, 2018).
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI)
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma agência especializada das Nações Unidas que foi concebida na
conferência de Bretton Woods, New Hampshire, Estados Unidos, em julho de 1944.
O FMI TRABALHA PARA PROMOVER A COOPERAÇÃO
MONETÁRIA GLOBAL, GARANTIR A ESTABILIDADE
FINANCEIRA, FACILITAR O COMÉRCIO INTERNACIONAL,
PROMOVER O ALTO NÍVEL DE EMPREGO E O
CRESCIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL E REDUZIR A
POBREZA EM TODO O MUNDO.
 
O FMI está envolvido com os ODS quando eles afetam a estabilidade econômica e o crescimento sustentável e
inclusivo. A agência categoriza os objetivos da Agenda 2030 em:
1. PESSOAS:
Promovendo a inclusão. Mais recentemente, estudos do FMI mostraram que níveis elevados de desigualdade de
renda estão associados a um crescimento econômico mais baixo e menos durável, bem como a uma maior
instabilidade financeira. Ademais, evidências mostraram que a redução das diferenças de gênero impulsiona a
produtividade, o crescimento e a resiliência da economia.
Do mesmo modo, o FMI tem explorado como a política fiscal pode ser acionada para reduzir a desigualdade, por
meio de gastos em saúde, educação e proteção social, e da garantia da progressividade dos sistemas tributários.
Nas questões de gênero, o Fundo tem se concentrado em iniciativas para ampliar a participação das mulheres na
economia, sobretudo mediante a formulação de políticas tributárias e de gastos baseadas numa perspectiva de
gênero, uma prática conhecida como gender budgeting.
2. PROSPERIDADE:
Apoiando o crescimento, o emprego e a redução da pobreza. Impulsionar o crescimento, sobretudo nos países de
baixa renda, é uma condição essencial para o êxito dos ODS. Aqui, o FMI está se concentrando na geração de
espaço fiscal para investimentos em saúde, educação, infraestrutura e produtividade agrícola que aumentem o
crescimento e reduzam a pobreza, assim como em políticas destinadas a promover a diversificação da economia.
Além disso, está explorando políticas para enfrentar os desafios relacionados ao futuro do trabalho, dadas as
rupturas provocadas pela evolução da tecnologia. Isso é de especial importância no contexto do desemprego entre
os jovens, que gera tanto descontentamento em todo o mundo.
3. PLANETA:
Participando de ações contra as mudanças climáticas. Um dos desafios mundiais mais urgentes e complexos é a
necessidade de enfrentar as mudanças climáticas por meio da adoção de uma matriz energética de baixa emissão.
Um elemento necessário a essa transição é assegurar que os preços da energia reflitam os custos para a saúde e o
meio ambiente, tanto em termos das emissões de carbono quanto da poluição atmosférica. Assim, o FMI está
ajudando os países a precificar as emissões de carbono e a eliminar os subsídios à energia fóssil.
4. PAZ:
Fortalecendo a governança e combatendo a corrupção. Instituições fortes, baseadas na boa governança são a base
de sociedades pacíficas e inclusivas. Ao constatar que a corrupção e a debilidade dos quadros de governança estão
associadas a uma redução significativa do crescimento, investimento e receitas tributárias, o FMI lançou um novo
quadro que busca um envolvimento mais franco, eficaz, imparcial e sistemático com os países-membros.
5. PARCERIAS:
Financiando os ODS. Alcançar os ODS exigirá um aumento significativo dos gastos públicos em muitos países. O
FMI está apoiando esses esforços de algumas maneiras, elaborando um quadro amplo para avaliar as
necessidades de gastos tomando como base uma série de estudos de caso de países (Benin, Guatemala,
Indonésia, Ruanda e Vietnã), e apoiando a realização de alguns dos ODS de alto valor, como saúde, educação e
infraestrutura. Isso está sendo feito em colaboração com as autoridades nacionais, o Banco Mundial e agências da
ONU.
Em termos de financiamento, será crucial fortalecer a capacidade tributária, sobretudo porque os crescentes níveis
de endividamento nos países de baixa renda estão dificultando os progressos nos ODS. Mas na maioria dos países
em desenvolvimento, apenas a receita interna não será suficiente para eliminar o déficit de financiamento, o que
exige mais ajuda oficial e opções de financiamento privado (ANNETT e LANE, 2018).
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
(OIT)
ÚNICA AGÊNCIA TRIPARTIDA DA ONU, DESDE 1919, A OIT
REÚNE GOVERNOS, EMPREGADORES E
TRABALHADORES DE 187 ESTADOS-MEMBROS PARA
ESTABELECER PADRÕES DE TRABALHO, DESENVOLVER
POLÍTICAS E ELABORAR PROGRAMAS QUE PROMOVAM
TRABALHO DECENTE PARA TODAS AS MULHERES E
HOMENS.
 
Formalizado pela OIT em 1999, o conceito de trabalho decente sintetiza a sua missão histórica de promover
oportunidades para que homens e mulheres obtenham um trabalho produtivo e de qualidade, em condições de
liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerado condição fundamental para a superação
da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento
sustentável.
 SAIBA MAIS
Trata-se de um conceito central para o alcance dos ODS definidos pelas Nações Unidas, em especial o ODS 8, que
busca “promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e
trabalho decente para todas e todos”.
Os principais aspectos de trabalho decente também foram amplamente incluídos nas metas de muitos dos outros
ODS da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável (Organização Internacional do Trabalho, 2015).
O trabalho decente é o ponto de convergência dos quatro objetivos estratégicos da OIT:
 
Respeito aos direitos no trabalho, especialmente aqueles definidos como fundamentais (liberdade sindical,
direito de negociação coletiva, eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e
ocupação e erradicação de todas as formas de trabalho forçado e trabalho infantil);
Promoção do emprego produtivo e de qualidade;
Ampliação da proteção social;
Fortalecimento do diálogo social.
Assim, apresentamos algumas das principais organizações multilaterais. Elas desempenham diferentes papéis, mas
contribuem conjuntamente para o Desenvolvimento Sustentável.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DIFERENTES ORGANIZAÇÕES MULTILATERAIS DEMONSTRARAM APOIO À AGENDA
2030 E SEUS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS). COM RELAÇÃO
À ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC), ASSINALE QUAL ODS NÃO ESTÁ NO
ESCOPO DE OBJETIVOS DA OMC:
A) ODS 3: Boa Saúde e Bem-Estar.
B) ODS 4: Educação de Qualidade.
C) ODS 8: Trabalho Decente e Crescimento Econômico.
D) ODS 17: Parcerias para os Objetivos.
2. FORAM APRESENTADAS DIFERENTES ORGANIZAÇÕES MULTILATERAIS NESTE
MÓDULO. ENTRE ELAS, UMA SE DESTACA PELO PAPEL NA PROMOÇÃO DE TRABALHO
DECENTE PARA TODOS OS HOMENS E MULHERES, UM DOS OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. ASSINALE COMO SE INTITULA ESSA
ORGANIZAÇÃO:
A) Organização Mundial do Comércio.
B) Central Única dos Trabalhadores.
C) Organização Internacional do Trabalho.
D) Fundo Monetário Internacional.
GABARITO
1. Diferentes organizações multilaterais demonstraram apoio à Agenda 2030 e seus Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS). Com relação à Organização Mundial do Comércio (OMC), assinale qual
ODS não está no escopo de objetivos da OMC:
A alternativa "B " está correta.
 
A Organização Mundial do Comércio vem atuando em diversas frentes para contribuir para o alcance dos ODS. No
entanto, não desempenha um papel declarado no objetivo 4.
2. Foram apresentadas diferentes organizações multilaterais neste módulo. Entre elas, uma se destaca pelo
papel na promoção de trabalho decente para todos os homens e mulheres, um dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável. Assinale como se intitula essa organização:
A alternativa "C " está correta.
 
A Organização Internacional do Trabalho desempenha um papel de promover trabalho decente a todos,
independentemente de gênero.MÓDULO 3
 Identificar os acordos internacionais que buscam o desenvolvimento sustentável
ACORDO INTERNACIONAL
Como vimos, os ODS superam fronteiras de países e, portanto, são debatidos por organizações multilaterais.
Apresentaremos, então, os acordos internacionais que estão relacionados ao desenvolvimento sustentável nas
últimas décadas.
Acordo internacional é um documento pelo qual um Estado ou uma organização internacional assume obrigações e
adquire direitos perante outros no âmbito do direito internacional, servindo para estabelecer uma parceria em áreas
específicas.
Esses acordos, segundo o Ministério das Relações Exteriores (2020), são comumente denominados “tratados”,
“convenções” ou, mesmo, “acordos” e criam um compromisso jurídico, podendo servir para apontar possíveis formas
de cooperação futura.
Os acordos internacionais que serão apresentados demonstram a preocupação crescente com a sustentabilidade e,
por meio deles, podemos compreender melhor quais iniciativas já foram tomadas em diferentes dimensões da
sustentabilidade, sejam elas econômicas, sociais ou ambientais.
Podemos dividir esses acordos em três categorias.
Primeiramente, há as conferências e declarações internacionais diretamente focadas no desenvolvimento
sustentável.

Existem, também, documentos internacionais que tratam de aspectos relevantes da sustentabilidade.

Por fim, há instrumentos internacionais que, embora tenham por objetivo tratar de outros assuntos, mencionam
expressamente o compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Fonte: (AGÊNCIA ENVOLVERDE - JORNALISMO, 2015).
CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS
Na primeira categoria, destacam-se as grandes conferências internacionais realizadas pela ONU para cuidar do
tema, cujas declarações finais muitas vezes elencam princípios e reafirmam que o desenvolvimento sustentável é
um objetivo que os países devem seguir.
NESTA CATEGORIA, DESTACA-SE A DECLARAÇÃO DA
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO DE 1972, QUE
ESTABELECEU A OBRIGAÇÃO DE ASSEGURAR QUE O
DESENVOLVIMENTO SEJA COMPATÍVEL COM A
NECESSIDADE DE PROTEGER E MELHORAR O MEIO
AMBIENTE PARA BENEFÍCIO DA POPULAÇÃO.
 
Ademais, pode-se destacar também Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, apresentada
na conferência que ficou conhecida como Rio-92, a qual defendia que as necessidades de desenvolvimento e
ambientais das gerações presentes e futuras deveriam ser identificadas de forma equilibrada.
 
Fonte: Shutterstock
É importante observar que a Rio-92 gerou outros importantes instrumentos internacionais, entre eles a
Agenda 21 e a Convenção do Clima
AGENDA 21
A Agenda 21 é um documento que resultou da Rio-92 e que também destaca que todos devem contribuir
conjuntamente em uma parceria global para que o desenvolvimento sustentável seja atingido.
CONVENÇÃO DO CLIMA
A Convenção do Clima prevê que os Estados participantes tenham o direito e o dever de promover o
desenvolvimento sustentável.
Vale notar que a Convenção do Clima provocou sucessivas declarações por parte dos Estados reforçando seu
comprometimento com o desenvolvimento sustentável nas Conferências Anuais das Partes (COPs). Isto pode ser
observado na COP-3, a qual deu origem ao Protocolo de Kyoto de 1997.
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 SAIBA MAIS
Este Protocolo foi de grande relevância, enfatizando a importância da redução de emissões de gases de efeito
estufa. Anos depois, na COP-15 (Acordo de Copenhague de 2009) e na COP-16 (Acordo de Cancún de 2010), este
compromisso também foi citado.
Para além dos acordos já citados, nesta categoria também estão a Declaração resultante da Conferência de
Johanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002, na qual um de seus itens prevê que o desenvolvimento
sustentável é um objetivo comum dos países participantes.
Além disso, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável de 2012, que ficou conhecida
como Rio+20 e foi intitulada “O Futuro que Queremos”, renovou a obrigação de garantir um futuro econômico, social
e ambientalmente sustentável para nosso planeta e para as gerações presentes e futuras.
 
Fonte: Shutterstock
Ademais, vale destacar nesta categoria o Acordo Climático de Paris, de 2015. Assinado por 195 dos países na 21ª
Conferência das Partes (COP21), o acordo foi um marco da crescente preocupação com as mudanças climáticas.
 
 
O Acordo de Paris foi aprovado a fim de reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do
desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global
bem abaixo dos 2°C acima dos níveis pré-industriais e buscar esforços para limitar o aumento da temperatura a
1,5°C acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e impactos das
mudanças climáticas (Conferência das Partes, 2015).
 
Fonte:Shutterstock
VOCÊ JÁ LEU ALGUMA NOTÍCIA A RESPEITO DO ACORDO
DE PARIS?
Neste vídeo, iremos nos aprofundar no Acordo de Paris, falaremos sobre os principais objetivos traçados e os
desafios a serem enfrentados. Abordaremos também trazer o foco para as metas brasileiras. Assista:
ACORDOS E TRATADOS INTERNACIONAIS
Uma segunda categoria é a dos acordos que abordam aspectos significativos da sustentabilidade, identificando
problemas globais que dependem da cooperação internacional para serem tratados de forma efetiva.
Entre estes temas, destacam-se: a defesa dos direitos humanos e a melhoria na qualidade de vida, a garantia de
condições satisfatórias de trabalho, o uso racional dos recursos naturais, a defesa da ética e da transparência e a
condenação da corrupção, a preservação de diferentes ecossistemas e o controle de diversos tipos de poluição.
Fazem parte dessa categoria:
a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948;
o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966;
a Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar de 1982;
a Declaração da OIT sobre os princípios e direitos fundamentais no trabalho de 1998;
a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção de 2005;
o Protocolo de Montreal sobre as substâncias que prejudicam a Camada de Ozônio de 1987;
a Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de Consentimento Prévio Informado aplicado a certos
agrotóxicos e substâncias químicas perigosas de 1998.
 SAIBA MAIS
Existem diversos outros instrumentos internacionais que mostram como a sustentabilidade, em suas mais diversas
vertentes, é um valor presente na comunidade internacional nos últimos anos. É importante observar que diversos
desses documentos mais recentes fazem questão de, além de tratar dos assuntos específicos para os quais foram
criados, afirmar explicitamente a necessidade de se alcançar um desenvolvimento sustentável.
Por fim, apresentamos uma terceira categoria, na qual os instrumentos se direcionam a assuntos diversos que, em
princípio, não estão relacionados à sustentabilidade, mas nos quais se assume claro compromisso com o
desenvolvimento sustentável. Isto ocorre, por exemplo, nos acordos multilaterais, plurilaterais ou bilaterais de livre-
comércio.
Tratado de Assunção, de 1991
Constituiu o Mercosul. O tratado afirma que países do bloco devem acelerar os processos de desenvolvimento
econômico com justiça social, que os recursos disponíveis devem ser aproveitados de forma mais eficaz e o meio
ambiente deve ser preservado.
Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-americanas (UNASUL), de 2008
Afirma que a integração da região deverá se fundar na harmonia com a natureza para um desenvolvimento
sustentável, entre outros princípios.
Versão consolidada do Tratado da União Europeia
A União Europeia (UE) também adota, em diversos de seus instrumentos, o desenvolvimento sustentável como
princípio. A versão consolidada do Tratado da União Europeia estabelece que os países-membros estão
“determinados a promover o progresso econômico e social de seus povos, levando em consideração o princípio do
desenvolvimentosustentável”, além de destacar a necessidade de preservar e melhorar a qualidade do ambiente e
a gestão dos recursos naturais globais.
 ATENÇÃO
Esta versão consolidada do tratado também estabelece que, para que o desenvolvimento sustentável seja
alcançado, os requisitos de proteção ambiental devem ser integrados na definição e implementação das políticas e
atividades da União Europeia.
Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, de 2000
Afirma que um alto nível de proteção ambiental e melhoria da qualidade do meio ambiente devem ser incorporados
às políticas do bloco.
Acordo de Livre-Comércio entre Mercosul e Egito, de 2010
Afirmou em sua parte introdutória que um de seus objetivos é criar condições mais favoráveis para o
desenvolvimento sustentável.
Acordo de Livre-Comércio entre UE e República do Chile, de 2002
Estabeleceu que a promoção do desenvolvimento econômico e social sustentável é um princípio que deve guiar a
implementação daquele instrumento.
Acordo de Livre-Comércio entre UE, Colômbia e Peru, de 2012
O Acordo de Livre-Comércio entre UE, Colômbia e Peru, de 2012 (o qual inclui disposições detalhadas sobre
áreas relacionadas à sustentabilidade, como a pesca, a preservação das florestas e o combate às mudanças
climáticas) afirma que o acordo deve ser implementado conforme o objetivo do desenvolvimento sustentável e que
as partes se comprometem com o bem-estar das presentes e futuras gerações.
Acordo Constitutivo da OMC, de 1995
Finalmente, não poderíamos deixar de mencionar que, embora tratem de outros assuntos, acordos da
Organização Mundial do Comércio (OMC) também podem promover o desenvolvimento sustentável, assim como
estudamos no módulo anterior.
O Acordo Constitutivo da OMC, de 1995, reconhece expressamente que a expansão da produção e o comércio de
bens e serviços devem ocorrer “possibilitando, enquanto isso, o uso ótimo dos recursos mundiais de acordo com o
objetivo do desenvolvimento sustentável”.
 ATENÇÃO
É importante notar que em 1947, o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade), acordo incorporado ao
arcabouço jurídico da OMC, estabeleceu algumas medidas relacionadas à sustentabilidade, como medidas
destinadas à proteção da vida e saúde humanas e à conservação de recursos naturais não renováveis (AGÊNCIA
ENVOLVERDE- JORNALISMO, 2015).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O ACORDO DE PARIS, REDIGIDO EM 2015, FOI ASSINADO POR 195 DOS PAÍSES NA
21ª CONFERÊNCIA DAS PARTES (COP21). ASSINALE A ALTERNATIVA QUE INDICA O
OBJETIVO PRINCIPAL DO ACORDO DE PARIS:
A) Permitir acesso à saúde pública e universal de qualidade.
B) Reduzir a poluição das bacias aéreas.
C) Limitar o aumento da temperatura global.
D) Promover o livre-comércio entre nações.
2. ASSINALE QUAL ACORDO NÃO ESTÁ RELACIONADO À BUSCA PELO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
A) Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
B) Declaração da Conferência de Estocolmo, de 1972.
C) Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.
D) Tratado de Madrid.
GABARITO
1. O Acordo de Paris, redigido em 2015, foi assinado por 195 dos países na 21ª Conferência das Partes
(COP21). Assinale a alternativa que indica o objetivo principal do Acordo de Paris:
A alternativa "C " está correta.
 
O objetivo principal é, por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa, limitar o aumento da
temperatura média global nos próximos quinquênios.
2. Assinale qual acordo não está relacionado à busca pelo desenvolvimento sustentável:
A alternativa "D " está correta.
 
O Tratado de Madrid foi firmado no século XVIII entre os reis de Portugal e Espanha, não tendo qualquer relação
com o Desenvolvimento Sustentável. Já a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração da
Conferência de Estocolmo de 1972 e a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção estão de acordo com a
busca pelo desenvolvimento sustentável.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento sustentável é cada vez mais urgente. Meio ambiente, sociedade e economia devem andar lado a
lado para a promoção de um mundo mais equitativo, justo e responsável.
A responsabilidade do desenvolvimento sustentável recai sobre todas as nações, que contribuem em conjunto para
a degradação ou conservação do meio ambiente. Com isso, é fundamental entendermos o papel que os governos
desempenham.
Ademais, é fundamental que tenhamos compreendido que este é um tema que exige cooperação internacional, de
modo que acordos e organismos multilaterais contribuem para a definição e o atingimento de metas sustentáveis.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA ENVOLVERDE JORNALISMO. O Direito Internacional da Sustentabilidade, 2015. In: Envolverde.
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Sustentável. In: International Monetary Fund. Publicado em: 2 ago. 2018.
BOUCKAERT, G.; CHAWDHRY, U.; FRASER-MOLEKETI, G.; MEULEMAN, L.; PIZANI, M. Effective Governance
for Sustainable Development: 11 Principles to Put in Practice. In: International Institute for Sustainable
Development. Publicado em: 7 ago. 2018.
BRANCO, P. Chegou a Hora de Revisitar o Triple Bottom Line. In: Página 22. Publicado em: 12 abr. 2012.
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Tratados Internacionais. In: Itamaraty. Brasília, DF: 2020. Consultado
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BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Acordo de Paris. In: MMA. Brasília, DF: 2017. Consultado em meio
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BRUNDTLAND, G.; KHALID, M.; AGNELLI, S; AL-ATHEL, S.; CHIDZERO, B.; FADIKA, L et al. Our common future:
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CONFERÊNCIA DAS PARTES. Adoção do Acordo Paris. In: Nações unidas, 2015. Consultado em meio eletrônico
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DECICINO, R. Organizações internacionais: conheça as principais instituições multilaterais. In: Geografia Uol,
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NAÇÕES UNIDAS BRASIL, 2015. Momento de ação global para as pessoas e o planeta. In: Nações Unidas
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Organização Internacional do Trabalho. Trabalho Decente. Consultado em meio eletrônico em: 16 jul. 2020.
STOFFEL, J.; COLOGNESE, S. O desenvolvimento sustentável sob a ótica da sustentabilidade
multidimensional. In: Rev. FAE, Curitiba: 2015. v. 18, n. 2, p. 18 – 37.
WORLD BANK GROUP. Atlas of Sustainable Development Goals from World Development Indicators, 2018.
 In: The World Bank. Consultado em meio eletrônico em: 21 jul. 2020.
WORLD TRADE ORGANIZATION. Mainstreaming Trade to Attain the Sustainable Development Goals, 2018.
Consultado em meio eletrônico em: 21 jul. 2020.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
The Atlas of Sustainable Development Goals 2018. Plataforma interativa lançada pelo Banco Mundial para
observar avanços nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ela permite que o público tenha uma visão
ampla dos avanços e indicadores relacionados a cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS). 
Relatório Brundtland. World Commission on Environment and Development: Our common future da ONU.
Declaração final da conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável (RIO + 20).
Disponível em: Ministério do Meio Ambiente.
CONTEUDISTA
Ana Carolina Ramos Cordeiro
 CURRÍCULO LATTES
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