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3 e 4 semana de gestação e desenvolvimento embrionario

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3° E 4° Semana do 
Desenvolvimento(Gastrulação,not
ocorda e neurulação) 
Referencia bibliográfica: Embriologia Clínica 
10 ed.keithL.Moore,TVN Persaud,Mark 
G.Torchia.Capítulo 4: Terceira Semana do 
Desnvolvimento Humano. 
Gastrulação:Formação das Camadas 
Germinativas. 
A gastrulação é o processo pelo qual as três 
camadas germinativas – que são as 
precursoras de todos os tecidos embrionários 
e a orientação axial – são estabelecidos nos 
embriões. Durante a gastrulação, o disco 
embrionário bilaminar é convertido em 
um disco embrionário trilaminar. Grandes 
mudanças na forma celular, reorganização, 
movimento e alterações nas propriedades de 
adesão celulares contribuem para o processo 
de gastrulação que ocorre 15 dias após a 
fecundação ou fertilização. 
A gastrulação é o início 
da morfogênese (desenvolvimento da forma 
do corpo) e é o evento mais importante que 
ocorre durante a terceira semana. Durante 
essa semana, o embrião é referido como 
uma gástrula. Esse período é caracterizado 
por movimentos celulares que alteram a 
aparência do embrião,chamados de 
movimentos morfogeneticos. 
 
 
 
Cada uma das três camadas 
germinativas(ectoderma,mesoderma e 
endoderma) dá origem a tecidos e órgãos 
específicos. 
• O ectoderma embrionário dá origem à 
epiderme, aos sistemas nervosos central e 
periférico, aos olhos e ouvidos internos, às 
células da crista neural e a muitos tecidos 
conjuntivos da cabeça. 
• O endoderma embrionário é a fonte dos 
revestimentos epiteliais dos sistemas 
respiratório e digestório, incluindo as 
glândulas que se abrem no trato digestório e 
as células glandulares de órgãos associados 
ao trato digestório, como o fígado e o 
pâncreas. 
• O mesoderma embrionário dá origem a 
todos os músculos esqueléticos, às células 
sanguíneas, ao revestimento dos vasos 
sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, 
ao revestimento seroso de todas as cavidades 
do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas 
genitais e excretor e à maior parte do sistema 
cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de 
todos os tecidos conjuntivos, incluindo 
cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, 
derme e estroma (tecido conjuntivo) dos 
órgãos internos. 
Sintomas de gravidez: 
Os sintomas frequentes da gravidez são 
náusea e vômito, que podem ocorrer no final 
da terceira semana; 
entretanto, o momento do início desses 
sintomas varia. O sangramento vaginal no 
período esperado da 
menstruação não exclui a possibilidade de 
gravidez, porque, às vezes, acontece uma 
pequena perda de sangue do local de 
implantação do blastocisto. O sangramento 
da implantação resulta do extravasamento de 
sangue a partir do tampão para a cavidade 
uterina proveniente das redes lacunares 
rompidas pelo blastocisto 
implantado.Quando o sangramento é 
interpretado como menstruação, ocorre um 
erro na determinação da data prevista para o 
nascimento do bebê. 
Linha Primitiva 
O primeiro sinal morfológico da gastrulação é 
a formação da linha primitiva na superfície do 
epiblasto do disco embrionário. No começo 
da terceira semana, uma faixa linear 
espessada do epiblasto aparece caudalmente 
no plano mediano do aspecto dorsal do disco 
embrionário. A linha primitiva resulta da 
proliferação e do movimento das células do 
epiblasto para o plano mediano do disco 
embrionário. Tão logo a linha primitiva 
aparece, é possível identificar o eixo 
craniocaudal, as extremidades cranial e 
caudal, as superfícies dorsal e ventral do 
embrião. Conforme a linha primitiva se alonga 
pela adição de células à sua extremidade 
caudal, sua extremidade cranial prolifera para 
formar o nó primitivo. 
 
Simultaneamente, um sulco estreito, o sulco 
primitivo, se desenvolve na linha primitiva e é 
contínuo com uma pequena depressão no nó 
primitivo, a fosseta primitiva. O sulco 
primitivo e a fosseta primitiva resultam da 
invaginação (movimento para dentro) das 
células epiblásticas. 
Pouco tempo depois do aparecimento da 
linha primitiva, as células migram de sua 
superfície profunda para formar o 
mesênquima, um tecido conjuntivo 
embrionário formado por pequenas células 
fusiformes, frouxamente organizadas em uma 
matriz extracelular (substância intercelular de 
um tecido) de fibras colágenas (reticulares) 
esparsas. O mesênquima forma os tecidos de 
sustentação do embrião, assim como a maior 
parte dos tecidos conjuntivos do corpo e a 
trama de tecido conjuntivo das glândulas. 
Uma parte do mesênquima forma o 
mesoblasto (mesoderma indiferenciado), que 
forma o mesoderma intraembrionário. 
 
As células do epiblasto, bem como as do nó 
primitivo e de outras partes da linha 
primitiva, deslocam o hipoblasto, formando 
o endoderma embrionário no teto da 
vesícula umbilical. As células remanescentes 
do epiblasto formam o ectoderma 
embrionário. 
O destino da linha primitiva 
A linha primitiva forma ativamente o 
mesoderma pelo ingresso (entrada) de células 
até o início da quarta semana; depois disso, a 
produção do mesoderma desacelera. A linha 
primitiva diminui em tamanho relativo e 
torna-se uma estrutura insignificante na 
região sacrococcígea do embrião. 
Normalmente, a linha primitiva sofre 
mudanças degenerativas e desaparece no 
final da quarta semana. 
Processo notocordal e notocorda 
Algumas células mesenquimais migram 
através da linha primitiva e, como 
consequência, adquirem os destinos de célula 
mesodérmica. Essas células então migram 
cefalicamente do nó e da fosseta primitiva, 
formando um cordão celular mediano, o 
processo notocordal. Esse processo logo 
adquire um lúmen, o canal notocordal. O 
processo notocordal cresce cranialmente 
entre o ectoderma e o endoderma até 
alcançar a placa pré-cordal, uma pequena 
área circular de células endodérmicas 
cilíndricas no qual o ectoderma e o 
endoderma se fundem. O mesoderma pré-
cordal é uma população mesenquimal que 
tem origem na crista neural, localizada 
rostralmente à notocorda. A placa pré-cordal 
dá origem ao endoderma da membrana 
bucofaríngea, localizada no futuro local da 
cavidade oral. A placa pré-cordal funciona 
como um centro sinalizador (Shh e PAX6) para 
o controle do desenvolvimento das estruturas 
cranianas, incluindo o prosencéfalo e os 
olhos. 
As células mesenquimais da linha primitiva e 
do processo notocordal migram lateral e 
cranialmente, se misturando com outras 
células mesodérmicas, entre o ectoderma e o 
endoderma, até alcançarem as margens do 
disco embrionário. 
Por volta da metade da terceira semana,o 
mesoderma intraembrionario seorar o 
ectoderma e o endoderma em todos os 
lugares,exceto: 
• Cranialmente, na membrana bucofaríngea 
(Fig. 4-8C). 
• No plano mediano da região cranial até o nó 
primitivo, onde o processo notocordal está 
localizado. 
• Caudalmente, na membrana cloacal 
A notocorda funciona como um indutor 
primário (centro de sinalização) no embrião 
inicial. O desenvolvimento da notocorda 
induz o ectoderma embrionário sobreposto a 
se espessar e formar a placa neural , o 
primórdio do SNC. 
Os sinais instrutivos da região da linha 
primitiva induzem as células precursoras 
notocordais a formar a 
notocorda, uma estrutura celular semelhante 
a um bastão (Fig. 4-8E). O mecanismo 
molecular que induz essas 
células envolve (pelo menos) a sinalização Shh 
da placa ventral do tubo neural. 
A notocorda: 
• Define o eixo longitudinal primordial do 
embrião e dá a ele alguma rigidez. 
• Fornece sinais que são necessários para o 
desenvolvimento das estruturas 
musculoesqueléticas axiais e do 
sistema nervoso central (SNC). 
• Contribui para a formação dos discos 
intervertebrais localizados entre corpos 
vertebrais adjacentes. 
Inicialmente, o processo notocordal se alonga 
pela invaginação das células da fosseta 
primitiva. A fosseta primitiva é um 
aprofundamento que se desenvolve e se 
estende para dentro do processo notocordal 
formando o 
canal notocordal.O processo notocordal se 
torna um tubo celular que se estende 
cranialmente a partir do nó primitivo até a 
placa pré-cordal.Em seguida, o assoalho do 
processo notocordal se funde com o 
endoderma embrionário subjacente.Essas 
camadas fusionadas se degeneram 
gradualmente, resultando na formação de 
aberturas no assoalho do processo 
notocordal, o que coloca o canal notocordal 
em comunicação com a vesícula 
umbilical.Conforme essas aberturas se 
tornam confluentes, o assoalho do canal 
notocordal desaparece e o restante do 
processo notocordal forma a placa notocordal 
achatada e sulcada.Começando na 
extremidade cranial do embrião, as células da 
placa notocordal se proliferam e sofrem um 
dobramento, que forma a notocorda .A região 
proximal do canal notocordal persiste 
temporariamente como o canal 
neuroentérico,formando uma comunicação 
transitória entre a cavidade amniótica e a 
vesícula umbilical. Quando o 
desenvolvimento da notocorda está 
completo, o canal neuroentérico 
normalmente se fecha. 
A notocorda se destaca do endoderma da 
vesícula umbilical, que volta a ser uma 
camada contínua. A notocorda se estende da 
membrana bucofaríngea até o nó primitivo .A 
notocorda se degenera conforme os corpos 
vertebrais se formam, mas uma pequena 
porção dela persiste como o núcleo pulposo 
de cada disco intervertebral. 
 
 
Correlação clinica 
Teratoma Sacrococcígeo: 
Remanescentes da linha primitiva podem 
persistir e dar origem a um teratoma 
sacrococcígeo .Um teratoma é um tipo de 
tumor de células germinativas que pode ser 
benigno ou maligno. Como eles são derivados 
de células pluripotentes da linha primitiva, 
esses tumores contêm tecidos derivados de 
todas as três camadas germinativas em 
estágios variados de diferenciação. Os 
teratomas sacrococcígeos são os tumores 
mais comuns em recém-nascidos e têm uma 
incidência de aproximadamente 1 em 35.000. 
As crianças mais afetadas (80%) são do sexo 
feminino. Os teratomas sacrococcígeos são 
geralmente diagnosticados na 
ultrassonografia de rotina, durante o pré-
natal; a maioria dos tumores é benigna. Eles 
são geralmente removidos rapidamente por 
meio de cirurgia, e o prognóstico depende de 
alguns fatores. Um teratoma pré-sacral pode 
causar obstrução intestinal ou urinária, e a 
remoção cirúrgica dessa massa pode provocar 
sequelas no funcionamento desses sistemas. 
 
Neurulação:Formação do tubo 
neural( 4°semana) 
O processo envolvido na formação da placa 
neural e das pregas neurais e no fechamento 
das pregas para formar o tubo neural 
constitui a neurulação. A neurulação está 
completa até o final da quarta semana, 
quando ocorre o fechamento do neuroporo 
caudal. 
Placa neural e tubo neural: 
Conforme a notocorda se desenvolve, ela 
induz o ectoderma localizado acima dela ou 
adjacente à linha média, a se espessar e 
formar uma placa neural alongada de células 
epiteliais espessas. O neuroectoderma da 
placa dá origem ao SNC, o encéfalo e a 
medula espinhal. O neuroectoderma também 
é fonte de várias outras estruturas como, a 
retina, por exemplo. Inicialmente, a placa 
neural corresponde em comprimento à 
notocorda subjacente. Ela surge rostralmente 
(extremidade da cabeça) ao nó primitivo e 
dorsalmente (posterior) à notocorda e ao 
mesoderma adjacente a ela.Conforme a 
notocorda se alonga, a placa neural se amplia 
e finalmente se estende cranialmente até a 
membrana bucofaríngea .Posteriormente, a 
placa neural se estende além da notocorda. 
Aproximadamente no 18° dia, a placa neural 
se invagina ao longo do seu eixo central para 
formar o sulco neural mediano longitudinal, 
com as pregas neurais em ambos os lados .As 
pregas neurais se tornam particularmente 
proeminentes na extremidade cranial do 
embrião e são o primeiro sinal do 
desenvolvimento do encéfalo. Ao final da 
terceira semana, as pregas neurais se movem 
e se fusionam transformado a placa neural 
em tubo neural, o primórdio das vesículas 
encefálicas e da medula. O tubo neural se 
separa do ectoderma superficial assim que as 
pregas neurais se fusionam. 
Formação da crista neural 
À medida que as pregas neurais se fundem 
para formar o tubo neural, algumas células 
neuroectodérmicas situadas ao longo da 
margem interna de cada prega neural perdem 
a sua afinidade epitelial e a ligação às células 
vizinhas .Conforme o tubo neural se separa 
do ectoderma superficial, as células da crista 
neural formam uma massa achatada irregular, 
a crista neural, entre o tubo neural e o 
ectoderma superficial acima. A sinalização 
Wnt/β-catenina ativa o gene homeobox GBX2 
e é fundamental para o desenvolvimento da 
crista neural. 
A crista neural logo se separa em porção 
direita e esquerda, e estas se deslocam para 
os aspectos dorsolaterais do tubo neural; 
nesse local elas dão origem aos gânglios 
sensoriais dos nervos espinhais e cranianos. 
Em seguida, as células da crista neural se 
movem tanto para dentro quanto sobre a 
superfície dos somitos. Embora essas células 
sejam difíceis de identificar, técnicas de 
traçadores especiais revelaram que as células 
da crista neural se disseminam amplamente, 
mas, em geral, ao longo de vias predefinidas. 
A diferenciação e a migração das células da 
crista neural são reguladas por interações 
moleculares de genes específicos (p. ex., 
FOXD3, SNAIL2, SOX9 e SOX10), moléculas de 
sinalização e fatores de transcrição. As células 
da crista neural dão origem aos gânglios 
espinhais (gânglios da raiz dorsal) e aos 
gânglios do sistema nervoso autônomo. Os 
gânglios dos nervos cranianos V, VII, IX e X 
também são parcialmente derivados das 
células da crista neural. Além de formar as 
células ganglionares, as células da crista 
neural formam as bainhas de neurilema dos 
nervos periféricos e contribuem para a 
formação das leptomeninges, a aracnoide-
máter e a pia-máter .As células da crista 
neural também contribuem para a formação 
das células pigmentares, da medula da 
glândula suprarrenal e muitos outros tecidos 
e órgãos. 
Desenvolvimento dos somitos 
Além da notocorda, as células derivadas do 
nó primitivo formam o mesoderma paraxial. 
Próximo ao nó primitivo, essa população 
celular aparece como uma coluna espessa e 
longitudinal de células. Cada coluna é 
contínua lateralmente com o mesoderma 
intermediário, que gradualmente se estreita 
em uma camada de mesoderma lateral. O 
mesoderma lateral é contínuo com o 
mesoderma extraembrionário que reveste a 
vesícula umbilical e o âmnio. Próximo ao final 
da terceira semana, o mesoderma paraxial se 
diferencia, se condensa e começa a se dividir 
em corpos cuboides pareados, os somitos (do 
Grego soma, corpo), que se formam em uma 
sequência craniocaudal. 
Esses blocos de mesoderma estão localizados 
em cada lado do tubo neural em 
desenvolvimento. Cerca de 38 pares de 
somitos se formam durante o período 
somítico do desenvolvimento humano (dias 
20 a 30). O tamanho e a forma dos somitos 
são determinados pelas interações celulares. 
Ao final da quinta semana, 42 a 44 pares de 
somitos estão presentes. Os somitos formam 
elevações na superfície do embrião e são um 
pouco triangulares em secções transversais 
.Como os somitos são bem proeminentes 
durante a quarta e a quinta semanas, eles são 
utilizados como um dos vários critérios para a 
determinação da idade do embrião. 
Os somitos surgem primeiro na futura região 
occipital da cabeça do embrião . Eles logo se 
desenvolvem craniocaudalmente e dão 
origem à maior parte do esqueleto axial e à 
musculatura associada, assim como à derme 
da pele adjacente. O primeiro par de somitos 
aparece a uma pequena distância caudal do 
local em que o placoide ótico se forma ,Os 
axônios motores da medula espinhal inervam 
as células musculares nos somitos, um 
processo que necessita da correta orientação 
dos axônios da medula espinhal para as 
células-alvo apropriadas. A formação dos 
somitos a partir do mesoderma paraxial 
envolve a expressão dos genes da via de 
sinalização 
Notch, dos genes HOX e outros fatores de 
sinalização. Além disso, a formação dos 
somitos a partir do mesoderma paraxial é 
precedida pela expressão de fatoresde 
transcrição forkhead FoxC1 e FoxC2, e o 
padrão segmentar craniocaudal dos somitos é 
regulado pela via de sinalização Delta-Notch. 
Um oscilador ou relógio molecular foi 
proposto como o mecanismo responsável 
pela sequencia ordenada dos somitos. 
Desenvolvimento do celoma intraembrionario 
O primórdio do celoma intraembrionário 
(cavidade do corpo do embrião) aparece 
como espaços celômicos isolados no 
mesoderma intraembrionário lateral e no 
mesoderma cardiogênico (coração em 
formação). Esses espaços logo coalescem para 
formar uma única cavidade em formato de 
ferradura, o celoma Intraembrionário, que 
divide o mesoderma lateral em duas 
camadas: 
• Uma camada somática ou parietal de 
mesoderma lateral localizado abaixo do 
epitélio ectodérmico, que é contínuo com o 
mesoderma extraembrionário que reveste o 
âmnio. 
• Uma camada esplâncnica ou visceral de 
mesoderma lateral localizado adjacente ao 
endoderma, que é contínuo com o 
mesoderma extraembrionário que reveste a 
vesícula umbilical. 
O mesoderma somático e o ectoderma 
embrionário acima formam a parede do corpo 
do embrião ou Somatopleura, enquanto o 
mesoderma esplâncnico e o endoderma 
embrionário abaixo formam o intestino 
embrionário ou esplancnopleura. Durante o 
segundo mês, o celoma intraembrionário se 
divide em três cavidades corporais: cavidade 
pericárdica, cavidades pleurais e cavidade 
peritoneal. Para uma descrição dessas 
divisões do celoma intraembrionário.

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