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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS/MS. Bernardo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº XXXX, expedida pelo XXXX, inscrito no CPF sob o nº XXXX, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Dourados/MS, por meio do advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS pelo procedimento previsto na Lei 9.099/95, em face de Samuel, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº XXXX, expedida pelo XXXX, inscrito no CPF sob o nº XXXX, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Campo Grande/MS, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor I – FATOS JURÍDICOS A PARTE AUTORA celebrou com a PARTE RÉ contrato escrito, que tinha como objeto um cavalo da raça mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00. No referido negócio jurídico, foi estipulado que a restituição do animal ocorreria no dia 02/10/2016. No entanto, até o mês de janeiro de 2017, a PARTE RÉ ainda não havia restituído o cavalo à PARTE AUTORA, quando uma forte chuva causou a morte do animal. II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS A parte ré tinha a precípua obrigação de restituir a coisa, o que, no negócio jurídico em questão, deveria ter ocorrido no dia 02/10/2016. No mês de janeiro de 2017, a PARTE RÉ ainda não havia restituído o bem à PARTE AUTORA, ou seja, constituía-se em mora, na forma do art. 397 do Código Civil, há mais de 3 meses. Por pura desídia, a PARTE AUTORA assumiu para si a responsabilidade pela integridade da coisa, mesmo na ocorrência de perecimento do objeto por caso fortuito ou força maior, nos termos do art. 399 do Estatuto Civilista Pátrio. Devidamente caracterizada a culpa da PARTE RÉ, impõe-se necessária a aplicação do art. 239 do referido diploma legal, que dispõe que, se a coisa a ser restituída se perder unicamente por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Diante do exposto, resta claro que a PARTE RÉ assumiu postura contrária à cláusula geral da boa-fé objetiva, atraindo o dever de indenizar as perdas e os danos experimentados pela PARTE AUTORA, com fundamento art. 389 do Código Civil. III - PEDIDOS Diante do exposto, requer a esse juízo: A- a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação da PARTE RÉ para comparecimento; B- a citação da PARTE RÉ para integrar a relação processual; C- que seja a PARTE RÉ condenada a pagar o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), corrigido desde a data estipulada para restituição da coisa; D- que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. IV - PROVAS Requer a produção das provas documental, pericial, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. V - VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Cidade/Estado,dia, mês e ano Advogado OAB
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