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Carga Tributaria

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PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO
Organizadores:
Felipe Martins da Silva
Ramon Alberto Cunha de Faria
Carga tributária nas 
empresas brasileiras
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
n Demonstrar a introdução da alta carga tributária das empresas.
n Analisar os principais tributos que geram a alta carga tributária.
n Avaliar a carga tributária das empresas em relação ao Produto Interno 
Bruto (PIB) brasileiro.
Introdução
Você sabia que o Estado, no exercício de seu poder, tem autonomia para 
criar, desde que com base em Lei, meios financeiros para alcançar seus 
objetivos institucionais? Assim, ele garante a ordem jurídica, a segurança, 
a defesa, a saúde pública e o bem-estar social de todos. Esses meios 
financeiros são criados por intermédio da criação de tributos, que tanto 
podem ser de competência federal, estadual ou municipal. Dessa forma, 
a cobrança de tributos é uma ferramenta do governo para atender as 
necessidades da comunidade. Neste texto, você vai conhecer como 
funciona e qual é a composição da carga tributária brasileira e o que a 
torna tão onerosa para o contribuinte.
A carga tributária brasileira
O Estado, no exercício de seu poder, necessita de meios fi nanceiros para 
alcançar seus objetivos institucionais, garantindo, assim, a ordem jurídica, a 
segurança, a defesa, a saúde pública e o bem-estar social de todos (OLIVEIRA, 
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2009). Fabretti (2009) acrescenta que para o Estado realizar ações próprias 
(como fornecer, para todos, acesso à justiça, saúde, habitação, educação, 
saneamento básico etc.) necessita de recursos fi nanceiros, precisando obter, 
gerir e aplicar os recursos fi nanceiros das organizações.
Nesse sentido, o Estado necessita de recursos para financiar suas despesas, 
e uma das principais fontes desse recurso é a receita tributária, advinda dos 
tributos cobrados. Atualmente, o Sistema Tributário Brasileiro é regido pela 
Emenda Constitucional nº 18, de 1º de dezembro de 1965, sendo regulamentado 
pela Lei nº 5.172, de outubro de 1966, que recebeu a denominação de Código 
Tributário Nacional (CTN) pelo art. 7º, do Ato complementar nº 36, de 13 de 
março de 1967.
Para Domingues (2000), a carga tributária refere-se ao custo do funciona-
mento do Governo e o quanto esse custo representa para a economia e para o 
contribuinte. Via de regra, esse custo é medido por meio do volume de tributos 
efetivamente arrecadados aos cofres públicos, como uma relação percentual 
entre o arrecadado e o Produto Interno Bruto (PIB), que é o valor de mercado 
de todos os bens e serviços finais produzidos na economia em um período de, 
aproximadamente, um ano.
A carga tributária brasileira é constituída por tributos de diferentes esferas 
(Federal, Estadual e Municipal). De acordo com Bruno Neto (1999), a carga 
tributária é o conjunto dos tributos (impostos, taxas e contribuições de melho-
ria), que o governo cobra as pessoas físicas e jurídicas, que são denominados 
contribuintes.
Conforme Varsano et al. (1998), o tributo é apenas um instrumento, que 
realiza a transferência de poder, do setor privado para o público, sobre o uso 
de recursos da sociedade. Como tal, o tributo não constitui um custo para a 
sociedade. Ainda assim, a carga tributária está associada à ideia de sacrifício, 
uma vez que o consumo privado individual é compulsoriamente reduzido para 
dar espaço à provisão de bens públicos. É nesse sentido que se pode considerar 
uma carga tributária baixa, suportável ou excessiva.
O CTN define, em seu artigo 3º, que “Tributo é toda prestação pecuni-
ária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada.” (BRASIL, 1966). Oliveira et al. 
(2012) explicam que essa definição apresenta as seguintes características 
para tributos:
1. O tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente, ou seja, apenas 
em dinheiro.
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2. A obrigação independente da vontade do contribuinte.
3. O pagamento deve ser realizado em moeda ou cujo valor se possa definir.
4. Não constituir sanção de ato ilícito.
5. Ser instituído por lei.
6. Ser cobrado mediante atividade administrativa, plenamente vinculada.
Para Rezende, Pereira e Alencar (2010) os tributos surgem como uma 
consequência dos relacionamentos entre os indivíduos (ou organizações) 
e o ambiente no qual estão inseridos. Quanto às diferenças tributárias que 
influenciam no ambiente no qual a organização irá atuar, é importante atentar 
para os seguintes fatores capazes de influenciar os tributos: 
 n atividades que serão executadas; 
 n porte da empresa; 
 n localização. 
As variáveis mencionadas são fatores importantes para o conhecimento 
da carga tributária da empresa.
Segundo dados levantados pela Receita Federal do Brasil, no ano de 2014, se comparar 
a carga tributária do Brasil com a dos demais países da América Latina, você pode 
observar que o Brasil apresenta uma carga maior (BRASIL, 2016). 
Quais os tributos que influenciam na carga 
tributária nacional?
A carga tributária, na visão do conceito econômico, representa a relação 
entre arrecadação tributária e seu PIB. No Brasil, essa carga tributária é 
muito dependente dos impostos de circulação de mercadorias (SANTIAGO; 
SILVA, 2006). 
Conforme Afonso et al. (1998), o nível da carga tributária não é, contudo, um 
conceito absoluto: uma mesma carga tributária, medida pela relação percentual 
entre a arrecadação e o PIB, pode ser baixa para uma sociedade e excessiva 
para outra, dependendo das respectivas capacidades contributivas e provisões 
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públicas de bens. Por isso, as comparações internacionais de cargas tributárias, 
ainda que descrevam a realidade, têm pouco significado.
Em pesquisa realizada pelo Sistema FIRJAN, publicado em janeiro de 2015, 
no ano de 2012 a divisão setorial da arrecadação de tributos estava distribuída 
entre os seguintes setores: 
1. serviços, construção civil e serviços industriais de utilidade pública 
(SIUP);
2. indústria de transformação;
3. comércio;
4. agropecuária e indústria extrativa. 
Individualmente, a indústria da transformação responde por quase um 
terço (31,1%) da arrecadação de tributos. A arrecadação dos 24 segmentos 
manufatureiros alcançou R$ 322,7 bilhões no ano de 2012.
Segundo a pesquisa do FIRJAN (2015), a abertura por tributos mostra que a 
maior concentração de tributos nas indústrias é o Imposto Sobre Circulação de 
Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelos estados, responsável por mais de 
um terço (37,3%) da arrecadação. Em relação aos tributos federais, o Programa 
Integração Social e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
(PIS/COFINS) são os mais relevantes (21,7% da arrecadação), seguidos pelo 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (13,2%). Quanto ao Imposto sobre 
Produto Industrializado (IPI), apesar de ser um tributo industrial, incidente 
sobre o valor das vendas de produtos industrializados, representa apenas 7% 
do total de tributos pagos pela indústria de transformação brasileira, resultado 
equivalente ao arrecadado pelo Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) 
e pela Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) (7,6%), cuja base 
de cálculo é o lucro. A baixa participação do IRPJ e da CSLL que você pode 
observar na Tabela 1 chama atenção para o fato de que o setor industrial tem 
a menor margem de lucro. 
Em outras palavras, com base na mesma pesquisa, a carga tributária re-
presenta um grande limitador para o crescimento da atividade industrial – o 
mesmo setor que é responsável por 16,2% do PIB brasileiro responde com 
31,1% da arrecadação tributária nacional.
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Em artigo publicado por Márcio Pochmann, na Folha de São Paulo, em 2008, os 10% 
mais ricos da população, que concentram três quartos de toda a riqueza do país, estão 
praticamente “imunizados contra o vírus” da tributação, seja pela falta de impostos que 
incidam direta e especialmente sobre eles (como o tributo sobre grandes fortunas), 
porém os mais os pobres não têm escapatória, pois estão condenados a compartilhar 
suas reduzidas rendas com o financiamento do Estado brasileiro. Isso porque a tribu-
tação brasileira é pesadamente indireta, ou seja, arrecada a maior parte em impostos 
sobre produtos e serviços.
Tributos em relação ao PIB brasileiro
Conforme Oliveira (2009), existem tributos que incidem sobre a receita bruta e 
o lucro das empresas. O IRPJ e CSLL são tributos classifi cados como incidentes 
sobre o resultado. Tributos incidentes sobre o valor agregado são tributados em 
cada fase do processo produtivo, ou seja, tributados sobre o que foi agregado 
de insumos aos produtos em determinado período. Nesse grupo, classifi cam-se 
o ICMS e o IPI. Já os tributos incidentes sobre o faturamento, são os tributos 
que incidem no momento da entrega das mercadorias ou serviços. Nesse 
grupo, classifi cam-se o PIS/PASEP, a COFINS, o Imposto Sobre Serviços de 
Qualquer Natureza (ISSQN) e o Simples, que, apesar de não ser um tributo, 
é uma forma simplifi cada de recolhimento.
As comparações internacionais de cargas tributárias ainda que descrevam 
a realidade, têm pouco significado analítico. Para que as comparações ganhem 
significado você deve conhecer a capacidade tributária (a receita tributária 
máxima que pode ser extraída de uma sociedade) e compará-la com a relação 
entre a carga tributária efetiva de diferentes países.
Em levantamento ocorrido no ano de 2015 (FIRJAN, 2015), a Carga Tribu-
tária Bruta (CTB) atingiu 32,66%, contra 32,42% em 2014, indicando variação 
positiva de 0,24 pontos percentuais. Essa variação resultou da combinação 
dos decréscimos em termos reais de 3,8% do PIB e de 3,15% da arrecadação 
tributária. A Tabela 2 demonstra esse comparativo.
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 Fonte: Brasil (2016). 
Componentes 2014 2015
Produto Interno Bruto (PIB) 5.687,31 5.904,33
Arrecadação Tributária Bruta 1.843,86 1.928,18
Carga Tributária Bruta 32,42% 32,66%
 Tabela 2. Evolução do PIB e arrecadação tributária apresentada em bilhões. 
O levantamento da Receita Federal do Brasil (BRASIL, 2016) também 
demonstra que, entre os tributos federais, os que mais contribuíram para o 
aumento da carga tributária, em relação ao PIB, foram o Imposto de Renda 
Retido na Fonte (IRRF), o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o 
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) e a Contribuição 
de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) combustíveis, que juntos, 
responderam por um aumento de 0,5% (de 2014 para 2015). Já as maiores 
reduções se devem ao IPI, PIS/PASEP e COFINS, INSS, IRPJ e CSLL, res-
ponsáveis por um decréscimo de 0,44%, como se pode observar na Tabela 3.
Tributo/competência
2014
% PIB
2015
% PIB
Variação em 
relação ao PIB
Total da Receita Tributária 32,42% 32,66% 0,24%
Tributos do 
Governo Federal
22,17% 22,29% 0,12%
IRRF 3,25% 3,55% 0,30%
FGTS 1,91% 2,00% 0,09%
IOF 0,52% 0,59% 0,06%
CIDE Combustíveis 0,00% 0,06% 0,05%
Outros Tributos Federais 2,74% 2,80% 0,06%
IPI 0,87% 0,81% -0,05%
 Tabela 3. Percentuais de tributos federais em relação ao PIB. 
(Continua)
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Ao analisar a Tabela 3, é possível notar que, tanto no ano de 2014 como 
no de 2015, o tributo com maior participação no PIB foi o IRRF. É razoável 
admitir que a capacidade tributária de uma sociedade dependa de um conjunto 
de características mensuráveis como a quantidade de cada um dos insumos 
utilizados na produção e a quantidade produzida do bem, mas isso não é 
garantia da melhor utilização dos insumos, ou seja, a quantidade efetivamente 
produzida do bem não é necessariamente a máxima que pode ser obtida com 
aquela combinação de insumos (AFONSO et al., 1998).
 Fonte: Brasil (2016). 
Tributo/competência
2014
% PIB
2015
% PIB
Variação em 
relação ao PIB
PIS/PASEP e COFINS 4,33% 4,28% -0,05%
INSS 5,54% 5,43% -0,11%
IRPJ e CSLL 3,01% 2,78% -0,23%
Tributos do Governo 
Estadual
8,23% 8,28% 0,05%
IPVA 0,57% 0,61% 0,04%
ICMS 6,76% 6,72% -0,04%
Outros Tributos Estaduais 0,91% 0,95% 0,05%
Tributos do Governo 
Municipal
2,01% 2,08% 0,07%
IPTU 0,49% 0,52% 0,03
ISS 0,97% 0,98% 0,01%
Outros Tributos Municipais 0,55% 0,58% 0,02%
 Tabela 3. Percentuais de tributos federais em relação ao PIB. 
(Continuação)
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Leituras recomendadas
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