AUDIOVISUAL E NOVAS MÍDIAS - UNIDADE 4

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AUDIOVISUAL E NOVAS MÍDIAS 
UNIDADE 4
PROF. ME. FRANTHIESCO BALLERINI
§Modalidade 
alicerçada na 
tecnologia, 
imagens, recepção 
e experimentação.
§Amplia a conexão 
com o público e seu 
conteúdo. Mescla 
tecnologias
§Pode ser multissensorial 
(uso da audição, visão, 
tato, olfato etc.
Cinema expandido
§ Inspirou o cinema 
expandido e vem 
de trás. 
§Um Homem com 
uma câmera 
(1929), de Dziga
Vertov
§Experimentar é usar 
de formas 
inesperadas câmeras, 
iluminação, som, 
montagem, edição 
etc.
§Andy Warhol: cinema da 
imobilidade. Sleep (1964), 
alguém dorme por oito 
horas. Eat (1963), alguém 
come por 45 minutos.
Cinema experimental
§Experimental é 
ruptura, mas para 
romper é preciso 
conhecer o que 
veio antes.
§Transgredir normas 
industriais ou valores 
estéticos vigentes, 
como fez o 
Surrealismo nos anos 
1920 e 1930.
§O cinema expandido é 
experimental, mas mais 
calcado na tecnologia, 
que quer transgredir o 
cinema tradicional.
Características
§Dziga Vertov
provocou a 
cinessensação, 
articulando 
imagens e criando 
uma realidade 
própria.
§O cinema expandido
a cinessensação é 
estimulada pelo 
trabalho com 
imagens em 
diferentes formatos, 
de um muro para um 
celular.
§A sala de cinema perdeu 
lugar como o único meio 
de ver o cinema 
expandido, que pode ser 
visto na rua, no celular. 
Caraterísticas
§Cinema é o 
aparato escuro: 
imersão. Podemos 
falar que fomos ao 
cinema ao ver um 
filme no celular? É 
cinema ou filme?
§A imersão causa a 
impressão da 
realidade. Com o 
cinema expandido, 
isso muda. 
§O foco não está na 
impressão da realidade, 
mas na mistura de 
expressividades artísticas, 
científicas e tecnológicas.
O cinema morreu?
§O cinema 
expandido não 
pede uso de tela 
única. Na galeria 
ou no museu, a 
duração de sons e 
imagens é outra.
§Quando exibida num 
espaço demarcado, 
a obra ganha outra 
perspectiva, 
podendo misturar 
olfato, som. 
§A figura do curador ganha 
destaque, pois o cinema 
expandido acontece em 
mostras de arte e outros 
espaços.
O cinema morreu?
§Sensorama (1955), de Horton
Heilig, foi o protótipo da realidade 
virtual para cinema, com loops de 
película, visão panorânima e 
estereoscópica, cheiros, vibrações 
para produzir a sensação de um 
passeio de moto por Nova York. 
Primeira tentativa de fazer um 
cinema interativo, sem 
computador.
Realidade Virtual e Cinema
§Em Moving Movie (1977), Michael 
Naimark cria uma instalação na 
qual a imagem do filme é 
projetada em uma tela circular de 
360 graus. Como o projetor 
mantém a mesma velocidade do 
movimento da câmera, as 
imagens mostram o espaço 
circundante como um 
exatracampo virtual, iluminado 
pela luz do projetor.
Realidade Virtual e Cinema
§Em Obatala Film (2019( de 
Sebastian Wiedemann, em preto e 
branco, filmado a coroação de 
Oba Ojele Obatalá na Nigéria, 
sincronizando ritmicamente 
percussões, corpos e seres 
humanos para tentar mostrar o 
encontro sagrado com Obatalá, o 
orixá criativo do mundo e da 
humanidade. Material e divino se 
fundem em reverberações, num 
filme hipnótico, transcendendo 
qualquer linguagem.
Realidade Virtual e Cinema
§O filme interativo surge com Kinoautomat, de Raduz Cincera, 
em 1967. Nos momentos decicivos do filme, ele era 
interrompido por um moderador que propunha ao público 
escolher, por meio de botões, entre duas possibilidades de 
resolução da intriga. 
Filme interativo
§Dragon’s Lair (1983): jogo com linguagem cinematográfica e 
narrativa sofisticada.
§Mr. Payback (1995): público escolhia a sequencia do filme por 
meio de consoles instalados nas poltronas, por meio do voto. 
Outras experiências
§Lembremos: ela requer uma interface gráfica que permita uma experiência 
única.
Narrativa digital e interativa
§Lembremos: ela requer uma interface gráfica que permita uma experiência 
única.
Narrativa digital e interativa
§A autoria, numa obra interativa, é horizontal
§É dividida com a audiência
§Autores constroem brechas na estrutura para espectadores 
adicionarem expressividades personalizadas 
§A passagem do público pelo conteúdo não é apenas 
navegacional, mas de produção de sentidos
Autor x receptor
§18 Days in Egypt (2011), Jigar Mehta e Yamin Elayat
§A população foi estimulada por eles, via redes sociais, a 
mandar conteúdos sobre os 18 dias de levante contra o 
presidente do Egito, Hosni Mubarak
§No site, havia tutoriais
§Processo coletivo
§Vínculo ultra pessoal com a história e a História
Exemplo: Egito
§Filme permite 
comando do 
personagem e seus 
movimentos.
§ Interface não 
interrompe a história.
§Na interface, é possível 
ouvir os pensamentos 
do personagem
§Dirigir movimentos
Heavy Rain (França)
OBRIGADO(A)
PROF. ME. FRANTHIESCO 
BALLERINI franthiesco.manso@sereducacional.com
YouTube.com/franthiescoballeriniPROFESSOR-EXECUTOR
mailto:franthiesco.manso@sereducacional.com
OBRIGADO(A)