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Fichamento de psicodiagnóstico: Cap. 1 - Contexto geral do diagnóstico psicológico S. Ancona Lopez

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Nicolle de Medeiros Marcondes - 6º semestre 
Capítulo 1 - Contexto geral do 
diagnóstico psicológico 
Diagnóstico do grego significa discernimento 
→ Explicitar a compreensão sobre um fenômeno, é fazer um possível 
diagnostico, discernir sobre ele aspectos características relações que 
compõe o todo. 
Compreensão do fenômeno ≠ diagnóstico do mesmo 
Diagnóstico: Possibilidade de conhecimento que vai além daquelas que o senso 
comum pode dar, possibilita significar a realidade fazendo uso de conceitos, 
noções e teorias cientificas. 
Um conhecimento especifico é necessário para realizar um diagnostico no campo 
da ciência sobre determinado fato, porém, nem todos os conhecimentos podem 
ser aplicados a todos os fatos. Mas, em outro caso, se o objeto de estudo for o 
mesmo para diversas ciências, será possível então realizar um diagnostico 
abrangente usando o conhecimento de todas essas ciências. 
Psicologia = Ciências humanas 
Os conhecimentos na área da psicologia constituem e são constituídos em teorias 
das quais decorrem os procedimentos e as técnicas. 
O diagnóstico psicológico busca uma forma de compreensão situada no âmbito 
da psicologia. 
→ Funções exclusivas o psicólogo segundo a Lei n°4119 de27/8/1962: 
✓ Diagnostico psicológico 
✓ Orientação e seleção profissional 
✓ Orientação psicopedagógica 
✓ Solução de problemas de ajustamento 
✓ Direção de serviços de psicologia 
 
 
 
 
✓ Ensino e supervisão profissional 
✓ Assessoria e pericias sobre assunto de psicologia. 
Por que a atuação profissional depende de uma forma de conhecimento método e 
estudo e procedimentos utilizados, que se encontram muitas concepções e 
estruturações diferentes do diagnóstico psicológico e assim atuações diferentes dos 
psicólogos. 
O diagnostico psicológico pode ser conhecido como, psicodiagnóstico, 
diagnostico da personalidade, estudo de caso ou avaliação psicológica. 
Após as doenças mentais passarem a ser consideradas semelhantes as doenças 
físicas e fazer parte do universo de estudos das ciências e não da religião foi criado 
o termo, psicopatologia. 
Psicopatologia: Ramo da ciência voltada ao estudo do comportamento anormal 
definindo-o compreendendo seus aspectos subjacentes, sua etiologia, classificação 
e aspectos sociais. 
A partir de então desenvolveu a psicologia clínica afim de prevenir e aliviar os 
sofrimentos psíquicos. 
A Postura de atuação inicial do psicodiagnóstico era positivista, principalmente no 
continente americano. Neste período surgiram os modelos, medico de 
psicodiagnóstico, psicométrico e behaviorista. 
Modelo médico 
• Diagnóstico psicológico junto aos médicos; 
• Transposição do modelo medico par ao modelo psicológico; 
• Enfatizo os aspectos patológicos do indivíduo; 
• Enfatizou o uso de instrumentos de medidas de determinadas características 
do indivíduo; 
• Multiplicou-se as tentativas de estabelecer diferenças entre desordens 
orgânicas, endógenas e desordens funcionais, exógenas; 
• Estabeleceram-se relações de causalidade entre os distúrbios orgânicos e os 
distúrbios psicológicos; 
• Buscou-se organizar síndromes sintomáticas que caracterizassem os quadros 
e pudessem ser observadas; 
 
 
 
 
• Os comportamentos considerados patológicos eram descritos 
detalhadamente; 
• Elaboraram-se testes para fornecer informações aos médicos que 
determinavam os diagnósticos psicopatológicos. 
 As dificuldades encontradas nessa abordagem estavam em que o quadro 
sintomático nem sempre se adequava ao quadro apresentado pelo sujeito e as 
vezes o mesmo sintoma podia ter causas diversas. Apesar das dificuldades utilizam-
se até hoje classificações psicopatológicas. 
→ Dentro da psicopatologia há diferentes classificações e estas obedecem a 
diferentes critérios. 
Modelo psicométrico 
• Utilização de testes; 
• Esforçavam-se por determina, através dos testes, a capacidade intelectual 
das crianças, suas aptidões e dificuldades e sua capacidade escolar; 
• Os resultados adquiridos pelos testes passam a servir para orientar pais, 
professores ou os próprios médicos; 
• Passou-se a se importar menos com a detecção de distúrbios e classifica-los 
psicopatologicamente, mas sim, estabelecer diferenças individuais e 
orientações especificas. 
• A visão de homem subjacente ao modelo psicométrico implicava a existência 
de características genéricas do comportamento humano. Características de 
ordem genética e constitucional que deveriam ser identificadas pelos testes 
e medicadas. 
• Influenciado pelo contexto histórico, principalmente nos estados unidos 
onde durante a segunda guerra mundial a função da psicologia era 
selecionar indivíduos aptos e não aptos ao exército. 
Modelo behaviorista 
• Partia do princípio de que um homem pode ser estudado como qualquer 
outro fenômeno da natureza; 
• Incluíram a psicologia entra as ciências naturais e transportaram seus 
métodos para o estudo do homem; 
 
 
 
 
• Declararam o comportamento observável como o único objeto possível de 
ser estudado pela psicologia; 
• Consideram que o comportamento humano não decorre de características 
inatas e imutáveis, mas é aprendido, podendo ser modificado; 
• Buscavam agir sobre o comportamento humano podendo agir sobre ele, 
mantendo-o, substituindo-o, modelando-o ou modificando-o; 
• Não utilizavam o termo psicodiagnóstico e sim levantamento de repertorio 
ou análises de comportamento. 
Paralelamente com as tendencias positivistas alguns filósofos insurgiram com a 
visão oposta da visão positivista que faz uma separação entre o sujeito e o objeto 
de estudo. Para esses filósofos, todo o conhecimento e estabelecido pelo homem 
e não se pode negar a participação de sua subjetividade. O homem não pode ser 
estudado como um mero objeto, fazendo parte do mundo. Dessa forma as ciências 
naturais não poderiam ser transportadas para as ciências humanas. 
Este pensamento deu origem a Psicologia fenomenológica-existencial e a 
psicologia humanista. Essas correntes afirmam que a via intencional determina e é 
determinada pelo mundo sendo fonte de significação e valor. Trazem ênfase ao 
caráter holístico do homem e sua capacidade de escolha e autodeterminação. 
Humanismo 
• Evitam posições reducionistas ao lidar com o homem; 
• Procuram manter uma visão global do homem e compreender seu mundo e 
seu significado; 
• Contra o diagnostico psicológico, criticando seu aspecto classificatório e o 
uso dos indivíduos através de testes; 
• Procuram restituir ao ser humano sua liberdade e condições de 
desenvolvimento; 
• Para eles os procedimentos diagnósticos são artificiais e constituem-se em 
racionalizações, acompanhadas de julgamento baseadas em constructos 
teóricos que descaracterizam o ser humano. 
• Consideram que através do relacionamento estabelecido com o cliente, 
durante a psicoterapia ou o aconselhamento, alcançam uma compreensão 
do mesmo. 
 
 
 
 
Psicologia fenomenológica-existencial 
• Para eles os dados obtidos em entrevistas e/ou em testes podem ser uteis e 
trazer informações a respeito das pessoas ajudando-as no caminho do 
autoconhecimento; 
• Utilizam testes e informações derivadas de diferentes correntes de 
conhecimento psicológico apenas como recurso ou estratégia a serem 
trabalhadas com os clientes; 
• Salienta-se o seu aspecto de intervenção, diluindo-se os limites que separam 
o psicodiagnóstico da intervenção terapêutica. 
Psicanálise 
• Prove uma revolução na psicologia explicando o conceito de inconsciente e 
explicando através de processos intrapsíquicos os diferentes 
comportamentos que procuram compreender; 
• Rediscutem-se a determinação psíquica, a dinâmica da personalidade e os 
comportamentos psicopatológicos, sua origem, prognostico; 
• Em relação a personalidade propôs o complexo mais completo de 
formulação sobre sua formação, estrutura e funcionamento; 
• Acentuou-se o valor das entrevistas como instrumento de trabalho,o estudo 
da personalidade atras da utilização de observações e técnicas projetivas e 
se desenvolveu uma maior consideração da relação do psicólogo e do cliente 
como a instrumentalização dos aspectos transferenciais e 
contratransferências. 
Apesar dessas tendencias apresentarem diferenças fundamentais, se 
interseccionam muitas vezes. 
Nenhuma teoria até agora se mostrou suficiente para responder a todas as questões 
colocadas pela psicologia. 
Vale ressaltar que atualmente todas as correntes da psicologia concordam, embora 
partindo de pressupostos e métodos diferentes, que para se compreender o 
homem e necessários organizar o conhecimento que digam respeito a sua vida 
biológica, intrapsíquica e social. 
 Em relação aos aspectos Biológicos: 
 
 
 
 
 Fatores de desenvolvimento e maturação, organização neurológica refletida 
no exercício da função motora. (principalmente no psicodiagnóstico infantil) 
 Perguntar-se sobre possíveis causas orgânicas subjacentes a queixa 
apresentada 
 Caso suspeite de distúrbios físicos, submeter o cliente ao medico 
 Evitar a psicologização que consiste em atribuir explicações psicológicas a 
distúrbios de outra origem. 
O psicodiagnóstico refere-se a um determinado momento da vida do indivíduo e 
constitui uma hipótese diagnóstica, pois a psicologia não é um conhecimento 
completo, fechado, acabado. 
Pratica e teoria se alimentam mutuamente, uma não se desenvolve sem a outra. 
Na pratica da psicologia clínica busca-se basicamente aliviar o sofrimento psíquico 
do cliente 
Na pratica do psicodiagnóstico visa-se organizar os elementos presentes no estudo 
psicológico de forma a obter uma compreensão do cliente a fim de ajuda-lo 
A prática do psicodiagnóstico e o contexto de sua atuação são importantes de 
serem estudados de avaliados. As condições de atuação, a instituição por detrás de 
sua atuação, que muitas vezes pressiona para que seus interesses sejam levados a 
cima dos interesses do cliente. A demanda profissional e claramente influenciada 
por condições sociais. 
 
	Psicologia = Ciências humanas
	Modelo médico
	Modelo psicométrico
	Modelo behaviorista
	Humanismo
	Psicologia fenomenológica-existencial
	Psicanálise

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