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1 OSMAR MARINHO DE SANTANA F.O.C.C.O. Um caminho para o sucesso! Passo a passo de uma consultoria! Reflexões para felicidade! Um modelo de sucesso! 2 CARO LEITOR, Aqui estão os nossos contatos. Após a sua leitura contate-nos, teremos o maior prazer em interagir com todos. Linkedin: Facebook: luizamarinho@hotmail.com Youtube: Osmar Marinho Yahoo: osmarnatus@yahoo.com.br Gmail: osmarnatus@gmail.com Tenha uma excelente leitura! mailto:luizamarinho@hotmail.com mailto:osmarnatus@yahoo.com.br mailto:osmarnatus@gmail.com 3 Autor Osmar Marinho de Santana Produção Osmarnatus Consultoria Empresarial Projeto Gráfico Editorial Osmarnatus Consultoria Editorial Diagramação Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Capa Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Revisão Osmarnatus Consultoria Empresarial Impressão Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Todos os direitos desta obra são reservados à Osmar Marinho de Santana Consultoria Empresarial 4 AGRADECIMENTOS À Deus, na pessoa de Jesus Cristo, a quem toda honra, Glória e louvor, Senhor dos senhores, Mestre dos mestres e Administrador dos administradores. Aos meus Pais e meus avós (In memoriam). À minha esposa Maria Luiza, ou Luiza Marinho como ela tem sua página no facebook, aos filhos (Gustavo e Moisés), aos enteados (Janderson, Janara e Vitória), aos netos (Lara Evelyn, Gabriel, Pedro Heitor e Bento Ricardo), e a todos os demais familiares e parentes. Ao amigo e parceiro cultural Nivaldo Moreira (Fundador e CEO da Morelate Distribuidora de Autopeças), que tem sido um incansável incentivador das nossas publicações. Aos meus amigos e irmãos, em especial, Hermes Ribeiro dos Santos. A todos que direta ou indiretamente contribuíram para a concretização desta obra. “Disse-nos, Jesus Cristo: Vocês não sabem, quanto os compromissos que Eu gerei, nas vossas vidas, vos guardaram, vos livraram e vos trouxeram até aqui. ” Ir. Osmar (Filho da Saudosa Irmã Joana) 5 APRESENTAÇÃO Sinto-me muito lisonjeado em poder fazer a apresentação desta obra maravilhosa: F.O.C.C.O. Aos empreendedores, profissionais e estudantes de todas as áreas que abrangem as formas de negócios, apresento este livro, que considero uma obra magnifica, deste Autor que considero meu escritor preferido: Osmar Marinho. Parabéns! Como te conheço, sei que você foi inspirado por Deus, para presentear a todos nós com esta obra maravilhosa que traz três conteúdos: Um caminho para o sucesso, com seus 07 (sete) trechos: Alvos, formas, pontos, sinalizadores, circunstancias, fases e compromissos. Cada trecho será representado por ações muito importantes para o sucesso de qualquer tipo de negócio. Reflexões para felicidade, que é destrinchado em 40 (quarenta) momentos que vem, com a ajuda de Deus, trazer as formas de felicidade. Por último, um modelo de sucesso que reflita numa só palavra: REALIZAÇÃO. Um grande abraço, sucesso, Deus abençoe, Alaércio Antonio da Silva Bacharel em Direito e empresário 6 7 SUMÁRIO ABERTURA PRINCIPAL ........................................................ Um caminho para o sucesso Abertura do conteúdo.............................................................. Trecho 01 Alvos......................................................................................... Trecho 02 Formas...................................................................................... Trecho 03 Pontos....................................................................................... Trecho 04 Sinalizadores............................................................................. Trecho 05 Circuntâncias............................................................................. Trecho 06 Fases ......................................................................................... Trecho 07 Compromissos........................................................................... Encerramento do conteúdo....................................................... 8 Passo a passo de uma consultoria Abertura do conteúdo..................................................................... AÇÃO 01 Definir o Modelo Operacional de atuação (MOA ........................... AÇÃO 02 Criar e elaborar a planilha Excel de acompanhamento ................. AÇÃO 03 Criar e elaborar a Apresentação Gráfica ....................................... AÇÃO 04 Estruturar fluxograma da rotina diária PASSO A PASSO) ............ AÇÃO 05 Indicar, treinar e efetivar um colaborador ...................................... Encerramento do conteúdo ........................................................... Reflexões para Felicidade Abertura do conteúdo ............................................................... Momento 01 A ajuda de deus ........................................................................ Momento 02 Não é porque eu mereço, é porque Deus é bom ..................... 9 Momento 03 O difícil, não é sair e fazer qualquer coisa, é ficar e fazer a coisa certa ............................................................................ Momento 04 O que tenho feito pelos meus sonhos? .................................... Momento 05 A vida não é previsível, é projetável ......................................... Momento 06 Com paciência tudo se consegue ............................................. Momento 07 Se alguém falar de mim, para você, pede para ele vir falar comigo ...................................................................................... Momento 08 As oportunidades não são para todos, são para os que acreditam e investem ............................................................... Momento 09 Uma caminhada, jornada, trajetória, nunca começa antes de darmos o primeiro passo. E nunca termina antes de darmos o último passo ............................................................................... Momento 10 Você sabe o que é obediência?................................................... Momento 11 É preciso saber esperar .............................................................. 10 Momento 12 O maior, melhor e mais belo de todos os diamantes, chama-se: Minha esposa .............................................................................. Momento 13 Importa quanto erramos. Mas importante mesmo é quanto queremos melhorar ..................................................................... Momento 14 A disciplina é essencial para o alcance dos nossos objetivos .... Momento 15 Desejamos o bem, mas não conseguimos impedir o mal ........... Momento 16 Para ingratidão, tudo é insatisfatório ........................................... Momento 17 Eu espero pela inspiração de Deus ............................................. Momento 18 Onde não há conselho, os projetos tornam-se vãos, mas com a multidão de conselheiros se estabelecem ................................... Momento 19 Erros acontecem. Mas devem ser corrigidos e não repetidos …. Momento 20 A vida é uma estrada sinalizada. Siga as placas do seu destino .. 11 Momento 21 Planejamento não é um sonho, não é um desejo, tampouco é uma vontade ................................................................................ Momento 22 O sonho voltou ............................................................................ Momento 23 Superar, é ser grato .................................................................... Momento 24 Nem tudo que é possível, significa que é provável ..................... Momento 25Enfrentemos nossos medos, amemos as pessoas ..................... Momento 26 Na prática, a teoria se modifica ................................................... Momento 27 Cada dia é um dia especial. Cada vida é uma vida especial ...... Momento 28 Mesmo sendo, dos últimos a saber, sejamos, dos primeiros a fazer ........................................................................................... Momento 29 O que não se renova, acaba? .................................................... 12 Momento 30 O que nos limita, não nos destrói ............................................... Momento 31 Ao invés de dizermos: não vejo a hora de... vamos dizer: já vejo a hora de...................................................................................... Momento 32 Você não sabe o quanto ganharia, se ficasse calado ................. Momento 33 Faça o que eu mando, não faça o que eu faço .......................... Momento 34 O que deixarmos para amanhã, poderá nunca ser feito ............. Momento 35 A coragem não nos impede de termos medo, faz que o vençamos .................................................................................... Momento 36 A permissão é de deus. O erro é sempre humano ..................... Momento 37 O mundo conspira para o que é ruim. A vida coopera para o que é bom ........................................................................................... 13 Momento 38 A busca da excelência da qualidade, elimina muitos defeitos .... Momento 39 Não tenha pressa, tenha planos .................................................. Momento 40 A liberdade, está após uma porta, chamada perdão, que só abre com uma chave, chamada humildade ......................................... Encerramento do conteúdo .......................................................... Um modelo de sucesso Abertura do conteúdo ................................................................... Ricardo roldão – só perdemos para nós mesmos ....................... Encerramento do conteúdo ........................................................... ENCERRAMENTO TOTAL ........................................................... DADOS BIBLIOGRÁFICOS .......................................................... 14 ABERTURA PRINCIPAL Para tudo na vida precisamos de um modelo. A concepção de um modelo é, sem qualquer sombra de dúvidas, uma exigência para cada coisa que existiu, existe e existirá. A questão é sabermos quais modelos estamos replicando ou replicaremos ao longo de nossa trajetória. Por mais que haja pesquisas, estudos, conclusões sobre a origem e existência humana, todos, sem exceção, somos resultados de modelos que nos antecederam. Quer seja pessoal, profissional, empreendedor, empresarial, espiritual, não há como negarmos, somos frutos de modelos os quais existiram antes de cada um de nós. Os primeiros modelos que copiamos são nossos pais, que nos ensinam a replicarmos as coisas sem as quais perderíamos a condição de raça superior: movimentação e comunicação. Em seguida, para os que chegam às escolas são os professores e assim, sucessivamente, vamos constituindo modelos no decorrer de nossas vidas. Aqui vamos nos ater aos modelos de negócios e nos negócios. Como já fora dito há modelos para cada coisa e vamos precisar construir nossos modelos que por certo replicarão algo já existente por mais novos ou inovadores que sejam os modelos que constituiremos. Em minha opinião, o maior de todos os inventos chama-se: LÂMPADA ELÉTRICA. Mesmo esta foi concebida para reproduzir de forma inovadora as tochas, as velas, os lampiões e candeeiros. Não pretendo, como jamais pretendi, abranger tudo com esta obra, mas trazer o máximo possível, de forma que abra caminho 15 para que cada um, que tenha acesso à mesma, passe a constituir seus modelos com uma consistência melhor. Aqui, veremos um caminho para o sucesso, quarenta momentos de reflexão para felicidade e um modelo de sucesso. A pergunta que surge aqui é: o que é sucesso? A nossa resposta é: realização. Quando conseguimos realizar o que planejamos, inclusive o próprio planejamento, alcançamos o sucesso. Vamos começar definindo alvos (principal e secundário), que são destinos, objetivos, etc. Em seguida, pensaremos que forma vamos aplicar: natural ou intencional. Há muitos negócios que se concretizaram sem uma intenção previamente definida do fundador. A observação de alguns pontos como conhecimento exterior, orientação externa e execução parceira vai, sem dúvida, ajudar a manter o empreendedor na direção certa. Em todo caminho há, sempre, algum tipo de sinalização, no caminho para o sucesso não é diferente, precisaremos estar atentos ao que dizem as pesquisas e o que orientam as experiências para nos mantermos diligente e resilientemente em direção aos alvos estabelecidos. A aparição de obstáculos, barreiras e desafios é certa, como o nascer do sol todos os dias. Estabelecermos e cumprirmos metas será a tônica para a obtenção do êxito em todo tempo. E por fim a visão da relevância dos compromissos que já deve ter começado desde o momento em que se acessou esta obra, para levar até o final não apenas a sua leitura, mas o estudo, o 16 reestudo, a aplicação e a reaplicação em busca de resultados nunca antes atingidos. Na sequência vamos pensar em felicidade começando pela ajuda de Deus, passando por reflexões quanto à disciplina, a obediência, a paciência, a renovação, aos sonhos, a superação, o perdão, a liberdade, etc. Por fim, chegamos a um modelo de sucesso que traz uma história muito inspiradora, de um dos nossos (Brasileiros) empreendedores, que com certeza nos estimulará a continuarmos nesse grande e maravilhoso propósito, sonho, missão de empreender e contribuir com outros. 17 OSMAR MARINHO DE SANTANA UM CAMINHO PARA O SUCESSO 18 UM CAMINHO PARA O SUCESSO ABERTURA DO CONTEÚDO Traçarmos caminhos tem como finalidade alcançarmos destinos, que aqui chamaremos de ALVOS. Estabelecer alvos (objetivos) é a maneira coerente para construção de caminhos. Uma vez definido os alvos, pensaremos agora nas FORMAS. Caminhos podem ser formados naturalmente ou intencionalmente, isto veremos no desenvolvimento deste conteúdo. Outro componente necessário na preparação de um caminho são os PONTOS. Vamos precisar observar alguns pontos importantes no caminho. Teremos ainda, que considerarmos os SINALIZADORES. Sem uma boa sinalização torna-se mais ariscado trilharmos qualquer caminho. Em todo caminho vamos ter que enfrentar e superar as CIRCUNTANCIAS. Muitos modelos de negócio se perdem por não conseguirem enfrentar e superar as diversas circunstancias que são comuns em todo caminho. 19 Também, de grande relevância são as FASES. Entender as fases e agir de acordo cada uma, ajuda sobremaneira a transitar de forma assertiva todo o caminho. Por fim, o que consideramos a consolidação do alicerce, da estrutura e da imagem de qualquer modelo de negócio, são os COMPROMISSOS. Todos os trechos do caminho são muito importantes, entretanto, damos uma ênfase especial aos compromissos. Que tenhamos um transito satisfatório ao trilarmos este caminho para modelação dos negócios desejados. 20 TRECHO 01 ALVOS Quando pensamos em constituir um modelo temos que definir de forma objetiva, clara e consistente qual o alvo principal e quais os alvos secundários a serem atingidos. Alvo principal Por mais que haja a necessidade de sobrevivência, de renda extra, de realização de um sonho, de aproveitar uma oportunidade, de exercer uma vocação,de crescimento e desenvolvimento ou de atingir um propósito, o modelo a ser constituído não pode deixar de considerar como alvo principal o cliente. A primeira pergunta é: O que é um cliente? É a pessoa física ou jurídica que precisa e pode adquirir (potencial), adquiriu (eventual), continua adquirindo (constante) ou sempre vai adquirir (fidelizado) o seu produto ou serviço. Cliente Potencial Este, na verdade, ainda não comprou o produto ou serviço, no entanto, é o que poderá fazer parte da sua relação de clientes eventuais, constantes e fidelizados. Podemos dizer que é o resultado de uma triagem realizada num público alvo geral. Vamos pensar numa pescaria com rede, em que se está visando alcançar uma determinada espécie, então a rede é lançada em lugar provável da existência daquela espécie, entretanto, há outras espécies naquele mesmo local, porém, ao erguer a rede os 21 exemplares que são de espécies não correspondentes, à que se está buscando, são devolvidos à agua. O mesmo deve ser aplicado em relação à formação de uma carteira de clientes. Cliente Eventual Como a expressão já diz é aquele que comprou o produto uma ou mais vezes, no entanto, foi um fato tão isolado que não dá para conta-lo nas projeções de vendas. Poderá ser trabalhado para tornar-se um cliente constante. Cliente Constante Este é o cliente que tem uma certa regularidade e que já pode ser considerado nas projeções de vendas. Está apto para ser conduzido ao próximo nível. Cliente Fidelizado É o nível top, que além de não trocar a marca ainda a defende e propaga. Poderá receber incentivos para que cada vez mais torne-se parceiro da marca. A segunda pergunta é: Quais as ações devo tomar para ter, constantemente, clientes para o meu negócio: Basicamente, serão necessárias três ações: Atrair – Introduzir – Manter 22 Ação 01 Atrair Clientes No livro 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS – TRANSFORMANDO ATITUDES EMPREENDEDORAS EM SUCESSO, há o conteúdo CHAMADO PARA VENCER, no qual aborda sobre vendas e nele está a seguinte afirmação: vender é consequência de anunciar, apresentar, demonstrar, oferecer, ofertar etc., produtos e serviços. Ao olharmos para a afirmação citada vemos três ações de atração que são: anunciar, apresentar e demonstrar e duas ações de introdução (oferecer e ofertar). Vejamos a seguir: Ação 01.1 - Anunciar Existem diversas formas de anunciarmos um produto ou serviço. A forma mais eficaz, ainda, é a conhecida e tão falada propaganda boca a boca. No entanto, para que alguém fale de um produto ou serviço, precisa conhecer o produto ou serviço. Para isto, o meio mais objetivo de divulgação ainda é o anuncio, que pode se dar por vários meios: os tradicionais (folhetos, folders, catálogos, revistas, comerciais em rádios, televisão, etc.) e os modernos (Sites, blogs, redes sociais, etc.). Um dos meios modernos de anunciar um produto é através do marketing de conteúdo. Inclusive indico um especialista em marketing de conteúdo no Brasil, meu amigo Rafael Rez, da www.marketingdeconteudo.com.br http://www.marketingdeconteudo.com.br/ 23 Ação 01.2 Apresentar Há produtos e serviços que além de anunciar é necessário fazer uma apresentação. São produtos e serviços mais complexos que exigem um detalhamento maior o que só é possível através apresentação. Normalmente, quem utiliza muito esta forma são as empresas de marketing multinível. São as chamadas, APN – Apresentação de Negócios. Ação 01.3 Demonstrar Ainda há produtos e serviços, os quais são necessários fazer uma demonstração, além de anunciar e apresentar. Pois somente com essa terceira forma é que o consumidor/cliente entenderá as aplicações do produto ou serviço. Normalmente, as demonstrações são utilizadas para produtos e serviços novos ou diferenciados. Ação 02 Introduzir Clientes Consideraremos que a introdução do cliente se dá quando o mesmo realiza a sua primeira compra. Neste momento ele se configurará como um cliente eventual, pois não tem, ainda, repetições de compra que o caracterize como cliente constante. Em outras palavras, introduzir é levar o cliente potencial a realizar a sua primeira compra. Para isto serão utilizadas as seguintes ações: 24 Ação 02.1 Oferecer Este é momento de consolidar a decisão de compra pelo cliente. Após ter feito as ações anteriores necessárias, chega a hora de conduzir o cliente para o fechamento. Aqui deverão ser aplicadas perguntas objetivas que levem o cliente a ação de compra. Ação 02.2 Ofertar Entenderemos como ofertar, a entrega de valor adicional (ou valores adicionais) através bônus que reforcem a ação de compra pelo consumidor/cliente. Vale ressaltar, que cada uma dessas formas de atrair e introduzir clientes tem seus próprios fluxos de processo, ou seja, seu passo a passo. Ação 03 Manter Clientes Como tudo na vida, manter clientes, também, é um processo. E este começa na fase mental da modelação (que veremos na sequencia deste trabalho) quando pensamos em trazer algo para o mercado. Além de visarmos atender às necessidades do cliente, também, teremos o compromisso de atendermos seus desejos. Para isto precisamos, a cada dia, conhecer melhor nossos clientes através de um relacionamento personalizado que nos possibilitará desenvolvermos produtos e serviços que resolvam suas dores ou que atendam seus anseios. 25 Alvos secundários São todos os outros envolvidos diretamente (empreendedor, colaboradores, fornecedores, parceiros, etc.) no negócio, mas que dependem que o alvo principal seja atingido, pois caso contrário, não alcançarão seus objetivos. Abordaremos mais sobre estes alvos no TRECHO 07, no passo: compromisso com as metas. 26 TRECHO 02 FORMAS A MODELAÇÃO pode ser apresentada, basicamente, de duas formas: NATURAL e INTENCIONAL. Modelação Natural É a que acontece ao longo da nossa vida e que vamos absorvendo pelas influencias causadas pelos contatos que temos com pessoas, ambientes, situações, eventos, etc. Precisamos estar atentos, quanto melhores forem as pessoas, os ambientes, as situações, os eventos, etc. com os quais nos envolvamos, melhores serão os modelos que replicaremos. O inverso não será diferente. Quanto piores forem as pessoas, ambientes, situações, eventos, etc., serão os modelos que replicaremos. Muitas das nossas aspirações se formam por essas influencias. Há muitas pessoas replicando modelos que não estão alinhados com sua vocação, seus gostos pessoais, seus desejos e isto tem causado muitas frustrações e perda de tempo e outros recursos. Há muitas pessoas modelando negócios, influenciadas de forma natural, sem perceberem, o que as tem levado à desistência, provocando o fechamento desses negócios e criando medo nessas pessoas em empreender novamente. Modelação Intencional No livro 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS, no conteúdo ATITUDES EMPREENDEDORAS, aponto algumas intenções que 27 levam as pessoas a pensarem na necessidade ou possibilidade de ter um negócio, o que também as levam a necessidade de terem um modelo. Diante das constantes mudanças no mercado como um todo e principalmente no mercado de trabalho, cada vez mais as pessoas precisam de alternativas de trabalho e renda. Neste momento, normalmente, aparecem muitas possibilidades e isto termina confundindo e levando muitos a decisões infelizes. A pergunta é: Quem não modelou algo que depois teve grande trabalho para se livrar daquilo? Acredito que a maioria de nós. Por isto estou trazendo esta reflexão e algumas dicas embutidas, para que possamos nos conduzir o mais positivamente possível ao modelarmos algo. 28 TRECHO 03 PONTOS Na modelação serão observadostrês pontos: Conhecimento Exterior; Orientação Externa; e Execução Parceira. Conhecimento Exterior (Te diz o que e como fazer) Pode ser para informações e experiências que estão fora da capacidade do empreendedor e/ou do negócio, para efetivação ou ajuste de modelos. Neste caso, o empreendedor poderá buscar estes conhecimentos e experiências através estudos publicados em revistas, livros, conteúdo na internet, etc., no entanto, haverá situações que terá que acessar o segundo ponto. Orientação Externa (Te diz e mostra como fazer) Aqui significa que o empreendedor não conseguiu sozinho, mesmo de posse do conhecimento adquirido (informações e experiências) citados no ponto anterior, aplicar as possíveis soluções. Ficaram dúvidas que impediram a aplicação das medidas necessárias, precisando da orientação direta (presencial ou online) do agente externo. Execução Parceira (Faz para você) Ainda há situações, em que será necessário que a execução seja realizada por um agente parceiro, pois devido à complexidade do 29 problema, para o empreendedor, o mesmo tem que contar com a parceria, que poderá se caracterizar, também, como terceirização. Existem muitas atividades em que a aquisição da habilidade, demanda tempo e investimentos que atrofiarão o empreendedor caso o mesmo queira fazer tal aquisição, para implementar o negócio. Percebemos, no mercado, muitos negócios que ao serem modelados incorporaram parcerias em forma de sociedade. Esta alternativa é aceitável, entretanto, requer um cuidado muito grande, pois uma vez formalizada a sociedade torna-se complexo a sua dissolução Além dos pontos citados há pouco, existe um fator extremamente importante: a observação. Para modelarmos algo precisamos conhecer o que vamos modelar. Essa modelação passa obrigatoriamente pela observação. Há, pelo menos, dois posicionamentos que normalmente ocorrem na observação, que são: Posicionamento Defensivo Necessário e Posicionamento Defensivo Excessivo. Posicionamento Defensivo Necessário É natural termos uma atitude de defesa toda vez que nos deparamos com algo desconhecido. Existe no mundo dos negócios uma expressão muito conhecida chamada resistência a mudanças. Tanto o posicionamento 30 defensivo necessário quanto o posicionamento defensivo excessivo são vistos como resistência a mudanças. Até antes da minha última experiência (2015/2016), que aconteceu em uma empresa do segmento de autopeças para veículos pesados, onde atuei como consultor empresarial e logístico, também via dessa forma, não fazia a distinção aqui referida, entretanto, após estes nove meses e meio integrais, pude ter esta ampliação do meu entendimento em relação à resistência a mudanças. Há um momento, combinado com uma postura, que podemos definir como posicionamento defensivo necessário. É na introdução da possibilidade de mudanças, que normalmente aquele que receberá o processo de mudança fica numa espécie de retaguarda, o que é normal, necessitando que aquele que introduzirá a provável mudança tire a desconfiança do seu receptor, quebrando as objeções existentes e dando o tempo necessário para que este receptor absorva as justificativas apresentadas, evitando leva-lo para o posicionamento defensivo excessivo. Posicionamento Defensivo Excessivo Pode ocorrer por diversos fatores. Vamos abordar aqui, três: Erro de introdução da mudança, desgaste do receptor ou os dois juntos. No nosso livro 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS, abordamos sobre implementação e orientamos que haja consulta, informação e interação, como passos para evitar uma introdução de mudança desajeitada. Erro na introdução da mudança pode levar o receptor a um posicionamento defensivo excessivo. Introdução adequada, é, sem nenhuma dúvida, um passo valioso para que a mudança seja recebida com êxito. Como isto é 31 possível? Simplesmente, ouvindo, informando e, aí sim, interagindo. Ao utilizarmos os passos, consulta, informação e interação, citados há pouco, além de termos uma introdução bem-sucedida, vamos detectar se o nosso receptor está apto para mudança ou se há algum fator de desgaste, seja intelectual, emocional, físico, etc., o que nos proporcionará a oportunidade de tratar o receptor e com isto evitarmos o posicionamento defensivo excessivo do mesmo. Agindo assim, não teremos que enfrentar, de fato, a resistência a mudanças que se consolida, na maioria das vezes, quando a introdução é inadequada e o receptor já está desgastado 32 TRECHO 04 SINALIZADORES Há dois sinalizadores muito importantes que devemos utilizar em tudo que fizermos que são: pesquisa e experiência. Antes de abordar sobre os sinalizadores citados acima, quero fazer uma distinção que considero significativa para tudo na vida, entre sugestão e decisão. Sugestão X Decisão Em todos os processos, sempre vamos nos depararmos com sugestões de pessoas com as quais temos contato, isto é normal, como também é normal que aquele que sugere deseje ver sua sugestão aplicada. É aqui que temos que ter bastante cuidado, pois não podemos impedir que as pessoas deem sugestões, porque elas são importantes, mas, também não podemos aplicar todas as sugestões que recebemos, porque elas podem estar em desacordo com as decisões que precisamos tomar. Sugestões não implicam em responsabilidade, ao passo que decisões sim. É preciso, com sabedoria e humildade, separar sugestões e decisões para que os processos de modelação não resultem em sabotagem da modelação. Agora vamos aos sinalizadores citados, começando por: 33 Pesquisa No conteúdo ADMINISTRAÇÃO PARA TODO TIPO DE NEGÓCIO, do livro 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS, abordo sobre pesquisa. O papel da pesquisa em qualquer fase dos negócios é nos munir das informações necessárias para as decisões e consequentes ações que tomaremos. Estas informações vão confirmar ou não se estamos dando os passos na direção certa. A pesquisa nos possibilita sondarmos o passado, o presente e o futuro. Sondar o passado Pesquisar o passado, todos sabemos, é levantarmos informações sobre o que já ocorreu em relação ao que queremos modelar. É buscarmos o histórico disponível. É necessário estarmos cientes sobre o que aconteceu com aquilo que pretendemos modelar, tanto positivo quanto negativo. O positivo para podermos repetir e o negativo para melhorarmos ou evitarmos, quando for o caso. Sondar o presente Pode parecer mais fácil sondar o presente de um negócio, no entanto é mero engano. Há muitos negócios aparentemente bem- sucedidos, mas sua realidade contábil é um verdadeiro desastre. É preciso colher informações, ainda que informalmente, sobre o real andamento do negócio, o que requer uma cautelosa investigação, que pode ser feita sondando colaboradores, fornecedores e até mesmo concorrentes. 34 Sondar o futuro A sondagem do futuro passa por checar as perspectivas quanto às tendências mercadológicas, tecnológicas, políticas e, principalmente de mão-de-obra qualificada, etc. Ao modelarmos algo precisamos equilibrar dois componentes fundamentais em toda trajetória. São eles: força e fôlego. Exemplificando: mão-de-obra: iniciante e experiente; prazo: curto e longo; capital: próprio e de terceiros; vendas: à vista e a prazo; competências: técnica e prática; liderança: formal e informal; desempenho: motivado e auto motivado; visão: micro e macro; concorrência: direta e indireta; comando: ausente e presente; etc. Em uma caminhada, corrida, num trecho a ser transcorrido a nado, etc. é necessário força e fôlego, quando um dos dois faltar o objetivo não será alcançado. Nos negócios não será diferente. Sem o equilíbrio da força e do fôlego as atividades serão interrompidas impedido que se atinja as metas e objetivos.As tendências, são a sinalização na estrada dos negócios. É preciso estarmos atentos a elas para podermos antecipar decisões, atitudes e ações que nos darão vantagem competitiva interna e externa. Experiência Definição: Todo conhecimento adquirido através da utilização dos sentidos. Fonte: Dicionário Online de Português. Vamos abordar três tipos de experiências: pessoal, profissional e empreendedora. 35 Ao modelarmos, precisamos pensar a experiência, seja pessoal, profissional ou empreendedora, pelo menos, de dois ângulos: da experiência adquirida e da necessária. Da experiência adquirida Acredito que todos nós já adquirimos algum tipo de experiência que não tinha, naquele momento da aquisição, nenhum sentido. Quando o tempo passou, vimos aquela experiência se encaixar perfeitamente na nossa necessidade e isto foi motivo de grande alegria. No entanto, o contrário também é uma realidade, ou seja, muitas vezes temos uma experiência na vida que passamos a utilizar constante e continuamente e de repente precisamos abrir mão daquela experiência, nos sentimos frustrados e na maioria das vezes resistimos, não aceitando a mudança. Muitas vezes queremos conciliar o que sabemos com o que vamos realizar e dependendo da oportunidade, isto não será possível. Experiência aqui é vivencia prática que necessita ser checada para verificarmos se não se tornou hábito, ou até mesmo, vício. Pois caso esta experiência seja desnecessária terá que ser anulada ao efetivarmos o que foi modelado. Da experiência necessária Na modelação ocorrerá a necessidade de experiências especificas, que dependendo da situação o próprio modelador terá que as adquirir. Estas experiências são as de aplicação imediata, pois uma vez que começou a modelar algo as 36 aquisições de novas experiências serão uma constante. Nos tempos atuais de mudanças tão velozes todos temos de nos remodelarmos a cada dia. Experiência pessoal Há algo extremamente decisivo e determinante na nossa vida que muitas vezes passa despercebido que são as influencias que sofremos dos nossos relacionamentos pessoais. Ao modelarmos temos que estar atentos a estas influencias, pois elas poderão ser um fator de alavancagem ou de obstrução do processo de modelação. Toda nossa experiência pessoal deve ser costurada por uma linha de mesma cor do tecido chamado relacionamento, que é a linha chamada interesse mútuo, ocorre que quando não há uma harmonia entre o tecido relacionamento e a linha interesse mútuo a costura tende a romper e com isso o propósito, que é a apresentação de um modelo bem-sucedido, termina não sendo alcançado. Familiares, parentes, amigos, colegas de trabalho, de escola, vizinhos, etc., são influenciadores pessoais e podem nos impulsionar como também nos travar. Muitas vezes de forma inconsciente um, ou mais, desses influenciadores emitem suas opiniões e até apresentam atitudes que não estão de acordo com os rumos e destino do nosso processo de modelação. . 37 Experiência profissional A experiência profissional pode ocorrer, basicamente, de duas maneiras: formalizada e não formalizada. Experiência profissional formalizada Sabemos que é através do trabalho voluntário, estágio ou emprego. Mesmo que esta experiência não seja diretamente na área que se estar modelando, será útil para o processo de modelação. Em toda experiência profissional teremos que praticar valores, entre os quais estão os citados no livro 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS, como humildade, respeito, lealdade, paciência, obediência, dignidade, simplicidade, determinação, coragem, cooperação, honestidade, serenidade, superação e responsabilidade. Experiência profissional não formalizada Há muitos negócios existentes que começaram por uma experiência não formalizada. O importante é a aquisição de saberes práticos que nos auxiliarão na concretização dos nossos próprios modelos ao longo da nossa trajetória, quer seja pessoal, profissional ou empreendedora. Experiência empreendedora Por mais que o ser humano tenha evoluído, há coisas que não deixaram e não deixarão de existir. Duas delas são o cultivo de alimentos (agricultura) e a criação de animais (pecuária). A partir de um determinado tempo, três atividades se consolidaram como básicas da ação de empreender, que são: comercial, industrial e de serviços. 38 Independente do modelo que você estabeleça terá que negociar, ou seja, vender sua mercadoria, produto ou serviço. No livro 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS, há o conteúdo CHAMADO PARA VENCER que trata sobre vendas, considero uma boa recomendação de leitura para quem deseja modelar algo. A experiência empreendedora, também, pode se dá por dois meios: informal e formal. Experiência empreendedora informal Mesmo após, no nosso país, ter sido instituído o MEI - Microempreendedor Individual, ainda tem muitos empreendedores iniciando suas atividades empreendedoras como informal. Alguns por falta de informação, outros por não ter convicção dos rumos da atividade, entre outros motivos. Ter alguma experiência empreendedora é muito importante, no entanto, é aconselhável que o empreendedor se formalize o mais breve possível, pois estará se protegendo de diversas formas. Experiência empreendedora formal Tanto a experiência empreendedora informal quanto a formal podem ocorrer, basicamente, de duas formas: Direta e Indireta Direta Acontece quando o empreendedor é o dono do negócio (entendendo aqui, que o sócio minoritário também é dono). 39 Indireta É a que ocorre quando se assume uma função de gerenciamento em algum negócio. Normalmente o gerente é aquele que responde pelo negócio na ausência do dono, tendo que tomar atitudes relativas ao dono do negócio, fazendo assim, muitas vezes o papel do empreendedor. 40 TRECHO 05 CIRCUNSTÂNCIAS Obstáculos - Barreiras – Desafios Obstáculo É aquele grande buraco que você encontra na estrada e que precisará de PRUDÊNCIA. Pois quando se deparar com ele, você poderá diminuir a velocidade, parar o carro, pedir que todos desçam e com cuidado passar pelo buraco evitando o pior, que seria bater no buraco, danificar e até mesmo capotar o carro, trazendo, ás vezes, consequências irreparáveis ás pessoas e ao veículo. Barreira É aquela terra que rola do monte, morro ou montanha, e obstrui totalmente a estrada. No entanto, com a COOPERAÇÃO, todos resolvem conseguir ferramentas e equipamentos (pás, enxadas, carrinhos de mão, etc.) e juntos arregaçam as mangas e removem aquela terra, onde, após isto, não somente aquele grupo, mas todos que passam por aquela estrada têm seu percurso desobstruído e limpo. Desafio É aquela montanha que você encontra no caminho e que você precisa escalar. Como você não é alpinista, terá que enfrentar seu medo, quase desespero, e com CORAGEM vencer o desafio escalando a montanha e alcançando o seu objetivo. 41 Enfim, a PRUDÊNCIA superou o obstáculo; a COOPERAÇÃO eliminou a barreira; e a CORAGEM venceu o desafio. 42 TRECHO 06 FASES Como todas as coisas, modelar, também, segue um fluxo, ou passo a passo. Este passo a passo, vamos chamar de fases da modelação, que, basicamente, são: mental e atitudinal. Fase Mental Há algum tempo atrás fiz um curso de oito horas e tive um problema de saúde no qual não consegui ficar no local, mas uma expressão eu guardei: pensamentos geram sentimentos que geram comportamentos. Essa expressão me ajudou em muitos momentos, pois passei a ter mais cuidados com os meus pensamentos já que sabia que os mesmos iriam produzir meus sentimentos e consequentemente meus comportamentos. A pergunta necessária aqui é: o que alimenta afase mental? É possível afirmar que a fase mental é alimentada por coisas que ouvimos, vemos, lemos, participamos, etc., então temos que ter cuidado, pois é a partir disto que vamos está gerando nossos modelos. Aqui vai um exemplo: quando escrevi o meu primeiro conteúdo ADMINISTRAÇÃO PARA TODO TIPO DE NEGÓCIO estava trabalhando para uma empresa, preparando a mesma para certificação e tinha encontrado o livro gerenciando sem recorrer a soluções paliativas, do Ralph Killman, e terminei influenciado pelos resultados que estávamos obtendo com a aplicação da experiência, conhecimentos e informações adquiridos, como 43 também do novo conhecimento que estava adquirindo com o livro citado. No cotidiano, muitas vezes, fica difícil evitarmos certos ambientes, situações, pessoas, etc., o que nos leva a introduzirmos, na nossa mente, coisas que poderão nos influenciar, tanto positiva quanto negativamente. Devido a isto precisamos triar nossos pensamentos e focarmos naqueles que, de fato, estão de acordo com o que é o melhor modelo para nós. Para isto vamos implementar um processo que chamaremos de: Sintetização do pensamento. A sintetização do pensamento deverá ser feita em duas bases: a verbal e a escritural. Base Verbal Esta é uma parte do processo de sintetização do pensamento muito importante, pois consiste em atendermos uma necessidade que todos temos, que é falar sobre o que pensamos e aqui teremos que desenvolvermos uma capacidade de não dizermos tudo para todos. Vamos precisar escolher as pessoas com as quais dividiremos nossos pensamentos relativos ao que queremos modelar. Vale ressaltar que a verbalização pode ser falada ou escrita. Posso colher informações, sugestões, instruções, etc., tanto numa conversa direta quanto por e-mail ou outro meio escrito qualquer. Uma das formas de sabotarmos nossos processos de modelação é falarmos para pessoas inconvenientes. Por isso precisamos ser cuidadosos ao nos referirmos sobre aquilo que intencionamos modelar. 44 As pessoas convenientes não são as que vão concordar conosco, mas as que nos dirão o que precisamos saber, seja favorável ou desfavorável ao nosso interesse, desde que seja algo coerente, claro, consistente, etc. que contribua construtivamente para a sintetização do pensamento. Base escritural Há muito tempo, trabalhei com um Gerente muito competente que sempre me dizia: cabeça não é lugar para se guardar nada. Chega um momento do processo de sintetização do pensamento que precisaremos escrever, anotar, registrar, etc., o que estamos pensando e falando, para quando voltarmos a pensar naquele assunto não ficarmos dependente da memória, principalmente nesses tempos de tanta informação e mudança rápida dos eventos. Existem duas coisas extraordinárias que nos ajudarão sobremaneira a sintetizar o pensamento através da escrituração, que são: histórico e história. Base escritural como histórico Será uma descrição fria dos pontos, em ordem sequencial, dos pensamentos que estamos obtendo relativos ao modelo em questão. Normalmente, esta descrição começará pela ideia: montar um modelo X. Então, começamos a buscar as respostas às diversas perguntas, entre as quais, estão: O que montar? Exemplo: Uma academia de ginástica. Quando pretendo iniciar? O que vou precisar? De quem vou precisar? 45 Quanto vou precisar investir? Quanto tempo pode levar? Qual retorno quero ter? Etc. Base escritural como história Aqui você vai se fazer as mesmas perguntas, no entanto sem a frieza do tópico anterior. Aqui você vai precisar acrescentar em cada pergunta mais duas perguntas e responde-las, que são: porque e para que? Isto vai ocorrer da seguinte forma: O que montar? R.: estive caminhando neste bairro e notei que há uma carência de academia de ginástica. Vi muitas pessoas se deslocando até para outros bairros para se exercitarem. Acredito que a instalação de uma academia em um ponto centralizado deste bairro pode atrair muitas pessoas e trazer para elas bastante comodidade, reduzir a perda de tempo com deslocamento e gerar economia de recursos com combustível e passagens, além de dar mais segurança aos que vão de bicicletas, pois não terão que se deslocar para lugares mais distantes. Esta é a fase mental, até aqui você está sintetizando o pensamento para a partir disto poder tomar atitudes, caso se considere preparado para isto. Fase atitudinal Após ter lido, e de preferência estudado, 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS – TRANSFORMANDO ATITUDES 46 EMPREENDEDORAS EM SUCESSO e considerado cada tópico deste conteúdo, acredito que é o momento de começar a tomar atitudes. No livro citado acima trazemos três atitudes que consideramos importantes para alcançarmos o sucesso: assumir riscos, enfrentar responsabilidades e buscar resultados. Aqui vamos trazer mais duas, também, muito importantes: Estabelecer metas e cumprir metas. Estabelecer metas Todos sabemos que metas são passos em direção a um objetivo. Ao decidir modelar um negócio teremos que estabelecer esses passos e começarmos a caminhar em direção ao nosso modelo. Para isto, as metas terão que ser, basicamente: pontuais, quantificadas e datadas. Metas pontuais A pontualidade de uma meta visa atingir um ponto específico, que não deixa espaço para desvio de direcionamento. Ela tem que ir do ponto de partida até o ponto de chegada de forma bastante clara e específica. Vejamos o exemplo a seguir. Para uma meta anual de fidelização de 1200 clientes. Temos que fragmentar esta meta para as quantidades mensais, semanais e diárias. Sendo que a meta mensal, são 100 clientes, a meta semanal, são 25 clientes e a meta diária, 5 clientes. Todos os outros pontos relacionados a esta meta terão que acompanhar a mesma proporção, ou seja, se para cada cliente fidelizado precisamos de, por exemplo, 5 clientes introduzidos, 47 então, a nossa meta de introdução passa a ser a seguinte: meta anual, 6000 clientes, mensal, 500 clientes, semanal, 125 clientes e diária, 25 clientes. Sucessivamente, se precisarmos, para cada cliente introduzido, de, por exemplo, 5 clientes atraídos, então, a meta de atração passa a ser: anual, 24000, mensal, 2000, semanal, 500 clientes e diária, 100 clientes. Ilustrando: Meta diária semanal mensal anual Atração 100 500 2000 24000 Introdução 25 125 500 6000 Fidelização 5 25 100 1200 Metas quantificadas No exemplo apresentado vemos a quantificação da meta, seguindo paralela com à pontualidade. Vale ressaltar que na prática haverão oscilações de resultados e, consequentemente, de valores, daí a importância da fragmentação da meta, pois através da mesma será possível corrigirmos os rumos dos resultados, mantendo-os na direção projetada. Metas datadas Estabelecer datas para o atingimento das metas, proporciona o acompanhamento eficaz dos resultados. É necessário enfatizar que a data de partida, ou seja, o início da busca da meta tem a mesma importância que as datas intermediarias e a data final. Esse é o processo conhecido como cronograma. 48 Em suma, para tudo que formos realizar vamos precisar estabelecer metas e o mais importante, cumpri-las. É o que veremos a seguir. Cumprir metas Pensamos que alcançarmos objetivos é um fim em si mesmo. Entretanto, a partir deste momento descubro que não, que tudo se torna um começo. Mesmo o fato de um dia morrermos, nós cristãos, entendemos que ali é o começo da espera pelo dia da ressureição. A semente precisa morrer para germinar. O cordão umbilical precisa ser cortado para a vida se iniciar. Quando alcançamos um objetivo,que um dia foi um sonho, um desejo, ou uma vontade, chegamos a um ponto de reinicio. Sonhamos em ter um negócio e quando alcançamos isso, começa uma nova jornada. Quando alcançamos uma meta começa uma nova etapa. Então, estamos lutando sempre pelo começo de algo, isto é maravilhoso. Daí que nossos objetivos têm que ser os melhores possíveis, pois eles serão a continuidade de nossas vidas e, por certo, das pessoas que nos cercam. Como já sabemos as metas são a divisão desses objetivos em partes as quais teremos maiores condições de alcança-las, por se tornarem passos, pois não se faz uma caminhada com apenas um passo, pois isso não seria uma caminhada. Não paramos parar pensar, mas nossa agenda diária é a mais perfeita lista de metas que temos, então precisamos estar mais conscientes na formulação dessa agenda. Precisamos identificar os intrusos invasores, aqueles que penetram de forma sorrateira na nossa agenda contaminando nossos pensamentos que se tornarão nossos sentimentos e por certo nossos comportamentos, como já fora apontado em outro momento desse trabalho, tirando 49 nosso foco do que realmente importa, do que realmente vai fazer a diferença nos nossos resultados, sejam eles quais forem, ou seja, de ordem familiar, pessoal, profissional, empreendedora, espiritual, etc. Neste ponto já estamos avançados, pois já passamos pelo estabelecimento das metas e agora precisamos cumpri-las, este agora é o nosso grande desafio. No próximo tópico vamos falar de algo extraordinário para alcançarmos tudo que nos referimos e mesmo para o que não nos referimos. Algo que, sem dúvida, é a chave sem a qual não trilharemos os trechos aqui apontados. Continue lendo e descobrirá do que estou falando e poderá tirar suas próprias conclusões, se não é, realmente, indispensável o próximo e último trecho que trataremos neste trabalho. 50 TRECHO 07 COMPROMISSOS Todos os dias vamos nos deparar com estes dois elementos: o que queremos fazer (vontades) e o que devemos fazer (compromissos). Ocorre que muitas vezes os dois vão entrar em choque, pois teremos vontades opostas aos compromissos e vice- versa. Nessa hora surge a necessidade de tomarmos uma decisão e precisaremos escolher entre vontades e compromissos. Um fator a ser considerado é que vontade é algo incontrolável. Ela vem e vai quando bem quer, enquanto compromisso, normalmente tem um prazo determinado. Quando a vontade surge de um compromisso, torna-se mais fácil mantermos o compromisso, entretanto quando o compromisso surge da vontade, corremos o risco da vontade ir embora e ficar o compromisso. Para mantermos um compromisso em que não há mais a presença motivadora da vontade precisaremos praticar a disciplina. Só estabelecendo uma conduta disciplinar é que vamos poder reagir positivamente às situações em que a nossa vontade é contrária ao compromisso. Há sete compromissos, os quais precisaremos assumir diariamente para garantia de uma modelação de alto impacto, que são: Com o modelo de negócio, com as metas, com os métodos, com as ações, com as avaliações, com os méritos e com as melhorias. 51 01 – Compromisso com o modelo de negócio O compromisso com o modelo de negócio é o F.O.C.C.O. (Fluxo Operacional Constante Contínuo Objetivo) que devemos dar. Devemos assumir, basicamente, os compromissos de: Tempo Trabalho Investimento Aplicar TEMPO (próprio ou de terceiros), TRABALHO (interno ou externo) e INVESTIMENTOS (dinheiro ou crédito) é, sem dúvida, relevante para o alcance do sucesso em qualquer área de negócios. Até aqui não há nenhuma novidade. A intenção deste trecho não é apresentar novidades, mas levar cada um de nós que empreendemos ou queremos empreender algo, a uma utilização mais objetiva, produtiva, assertiva, conclusiva, etc., dos fatores tempo, trabalho e investimentos. É possível afirmarmos que, a combinação adequada no uso destes e de outros fatores, como os que trataremos nos próximos tópicos, pode aumentar a capacidade competitiva, e por que não dizermos, também, cooperativa, no mercado. Estamos tratando, de forma geral, de um caminho para modelarmos um negócio, um produto/serviço ou, mesmo, um processo. Podemos ter um negócio e querermos modelar um produto/serviço, um processo, ou mesmo, um novo negócio. 52 Podemos não ter nenhum negócio e querermos modelar um, o que nos fará modelar, também, o produto/serviço e os processos. Aqui precisaremos montar e resolver a equação: RD=TE+TR+IN. Onde, RD é igual a Resultado Desejado, TE é igual a tempo, TR é igual a trabalho e IN é igual a investimento. Nos conteúdos ADMINISTRAÇÃO PARA TODO TIPO DE NEGÓCIO e CHAMADO PARA VENCER, do livro 07 JOÃOZINHOS 07 MARIAZINHAS – TRANSFORMANDO ATITUDES EMPREENDEDORAS EM SUCESSO, apresento dois enfoques distintos para o fator tempo. O primeiro enfoque trata da liderança do tempo, onde abordo administração, aproveitamento e restrições do tempo. O segundo enfoque trata da disponibilidade de tempo para alcançarmos os resultados de vendas: Resultado Mínimo e Projeções de resultados. Aqui começamos a desdobrar a aplicação do tempo. Temos, no primeiro conteúdo citado acima, cinco áreas, as quais precisaremos aplicar tempo que são: humana, financeira, material, mercadológica e tecnológica. Cada uma dessas áreas se desdobram em atividades comerciais, industriais e/ou de serviços, que geram funções administrativas e operacionais. O fator tempo deverá ser combinado com o fator trabalho. Um dos grandes desafios de todo negócio é equilibrar a aplicação do tempo com a aplicação do trabalho. É neste momento que entra o fator qualificação. Quando a aplicação do trabalho não está qualificada para realização da tarefa, compromete o fator tempo. Exemplificando: Como já dissemos, todo negócio necessita exercer a função de vendas. Normalmente, o empreendedor não está apto para vender, alguns inclusive, ficam apavorados só em ouvir a palavra vendas. Isto tem sido um ponto crítico para o sucesso de muitos negócios. Por outro lado, encontramos muitos empreendedores que não estão qualificados para cuidar da parte 53 administrativa do negócio. Em qualquer dos casos, o negócio vai sofrer, até que a deficiência esteja sanada. Quando o empreendedor não dispõe de tempo ou de qualificação para atender a necessidade do negócio, ele terá que contratar outras pessoas, neste momento, além do investimento que ele já fez na estrutura material do negócio terá que fazer na contratação de mão-de-obra, seja própria ou terceiros. Em função disso, podemos reafirmar que o compromisso com o modelo de negócio levará o empreendedor à busca incansável de resolver cotidianamente a equação RD=TE+TR+IN. Encontrar a porção certa para cada componente da equação (tempo, trabalho e investimentos) será o diferencial que manterá, alavancará e escalará o modelo de negócio. 02 - Compromisso com as metas Quando pensamos em modelar um negócio, um produto/serviço, ou mesmo um processo, temos que pensar em dois tipos de públicos: o comprador e o fornecedor. O público comprador (cliente), como todos sabemos, é o que paga pelas suas aquisições, quer seja para seu uso (consumidor) ou para repassarem para outros (revendedor, distribuidor, fabricante, presenteador, etc.). Deste, já nos referimos no trecho 01: ALVOS. O público fornecedor é o que recebe pelo que oferece (produtos, serviços, mão de obra, etc.). Tanto um quanto outro é representado por pessoas. Além do compromisso que o empreendedor deve ter com as metas de qualidade e produtividade, deve ter, ainda, um 54 compromisso especial com as quatro metas seguintes: Atrair Pessoas, Introduzir Pessoas, Manter Pessoas e, o mais desafiador, AlinharPessoas. Atrair Pessoas A partir do advento da internet, com seus mecanismos de buscas, as formas de atração de pessoas tornaram-se bastante amplas. Seja pelos meios tradicionais ou modernos de atração (atração digital), o que vai prevalecer é a real performance (desempenho) do negócio. Quando o negócio cria uma imagem de oásis, baseada em uma forte reputação real, isto, por si só atrai todo tipo de pessoas. O que o negócio precisará ter, nesse caso, é uma forma de separar pessoas necessárias de pessoas desnecessárias e trabalhar as duas, de modo a transformar as pessoas necessárias, em introduzidas e as pessoas desnecessárias, quando possível, em necessárias. Introduzir Pessoas A partir do momento que o empreendedor começa a modelar seu negócio, também, começa a necessitar de pessoas. A participação de pessoas, no negócio, poderá se dá de duas maneiras: Colaborativa e Remunerativa. Participação Colaborativa Todo processo de participação, em um negócio, sempre se inicia pela colaboração. Ao utilizarmos o sinalizador PESQUISA na modelação, estamos introduzindo, na maioria das vezes, pessoas de forma colaborativa. A maior parte das pesquisas realizadas, quer seja, pelo meio digital ou pessoal, são de participação gratuitas dos pesquisados. 55 Quando utilizamos os meios adequados de levantamento de informações, conseguimos introduzir pessoas valiosas, de maneira colaborativa, no negócio. Então, podemos afirmar que a capacidade de interação tem papel fundamental na constituição de modelos desejados. Num mundo cada vez mais competitivo, a colaboração, ou seja, a entrega gratuita de produtos e serviços em forma de bônus, tem se tornado um diferencial para os negócios. Tudo depende da capacidade Inter relacional e interativa dos negócios através das pessoas que o compõem. Como já dissemos, anteriormente, esse fenômeno acontece em função da busca do interesse mútuo, que consideramos a linha de mesma cor do tecido chamado relacionamento. A qualidade de uma decisão está diretamente ligada à qualidade da informação. Uma informação inadequada pode sabotar uma decisão e agravar o nível de risco de um negócio a ponto de provocar a sua insustentabilidade. A introdução de pessoas com um nível de responsabilidade acentuado, torna-se uma ação protecional, das mais relevantes, na modelação de qualquer negócio. Participação Remunerativa Após o momento colaborativo, seja para introdução de um fornecedor (produto/serviço), funcionário, parceiro, sócio, etc., chega o momento remunerativo. A partir daqui passa a existir uma contrapartida financeira, em que as partes se disporão por um lado e se obrigarão por outro, em contratos formais e informais, que sustentarão a participação. 56 Sendo o mercado, como tudo que permeia as relações humanas, um processo dinâmico e complexo (Ralph Killman), a permanência saudável dessa participação passa a ser o desafio continuo e constante (Deming) do relacionamento empreendedor. Isto, veremos a seguir. Manter Pessoas Como já temos dito, vamos reafirmar: pessoas representam todas as coisas, quer seja na vida, quer seja nos negócios. Representam o alicerce, a estrutura e a imagem dos negócios. Toda mudança, que afeta as pessoas, que constituem um negócio, pode mexer no alicerce, na estrutura e na imagem dos negócios. Entretanto, as probabilidades e possibilidades de mudanças são uma realidade, em função da dinâmica e da complexidade existente nos mercados. Os parceiros, profissionais, fornecedores, etc. estão o tempo todo expostos aos contatos do mercado que visa, também, atrai-los, introduzi-los, mantê-los e alinha-los em suas organizações. Então, só resta um passo que precisa ser dado com total maestria que é o alinhamento. Alinhar Pessoas Após atrair, introduzir, manter, chega o momento de alinhar as pessoas. Esse alinhamento vai se dar levando-se em conta tudo que veremos nos compromissos a seguir, ou seja, com os métodos, ações, avaliações, méritos e melhorias e com tudo que já vimos até aqui. Uma das coisas que dificultam, quando não impedem, o crescimento e desenvolvimento dos diversos modelos de negócio, sem dúvida, é a baixa capacidade de alinhamento das pessoas. 57 Exemplificando: um negócio desenvolve um ótimo produto, excelentes processos, uma campanha agressiva de divulgação, mas, a sua equipe de atendentes tem uma baixa automotivação, isto, termina desfazendo todo trabalho anterior desenvolvido. Esta baixa automotivação é considerada um desalinhamento que precisa ser detectada a causa e eliminada, para que a equipe em questão seja alinhada e, consequentemente, elimine-se a perda de recursos, recuperando, dessa forma, o crescimento e desenvolvimento do negócio. A começar pela pessoa do empreendedor, todos precisam sentir-se atraídos, introduzidos, mantidos e alinhados pelo modelo de negócio, este será o constante e continuo desafio do negócio como um todo. 03 - Compromisso com os métodos Para tudo, há um método. Métodos, são sequências de passos que damos em direção a algo. Aqui vamos focar os métodos como estratégicos, táticos e operacionais. Métodos Estratégicos Existem diversas maneiras para metodificar uma estratégia, particularmente, vamos tratar de uma que tenho aplicado e que tem trazido resultados muito satisfatórios. Refiro-me a criação de programas. Exemplificando: em uma determinada empresa tínhamos, em uma das filiais, uma inadimplência acima do índice desejável, daquela organização e fomos incumbidos de reduzir o nível daquele índice. Ao invés de, simplesmente, estabelecermos uma cobrança mais eficiente e eficaz, criamos o PROGRAMA DE 58 RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO. A partir disto, foi possível, não somente cobrar e receber as dívidas atrasadas, como reintegrar os inadimplentes recuperados ao cadastro de clientes ativos da empresa. A efetivação do programa melhorou significativamente a qualidade da concessão de crédito e do recebimento da carteira de cobrança corrente. Ao estabelecermos um programa como método estratégico, trazemos junto os métodos táticos e operacionais, os quais veremos a seguir. Métodos Táticos Como ação tática do programa citado, há pouco, desenvolvemos planilhas eletrônicas atualizadas, automaticamente, conforme os dias excediam o vencimento, de acordo com a taxa de correção acordada nos boletos. Além das informações financeiras, as planilhas traziam, também, outras informações adicionais, que possibilitavam uma melhor análise e interação entre o programa de recuperação e o inadimplente. Métodos Operacionais Aqui vou trazer um texto encontrado na internet, o qual achei muito interessante. Os métodos operacionais do Metrô/SP J.D. Brito Não há quem não se encante com o Metrô de São Paulo, particularmente no que se refere a ordem, limpeza, frequência e pontualidade, requisitos básicos exigidos pelos usuários. Mas tal encanto tem um custo e uma razão 59 de ser. O custo é altíssimo: um km. de metrô pode custar 100 milhões de dólares. Além dos custos de construção, tem os custos de operação e manutenção. Quanto custa uma escada-rolante? E a segurança? Em princípios da década de 1970 eu trabalhava lá, e vendo a montagem de tantas escadas, questionei com meu chefe: - “Seishun, isso não é um luxo!? Se tivéssemos menos escadas rolantes, não poderíamos fazer mais linhas e estações com estes recursos? ” - “Poderíamos, mas as estações não teriam condições de evacuar todos os passageiros no tempo que precisamos para operar toda a linha”. Foi a resposta curta e grossa, pois japonês não gosta de falar muito. A razão de ser são os procedimentos adotados na implantação do Metrô, um novo meio de transporte. Nem tão novo, pois surgiu em meados do século XIX, primeiro que o automóvel; e, mesmo em São Paulo,já havia planos de implantá-lo desde primórdios do século passado. Mas não é desse atraso que queremos falar. Falemos de hoje: o Metrô de São Paulo é um dos menores do mundo, mas é o que o transporta mais passageiros por km. de linha em todo o mundo. Em 1973 fui contratado para organizar o arquivo técnico do Departamento de Métodos Operacionais-OMT. Ficava na Rua Vergueiro, no Centro de Controle Operacional, um edifício muito moderno até para os dias atuais. Creio que foi o primeiro a utilizar vidros espelhados como “parede externa” na cidade de São Paulo. O Departamento contava com cerca de 160 funcionários, dos quais metade eram estagiários de diversas áreas. 60 Eram tantos estagiários, que, o lugar em certas ocasiões tinha um “ar” de campus universitário. O estudante entrava lá e ficava lendo os manuais técnicos durante meses antes de começar a trabalhar efetivamente em algum projeto. Para completar o “ambiente universitário”, o OMT tinha como uma das funções elaborar os manuais técnicos para operar o Metrô, que seria inaugurado em 1974. Era uma verdadeira editora, uma fábrica de manuais de todos os tipos: de operação e de manutenção do trem, escadas rolantes, sistema elétrico, ventilação, bloqueios (sistema de arrecadação), iluminação, supervisão de estações, estacionamento (pátio), terceiro trilho (alimentação elétrica) etc. Dali saiam mais de 50 títulos de manuais para serem entregues ao Departamento de Operação- OPE, e daí aos operadores de cada sistema. Para realizar esse trabalho, o OMT contava com uma sólida estrutura montada em três subdivisões: OMT-C, responsável pelo controle operacional, particularmente a parte eletroeletrônica; OMT-P responsável pela produção de novos equipamentos, arquitetura e comunicação visual e OMT-O responsável pela edição e atualização dos manuais. O resultado final de todo o trabalho não era apenas a feitura dos manuais. Tinha também, como missão, estabelecer os parâmetros de qualidade operacional em todo o sistema metroviário. Enquanto “editora”, fica evidente que a matéria-prima principal utilizada pelo Departamento era a informação. Não foi por outra razão que se fez necessário organizar um Arquivo Técnico, logo transformado em “Centro de Informações Técnicas”, o CITOMT, como passou a ser chamado. Em pouco tempo o setor constituiu-se numa 61 ponte entre os funcionários do OMT e a Biblioteca, que ficava na sede da empresa, na Rua Augusta. O volume e a variedade de material arquivado passaram a ser utilizado, também, por outros departamentos da Gerência de Operações-GOP. Além de organizar os documentos e estudos feitos pelo departamento, o CITOMT realizava pesquisas bibliográficas sobre temas de interesse dos técnicos e novas tecnologias necessárias à operação. Certa vez Seishun me perguntou qual era a melhor biblioteca de telecomunicações no Brasil. Verifiquei e encontrei a Biblioteca do ITA-Instituto de Tecnologia Aeronáutica, em São José dos Campos. Era preciso instalar a telefonia móvel nos trens e não tínhamos conhecimento tecnológico sobre os sistemas modernos, de última geração, que o Metrô requeria. Fui até o ITA com a missão de só voltar quando achasse alguns artigos e relatórios técnicos sobre o que de mais novo houvesse sobre o assunto. Fiquei hospedado nas instalações do próprio ITA por 3 dias, vasculhando a Biblioteca o dia inteiro. À noite, passava um “pente fino” nas publicações encontradas, procurando especificar melhor o assunto procurado. Voltei com 128 artigos, relatórios, estudos-de- caso, etc. sobre telefonia móvel aplicada a sistemas metroviários. Outro caso sobre pesquisa de informações ocorreu com um estagiário que me procurou para encontrar um artigo que fornecesse todas as informações sobre o funcionamento “ótimo” de um pátio de estacionamento. Segundo ele, o artigo deveria conter tudo, mas tudo mesmo, que não pode faltar num pátio moderno. Na dificuldade de encontrar o tal artigo, fui conversar com o engenheiro supervisor do estagiário para me inteirar 62 melhor do que ele queria. Fui informado que foi pedido ao tal estagiário que pesquisasse todos os componentes utilizados e sistemas adotados na organização de um pátio moderno. Com o assunto “operação de pátios” em mente, encontrei 34 artigos e estudos sobre o tema e entreguei ao estagiário. Ele, de olhos arregalados na pilha de copias de artigos, reclamou: - “Mas eu queria apenas um artigo que contivesse todas as informações sobre o pátio ótimo”. - “Bem, talvez você tenha que escrever esse artigo a partir da leitura do que você tem aí”. Foi o que pude responder ao estagiário preguiçoso. Este relato ficaria capenga para as pessoas que trabalharam no OMT, se não fosse acrescido de algumas linhas sobre o ambiente de trabalho reinante no Departamento. Uma das coisas que prevalecia no local era que não havia distinção de tratamento entre os estagiários e os engenheiros; entre o pessoal administrativo e os supervisores técnicos; entre as chefias e os subordinados. O que prevalecia era um ambiente amigável e cordial entre todos. Para se ter uma ideia do nível de amizade entre os funcionários, todos os dias algumas turmas se juntavam na hora do almoço para comer fora, determinados pratos, não importando a distância. Naquela época ainda não havia cartão de ponto e, vez ou outra, chegávamos atrasados para o período da tarde. Nunca ninguém foi repreendido por isso, pois o trabalho não feito à tarde era complementado à noite. Esse hábito de comer juntos em restaurantes especiais, ficou tão marcado no pessoal, que mesmo depois que o OMT foi extinto (1976), boa parte continuou se encontrando para um jantar de confraternização ao final do ano. Em dezembro do ano passado, 32 anos depois, 63 conseguimos reunir uns 30 amigos em torno da mesa, alguns deles ainda trabalhando no Metrô. Foi desse modo que o Metrô de São Paulo foi construído, e este relato é de um ex-funcionário alinhavando a memória na intenção de quem sabe, algum dia, tenhamos a história do Metrô contada por quem a fez. Está dada a partida neste espaço que dispomos aos interessados. ___________________ José Domingos de Brito Bibliotecário fundador do Sindicato dos Bibliotecários; organizador da obra “Mistérios da criação literária” e editor do site Tiro de Letra, trabalhou no OMT no período de outubro/1973-novembro/1975. A cada repetição da aplicação de um método, vamos nos aperfeiçoando e os resultados tendem a ser cada vez melhores. 04 - Compromisso com as ações Estabelecer uma programação (cronograma) para executar as ações, é um passo determinante para consolidar o compromisso com as ações. Entretanto, muitas faltas vão se apresentar para sabotar as realizações, ou seja, o fazer. Entre estas, podemos citar três, que tentarão nos impedir de agirmos. São elas: falta do saber, falta do gostar e/ou falta do querer. 64 Falta do saber A falta de conhecimentos, informações e experiências necessários em momentos oportunos tende a obstruir nossas ações. No entanto, poderá ser suprida por três alternativas citadas no TRECHO 03 - PONTOS, que são: conhecimento exterior, orientação externa e execução parceira. Falta do gostar O talento, a vocação, o dom, são fatores que facilitam o aprendizado e a aplicação de habilidades em qualquer área da atividade humana. Ocorre que, ao modelarmos algo, inevitavelmente, vamos nos deparar com ações que não combinam com nossos talentos, vocações e dons. Então, precisaremos nos predispormos a praticarmos ações contrárias aos nossos gostos, até que possamos dispor de outrem para realização de tais ações. Falta do querer Há uma expressão que diz: querer é poder. Ao modelarmos algo vamos ter que desenvolver poder mesmo com a ausência do querer. Em várias situações, teremos que contrariar nosso querer paraatendermos, o querer do que estamos modelando. Superarmos a falta do saber, do gostar e do querer, separadamente, é algo exigente. Entretanto, vencermos as três, juntas, considero o ápice da superação. Ao assumirmos um compromisso com as ações, estaremos criando uma força poderosa, para realização das mesmas. 65 De nada adiantará termos um modelo, metas e métodos e pensarmos em avaliações, méritos e melhorias se não tomarmos as ações necessárias. 05 - Compromisso com as avaliações Quando um negócio enxerga a necessidade e pode contratar um Consultor Empresarial (Coach, Mentor, etc.) tem a oportunidade de se conectar com algo extraordinário que é o diagnóstico. O diagnóstico situacional é uma avaliação geral da organização de forma imparcial. Tal ação leva a organização a pensar sobre algo que muitas vezes não tem o devido tratamento que são as avaliações de desempenho e resultados dentro das organizações. Resultado e desempenho estão diretamente ligados. Avaliar o desempenho e os resultados, proporciona acompanharmos friamente os acontecimentos, sabermos onde estamos acertando e onde estamos errando e podermos corrigir os rumos na direção certa, entre outras vantagens. As organizações que desenvolveram um compromisso com as avaliações desde o seu início, conseguiram formar equipes sólidas, pois as avaliações são a base para aplicação do compromisso com os méritos (próximo tópico). Uma organização pautada em um sério compromisso com as avaliações, pode reconhecer e recompensar os méritos, não somente dos seus clientes, alvo principal, mas, também, dos colaboradores, fornecedores, parceiros, etc., de forma justa, o que resulta em um alinhamento extraordinário, que culmina numa fidelização excepcional. 66 A busca do adequado alinhamento entre desempenho e resultados contribui significativamente para uma trajetória saudável do negócio. 06 - Compromisso com os méritos Há, basicamente, duas formas de mérito (merecimento): Reconhecimento e Recompensa. Não há como aplaudir um desempenho negativo nem como vaiar um desempenho positivo. Quando o desempenho é adequado espera-se um reconhecimento satisfatório, seguido de uma recompensa motivadora. As afirmações acima, nos levam a necessidade empreendedora de resolvermos a seguinte equação: SA=RE1+RE2, onde, SA, significa SATISFAÇÃO, RE1, significa RECONHECIMENTO, e RE2, significa RECOMPENSA. Esta é uma equação, aparentemente, simples. No entanto, em muitos modelos de negócio não é resolvida de forma a alavancar e escalar estes modelos. Tanto o alvo principal (Clientes), quanto os alvos secundários (Empreendedores-Titular e Sócios, Colaboradores, Fornecedores, Parceiros, etc.), precisam ser alcançados pela aplicação adequada da equação acima. Elogios, indicações e recomendações são as formas mais comuns de reconhecimento. Aumentos salarias, mudanças de cargos, participação nos resultados, etc. são formas de recompensas. 67 A satisfação, que se torna combustível motivador e auto motivador, depende, diretamente, de se encontrar a medida certa para cada fator da equação. O compromisso com todos os méritos (do Cliente, do Empreendedor, do Colaborador, do Fornecedor, Do Parceiro, etc.), de forma equilibrada, estabelece uma trajetória saudável para qualquer modelo de negócio. 07 - Compromisso com as melhorias Como já foi mencionado anteriormente, uma das formas de estabelecermos um compromisso, seja com o modelo, com as metas, com as melhorias, com ações, com as avaliações, com os méritos e, sem dúvida, com as melhorias, é a criação de programas. No livro 07 JOÃOZINHOS 07 MARIAZINHAS – TRANSFORMANDO ATITUDES EMPREENDEDORAS EM SUCESSO, desenvolvemos um conteúdo chamado PROANIMO – PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO NIVELAMENTO E MELHORIA ORGANIZACIONAL, baseado num programa de melhoria implementado em uma das empresas que fizemos consultoria. No programa referido trazemos três ciclos, que são: COMUNICAÇÃO – IMPLEMENTAÇÃO – RENOVAÇÃO. Utilizamos este conteúdo como base para criação de um programa de arrumação de estoque para preparação de uma empresa para receber a certificação e hoje a mesma encontra-se certificada com certificação ISO-9001. O compromisso com as melhorias não é mais uma necessidade do negócio, mas, uma exigência do mercado, 68 para garantir a sobrevivência dos novos modelos de negócios e a manutenção e crescimento dos negócios já consolidados. Após nos referirmos de forma bastante sucinta sobre esses sete (07) pontos, vamos trazer, como conclusão deste trecho, uma alternativa que aplicada corretamente pode ajudar a consolidar o sucesso nos diversos tipos de negócios: Três (03) passos para o êxito nas oportunidades e O CIRCULOGRAMA DO FOCCO DOS COMPROMISSOS. Os três passos para o êxito nas oportunidades, são: conhecer, investir e compartilhar. Conhecer Temos uma convicção muito forte de que um dos fatores que tornam tão desastrosos os resultados no aproveitamento das oportunidades é o conhecimento inadequado. Aqui vamos expor o conhecer em três níveis: da informação, do conhecimento e da experiência. No nível da informação, é o conhecer por ouvir falar. Muitos empreendedores têm tentado aproveitar oportunidades que conheceram porque alguém lhe falou, sem sequer verificar o conhecimento daquele que está apresentando a oportunidade. Na maioria das vezes o apresentador da oportunidade é tão pouco informado quanto o seu prospecto (a pessoa que está sendo chamada para o negócio). No nível do conhecimento, é quando lhe foi mostrado a oportunidade funcionando, agora não é somente por ouvir falar, mas também por ver acontecer, no entanto, ainda falta o terceiro nível que vai fazer com que você, empreendedor, possa ter um 69 referencial mais concreto para, não somente iniciar, mas permanecer por longo tempo aproveitando a oportunidade, é o que veremos a seguir. No nível da experiência, é quando o próprio empreendedor faz acontecer. Nesse nível é importante verificar as possibilidades de fazer essa experiência dentro de riscos calculados. O que chamamos de riscos calculados são os riscos em que o empreendedor compromete apenas pequenas porções de investimentos de forma que vá ganhando confiabilidade na oportunidade. Toda vez que alguém traz uma oportunidade e tenta forçar a participação de maneira extremada e imediatista as chances dessa oportunidade ser uma cilada são muito grandes. Quando um cego guia outro cego, a tendência é que os dois passem por situações embaraçosas. Para que isto não aconteça precisaremos ir para o segundo passo, observando as formas que serão apresentadas. Investir Este passo pode ser dado, basicamente, de três formas: independente (sem auxílio de um Consultor, Coach, Mentor, etc.), auxiliada e mista. Na forma independente, é quando o empreendedor estará depositando a sua confiabilidade em si mesmo, na qual dependerá das informações, conhecimentos e experiências próprios, ou seja, na sua própria preparação. Essa forma normalmente acontece quando o empreendedor está migrando da posição de profissional para a posição de empreendedor, mesmo assim, tem áreas que o mesmo não domina e precisa estar atento para isto. 70 Na forma auxiliada, é quando o empreendedor irá contar com ajuda de profissionais, empresas, etc. que o auxiliará trazendo informações, conhecimentos e experiências que o empreendedor não dispõe para aproveitamento da oportunidade. Aqui, o que vamos alertar é para o cuidado de o empreendedor não estar acessando uma oportunidade em que ele foi induzido por falsos profissionais, que é o que mais tem no mercado. Na forma mista, é quando o empreendedor irá investir nas duas formas, simultaneamente. Independente, no que domina e, auxiliada, no que não domina. Após
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