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88 Capítulo Três igual à taxa condutiva através da base da aleta. Conseqüentemen- te, a formulação alternativa para qa é Utilizando esta distribuição de temperaturas com a Equação 3.71, a taxa de transferência de calor da aleta é, então, qa=\ h{T(x)-Tco]dA, }Aa qa- f hO(x)dAs (3.73) JAa onde Aaé a área superficial total da aleta, incluindo a extremi¬ dade. A substituição da Equação 3.70 na Equação 3.73 leva à Equação 3.72. A segunda condição na extremidade, Caso B, corresponde à hipótese de que a perda de calor por convecção na extremidade da aleta é desprezível, caso no qual a extremidade pode ser tra¬ tada como adiabática e = 0 (3.74) Substituindo a Equação 3.66 e dividindo por m, obtemos, então, CxemL - C2e~mL = 0 Usando esta expressão com a Equação 3.69 para determinar Cj e C2, e substituindo os resultados na Equação 3.66, obtemos 0 = cosh rn(L - x) 6b cosh mL K ’ dO dx qa = V hPkA.fi b tanli mL (3.76) Da mesma fornia, podemos obter a distribuição de tempera¬ turas na aleta e a taxa de transferência de calor da aleta para o Caso C, no qual a temperatura na extremidade da aleta é especi¬ ficada. Isto é, a segunda condição de contorno é 6(L) = 0L e as expressões resultantes têm a forma 6 (0L/0b) senh mx + senli m(L - x) 0h senh mL (3.77) Qa VhPkA,fib cosh mL - ejBb senh mL (3.78) A aleta muito longa. Caso D, é uma extensão interessante des¬ ses resultados. Em particular, como L —»0L 0 e é facilmen¬ te verificado que 0 Tb = (3.79) qa - \/hPkÃ,fib (3.80) Os resultados anteriores estão resumidos na Tabela 3.4. Uma tabela de funções hiperbólicas é fornecida no Apêndice B.l. Tabela 3.4 Distribuição de temperaturas e perda de calor para aletas de seção transversal uniforme Caso Condições na Extremidade (x=L) Distribuição de Temperaturas 0/6,, Taxa de Transferência de Calor da Aleta qf A Transferência de calor cosh m(L - x) + (h/mk) senh m(L - x) ,sçnhmL T (h/mk) cosh mL hO(L) = -kd$/dx\x„L cosh mL + (h/mk) senh mL cosh mL + (h/mk) senh mL (3.70) (3.72) B Adiabática: cosh m(L - x) M tanh mL dO/dx |x=i = 0 cosh mL (3.75) (3.76) C Temperatura especificada: 0(L) = eL (6,/6b) senhmx + senh m(L — x) ^ (cosh mL — 6L/6b) senh mL senh mL (3.77) (3.78) D Aleta infinita (L -> °o): 9(L) = 0 (3-79) M (3-8°) d^T-T, „ m2 = hP/kAlr eb = 0(0) = = Tb~Tm M = VhPfcAlrÔb Exemplo 3.9 Um bastão muito longo, com 5 mm de diâmetro, tem uma de suas extremidades mantida a 100°C. A superfície do bastão está ex¬ posta ao ar ambiente a 25 °C com um coeficiente de transferên¬ cia de calor por convecção de 100 W/(m2-K). tões construídos em cobre puro, liga de alumínio 2024 e aço inoxidável AIS1316. Quais são as respectivas perdas de calor nos bastões? 2. Estime o comprimento que devem ter os bastões para que a hipótese de comprimento infinito forneça uma estimativa precisa para a perda de calor. 1. Determine as distribuições de temperaturas ao longo de bas- Condução Unidimensional em Regime Estacionário 91 na qual Aa é a área superficial da aleta. Para uma aleta plana com seção transversal uniforme e extremidade adiabática, as Equa¬ ções 3.76 e 3.86 fornecem _ M tanh mL _ tanh niL . 7]a hPLOb ' mL (3'87) De acordo com a Tabela B. 1, este resultado nos indica que 7]a se aproxima de seus valores máximo e mínimo, 1 e 0, respectiva¬ mente, na medida em que L se aproxima de 0 e 00. Em vez da expressão um tanto complicada para a transferên¬ cia de calor de uma aleta plana retangular com uma extremidade ativa, Equação 3.72, foi mostrado que estimativas aproximadas, porém precisas, podem ser obtidas pelo uso do resultado para uma aleta com extremidade adiabática, Equação 3.76, utilizando um comprimento da aleta corrigido na forma Lc — L + (t/2), para uma aleta retangular, e Lc — L + (D/4), para uma aleta piniforme [9]. A correção está baseada na hipótese de equivalência entre a transferência de calor na extremidade da aleta real, com convec¬ ção na extremidade, e a transferência de calor em uma aleta hi¬ potética, mais longa e com a extremidade adiabática. Assim, com convecção na extremidade, a taxa de transferência de calor da aleta pode ser aproximada por qa = M tanh mLc (3.88) e a eficiência correspondente por V* = tanh mLc mLc (3.89) Erros associados a esta aproximação são desprezíveis se (ht/k) ou (hDHk) ^ 0,0625 [10]. Se a largura de uma aleta retangular é muito maior do que sua espessura, w » t, o perímetro pode ser aproximado por P = 2w e mLc = Multiplicando o numerador e o denominador por U‘c e introduzin¬ do uma área corrigida do perfil da aleta, Ap = Lrt, segue-se que Assim, como mostrado nas Figuras 3.18 e 3.19, a eficiência de uma aleta retangular com convecção na extremidade pode ser representada como uma função de L\(h/kApy,!. Figura 3.18 Eficiência de aletas planas (per¬ fis retangular, triangular e parabólico). 92 Capítulo Três ao ransver sal A análise do comportamento térmico de aletas se toma mais complexa se a aleta possuir uma seção transversal não-unifor¬ me. Nestes casos, o segundo teimo da Equação 3.61 deve ser mantido e as soluções não são mais na forma de funções expo¬ nenciais simples ou funções hiperbólicas. Como um caso parti¬ cular, considere a aleta anular mostrada no detalhe da Figura 3.19. Embora a espessura da aleta seja uniforme (t é independente de r), a área da seção transversal, A,r = 2rrrt, varia com r. Substituin¬ do x por r na Equação 3.61 e representando a área superficial por As = 27r(r2 = r2), a foima geral da equação da aleta se reduz a d2T ldT_2h(T__ t \ = o dr2 rdr U) ou, com m1 = 2h/kt e 6= T - Tm d2d 1 dd dr 2 r dr m2ô = 0 A expressão anterior é uma equação de Bessel modificada de ordem zero e sua solução geral tem a forma O(r) = CxI0(mr) + C2K0(mr) onde I0 e K0 são funções de Bessel modificadas de ordem zero, de primeira e de segunda espécies, respectivamente. Se a tem¬ peratura na base da aleta for especificada, 6(rx) = 6t„ e uma ex¬ tremidade adiabática for suposta, dO/dr\ft = 0, C, e C2 podem ser determinadas para fornecer uma distribuição de temperaturas com a forma 6 I0(mr)Kx(mr2) + K0(mr)I x(mr2) 9b ~ l0(mrx)Kx(mr2) + K^mr^mr^ onde Ix(mr) = d[I0(mr)]/d(mr) e Kfinr) = —d[K0(mr)]/d(mr) são funções de Bessel modificadas de primeira ordem, de primeira e segunda espécies, respectivamente. Tabelas das funções de Bessel são apresentadas no Apêndice B. Com a taxa de transferência de calor da aleta representada por Qa ^K,b dr = -k(27Tl\t) dfi dr segue-se que qa = 2Trkrxt0bm Kx(mrx)Ix(mr2) - !x(mrx)Kx(mr7) K0(mrx)Ix(mr2) + I0(mrx)Kx(mr2) a partir da qual a eficiência da aleta se toma = _ <ja V“ h2ir(rl~ r])6b 2rx Kx(mrx)Ix(mr2) - Ix(mrx)Kx(mr2) m(r2~r2) K0(mrx)Ix(mr2) -l- IQ(mrx)Kx(mr^ 1 ’ Este resultado pode ser utilizado para uma extremidade ativa (com convecção), desde que o raio da extremidade r2 seja subs¬ tituído por um raio corrigido com a foima r2c - r2 + (tf2). Re¬ sultados são representados graficamente na Figura 3.19. O conhecimento da eficiência térmica de uma aleta pode ser usado para avaliai- a resistência da aleta, onde, das Equações 3.83 e 3.86, tem-se que r =_L_ 1,0 IlAaJjã (3.92) Expressões para a eficiência e a área superficial de aletas com várias geometrias usuais estão resumidas na Tabela 3.5. Embo¬ ra os resultados para as aletas com espessura ou diâmetro uni- TáBELA 3.5 Eficiência dle perfis de aletas comuns Aletas Planas Retangular" Parabólicaa Aa = w[CxL + (L2//)ln (í/L + Cs)]| Cx = [1 I- (t/Lf]m Ap = (t/3)L y = (í/2)(l -xILr Va = tanh mLc mLc 1 /.(2mL) ml. I0(2mL) Vc = _2_ [4(mLf + l],e I-1 (3.89) (3.93) (3.94) (continua) Condução Unidimensional em Regime Estacionário 93 TABELA 3.5 Continuação Aletas Circulares Retangulara K = 27r tâc ~ >i) >2c = r2 + (t/2) V = TT (ti - r\)t AletasPiniformes Retangularb Aa = rrDLc Lc = L + (D/4) V = (ttD2/4)L = c K{(mrx)lx(mrlc) (mrQKjmr^) 7,0 2 loOnrJKiQnr^) -I- KQ(mrx)Ix(mr2c) ^ _ (2i\/m) L") — -- “ (r\c-r\) (3.91) Va tanh mLc mLc (3.95) Triangularb A„ = ?fia-KDnfy» V = (-7t/12)D2L _ 2 /2(2wL) ]a niL Ix(2mL) (3.96) Parabóliccf A. = ^{C3C4- [(2DQ/L) + C3]} C3 = 1 + 2(D/L)2 C4 = [1 + (D/L)2]1/2 V = (ir/20)D2 L am = (2h/kt)m. bm = (4h/kD)m. Va = _2_ [4/9(7nlf -I- 1]1/2 + 1 (3.97) forme tenham sido obtidos com a hipótese de extremidade adia- bática, os efeitos da convecção na extremidade podem ser leva¬ dos em conta através do uso de um comprimento corrigido (Equa¬ ções 3.89 e 3.95) ou de um raio corrigido (Equação 3.91). As aletas triangulares e parabólicas possuem espessura não-unifor¬ me, que se reduz a zero na extremidade. Expressões para a área do perfil, Ap, ou para o volume, V, de uma aleta são também fornecidas na Tabela 3.5. O volume de uma aleta plana é simplesmente o produto da sua largura pela sua área do perfil, V = wAp. O projeto de aletas é, frequentemente, motivado por um de¬ sejo de minimizar o material da aleta e/ou os custos necessários relacionados à sua fabricação para atingir uma efetividade de resfriamento especificada. Desta forma, uma aleta plana trian¬ gular é vantajosa porque, para uma transferência de calor equi¬ valente, requer um volume muito menor (material da aleta) do que um perfil retangular. Nesse contexto, a dissipação de calor por unidade de volume, (q/V)a, é maior para um perfil parabóli¬ co. Contudo, como (q/V)a para o perfil parabólico é apenas um pouco superior ao do perfil triangular, o seu uso pode ser raramente justificado em função do seu maior custo de fabricação. A aleta anular de perfil retangular é comumente utilizada para melhorar a transferência de calor paia ou a partir dos tubos circulares. 3<>6«>5 Eficiência Global cta Superfície De forma distinta da eficiência da aleta t^, que caracteriza o de¬ sempenho de uma única aleta, a eficiência global da superfície % caracteriza um conjunto de aletas e a superfície base na qual ele está fixado. Conjuntos representativos de aletas são mostra¬ dos na Figura 3.20, onde S designa o passo das aletas. Em cada caso, a eficiência global é definida como Vo Qt (/, Mflt (3.98) 94 Capítulo Três Figuua 3.20 Conjuntos representativos de aletas. (a) Aletas retangu- lares. (b) Aletas anulares. A taxa total de transferência de calor por convecção das aletas e da superfície primária (sem aletas) pode ser representada por q, = Nr)ahAaOb + hAb6b (3.100) onde o coeficiente convectivo h é considerado equivalente para a superfície das aletas e a primária, e rja é a eficiência de uma aleta isolada. Assim, q, — h[Nr]aAa + (A, — NAa))Oh = hA, 1 (3.101) Substituindo a Equação 3.101 na Equação 3.98, tem-se que r)0=\-^{\-i}A (3.102) onde q, é a taxa total de transferência de calor na área superficial A, associada à área das aletas e a fração exposta da base (frequen¬ temente chamada a superfície primária). Se existirem N aletas no conjunto, cada uma com área superficial Aa, e a área da su¬ perfície primária for designada por Ah, a área superficial total será dada por A, = NAa+Ab (3.99) A taxa máxima possível de transferência de calor ocorreria se toda a superfície da aleta, assim como a área exposta da base, fossem mantidas à temperatura Tb. A partir do conhecimento de t/0, a Equação 3.98 pode ser usada para calcular a taxa total de transferência de calor em um con¬ junto de aletas. Lembrando a definição da resistência térmica da aleta, Equa¬ ção 3.83, a Equação 3.98 pode ser utilizada na dedução de uma ex¬ pressão para a resistência térmica de um conjunto de aletas. Isto é, ■ -*»- 1 * T)M, (3.103) na qual Rl0 é uma resistência efetiva que leva em conta as traje¬ tórias do calor paralelas por condução/convecção nas aletas e por WfcM-r1 VSAAAA- -VWVA- [h(A, -NAJr1 -$»£?/ Tbo-vVWW-o r„ bl0hA,)1 («) «f JNA,r b (NnJiA,)-1 I-AA/W*-e-MW-1 -vVVVAAA— [h(A, NA, (b) -a-Qi tAAAAAA ■oT Figuua 3.21 Conjunto de aletas e circuito térmico, (a) Aletas integradas à base. (b) Aletas fixadas pela base. 132 Capítulo Quatro O Fator de Forma da Condução e a Taxa de Condução de Calor Âdimensional Em muitos casos, problemas de condução bidimensional e tri¬ dimensional podem ser resolvidos rapidamente usando-se so¬ luções existentes da equação da difusão do calor. Estas solu¬ ções são apresentadas em termos de um fator de forma, S, ou de uma taxa de condução de calor adimensional, q*re, em re¬ gime estacionário. Isto é, a taxa de transferência de calor pode ser representada por q = SM7, 2 (4.20) onde Àr,_2 é a diferença de temperaturas entre os contornos, como mostrado na Figura 4.2, por exemplo. Tem-se também que a re¬ sistência condutiva bidimensional pode ser expressa na forma Os casos 12 a 15 estão associados à condução a partir dos objetos mantidos a uma temperatura isotérmica (7j) que estão inseridos em um meio infinito de temperatura uniforme (T2) em locais bem afastados do objeto. Para os casos que envolvem meio infinito, resultados úteis podem ser obtidos com a definição de um comprimento característico Lc = {AJ4tt)u2 (4.22) onde Asé a área superficial do objeto. Taxas de transferência de calor por condução do objeto para o meio infinito podem, então, ser representadas em tennos de uma taxa de condução de calor adimensional [10] R t,cond(2D) :-Jy Sk (4.21) l|pp§|||j q* = qLc/kAfTx-T2) (4.23) Fatores de forma foram obtidos analiticamente para numero¬ sos sistemas bi e tridimensionais e, para algumas configurações comuns, os resultados são resumidos na Tabela 4.1. Resultados também estão disponíveis para muitas outras configurações [6- 9]. Nos casos de 1 a 8 e no caso 11, supõe-se que a condução bidimensional ocorra entre os contornos que são mantidos a tem¬ peraturas uniformes, com ATU2 = 7, — T2. No caso 9, há condu¬ ção tridimensional na região do vértice, enquanto no caso 10 a condução ocorre entre um disco isotérmico (7,) e um meio semi- infinito de temperatura uniforme (T>) em locais bem afastados do disco. Fatores de forma também podem ser definidos para geometrias unidimensionais e, a partir dos resultados da Tabela 3.3, para paredes plana, cilíndrica e esférica os fatores de forma são, respectivamente, A/L, 27rL/ln(r2/r,) e 4777-,r2/(r2 — r{). Fatores deforma para geometrias bidimensionais também podem: ser estimados com o método gráfico descrito na Seção 4S.L Na Tabela 4.1/?, fica evidente que os valores de qre, obtidos analítica e numericamente, são similares paia uma ampla gama de configu¬ rações geométricas. Como uma consequência desta similaridade, valores de qre podem ser estimados para configurações que são similares àquelas para as quais q*re é conhecida. Por exemplo, taxas de condução de calor adimensionais para formas cubóides (caso 15) na faixa de 0,1 < d/D < 10 podem ser bem aproximadas pela interpolação de valores de q*e apresentados na Tabela 4.1. Procedimentos adicionais que podem ser explorados paia estimar valores de q*re paia outras geometrias são explicados em [10]. Note que resultados pai a q*re na Tabela 4.1 b podem ser convertidos em expressões para S listadas na Tabela 4.1 a. Por exemplo, o fator de forma do caso 10 pode ser deduzido a partir da taxa de condução de calor adimensional do caso 13 (reconhecendo que o meio infi¬ nito pode ser visto como dois meios semi-infinitos adjacentes). Os fatores de forma e as taxas de condução de calor adimen¬ sionais reportados na Tabela 4.1 b estão associados a objetos que estão mantidos a temperaturas uniformes. Para condições de fluxo TABELA 4.1 Fatores de forma da condução e taxas de condução de calor adimensionais para sistemas selecionados (o) Fatores de forma [q = Sk{T1 — T2)]Sistema Esquema Restrições Fator de forma Caso 1 Esfera isotérmica enterrada em um meio semi-infinito Jr.- Tl D Z> D/2 2 ttD 1 - D/Az Caso 2 Cilindro horizontal isotérmico de comprimento L enterrado L> D 2vL n i i i ’ z 8 cosfcf1 (2 z/D) em um meio semi-infinito L>D tmmm T.l'D ' z > 3D/2 ln (Az/D) (continua) Condução Bidimensional em Regime Estacionário 133 TABELA 4.1 Continuação Sistema Esquema Restrições Fator de forma Caso 3 Cilindro vertical em um meio semi-infinito Caso 4 Condução entre dois cilindros de comprimento L em um meio infinito Caso 5 Cilindro circular horizontal de comprimento L no meio do caminho entre dois planos paralelos de igual comprimento e largura infinita Caso 6 Cilindro circular de comprimento L centrado em um sólido quadrado de igual comprimento L>D L > Di, D2 L>w Z> D/2 L>z w > D L>w 2irL ln (4L/D) 2-ttL_ 4w2 - D\~ DV\ 2 DA / 2itL ln (Sz/ttD) 2ttL ln (1,08 w/D) Caso 7 Cilindro circular excêntrico de comprimento L em um cilindro de igual comprimento Caso 8 Condução na aresta de paredes adjacente h— l Caso 9 Condução no vértice de três paredes com uma diferença de temperaturas AF,_2 através das paredes Caso 10 Disco de diâmetro D e temperatura 7j sobre um meio semi-infinito de condutividade térmica k e temperatura T2 Caso 11 Canal quadrado de comprimento L L <§ comprimento e largura da parede 0,15L Não há 2D W w < 1,4 W w > 1,4 L >W i 2-ttL 0,785 ln (W/w) _2ttL_ 0,930 ln (W/w) - 0,050 (continua) 5.34 Capítulo Quatro TABELA 4.1 Continuação (b) Taxas de condução de calor adimensional [q — q%kAs(J'í - T2)/Lc-, Lc = (As/4-7r),/2] Sistema Esquema Área Ativa, As Caso 12 Esfera isotérmica de diâmetro D e temperatura T, em um meio infinito de temperatura T2 r i\ ' o r2 7tD~ 1 Caso 13 Disco isotérmico de diâmetro D e temperatura 7j, infinitivamente fino, em um meio infinito à temperatura T2 - 1* ■■ o —*| f» irD- 2 2V2 TT = 0,900 Caso 14 Retângulo de comprimento L e largura w, à temperatura T{, infinitamente fino, em um meio infinito à temperatura T2 /A* l V ' Tz 2wL 0,932 Caso 15 Forma cubóide de altura d e base quadrada de lado D, à temperatura Tu em um meio infinito à temperatura T2 -Ij/- 2 D2 + 4Dd d/D 0,1 1,0 2,0 10 0,943 0,956 0,961 1,111 térmico uniforme, a temperatura do objeto não é mais uniforme e, assim, varia espacialmente, com as temperaturas mais baixas localizadas perto da periferia do objeto aquecido. Portanto, a diferença de temperaturas que é usada para definir Seq%é subs¬ tituída por uma diferença de temperaturas que envolve a tempe¬ ratura superficial média espacial do objeto (T{ — T2) ou a dife¬ rença entre a temperatura superficial máxima do objeto aqueci¬ do e a temperatura do campo do meio adjacente em região afastada,(T, max - T2). Para a geometria do caso 10 (um disco de diâmetro D em contato com um meio semi-infinito de conduti- vidade térmica k e temperatura T2) uniformemente aquecida, os valores de S são 3 rãD/16 e ttD/2 para diferenças de temperatu¬ ras baseados nas temperaturas do disco média e máxima, respec¬ tivamente. Exemplo 4.1 Um fio elétrico metálico, de diâmetro d = 5 mm, deve ser co¬ berto com um isolante de condutividade térmica k = 0,35 W/ (m-K). Espera-se que, em uma instalação típica, o fio coberto seja exposto a condições nas quais o coeficiente total associado à convecção e à radiação seja /i =15 W/(m2-K). Para minimizar o aumento de temperatura em função do aquecimento resistivo, a espessura do isolante é especificada de tal forma que seja obtido o raio crítico do isolante (veja o Exemplo 3.5). Entretanto, du¬ rante o processo de cobertura do fio a espessura do isolante às vezes varia ao redor de sua periferia, resultando em excentrici¬ dade do fio em relação à cobertura. Determine a variação na re¬ sistência térmica do isolante devida a uma excentricidade que é de 50% da espessura critica do isolante. Solução Dados: Diâmetro do fio, condições convectivas e condutivida¬ de térmica do isolante. Achar: Resistência térmica da cobertura do fio associada a va¬ riações periféricas da espessura da cobertura. Esquema: (a) Frio concêntrico (b) Fio excêntrico Considerações: 1. Condições de regime estacionário. 2. Condução bidimensional. 3. Propriedades constantes. 4. As superfícies externa e interna da cobertura com tempera¬ turas uniformes. 468 Capítulo Doze tos de onda se tomam mais expressivos, até que finalmente tem-se uma emissão significativa ao longo de todo o espectro visível. Por exemplo, uma lâmpada com filamento de tungsténio, ope¬ rando a 2900 K (Àmax = 1 fjm), emite luz branca, embora a maior parte da sua emissão permaneça na região do infravermelho. Substituindo a distribuição de Planck, Equação 12.24, na Equa¬ ção 12.9, o poder emissivo total de um corpo negro EC[Í pode ser representado por [ -7-—-dk J o À5[exp(C2/kT) - 1] Efetuando a integração, pode ser mostrado que Ear ai* (12.26) onde a constante de Stefan-Boltzmann, que depende de C, e C2, possui o valor numérico de cr = 5,670 X 10~8 W/(m2 *K4) Esse resultado simples, porém importante, é conhecido por lei de Stefan-Boltzmann. Ela permite calculai- a quantidade de radi¬ ação emitida em todas as direções e ao longo de todos os com¬ primentos de onda simplesmente a partir do conhecimento da temperatura do corpo negro. Como essa emissão é difusa, tem- se da Equação 12.12 que a intensidade total associada à emissão de um corpo negro é Ecn 7r v». <, < ' 02.27} Emissão em uma Banda Com freqüência é necessário conhecer a fração da emissão total de um corpo negro que se encontra no interior de um certo inter¬ valo de comprimentos de onda ou banda. Paia uma dada tempe¬ ratura e o intervalo compreendido entre 0 e À, essa fração é de¬ terminada pela razão entre a seção sombreada e a área total sob a curva mostrada na Figura 12.13. Assim, \Xekjx p - Jo Ex,aAk E\tcndk XTE^ o-r4 Jo o-r5 d{kT)=f(kT) (12.28) Fl€URA 12.13 Emissão de radiação a partir de um corpo negro na ban¬ da espectral de 0 a À. FlCUKA 12.14 Fração da emissão total de um corpo negro na banda espectral de 0 a À como uma função de kT. Como o integrando (EÁ_JaP) é exclusivamente uma função do produto entre o comprimento de onda e a temperatura kT, a integral da Equação 12.28 pode ser avaliada para se obter F(0_A) como uma função apenas de kT. Os resultados são apresentados na Tabela 12.1 e na Figura 12.14. Eles também podem ser usa¬ dos para se obter a fração da radiação que se encontra entre quais¬ quer dois comprimentos de onda A, e À2, uma vez que ç\i rA, EKcndX-\ ExJk ~ = (12.29) Outras funções de corpo negro estão listadas na terceira e na quarta colunas da Tabela 12.1. A terceira coluna facilita o cálcu¬ lo da intensidade espectral para um comprimento de onda e uma temperatura especificados. Em vez de calcular essa grandeza através da Equação 12.23, ela pode ser obtida simplesmente pela multiplicação do valor apresentado na tabela de lKJ(fP por cTP. A quarta coluna é usada para se obter uma estimativa rápida da razão entre a intensidade espectral em um comprimento de onda qualquer e a intensidade espectral em Àmax. T ABELA 12.1 Funções da radiação de corpo negro kT (fxm • K) E( 0^A> IXiC„(k,T)!<rTs (fjLin * K • sr) 1 h„cn(A> T) Jà,ch0 maxt E) 200 0,000000 0,375034 X IO-27 0,000000 400 0,000000 0,490335 X 10_i3 0,000000 600 0,000000 0,104046 X 10~8 0,000014 800 0,000016 0,991126 X IO-7 0,001372 1000 0,000321 0,118505 X 10"5 0,016406 1200 0,002134 0,523927 X IO-5 0,072534 1400 0,007790 0,134411 X 10-4 0,186082 (continua) Radiação: Processos e Propriedades 469 TABELA 12.1 Continuação ÀT (fim • K) ^(0->A) 4>C„(À, T)fcrT5 (fim • K • sr)1 hJA>T) 1600 0,019718 0,249130 0,3449041800 0,039341 0,375568 0,519949 2000 0,066728 0,493432 0,683123 2200 0,100888 0,589649 X 10-4 0,816329 2400 0,140256 0,658866 0,912155 2600 0,183120 0,701292 0,970891 2800 0,227897 0,720239 0,997123 2898 0,250108 0,722318 X 10 4 1,000000 3000 0,273232 0,720254 X 10 4 0.997143 3200 0,318102 0,705974 0,977373 3400 0,361735 0,681544 0,943551 3600 0,403607 0,650396 0,900429 3800 0,443382 0,615225 X IO"4 0,851737 4000 0,480877 0,578064 0,800291 4200 0,516014 0,540394 0,748139 4400 0,548796 0,503253 0,696720 4600 0,579280 0,467343 0,647004 4800 0,607559 0,433109 0,599610 5000 0,633747 0,400813 0,554898 5200 0,658970 0,370580 X 10~4 0,513043 5400 0,680360 0,342445 0,474092 5600 0,701046 0,316376 0,438002 5800 0,720158 0,292301 0,404671 6000 0,737818 0,270121 0,373965 6200 0,754140 0.249723 X 10-4 0,345724 6400 0,769234 0,230985 0,319783 6600 0,783199 0,213786 0,295973 6800 0,796129 0,198008 0,274128 7000 0,808109 0,183534 0,254090 7200 0,819217 0,170256 X 10~4 0,235708 7400 0,829527 0,158073 0,218842 7600 0,839102 0,146891 0,203360 7800 0,848005 0,136621 0,189143 8000 0,856288 0,127185 0,176079 8500 0,874608 0,106772 X 10“4 0,147819 9000 0,890029 0,901463 X IO"5 0,124801 9500 0,903085 0,765338 0,105956 10000 0,914199 0,653279 X IO-5 0,090442 10500 0,923710 0,560522 0,077600 11000 0,931890 0,483321 0,066913 11500 0,939959 0,418725 0,057970 12000 0,945098 0,364394 X 10~s 0,050448 13000 0,955139 0,279457 0,038689 14000 0,962898 0,217641 0,030131 15000 0,969981 0,171866 X 10-5 0,023794 16000 0,973814 0,137429 0,019026 18000 0,980860 0,908240 X IO"6 0,012574 20000 0,985602 0,623310 0,008629 25000 0,992215 0,276474 0,003828 30000 0,995340 0,140469 X IO"6 0,001945 40000 0,997967 0,473891 X 10“7 0,000656 50000 0,998953 0,201605 0,000279 75000 0,999713 0,418597 X IO-8 0,000058 100000 0,999905 0,135752 0,000019
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