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Curso Unidade do Corpo de Cristo

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CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 1 
 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 2 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 3 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO 
Ideia Principal: Explicar o porquê deste curso, justificativa, metodologia e objetivos. 
 
ALIANÇA 
Ideia Principal: Todos os que quiserem fazer o curso deverão assinar os termos da Aliança antes 
de começar a Lição 2. 
 
LIÇÃO 01 - O MAIOR PECADO DA IGREJA 
Ideia principal: Mostrar que as divisões existem antes da fundação do mundo e têm se 
perpetuado até o tempo presente tornando-se um “câncer” na Igreja. 
 
LIÇÃO 02 - A TRÊS DIMENSÕES DA MORTE DE CRISTO E A UNIDADE DO CORPO 
Ideia principal: Como Cordeiro de Deus, Jesus não só tira o pecado do mundo como também 
morre para reunir em um só corpo os filhos de Deus e leva sobre si as nossas enfermidades. 
 
LIÇÃO 03 - A GRAÇA EXTRAVAGANTE 
Ideia principal: Pela grande misericórdia de Deus somos salvos. Todos estávamos perdidos. 
Fomos salvos pela graça de Deus por meio da fé que vem de Deus. Se é pela Graça já não é pelas 
obras, assim “que ninguém se glorie”. 
 
LIÇÃO 04 – O PERDÃO NA UNIDADE DO CORPO 
Ideia principal: Quando percebemos a enormidade do perdão de Deus, não temos mais motivos 
para sonegar perdão ao próximo, a não ser que queiramos anular este grande perdão liberado 
na cruz. A falta de perdão é o principal gatilho da divisão. 
 
LIÇÃO 05 - O BATISMO NO AMOR DE DEUS 
Ideia principal: Cristo, pela sua morte na cruz, destruiu a inimizade que havia entre os filhos de 
Deus e nos uniu em um só corpo para amarmos uns aos outros. Deus é amor. O amor é um 
mandamento, não uma opção. 
 
LIÇÃO 06 - A UNIDADE DA TRINDADE E A CULTURA DE HONRA 
Ideia principal: O maior exemplo de unidade vem da Trindade. Não só devemos estar unidos 
como a Trindade, mas aprender a honrar uns aos outros assim como acontece na Trindade. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 4 
LIÇÃO 07 - OS QUATRO PILARES DA IGREJA: DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, 
COMUNHÃO, PARTIR DO PÃO E ORAÇÃO 
Ideia principal: Enfatizar a importância da Palavra de Deus. A doutrina dos apóstolos é a própria 
pessoa de Jesus Cristo. Conhecê-lo mais é o nosso alvo para a unidade na pessoa Dele. Estudar 
os dez atributos de Jesus narrados em Colossenses 1:15-20. 
 
LIÇÃO 08 - OS QUATRO PILARES DA IGREJA: DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, 
COMUNHÃO, PARTIR DO PÃO E ORAÇÃO 
Ideia principal: “Pai Nosso, Maranata! Ora vem, Senhor Jesus! Bendito o que vem em nome do 
Senhor.” Além de tratar da importância da oração e dos dons, é importante saber como praticar 
isso junto com irmãos que têm culturas cristãs diferentes enfatizando a Comunhão e o partir do 
pão. 
 
LIÇÃO 09 – UNIDADE NA IGREJA EVANGÉLICA NO CONTEXTO DAS RELIGIÕES 
Ideia principal: Um panorama das religiões e do Cristianismo atual e suas ramificações, para nos 
ajudar a entender este “emaranhado” denominacional que vivemos. Aprender a ter unidade 
entre evangélicos. 
 
LIÇÃO 10 – A BUSCA DA UNIDADE ENTRE EVANGÉLICOS E CATÓLICOS 
Ideia principal: Um panorama do Cristianismo atual e suas ramificações, para nos ajudar a 
entender este “emaranhado” denominacional que vivemos. Aprender a ter unidade entre 
evangélicos e católicos. 
 
LIÇÃO 11 – A BUSCA DA UNIDADE COM OS JUDEUS MESSIÂNICOS 
Ideia principal: A importância dos Judeus e Judeus Messiânicos (a unidade da Igreja com Israel). 
Por que esta unidade é a mais importante para a volta de Cristo? 
 
LIÇÃO 12 - AS BODAS DO CORDEIRO 
Ideia principal: Um panorama do Apocalipse, envolvendo a preparação para a volta de Cristo 
até a festa de casamento com a verdadeira Noiva, a Igreja, o seu Corpo. Da Noiva despreparada 
até o casamento com Jesus. 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 5 
APRESENTAÇÃO 
 
“E AGORA, O QUE FAREMOS IRMÃOS?” (Atos 2:37 b) 
Pelo poder do Espírito Santo, Pedro proclamou a primeira mensagem da Igreja de Cristo 
que estava se iniciando imediatamente após Pentecostes. Ele falou como testemunha da morte 
e ressurreição de Jesus Cristo, que Jesus é o Senhor, de maneira que as pessoas creram e ficaram 
comovidas, aflitas e prontas para tomar uma decisão. 
Pedro, então, falou sobre o arrependimento, o perdão dos pecados, o batismo e as pessoas 
creram nele, praticaram seus ensinos. Agora, como seguidores de Jesus, passaram a seguir os 
ensinamentos dos apóstolos aprendendo a viver no amor cristão, partir o pão juntos e fazer 
orações (Atos 2.38-47). 
Jesus nos ordenou a fazer discípulos, ou seja, pregar e ensinar, transmitir seus 
ensinamentos para as pessoas que recebiam sua palavra (Mateus 28:19-20). Em outras palavras, 
não é suficiente apenas anunciar a palavra (discurso), embora todos devemos fazer isso, mas 
também vivermos a prática desta palavra, a vida comunitária. 
 
A IGREJA ESTÁ MANQUEJANDO? 
Por outro lado, a Bíblia afirma que Jesus morreu na cruz não somente para salvar-nos dos 
nossos pecados, mas também “para reunir em um só Corpo os filhos de Deus que andavam 
dispersos.” (João 11:52) 
A Igreja de Cristo tem exercido o seu papel de anunciar a salvação por meio do sangue de 
Jesus Cristo como o cordeiro sem defeito, sem mácula (1 Pedro 1:19) e ensinar os que aceitam 
esta verdade a serem discípulos de Cristo. 
Porém, quando se trata da Unidade do Corpo e de perseverar na unidade do Espírito 
(Efésios 4:3,4) a Igreja tem falhado, tem sido omissa. E não apenas isto – ela também tem agido 
de forma contrária, tem se tornado uma ‘máquina’ de divisões em série. Ainda que que alguns 
(raros) líderes e alguns movimentos paraeclesiásticos têm proclamado a necessidade da 
unidade do Corpo para a volta de Cristo, não têm ensinado a prática desta unidade. 
Não raras vezes temos visto proclamações do alvo da última oração de Jesus (“para que 
eles sejam um, assim como nós...”, João 17:11,21-23), tocar profundamente pela urgência 
desta prática (para que o mundo creia que Jesus foi enviado). No entanto, voltamos para as 
nossas casas profundamente frustrados, pois a principal pergunta não foi respondida: “E agora 
irmãos, o que faremos?” 
 
 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 6 
A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO 
Sabemos que quem vai colocar em ação este clamor de Jesus de João 17 é o Espírito 
Santo. Porém, o Espírito Santo aciona a Igreja para concretizar a reposta de Deus à oração de 
Jesus. E Ele já está nos falando sobre isso (João 14:26; 15:26-27; 16:7-15). 
Pentecostes, ao contrário de Babel, foi o derramamento do Espírito Santo para tornar a 
Igreja um só Corpo. Porém, nossos pais espirituais do passado se dividiram logo em seguida (1 
Coríntios 1:10-13; 3:1-6) e não pararam mais. 
No século 20, conhecido como “o século do Espírito Santo”, houve um novo Pentecostes 
visando principalmente perseverar a unidade do Espírito na Igreja. No início houve tentativas, 
vejam só, de unir ‘brancos e negros em um mesmo culto’. Novamente foi um fracasso. Pior que 
o primeiro Pentecostes, houve tantas divisões que hoje já se fala em quase 50 mil denominaçõescristãs no mundo. 
O que falhou? Como o Espírito Santo fala à Igreja, certamente Ele tem revelado onde 
falhamos e como devemos fazer para retornar ao “primeiro amor”. Creio que a nossa pergunta 
foi respondida por uma profecia, já no leito de morte, de Smith Wigglesworth em 1947 (cristão 
inglês, viveu de 08/06/1859 a 12/03/1947): 
Durante as próximas décadas haverá dois movimentos distintos do Espírito Santo através 
dos fiéis. 
O primeiro mover afetará todos as igrejas que estiverem abertas para receber e será 
caracterizado pela restauração do batismo e dos dons do Espírito Santo. 
O segundo mover resultará em pessoas deixando as igrejas históricas e plantando novas 
igrejas que se diferenciam do natural. 
Na duração de cada mover, as pessoas que estiverem envolvidas dirão: “Este é o grande 
avivamento”. Mas o Senhor diz: “Não, nenhum desses é o grande avivamento, mas 
ambos são passos para isso” 
Quando a fase da nova igreja, com movimentos, estiver terminando, terá sido 
evidenciada nas igrejas algo que nunca foi visto antes: uma união entre aqueles com 
ênfase na Palavra e aqueles com ênfase no Espírito. 
Quando a Palavra e o Espírito vierem juntos, haverá o maior mover do Espírito Santo que 
as nações e o mundo jamais viram. 
Isto marcará o começo de um grande avivamento que ofuscará qualquer coisa que tem 
sido testemunhado até então, mesmo avivamento comentado dos anos passados. O 
derramar do Espírito de Deus fluirá nos quatro cantos da terra e então se poderá dizer 
que é o fim. 
Jesus nos alerta para o erro de não conhecermos as Escrituras e nem o Poder de Deus 
(Marcos 12:24). A Palavra e o Poder precisam caminhar juntos. Na história da Igreja é possível 
ver este desiquilíbrio (ou Palavra, ou Poder) e, às vezes, nenhum dos dois. 
 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 7 
O OBJETIVO DESTE CURSO 
Ao tentar responder à pergunta “O que faremos?”, alguns aspectos precisam ser 
enfatizados: 
1) Jesus não é polígamo; ele se casará com uma só Noiva (Apocalipse 19:7); 
2) Jesus voltará para uma só Igreja: “Um só Corpo, um só Espírito, um só Senhor” (1 
Coríntios 12:12-14); 
3) Jesus virá para uma Igreja “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, 
porém santa e sem defeito” (Efésios: 5:27); 
4) Jesus virá para uma grande multidão que ninguém poderá enumerar, “de todas as 
nações, línguas, tribos, povos e línguas” (Apocalipse 7:9); 
5) Para o povo de Deus se tornar uma grande multidão que se sinta amada pelo Pai, o 
mundo terá de reconhecer que Jesus foi envido pelo Pai. Para tanto, a Igreja terá de 
ser aperfeiçoada em unidade, sermos UM (João 17:21-23); 
6) Para acontecer as promessas acima, a Igreja deverá ter uma missão igual à de João 
Batista, gritando: “Arrependam-se dos seus pecados, dos pecados de divisão, de 
quebra de aliança, de falta de perdão e amor, das suas preferências, dos seus 
julgamentos em relação à minha Noiva”; 
7) No início podemos ser poucos, uma voz que clama no deserto: “Preparem o caminho 
para o Senhor vir. Façamos estradas retas para ele passar.” Porém, para tudo isso 
acontecer precisamos ‘colocar as mãos no arado’. 
 
Este Curso se propõe nos ensinar a darmos passos concretos, com base na Palavra e no 
Poder de Deus, para endireitarmos as veredas para a volta de Jesus. 
O tema base do Curso é: da Noiva despreparada, desarrumada até a Noiva Gloriosa, 
consumando a Bodas do Cordeiro. 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 8 
METODOLOGIA 
Este curso poderá ser desenvolvido em quatro maneiras diferentes: a) em pequenos 
grupos (12 semanas); b) de forma compacta, intensiva (em 12 horas); c) de forma presencial (12 
aulas); e d) a distância (EAD). 
 
a) Pequenos Grupos 
Inicialmente, ele foi concebido para ser desenvolvido em pequenos grupos como células, 
grupos familiares (principalmente em uma família onde os membros frequentam igrejas cristãs 
diferentes e, se for o caso, com outros que nem aderiram ao cristianismo), grupos mistos de 
irmãos em Cristo de denominações diferentes no bairro, na empresa etc.; grupos que se formam 
depois de um encontro ou evento sobre a Unidade do Corpo de Cristo. 
Estes grupos pequenos usarão da metodologia praticada na Igreja de Atos, levando em 
conta os Quatro Pilares da Igreja (estes assuntos são tratados na lição 7 e 8): Doutrina dos 
Apóstolos (vamos ver que esta doutrina era a própria pessoa de Jesus Cristo, o centro das nossas 
reuniões); Comunhão (o ato de reunir proporciona relacionamentos, partilhas, intimidade entre 
os irmãos); Partir do Pão (toda reunião deverá ter, após sua conclusão, uma mesa com bolos 
(e outros alimentos), chá (ou outras bebidas), para propiciar maior comunhão entre os 
participantes. Embora lembremos que a mesa é o centro da aliança de Jesus conosco, este ato 
não tem absolutamente nada a ver com Ceia, Comunhão, Eucaristia etc. que cada um pratica 
na sua Congregação. Apenas sugerimos que cada participante contribua levando algum tipo de 
comida e/ou bebida); Oração (cada lição terá uma oração coletiva ao final e, depois, seria 
interessante orar uns pelos outros conforme as necessidades e pedidos feitos.) No início da 
reunião poderá haver um louvor de no máximo três músicas/hinos. 
Cada grupo terá de ter um responsável para ministrar a lição (recomenda-se que todos 
leiam a lição e preencham os testes antes, proporcionando colaborações durante a exposição) 
e organizar as atividades referentes aos quatro pilares da Igreja. 
A ideia inicial é que, após terminar as 12 lições, o grupo continue a se reunir. Nesta 
continuidade, a proposta é que o grupo estude o Novo Testamento iniciando em Mateus (um 
capítulo ou um assunto do capítulo por reunião). 
Havendo convidados não cristãos nos grupos que se convertam, quem o convidou será 
responsável por conduzi-lo para a sua congregação, orientando para as práticas da sua igreja: 
batismo, ceia, vida de comunidade etc. Os grupos de Unidade do Corpo de Cristo não têm 
finalidade de igreja (cada um deve continuar na sua própria igreja), mas sim reunir irmãos de 
origens cristãs diferentes para louvar, orar, estudar a Palavra e ter comunhão, considerando 
que o muro que nos dividia já foi derrubado por Cristo na cruz. Hoje Somos Um. 
Após ter frequentado um grupo, todos os participantes estarão capacitados (com 
responsabilidade) para formar um novo grupo e estudar as doze lições, sempre levando em 
consideração a Aliança que destacamos no item seguinte. Os responsáveis deverão ser aqueles 
que já participaram de um grupo ou de uma das três modalidades a seguir. 
 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 9 
b) Intensivo 
Será oferecido pelo Ministério Impacto um curso intensivo com duração média de 12 horas 
(normalmente na sexta à noite e sábado o dia todo, ou em feriados, ou em quatro noites etc.), 
visando especificamente a formação de responsáveis, inicialmente chamados de “Agentes da 
Unidade”, ministrado pelos autores das lições e/ou por outros Agentes da Unidade. 
Além do Ministério Impacto promover por iniciativa própria esses eventos, também 
atenderemos convites de igrejas ou outras instituições, em qualquer lugar do Brasil, para 
realizar este curso intensivo para formação desses Agentes. Haverá um custo por participante 
apenas para o pagamento do material a ser utilizado neste curso. 
 
c) Presencial 
Na forma de um módulo, este curso poderá ser ministrado presencialmente em até 24 
horas (média), divididoem pelo menos seis encontros de 3 a 4 horas. Ele poderá fazer parte de 
um módulo de cursos de Teologia nas igrejas ou de um curso exclusivo, conforme o interesse 
dos participantes. 
 
d) À Distância (EAD) 
Além do material escrito, temos vídeos resumindo o conteúdo de cada lição, leituras 
complementares e links para artigo ou sites concernentes à matéria estudada. Para cursar nesta 
modalidade é necessário fazer inscrição no nosso site. 
Tanto no curso presencial quanto no EAD formaremos professores para ministrar o 
Intensivo e o curso Presencial, além de Agentes da Unidade. 
 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 10 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 11 
ALIANÇA 
 
Nosso objetivo é reunir com os irmãos em Cristo, não importando a denominação, para louvar, 
adorar, orar, estudar a Palavra, ter comunhão, amar, perdoar, reconciliar, ser UM em Cristo, 
unidos com ele, assim como ele está unido com o Pai. 
Para tanto, isto requer que “vivamos de maneira digna que fomos chamados por Deus, com 
toda humildade, mansidão, doçura, longanimidade, paciência, cortesia e amor” (Efésios 4:1-2), 
zelando pela unidade do Corpo de Cristo. Cristo, e apenas Cristo, é o nosso propósito. É de 
fundamental importância assumirmos um compromisso de respeitar a cultura religiosa de cada 
um sem críticas ou questionamentos. 
Assim, antes de iniciar este curso, devemos concordar com as propostas abaixo, assinalando 
com um “X” as premissas que estivermos de acordo (isso deverá ser individual): 
 
( ) Para a prática do amor, perdão e reconciliação em nossas reuniões, nunca terei qualquer 
atitude de proselitismo (tentar atrair pessoas para a minha denominação ou doutrina); 
( ) Nunca pronunciarei uma palavra indelicada contra outros irmãos ou igrejas (congregações); 
( ) Nas reuniões, nunca questionarei uma doutrina ou ensinamento que eu não concordo. 
Num ambiente de amor e comunhão, poderei conversar sobre particularidades de cada 
denominação, mas sempre num sentido positivo, no que eu possa ser edificado. Essas 
conversas deverão ser particulares, pessoais, sem envolver polêmicas e contendas, pois o 
mesmo Espírito que habita em mim, habita no outro. Nunca buscarei a defesa das minhas 
doutrinas e crenças, pois o Espírito Santo não gosta de críticas ou comparações entre irmãos 
e outras denominações cristãs. 
 ( ) Nunca pensarei ou falarei mal daqueles que nos perseguem, agridem ou nos tratam como 
inimigos; 
( ) Permanecerei de forma inabalável, na qualidade de membro, em comunhão perfeita com 
a minha igreja de origem, onde cearei, dizimarei e manterei as suas doutrinas. 
 
_______________, _____ de __________ de 20____ 
 
Nome: ___________________________________________ 
 
Assinatura: _______________________________________ 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 12 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 13 
LIÇÃO 01 
O MAIOR PECADO DA IGREJA 
 
Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a 
conviver como irmãos. (Martin Luther King) 
 
A PRIMEIRA DIVISÃO (antes da fundação do mundo) 
Cremos que a primeira dor no coração de Deus foi a divisão causada por Lúcifer. O 
problema não foi apenas ter-se rebelado contra Deus – por mais que tenha sido maligno. O pior 
foi ele ter roubado um terço dos anjos por meio do engano e da calúnia contra Deus. 
Considere o poder de sedução e engano deste mestre da divisão: ele conseguiu convencer 
um grupo de anjos (Apocalipse 12:4) que estavam contemplando a glória resplandecente de 
Deus, de que eles conseguiriam vencer uma guerra contra o seu criador. Lúcifer engendrou 
descontentamento entre os anjos a fim de que todos os prazeres do céu não conseguissem 
satisfazê-los (Ezequiel 28:14-19). 
 
A SEGUNDA DIVISÃO (na fundação do mundo) 
A consequência maior desta primeira divisão foi o próprio Lúcifer, através da sua sedução, 
separar, tempo depois, disfarçado de serpente, o homem de Deus, introduzindo o pecado, a 
desobediência, a rebeldia contra Deus. 
Novamente ele conseguiu seduzir, agora o homem criado por Deus, de que ele tinha 
opções melhores que Deus; que ouvir a ele seria mais proveitoso que ouvir a Deus. Assim, de 
forma sagaz ele induziu a mulher (Gênesis 3:5), que transmitiu isso ao seu marido. 
Lúcifer é mesma coisa que Diabo. Diabo, em grego, “diabolôs”, significa “aquele que 
desune; que inspira ódio e inveja; caluniador; espírito de mentira”. 
Na queda do homem, porém, houve ainda uma outra consequência que é a desunião na 
família (no casamento, no relacionamento de pais com filhos, entre parentes etc.). Adão culpou 
a mulher pelo pecado: “a mulher que tu me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” 
(Gênesis 3:12). 
Nasceram aí as desconfianças, as acusações, as críticas no casamento. O primogênito deste 
casal matou seu irmão e se tornou um fugitivo e errante pela terra (Gênesis 4:12). 
 
DIVISÃO EM ISRAEL 
Até o capítulo 11 de Gênesis, Deus trata com a humanidade. A partir do capítulo 12, Deus 
passa a tratar com um homem, Abraão, que dá origem ao povo hebreu, ao povo de Deus. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 14 
Embora, às vezes com a permissão de Deus, as divisões continuaram acontecendo. Logo no 
capítulo 13, Abrão se separa de Ló. No capítulo 27, os filhos de Isaque, Esaú e Jacó de separam. 
Jacó também presencia uma divisão na sua família, principalmente a de José. 
Porém, após o reino unido e de paz no governo de Salomão, houve a maior divisão de 
todas: Israel e Judá. Formou-se assim, os reinos de Judá ao sul, com sede em Jerusalém, e Israel 
ao norte, com capital em Samaria. Houve muito derramamento de sangue nos conflitos entre 
estes dois reinos. 
Quando Jesus se manifestou, ainda era visível as rivalidades entre Samaria e Jerusalém, 
além de outras dissenções como judeus messiânicos, fariseus, saduceus, escribas, zelotes, 
essênios, herodianos, gnósticos, publicanos etc. 
 
DIVISÃO NA IGREJA 
A primeira divisão na Igreja (primitiva) foi a tensão ocorrida na polarização entre judeus 
messiânicos de língua hebraica em Israel e os imigrantes e convertidos ao judaísmo cristão de 
língua grega: “houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles 
estavam sendo esquecidas na distribuição diária” (Atos 6:1). Felizmente, os apóstolos trataram 
com graça este caso. 
A Igreja primitiva também teve sua unidade ameaçada na igreja de Corinto. Paulo tratou 
esta divisão como inaceitável, em 1 Coríntios 1:10-18. Ainda, em 1 Coríntios 3:1-9, Paulo voltou 
a falar sobre dissenções alegando que quem faz isto são cristãos carnais. 
No terceiro século consumou-se a separação entre os líderes gentios da igreja e as 
congregações dos judeus messiânicos. A Igreja assumiu a cultura greco-romana, e com a 
atmosfera antijudaica em todo Império Romano, foi desaparecendo o componente judaico na 
Igreja. 
Todavia, as duas divisões mais marcantes da igreja foram: 
1) Em 1054, conhecida como o “Cisma do Oriente”, que foi a divisão da Igreja Católica, 
chefiada pelo papa em Roma, da Igreja chefiada pelo patriarca em Constantinopla (antiga 
Bizâncio,atual Istambul), conhecida hoje como Igreja Ortodoxa; 
2) Em 1517, a Reforma Protestante encabeçada por Martinho Lutero, que publicou suas 
95 Teses em 31/10 deste ano, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg (Alemanha), 
protestando contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma 
reforma. 
 
OS PREJUÍZOS DA DIVISÃO DA IGREJA 
A história da Igreja mostra muito derramamento de sangue entre cristãos; irmãos 
matando irmãos em nome de Cristo. O que Cristo propôs como forma de vida não guarda 
relação com o que a sociedade cristã apresenta hoje. A Igreja é o sal que salgou, mas que 
também perdeu muito de seu sabor. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 15 
Quando Jesus fala que “o reino de Deus está entre nós”, pressupõe a unidade a qualquer 
preço. De acordo com Mateus 5:39-42, não cabe violência entre cristãos, mesmo que seja para 
se defender dela. 
Um dos maiores erros da Igreja, embora pouco admitido, porque os homens convivem 
muito bem com ele, é a divisão ou a falta de unidade. Já assistimos muitas vezes a cristãos 
morrerem por causa das mais diversas doutrinas. Em muitos casos, essa defesa pela doutrina 
atropelou a unidade. Considerar a unidade significa perda, pois ela implica aceitar aquilo que 
não está dentro de nós e, consequentemente, qualquer concessão a ser feita resultará numa 
redução da liberdade própria. Infelizmente a história da Igreja tem sido também a história da 
divisão. 
Para usar a expressão de Watchman Nee, o “cristianismo organizado” tornou-se uma 
“máquina de produzir divisões em série” numa velocidade cada vez maior. Parece que cada 
denominação traz em si o gene da divisão, transmitido de geração em geração. 
O mundo cristão, como já vimos, a princípio se dividiu entre romanos e orientais; depois, 
entre católicos e protestantes; entre pentecostais e conservadores, carismáticos e tradicionais; 
e assim por diante. Se há algo bom nisso é o fato de que, quanto mais proliferam as 
denominações, mais elas perdem a importância – bebem do seu próprio veneno! 
 
DIVISÃO É IR CONTRA CRISTO 
A divisão intenta diretamente contra a oração de Jesus, registrada em João 17: “Para que 
todos sejam um, como eu e tu, ó Pai, somos um para que o mundo creia”. Se dar realidade à 
oração feita de acordo com a vontade de Deus é uma ação do Espírito Santo, podemos concluir 
que impedir a sua concretização é uma ação de Satanás, conforme podemos observar em Daniel 
10. Assim, cada vez que agimos impedindo que a unidade dos cristãos pedida por Jesus se 
realize, estamos a serviço de Satanás. Isto é forte, mas é verdade. 
Quando Pedro foi repreendido por Jesus ao tentar demovê-lo da intenção de morrer na 
cruz (Mateus 16:23), ficou claro que ele estava cogitando das coisas dos homens a serviço de 
Satanás. Esta situação é muito exemplificada na questão da unidade: são intenções humanas – 
às vezes boas - a serviço de Satanás. Creio que Pedro não tinha consciência desta gravidade, 
como também não a tem a maioria dos cristãos. Mesmo quem admite falhar com a unidade, 
pensa tratar-se de uma deficiência humana, apenas uma carnalidade sem grande importância. 
Paul E. Billheimer, em seu livro O Amor Cobre Tudo, expõe que de nada adianta acertar na 
doutrina e errar no espírito. A inerrância bíblica não é mais importante que o espírito correto. 
E mais, diz ele, o pecado contra a unidade é o mais nefasto deles para a Igreja. Quando a 
doutrina se torna mais forte que o relacionamento, que a importância da família cristã, 
passamos a dividir nações, ao invés de atender o nosso chamado de discipular nações. 
 
JESUS NÃO É POLÍGAMO 
Unidade não é um ecumenismo, resultado de uma convenção política entre instituições 
baseado no que um pode fazer pelo outro. A unidade não é entre instituições, entre 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 16 
denominações, entre igrejas, mas sim entre irmãos, entre pessoas que creem no mesmo 
Senhor, no mesmo Espírito. A unidade, como se referiu Dietrich Bonhoeffer, está “no que Cristo 
fez por ambos”, no que ele fez por nós. 
Não podemos nos conformar como que impossibilitados de fazer algo, como que se isso 
fosse um destino inexorável e a oração de Jesus ficasse sem resposta, ou adiada para se cumprir 
somente após a morte do último cristão. Ora, o fato é que Jesus tem apenas um Corpo e irá ter 
apenas uma Noiva, uma Esposa. Jesus não é polígamo, muito embora seja esse conceito que se 
passa quando cada um prepara apenas a sua noiva particular. 
Precisamos reconhecer o erro e admiti-lo! Não encobrir com explicações, por mais 
teológicas que sejam, aprendendo com a história para não repetir os caminhos errados. Estas 
coisas precisam ser iniciativas do coração de cada um. 
Portanto, é necessário restabelecer que a Igreja interessa a Deus e está aqui para atender 
aos propósitos Dele. Os benefícios obtidos por servir a Deus, inclusive a salvação, são apenas 
consequências. Se isto é verdade, é incorreta a atitude de “procurar a melhor igreja, aquela à 
qual eu melhor me adapto”, pois com isso estou buscando aquilo que é melhor para mim, o 
meu conforto, e não preocupado com o reino de Deus. 
 
O QUE PODEMOS FAZER 
Mudar de igreja pode ser uma atitude que depõe contra a unidade, pois ao rejeitar uma 
em favor de outra, estou contribuindo para a ideia de que há algumas melhores que outras e 
que elas são concorrentes e independentes, isto é, não fazem parte de um mesmo organismo. 
Nestes casos, o correto seria ficar onde estou e lutar para suprir aquilo que julgo ser deficiente, 
e não buscar aquela que não precisa desta colaboração. Sem contar que, ao favorecer uma em 
detrimento de outra, eu me coloco na posição de juiz, pois isso, do ponto de vista humano, é 
um mero juízo de valores. Como posso considerar uma denominação melhor que outra – 
algumas até a ponto de não possibilitar a comunhão com os irmãos –, se Deus mantém 
comunhão com irmãos de ambas? 
Deus, ao criar o homem, não fez da unidade um acessório, mas uma questão principal. 
Além de desfrutar da unidade com Deus, também faz parte do plano Dele que os homens 
desfrutem da unidade entre si. Daí Deus não ter criado dois seres, nem mesmo dois corpos, mas 
um só. “Se andarmos na luz como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros e o 
sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado.” (1 João 1.6). O pecado age diretamente 
contra essa unidade, e fora da unidade com Deus não há vida, portanto, há morte. Lúcifer se 
separou de Deus, o homem também fez o mesmo, estando sob condenação mortal. 
Por outro lado, Deus insiste na restauração dessa unidade, em dar vida novamente ao 
homem. Lutar pela unidade causa sofrimento e o próprio Deus não se poupou desse sofrimento. 
Quão difícil foi para Jesus aprender humanamente a obediência pelo sofrimento e, através dele, 
se aperfeiçoar, para aperfeiçoar a outros. Jesus sofreu os sofrimentos físicos que culminaram 
na sua morte de cruz, sem um momento sequer desobedecer ao Pai. Sofreu ainda as 
consequências de nossa morte no inferno, tudo por causa de nossos pecados. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 17 
Também foi muito angustiante ao Pai virar o rosto e abandonar o seu Filho à morte de 
cruz. Tudo para restituir-nos a unidade. Ele nos deu de graça, tornando-se exemplo para 
seguirmos em favor da manutenção da nossa comunhão com aqueles pelos quais pagou este 
alto preço. Então, a unidade entre os filhos alegra Deus,pois torna compensador o sacrifício do 
seu Primogênito. 
 
UM FATO CONCRETO 
Relato de uma das maiores vergonhas da divisão da Igreja 
A Basílica do Santo Sepulcro é um templo cristão localizado no chamado ‘quarteirão 
cristão’ na cidade velha de Jerusalém. Segunda a tradição (João 19:41-42), Jesus teria sido 
crucificado, sepultado e ressuscitado neste lugar. Portanto, é um dos lugares mais sagrados da 
cristandade. Este pequeno espaço é administrado entre as igrejas Católica Romana, Católica 
Ortodoxa, Ortodoxa Copta, Ortodoxa Siríaca e a Ortodoxa Etíope. 
Porém, há constantes brigas entre os administradores que dividem uma parte (poucos 
metros quadrados) para cada um. As brigas não são só litúrgicas (cada um faz um culto 
diferente, simultaneamente, às três horas da tarde, na hora da morte de Cristo), mas de gestão 
de espaço. Pela mídia constata-se que já houve muitas brigas entre eles por motivos banais. Por 
exemplo: 
• 08/2002 – Onze pessoas foram hospitalizadas. Motivo: um cristão Copta moveu sua 
cadeira para buscar sombra e houve indignação; 
• 2008 – Os cristãos Ortodoxos Armênios e Gregos têm rancores entre si e enfrentam-
se com socos (a polícia israelense precisou intervir); 
• Por várias vezes já brigaram com vassoura quando estão varrendo o chão. Etc. 
É muito triste pensar que no lugar onde seria o buraco que a cruz de Cristo foi cravada, 
morrendo para fôssemos um, temos o maior exemplo de divisão dos cristãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 18 
ORAÇÃO COLETIVA1 
Bendize, ó minha alma, ao Senhor. Deus meu, Tu és Magnificentíssimo e estás vestido de 
glória e majestade. 
Ó meu Deus, assim como Israel, depois de 40 anos perambulando pelo deserto, ao chegar 
ao rio Jordão não sabia o caminho certo a percorrer, assim somos nós em relação à 
Unidade do Corpo de Cristo. 
Porém, o Senhor determinou que eles atravessassem o rio e seguissem a Arca da Aliança 
que os sacerdotes levitas conduziam. A Arca era a Tua própria presença, ó Deus. 
Senhor, não sabemos como dar passos práticos em direção à Unidade, mas temos plena 
convicção de que essa obra é do Espírito Santo. Jesus disse que o Espírito nos ensinaria 
todas as coisas e nos faria lembrar de tudo quando o Senhor disse. 
O Senhor garantiu, por meio do Teu Filho, que o Consolador ficaria conosco para sempre, 
que nós O identificaríamos e que Ele habitaria em nós. Mais ainda, que Ele falaria a 
respeito de Ti e que nós iríamos discernir entre o Espírito da verdade e o espírito do erro. 
O Teu Espírito, ó Deus, nos guia por toda a verdade porque Ele fala o que ouviu de Ti. Ele 
é a nossa “Arca” hoje. Ele vai à nossa frente e nos ensina esse novo caminho que devemos 
percorrer. Em nome de Jesus. Amém. 
 
 
1 No Anexo 1 deste Curso colocamos a oração que foi feita em 01/10/2017, na Câmara de Vereadores 
de Jundiaí-SP, por ocasião do Ato Público de Purificação de Memória dos 500 Anos da Reforma 
Protestante. 
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Um em Cristo 19 
QUADRO ILUSTRATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERCENTUAIS DE CRISTÃOS PERCENTUAIS DE MUÇULMANOS 
1.900 35% 1.900 12% 
2.015 33% 2.015 23% 
2.050 36% 2.050 28% 
Praticamente 2/3 do mundo não conhece Jesus como Senhor e Salvador! 
O que fazer para mudar este quadro, segundo a oração de Jesus em João 17.21-23? 
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População Mundial 
Cristãos 
Muçulmanos 
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Um em Cristo 20 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Coloque (V) Verdadeira ou (F) Falsa. São cinco verdadeiras e duas falsas. 
Depois de assinalar com V ou F, discuta com o grupo porque é falsa ou verdadeira. 
1) ( ) Podemos dizer que uma das razões de termos em torno de 50 mil denominações cristãs 
(divisões em série) se deve porque os reformadores, que ensinaram tanto a Graça, após a 
Reforma Luterana, não aprenderam a perdoar aqueles que tinham diferenças doutrinárias; 
2) ( ) A igreja sempre precisará de Reforma. A Reforma normalmente é do Espírito Santo, 
porém, a divisão é do Diabo. 
3) ( ) Algumas de nossas divisões não são apenas desnecessárias, mas também uma ofensa a 
Deus e um empecilho para a propagação do Evangelho. Apenas um terço da população 
mundial crê que Jesus Cristo foi enviado pelo Pai. A divisão é responsável por tanta gente 
desconhecer o enviado do Pai. 
4) ( ) Diabo (diabolôs em grego = aquele que divide) é o grande e único responsável pela queda 
do homem e, consequentemente, pela separação do homem de Deus. 
5) ( ) A Unidade do Corpo de Cristo vai acontecer quando as lideranças das grandes religiões 
cristãs se unirem e fizerem acordos no qual haja um único líder aqui na Terra com a 
reponsabilidade de guiar o rebanho cristão. 
6) ( ) Podemos dizer que a divisão entre os cristãos tem, pelo menos, três efeitos ruins: a) ela 
é uma ferida e dilacera o Corpo do Senhor; b) é um escândalo, pois tira o crédito do 
evangelho; c) é um pecado e, todas as vezes que a aceitamos passivamente, estamos 
consentido com a mesma. 
7) ( ) Divisão é o pecado mais nefasto da Igreja. 
 
Assinale a alternativa correta: 
1) A primeira divisão foi: 
(a) A Reforma Protestante; 
(b) Israel e Gentios; 
(c) Lúcifer e seus anjos; 
(d) NDA. 
2) A segunda divisão foi: 
(a) Entre o homem e a mulher; 
(b) Entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente; 
(c) Entre pais e filhos; 
(d) NDA. 
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Um em Cristo 21 
3) A maior divisão entre Israel e Judá ocorreu: 
(a) Quando Abrão se separou de Ló; 
(b) Quando Jacó se separou de Isaque; 
(c) Quando Davi fugiu de Saul; 
(d) NDA. 
4) A separação entre os líderes gentios da igreja e as congregações dos judeus messiânicos 
ocorreu: 
(a) Quando a igreja de Corinto não acolheu as orientações de Paulo; 
(b) Em 1054, com o Cisma do Oriente; 
(c) No terceiro século; 
(d) NDA. 
5) “O Reino de Deus está entre nós”. O que Jesus quis dizer com isso? 
(a) Que devemos trazer este Reino a qualquer custo, mesmo se for preciso guerrear; 
(b) Que a unidade deve ser buscada sempre, mas sem violência; 
(c) Que toda a estrutura celestial havia se mudado para a terra; 
(d) NDA. 
6) O maior erro da Igreja é: 
(a) A criação de novas Comunidades; 
(b) A organização estrutural; 
(c) A divisão ou falta de unidade; 
(d) NDA. 
7) Quando agimos impedindo que a unidade dos cristãos se realize, estamos: 
(a) Defendendo a Igreja das obras do Diabo; 
(b) Agindo a serviço de Satanás; 
(c) Sendo fiéis à nossa Comunidade; 
(d) NDA. 
8) Unidade é: 
(a) A união de todas as igrejas cristãs; 
(b) A união entre os cristãos e os ateus; 
(c) A prática de todos os credos de forma indistinta: 
(d) NDA. 
9) Uma forma de cooperar com a Unidade é: 
(a) Amar os irmãos de denominações diferentes da nossa; 
(b) Frequentar a igreja que melhor se adapta às nossas crenças; 
(c) Realizar encontros e eventos entre irmãos que pensam como nós; 
(d) NDA. 
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Um em Cristo22 
10) Faz parte do plano de Deus: 
(a) Que todos que não pensem da mesma forma recebam a condenação eterna; 
(b) Que haja unidade entre Seus filhos; 
(c) Que, na volta de Jesus, ele junte todas as religiões em uma única; 
(d) NDA. 
 
QUADRO DE RESPOSTAS 
As respostas deverão ser entregues: 
a) Ao líder do grupo, se você estiver fazendo presencial; 
b) Para o e-mail umemcristojundiai@gmail.com, se você estiver fazendo à distância. 
 
VERDADEIRAS OU FALSAS TESTES 
1) 1) 
2) 2) 
3) 3) 
4) 4) 
5) 5) 
6) 6) 
7) 7) 
 8) 
 9) 
 10) 
 
Nome: ___________________________________________________ 
Data: _________/_________/__________ 
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Um em Cristo 23 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
 
Todas as vezes que iniciamos um projeto gostamos de orar e jejuar. É lógico que a oração 
de todos é importante. Porém, neste caso, queremos sugerir um jejum diferente de uma 
semana. 
Normalmente, o jejum se refere à privação ou redução de comida por um tempo. Porém, 
em Isaías 58:6-7, Deus fala de um jejum que Lhe agrada - libertar os oprimidos, repartir o pão 
aos necessitados, socorrer os parentes etc. 
Que tal pensarmos num jejum que nos prepare melhor para a unidade do Corpo de Cristo? 
Um jejum de aquietar nossa alma contra julgamentos, ciúmes, críticas, presunções, 
partidarismos, vaidades, carnalidades e outras atitudes que levam à divisão? 
Para tanto, todas às vezes que formos falar, pensar, meditar ou ter qualquer disposição 
egoísta neste sentido, vamos lembrar à nossa alma: “Opa! Estou em jejum contra qualquer 
disposição que me leve à divisão. Aquieta, minha alma, em nome de Jesus Cristo, para eu apenas 
amar meus irmãos, embora eles sejam e façam diferentes de mim.” 
Quando houver pensamentos contrários (pois Satanás age na nossa mente), diga: 
“Declaro, em nome de Jesus, que este pensamento não é meu. Repreendo em nome de Jesus 
Cristo.” (Aplanar o caminho do Senhor significa mudanças no nosso interior, na nossa mente). 
Você deverá notar quantas vezes estará tendo esses pensamentos ou atitudes e “educar” 
a sua alma para perseverar na unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Efésios 4:3). 
No início da próxima reunião, cada um (em no máximo 2 minutos) poderá compartilhar 
o que aconteceu nesta atividade. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 24 
LEITURAS ADICIONAIS 
 
As leituras adicionais ajudam os participantes deste curso a compreenderem melhor a lição 
em foco. 
 
• Acesse o site www.umemcristojundiai.com.br 
• Clique no link: CURSO DE UNIDADE, LEITURAS ADICIONAIS: 
o Lição 01 – Leituras Adicionais (1) e (2) 
(Visualizar o conteúdo completo) 
• Clique no link: CURSO DE UNIDADE, LINKS: 
o Vídeo: O herege 
http://www.umemcristojundiai.com.br/
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Um em Cristo 25 
ANOTAÇÕES 
 
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Um em Cristo 26 
 
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Um em Cristo 27 
LIÇÃO 02 
A TRÊS DIMENSÕES DA MORTE DE CRISTO 
E A UNIDADE DO CORPO 
 
Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João Batista, em João 1:29) 
 
ISRAEL E A IGREJA 
O ministério de João Batista começa com o Israel (de Deus) dividido, com heresias, 
hipocrisias principalmente por parte dos seus líderes (fariseus, escribas), sem frutos de 
arrependimento, mas com muita soberba, dizendo-se da descendência de Abraão (sem praticar 
as obras de Abraão), orgulhosos do seu templo e de Jerusalém como a capital religiosa mundial 
do Deus único. Sua mensagem era para o arrependimento, anunciando que o reino dos céus 
estava chegando. O profeta Isaias (40:3) anunciou este ministério como uma voz que clamaria 
no deserto preparando o caminho do Senhor, endireitando suas veredas. 
Assim como Israel era a verdadeira religião, assim é hoje o Cristianismo. Da mesma 
forma como Israel estava despreparado para receber a (primeira) vinda do Messias, a Igreja 
cristã está despreparada para receber a segunda vinda de Cristo. O grande propósito de Deus é 
preparar uma noiva para Seu Filho. Esta noiva existe (é a Igreja), porém, ela está totalmente 
desarrumada para receber seu noivo. Uma irmã teve uma visão da igreja como “uma roda de 
pessoas, sem dar as mãos, de costa uns para os outros, em posição de abandonar a roda, 
focando o seu próprio projeto de igreja, seu templo, sua doutrina, suas particularidades. 
Assim como o primeiro ministério de João Batista não foi milagres, sinais e maravilhas, 
este segundo ministério, também, a princípio, não vai seguir esta linha, embora cremos que, 
para a volta de Jesus, haverá grandes sinais. Assim, seremos uma voz que clama, encoraja, 
profetiza, anuncia que Deus quer que sejamos UM, uma “grande roda”, todos de mãos dadas, 
olhando para o centro, para o coração do evangelho: Jesus Cristo. Ao olharmos para Jesus, 
consequentemente, pela postura da “roda”, estaremos olhando uns para os outros com olhos 
de perdão e amor. Mas, para que isto aconteça, precisamos buscar o Arrependimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo28 
OS PECADOS E A SOLUÇÃO DE DEUS 
Deus nos criou com uma dupla natureza. Do pó da terra Ele criou uma natureza material, 
um corpo físico para o homem. Em seguida, Ele assoprou nas narinas desse homem o Seu 
Espírito, o fôlego da vida, dando-lhe uma natureza espiritual. Mas, com a queda, essas duas 
naturezas foram igualmente afetadas. A sua alma espiritual se tornou iníqua, pecadora, 
corrompida pelo pecado e o seu corpo se tornou corruptível, exposto às doenças e à morte. 
Vemos nas Escrituras que antes da queda não havia nada disso, pois o homem vivia em 
comunhão íntima e direta com o seu Criador. 
Todavia, a iniquidade trouxe uma terceira consequência nefasta (Gênesis 3) para a 
humanidade: a divisão na família, a inimizade, a inveja, o ódio, o desamor. O primeiro problema 
no casamento foi quando Adão acusou sua mulher pela queda: “a mulher que tu me deste por 
esposa, ela me deu da árvore e eu comi”. A mulher também achou um culpado: “a serpente 
me enganou e eu comi”. Mais tarde (Gênesis 4), por ciúme ou inveja, contemplamos o primeiro 
homicídio: Caim matou Abel. A partir daí Caim se tornou um fugitivo errante, amedrontado. 
Felizmente, ambas as naturezas foram tratadas e restauradas pela redenção de Cristo 
(sua morte e ressurreição). Jesus tratou também na cruz dos nossos problemas de 
relacionamento, de inimizade, de divisão. O problema é que muitas vezes tentamos tratar essas 
situações de forma natural. Mas, os problemas da queda só podem ser contra-atacados, 
enfrentados, através de uma força espiritual maior e não meramente pelo tratamento natural 
como principal recurso. Ou seja, utilizando a natureza divina de Jesus Cristo através de Sua 
revelação. 
 
AS TRÊS DIMENSÕES TRATADAS NA CRUZ 
O profeta Isaías (capítulo 53), aproximadamente 700 anos antes de Cristo, teve uma 
visão profética da crucificação de Jesus e a descreveu com tanta riqueza de detalhes que era 
como se ele estivesse presente nos Evangelhos: 
(4) Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores 
levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. (5) Mas ele 
foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo 
que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (6) Todos 
nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o 
Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.) 
 No verso 4, Jesus trata da restauração da nossa natureza física (dores e enfermidades) 
e, no verso 5, da restauração da nossa natureza espiritual (transgressões e iniquidades). A 
expressão “o castigo que nos traz a paz” significa Jesus tirando a nossa culpa espiritual, e a 
palavra “pisaduras” ou ferimentos significa ele trazendo cura ao nosso corpo físico. No verso 6, 
ele trata de ovelhas perdidas (desviadas), cada uma seguindo seu próprio caminho. A proposta 
aqui é reunir essas ovelhas e lhes dar uma direção única, como um só rebanho, como está 
escrito em João 10:16 e 11:52. O próprio Jesus disse que todo reino dividido contra si mesmo é 
devastado; que toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá (Mateus 12:25). 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 29 
1º Benefício – Restauração ou Salvação Espiritual 
Ser “traspassado” significa ser atravessado de um lado ao outro. Sabemos que Jesus foi 
furado em suas mãos e pés pelos pregos na cruz. Foram as nossas maldades que fizeram isso 
com ele. Ser “moído” significa ser consumido, despedaçado pelo sofrimento, pelas iniquidades 
ou perversidades (corrupção). A Bíblia diz que todos nós pecamos e fomos destituídos da graça 
de Deus (Romanos 3:23). 
 Podemos afirmar que foram os nossos pecados que levaram Jesus à cruz. Mas você já 
tentou quantificar esses pecados? Quantos pecados já cometeu que proporcionaram a ida de 
Jesus à cruz? Será que mil, ou muito mais? É interessante pensar em termos numéricos, pois 
isso nos ajuda a ter parâmetros e assimilar de forma mais intensa esse sacrifício feito para 
restaurar as nossas vidas. 
Quantos pecados cometemos? 
 Pense um pouco em Davi – será que você teve mais ou menos pecados que ele? Ele 
cometeu graves pecados, mas era chamado de “o homem segundo o coração de Deus” (1 
Samuel 13:14; Atos 13:22). Então, com certeza você (nós) tinha e tem muito mais pecados do 
que ele, principalmente porque o próprio Deus resolveu chamar a Jesus, Seu próprio filho, de 
“o filho de Davi” (Marcos 12:35). No entanto, no Salmos 40, verso 12, Davi falou: 
Não têm conta os males que me cercam; as minhas iniquidades me alcançaram, tantas, 
que me impedem a vista; são mais numerosas que os cabelos de minha cabeça, e o 
coração me desfalece. 
 Ou seja, ele diz que são tantas as suas iniquidades que ele não consegue sequer levantar 
sua cabeça, e que seu coração chega a desfalecer, desanimar. Diz, inclusive, que seus pecados 
são mais numerosos que os cabelos da sua cabeça – e isso pode ser um parâmetro para nós. Se 
pesquisarmos na internet, uma pessoa de 25 anos de idade tem, em média, 150 mil fios de 
cabelo. Se levarmos isso ao pé da letra, Davi está dizendo que tinha muito mais iniquidades do 
que esse número. Agora, se apenas por curiosidade fizermos um cálculo matemático “por 
baixo”, constataremos que 100 pessoas nessa faixa etária contabilizam 15 milhões de pecados! 
Multiplique isso pela população mundial e pelo tempo de história da humanidade e terá um 
número absurdamente imenso de pecados que conduziram Jesus à cruz! Com esses parâmetros 
podemos entender um pouco a grandeza desse seu ato por nós. 
 Isso é importante, porque temos a tendência de, após nossa conversão, achar que não 
éramos “tão ruins” como vários criminosos, corruptos, malfeitores etc. que conhecemos. 
Quando ouvimos alguns testemunhos de pessoas que se converteram, até nos admiramos da 
“quantidade de pecados que tinham”, como se fossemos muito melhores do que eles. Mas não 
é assim. Às vezes disciplinamos nossos filhos por causa de um erro ou pecado que eles 
cometeram, mas, compare ao que aconteceu com Jesus. Como pôde o filho perfeito de Deus, 
sem pecado, assumir tudo isso? Por isso, temos de comemorar com muita alegria e vibração o 
que Cristo fez na cruz por nós. 
 
2º Benefício – Restauração ou Cura Física 
Entendendo e crendo no que Cristo fez em relação à nossa natureza espiritual, descrito 
no verso 5, voltamos ao verso 4 que trata da restauração que ele propiciou ao nosso corpo 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 30 
físico, natural. Será que cremos em ambos da mesma forma? Infelizmente não, pois os tratamos 
com pesos distintos. É necessário entendermos que, pelo seu sacrifício na cruz, Jesus trouxe 
solução plena para todas as nossas misérias e necessidades. Foi para isso que ele veio. Esse é o 
prazer de Deus: resolver todos os nossos problemas na pessoa e obra de Jesus Cristo. Ele é a 
solução para tudo em nossas vidas, seja no aspecto espiritual, financeiro, familiar, emocional 
ou físico. 
 As causas das doenças, crises, misérias e sofrimentos humanos têm suas origens na 
queda do homem. Podemos afirmar que as doenças do corpo não têm causa ou origem natural, 
mas espiritual, justamente porque passaram a existir somente após a queda do homem. Porém, 
na maioria das vezes, as tratamos como causas naturais. 
 A Palavra de Deus diz: “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras 
do diabo” (1 João 3:8). As doenças fazem parte do “pacote” de obras do Diabo e, pela sua morte 
e ressurreição, Jesus desfez todas essas obras. O homem tem sua parte de culpa, mas o Diaboé o causador inicial de tudo. Então, assim como com o pecado, Jesus veio para contra-atacar as 
doenças que também fazem parte dessas obras malignas. Um exemplo é a cura de uma mulher 
que Satanás trazia presa há 18 anos (Lucas 13:16). Pedro nos ensina que “Deus ungiu a Jesus 
de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude, o qual andou fazendo o bem e curando a todos 
os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10:38). 
 Quando pecamos, não conseguimos resolver isso procurando psicólogos ou psiquiatras 
– somente a cruz pode resolver. No entanto, quando estamos doentes fisicamente procuramos 
ajuda em médicos e remédios como o nosso “plano A”. Ou seja, não agimos da mesma forma. 
Se entendermos que a doença física também tem sua origem no pecado, iremos buscar a cura 
em Cristo, pois somente ele poderá tratar e curar; mas temos a tendência de permanecer em 
uma área de conforto onde é mais fácil buscar a solução em remédios e médicos. Parece até 
que deixamos esse verso 4 de Isaías 53 esquecido no tempo. Não somos contra médicos e 
remédios, mas somos contra simplesmente desconsiderar a obra completa que Jesus fez na cruz 
por nós. Médicos podem ser tratados como o “plano B”. 
 Cura de doenças no Evangelho 
 Certa vez, eu estava com um problema de saúde e, muito chateado e falando com Deus 
sobre isso, ouvi uma voz me dizendo: “É justo uma pessoa pagar a mesma conta duas vezes?” 
Como não entendi na hora, comecei a meditar sobre o que isso poderia significar e, finalmente, 
percebi que era uma revelação. Na verdade, fazemos isso com muita frequência – se Jesus já 
pagou a nossa conta na cruz, se ele já levou nossas dores e enfermidades, por que continuamos 
a pagar essa conta? No momento em que tivermos revelação, consciência desse fato, a nossa 
vida passará a ser diferente, pois iremos usufruir com toda plenitude dos benefícios da cruz. 
 Esse fato marcou muito a minha vida, pois eu cri e fui curado. Mas, mesmo assim, não 
comecei a exercitar isso todas as vezes em que ficava doente, porque vivemos em um sistema 
onde somos envolvidos com inúmeras dificuldades e a nossa fé tende a desfalecer. Nos 
distraímos como muitas coisas e essa revelação vai se perdendo com o tempo. 
Quando pecamos, olhamos para a cruz e, em confissão e arrependimento, cremos que 
recebemos o perdão do Senhor, pois acreditamos que a cruz é suficiente para perdoar nossos 
pecados. Mas o mesmo não acontece quando estamos enfermos. Ora, será que a profecia de 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 31 
Isaías era válida somente para os nossos pecados e não para as nossas doenças? Não é isso que 
o Novo Testamento nos revela: 
Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a 
palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes; para que se 
cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas 
enfermidades e carregou com as nossas doenças. (Mateus 8:16,17) 
 Nós cremos que no final dos tempos haverá um grande evangelismo mundial seguido de 
curas, sinais e milagres. Hoje as pessoas vivem oprimidas, doentes, sofrendo nas mãos do Diabo. 
O mundo está carente, precisando de pessoas que ousem crer no que Jesus fez na cruz e, nos 
últimos dias, Deus atrairá pessoas para o evangelho mediante sinais e maravilhas, confirmando 
Sua Palavra (Atos 2:43,47; Marcos 16:15-18). O que precisamos hoje é crer que esse poder e 
autoridade já nos foi dado, liberado. 
 
3º Benefício – Sermos parte da Família de Deus 
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, 
mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. (Isaías 53:6) 
Jesus morreu para atrair de volta as ovelhas que estavam dispersas, afastadas, para que 
ele se tornasse o único Pai e Pastor sobre elas. Ele não morreu apenas para nos salvar e curar, 
mas também para nos reunir em uma grande família. Ele quer que tenhamos uma vida 
comunitária, que amemos os irmãos, que vivamos em unidade – um só Corpo, uma única e 
grande família que reinará com Ele por toda a eternidade: 
...e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, 
porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda 
tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e 
reinarão sobre a terra. (Apocalipse 5:9,10) 
 Jesus morreu para sermos UM e ele ser o Pastor de um único rebanho. Hoje vivemos em 
inúmeras divisões e, com isso, nos posicionamos contrários à cruz de Cristo. Ele já solucionou a 
questão das divisões, mas não aceitamos essa solução e tomamos rumos diversos. Veja como o 
Evangelho é claro que a morte de Jesus foi também para nos reunir num só corpo. 
Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós 
nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e 
que não venha a perecer toda a nação. Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo 
sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e 
não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, 
que andam dispersos. (João 11:49-52) 
 João está explicando que Jesus morreu pelos nossos pecados; no entanto, não adianta 
ter pecados perdoados se o propósito de sermos uma família única, unida não se cumprir. Jesus 
morreu para unir os que estavam dispersos, mas estamos nos dividindo cada vez mais. Veja 
como o apóstolo Paulo descreve esta realidade: 
Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo 
sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 32 
a parede (muro) da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, 
a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si 
mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com 
Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade. (Efésios 2:13-16) 
 Devemos ser UM não no sentido de congregar todos juntos, mas de discernir o Corpo de 
Cristo, de entender que muitos são diferentes de nós, mas também são igualmente aceitos por 
Deus. E, se são aceitos, quem somos nós para rejeitá-los? Se a cruz os aceitou, se a cruz nos 
uniu, quem somos nós para julgar, criticar, condenar, discriminar, dividir? Na cruz Jesus levou 
sobre si as iniquidades das divisões e dispersões que existem na Igreja hoje e que já existiram 
ao longo da história. Quando o véu do templo foi rasgado de alto a baixo, passamos a ter 
comunhão com Deus (relacionamento na vertical). Quando o muro que separava os judeus dos 
gentios ao redor do templo caiu, passamos a ter comunhão uns com os outros (relacionamento 
na horizontal. 
 Usando um irmão, Deus deu uma palavra profética para Sua igreja durante a maior 
concentração ecumênica já ocorrida na busca de unidade (Kansas City, Missouri/EUA, 1977), 
onde havia mais de 50 mil pessoas de muitas denominações cristãs diferentes reunidas. Por 
cinco vezes a palavra profética disse: “O corpo do meu filho está partido!”2 Ora, se Jesus já foi 
partido, já foi moído, não podemos fazer isso novamente! 
 Assim, é muito importante e necessário entendermos e vivermos esses benefícios da 
cruz de Cristo, confiando que é uma obra completa e que não precisamos mais continuar 
vivendo da forma como estamos hoje. O sangue de Jesus na cruz foi derramado para a nossa 
salvação espiritual, cura física e unidade em um só Corpo. 
 Não podemos nos restringir em ensinar o evangelho e orar pelacura apenas daqueles 
que pensam igual a nós. Quando discriminamos pessoas estamos indo contra a cruz de Cristo. 
Mas, quando temos uma atitude de amor e unidade, estamos honrando a cruz de Cristo, 
valorizando seu sangue derramado e nos apropriando de todos os seus benefícios. Isso nos dará 
forças, nos tornará sadios na fé. 
 
O CORAÇÃO DO EVANGELHO 
 Todas as confissões cristãs, ao “sentar-se à mesa” para a comunhão (ceia, eucaristia, 
etc.), lembram que estão fazendo isto em memória da morte de Jesus (Lucas 22:19). Mas este 
memorial do corpo e sangue de Cristo pode não ter a intensidade que deveria. Por exemplo, 
podemos olhar para mártires que morreram como Estevão, Tiradentes e outros. A morte de 
Jesus, no entanto, não foi um ‘trágico acidente’ sem nenhuma diferença da morte de outros 
homens bons, condenados injustamente. Mas, sem dúvida, foi a morte mais terrível, mais 
pavorosa, mais angustiante; foi a mais temida provação que alguém passou no universo. 
 Se nós não ligarmos o sacrifício de Jesus com a palavra PROPICIAÇÃO (que aparece 
quatro vezes no Novo Testamento: Romanos 3:21-26; Hebreus 2:17; 1 João 2:1-2 e 4:8-10), 
corremos o risco de simplificar a morte mais violenta e cruel infligida a uma pessoa em toda 
história da humanidade. 
 
2 Veja no Anexo 2 a profecia completa. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 33 
J. I. Packer no seu livro O Conhecimento de Deus, trata o amor redentor e a misericórdia 
propiciatória de Cristo como o “coração do Evangelho”. Este entendimento nos leva a entrar no 
âmago mais profundo da obra redentora de Jesus Cristo e nos impele ao exercício da nossa fé 
com muito mais eficácia nestes três âmbitos da morte de Cristo na cruz. 
 A ideia de propiciação é acalmar a ira de Deus por meio de oferendas. Isto era comum 
no Velho Testamento. Packer explica que expiação (termo muito usado por nós) é a metade de 
propiciação. Expiação é uma ação que tem o pecado como seu objeto; denota a cobertura, o 
afastamento ou a extinção do pecado, de modo que ele não mais se constitui numa barreira a 
uma comunhão amigável entre o homem e Deus. 
Na Bíblia, entretanto, a propiciação denota tudo o que a expiação abrange e mais a 
pacificação da ira de Deus. A ira de Deus não é uma raiva caprichosa, arbitrária, geniosa, mas é 
a Sua “santa repulsa contra aquilo que está em contradição com Sua santidade”. É a repulsa 
contra o pecado: “porque do céu se manifesta ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça 
dos homens ...” (Romanos 1:18). Veja também Romanos 2:5; 3:5; 9:22. 
 
NENHUM HOMEM TEMEU TANTO A MORTE COMO JESUS 
Ainda que Jesus Cristo por muitas vezes anunciou sua morte, observamos que no 
Getsêmani ele começou a ter pavor e angustiar-se (Marcos 14), dizendo: “a minha alma está 
profundamente triste... passe de mim este cálice, contudo, não seja o que eu quero, e sim o 
que tu queres”. Jesus prostrou-se em terra (não ajoelhou, mas se lançou ao chão em uma 
postura de súplica). 
Em Lucas 22, este mesmo fato é narrado dizendo que sua agonia era tanta que o seu 
suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra, e que veio um anjo do céu para o 
confortar. Um médico francês disse a esse respeito: “Debaixo de agonia profunda, finos 
capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. 
Este processo causa fraqueza, choque e hipotermia”. Isso ocorreu devido à sua angústia e temor 
pelo sofrimento e pela cruz que teria de enfrentar. 
Como podemos explicar que um mártir como Estevão enfrentou a morte com alegria, e 
Jesus parecia estar em pânico, totalmente apavorado? É que Jesus iria tomar sobre si, na cruz, 
o peso dos pecados do mundo todo, consentindo em ser, como realmente foi, “contado entre 
os transgressores”, e o pior, seria, como ele mesmo disse, “desamparado por Deus”. O pavor 
sem igual da sua morte estava no fato de ter provado no Calvário a ira de Deus que nos era 
devida, fazendo-se propiciação pelos nossos pecados. 
Na visão profética de Isaías 53, Jesus não tinha aparência nem formosura (a ponto das 
pessoas esconderem o rosto e não poder contemplá-lo). “Ele era desprezado, rejeitado, aflito, 
ferido de Deus, oprimido, humilhado, traspassado, moído pelas nossas iniquidades. Ao Senhor 
agradou moê-lo, fazendo-o enfermar.” 
Ainda, segundo J. I. Packer, na cruz Jesus perdeu tudo o que ele possuía antes de bom: 
consciência da presença e do amor do Pai; consciência física, mental e espiritual de bem-estar; 
gozo de Deus das coisas criadas; alegria e consolo da companhia do Pai – todas essas coisas lhe 
foram tiradas. Em seu lugar não havia mais nada a não ser solidão, dor, consciência penosa da 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 34 
malícia e maldade humanas, o horror da mais completa escuridão espiritual. A dor física, 
embora grande, não passava de uma pequena parte da história; o maior sofrimento de Jesus 
era mental e espiritual, uma agonia intensa de seis horas, de tal forma que cada minuto era uma 
eternidade em si mesmo, como somente os que já sofreram mentalmente pode avaliar. 
 
UM FATO CONCRETO 
O fato de Jesus ter se manifestado em carne, sem dúvida, trouxe uma aparente 
separação na Trindade. Deus se fez homem para salvar a humanidade. Porém, a intimidade, a 
comunhão do Filho aqui na terra com o Pai sempre foi intensa, como podemos ver nos capítulos 
14 a 17 de João. 
Você pode imaginar, porém, que na cruz, num certo sentido, a Unidade Trinitária (Pai, 
Filho e Espírito Santo) foi comprometida para nos unir como família? A Trindade é eterna; ela 
nunca foi ameaçada; nunca suas partes experimentaram uma separação. No entanto, na 
crucificação houve um momento crítico. Mais do que isto, uma das partes da Trindade suportou 
a ira divina para destruir a inimizade por intermédio da cruz, ao ponto de dizer: “Deus meu, 
Deus meu...” (não Pai meu), “...porque me desamparaste?”. 
Jesus suportou na sua carne toda a inimizade e derrubou o muro que separava seus 
filhos. Que amor é este? É difícil entendermos isto, “mas Deus estava em Cristo reconciliando 
consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados, e pôs em nós uma palavra de 
reconciliação” (2 Coríntios 5:19). Em outras palavras, a dor do Filho desprezado era a dor do 
Pai. Para que tudo isto? Para que nós, também, sejamos ministros da reconciliação, isto é, de 
reatar amizades, restaurar harmonia entre as pessoas. 
Eu creio que neste momento da crise da Trindade nós fomos enxertados nela! Para fazer 
um enxerto numa planta, temos de “machucar” o tronco da planta onde faremos o enxerto, 
cortando, raspando para unir as duas partes. Agora, então, estamos enxertados na Trindade 
(João 17:21). 
Como você acha que Deus vê aquele que despreza o Filho de Deus e profana (trata com 
irreverência, ofende) o sangue da aliança (Hebreus 10:29)? Este mesmo verso citado fala em 
ultrajar o Espírito da Graça. Não seria bom nos arrependermos pelas nossas divisões para isto 
não se tornar um pecado deliberado, voluntário, depois de termos recebido o pleno 
conhecimento da verdade (Hebreus 10:26)? Será que não é momento de orarmos com 
arrependimento, sentados, ou em pé, ou de joelhos, ou prostrados, como Jesus fez? 
 
ORAÇÃO COLETIVA 
Pai nosso que estás nos céus, em Jesus Cristo o Senhor solucionou todos os nossos 
problemas na cruz: nossa alma corrompida, nossa iniquidade, as nossas doenças do 
corpo, as nossas inimizades, as nossas divisões, os nossos ódios. 
Fomos redimidos, curados, salvos, justificados e santificados na obra completa e plena 
do Nosso Senhor Jesus Cristo.CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 35 
Nele fomos salvos e nele o Senhor criou a Tua família na Terra, derramando sobre nós o 
Teu amor através do Espírito Santo. 
Em Jesus Cristo, o Senhor nos perdoou e nos ensinou a perdoar para a nossa salvação 
total. Por tudo isso Te somos gratos. Amém. 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 36 
QUADRO ILUSTRATIVO 
 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 37 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Coloque (V) Verdadeira ou (F) Falsa. São cinco verdadeiras e duas falsas. 
Depois de assinalar com V ou F, discuta com o grupo porque é falsa ou verdadeira. 
1) ( ) Nas religiões pagãs, um modo de negociar com os deuses era manipulá-los e, portanto, 
já se usava a ideia de propiciação para aplacar a ira celestial; 
2) ( ) Podemos dizer que um evangelho que não tenha como centro a propiciação é outro 
evangelho, diferente daquele pregado por Paulo (Gálatas 1:8); 
3) ( ) Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos 
amou, e enviou Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 
4) ( ) A ira de Deus contra nós, tanto agora como no futuro, foi satisfeita através da morte de 
Cristo na cruz. O sangue, a morte sacrificial de Cristo, aboliu a ira de Deus contra nós e 
assegurou-nos de que Seu tratamento para conosco será sempre propício e favorável; 
5) ( ) A doutrina da propiciação é precisamente essa, que Deus amou tanto os objetos de Sua 
ira que deu Seu próprio Filho com a finalidade de, pelo seu sangue, proporcionar a remoção 
desta ira; 
6) ( ) O sangue no Velho testamento é uma palavra que indica a morte violenta infligida a um 
animal por ocasião do sacrifício da Velha Aliança. Porém, esta prática nunca foi ensinada por 
Deus; 
7) ( ) Jesus morreu por todos (2 Coríntios 5:15). Assim, a ira de Deus não alcançará os homens 
que não reconheceram Jesus, que detêm a verdade pela injustiça (Romanos 1:18). 
 
Assinale a alternativa correta 
1) A morte de cruz de Jesus solucionou: 
(a) Todos os nossos pecados foram perdoados, mas não podemos pecar mais; 
(b) Os pecados e as enfermidades e, por isto, ninguém mais fica doente; 
(c) Os pecados, as enfermidades e as divisões, pois o propósito também foi de reunir os 
filhos de Deus dispersos; 
(d) NDA. 
2) Jesus veio para destruir as obras do Diabo: 
(a) Agora estamos livres das tentações de todos os problemas; 
(b) Por um tempo ainda o Diabo poderá agir, mas foi dada autoridade para a Igreja sobre 
ele; 
(c) O Diabo, vendo-se derrotado, está enfraquecido e não age mais com tanta ira; 
(d) NDA. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 38 
3) Propiciação significa: 
(a) Aplacar a ira divina e perdão dos pecados; 
(b) Cobrir os pecados do mundo sem pacificar a ira divina; 
(c) É sinônimo de expiação; 
(...) NDA. 
4) Os problemas da queda do homem podem ser enfrentados: 
(a) Com recursos naturais, através da medicina, psicologia etc.; 
(b) Com recursos naturais e às vezes espirituais; 
(c) Com recursos espirituais, usufruindo da religiosidade popular, como benzimento, 
simpatia etc.; 
(d) NDA. 
5) O “castigo que nos traz a paz ...” significa: 
(a) Jesus foi punido no nosso lugar e não precisamos mais ter um sentimento de culpa; 
(b) Nós precisamos ser castigados para sentir paz; 
(c) Devemos sacrificar animais no nosso lugar para sentir paz; 
(d) NDA. 
6) As pisaduras de Jesus significam: 
(a) Vestígio ou sinal de pisadas; 
(b) Lesões produzidas na crucificação; 
(c) Chagas, feridas nas costas com sangramento; 
(d) NDA. 
7) “Moído” pelas nossas iniquidades significa: 
(a) Consumido pelo sofrimento, despedaçado; 
(b) O sofrimento com a coroa de espinhos; 
(c) Triturado até ser reduzido a pó; 
(d) NDA. 
8) Na sua carne, desfez a inimizade (Efésios 2:15): 
(a) Pela cruz ele reconciliou pessoas inimigas; 
(b) Neste caso se refere só à inimizade entre o homem e Deus; 
(c) Já que ele desfez a inimizade, não há mais problema existir divisão na igreja; 
(d) NDA. 
9) O Evangelho da paz trazido por Jesus: 
(a) Implica exclusivamente na reconciliação do homem com Deus; 
(b) Foi para nos tornar família de Deus, tendo acesso ao Pai em um mesmo Espírito; 
(c) Foi para não haver mais guerra entre as nações; 
(d) NDA. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 39 
10) Segundo Efésios 2:16, na cruz foram mortas: 
(a) Nossas diferenças; 
(b) Nossas opiniões; 
(c) Nossas inimizades; 
(d) NDA. 
 
QUADRO DE RESPOSTAS 
As respostas deverão ser entregues: 
a) Ao líder do grupo, se você estiver fazendo presencial; 
b) Para o e-mail umemcristojundiai@gmail.com, se você estiver fazendo à distância. 
 
VERDADEIRAS OU FALSAS TESTES 
1) 1) 
2) 2) 
3) 3) 
4) 4) 
5) 5) 
6) 6) 
7) 7) 
 8) 
 9) 
 10) 
 
Nome: ___________________________________________________ 
Data: _________/_________/__________ 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 40 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
 
Esta lição nos ensina que Jesus, nossa propiciação, morreu pelos nossos pecados para 
nos purificar de toda injustiça e abolir a ira divina contra nós. Mostramos também que, nesta 
morte de cruz, Jesus levou as nossas enfermidades (dores) e inimizades (para constituir uma só 
família). 
O texto de Isaías 53 nos ensina que, pelo sangue derramado em suas costas (pisaduras), 
pelas suas chagas, feridas físicas, nós fomos curados. 
Ao ler essas páginas (estudar), certamente nossa fé é aumentada. Considerando que o 
sangue, a morte sacrificial de Cristo aboliu a ira de Deus contra nós e assegurou-nos de que seu 
tratamento para conosco será sempre propício e favorável, podemos pela fé fazer uma 
experiência, um desafio: 
Se você tiver uma enfermidade, ore para ser curado, liberto. Lembre-se de que Jesus já 
levou esta enfermidade. Lembre-se de que ele curou a todos (Mateus 8:16-17), para que se 
cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: “Ele mesmo tomou nossas enfermidades e 
carregou com as nossas doenças.” 
Confesse essas verdades e declare-se curado por elas. Se você não tiver uma doença 
(glória a Deus), trabalhe com um irmão, parente ou amigo que tenha, levando a ele (a) essa 
experiência maravilhosa, pois, “pelas suas pisaduras fomos curados.” 
O Evangelista John Lake, no inicio do século 19, desenvolveu um grande ministério de 
cura. Na “Escola de Cura” que ele criou, a prova final era cada aluno saísse na rua e não voltasse 
para as aulas enquanto não curassem alguém. 
No início da próxima reunião, cada um (em no máximo 2 minutos) poderá compartilhar 
o que aconteceu nesta atividade. 
 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
Um em Cristo 41 
LEITURAS ADICIONAIS 
 
As leituras adicionais ajudam os participantes deste curso a compreenderem melhor a lição 
em foco. 
 
• Acesse o site www.umemcristojundiai.com.br 
• Clique no link: CURSO DE UNIDADE, LEITURAS ADICIONAIS:

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