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CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 1 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 2 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Ideia Principal: Explicar o porquê deste curso, justificativa, metodologia e objetivos. ALIANÇA Ideia Principal: Todos os que quiserem fazer o curso deverão assinar os termos da Aliança antes de começar a Lição 2. LIÇÃO 01 - O MAIOR PECADO DA IGREJA Ideia principal: Mostrar que as divisões existem antes da fundação do mundo e têm se perpetuado até o tempo presente tornando-se um “câncer” na Igreja. LIÇÃO 02 - A TRÊS DIMENSÕES DA MORTE DE CRISTO E A UNIDADE DO CORPO Ideia principal: Como Cordeiro de Deus, Jesus não só tira o pecado do mundo como também morre para reunir em um só corpo os filhos de Deus e leva sobre si as nossas enfermidades. LIÇÃO 03 - A GRAÇA EXTRAVAGANTE Ideia principal: Pela grande misericórdia de Deus somos salvos. Todos estávamos perdidos. Fomos salvos pela graça de Deus por meio da fé que vem de Deus. Se é pela Graça já não é pelas obras, assim “que ninguém se glorie”. LIÇÃO 04 – O PERDÃO NA UNIDADE DO CORPO Ideia principal: Quando percebemos a enormidade do perdão de Deus, não temos mais motivos para sonegar perdão ao próximo, a não ser que queiramos anular este grande perdão liberado na cruz. A falta de perdão é o principal gatilho da divisão. LIÇÃO 05 - O BATISMO NO AMOR DE DEUS Ideia principal: Cristo, pela sua morte na cruz, destruiu a inimizade que havia entre os filhos de Deus e nos uniu em um só corpo para amarmos uns aos outros. Deus é amor. O amor é um mandamento, não uma opção. LIÇÃO 06 - A UNIDADE DA TRINDADE E A CULTURA DE HONRA Ideia principal: O maior exemplo de unidade vem da Trindade. Não só devemos estar unidos como a Trindade, mas aprender a honrar uns aos outros assim como acontece na Trindade. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 4 LIÇÃO 07 - OS QUATRO PILARES DA IGREJA: DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, COMUNHÃO, PARTIR DO PÃO E ORAÇÃO Ideia principal: Enfatizar a importância da Palavra de Deus. A doutrina dos apóstolos é a própria pessoa de Jesus Cristo. Conhecê-lo mais é o nosso alvo para a unidade na pessoa Dele. Estudar os dez atributos de Jesus narrados em Colossenses 1:15-20. LIÇÃO 08 - OS QUATRO PILARES DA IGREJA: DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, COMUNHÃO, PARTIR DO PÃO E ORAÇÃO Ideia principal: “Pai Nosso, Maranata! Ora vem, Senhor Jesus! Bendito o que vem em nome do Senhor.” Além de tratar da importância da oração e dos dons, é importante saber como praticar isso junto com irmãos que têm culturas cristãs diferentes enfatizando a Comunhão e o partir do pão. LIÇÃO 09 – UNIDADE NA IGREJA EVANGÉLICA NO CONTEXTO DAS RELIGIÕES Ideia principal: Um panorama das religiões e do Cristianismo atual e suas ramificações, para nos ajudar a entender este “emaranhado” denominacional que vivemos. Aprender a ter unidade entre evangélicos. LIÇÃO 10 – A BUSCA DA UNIDADE ENTRE EVANGÉLICOS E CATÓLICOS Ideia principal: Um panorama do Cristianismo atual e suas ramificações, para nos ajudar a entender este “emaranhado” denominacional que vivemos. Aprender a ter unidade entre evangélicos e católicos. LIÇÃO 11 – A BUSCA DA UNIDADE COM OS JUDEUS MESSIÂNICOS Ideia principal: A importância dos Judeus e Judeus Messiânicos (a unidade da Igreja com Israel). Por que esta unidade é a mais importante para a volta de Cristo? LIÇÃO 12 - AS BODAS DO CORDEIRO Ideia principal: Um panorama do Apocalipse, envolvendo a preparação para a volta de Cristo até a festa de casamento com a verdadeira Noiva, a Igreja, o seu Corpo. Da Noiva despreparada até o casamento com Jesus. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 5 APRESENTAÇÃO “E AGORA, O QUE FAREMOS IRMÃOS?” (Atos 2:37 b) Pelo poder do Espírito Santo, Pedro proclamou a primeira mensagem da Igreja de Cristo que estava se iniciando imediatamente após Pentecostes. Ele falou como testemunha da morte e ressurreição de Jesus Cristo, que Jesus é o Senhor, de maneira que as pessoas creram e ficaram comovidas, aflitas e prontas para tomar uma decisão. Pedro, então, falou sobre o arrependimento, o perdão dos pecados, o batismo e as pessoas creram nele, praticaram seus ensinos. Agora, como seguidores de Jesus, passaram a seguir os ensinamentos dos apóstolos aprendendo a viver no amor cristão, partir o pão juntos e fazer orações (Atos 2.38-47). Jesus nos ordenou a fazer discípulos, ou seja, pregar e ensinar, transmitir seus ensinamentos para as pessoas que recebiam sua palavra (Mateus 28:19-20). Em outras palavras, não é suficiente apenas anunciar a palavra (discurso), embora todos devemos fazer isso, mas também vivermos a prática desta palavra, a vida comunitária. A IGREJA ESTÁ MANQUEJANDO? Por outro lado, a Bíblia afirma que Jesus morreu na cruz não somente para salvar-nos dos nossos pecados, mas também “para reunir em um só Corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.” (João 11:52) A Igreja de Cristo tem exercido o seu papel de anunciar a salvação por meio do sangue de Jesus Cristo como o cordeiro sem defeito, sem mácula (1 Pedro 1:19) e ensinar os que aceitam esta verdade a serem discípulos de Cristo. Porém, quando se trata da Unidade do Corpo e de perseverar na unidade do Espírito (Efésios 4:3,4) a Igreja tem falhado, tem sido omissa. E não apenas isto – ela também tem agido de forma contrária, tem se tornado uma ‘máquina’ de divisões em série. Ainda que que alguns (raros) líderes e alguns movimentos paraeclesiásticos têm proclamado a necessidade da unidade do Corpo para a volta de Cristo, não têm ensinado a prática desta unidade. Não raras vezes temos visto proclamações do alvo da última oração de Jesus (“para que eles sejam um, assim como nós...”, João 17:11,21-23), tocar profundamente pela urgência desta prática (para que o mundo creia que Jesus foi enviado). No entanto, voltamos para as nossas casas profundamente frustrados, pois a principal pergunta não foi respondida: “E agora irmãos, o que faremos?” CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 6 A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO Sabemos que quem vai colocar em ação este clamor de Jesus de João 17 é o Espírito Santo. Porém, o Espírito Santo aciona a Igreja para concretizar a reposta de Deus à oração de Jesus. E Ele já está nos falando sobre isso (João 14:26; 15:26-27; 16:7-15). Pentecostes, ao contrário de Babel, foi o derramamento do Espírito Santo para tornar a Igreja um só Corpo. Porém, nossos pais espirituais do passado se dividiram logo em seguida (1 Coríntios 1:10-13; 3:1-6) e não pararam mais. No século 20, conhecido como “o século do Espírito Santo”, houve um novo Pentecostes visando principalmente perseverar a unidade do Espírito na Igreja. No início houve tentativas, vejam só, de unir ‘brancos e negros em um mesmo culto’. Novamente foi um fracasso. Pior que o primeiro Pentecostes, houve tantas divisões que hoje já se fala em quase 50 mil denominaçõescristãs no mundo. O que falhou? Como o Espírito Santo fala à Igreja, certamente Ele tem revelado onde falhamos e como devemos fazer para retornar ao “primeiro amor”. Creio que a nossa pergunta foi respondida por uma profecia, já no leito de morte, de Smith Wigglesworth em 1947 (cristão inglês, viveu de 08/06/1859 a 12/03/1947): Durante as próximas décadas haverá dois movimentos distintos do Espírito Santo através dos fiéis. O primeiro mover afetará todos as igrejas que estiverem abertas para receber e será caracterizado pela restauração do batismo e dos dons do Espírito Santo. O segundo mover resultará em pessoas deixando as igrejas históricas e plantando novas igrejas que se diferenciam do natural. Na duração de cada mover, as pessoas que estiverem envolvidas dirão: “Este é o grande avivamento”. Mas o Senhor diz: “Não, nenhum desses é o grande avivamento, mas ambos são passos para isso” Quando a fase da nova igreja, com movimentos, estiver terminando, terá sido evidenciada nas igrejas algo que nunca foi visto antes: uma união entre aqueles com ênfase na Palavra e aqueles com ênfase no Espírito. Quando a Palavra e o Espírito vierem juntos, haverá o maior mover do Espírito Santo que as nações e o mundo jamais viram. Isto marcará o começo de um grande avivamento que ofuscará qualquer coisa que tem sido testemunhado até então, mesmo avivamento comentado dos anos passados. O derramar do Espírito de Deus fluirá nos quatro cantos da terra e então se poderá dizer que é o fim. Jesus nos alerta para o erro de não conhecermos as Escrituras e nem o Poder de Deus (Marcos 12:24). A Palavra e o Poder precisam caminhar juntos. Na história da Igreja é possível ver este desiquilíbrio (ou Palavra, ou Poder) e, às vezes, nenhum dos dois. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 7 O OBJETIVO DESTE CURSO Ao tentar responder à pergunta “O que faremos?”, alguns aspectos precisam ser enfatizados: 1) Jesus não é polígamo; ele se casará com uma só Noiva (Apocalipse 19:7); 2) Jesus voltará para uma só Igreja: “Um só Corpo, um só Espírito, um só Senhor” (1 Coríntios 12:12-14); 3) Jesus virá para uma Igreja “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios: 5:27); 4) Jesus virá para uma grande multidão que ninguém poderá enumerar, “de todas as nações, línguas, tribos, povos e línguas” (Apocalipse 7:9); 5) Para o povo de Deus se tornar uma grande multidão que se sinta amada pelo Pai, o mundo terá de reconhecer que Jesus foi envido pelo Pai. Para tanto, a Igreja terá de ser aperfeiçoada em unidade, sermos UM (João 17:21-23); 6) Para acontecer as promessas acima, a Igreja deverá ter uma missão igual à de João Batista, gritando: “Arrependam-se dos seus pecados, dos pecados de divisão, de quebra de aliança, de falta de perdão e amor, das suas preferências, dos seus julgamentos em relação à minha Noiva”; 7) No início podemos ser poucos, uma voz que clama no deserto: “Preparem o caminho para o Senhor vir. Façamos estradas retas para ele passar.” Porém, para tudo isso acontecer precisamos ‘colocar as mãos no arado’. Este Curso se propõe nos ensinar a darmos passos concretos, com base na Palavra e no Poder de Deus, para endireitarmos as veredas para a volta de Jesus. O tema base do Curso é: da Noiva despreparada, desarrumada até a Noiva Gloriosa, consumando a Bodas do Cordeiro. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 8 METODOLOGIA Este curso poderá ser desenvolvido em quatro maneiras diferentes: a) em pequenos grupos (12 semanas); b) de forma compacta, intensiva (em 12 horas); c) de forma presencial (12 aulas); e d) a distância (EAD). a) Pequenos Grupos Inicialmente, ele foi concebido para ser desenvolvido em pequenos grupos como células, grupos familiares (principalmente em uma família onde os membros frequentam igrejas cristãs diferentes e, se for o caso, com outros que nem aderiram ao cristianismo), grupos mistos de irmãos em Cristo de denominações diferentes no bairro, na empresa etc.; grupos que se formam depois de um encontro ou evento sobre a Unidade do Corpo de Cristo. Estes grupos pequenos usarão da metodologia praticada na Igreja de Atos, levando em conta os Quatro Pilares da Igreja (estes assuntos são tratados na lição 7 e 8): Doutrina dos Apóstolos (vamos ver que esta doutrina era a própria pessoa de Jesus Cristo, o centro das nossas reuniões); Comunhão (o ato de reunir proporciona relacionamentos, partilhas, intimidade entre os irmãos); Partir do Pão (toda reunião deverá ter, após sua conclusão, uma mesa com bolos (e outros alimentos), chá (ou outras bebidas), para propiciar maior comunhão entre os participantes. Embora lembremos que a mesa é o centro da aliança de Jesus conosco, este ato não tem absolutamente nada a ver com Ceia, Comunhão, Eucaristia etc. que cada um pratica na sua Congregação. Apenas sugerimos que cada participante contribua levando algum tipo de comida e/ou bebida); Oração (cada lição terá uma oração coletiva ao final e, depois, seria interessante orar uns pelos outros conforme as necessidades e pedidos feitos.) No início da reunião poderá haver um louvor de no máximo três músicas/hinos. Cada grupo terá de ter um responsável para ministrar a lição (recomenda-se que todos leiam a lição e preencham os testes antes, proporcionando colaborações durante a exposição) e organizar as atividades referentes aos quatro pilares da Igreja. A ideia inicial é que, após terminar as 12 lições, o grupo continue a se reunir. Nesta continuidade, a proposta é que o grupo estude o Novo Testamento iniciando em Mateus (um capítulo ou um assunto do capítulo por reunião). Havendo convidados não cristãos nos grupos que se convertam, quem o convidou será responsável por conduzi-lo para a sua congregação, orientando para as práticas da sua igreja: batismo, ceia, vida de comunidade etc. Os grupos de Unidade do Corpo de Cristo não têm finalidade de igreja (cada um deve continuar na sua própria igreja), mas sim reunir irmãos de origens cristãs diferentes para louvar, orar, estudar a Palavra e ter comunhão, considerando que o muro que nos dividia já foi derrubado por Cristo na cruz. Hoje Somos Um. Após ter frequentado um grupo, todos os participantes estarão capacitados (com responsabilidade) para formar um novo grupo e estudar as doze lições, sempre levando em consideração a Aliança que destacamos no item seguinte. Os responsáveis deverão ser aqueles que já participaram de um grupo ou de uma das três modalidades a seguir. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 9 b) Intensivo Será oferecido pelo Ministério Impacto um curso intensivo com duração média de 12 horas (normalmente na sexta à noite e sábado o dia todo, ou em feriados, ou em quatro noites etc.), visando especificamente a formação de responsáveis, inicialmente chamados de “Agentes da Unidade”, ministrado pelos autores das lições e/ou por outros Agentes da Unidade. Além do Ministério Impacto promover por iniciativa própria esses eventos, também atenderemos convites de igrejas ou outras instituições, em qualquer lugar do Brasil, para realizar este curso intensivo para formação desses Agentes. Haverá um custo por participante apenas para o pagamento do material a ser utilizado neste curso. c) Presencial Na forma de um módulo, este curso poderá ser ministrado presencialmente em até 24 horas (média), divididoem pelo menos seis encontros de 3 a 4 horas. Ele poderá fazer parte de um módulo de cursos de Teologia nas igrejas ou de um curso exclusivo, conforme o interesse dos participantes. d) À Distância (EAD) Além do material escrito, temos vídeos resumindo o conteúdo de cada lição, leituras complementares e links para artigo ou sites concernentes à matéria estudada. Para cursar nesta modalidade é necessário fazer inscrição no nosso site. Tanto no curso presencial quanto no EAD formaremos professores para ministrar o Intensivo e o curso Presencial, além de Agentes da Unidade. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 10 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 11 ALIANÇA Nosso objetivo é reunir com os irmãos em Cristo, não importando a denominação, para louvar, adorar, orar, estudar a Palavra, ter comunhão, amar, perdoar, reconciliar, ser UM em Cristo, unidos com ele, assim como ele está unido com o Pai. Para tanto, isto requer que “vivamos de maneira digna que fomos chamados por Deus, com toda humildade, mansidão, doçura, longanimidade, paciência, cortesia e amor” (Efésios 4:1-2), zelando pela unidade do Corpo de Cristo. Cristo, e apenas Cristo, é o nosso propósito. É de fundamental importância assumirmos um compromisso de respeitar a cultura religiosa de cada um sem críticas ou questionamentos. Assim, antes de iniciar este curso, devemos concordar com as propostas abaixo, assinalando com um “X” as premissas que estivermos de acordo (isso deverá ser individual): ( ) Para a prática do amor, perdão e reconciliação em nossas reuniões, nunca terei qualquer atitude de proselitismo (tentar atrair pessoas para a minha denominação ou doutrina); ( ) Nunca pronunciarei uma palavra indelicada contra outros irmãos ou igrejas (congregações); ( ) Nas reuniões, nunca questionarei uma doutrina ou ensinamento que eu não concordo. Num ambiente de amor e comunhão, poderei conversar sobre particularidades de cada denominação, mas sempre num sentido positivo, no que eu possa ser edificado. Essas conversas deverão ser particulares, pessoais, sem envolver polêmicas e contendas, pois o mesmo Espírito que habita em mim, habita no outro. Nunca buscarei a defesa das minhas doutrinas e crenças, pois o Espírito Santo não gosta de críticas ou comparações entre irmãos e outras denominações cristãs. ( ) Nunca pensarei ou falarei mal daqueles que nos perseguem, agridem ou nos tratam como inimigos; ( ) Permanecerei de forma inabalável, na qualidade de membro, em comunhão perfeita com a minha igreja de origem, onde cearei, dizimarei e manterei as suas doutrinas. _______________, _____ de __________ de 20____ Nome: ___________________________________________ Assinatura: _______________________________________ CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 12 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 13 LIÇÃO 01 O MAIOR PECADO DA IGREJA Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos. (Martin Luther King) A PRIMEIRA DIVISÃO (antes da fundação do mundo) Cremos que a primeira dor no coração de Deus foi a divisão causada por Lúcifer. O problema não foi apenas ter-se rebelado contra Deus – por mais que tenha sido maligno. O pior foi ele ter roubado um terço dos anjos por meio do engano e da calúnia contra Deus. Considere o poder de sedução e engano deste mestre da divisão: ele conseguiu convencer um grupo de anjos (Apocalipse 12:4) que estavam contemplando a glória resplandecente de Deus, de que eles conseguiriam vencer uma guerra contra o seu criador. Lúcifer engendrou descontentamento entre os anjos a fim de que todos os prazeres do céu não conseguissem satisfazê-los (Ezequiel 28:14-19). A SEGUNDA DIVISÃO (na fundação do mundo) A consequência maior desta primeira divisão foi o próprio Lúcifer, através da sua sedução, separar, tempo depois, disfarçado de serpente, o homem de Deus, introduzindo o pecado, a desobediência, a rebeldia contra Deus. Novamente ele conseguiu seduzir, agora o homem criado por Deus, de que ele tinha opções melhores que Deus; que ouvir a ele seria mais proveitoso que ouvir a Deus. Assim, de forma sagaz ele induziu a mulher (Gênesis 3:5), que transmitiu isso ao seu marido. Lúcifer é mesma coisa que Diabo. Diabo, em grego, “diabolôs”, significa “aquele que desune; que inspira ódio e inveja; caluniador; espírito de mentira”. Na queda do homem, porém, houve ainda uma outra consequência que é a desunião na família (no casamento, no relacionamento de pais com filhos, entre parentes etc.). Adão culpou a mulher pelo pecado: “a mulher que tu me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gênesis 3:12). Nasceram aí as desconfianças, as acusações, as críticas no casamento. O primogênito deste casal matou seu irmão e se tornou um fugitivo e errante pela terra (Gênesis 4:12). DIVISÃO EM ISRAEL Até o capítulo 11 de Gênesis, Deus trata com a humanidade. A partir do capítulo 12, Deus passa a tratar com um homem, Abraão, que dá origem ao povo hebreu, ao povo de Deus. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 14 Embora, às vezes com a permissão de Deus, as divisões continuaram acontecendo. Logo no capítulo 13, Abrão se separa de Ló. No capítulo 27, os filhos de Isaque, Esaú e Jacó de separam. Jacó também presencia uma divisão na sua família, principalmente a de José. Porém, após o reino unido e de paz no governo de Salomão, houve a maior divisão de todas: Israel e Judá. Formou-se assim, os reinos de Judá ao sul, com sede em Jerusalém, e Israel ao norte, com capital em Samaria. Houve muito derramamento de sangue nos conflitos entre estes dois reinos. Quando Jesus se manifestou, ainda era visível as rivalidades entre Samaria e Jerusalém, além de outras dissenções como judeus messiânicos, fariseus, saduceus, escribas, zelotes, essênios, herodianos, gnósticos, publicanos etc. DIVISÃO NA IGREJA A primeira divisão na Igreja (primitiva) foi a tensão ocorrida na polarização entre judeus messiânicos de língua hebraica em Israel e os imigrantes e convertidos ao judaísmo cristão de língua grega: “houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária” (Atos 6:1). Felizmente, os apóstolos trataram com graça este caso. A Igreja primitiva também teve sua unidade ameaçada na igreja de Corinto. Paulo tratou esta divisão como inaceitável, em 1 Coríntios 1:10-18. Ainda, em 1 Coríntios 3:1-9, Paulo voltou a falar sobre dissenções alegando que quem faz isto são cristãos carnais. No terceiro século consumou-se a separação entre os líderes gentios da igreja e as congregações dos judeus messiânicos. A Igreja assumiu a cultura greco-romana, e com a atmosfera antijudaica em todo Império Romano, foi desaparecendo o componente judaico na Igreja. Todavia, as duas divisões mais marcantes da igreja foram: 1) Em 1054, conhecida como o “Cisma do Oriente”, que foi a divisão da Igreja Católica, chefiada pelo papa em Roma, da Igreja chefiada pelo patriarca em Constantinopla (antiga Bizâncio,atual Istambul), conhecida hoje como Igreja Ortodoxa; 2) Em 1517, a Reforma Protestante encabeçada por Martinho Lutero, que publicou suas 95 Teses em 31/10 deste ano, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg (Alemanha), protestando contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma. OS PREJUÍZOS DA DIVISÃO DA IGREJA A história da Igreja mostra muito derramamento de sangue entre cristãos; irmãos matando irmãos em nome de Cristo. O que Cristo propôs como forma de vida não guarda relação com o que a sociedade cristã apresenta hoje. A Igreja é o sal que salgou, mas que também perdeu muito de seu sabor. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 15 Quando Jesus fala que “o reino de Deus está entre nós”, pressupõe a unidade a qualquer preço. De acordo com Mateus 5:39-42, não cabe violência entre cristãos, mesmo que seja para se defender dela. Um dos maiores erros da Igreja, embora pouco admitido, porque os homens convivem muito bem com ele, é a divisão ou a falta de unidade. Já assistimos muitas vezes a cristãos morrerem por causa das mais diversas doutrinas. Em muitos casos, essa defesa pela doutrina atropelou a unidade. Considerar a unidade significa perda, pois ela implica aceitar aquilo que não está dentro de nós e, consequentemente, qualquer concessão a ser feita resultará numa redução da liberdade própria. Infelizmente a história da Igreja tem sido também a história da divisão. Para usar a expressão de Watchman Nee, o “cristianismo organizado” tornou-se uma “máquina de produzir divisões em série” numa velocidade cada vez maior. Parece que cada denominação traz em si o gene da divisão, transmitido de geração em geração. O mundo cristão, como já vimos, a princípio se dividiu entre romanos e orientais; depois, entre católicos e protestantes; entre pentecostais e conservadores, carismáticos e tradicionais; e assim por diante. Se há algo bom nisso é o fato de que, quanto mais proliferam as denominações, mais elas perdem a importância – bebem do seu próprio veneno! DIVISÃO É IR CONTRA CRISTO A divisão intenta diretamente contra a oração de Jesus, registrada em João 17: “Para que todos sejam um, como eu e tu, ó Pai, somos um para que o mundo creia”. Se dar realidade à oração feita de acordo com a vontade de Deus é uma ação do Espírito Santo, podemos concluir que impedir a sua concretização é uma ação de Satanás, conforme podemos observar em Daniel 10. Assim, cada vez que agimos impedindo que a unidade dos cristãos pedida por Jesus se realize, estamos a serviço de Satanás. Isto é forte, mas é verdade. Quando Pedro foi repreendido por Jesus ao tentar demovê-lo da intenção de morrer na cruz (Mateus 16:23), ficou claro que ele estava cogitando das coisas dos homens a serviço de Satanás. Esta situação é muito exemplificada na questão da unidade: são intenções humanas – às vezes boas - a serviço de Satanás. Creio que Pedro não tinha consciência desta gravidade, como também não a tem a maioria dos cristãos. Mesmo quem admite falhar com a unidade, pensa tratar-se de uma deficiência humana, apenas uma carnalidade sem grande importância. Paul E. Billheimer, em seu livro O Amor Cobre Tudo, expõe que de nada adianta acertar na doutrina e errar no espírito. A inerrância bíblica não é mais importante que o espírito correto. E mais, diz ele, o pecado contra a unidade é o mais nefasto deles para a Igreja. Quando a doutrina se torna mais forte que o relacionamento, que a importância da família cristã, passamos a dividir nações, ao invés de atender o nosso chamado de discipular nações. JESUS NÃO É POLÍGAMO Unidade não é um ecumenismo, resultado de uma convenção política entre instituições baseado no que um pode fazer pelo outro. A unidade não é entre instituições, entre CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 16 denominações, entre igrejas, mas sim entre irmãos, entre pessoas que creem no mesmo Senhor, no mesmo Espírito. A unidade, como se referiu Dietrich Bonhoeffer, está “no que Cristo fez por ambos”, no que ele fez por nós. Não podemos nos conformar como que impossibilitados de fazer algo, como que se isso fosse um destino inexorável e a oração de Jesus ficasse sem resposta, ou adiada para se cumprir somente após a morte do último cristão. Ora, o fato é que Jesus tem apenas um Corpo e irá ter apenas uma Noiva, uma Esposa. Jesus não é polígamo, muito embora seja esse conceito que se passa quando cada um prepara apenas a sua noiva particular. Precisamos reconhecer o erro e admiti-lo! Não encobrir com explicações, por mais teológicas que sejam, aprendendo com a história para não repetir os caminhos errados. Estas coisas precisam ser iniciativas do coração de cada um. Portanto, é necessário restabelecer que a Igreja interessa a Deus e está aqui para atender aos propósitos Dele. Os benefícios obtidos por servir a Deus, inclusive a salvação, são apenas consequências. Se isto é verdade, é incorreta a atitude de “procurar a melhor igreja, aquela à qual eu melhor me adapto”, pois com isso estou buscando aquilo que é melhor para mim, o meu conforto, e não preocupado com o reino de Deus. O QUE PODEMOS FAZER Mudar de igreja pode ser uma atitude que depõe contra a unidade, pois ao rejeitar uma em favor de outra, estou contribuindo para a ideia de que há algumas melhores que outras e que elas são concorrentes e independentes, isto é, não fazem parte de um mesmo organismo. Nestes casos, o correto seria ficar onde estou e lutar para suprir aquilo que julgo ser deficiente, e não buscar aquela que não precisa desta colaboração. Sem contar que, ao favorecer uma em detrimento de outra, eu me coloco na posição de juiz, pois isso, do ponto de vista humano, é um mero juízo de valores. Como posso considerar uma denominação melhor que outra – algumas até a ponto de não possibilitar a comunhão com os irmãos –, se Deus mantém comunhão com irmãos de ambas? Deus, ao criar o homem, não fez da unidade um acessório, mas uma questão principal. Além de desfrutar da unidade com Deus, também faz parte do plano Dele que os homens desfrutem da unidade entre si. Daí Deus não ter criado dois seres, nem mesmo dois corpos, mas um só. “Se andarmos na luz como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado.” (1 João 1.6). O pecado age diretamente contra essa unidade, e fora da unidade com Deus não há vida, portanto, há morte. Lúcifer se separou de Deus, o homem também fez o mesmo, estando sob condenação mortal. Por outro lado, Deus insiste na restauração dessa unidade, em dar vida novamente ao homem. Lutar pela unidade causa sofrimento e o próprio Deus não se poupou desse sofrimento. Quão difícil foi para Jesus aprender humanamente a obediência pelo sofrimento e, através dele, se aperfeiçoar, para aperfeiçoar a outros. Jesus sofreu os sofrimentos físicos que culminaram na sua morte de cruz, sem um momento sequer desobedecer ao Pai. Sofreu ainda as consequências de nossa morte no inferno, tudo por causa de nossos pecados. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 17 Também foi muito angustiante ao Pai virar o rosto e abandonar o seu Filho à morte de cruz. Tudo para restituir-nos a unidade. Ele nos deu de graça, tornando-se exemplo para seguirmos em favor da manutenção da nossa comunhão com aqueles pelos quais pagou este alto preço. Então, a unidade entre os filhos alegra Deus,pois torna compensador o sacrifício do seu Primogênito. UM FATO CONCRETO Relato de uma das maiores vergonhas da divisão da Igreja A Basílica do Santo Sepulcro é um templo cristão localizado no chamado ‘quarteirão cristão’ na cidade velha de Jerusalém. Segunda a tradição (João 19:41-42), Jesus teria sido crucificado, sepultado e ressuscitado neste lugar. Portanto, é um dos lugares mais sagrados da cristandade. Este pequeno espaço é administrado entre as igrejas Católica Romana, Católica Ortodoxa, Ortodoxa Copta, Ortodoxa Siríaca e a Ortodoxa Etíope. Porém, há constantes brigas entre os administradores que dividem uma parte (poucos metros quadrados) para cada um. As brigas não são só litúrgicas (cada um faz um culto diferente, simultaneamente, às três horas da tarde, na hora da morte de Cristo), mas de gestão de espaço. Pela mídia constata-se que já houve muitas brigas entre eles por motivos banais. Por exemplo: • 08/2002 – Onze pessoas foram hospitalizadas. Motivo: um cristão Copta moveu sua cadeira para buscar sombra e houve indignação; • 2008 – Os cristãos Ortodoxos Armênios e Gregos têm rancores entre si e enfrentam- se com socos (a polícia israelense precisou intervir); • Por várias vezes já brigaram com vassoura quando estão varrendo o chão. Etc. É muito triste pensar que no lugar onde seria o buraco que a cruz de Cristo foi cravada, morrendo para fôssemos um, temos o maior exemplo de divisão dos cristãos. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 18 ORAÇÃO COLETIVA1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor. Deus meu, Tu és Magnificentíssimo e estás vestido de glória e majestade. Ó meu Deus, assim como Israel, depois de 40 anos perambulando pelo deserto, ao chegar ao rio Jordão não sabia o caminho certo a percorrer, assim somos nós em relação à Unidade do Corpo de Cristo. Porém, o Senhor determinou que eles atravessassem o rio e seguissem a Arca da Aliança que os sacerdotes levitas conduziam. A Arca era a Tua própria presença, ó Deus. Senhor, não sabemos como dar passos práticos em direção à Unidade, mas temos plena convicção de que essa obra é do Espírito Santo. Jesus disse que o Espírito nos ensinaria todas as coisas e nos faria lembrar de tudo quando o Senhor disse. O Senhor garantiu, por meio do Teu Filho, que o Consolador ficaria conosco para sempre, que nós O identificaríamos e que Ele habitaria em nós. Mais ainda, que Ele falaria a respeito de Ti e que nós iríamos discernir entre o Espírito da verdade e o espírito do erro. O Teu Espírito, ó Deus, nos guia por toda a verdade porque Ele fala o que ouviu de Ti. Ele é a nossa “Arca” hoje. Ele vai à nossa frente e nos ensina esse novo caminho que devemos percorrer. Em nome de Jesus. Amém. 1 No Anexo 1 deste Curso colocamos a oração que foi feita em 01/10/2017, na Câmara de Vereadores de Jundiaí-SP, por ocasião do Ato Público de Purificação de Memória dos 500 Anos da Reforma Protestante. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 19 QUADRO ILUSTRATIVO PERCENTUAIS DE CRISTÃOS PERCENTUAIS DE MUÇULMANOS 1.900 35% 1.900 12% 2.015 33% 2.015 23% 2.050 36% 2.050 28% Praticamente 2/3 do mundo não conhece Jesus como Senhor e Salvador! O que fazer para mudar este quadro, segundo a oração de Jesus em João 17.21-23? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ População Mundial Cristãos Muçulmanos CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 20 ATIVIDADE INDIVIDUAL Coloque (V) Verdadeira ou (F) Falsa. São cinco verdadeiras e duas falsas. Depois de assinalar com V ou F, discuta com o grupo porque é falsa ou verdadeira. 1) ( ) Podemos dizer que uma das razões de termos em torno de 50 mil denominações cristãs (divisões em série) se deve porque os reformadores, que ensinaram tanto a Graça, após a Reforma Luterana, não aprenderam a perdoar aqueles que tinham diferenças doutrinárias; 2) ( ) A igreja sempre precisará de Reforma. A Reforma normalmente é do Espírito Santo, porém, a divisão é do Diabo. 3) ( ) Algumas de nossas divisões não são apenas desnecessárias, mas também uma ofensa a Deus e um empecilho para a propagação do Evangelho. Apenas um terço da população mundial crê que Jesus Cristo foi enviado pelo Pai. A divisão é responsável por tanta gente desconhecer o enviado do Pai. 4) ( ) Diabo (diabolôs em grego = aquele que divide) é o grande e único responsável pela queda do homem e, consequentemente, pela separação do homem de Deus. 5) ( ) A Unidade do Corpo de Cristo vai acontecer quando as lideranças das grandes religiões cristãs se unirem e fizerem acordos no qual haja um único líder aqui na Terra com a reponsabilidade de guiar o rebanho cristão. 6) ( ) Podemos dizer que a divisão entre os cristãos tem, pelo menos, três efeitos ruins: a) ela é uma ferida e dilacera o Corpo do Senhor; b) é um escândalo, pois tira o crédito do evangelho; c) é um pecado e, todas as vezes que a aceitamos passivamente, estamos consentido com a mesma. 7) ( ) Divisão é o pecado mais nefasto da Igreja. Assinale a alternativa correta: 1) A primeira divisão foi: (a) A Reforma Protestante; (b) Israel e Gentios; (c) Lúcifer e seus anjos; (d) NDA. 2) A segunda divisão foi: (a) Entre o homem e a mulher; (b) Entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente; (c) Entre pais e filhos; (d) NDA. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 21 3) A maior divisão entre Israel e Judá ocorreu: (a) Quando Abrão se separou de Ló; (b) Quando Jacó se separou de Isaque; (c) Quando Davi fugiu de Saul; (d) NDA. 4) A separação entre os líderes gentios da igreja e as congregações dos judeus messiânicos ocorreu: (a) Quando a igreja de Corinto não acolheu as orientações de Paulo; (b) Em 1054, com o Cisma do Oriente; (c) No terceiro século; (d) NDA. 5) “O Reino de Deus está entre nós”. O que Jesus quis dizer com isso? (a) Que devemos trazer este Reino a qualquer custo, mesmo se for preciso guerrear; (b) Que a unidade deve ser buscada sempre, mas sem violência; (c) Que toda a estrutura celestial havia se mudado para a terra; (d) NDA. 6) O maior erro da Igreja é: (a) A criação de novas Comunidades; (b) A organização estrutural; (c) A divisão ou falta de unidade; (d) NDA. 7) Quando agimos impedindo que a unidade dos cristãos se realize, estamos: (a) Defendendo a Igreja das obras do Diabo; (b) Agindo a serviço de Satanás; (c) Sendo fiéis à nossa Comunidade; (d) NDA. 8) Unidade é: (a) A união de todas as igrejas cristãs; (b) A união entre os cristãos e os ateus; (c) A prática de todos os credos de forma indistinta: (d) NDA. 9) Uma forma de cooperar com a Unidade é: (a) Amar os irmãos de denominações diferentes da nossa; (b) Frequentar a igreja que melhor se adapta às nossas crenças; (c) Realizar encontros e eventos entre irmãos que pensam como nós; (d) NDA. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo22 10) Faz parte do plano de Deus: (a) Que todos que não pensem da mesma forma recebam a condenação eterna; (b) Que haja unidade entre Seus filhos; (c) Que, na volta de Jesus, ele junte todas as religiões em uma única; (d) NDA. QUADRO DE RESPOSTAS As respostas deverão ser entregues: a) Ao líder do grupo, se você estiver fazendo presencial; b) Para o e-mail umemcristojundiai@gmail.com, se você estiver fazendo à distância. VERDADEIRAS OU FALSAS TESTES 1) 1) 2) 2) 3) 3) 4) 4) 5) 5) 6) 6) 7) 7) 8) 9) 10) Nome: ___________________________________________________ Data: _________/_________/__________ CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 23 ATIVIDADE COMPLEMENTAR Todas as vezes que iniciamos um projeto gostamos de orar e jejuar. É lógico que a oração de todos é importante. Porém, neste caso, queremos sugerir um jejum diferente de uma semana. Normalmente, o jejum se refere à privação ou redução de comida por um tempo. Porém, em Isaías 58:6-7, Deus fala de um jejum que Lhe agrada - libertar os oprimidos, repartir o pão aos necessitados, socorrer os parentes etc. Que tal pensarmos num jejum que nos prepare melhor para a unidade do Corpo de Cristo? Um jejum de aquietar nossa alma contra julgamentos, ciúmes, críticas, presunções, partidarismos, vaidades, carnalidades e outras atitudes que levam à divisão? Para tanto, todas às vezes que formos falar, pensar, meditar ou ter qualquer disposição egoísta neste sentido, vamos lembrar à nossa alma: “Opa! Estou em jejum contra qualquer disposição que me leve à divisão. Aquieta, minha alma, em nome de Jesus Cristo, para eu apenas amar meus irmãos, embora eles sejam e façam diferentes de mim.” Quando houver pensamentos contrários (pois Satanás age na nossa mente), diga: “Declaro, em nome de Jesus, que este pensamento não é meu. Repreendo em nome de Jesus Cristo.” (Aplanar o caminho do Senhor significa mudanças no nosso interior, na nossa mente). Você deverá notar quantas vezes estará tendo esses pensamentos ou atitudes e “educar” a sua alma para perseverar na unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Efésios 4:3). No início da próxima reunião, cada um (em no máximo 2 minutos) poderá compartilhar o que aconteceu nesta atividade. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 24 LEITURAS ADICIONAIS As leituras adicionais ajudam os participantes deste curso a compreenderem melhor a lição em foco. • Acesse o site www.umemcristojundiai.com.br • Clique no link: CURSO DE UNIDADE, LEITURAS ADICIONAIS: o Lição 01 – Leituras Adicionais (1) e (2) (Visualizar o conteúdo completo) • Clique no link: CURSO DE UNIDADE, LINKS: o Vídeo: O herege http://www.umemcristojundiai.com.br/ CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 25 ANOTAÇÕES __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 26 CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 27 LIÇÃO 02 A TRÊS DIMENSÕES DA MORTE DE CRISTO E A UNIDADE DO CORPO Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João Batista, em João 1:29) ISRAEL E A IGREJA O ministério de João Batista começa com o Israel (de Deus) dividido, com heresias, hipocrisias principalmente por parte dos seus líderes (fariseus, escribas), sem frutos de arrependimento, mas com muita soberba, dizendo-se da descendência de Abraão (sem praticar as obras de Abraão), orgulhosos do seu templo e de Jerusalém como a capital religiosa mundial do Deus único. Sua mensagem era para o arrependimento, anunciando que o reino dos céus estava chegando. O profeta Isaias (40:3) anunciou este ministério como uma voz que clamaria no deserto preparando o caminho do Senhor, endireitando suas veredas. Assim como Israel era a verdadeira religião, assim é hoje o Cristianismo. Da mesma forma como Israel estava despreparado para receber a (primeira) vinda do Messias, a Igreja cristã está despreparada para receber a segunda vinda de Cristo. O grande propósito de Deus é preparar uma noiva para Seu Filho. Esta noiva existe (é a Igreja), porém, ela está totalmente desarrumada para receber seu noivo. Uma irmã teve uma visão da igreja como “uma roda de pessoas, sem dar as mãos, de costa uns para os outros, em posição de abandonar a roda, focando o seu próprio projeto de igreja, seu templo, sua doutrina, suas particularidades. Assim como o primeiro ministério de João Batista não foi milagres, sinais e maravilhas, este segundo ministério, também, a princípio, não vai seguir esta linha, embora cremos que, para a volta de Jesus, haverá grandes sinais. Assim, seremos uma voz que clama, encoraja, profetiza, anuncia que Deus quer que sejamos UM, uma “grande roda”, todos de mãos dadas, olhando para o centro, para o coração do evangelho: Jesus Cristo. Ao olharmos para Jesus, consequentemente, pela postura da “roda”, estaremos olhando uns para os outros com olhos de perdão e amor. Mas, para que isto aconteça, precisamos buscar o Arrependimento. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo28 OS PECADOS E A SOLUÇÃO DE DEUS Deus nos criou com uma dupla natureza. Do pó da terra Ele criou uma natureza material, um corpo físico para o homem. Em seguida, Ele assoprou nas narinas desse homem o Seu Espírito, o fôlego da vida, dando-lhe uma natureza espiritual. Mas, com a queda, essas duas naturezas foram igualmente afetadas. A sua alma espiritual se tornou iníqua, pecadora, corrompida pelo pecado e o seu corpo se tornou corruptível, exposto às doenças e à morte. Vemos nas Escrituras que antes da queda não havia nada disso, pois o homem vivia em comunhão íntima e direta com o seu Criador. Todavia, a iniquidade trouxe uma terceira consequência nefasta (Gênesis 3) para a humanidade: a divisão na família, a inimizade, a inveja, o ódio, o desamor. O primeiro problema no casamento foi quando Adão acusou sua mulher pela queda: “a mulher que tu me deste por esposa, ela me deu da árvore e eu comi”. A mulher também achou um culpado: “a serpente me enganou e eu comi”. Mais tarde (Gênesis 4), por ciúme ou inveja, contemplamos o primeiro homicídio: Caim matou Abel. A partir daí Caim se tornou um fugitivo errante, amedrontado. Felizmente, ambas as naturezas foram tratadas e restauradas pela redenção de Cristo (sua morte e ressurreição). Jesus tratou também na cruz dos nossos problemas de relacionamento, de inimizade, de divisão. O problema é que muitas vezes tentamos tratar essas situações de forma natural. Mas, os problemas da queda só podem ser contra-atacados, enfrentados, através de uma força espiritual maior e não meramente pelo tratamento natural como principal recurso. Ou seja, utilizando a natureza divina de Jesus Cristo através de Sua revelação. AS TRÊS DIMENSÕES TRATADAS NA CRUZ O profeta Isaías (capítulo 53), aproximadamente 700 anos antes de Cristo, teve uma visão profética da crucificação de Jesus e a descreveu com tanta riqueza de detalhes que era como se ele estivesse presente nos Evangelhos: (4) Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. (5) Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (6) Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.) No verso 4, Jesus trata da restauração da nossa natureza física (dores e enfermidades) e, no verso 5, da restauração da nossa natureza espiritual (transgressões e iniquidades). A expressão “o castigo que nos traz a paz” significa Jesus tirando a nossa culpa espiritual, e a palavra “pisaduras” ou ferimentos significa ele trazendo cura ao nosso corpo físico. No verso 6, ele trata de ovelhas perdidas (desviadas), cada uma seguindo seu próprio caminho. A proposta aqui é reunir essas ovelhas e lhes dar uma direção única, como um só rebanho, como está escrito em João 10:16 e 11:52. O próprio Jesus disse que todo reino dividido contra si mesmo é devastado; que toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá (Mateus 12:25). CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 29 1º Benefício – Restauração ou Salvação Espiritual Ser “traspassado” significa ser atravessado de um lado ao outro. Sabemos que Jesus foi furado em suas mãos e pés pelos pregos na cruz. Foram as nossas maldades que fizeram isso com ele. Ser “moído” significa ser consumido, despedaçado pelo sofrimento, pelas iniquidades ou perversidades (corrupção). A Bíblia diz que todos nós pecamos e fomos destituídos da graça de Deus (Romanos 3:23). Podemos afirmar que foram os nossos pecados que levaram Jesus à cruz. Mas você já tentou quantificar esses pecados? Quantos pecados já cometeu que proporcionaram a ida de Jesus à cruz? Será que mil, ou muito mais? É interessante pensar em termos numéricos, pois isso nos ajuda a ter parâmetros e assimilar de forma mais intensa esse sacrifício feito para restaurar as nossas vidas. Quantos pecados cometemos? Pense um pouco em Davi – será que você teve mais ou menos pecados que ele? Ele cometeu graves pecados, mas era chamado de “o homem segundo o coração de Deus” (1 Samuel 13:14; Atos 13:22). Então, com certeza você (nós) tinha e tem muito mais pecados do que ele, principalmente porque o próprio Deus resolveu chamar a Jesus, Seu próprio filho, de “o filho de Davi” (Marcos 12:35). No entanto, no Salmos 40, verso 12, Davi falou: Não têm conta os males que me cercam; as minhas iniquidades me alcançaram, tantas, que me impedem a vista; são mais numerosas que os cabelos de minha cabeça, e o coração me desfalece. Ou seja, ele diz que são tantas as suas iniquidades que ele não consegue sequer levantar sua cabeça, e que seu coração chega a desfalecer, desanimar. Diz, inclusive, que seus pecados são mais numerosos que os cabelos da sua cabeça – e isso pode ser um parâmetro para nós. Se pesquisarmos na internet, uma pessoa de 25 anos de idade tem, em média, 150 mil fios de cabelo. Se levarmos isso ao pé da letra, Davi está dizendo que tinha muito mais iniquidades do que esse número. Agora, se apenas por curiosidade fizermos um cálculo matemático “por baixo”, constataremos que 100 pessoas nessa faixa etária contabilizam 15 milhões de pecados! Multiplique isso pela população mundial e pelo tempo de história da humanidade e terá um número absurdamente imenso de pecados que conduziram Jesus à cruz! Com esses parâmetros podemos entender um pouco a grandeza desse seu ato por nós. Isso é importante, porque temos a tendência de, após nossa conversão, achar que não éramos “tão ruins” como vários criminosos, corruptos, malfeitores etc. que conhecemos. Quando ouvimos alguns testemunhos de pessoas que se converteram, até nos admiramos da “quantidade de pecados que tinham”, como se fossemos muito melhores do que eles. Mas não é assim. Às vezes disciplinamos nossos filhos por causa de um erro ou pecado que eles cometeram, mas, compare ao que aconteceu com Jesus. Como pôde o filho perfeito de Deus, sem pecado, assumir tudo isso? Por isso, temos de comemorar com muita alegria e vibração o que Cristo fez na cruz por nós. 2º Benefício – Restauração ou Cura Física Entendendo e crendo no que Cristo fez em relação à nossa natureza espiritual, descrito no verso 5, voltamos ao verso 4 que trata da restauração que ele propiciou ao nosso corpo CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 30 físico, natural. Será que cremos em ambos da mesma forma? Infelizmente não, pois os tratamos com pesos distintos. É necessário entendermos que, pelo seu sacrifício na cruz, Jesus trouxe solução plena para todas as nossas misérias e necessidades. Foi para isso que ele veio. Esse é o prazer de Deus: resolver todos os nossos problemas na pessoa e obra de Jesus Cristo. Ele é a solução para tudo em nossas vidas, seja no aspecto espiritual, financeiro, familiar, emocional ou físico. As causas das doenças, crises, misérias e sofrimentos humanos têm suas origens na queda do homem. Podemos afirmar que as doenças do corpo não têm causa ou origem natural, mas espiritual, justamente porque passaram a existir somente após a queda do homem. Porém, na maioria das vezes, as tratamos como causas naturais. A Palavra de Deus diz: “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1 João 3:8). As doenças fazem parte do “pacote” de obras do Diabo e, pela sua morte e ressurreição, Jesus desfez todas essas obras. O homem tem sua parte de culpa, mas o Diaboé o causador inicial de tudo. Então, assim como com o pecado, Jesus veio para contra-atacar as doenças que também fazem parte dessas obras malignas. Um exemplo é a cura de uma mulher que Satanás trazia presa há 18 anos (Lucas 13:16). Pedro nos ensina que “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude, o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10:38). Quando pecamos, não conseguimos resolver isso procurando psicólogos ou psiquiatras – somente a cruz pode resolver. No entanto, quando estamos doentes fisicamente procuramos ajuda em médicos e remédios como o nosso “plano A”. Ou seja, não agimos da mesma forma. Se entendermos que a doença física também tem sua origem no pecado, iremos buscar a cura em Cristo, pois somente ele poderá tratar e curar; mas temos a tendência de permanecer em uma área de conforto onde é mais fácil buscar a solução em remédios e médicos. Parece até que deixamos esse verso 4 de Isaías 53 esquecido no tempo. Não somos contra médicos e remédios, mas somos contra simplesmente desconsiderar a obra completa que Jesus fez na cruz por nós. Médicos podem ser tratados como o “plano B”. Cura de doenças no Evangelho Certa vez, eu estava com um problema de saúde e, muito chateado e falando com Deus sobre isso, ouvi uma voz me dizendo: “É justo uma pessoa pagar a mesma conta duas vezes?” Como não entendi na hora, comecei a meditar sobre o que isso poderia significar e, finalmente, percebi que era uma revelação. Na verdade, fazemos isso com muita frequência – se Jesus já pagou a nossa conta na cruz, se ele já levou nossas dores e enfermidades, por que continuamos a pagar essa conta? No momento em que tivermos revelação, consciência desse fato, a nossa vida passará a ser diferente, pois iremos usufruir com toda plenitude dos benefícios da cruz. Esse fato marcou muito a minha vida, pois eu cri e fui curado. Mas, mesmo assim, não comecei a exercitar isso todas as vezes em que ficava doente, porque vivemos em um sistema onde somos envolvidos com inúmeras dificuldades e a nossa fé tende a desfalecer. Nos distraímos como muitas coisas e essa revelação vai se perdendo com o tempo. Quando pecamos, olhamos para a cruz e, em confissão e arrependimento, cremos que recebemos o perdão do Senhor, pois acreditamos que a cruz é suficiente para perdoar nossos pecados. Mas o mesmo não acontece quando estamos enfermos. Ora, será que a profecia de CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 31 Isaías era válida somente para os nossos pecados e não para as nossas doenças? Não é isso que o Novo Testamento nos revela: Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças. (Mateus 8:16,17) Nós cremos que no final dos tempos haverá um grande evangelismo mundial seguido de curas, sinais e milagres. Hoje as pessoas vivem oprimidas, doentes, sofrendo nas mãos do Diabo. O mundo está carente, precisando de pessoas que ousem crer no que Jesus fez na cruz e, nos últimos dias, Deus atrairá pessoas para o evangelho mediante sinais e maravilhas, confirmando Sua Palavra (Atos 2:43,47; Marcos 16:15-18). O que precisamos hoje é crer que esse poder e autoridade já nos foi dado, liberado. 3º Benefício – Sermos parte da Família de Deus Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. (Isaías 53:6) Jesus morreu para atrair de volta as ovelhas que estavam dispersas, afastadas, para que ele se tornasse o único Pai e Pastor sobre elas. Ele não morreu apenas para nos salvar e curar, mas também para nos reunir em uma grande família. Ele quer que tenhamos uma vida comunitária, que amemos os irmãos, que vivamos em unidade – um só Corpo, uma única e grande família que reinará com Ele por toda a eternidade: ...e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. (Apocalipse 5:9,10) Jesus morreu para sermos UM e ele ser o Pastor de um único rebanho. Hoje vivemos em inúmeras divisões e, com isso, nos posicionamos contrários à cruz de Cristo. Ele já solucionou a questão das divisões, mas não aceitamos essa solução e tomamos rumos diversos. Veja como o Evangelho é claro que a morte de Jesus foi também para nos reunir num só corpo. Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação. Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos. (João 11:49-52) João está explicando que Jesus morreu pelos nossos pecados; no entanto, não adianta ter pecados perdoados se o propósito de sermos uma família única, unida não se cumprir. Jesus morreu para unir os que estavam dispersos, mas estamos nos dividindo cada vez mais. Veja como o apóstolo Paulo descreve esta realidade: Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 32 a parede (muro) da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade. (Efésios 2:13-16) Devemos ser UM não no sentido de congregar todos juntos, mas de discernir o Corpo de Cristo, de entender que muitos são diferentes de nós, mas também são igualmente aceitos por Deus. E, se são aceitos, quem somos nós para rejeitá-los? Se a cruz os aceitou, se a cruz nos uniu, quem somos nós para julgar, criticar, condenar, discriminar, dividir? Na cruz Jesus levou sobre si as iniquidades das divisões e dispersões que existem na Igreja hoje e que já existiram ao longo da história. Quando o véu do templo foi rasgado de alto a baixo, passamos a ter comunhão com Deus (relacionamento na vertical). Quando o muro que separava os judeus dos gentios ao redor do templo caiu, passamos a ter comunhão uns com os outros (relacionamento na horizontal. Usando um irmão, Deus deu uma palavra profética para Sua igreja durante a maior concentração ecumênica já ocorrida na busca de unidade (Kansas City, Missouri/EUA, 1977), onde havia mais de 50 mil pessoas de muitas denominações cristãs diferentes reunidas. Por cinco vezes a palavra profética disse: “O corpo do meu filho está partido!”2 Ora, se Jesus já foi partido, já foi moído, não podemos fazer isso novamente! Assim, é muito importante e necessário entendermos e vivermos esses benefícios da cruz de Cristo, confiando que é uma obra completa e que não precisamos mais continuar vivendo da forma como estamos hoje. O sangue de Jesus na cruz foi derramado para a nossa salvação espiritual, cura física e unidade em um só Corpo. Não podemos nos restringir em ensinar o evangelho e orar pelacura apenas daqueles que pensam igual a nós. Quando discriminamos pessoas estamos indo contra a cruz de Cristo. Mas, quando temos uma atitude de amor e unidade, estamos honrando a cruz de Cristo, valorizando seu sangue derramado e nos apropriando de todos os seus benefícios. Isso nos dará forças, nos tornará sadios na fé. O CORAÇÃO DO EVANGELHO Todas as confissões cristãs, ao “sentar-se à mesa” para a comunhão (ceia, eucaristia, etc.), lembram que estão fazendo isto em memória da morte de Jesus (Lucas 22:19). Mas este memorial do corpo e sangue de Cristo pode não ter a intensidade que deveria. Por exemplo, podemos olhar para mártires que morreram como Estevão, Tiradentes e outros. A morte de Jesus, no entanto, não foi um ‘trágico acidente’ sem nenhuma diferença da morte de outros homens bons, condenados injustamente. Mas, sem dúvida, foi a morte mais terrível, mais pavorosa, mais angustiante; foi a mais temida provação que alguém passou no universo. Se nós não ligarmos o sacrifício de Jesus com a palavra PROPICIAÇÃO (que aparece quatro vezes no Novo Testamento: Romanos 3:21-26; Hebreus 2:17; 1 João 2:1-2 e 4:8-10), corremos o risco de simplificar a morte mais violenta e cruel infligida a uma pessoa em toda história da humanidade. 2 Veja no Anexo 2 a profecia completa. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 33 J. I. Packer no seu livro O Conhecimento de Deus, trata o amor redentor e a misericórdia propiciatória de Cristo como o “coração do Evangelho”. Este entendimento nos leva a entrar no âmago mais profundo da obra redentora de Jesus Cristo e nos impele ao exercício da nossa fé com muito mais eficácia nestes três âmbitos da morte de Cristo na cruz. A ideia de propiciação é acalmar a ira de Deus por meio de oferendas. Isto era comum no Velho Testamento. Packer explica que expiação (termo muito usado por nós) é a metade de propiciação. Expiação é uma ação que tem o pecado como seu objeto; denota a cobertura, o afastamento ou a extinção do pecado, de modo que ele não mais se constitui numa barreira a uma comunhão amigável entre o homem e Deus. Na Bíblia, entretanto, a propiciação denota tudo o que a expiação abrange e mais a pacificação da ira de Deus. A ira de Deus não é uma raiva caprichosa, arbitrária, geniosa, mas é a Sua “santa repulsa contra aquilo que está em contradição com Sua santidade”. É a repulsa contra o pecado: “porque do céu se manifesta ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens ...” (Romanos 1:18). Veja também Romanos 2:5; 3:5; 9:22. NENHUM HOMEM TEMEU TANTO A MORTE COMO JESUS Ainda que Jesus Cristo por muitas vezes anunciou sua morte, observamos que no Getsêmani ele começou a ter pavor e angustiar-se (Marcos 14), dizendo: “a minha alma está profundamente triste... passe de mim este cálice, contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres”. Jesus prostrou-se em terra (não ajoelhou, mas se lançou ao chão em uma postura de súplica). Em Lucas 22, este mesmo fato é narrado dizendo que sua agonia era tanta que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra, e que veio um anjo do céu para o confortar. Um médico francês disse a esse respeito: “Debaixo de agonia profunda, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo causa fraqueza, choque e hipotermia”. Isso ocorreu devido à sua angústia e temor pelo sofrimento e pela cruz que teria de enfrentar. Como podemos explicar que um mártir como Estevão enfrentou a morte com alegria, e Jesus parecia estar em pânico, totalmente apavorado? É que Jesus iria tomar sobre si, na cruz, o peso dos pecados do mundo todo, consentindo em ser, como realmente foi, “contado entre os transgressores”, e o pior, seria, como ele mesmo disse, “desamparado por Deus”. O pavor sem igual da sua morte estava no fato de ter provado no Calvário a ira de Deus que nos era devida, fazendo-se propiciação pelos nossos pecados. Na visão profética de Isaías 53, Jesus não tinha aparência nem formosura (a ponto das pessoas esconderem o rosto e não poder contemplá-lo). “Ele era desprezado, rejeitado, aflito, ferido de Deus, oprimido, humilhado, traspassado, moído pelas nossas iniquidades. Ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar.” Ainda, segundo J. I. Packer, na cruz Jesus perdeu tudo o que ele possuía antes de bom: consciência da presença e do amor do Pai; consciência física, mental e espiritual de bem-estar; gozo de Deus das coisas criadas; alegria e consolo da companhia do Pai – todas essas coisas lhe foram tiradas. Em seu lugar não havia mais nada a não ser solidão, dor, consciência penosa da CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 34 malícia e maldade humanas, o horror da mais completa escuridão espiritual. A dor física, embora grande, não passava de uma pequena parte da história; o maior sofrimento de Jesus era mental e espiritual, uma agonia intensa de seis horas, de tal forma que cada minuto era uma eternidade em si mesmo, como somente os que já sofreram mentalmente pode avaliar. UM FATO CONCRETO O fato de Jesus ter se manifestado em carne, sem dúvida, trouxe uma aparente separação na Trindade. Deus se fez homem para salvar a humanidade. Porém, a intimidade, a comunhão do Filho aqui na terra com o Pai sempre foi intensa, como podemos ver nos capítulos 14 a 17 de João. Você pode imaginar, porém, que na cruz, num certo sentido, a Unidade Trinitária (Pai, Filho e Espírito Santo) foi comprometida para nos unir como família? A Trindade é eterna; ela nunca foi ameaçada; nunca suas partes experimentaram uma separação. No entanto, na crucificação houve um momento crítico. Mais do que isto, uma das partes da Trindade suportou a ira divina para destruir a inimizade por intermédio da cruz, ao ponto de dizer: “Deus meu, Deus meu...” (não Pai meu), “...porque me desamparaste?”. Jesus suportou na sua carne toda a inimizade e derrubou o muro que separava seus filhos. Que amor é este? É difícil entendermos isto, “mas Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados, e pôs em nós uma palavra de reconciliação” (2 Coríntios 5:19). Em outras palavras, a dor do Filho desprezado era a dor do Pai. Para que tudo isto? Para que nós, também, sejamos ministros da reconciliação, isto é, de reatar amizades, restaurar harmonia entre as pessoas. Eu creio que neste momento da crise da Trindade nós fomos enxertados nela! Para fazer um enxerto numa planta, temos de “machucar” o tronco da planta onde faremos o enxerto, cortando, raspando para unir as duas partes. Agora, então, estamos enxertados na Trindade (João 17:21). Como você acha que Deus vê aquele que despreza o Filho de Deus e profana (trata com irreverência, ofende) o sangue da aliança (Hebreus 10:29)? Este mesmo verso citado fala em ultrajar o Espírito da Graça. Não seria bom nos arrependermos pelas nossas divisões para isto não se tornar um pecado deliberado, voluntário, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade (Hebreus 10:26)? Será que não é momento de orarmos com arrependimento, sentados, ou em pé, ou de joelhos, ou prostrados, como Jesus fez? ORAÇÃO COLETIVA Pai nosso que estás nos céus, em Jesus Cristo o Senhor solucionou todos os nossos problemas na cruz: nossa alma corrompida, nossa iniquidade, as nossas doenças do corpo, as nossas inimizades, as nossas divisões, os nossos ódios. Fomos redimidos, curados, salvos, justificados e santificados na obra completa e plena do Nosso Senhor Jesus Cristo.CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 35 Nele fomos salvos e nele o Senhor criou a Tua família na Terra, derramando sobre nós o Teu amor através do Espírito Santo. Em Jesus Cristo, o Senhor nos perdoou e nos ensinou a perdoar para a nossa salvação total. Por tudo isso Te somos gratos. Amém. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 36 QUADRO ILUSTRATIVO CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 37 ATIVIDADE INDIVIDUAL Coloque (V) Verdadeira ou (F) Falsa. São cinco verdadeiras e duas falsas. Depois de assinalar com V ou F, discuta com o grupo porque é falsa ou verdadeira. 1) ( ) Nas religiões pagãs, um modo de negociar com os deuses era manipulá-los e, portanto, já se usava a ideia de propiciação para aplacar a ira celestial; 2) ( ) Podemos dizer que um evangelho que não tenha como centro a propiciação é outro evangelho, diferente daquele pregado por Paulo (Gálatas 1:8); 3) ( ) Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e enviou Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 4) ( ) A ira de Deus contra nós, tanto agora como no futuro, foi satisfeita através da morte de Cristo na cruz. O sangue, a morte sacrificial de Cristo, aboliu a ira de Deus contra nós e assegurou-nos de que Seu tratamento para conosco será sempre propício e favorável; 5) ( ) A doutrina da propiciação é precisamente essa, que Deus amou tanto os objetos de Sua ira que deu Seu próprio Filho com a finalidade de, pelo seu sangue, proporcionar a remoção desta ira; 6) ( ) O sangue no Velho testamento é uma palavra que indica a morte violenta infligida a um animal por ocasião do sacrifício da Velha Aliança. Porém, esta prática nunca foi ensinada por Deus; 7) ( ) Jesus morreu por todos (2 Coríntios 5:15). Assim, a ira de Deus não alcançará os homens que não reconheceram Jesus, que detêm a verdade pela injustiça (Romanos 1:18). Assinale a alternativa correta 1) A morte de cruz de Jesus solucionou: (a) Todos os nossos pecados foram perdoados, mas não podemos pecar mais; (b) Os pecados e as enfermidades e, por isto, ninguém mais fica doente; (c) Os pecados, as enfermidades e as divisões, pois o propósito também foi de reunir os filhos de Deus dispersos; (d) NDA. 2) Jesus veio para destruir as obras do Diabo: (a) Agora estamos livres das tentações de todos os problemas; (b) Por um tempo ainda o Diabo poderá agir, mas foi dada autoridade para a Igreja sobre ele; (c) O Diabo, vendo-se derrotado, está enfraquecido e não age mais com tanta ira; (d) NDA. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 38 3) Propiciação significa: (a) Aplacar a ira divina e perdão dos pecados; (b) Cobrir os pecados do mundo sem pacificar a ira divina; (c) É sinônimo de expiação; (...) NDA. 4) Os problemas da queda do homem podem ser enfrentados: (a) Com recursos naturais, através da medicina, psicologia etc.; (b) Com recursos naturais e às vezes espirituais; (c) Com recursos espirituais, usufruindo da religiosidade popular, como benzimento, simpatia etc.; (d) NDA. 5) O “castigo que nos traz a paz ...” significa: (a) Jesus foi punido no nosso lugar e não precisamos mais ter um sentimento de culpa; (b) Nós precisamos ser castigados para sentir paz; (c) Devemos sacrificar animais no nosso lugar para sentir paz; (d) NDA. 6) As pisaduras de Jesus significam: (a) Vestígio ou sinal de pisadas; (b) Lesões produzidas na crucificação; (c) Chagas, feridas nas costas com sangramento; (d) NDA. 7) “Moído” pelas nossas iniquidades significa: (a) Consumido pelo sofrimento, despedaçado; (b) O sofrimento com a coroa de espinhos; (c) Triturado até ser reduzido a pó; (d) NDA. 8) Na sua carne, desfez a inimizade (Efésios 2:15): (a) Pela cruz ele reconciliou pessoas inimigas; (b) Neste caso se refere só à inimizade entre o homem e Deus; (c) Já que ele desfez a inimizade, não há mais problema existir divisão na igreja; (d) NDA. 9) O Evangelho da paz trazido por Jesus: (a) Implica exclusivamente na reconciliação do homem com Deus; (b) Foi para nos tornar família de Deus, tendo acesso ao Pai em um mesmo Espírito; (c) Foi para não haver mais guerra entre as nações; (d) NDA. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 39 10) Segundo Efésios 2:16, na cruz foram mortas: (a) Nossas diferenças; (b) Nossas opiniões; (c) Nossas inimizades; (d) NDA. QUADRO DE RESPOSTAS As respostas deverão ser entregues: a) Ao líder do grupo, se você estiver fazendo presencial; b) Para o e-mail umemcristojundiai@gmail.com, se você estiver fazendo à distância. VERDADEIRAS OU FALSAS TESTES 1) 1) 2) 2) 3) 3) 4) 4) 5) 5) 6) 6) 7) 7) 8) 9) 10) Nome: ___________________________________________________ Data: _________/_________/__________ CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 40 ATIVIDADE COMPLEMENTAR Esta lição nos ensina que Jesus, nossa propiciação, morreu pelos nossos pecados para nos purificar de toda injustiça e abolir a ira divina contra nós. Mostramos também que, nesta morte de cruz, Jesus levou as nossas enfermidades (dores) e inimizades (para constituir uma só família). O texto de Isaías 53 nos ensina que, pelo sangue derramado em suas costas (pisaduras), pelas suas chagas, feridas físicas, nós fomos curados. Ao ler essas páginas (estudar), certamente nossa fé é aumentada. Considerando que o sangue, a morte sacrificial de Cristo aboliu a ira de Deus contra nós e assegurou-nos de que seu tratamento para conosco será sempre propício e favorável, podemos pela fé fazer uma experiência, um desafio: Se você tiver uma enfermidade, ore para ser curado, liberto. Lembre-se de que Jesus já levou esta enfermidade. Lembre-se de que ele curou a todos (Mateus 8:16-17), para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: “Ele mesmo tomou nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.” Confesse essas verdades e declare-se curado por elas. Se você não tiver uma doença (glória a Deus), trabalhe com um irmão, parente ou amigo que tenha, levando a ele (a) essa experiência maravilhosa, pois, “pelas suas pisaduras fomos curados.” O Evangelista John Lake, no inicio do século 19, desenvolveu um grande ministério de cura. Na “Escola de Cura” que ele criou, a prova final era cada aluno saísse na rua e não voltasse para as aulas enquanto não curassem alguém. No início da próxima reunião, cada um (em no máximo 2 minutos) poderá compartilhar o que aconteceu nesta atividade. CURSO: UNIDADE DO CORPO DE CRISTO Um em Cristo 41 LEITURAS ADICIONAIS As leituras adicionais ajudam os participantes deste curso a compreenderem melhor a lição em foco. • Acesse o site www.umemcristojundiai.com.br • Clique no link: CURSO DE UNIDADE, LEITURAS ADICIONAIS:
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