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SIS – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Consiste em uma estrutura que pode garantir a coleta e conversão dos dados em informações, na qual os profissionais são envolvidos no processo de seleção, coleta, classificação, armazenamento, análise, distribuição e recuperação dos dados. Para os profissionais de saúde, é muito importante participar da construção dos instrumentos de coleta, da correta coleta de dados e do treinamento do processamento da informação, pois podem possibilitar que você tenha mais conhecimento na área. Segundo Siqueira (2005), um sistema de informação (SI) precisa de três matérias- primas: dado, informação e conhecimento. O dado é o elemento mais simples desse processo; a informação é composta de dados com significados para quem os vê; o conjunto de nosso aprendizado segundo algumas convenções, nossas experiências acumuladas e a percepção cognitiva irão transformar em conhecimento uma dada realidade. SISMAC – Sistema de Controle do Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Criado pelo Ministério da Saúde, para auxiliar o gestor do SUS a acompanhar a evolução dos recursos federais destinados ao cofinanciamento de ações e serviços ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade, executados sob gestão dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. SISCNRAC – Centro Nacional de Regulação da Alta Complexibilidade Utilizado para o gerenciamento dos dados referentes ao fluxo assistencial de usuários do SUS, encaminhados por meio da CNRAC. foi desenvolvido pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle (DERAC) em parceria com o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), a fim de contribuir para a melhoria contínua dos procedimentos relacionados ao financiamento das ações de saúde, e controle de pagamentos aos prestadores de serviços que em determinado período, realizaram procedimentos ambulatoriais e hospitalares de alta complexidade para os estados e municípios. A escolha das especialidades a serem reguladas pela CNRAC teve como ponto de partida os procedimentos de alta complexidade hospitalar mais demandados fora de domicílio, demanda espontânea interestadual, e o estudo de impacto financeiro, de acordo com os dados de produção nacional do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). O SIH é capaz de identificar o estado de residência do usuário, procedimento executado, unidade executante, dados contidos nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) - desde que preenchidas adequadamente pelo prestador, avaliadas e validadas pelo gestor para a produção de informações fidedignas. As especialidades contempladas até o momento são: Cardiologia, Oncologia, Neurologia/Neurocirurgia, Epilepsia (exploração diagnóstica e cirurgia) e Traumato-Ortopedia. SISREG – Sistema Nacional de Regulação É um sistema web, criado para o gerenciamento de todo Complexo Regulador, por meio de módulos ambulatorial e hospitalar que permitem a inserção da oferta, da solicitação até a confirmação do atendimento ao usuário, bem como a regulação de leitos hospitalares. As solicitações podem ser realizadas pela atenção básica e pelas outras portas de entrada do SUS para consultas, exames e procedimentos da média e alta complexidade, objetivando maior organização e controle do fluxo de acesso aos serviços de saúde e otimização da utilização dos recursos assistenciais, visando a humanização no atendimento. Trata-se de uma ferramenta fornecida pelo MS, de forma gratuita, sendo sua utilização não compulsória. CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde Criado para unificar e organizar os dados sobre unidades de saúde no Brasil. Ele reúne Sistemas de Informação informações sobre as equipes, profissionais e unidades de saúde, incluindo infraestrutura, leitos disponíveis, tipo de atendimento prestado, entre outras. Através do CNES, o Ministério da Saúde toma ciência dos consultórios, clínicas e hospitais presentes nas cidades brasileiras. Os dados permitem o gerenciamento dos serviços de saúde disponíveis para a população, servindo como base, por exemplo, para a avaliação de locais que precisam de mais leitos hospitalares. SIPNASS / SISAB Caderno do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS), foi reformulado pela Portaria GM/MS 28 e tem o objetivo de avaliar os estabelecimentos de atenção especializada em saúde ambulatorial e hospitalar contemplados com recursos financeiros provenientes de programas, políticas e incentivos do Ministério da Saúde. O PNASS é realizado em três etapas: a avaliação dos hospitais, a satisfação dos usuários e os indicadores. SISAB é Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica, passando a ser o sistema de informação da Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). integra a estratégia do Departamento de Saúde da Família (DESF/SAPS/MS) denominada e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que propõe o incremento da gestão da informação, a automação dos processos, a melhoria das condições de infraestrutura e a melhoria dos processos de trabalho. Com o SISAB, será possível obter informações da situação sanitária e de saúde da população do território por meio de relatórios de saúde, bem como de relatórios de indicadores de saúde por estado, município, região de saúde e equipe. CIHA – Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial Criada para ampliar o processo de planejamento, programação, controle, avaliação e regulação da assistência à saúde permitindo um conhecimento mais abrangente, amplo e profundo dos perfis nosológico e epidemiológico da população brasileira, da capacidade instalada e do potencial de produção de serviços do conjunto de estabelecimentos de saúde do País. O sistema permite o acompanhamento das ações e serviços de saúde executados por pessoas naturais ou jurídicas, de direito público ou privado provendo informações dos pacientes cuja atenção é custeada por planos e seguros privados de assistência à saúde; A CIHA surgiu da necessidade de incluir, no Sistema CIH, a possibilidade de registro dos atendimentos ambulatoriais, não informados no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS). As informações registradas no sistema servirão também como base para o processo de certificação das entidades beneficentes de assistência social para obtenção da isenção das contribuições para seguridade social. SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS Sua função é auxiliar e fortalecer o processo de tomada de decisões no âmbito financeiro do SUS. Quem trabalha nas áreas administrativas do sistema de saúde precisa fazer consultas online no SIGTAP para conferir valores, códigos da operação e demais detalhes sobre os procedimentos cadastrados. Organiza as tarefas por competência e também possibilita a geração de relatórios e notas técnicas por parte dos usuários. Assim, todos os procedimentos médicos, se tem remédios específico para os pacientes e que de operações são realizadas, fica tudo disponível pela internet, os valores e custos para o governo e tudo que você pode ter acesso por meio das redes municipais de saúde, assim como outros órgãos e os gestores responsáveis. A tabela permite encontrar o procedimento através de um código, gerado de acordo com a organização da própria tabela. Com isso, é possível saber detalhadamente as informações relacionadas com tal procedimento. Por exemplo, para quem é direcionado, se prevê internação, etc. Com isso, estima-se o custo que esse procedimento custará para o Governo. SIM – Sistema de Informações de Mortalidade Foi criado peloDATASUS para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A partir da criação do SIM foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas na área. Tem como benefícios, a produção de estatísticas de mortalidade, construção dos principais indicadores de saúde, e analises estatísticas, epidemiológicas e sociodemográficas. As funcionalidades são as Declarações de óbito informatizada; a geração de arquivos de dados em várias extensões para analises em outros aplicativos; a retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da residência do paciente; o controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional, Estadual e Federal); a transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal. SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Visando reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo território nacional. Sua implantação ocorreu de forma lenta e gradual em todas as Unidades da Federação. Os benefícios são: subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS); Como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido; O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria do sistema. As suas funcionalidades são: Declaração de nascimento informatizada; Geração de arquivos de dados em várias extensões para analises em outros aplicativos; Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da residência do paciente; Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional, Estadual e Federal); Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal; Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional e Estadual). SINAN – O Sistema de Informação de Agravos de Notificação Tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo (União estados e municípios), por intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória. SIH/SUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS Criado em agosto de 1981, em Curitiba, substituindo em 1982 o sistema GIH (Guia de Internação Hospitalar). Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter captação implementada em microcomputadores (AIH em DISQUETE – 1992) e descentralizada nos próprios usuários, encerrando a era dos polos de digitação. O processamento das AIH´s continuou centralizado até ser descentralizado para os Gestores de Secretaria de Saúde em abril de 2006, usando plataforma Windows, SGBD Firebird e Linguagem de programação Delphi – que é o estado em que se encontra atualmente. A finalidade do AIH (Sistema SIHSUS) é registrar todos os atendimentos provenientes de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, e a partir deste processamento, gerar relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de todas as internações autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de Produção de Média e Alta complexidade, além dos valores de CNRAC, FAEC e de Hospitais Universitários – em suas variadas formas de contrato de gestão. Funcionalidades: Possibilita a avaliação do desempenho e condições sanitárias, através das taxas de óbito e de infecção hospitalar informadas no sistema; Fornece informações para a programação do orçamento dos estabelecimentos; Criada funcionalidade de “Geração de Histórico” que permite ao Gestor diminuir o volume do banco de produção, otimizando o processamento; Criada funcionalidade para gerar relatórios a partir do histórico; A versão que atende a Tabela Unificada será implantada em janeiro de 2008 após vários beta-testes. SIA/SUS – Sistema de Informações Ambulatoriais O SIASUS foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, nas Secretarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e SICAPS para financiar os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente implantado nas Secretarias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão semiplenas – pela NOB 96. Encontra-se desde sua criação em plataforma 16 bits, Clipper com DBF. Em 1997 o aplicativo passou a processar além dos tradicionais BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) um documento numerado e autorizado chamado Autorização de Procedimento de Alta Complexidade “APAC”. O SIASUS recebe a transcrição de produção nos documentos BPA e APAC, faz consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados pelo próprio gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento – para isto utiliza-se do sistema FPO. Mensalmente os gestores, além de gerar os valores devidos a sua rede de estabelecimentos, enviam ao DATASUS- RJ, uma base de dados contendo a totalidade dos procedimentos realizados em sua gestão. Também mensalmente o DATASUS – RJ gera arquivos para tabulação contendo estes atendimentos. Complementando as informações do sistema SIHSUS, fornece ao SAS/DRAC os valores do Teto de Financiamento a serem repassados para os gestores. Funcionalidades: Coleta, processa e valida dados apresentados pelas Unidades Prestadoras de Serviço; Gera informações gerenciais às Secretarias de Saúde Municipais e Estaduais; Calcula o valor da produção aprovada para cada Unidade Prestadora de Serviço; Auxilia o pagamento em função da programação físico-financeira; Gera mensalmente informações para o crédito bancário; Atualiza o banco de dados nacional do SUS (BD Nacional); Produz relatórios com informações detalhadas que auxiliam os processos de Controle, Avaliação e Auditoria; Gera os arquivos compatíveis com diversos aplicativos como TABNet e TABWin. SISPNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em uma área geográfica. Por outro lado, possibilita também o controle do estoque de imunos necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição. SISREG - Sistema Nacional de Regulação Regulamenta o processo de agendamento de consultas e exames especializados, sendo responsável pela ordenação do acesso aos serviços, é uma ferramenta para o gerenciamento de cotas, organização das listas de espera, bem como do agendamento das consultas e exames especializados da garantia de acesso; Esse software é disponibilizado pelo Ministério da Saúde para o gerenciamento de todo Complexo Regulatório, indo da rede básica à internação hospitalar, visando à humanização dos serviços, maior controle do fluxo e a otimização na utilização dos recursos, além de integrar a regulação com as áreas de avaliação, controle e auditoria. É também disponibilizado um espaço on-line denominado ambiente detreinamento para gestores estaduais, municipais, profissionais de saúde e profissionais de informática para que naveguem e conheçam o escopo de funcionalidades que permite compor uma central de regulação de maneira rápida e prática. SISPRENATAL O SisPreNatal é um software desenvolvido para acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré- Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de Saúde. Apresenta o elenco mínimo de procedimentos para uma assistência pré-natal adequada, ampliando esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna, perinatal e neonatal. O SisPreNatal já atendeu mais de 3.000.000 de gestantes em todo o Brasil e está presente em mais de 5.000 municípios. O SisPreNatal possui benefícios, visto que ele: Fornece informações fundamentais para planejamento, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas, através do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento; Melhora o acesso, cobertura e qualidade do acompanhamento pré- natal; permite o repasse do incentivo financeiro aos municípios. Algumas funcionalidades são: Monitora e avalia as ações programáticas; Cadastra dados diversos sobre os procedimentos envolvidos na assistência pré-natal, desde a primeira consulta, exames, vacina antitetânica, acompanhamentos e consulta de puerpério; Permite acompanhamento de gestação de alto- risco; Gera relatório de indicadores, e cerca de 40 relatórios de acompanhamento; Disponibiliza registro diário dos atendimentos às gestantes; Gera fatura para o SIA-SUS, para posterior pagamento extra-teto (Cadastro e Conclusão); Disponibiliza numeração para acompanhamento da gestação e geração de incentivo de parto no SIH-SUS. SISHIPERDIA O SIS/Hiperdia foi criado como uma ferramenta para o planejamento das ações em saúde aos usuários diagnosticados e cadastrados no SIS. Quando o usuário é diagnosticado como hipertenso e/ou diabético é preenchida a ficha de cadastramento do mesmo, sendo que, a primeira via fica anexada ao prontuário e a segunda via é encaminhada para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a alimentação do banco de dados do Ministério da Saúde. SISCAN - O Sistema de Informação do Câncer É uma versão em plataforma web que integra os sistemas de informação do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) e do Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama (SISMAMA). Art. 1º Fica instituído o Sistema de Informação de Câncer (SISCAN) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 2º O SISCAN tem por finalidade permitir o monitoramento das ações relacionadas à detecção precoce, à confirmação diagnóstica e ao início do tratamento de neoplasias malignas. DataSUS O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) surgiu em 1991 com a criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pelo Decreto 100 de 16.04.1991, publicado no D.O.U. de 17.04.1991 e retificado conforme publicado no D.O.U. de 19.04.1991. Na época, a Fundação passou a exercer a função de controle e processamento das contas referentes à saúde que antes era da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV). Foi então formalizada a criação e as competências do DATASUS, que tem como responsabilidade prover os órgãos do SUS de sistemas de informação e suporte de informática, necessários ao processo de planejamento, operação e controle. Em quase 25 anos de atuação, o DATASUS já desenvolveu mais de 200 sistemas que auxiliam diretamente o Ministério da Saúde no processo de construção e fortalecimento do SUS. Atualmente, o Departamento é um grande provedor de soluções de software para as secretarias estaduais e municipais de saúde, sempre adaptando seus sistemas às necessidades dos gestores e incorporando novas tecnologias, na medida em que a descentralização da gestão se torna mais concreta. O DATASUS dispõe de duas salas-cofre, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro, nas quais são mantidos os servidores de rede que hospedam a maioria dos sistemas do Ministério da Saúde. A estrutura de armazenamento de dados (STORAGE) do Departamento tem condições de armazenar informações sobre saúde de toda população brasileira. Além disso, disponibiliza links espalhados em várias cidades brasileiras com conexões com todos os Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde, Funasa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Casa do Índio e com as 27 secretarias estaduais de saúde. O DATASUS está presente em todas as regiões do país por meio das Regionais que executam as atividades de fomento e cooperação técnica em informática nos principais estados brasileiros. A MISSÃO DO DATASUS • Promover modernização por meio da tecnologia da informação para apoiar o Sistema Único de Saúde - SUS. • São estas as competências definidas para o DATASUS pelo Decreto: • I. fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, direcionadas para a manutenção e desenvolvimento do sistema de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério; • II. desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibilitem a implementação de sistemas e a disseminação de informações necessárias às ações de saúde; • III. definir padrões, diretrizes, normas e procedimentos para transferência de informações e contratação de bens e serviços de informática no âmbito dos órgãos e entidades do Ministério; • IV. definir padrões para a captação e transferência de informações em saúde, visando à integração operacional das bases de dados e dos sistemas desenvolvidos e implantados no âmbito do SUS; • V. manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional; • VI. assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério; • VII. definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino para prospecção e transferência de tecnologia e metodologias de informação e informática em saúde; • VIII. apoiar Estados, Municípios e o Distrito Federal, na informatização das atividades do SUS; e • IX. coordenar a implementação do sistema nacional de informação em saúde, nos termos da legislação vigente. CAD/SUS Sistema de cadastramento de Usuários do Sistema Único de Saúde permite a geração do Cartão Nacional de Saúde, que facilita a gestão do Sistema Único de Saúde e contribui para o aumento da eficiência no atendimento direto ao usuário. O cadastramento permite a construção de um banco de dados para diagnóstico, avaliação, planejamento e programação das ações de saúde. Benefícios • Usuários: identificação imediata, rapidez no atendimento e marcação de exames e consultas com menor burocracia; • Gestores: apoio ao planejamento na determinação de prioridades das ações de saúde; auxilio na otimização da distribuição de medicamentos adquiridos pelo SUS; • Profissionais de saúde: possibilidade de identificação imediata do usuário, maior rapidez e qualidade no atendimento aos pacientes e facilidade na marcação de consultas e exames. Funcionalidades • Permite a integração a outros sistemas de informação; • Realiza o cadastramento de indivíduos e domicílios, sendo utilizado em programas de agente comunitários de Saúde e Saúde da Família (PACS, PSF) - CADSUS Municipal (Domiciliar); • Captura dados de identificação individual somente de usuários. Sendo utilizado em estabelecimentos de Saúde que realizam Terapias renais substitutivas (TRS) e outros tratamentos contínuos - CADSUS Simplificado; • Realiza a impressão de número de identificação provisório no ato do cadastramento pela internet. Sendo utilizado por EAS (Estabelecimento de Saúde) que possuem conectividade - CADSUSWeb (Cadweb); • Permite que instituições que já possuem bases de dados próprias enviem os seus cadastros realizando uma crítica previa, para posteriormente realizar o envio dos cadastros ao DATASUS, por meio de mecanismo de transmissão incorporado a própria aplicação. TABNET O programa TabNet foi elaborado com a finalidade de permitir às equipes técnicas do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde a realização de tabulações rápidas sobre os arquivos .DBF, que constituem os componentes básicos dos Sistemas de Informações do Sistema Único de Saúde dentro de suas Intranets ou em seus sites Internet. Os seguintes requisitos foram considerados essenciais para permitir a ampla utilização do programa: Ser suficientemente rápido, de forma a permitir a tabulação de grandes massas de dados em servidores linha Intel, equipamentos de baixo custo. Interface simples de interação com o usuário concentrando todas as opções de tabulação em um único questionário - FORM (formulário HTML). Forma aberta de inclusão de novas definições de arquivos e de tabelas de conversão de variáveis sem alterar o programa, de maneira a permitir que, no campo, as equipes técnicas das Secretarias de Saúde o utilizassem para realizar tabulações de outros tipos de .DBF. Concatenar logicamente arquivos de anos ou meses diferentes produzindo séries históricas dos dados. Transferir para o usuário, via Intranet ou Internet, os dados no formato do TABWIN para permitir aos mesmos integrar em uma mesma planilha dados de bases diferentes, calcular indicadores, e produzir gráficos e mapas a partir dessas informações. DIVE – Diretoria de Vigilância epidemiológica É vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde Santa Catarina. A Vigilância Epidemiológica é composta por um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, detecção e prevenção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Dentro do contexto exposto, os objetivos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica compreendem: descrever as doenças e agravos; identificar fatores de risco em grupos de indivíduos que apresentam maior probabilidade de serem acometidos por determinados eventos; prever tendências; avaliar o quanto os serviços de saúde respondem aos problemas e necessidades das populações; verificar o impacto de estratégias de intervenção, assim como as características de acesso e disponibilidade dos serviços de saúde. Missão: Desenvolver ações de Vigilância Epidemiológica, prevenção e controle de doenças e agravos e promoção da saúde, a fim de contribuir na melhoria das condições de saúde da população catarinense. Visão: Ser um serviço de excelência em Vigilância Epidemiológica no âmbito estadual.
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