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Slide Unidade II Política Social de Assistência Social

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Unidade II
POLÍTICA SOCIAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Profa. Carla da Silva
RetomandoRetomando... 
 Política Nacional de Assistência Social – PNAS. 
 Sistema Único de Assistente Social – SUAS eixos: 
descentralização político-administrativa, territorialização, 
matricialidade sociofamiliar, financiamento, política de 
recursos humanos gestão da informação monitoramento erecursos humanos, gestão da informação, monitoramento e 
avaliação e controle social.
 Norma Operacional Básica da Assistência Social –p
NOB/SUAS: normatiza a operacionalização da PNAS.
 Serviços socioassistenciais.
 Divisão territorial (municípios).
 Participação e controle social (Conselhos).
 Comissões Intergestores Bi e Tripartite.
NOB/ SUASNOB/ SUAS
 Conforme preconiza a NOB/SUAS, no intuito de implantar um 
Sistema com diretrizes e princípios únicos em todo território 
nacional mas q e considerem o conhecimento da realidadenacional, mas que considerem o conhecimento da realidade, 
quanto à presença e à prevenção de riscos e vulnerabilidades 
sociais da população, do território e da oferta de serviços, p p ç , ç ,
considerando a distância entre a demanda de proteção social 
em face da rede socioassistencial existente, articulando-os na 
busca do alcance da implementação do SUASbusca do alcance da implementação do SUAS.
 Preconiza a construção gradual de metas nos planos de 
assistência social, o trato igualitário e equitativo dosassistência social, o trato igualitário e equitativo dos 
municípios, dos estados e regiões nacionais e das 
microrregiões dos estados; a defesa dos direitos 
i i t i i d ã d fi i tsocioassistenciais; o padrão de financiamento 
e o controle social (BRASIL, 2005, p. 86). 
Gestão inicialGestão inicial
 Gestão inicial destina aos municípios que “não se habilitarem 
à gestão plena ou à básica receberão recursos da União, 
conforme série histórica transformados em Piso Básicoconforme série histórica, transformados em Piso Básico 
Transição e Piso de Transição de Média Complexidade 
e Piso de Alta Complexidade I” (BRASIL, 2005, p. 99).p ( , , p )
 Os requisitos para um município estar em gestão inicial 
constitui-se no atendimento ao previsto pelo artigo 30 da 
LOAS, parágrafo único, que apresenta como condição para 
transferência de recursos do Fundo Nacional de Assistência 
Social “a comprovação orçamentária dos recursos própriosSocial a comprovação orçamentária dos recursos próprios 
destinados à Assistência Social, alocados em seus 
respectivos Fundos de Assistência Social”. 
Gestão inicialGestão inicial
Responsabilidades: 
a) municiar e manter atualizadas as bases de dados dos 
subsistemas e aplicativos da REDE SUAS, componentes 
do Sistema Nacional de Informação;
b) i i C d t Ú i f íli it ã d ib) inserir no Cadastro Único as famílias em situação de maior 
vulnerabilidade social e risco, conforme critérios do 
Programa Bolsa Família (Lei nº 10.836/04);g ( );
c) preencher o plano de ação no sistema SUAS-WEB e 
apresentar o relatório de gestão como forma de prestação
de contas (BRASIL, 2005, p. 99).
Gestão básicaGestão básica
 A gestão básica permite ao município assumir a organização 
da proteção social básica, propondo ações de prevenção de 
riscos por meio do desen ol imento de potencialidade eriscos por meio do desenvolvimento de potencialidade e 
aquisições. O município deverá, então, responsabilizar-se pela 
oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais p g , p j ç
que “fortaleçam vínculos familiares e comunitários que 
promovam os beneficiários do Benefício de Prestação 
Continuada (BPC) e transferência de renda e que vigiemContinuada (BPC) e transferência de renda e que vigiem 
direitos violados no território” (BRASIL, 2005, p. 99-100).
 O cumprimento desses pressupostos exige que o municípioO cumprimento desses pressupostos exige que o município 
preencha os seguinte requisitos:
Gestão básicaGestão básica
a) atender aos requisitos previstos no art. 30 e seu parágrafo 
único da LOAS, incluído pela Lei nº 9.720/98;
b) alocar e executar recursos financeiros próprios no Fundo 
de Assistência Social, como Unidade Orçamentária, 
para as ações de Proteção Social Básica;para as ações de Proteção Social Básica;
c) estruturar Centros de Referência de Assistência Social 
(CRAS), de acordo com o porte do município, em áreas ( ), p p ,
de maior vulnerabilidade social, para gerenciar e executar 
ações de proteção básica no território referenciado, 
conforme critério a seguir:conforme critério a seguir:
Gestão básicaGestão básica
 Pequeno porte I: mínimo de 1 CRAS para até 2.500 famílias 
referenciadas.
 Pequeno porte II: mínimo de 1 CRAS para até 3.500 famílias 
referenciadas.
Médi t í i d 2 CRAS d té 5 000 Médio porte: mínimo de 2 CRAS, cada um para até 5.000 
famílias referenciadas.
 Grande porte: mínimo de 4 CRAS cada um para até 5 000 Grande porte: mínimo de 4 CRAS, cada um para até 5.000 
famílias referenciadas.
 Metrópoles: mínimo de 8 CRAS, cada um para até 5.000 p , p
famílias referenciadas.
Gestão básicaGestão básica
d) manter estrutura com equipe de profissional;
e) apresentar Plano de Inserção e Acompanhamento de 
beneficiários do BPC;
f) garantir a prioridade de acesso nos serviços da proteção 
i l bá i d d id d à f ílisocial básica, de acordo com suas necessidades, às famílias 
e seus membros beneficiários do Programa de Transferência 
de Renda, instituído pela Lei nº 10.836/04;, p ;
g) realizar diagnóstico de áreas de risco e
vulnerabilidade social;
h) os Conselhos (CMAS, CMDCA e CT) devem estar em pleno 
funcionamento;
i) ter, como responsável, na Secretaria Executiva do CMAS, 
profissional de nível superior (BRASIL, 2005, p. 100).
Gestão plenaGestão plena
 Gestão plena: o município assumirá a responsabilidade de 
organizar a oferta de serviços na Proteção Social Básica e 
Especial não só prevenindo a incidência de riscos eEspecial, não só prevenindo a incidência de riscos e 
vulnerabilidades, mas também protegendo as pessoas ou 
grupos das violações de direitos já ocorridas, além das que já 
assumir quando em gestão básica.
Requisitos:
 Alocar e executar recursos financeiros próprios no Fundo de 
Assistência Social, como unidade orçamentária, para as ações 
de Proteção Social Básica e Especial e as provisões dede Proteção Social Básica e Especial e as provisões de 
benefícios eventuais.
 Estruturação dos CRAS.ç
 Estruturar a Secretaria Executiva nos Conselhos Municipais 
de Assistência Social, com profissional de nível superior.
Gestão plenaGestão plena
 Realizar diagnóstico de áreas de vulnerabilidade e risco, a 
partir de estudos e pesquisas realizadas por instituições 
públicas e pri adas de notória especiali ação (conformepúblicas e privadas de notória especialização (conforme 
a Lei nº 8.666, de 21/06/1993).
 Cumprir pactos de resultados com base em indicadores Cumprir pactos de resultados, com base em indicadores 
sociais comuns previamente estabelecidos.
 Garantir a prioridade de acesso nos serviços da proteção p ç p ç
social básica e/ou especial.
 Instalar e coordenar o sistema municipal de monitoramento e 
avaliação das ações da Assistência Social por nível de 
proteção básica e especial, em articulação com o sistema 
estadual validado pelo sistema federalestadual, validado pelo sistema federal.
Gestão plenaGestão plena
 Declarar capacidade instalada na proteção social especial de 
alta complexidade, a ser cofinanciada pela União e Estados, 
grad almente de acordo com os critérios de partilha degradualmente, de acordo com os critérios de partilha, de 
transferência e disponibilidade orçamentária e 
financeira do FNAS.
 Gestor do fundo seja nomeado e lotado na Secretaria Municipal 
de Assistência Social ou congênere.
 Elaborar e executar a política de recursos humanos, com 
a implantação de carreira para os servidores públicos que 
atuem na área da Assistência Social (BRASIL 2005 p 102)atuem na área da Assistência Social (BRASIL, 2005, p. 102).
Gestão estadualGestão estadual Os municípios que não forem habilitados para nenhum dos 
níveis de gestão previstos na NOB/SUAS (Inicial, Básica e 
Plena) a “gestão dos rec rsos Federais destinadosPlena), a “gestão dos recursos Federais destinados
ao cofinanciamento das ações continuadas de Assistência 
Social são de responsabilidade do Gestor Estadual” p
(BRASIL, 2005, p. 104).
 Responsabilidades: prestar apoio técnico aos municípios na 
estruturação e na implantação de seus Sistemas Municipais 
de Assistência Social, estruturar a Secretaria Executiva da 
Comissão Intergestores Bipartite (CIB), cofinanciar a proteçãoComissão Intergestores Bipartite (CIB), cofinanciar a proteção 
social básica e proteção social especial de média e alta 
complexidade, analisar e definir, em conjunto com os 
i í i t itó i t ã d U id dmunicípios, o território para construção de Unidades 
de Referência Regional; consórcios públicos.
Gestão federalGestão federal
Cabe à União: 
 coordenar a formulação e a implementação da PNAS/2004 
e do SUAS, observando as propostas das Conferências 
Nacionais e as deliberações e competências do
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS);Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS);
 coordenar e regular o acesso às seguranças de 
proteção social;p ç ;
 definir as condições e o modo de acesso aos direitos relativos 
à assistência social, visando à sua universalização;
 coordenar, regular e cofinanciar a implementação de serviços 
e programas de proteção social básica e especial;
 estabelecer regulação relativa aos pisos de proteção social 
básica e especial e as ações correspondentes;
Gestão federalGestão federal
 coordenar a gestão do Benefício de Prestação 
Continuada (BPC);
 formular diretrizes e participar das definições sobre o 
financiamento e o orçamento da Assistência Social, assim 
como gerir acompanhar e avaliar a execução do Fundocomo gerir, acompanhar e avaliar a execução do Fundo 
Nacional de Assistência Social (FNAS);
 coordenar a implementação da Política Nacional do Idoso, em p ç ,
observância à Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, e à Lei nº 1;
 propor, pactuar e coordenar o sistema de informação da 
assistência social com vistas ao planejamento, controle 
das ações e avaliação dos resultados;
 definir padrões de custeio e padrões de qualidade para definir padrões de custeio e padrões de qualidade para
as ações de proteção social básica e especial.
InteratividadeInteratividade 
Os municípios que não forem habilitados para nenhum dos 
níveis de gestão previstos na NOB/SUAS (Inicial, Básica e 
Plena) a “gestão dos rec rsos Federais destinados aoPlena), a “gestão dos recursos Federais destinados ao 
cofinanciamento das ações continuadas de Assistência Social 
são de responsabilidade _____________”. Complete:p _____________ p
a) Da gestão inicial.
b) Da gestão básica.) g
c) Da gestão plena.
d) Do gestor estadual.) g
e) Da gestão federal.
Desafios da PNASDesafios da PNAS
 A Política Nacional de Assistência Social propôs a articulação 
do financiamento aos eixos da gestão e do controle social. 
Essa artic lação instit i m desafio para cada ma dasEssa articulação instituiu um desafio para cada uma das 
esferas de governo, sobretudo os municípios que procuram: 
“Superar o modelo tradicional de operar o financiamentoSuperar o modelo tradicional de operar o financiamento 
marcado por práticas centralizadas, segmentadas, sobrepostas, 
pontuais, muitas vezes operadas a partir de bases 
patrimonialistas e clientelistas e pautadas numa série histórica, 
perpetuada, engessada e alicerçada num modelo de repasse de 
recursos operado sob a lógica per capita, que na maioria dasrecursos operado sob a lógica per capita, que na maioria das 
vezes não correspondia às necessidades específicas.”
(TAVARES, 2009, p. 230)
Fundo de Assistência SocialFundo de Assistência Social
 O artigo 30 da Lei Orgânica da Assistência Social, Lei 8742 
de 1993, reformulada pela lei 12435 de 2011, diz que é 
condição para o repasse de rec rsos aos M nicípios Estadoscondição para o repasse de recursos aos Municípios, Estados 
e Distrito Federal a efetiva instituição e funcionamento dos 
Conselhos de Assistência Social, de composição paritária , p ç p
entre governo e sociedade civil; Fundo de Assistência Social, 
com orientação e controle dos respectivos Conselhos de 
Assistência Social e o Plano de Assistência Social AfirmaAssistência Social e o Plano de Assistência Social. Afirma, 
ainda, ser condição para transferência de recursos do Fundo 
Nacional de Assistência Social (FNAS) aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios a comprovação orçamentária 
dos recursos próprios destinados à efetivação da política, 
alocados em seus respectivos Fundos de Assistência Socialalocados em seus respectivos Fundos de Assistência Social.
Fundo de Assistência SocialFundo de Assistência Social 
 O Fundo de Assistência Social é uma unidade orçamentária 
sem personalidade jurídica própria, sob responsabilidade do 
órgão gestor de cada esfera de governo utilizando o mesmoórgão gestor de cada esfera de governo, utilizando o mesmo 
CNPJ da prefeitura ou órgão correspondente. Por meio dele se 
“instaurou a transferência regular e automática [...] para o 
custeio dos serviços, programas e projetos organizados 
segundo pisos de proteção (básica e especial), baseados na 
complexidade dos serviços” (BRASIL, 2013, p. 21).complexidade dos serviços (BRASIL, 2013, p. 21).
 Para o repasse de fundo a fundo: Fundo Nacional para o Fundo 
Municipal, os municípios devem se habilitar em um dos níveis p p
de gestão do SUAS (inicial, básica e plena) e comprovar o uso 
de recursos próprios na execução da Política; considerando 
o território o porte dos municípios e a complexidade doso território, o porte dos municípios e a complexidade dos 
serviços (Proteção Social Básica e Proteção Social Especial).
RepasseRepasse 
 Para repasse fundo a fundo, os planos de ação: municipais ou 
estaduais, os entes federados devem estar de acordo com as 
normas Posteriormente à apro ação os conselhos denormas. Posteriormente à aprovação, os conselhos de 
Assistência Social deverão deliberar sobre prestação de 
contas apresentadas pelos gestores públicos.p p g p
 Para a partilha e a transferência de recursos, a NOB/SUAS 
combina alguns critérios a partir de resultados e metas para a 
gestão (gradualismo, com base nos resultados pactuados), 
para que seja possível:
 1º equalizar; 2º priorizar; 3º projetar a universalização 1º - equalizar; 2º - priorizar; 3º - projetar a universalização.
 A combinação de critérios considera o porte populacional dos 
municípios a proporção de população vulnerável e omunicípios, a proporção de população vulnerável e o 
cruzamento de indicadores socioterritoriais e de cobertura 
(BRASIL, 2005, p. 134).
IndicadoresIndicadores 
 O conjunto de indicadores selecionados para análise 
socioterritorial é composto por quatro indicadores, sendo: 
três básicos e m complementar por porte pop lacionaltrês básicos e um complementar por porte populacional, 
assim classificados” (BRASIL, 2005, p. 136).
 Os indicadores básicos são fixados pela NOB/SUAS Os indicadores básicos são fixados pela NOB/SUAS 
igualmente para todos os municípios: taxa de vulnerabilidade 
municipal, receita corrente líquida municipal per capita 
(relação entre a receita e a população estimada) e os recursos 
transferidos pelo FNAS para Proteção Social Básica per capita 
(relação entre os recursos e população estimada). O indicador(relação entre os recursos e população estimada). O indicador 
complementar é variável conforme o porte do município e 
particularidades de cada estado ou região (BRASIL, 2005). 
IndicadoresIndicadores
• são consideradas as taxas de urbanização 
especificidade regional;
• taxa de intensidade da pobreza, de crescimento da
Municípios de 
pequeno porte taxa de intensidade da pobreza, de crescimento da 
população residente e de evasão escolar. I e II
• são consideradas a qualificação da mãode obra, 
(população em idade ativa com até 8 anos de estudo); 
• taxa de intensidade da pobreza, de crescimento da 
l ã id t d ã l
Municípios 
médios ou de 
grande porte população residente e de evasão escolar.grande porte
•são consideradas taxa de homicídio (relação entre 
número de óbitos e a população total) e de jovens (15 anúmero de óbitos e a população total) e de jovens (15 a 
29 anos); 
•taxa de mortalidade infantil (relação entre os nascidos 
vivos no ano e óbito entre menos de um ano), de
Metrópoles
vivos no ano e óbito entre menos de um ano), de 
intensidade da pobreza e de crescimento da população 
residente. 
IndicadoresIndicadores 
Indicadores terão graduação de valores: 
 O indicador Taxa de Vulnerabilidade Social municipal tem 
peso 2 (dois) os demais indicadores (básicos opeso 2 (dois), os demais indicadores (básicos ou 
complementares) têm peso 1 (um).
 O valor 1 designa a melhor situação; valor 0 designa a pior g ç ; g p
no indicador analisado.
 Dessa forma, a soma total dos valores representativos de 
cada indicador em cada escala de porte populacionalcada indicador, em cada escala de porte populacional 
municipal analisada, não deverá ser inferior ao valor 0, 
nem superior ao valor 5.
 A soma total dos valores representativos do conjunto 
dos 4 indicadores básicos e complementares definirá 
a classificação do município na ordem de prioridadea classificação do município na ordem de prioridade 
para distribuição dos recursos.
Transferências fundo a fundoTransferências fundo a fundo
 A transferência de recursos fundo a fundo respeitará os níveis 
de gestão de cada município e será efetivada mediante a 
adoção de Pisos de Proteção Social conforme ní el deadoção de Pisos de Proteção Social, conforme nível de 
complexidade: 
 Piso Básico Fixo; Piso Básico Fixo;
 Piso Básico de Transição;
 Piso Básico Variável; Piso Básico Variável;
 Piso de Transição de Média Complexidade;
 Piso Fixo da Média Complexidade; Piso Fixo da Média Complexidade;
 Pisos de Proteção Social Especial de Alta Complexidade I e II.
Transferências de recursos por pisoTransferências de recursos por piso
 Para as ações da Proteção Social Básica, os pisos 
correspondentes são os Pisos Básico Fixo e o Variável. 
 Os Pisos de Proteção Social Básica de Transição e Variável 
são destinados aos demais serviços que complementam o 
atendimento prestado no âmbito do CRAS (ideia de superaratendimento prestado no âmbito do CRAS (ideia de superar 
o valor per capita).
 Piso de Transição de Média Complexidade: destinado à ç p
manutenção de serviços prestados nos Centros de Referência 
Especializados de Assistência Social – CREAS.
 Piso Fixo de Média Complexidade: recursos novos ou 
remanejados, dos serviços prestados pelos CREAS, inclusive 
aqueles voltados ao enfrentamento do abuso e da exploraçãoaqueles voltados ao enfrentamento do abuso e da exploração 
sexual de crianças e adolescentes, bem como a rede voltada 
ao atendimento das ocorrências de violação de direitos.
Transferências de recursos por pisoTransferências de recursos por piso
 Piso de alta complexidade I: manutenção dos serviços da rede 
de acolhimento para crianças, adolescentes, idosos, adultos 
em sit ação de lnerabilidade socialem situação de vulnerabilidade social.
 Piso de alta complexidade II: direcionado para os atendimentos 
voltados aos usuários com elevado grau de dependência evoltados aos usuários com elevado grau de dependência e 
particularidades, que exijam ofertas específicas e altamente 
qualificadas como indivíduos em situação de rua, idosos 
dependentes, adolescentes sob ameaça.
 Ao adotar a concepção de Pisos, em substituição ao cálculo 
per capita e considerar as diferenças socioterritoriais parteper capita e considerar as diferenças socioterritoriais, parte 
dos municípios e níveis de complexidade torna-se mais efetivo 
o atendimento às reais necessidades da população (BRASIL, 
2008, p. 21).
InteratividadeInteratividade 
O Fundo de Assistência Social é uma unidade orçamentária com 
personalidade jurídica própria, sob responsabilidade do órgão 
gestor de cada esfera de go erno poss indo m CNPJ própriogestor de cada esfera de governo, possuindo um CNPJ próprio. 
Assinale a asserção correta:
a) Essa asserção está completamente corretaa) Essa asserção está completamente correta. 
b) Essa asserção está parcialmente correta.
c) Essa asserção está completamente erradac) Essa asserção está completamente errada.
d) Essa asserção não corresponde ao Fundo de 
Assistência Social.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Eixos estruturantes do SUASEixos estruturantes do SUAS
 Para a efetivação da proteção social de assistência social, 
o SUAS hierarquiza o conjunto de atenções em proteção 
social básica e especial através de um sistema integradosocial básica e especial, através de um sistema integrado, 
organicamente estruturado em torno da promoção, 
preservação e/ou restauração das condições de 
vida e convívio familiar e social.
 A proteção social de assistência social, ao ter por direção o 
desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, ,
tem por princípios:
 a matricialidade sociofamiliar;
 territorialização; territorialização;
 a proteção proativa;
 integração à seguridade social;
 integração às políticas sociais e econômicas 
(BRASIL, 2005, p. 90).
Matricialidade sociofamiliarMatricialidade sociofamiliar
Compreende-se como matricialidade sociofamiliar:
 a família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, 
autonomia, sustentabilidade e protagonismo social;
 a defesa do direito à convivência familiar, na proteção de 
i tê i i l it d f íli id dassistência social, supera o conceito de família como unidade 
econômica, mera referência de cálculo de rendimento per 
capita e a entende como núcleo afetivo, vinculado por laços p , p ç
consanguíneos, de aliança ou afinidade, que circunscrevem 
obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de 
relações de geração e gênero;relações de geração e gênero;
 a família deve ser apoiada e ter acesso a condições para 
responder ao seu papel no sustento na guarda e na educaçãoresponder ao seu papel no sustento, na guarda e na educação 
de suas crianças e adolescentes, bem como na proteção de 
seus idosos e portadores de deficiência.
Matricialidade sociofamiliarMatricialidade sociofamiliar 
 A matricialidade sociofamiliar reconhece a família não apenas 
“como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e 
sociali ação primárias pro edora de c idados aos se ssocialização primárias, provedora de cuidados aos seus 
membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida” 
(BRASIL, 2004, p. 41).( , , p )
 Família, segundo a Política Nacional de Assistência Social, 
refere-se a “um conjunto de pessoas que se acham unidas 
por laços consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade” 
(BRASIL, 2004, p. 41). 
 Em 2009 foi publicada a resolução 109 do Conselho Nacional Em 2009, foi publicada a resolução 109 do Conselho Nacional 
de Assistência Social, que dispõe sobre a Tipificação Nacional 
dos Serviços Socioassistenciais, que apresentou as 
características básicas para os serviços que compõem 
o Sistema Único da Assistência Social.
Proteção básicaProteção básica
Proteção social básica 
 Essa proteção tem como objetivos prevenir situações de risco 
por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, 
e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. 
Destina-se à população que vive em situação deDestina-se à população que vive em situação de 
vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação 
(ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços 
públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos 
– relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, 
étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras)étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras) 
(BRASIL, 2004, p. 33).
Proteção social básicaProteção social básica 
 As açõesda proteção social básica ocorrerão prioritariamente 
nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), que 
é ma nidade pública estatal descentrali ada de assistênciaé uma unidade pública estatal descentralizada de assistência 
social, “localizado em áreas de vulnerabilidade social, que 
abrange um total de até 1.000 famílias/ano”.g
 O CRAS é responsável por executar, organizar e coordenar 
as ações da Proteção Social Básica em unidades do poder 
público ou por organizações não governamentais que 
compõem a rede socioassistencial, referenciadas ao CRAS.
 Serviços: atividades continuadas definidas no art 23 da Serviços: atividades continuadas, definidas no art. 23 da 
LOAS, que visam à melhoria da vida da população e cujas 
ações estejam voltadas para as necessidades básicas 
da população.
Proteção social básicaProteção social básica
 Programas: têm os objetivos, o tempo e a área de abrangência, 
definidos para qualificar, incentivar, potencializar e melhorar 
os benefícios e os ser iços assistenciais não seos benefícios e os serviços assistenciais, não se 
caracterizando como ações continuadas.
 Projetos: caracterizam-se como investimentos econômico- Projetos: caracterizam-se como investimentos econômico-
sociais nos grupos populacionais em situação de pobreza, 
buscando subsidiar técnica e financeiramente iniciativas que 
lhes garantam meios e capacidade produtiva e de gestão para 
a melhoria das condições gerais de subsistência, elevação 
do padrão de qualidade de vida, preservação do meiodo padrão de qualidade de vida, preservação do meio 
ambiente e organização social, articuladamente com 
as demais políticas públicas.
Proteção social básicaProteção social básica
 Benefício de Prestação Continuada (BPC): previsto na LOAS e no 
Estatuto do Idoso.
 Benefícios eventuais: visam ao pagamento de auxílio por 
natalidade ou morte, ou para atender necessidades advindas de 
situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a ç p , p p
criança, a família, o idoso, a pessoa com deficiência, a gestante, a 
nutriz e nos casos de calamidade pública.
f ê Transferência de renda: programas que visam ao repasse direto 
de recursos dos fundos de assistência social aos beneficiários, 
como forma de acesso à renda, visando ao combate à fome, à , ,
pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem à 
situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a 
emancipação o exercício da autonomia das famílias e indivíduosemancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos 
atendidos e o desenvolvimento local (BRASIL, 2005, p. 94).
Proteção e Atenção Integral às Famílias (PAIF)Proteção e Atenção Integral às Famílias (PAIF)
 O principal serviço que ocorrerá no CRAS será o Serviço e 
Proteção e Atenção Integral às Famílias (PAIF).
Compreende se conj nto de procedimentos efet ados a Compreende-se: conjunto de procedimentos efetuados a 
partir de pressupostos éticos, conhecimento teórico-
metodológico e técnico-operativo, com a finalidade de g p ,
contribuir para a convivência, reconhecimento de direitos e 
possibilidades de intervenção na vida social de um conjunto 
de pessoas unidas por laços consanguíneos afetivos e/ou dede pessoas, unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou de 
solidariedade – que se constitui em um espaço privilegiado e 
insubstituível de proteção e socialização primárias, com o 
objetivo de proteger seus direitos, apoiá-las no desempenho 
da sua função de proteção e socialização de seus membros, 
bem como assegurar o convívio familiar e comunitário a partirbem como assegurar o convívio familiar e comunitário, a partir 
do reconhecimento do papel do Estado na proteção às 
famílias e aos seus membros mais vulneráveis.
Gestão da proteção social básica articulaGestão da proteção social básica articula
Rede 
socioassistencial
Rede intersetorial 
Permite o diálogo da
Busca ativa 
É um instrumento para
Promove o acesso 
efetivo da população 
aos serviços benefícios
Permite o diálogo da 
Política da 
Assistência Social 
com as demais
É um instrumento para 
as equipes buscarem 
o conhecimento do 
território fundamentaisaos serviços, benefícios 
e projetos da 
assistência social, bem 
como a gestão
com as demais 
políticas sociais, 
garantindo o acesso 
das famílias aos
território, fundamentais 
para planejar e 
elaborar o diagnóstico 
social, identificando ascomo a gestão 
integrada dos 
benefícios e programas 
de transferência de 
das famílias aos 
direitos sociais.
social, identificando as 
vulnerabilidades e 
potencialidades, 
compreendendo 
renda, estabelecendo 
fluxos e procedimentos 
pelo referenciamento
p
melhor a realidade dos 
usuários, 
possibilitando a 
das ações. proposição de ações 
mais contundentes e 
proativas.
Os serviçosOs serviços 
 Os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
podem ser realizados em grupos, organizados a partir dos 
ciclos de ida e perc rsos da ida dos s ários podendociclos de vida e percursos da vida dos usuários, podendo 
se dividir em grupos para crianças até 6 anos, crianças 
e adolescentes de 6 a 15 anos, adolescentes de ,
15 a 17 anos e idosos.
 Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas 
com deficiência e idosos tem por finalidade a prevenção de 
agravos que possam provocar o rompimento de vínculos 
familiares e sociais dos usuários, prevenindo situaçõesfamiliares e sociais dos usuários, prevenindo situações 
de risco, a exclusão e o isolamento. 
InteratividadeInteratividade 
Segundo a Política Nacional de Assistência Social, 
compreende a família como:
a) Um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços 
consanguíneos, afetivos e/ou de solidariedade.
b) U j t l i ã filhb) Um conjunto nuclear: pai, mãe e filhos.
c) Um conjunto de pessoas com laços consanguíneos (somente).
d) Nú l d l f ti íd) Núcleo de pessoas com laços afetivos e consanguíneos.
e) Um conjunto de pessoas que se unam por laços de afetividade 
formando assim família composta por pai mãe e filhosformando, assim, família composta por pai, mãe e filhos. 
Proteção Social EspecialProteção Social Especial 
 Proteção Social Especial, neste sentido, vai se dirigir às 
pessoas e grupos que estão na vulnerabilidade, iminência ou 
ocorrência de situações que abalam as condições de autonomiaocorrência de situações que abalam as condições de autonomia 
e protagonismo das pessoas, o convívio familiar e comunitário, 
bem como o exercício da cidadania. 
 Proteção Social Especial, também estão previstas a 
organização de serviços, programas e projetos de caráter mais 
i li d j i li d ã é iespecializado, ou seja, especializado não é prevenir as 
situações de riscos e vulnerabilidades, mas de atuar sobre 
essas situações quando já ocorreram. Assim, tem o objetivo de ç q j j
“contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e 
comunitários, o fortalecimento de potencialidades e aquisições 
e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento dase a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das 
situações de risco pessoal e social, por violação de direitos” 
(BRASIL, 2011, p. 17). 
Proteção Social EspecialProteção Social Especial 
 A PSE, por meio de programas, projetos e serviços 
especializados de caráter continuado, promove a 
potenciali ação de rec rsos para a s peração e a pre ençãopotencialização de recursos para a superação e a prevenção 
do agravamento de situações de risco pessoal e social, por 
violação de direitos, tais como: violência física, psicológica, ç , , p g ,
negligência, abandono, violência sexual (abuso e exploração), 
situação de rua, trabalho infantil, práticas de ato infracional, 
fragilização ou rompimento de vínculos afastamento dofragilização ou rompimento de vínculos, afastamento do 
convívio familiar, dentre outras. Alguns grupos são 
particularmente vulneráveis à vivência dessas situações, tais 
como crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, 
populações LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestise 
Transexuais) mulheres e suas famílias (BRASIL 2011 p 18)Transexuais), mulheres e suas famílias (BRASIL, 2011, p. 18).
Proteção Social EspecialProteção Social Especial 
As principais situações que demandarão ações da Proteção 
Social Especial incluirão a atenção a situações de riscos ou 
iolação de direitos em casos deviolação de direitos em casos de:
a) crianças e adolescentes em situação de trabalho;
b) d l t did i d tib) adolescentes em medida socioeducativa;
c) crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou 
exploração sexual;exploração sexual;
d) crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, idosos, 
migrantes, usuários de substâncias psicoativas e outros g , p
indivíduos em situação de abandono;
e) famílias com presença de formas de negligência, maus tratos 
e violência (BRASIL, 2005, p. 96).
Média complexidadeMédia complexidade
Proteção Social Especial foi dividida em dois níveis de complexidade: 
média complexidade e alta complexidade.
A PSE d édi l id d d i i A PSE de média complexidade se ocupa de organizar serviços para 
as famílias e indivíduos que tiveram seus direitos violados, mas os 
vínculos familiares e comunitários não foram rompidos, requerendo p q
maior estruturação técnica e operativa e uma atenção mais 
especializada e individualizada (BRASIL, 2004). 
“Devido à natureza e ao agravamento destas situações implica “Devido à natureza e ao agravamento destas situações, implica 
acompanhamento especializado, individualizado, continuado e 
articulado com a rede” (BRASIL, 2011, p. 20).
 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) 
que é uma “unidade pública e estatal de abrangência municipal ou 
regional Oferta obrigatoriamente o Serviço de Proteção eregional. Oferta, obrigatoriamente, o Serviço de Proteção e 
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)” 
(BRASIL, 2011, p. 20).
Serviços socioassistenciais: média complexidadeServiços socioassistenciais: média complexidade 
 Serviço Especializado em Abordagem Social, Serviço de 
Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida 
Socioed cati a de Liberdade Assistida (LA) e de PrestaçãoSocioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação 
de Serviços à Comunidade (PSC); Serviço de Proteção Social 
Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas p p ,
Famílias e o Serviço Especializado para Pessoas em 
Situação de Rua.
 O serviço especializado em abordagem social se constitui em 
serviço de busca ativa nos territórios para identificar 
situações de trabalho infantil, exploração sexual de crianças esituações de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e 
adolescentes, situação de rua, dentre outras.
Serviço de Proteção Social EspecialServiço de Proteção Social Especial
 Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de 
Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à 
Com nidade (PSC) são destinados a adolescentes e jo ensComunidade (PSC) são destinados a adolescentes e jovens 
(até 21 anos) que cometeram um ato infracional e receberam 
do Poder Judiciário aplicação de medida socioeducativa em p ç
meio aberto. O serviço deve contribuir para o acesso a 
direitos e para a resignificação de valores na vida pessoal e 
social dos adolescentes e jovenssocial dos adolescentes e jovens.
 Pessoas com deficiência, idosos e suas famílias são 
direcionados às pessoas nessas condições, mas que 
estejam em situação de dependência que requeiram cuidados 
permanentes ou temporários e que suas limitações tenham 
sido agravadas por violações de direitos O serviço visasido agravadas por violações de direitos. O serviço visa 
à inclusão social e à melhoria da qualidade de vida 
dos participantes.
Serviço de Proteção Social EspecialServiço de Proteção Social Especial
 Para pessoas em situação de rua é ofertado para pessoas que 
utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência, 
com a “finalidade de asseg rar atendimento e ati idadescom a “finalidade de assegurar atendimento e atividades 
direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, na 
perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou p p p
familiares que oportunizem a construção de novos projetos de 
vida” (BRASIL, 2009, p. 29).
 Oferece atendimento individual e coletivo, promovendo a 
inserção na rede socioassistencial e intersetorial, contribuindo 
na “construção da autonomia, da inserção social e da proteçãona construção da autonomia, da inserção social e da proteção 
às situações de violência” (BRASIL, 2009, p. 29).
 O serviço será ofertado nos Centros de Referência 
Especializado para População em Situação de Rua –
CREAS POP.
Proteção social: alta complexidadeProteção social: alta complexidade
Alta complexidade também compõe a Proteção Social Especial, 
sendo direcionada às pessoas que já tiveram seus direitos violados: 
 Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são 
aqueles que garantem proteção integral – moradia, alimentação, 
higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que g ç p g p q
se encontram sem referência e/ou em situação de ameaça, 
necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e/ou 
comunitário (BRASIL 2004 p 38)comunitário (BRASIL, 2004, p. 38).
 Os Serviços de Acolhimento Institucional, nas modalidades: 
Abrigo Institucional, Casa-Lar, Casa de Passagem e Residência g , , g
Inclusiva; Serviço de Acolhimento em República, Serviço de 
Acolhimento em Família Acolhedora e Serviço de Proteção em 
Situações de Calamidades Públicas e de EmergênciasSituações de Calamidades Públicas e de Emergências.
Proteção social: alta complexidadeProteção social: alta complexidade
 O acolhimento institucional poderá ocorrer em diferentes 
tipos de equipamentos, sendo a oferta no âmbito do 
município ou regionalmunicípio ou regional. 
 As modalidades destinadas a cada tipo de usuários são 
as seguintes:as seguintes:
 Para crianças e adolescentes: Casa-Lar e abrigo institucional.
 Para adultos e famílias: abrigo institucional ePara adultos e famílias: abrigo institucional e 
Casa de Passagem.
 Para mulheres em situação de violência: abrigo institucional.
 Para jovens e adultos com deficiência: residências inclusivas.
 Para idosos: Casa-Lar e abrigo institucional 
(Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI).
Acolhimento destinadoAcolhimento destinado
 Crianças e adolescentes: ocorre em situações de medida 
de proteção previstas no artigo 98 do Estatuto da Criança 
e Adolescente ECA (Lei 8069 de 13 de j lho de 1990)e Adolescente – ECA (Lei 8069, de 13 de julho de 1990) 
“em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou 
responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados p p p
de cumprir sua função de cuidado e proteção”.
 Adultos e suas famílias: é previsto para pessoas em situação 
de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência 
de residência ou pessoas em trânsito e sem condições 
de autossustento.de autossustento.
 Mulheres em situação de violência: risco de morte 
ou ameaças em razão da violência doméstica e familiar, 
causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, 
psicológico ou dano moral. 
Acolhimento destinadoAcolhimento destinado
 Jovens e adultos com deficiência: ocorrerá em residências 
inclusivas inseridas na comunidade com objetivo de 
fa orecer a constr ção progressi a de a tonomia efavorecer a construção progressiva de autonomia e 
inclusão social e comunitária.
 Idosos: o acolhimento também deverá ser provisório somente Idosos: o acolhimento também deverá ser provisório, somente 
esgotadas todas as possibilidade de autossustento e convívio 
com familiares é que poderá ser de longa permanência.
 Acolhimento em família acolhedora: é destinado a crianças 
e adolescentes nas mesmas condições do acolhimento 
institucional porém em residências de famílias acolhedorasinstitucional, porém em residências de famílias acolhedoras 
cadastradas, que deverão ser selecionadas, capacitadas
e acompanhadas pela equipe técnica. 
Proteção social: altacomplexidadeProteção social: alta complexidade
 Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas 
e de Emergências: destina-se ao apoio e proteção em casos 
de sit ações de emergência e calamidade pública (incêndiosde situações de emergência e calamidade pública (incêndios, 
desabamentos, deslizamentos, alagamentos etc.) que tiveram 
perdas parciais ou totais de moradia, objetos ou utensílios p p , j
pessoais, e se encontram temporária ou definitivamente 
desabrigados. Também para pessoas removidas de áreas 
consideradas de risco por prevenção ou determinação doconsideradas de risco, por prevenção ou determinação do 
Poder Judiciário. São ofertados alojamentos provisórios, 
atenções e provisões conforme as necessidades detectadas, 
com objetivo de minimizar os danos ocasionados.
Política de Assistência SocialPolítica de Assistência Social
 Política de Assistência Social possui um papel fundamental 
no processo de emancipação das famílias, como sujeito 
coleti o pois não pode dei ar de considerar “a di ersidadecoletivo, pois não pode deixar de considerar “a diversidade 
sociocultural das famílias, na medida em que estas são, 
muitas vezes, movidas por hierarquias consolidadas e por , p q p
uma solidariedade coativa que redundam em desigualdades 
e opressões. [...] Dentro do princípio da universalidade, 
portanto objetiva se a manutenção e a extensão de direitosportanto, objetiva-se a manutenção e a extensão de direitos, 
em sintonia com as demandas e necessidades particulares 
expressas pelas famílias” (BRASIL, 2004, p. 42).
InteratividadeInteratividade 
A Proteção Social Especial divide-se em:
a) Básica, média e alta complexidade. 
b) Média e alta complexidade. 
c) Gestão inicial, básica e plena.
d) Vigilância Social, Proteção Social e Direitos Sociais 
e Institucionais.
e) Atendimentos entre os Centro de Referência Especializado de 
Assistência Social (CREAS) e instituições de acolhimento.
ATÉ A PRÓXIMA!

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