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Política Setorial – Assistência Social 
UNIDADE I 
Profa. Ma. Silmara Quintana 
Aula 01 
 
Ementa 
 Estudo da trajetória da Assistência Social no Brasil e os principais marcos regulatórios. A 
Constituição de 1988 e a Seguridade Social no Brasil. A Política de Assistência Social: a Lei Orgânica 
da Assistência Social (LOAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O debate acerca das 
necessidades básicas e dos mínimos sociais. O público e o privado no âmbito da assistência social. 
Temas atuais relativos à Assistência Social. Novos parâmetros a partir da Política Nacional de 
Assistência Social. O exercício profissional a partir dos Centros de Referência da Assistência Social 
(CRAS) e dos Centros Especializados da Assistência Social (CREAS), 
 
Objetivo geral 
Refletir sobre a evolução e trajetória da Política de Assistência Social no Brasil e seus 
desdobramentos para a ação profissional do Assistente Social. 
Conteúdo das Unidades 
UNIDADE I 
A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
1. Conceitualização de Política Social 
2. Da Lei dos Pobres à Seguridade Social 
3. A Constituição Federal como Sistema Afiançador de Proteção Social 
4. Enfim, a Política de Assistência Social 
UNIDADE II 
A PROTEÇÃO SOCIAL NO SUAS 
1. Seguranças, vigilâncias e controle social 
2. Proteções afiançadas pela PNAS 
3. Eixos estruturais 
4. Níveis de proteção do SUAS 
UNIDADE III 
INSTRUMENTOS DE GESTÃO 
1. Gestão 
2. Gestão do trabalho 
3. Vigilância socioassistencial 
4. Instrumentos de gestão 
Unidade I 
 Nesta unidade, será realizado um estudo da trajetória da política de assistência social no Brasil, 
iniciando pela conceituação de política social e a constituição da seguridade social, seguidos pela 
apresentação dos principais marcos regulatórios, bem como: a Lei Orgânica da Assistência Social 
(Loas), a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (Suas). 
Conceitualização de Política Social 
 
 
Da Lei dos Pobres à Seguridade Social 
 1349: Estatuto dos Trabalhadores 
 1563: Estatuto dos Artesãos 
 1601: Lei dos Pobres Elisabetanas 
 1662: Lei do Domicílio 
 1795: Speenhamland Act 
 1834: Nova Lei dos Pobres 
As primeiras políticas partiam de uma perspectiva repressiva e punitiva, culpabilizando os indivíduos 
pela situação em que viviam. Sob a responsabilidade da Igreja Católica – ações com cunho moralista. 
Behring e Boschetti afirmam que “não se pode indicar com precisão um período específico de 
surgimento das primeiras iniciativas reconhecíveis de políticas sociais” (BEHRING; BOSCHETTI, 2010, 
p. 47) no Brasil. 
Da Lei dos Pobres à Seguridade Social 
 Com o liberalismo... 
 Estado liberal entende que a distribuição de auxílio estimula a reprodução da pobreza. 
 Questão social passa a ser um caso de polícia – criminalização da pobreza. 
Behring e Boschetti (2010) analisam o estado liberal: 
I. predomínio do individualismo; 
II. o bem-estar individual maximiza o bem-estar coletivo; 
III. predomínio da liberdade e competitividade; 
IV. predomínio da lei da necessidade; 
V. manutenção de um Estado mínimo; 
VI. as políticas sociais estimulam o ócio e o desperdício; 
VII. a política social deve ser um paliativo. 
Para Iamamoto e Carvalho (2003), fazia-se necessária a organização dos trabalhadores em 
resistência à exploração e na luta por direitos como única via possível de uma participação ativa na 
sociedade, assim, haviam: - associações de socorro mútuo; - caixas beneficentes; - ligas operárias; - 
sindicatos. 
Séc. XIX – modelo bismarckiano: prevê um sistema de seguro social público obrigatório, de 
contribuição direta na folha de salários, destinado a algumas categorias de trabalhadores na 
Alemanha. 
1942 – Modelo beveridgiano: proteção social via políticas de ampliação da seguridade social, que 
visam aumentar a responsabilidade estatal, universalizar os serviços sociais e implantar uma rede de 
segurança em forma de serviços de assistência social cujo financiamento vem dos impostos fiscais e 
a gestão da política é estatal. 
A crise de 1929 estaria no investimento em políticas sociais de pleno emprego, sob um sistema que 
ficou conhecido como o Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) entre os anos de 1945-1975, 
posto que se as pessoas tivessem empregos, logo teriam condições de satisfazer as suas 
necessidades sociais, diminuindo os problemas sociais a serem enfrentados pelo Estado. 
Marshall, 1940, cria a teoria acerca dos direitos à cidadania e dos serviços públicos: I. Direitos civis 
(surgidos no século XVIII); II. Direitos políticos (surgidos no século XIX); III. Direitos sociais (surgidos 
no século XX). 
1942, LBA – Legião Brasileira de Assistência - Famílias dos convocados para guerra. - Atendimento à 
população economicamente desfavorecida. 
Interatividade 
A diminuição da intervenção do Estado na garantia dos direitos sociais até o início do século XX 
deveu-se à forte influência do pensamento neoliberal que define, como uma perspectiva central, a 
(o): 
a) Diminuição do papel do Estado. 
b) Coletividade como sujeito de direito. 
c) Desnaturalização da miséria. 
d) Mercado regulável e institucionalizado. 
e) Socialização da riqueza produzida. 
 
Aula 02 
Constituição Federal como sistema afiançador de proteção social 
Objetivos da política de seguridade social 
I – Universalidade da cobertura e do atendimento. 
II – Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. 
III – Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. 
IV – Irredutibilidade do valor dos benefícios. 
V – Equidade na forma de participação no custeio. 
VI – Diversidade da base de financiamento. 
VII – Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos 
colegiados (Emenda Constitucional n. 20, de 1988). 
 
Constituição Federal como sistema afiançador de proteção social 
 
 
 
I – A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. 
II – O amparo às crianças e adolescentes carentes. 
III – A promoção da integração ao mercado de trabalho. 
IV – A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua 
integração à vida comunitária. 
V – A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao 
idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por 
sua família, conforme dispuser a lei. 
Enfim, a política de assistência social 
Lei 12.435, de 2011 LOAS (PNAS e SUAS) 
1988 – Política de Seguridade Social na CF/88 
1993 – Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) 
2004 – Política Nacional de Assistência Social (PNAS) 
2005 – Sistema Único de Assistência Social (Suas) 
• Estabelece como direito social: saúde, previdência e assistência social Política de seguridade social 
•Regulamenta a política de assistência social e estabelece normas e critérios de sua organização Lei 
Orgânica de Assistência Social (Loas) 
•Estabelece princípios e diretrizes para implementação do Suas Política Nacional de Assistência 
Social (PNAS) 
•Organiza as ações da assistência em proteção social: básica e especial Sistema Único de Assistência 
Social (SUAS) 
Objetivo da assistência social 
- Integrada às políticas setoriais; 
- Mínimos sociais; 
- Universalização dos direitos sociais. 
I – Proteção social, garantia da vida, redução de danos e prevenção a incidência de riscos 
• Proteção social à família, maternidade, infância, adolescência e velhice. 
• Amparo às crianças e adolescentes. 
• Promoção e integração ao mercado de trabalho. 
• Garantia de um salário mínimo de beneficio mensal à pessoa com deficiência e ao idoso. 
II – Vigilância socioassistencial• Analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de 
vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos. 
III – Defesa de direitos 
• Garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. 
 
LOAS Art. 4º Princípios 
1. Supremacia do atendimento às necessidades sociais. 
2. Universalização dos direitos sociais. 
3. Respeito à dignidade do cidadão. 
4. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento. 
5. Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos. 
LOAS Art. 5º Diretrizes 
1. Descentralização político-administrativa. 
2. Participação da População. 
3. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política da Assistência Social. 
4. Centralidade na Família. 
 NOB/Suas, 2005. 
 Proteção social pela política de assistência social: 
 Prover proteção à vida, reduzir danos, monitorar populações em risco e prevenir a incidência de 
agravos à vida em face de situações de vulnerabilidade. 
 Se ocupa das vitimizações, fragilidades, contingências, vulnerabilidades e riscos na trajetória do 
ciclo de vida do/a cidadão. 
 Por decorrência de imposições sociais, econômicas, políticas e de ofensas à dignidade humana. 
Interatividade 
De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a assistência social tem como um dos 
seus princípios: 
a) Mobilizar a sociedade civil organizada para a distribuição de auxílios emergenciais para o 
enfrentamento da pobreza. 
b) Reconhecer a supremacia do atendimento aos benefícios assistenciais, submetida à sociedade 
civil por meio das organizações não governamentais 
c) Buscar a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas. 
d) Preconizar a responsabilidade das entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos na 
coordenação da política de assistência social. 
e) Fomentar campanhas participativas solidárias e a criação de programas de transferência de renda 
por meio de empresas cidadãs. 
 
Aula 03 
Enfim, a política de assistência social 
Situações de vivências individuais e coletivas. 
Vulnerabilidades diante das ocorrências – fragilidades (ausência de vínculos afetivos familiares e 
comunitários e incidência da ausência de recursos físicos, materiais e financeiros). 
Riscos diante das ocorrências, falta de potência para vencer as fragilidades que expõem 
vulnerabilidade. 
 A violação de direitos pode se expressar por meio de situações que representem fragilidade, 
vulnerabilidade ou iminência, ou ocorrência de situações que abalam as condições de autonomia e 
protagonismo das pessoas, o convívio familiar e comunitário, bem como o exercício da cidadania. 
 Trabalhar situações de risco supõe “conhecer as incidências, as causalidades, as dimensões dos 
danos para estimar a possibilidade de reparação e superação, o grau de agressão do risco, o grau de 
vulnerabilidade/resistência ao risco” (SPOSATI, 2009, p. 29). 
Território 
As especificidades de cada território, a cultura, as circunstâncias políticas, a realidade econômica 
local e, principalmente, os contextos sóciohistóricos de cada indivíduo, família e comunidade são 
fundamentais para o planejamento das ações. 
A desigualdade social é refletida em cada território e desenhada pelas relações sociais e humanas. 
O território é o chão e mais a população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento de pertencer 
àquilo que nos pertence. O território é a base do trabalho, da residência, das trocas materiais e 
espirituais e da vida, sobre os quais ele influi. Quando se fala de território, deve-se, pois, logo 
entender que está se falando de território usado, utilizado por uma população (SANTOS, 2000, p. 96 
apud PAPALI, 2008, p. 54). 
Diagnóstico socioterritorial 
 
 
Proteção Social 
 “[...] reconhecimento da presença de múltiplos fatores sociais e econômicos, que levam o 
indivíduo e a família a uma situação de vulnerabilidade, risco pessoal e social.” (BRASIL, 2005, p. 91) 
 Orientar a proteção social de assistência social na perspectiva do alcance de universalidade de 
cobertura entre indivíduos e famílias, sob situações similares de risco e vulnerabilidade; na aplicação 
do princípio de prevenção e proteção proativa, nas ações de assistência social; no planejamento da 
localização da rede de serviços, a partir dos territórios de maior incidência de vulnerabilidade e 
riscos (BRASIL, 2005, p. 91). 
Intersetorialidade para proteção social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo interurbano de desigualdades socioespaciais 
 
 
 
Porte do município em relação ao quantitativo de habitantes 
 
 
 
Divisão territorial adotada pela PNAS 
 
 
 
Geoprocessamento 
 A ferramenta do geoprocessamento e a análise socioterritorial se constituirão em um poderoso 
instrumento de gestão para aprimoramento da política (OLIVEIRA, 2014, p. 26). 
 As desigualdades produzidas na sociedade brasileira agravam as situações de vulnerabilidade, 
tornando a realidade um tecido social de alta complexidade e de difícil ação, o que aumenta ainda 
mais o desafio da articulação entre territorialidade e intersetorialidade, tendo em vista que uma 
política social isoladamente não conta com elementos suficientes para desvendar a problemática 
que se apresenta nos contextos em que elas acontecem (OLIVEIRA 2014, p. 26). 
Interatividade 
 
De acordo com Couto; Yasbek; Raichelis (2010, p.50): “A perspectiva territorial incorporada pelo 
Suas representa uma mudança importante a ser destacada”. Tal mudança pode ser expressa por 
meio da (o): 
a) Intervenção empreendida por meio dos órgãos gestores da assistência social. 
b) Reforço das ações voltadas à atenção dos problemas sanitários emergentes nos territórios. 
c) Prevalência das ações desenvolvidas nas regiões centrais dos municípios. 
d) Desenvolvimento de ações planejadas territorialmente. 
e) Incremento de ações centralizadas em um único bairro. 
 
Aula 04 
Participação Social 
 A importância da conjugação de esforços com o gestor e o controle social estão relacionados ao 
compromisso de realmente atender às necessidades da população e dos territórios onde elas vivem, 
mas também no cumprimento da diretriz de comando único das ações e participação popular. 
Trajetória da Participação Social 
“...toda pessoa tem o direito de tomar parte do governo de seus país, diretamente ou por 
intermédio de... ...a vontade do povo será a base de autoridade do governo... 
Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos direta ou 
indiretamente... 
A participação social na assistência social, bem como a descentralização político-administrativa e 
comando único em cada esfera de governo e da primazia da responsabilidade estatal na condução 
desta política. 
Declaração dos Direitos Humanos 1948, Incisos 1 e 2. 
Constituição Federal, 1988 art. 1º, art. 5º LXXIII, art. 129, III e IV; art. 194 §VII, art. 204 § IV 
LOAS, art. 5º, inciso II 
Controle Social – Espaços de participação 
Instâncias de participação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação e pactuação nas três esferas de governo 
 
Níveis de Gestão do SUAS 
 
 
Critérios de transferência de renda por nível de gestão 
 
 
Articulação e financiamento 
 
Interatividade 
 
Os Conselhos de Assistência Social, de acordo com a LOAS e com a PNAS, precisam se constituir 
enquanto: 
a) Espaços de controle e participação popular. 
b) Espaços especificamente para a fiscalização de prestação de contas. 
c) Espaços em que efetiva-se apenas o controle do Estado. 
d) Espaços para que seja realizada apenas a deliberação sobre concursos públicos. 
e) Alternativas para o trabalho voluntário. 
 
 
PERGUNTA 1 - C 
• O Plano Beveridge, publicado em 1942, na Inglaterra, é o documento 
descrito por Behring e Boscheti (2010) como o mais representativo da 
doutrina que também fora postapor Keynes. De acordo com esse 
documento, podemos afirmar que: 
I. A responsabilidade pela manutenção das condições de vida de grande 
parcela da população é atribuída ao Estado. 
II. Recomenda-se a constituição de serviços sociais universais, também de 
responsabilidade do poder público. 
III. Em decorrência da crise econômica vivenciada e que afetava vários 
países, começam a ser desenvolvidas propostas por um Estado mínimo. 
IV. Não devia figurar como uma preocupação, por parte do Estado, a 
questão da manutenção do nível de emprego. 
V. Mostra a necessidade da constituição de uma rede de segurança social 
prestada sobretudo por meio dos serviços de assistência social. 
 
Estão corretas: 
 a. II, III e IV. 
 b. II, IV e V. 
 c. I, II e V. 
 d. III, IV e V. 
 e. I, II e III. 
 
PERGUNTA 2-D 
• Não observamos no Brasil a constituição de um padrão de Estado de 
bem-estar social tal como posto nos moldes europeus. Apesar disso, 
houve intervenções que buscavam minimizar as expressões da questão 
social. A seguir são postas informações sobre esse processo. Julgue as 
afirmativas em verdadeiras ou falsas. 
I. A introdução da política social no Brasil foi observada no período de 
1930 a 1943. 
II. As intervenções em política social no Brasil durante a década de 1930 
buscavam priorizar a população trabalhadora. 
III. A LBA foi a primeira instituição assistencial de grande porte que 
prestou atendimento às expressões da pobreza. 
IV. Observamos, a partir da era Vargas, a constituição de um sistema de 
saúde pública e universal. 
V. Partindo do golpe militar na década de 1930 é constituída uma rede de 
proteção social que tem na assistência social o principal aglutinador. 
 
A sequência correta aos valores atribuídos está expressa em: 
 a. F, V, V, F, F. 
 b. V, F, V, F, F. 
 c. V, V, F, F, F. 
 d. V, V, V, F, F. 
 e. V, V, V, V, F. 
 
PERGUNTA 3-D 
• Analisando a periodização história da política social, verifica-se que: 
 a. Sua consolidação se 
deveu à redução do 
desemprego. 
 b. Suas protoformas 
datam da Revolução 
Francesa. 
 c. Tais intervenções 
reduziram a pobreza 
generalizada. 
 d. A generalização da 
política social é 
posterior à Segunda 
Guerra Mundial. 
 e. A política social surgiu 
da transição entre o 
Estado de bem-estar 
social e o Estado 
liberal. 
 
PERGUNTA 4-A 
• (SAP – 2011 – assistente social – questão 16 – com adaptações) As 
estratégias para o enfrentamento da questão social têm sido tensionadas 
por projetos sociais distintos, que presidem a estruturação e a 
implementação das políticas sociais públicas e que convivem em luta no 
seu interior. Vive-se uma tensão entre a defesa dos direitos sociais e a 
mercantilização e a refilantropização do atendimento às necessidades 
sociais, com claras implicações na(s): 
 a. Universalização da 
prestação de serviços 
sociais. 
 b. Distribuição generosa 
de atendimento justo. 
 c. Luta dos 
trabalhadores pela 
conquista do Estado 
de bem-estar. 
 d. Relações consensuais 
tensionadas pela 
oposição capital x 
trabalho. 
 e. Condições e relações 
de trabalho apenas 
daqueles que 
possuem cargos de 
gerência. 
 
PERGUNTA 5-C 
• De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), a assistência 
social tem como um dos seus princípios: 
 a. Mobilizar a sociedade 
civil organizada para a 
distribuição de auxílios 
emergenciais para o 
enfrentamento da 
pobreza. 
 b. Reconhecer a 
supremacia do 
atendimento aos 
benefícios 
assistenciais, 
submetida à 
sociedade civil por 
meio das organizações 
não governamentais. 
 c. Buscar a 
universalização dos 
direitos sociais, a fim 
de tornar o 
destinatário da ação 
assistencial alcançável 
pelas demais políticas 
públicas. 
 d. Preconizar a 
responsabilidade das 
entidades filantrópicas 
e entidades sem fins 
lucrativos na 
coordenação da 
política de assistência 
social. 
 e. Fomentar campanhas 
participativas 
solidárias e a criação 
de programas de 
transferência de renda 
por meio de empresas 
cidadãs. 
 
PERGUNTA 6-E 
• De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil em vigor, 
a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar os 
direitos relativos a: 
 a. Seletividade, 
universalidade e 
distributividade. 
 b. Trabalho, 
empregabilidade e 
qualificação. 
 c. Migrantes, pessoa 
idosa e portadores de 
necessidades 
especiais. 
 d. Assistência, benefícios 
e seguros sociais. 
 e. Saúde, previdência e 
assistência social. 
 
PERGUNTA 7- E 
• São marcos legais da história da assistência social no Brasil: 
I. Lei Orgânica de Assistência Social e Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
II. Aprovação da NOB-RH/Suas e do Plano Decenal de Assistência Social. 
III. Instalação do Conselho Nacional de Assistência Social e a criação do 
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 a. I e II. 
 b. I, II e III. 
 c. I e III. 
 d. II, apenas. 
 e. II e III. 
 
PERGUNTA 8- B 
• Considerando os objetivos postos pela Loas para a política de 
assistência social, avalie as 
afirmativas, selecionado apenas as corretas: 
I. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem 
discriminação de qualquer natureza, 
garantindo equivalência às populações urbanas e rurais. 
II. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu 
direito a benefícios e serviços 
de qualidade. 
III. A proteção social que visa à garantia da vida, à redução de danos 
e à prevenção da 
incidência de riscos. 
IV. A vigilância socioassistencial que visa a analisar territorialmente a 
capacidade protetiva das 
famílias e nelas a ocorrência de vulnerabilidades, ameaças, 
vitimizações e danos. 
V. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as 
exigências de rentabilidade 
econômica. 
 
Estão corretas: 
 a. I, II e III. 
 b. III e IV. 
 c. III, IV e V. 
 d. I, II e IV. 
 e. IV e V. 
 
PERGUNTA 9 - E 
• Tal como observamos, a assistência social possui determinadas diretrizes 
a serem observadas. A seguir, é elencada uma série de afirmações, avalie 
quais fazem menção às diretrizes: 
I. O desenvolvimento de programas voltados ao idoso e à integração de 
pessoas com necessidades especiais. 
II. O incentivo de projetos de enfrentamento da pobreza. 
III. O repasse dos recursos aos municípios, aos estados e ao Distrito 
Federal. 
IV. A primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de 
assistência social em cada esfera do governo. 
V. Descentralização político-administrativa para os estados, o Distrito 
Federal e os municípios; e comando único das ações em cada esfera de 
governo. 
 
Estão corretas: 
 a. I e IV. 
 b. II e III. 
 c. II e IV. 
 d. I e III. 
 e. IV e V. 
 
PERGUNTA 10 -B 
• A Loas delimita determinadas competências para os entes federados 
envolvidos com a organização e a gestão da Política de Assistência Social. 
A seguir são feitas menções sobre essas responsabilidades. Atribua às 
afirmativas os valores verdadeiros ou falsos. 
I. É responsabilidade do Governo Federal prestar auxílio natalidade e 
funeral. 
II. Compete ao Governo Federal apoiar técnica e financeiramente os 
serviços, os programas e os projetos de enfrentamento da pobreza em 
âmbito nacional. 
III. Compete ao Governo Estadual subsidiar financeiramente o benefício 
de prestação continuada. 
IV. É de responsabilidade do Governo Federal responder pela concessão e 
pela manutenção dos benefícios de prestação continuada. 
V. Compete ao município prestar atendimento às situações de 
emergência em que sejam necessários benefícios assistenciais. 
 
O valor correto das afirmativas supraelencadas está expresso em: 
 a. F, V, F, V, F. 
 b. F, V, F, V, V. 
 c. V, V, F, V, V. 
 d. F, V, V, V, V. 
 e. F, V, F, F, V. 
 
 
Política Setorial – Assistência Social 
UNIDADEII 
Profa. Ma. Silmara Quintana 
Aula 01 
 
 Esta unidade tratará da proteção social da política pública de assistência social, na lógica da 
garantia e da defesa de direitos. 
Eixos estruturantes do Suas 
A ressignificação e a materialização da política de assistência social substituem, sobretudo, o 
paradigma do assistencialismo pelo da proteção social, por meio da proposição de um sistema único, 
que propõe acesso universal aos: 
 “benefícios, serviços e programas voltados aos usuários, na perspectiva de desenvolvimento de 
capacidades, de convívio e socialização, de acordo com potencialidades e projetos pessoais e 
coletivos, ampliando, inclusive, sua participação, quer como representação nos conselhos de 
assistência social, quer incentivando-os à inserção em organizações e movimentos sociais e 
comunitários” (BRASIL, 2008a, p. 19). 
Os serviços socioassistenciais do Suas são organizados por eixos estruturantes: 
Vigilância social -> Proteção Social -> Defesa 
- Descentralização político-administrativa e territorialização; 
- Respeito às diferenças, autonomias regionais e proximidade do cidadão; 
- Articulação intersetorial e integração público-privada; 
- Ampliação das ações e cobertura das várias seguranças previstas em sua concepção de proteção 
social. 
Eixo estruturante – vigilância social 
Refere-se à produção, à sistematização de informações, aos indicadores e aos índices 
territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre 
famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos): 
Eixo estruturante – vigilância social 
a) “pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono; 
b) crianças e adultos vítimas de formas de exploração, de violência e de ameaças; 
c) vítimas de preconceito por etnia, gênero e opção pessoal; 
d) vítimas de apartação social que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua 
existência; 
e) vigilância sobre os padrões de serviços de assistência social” (BRASIL, 2004a, p. 40). 
Os indicadores a serem construídos devem mensurar no território as situações de riscos sociais e 
violação de direitos. 
Eixo estruturante – vigilância social – vigilância socioassistencial 
Nos territórios: vulnerabilidades e riscos que serão prevenidos ou enfrentados: 
 situações de violência intrafamiliar, negligência, maus-tratos; violência, abuso ou exploração 
sexual; trabalho infantil; discriminação por gênero, etnia ou qualquer outra condição ou identidade; 
 situações que denotam a fragilização ou o rompimento de vínculos familiares ou comunitários, 
tais como: vivência em situação de rua, afastamentos do convívio familiar por medidas protetivas, 
atos infracionais de adolescentes com consequente aplicação de medidas socioeducativas; privação 
do convívio familiar ou comunitário de idosos, crianças ou pessoas com deficiência em instituições 
de acolhimento; qualquer outra privação do convívio comunitário vivenciada por pessoas 
dependentes (crianças, idosos, pessoas com deficiência), ainda que residindo com a própria família. 
Eixo estruturante – vigilância social – violência intrafamiliar 
Abuso/violência física: são atos de agressão praticados pelos pais e/ou responsáveis que podem ir 
de uma palmada até o espancamento. 
Abuso/violência sexual: geralmente praticada por adultos que gozam da confiança da criança ou do 
adolescente, tendo também a característica de, em sua maioria, serem incestuosos. 
Abuso/violência psicológica: manifesta-se na depreciação da criança ou do adolescente pelo adulto, 
por humilhações, ameaças, impedimentos, ridicularizações, que minam a sua autoestima. 
Negligências: esse tipo de violência doméstica pode se manifestar pela ausência dos cuidados físicos, 
emocionais e sociais; em função da condição de desassistência da qual a família é vítima. Pode ser 
expressão de um desleixo. 
Trabalho infantil imbuído à condição de pobreza em que vivem suas famílias, que necessitam da 
participação dos filhos para complementar a renda familiar, resultando no processo de vitimização. 
 
Eixo estruturante – proteção social – seguranças afiançadas 
 
 
 
 
Eixo estruturante – defesa 
 Defesa social e institucional: a proteção básica e a especial devem ser organizadas de forma a 
garantir aos seus usuários o acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa. 
— “Direito ao atendimento digno, atencioso e respeitoso, ausente de procedimentos vexatórios e 
coercitivos. 
— Direito ao tempo, de modo a acessar a rede de serviço com reduzida espera e de acordo com a 
necessidade. 
— Direito à informação, enquanto direito primário do cidadão, sobretudo àqueles com vivência de 
barreiras culturais, de leitura, de limitações físicas. 
— Direito do usuário ao protagonismo e manifestação de seus interesses. 
— Direito do usuário à oferta qualificada de serviço. — Direito de convivência familiar e 
comunitária” (BRASIL, 2004a, p. 40). 
Interatividade 
Dentre as seguranças sociais que são postas para serem alcançadas pelo Suas, podemos elencar: 
a) Segurança de acolhida / Segurança de renda / Segurança de convívio. 
b) Segurança de renda / Segurança de oferta de serviços qualificados / Segurança de atendimentos 
no Cras. 
c) Segurança de convívio / Trabalhadores efetivos / Segurança de seletividade no acesso. 
d) Segurança de territorialidade / Segurança de universalização / Segurança de ampliação dos 
serviços assistenciais. 
e) Segurança de proteção social básica / Segurança de proteção social especial / Segurança de 
serviços socioassistenciais. 
 
 
Aula 02 
Níveis de proteção social pelo Suas 
 Segundo a NOB/Suas 2005, a proteção social de assistência social consiste no: 
 conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo Suas para redução e 
prevenção do impacto das vicissitudes sociais e naturais ao ciclo da vida, à dignidade humana e à 
família como núcleo básico de sustentação afetiva, biológica e relacional. A proteção social de 
assistência social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, 
tem por princípios: 
 “a matricialidade sociofamiliar; 
 territorialização; 
 a proteção proativa; 
 integração à seguridade social; 
 integração às políticas sociais e econômicas” (BRASIL, 2005, p. 90). 
Princípios de proteção social 
A territorialização se refere à descentralização político-administrativa do Suas e com níveis de gestão 
compartilhada entre municípios, estados, Distrito Federal e Governo Federal. No que concerne à 
universalidade de acesso de indivíduos e famílias em situações de risco e vulnerabilidade, bem como 
essa questão referente diretamente à questão da vigilância socioassistencial. 
Princípios de proteção social – matricialidade sociofamiliar 
“à família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e 
protagonismo social; 
a defesa do direito à convivência familiar, na proteção de assistência social, supera o conceito de 
família como unidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a entende 
como núcleo afetivo, vinculado por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade, que circunscrevem 
obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero; 
a família deve ser apoiada e ter acesso a condições para responder ao seu papel no sustento, na 
guarda e na educação de suas crianças e adolescentes, bem como na proteção de seus idosos e 
portadores de deficiência; 
o fortalecimento de possibilidades de convívio, educação e proteção social, na própria família, não 
restringe as responsabilidades públicas de proteção social para com os indivíduos e a sociedade” 
(BRASIL, 2005, p. 90). 
Proteção socioassistencial – níveis de complexidade 
 
 
 
 
Serviços ofertados por proteção social e nível de complexidadeProteção Social Básica – PSB 
1. Serviço de proteção e atendimento integral à família (Paif). 
2. Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos (para os ciclos de vida: de 0-6, 6-15, 15-17, 
18-29, 30-59 anos e pessoas idosas). 
3. Serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas, 
Proteção Social Especial – PSE Média complexidade 
1. Serviço de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos (Paefi) 
2. Serviço especializado em abordagem social 
3. Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa (MSE) de 
liberdade assistida (LA) e de prestação de serviços à comunidade (PSC) 
4. Serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias 
5. Serviço especializado para pessoas em situação de rua Centros de referência especializados para 
população em situação de rua – Centro POP 
Proteção social especial Alta complexidade 
6. Serviço de acolhimento institucional 
7. Serviço de acolhimento em república 
8. Serviço de acolhimento em família acolhedora 
9. Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências 
10. Instituição de longa permanência para idoso (Ilpi) 
 
Rede socioassistencial 
A rede socioassistencial é o conjunto de ações públicas e privadas que compõem o Suas nos 
territórios, compreendendo todos os níveis de proteção afiançados pela política. Constituem-se em 
serviços, programas e projetos que operam os benefícios previstos na Constituição Federal de 1988, 
Loas de 1993 e ações propostas pelos Governos Federal e Estaduais. De acordo com a PNAS e com a 
Loas, são entendidos por: 
Caráter da ação socioassistencial 
Serviço: São aqueles que desenvolvem ações continuadas, por tempo indeterminado, com 
transferência regular e automática por meio dos pisos da assistência social. 
Programas e projetos: São aqueles que desenvolvem ações especificadas, a partir de diagnóstico 
socioterritorial, tendo como fonte de recursos convênios públicos/privados. 
Benefícios e transferência de renda: São recursos financeiros (Bolsa Família, BPC etc.) que são 
encaminhados diretamente para o usuário beneficiário inscrito na política de assistência social, com 
critérios específicos para cada benefício. 
Benefícios socioassistenciais 
Benefício de prestação continuada (BPC) 
Prevê a garantia de 1 salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e 
cinco) anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de 
tê-la provida por sua família. 
Benefícios eventuais 
São benefícios que visam ao pagamento de auxílio por natalidade, calamidade pública ou morte às 
famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 do salário-mínimo. 
 
Transferência de renda – Bolsa Família – repasse direto de recursos para o beneficiário. As famílias 
extremamente pobres per capita de até R$ 89,00. As famílias pobres – per capita entre R$ 89,01 e 
R$ 178,00. As famílias – composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos. 
As famílias em situação de extrema pobreza podem acumular o benefício Básico, o Variável e o 
Variável Jovem, até o máximo de R$ 372,00 por mês. Como também, podem acumular 1 (um) 
benefício para superação da extrema pobreza. 
Interatividade 
De acordo com o que está posto pela Loas sobre o BPC, podemos afirmar que: 
a) O BPC é um benefício de proteção social especial, de média complexidade. 
b) Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a 
família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/3 (um terço) do salário-mínimo. 
c) Quando o beneficiário é internado perde o direito ao benefício, já que ele está com seu direito 
atendido na internação. 
d) O benefício de prestação continuada pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro 
no âmbito da seguridade social ou de outro regime. 
e) Para avaliar sobre a concessão do benefício, além da renda, considera-se também, no caso de 
pessoa com deficiência, se ela é incapacitada para a vida independente e para o trabalho. 
 
Aula 03 
Descrição Cras e Creas 
 
CRAS 
Definição: Busca prevenir a ocorrência de situações de risco, antes que elas aconteçam, por meio do 
desenvolvimento de potencialidade e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. 
Público Alvo: Famílias e indivíduos em situação de desproteção, pessoas com deficiência, pessoas 
idosas, crianças retiradas de trabalho infantil, pessoas inseridas no Cadastro Único e usuários de 
programas de transferência de renda. 
 
CREAS 
Definição: Oferece apoio e orientação especializados a indivíduos e famílias vítimas de violências 
física, psíquica e sexual; negligência, abandono, ameaça, maus-tratos e discriminações sociais. 
Público Alvo: Trabalho com indivíduos em que o risco já se instalou, tendo seus direitos violados, 
sendo vítimas de violências. 
Porte do município em relação aos serviços da proteção social básica 
 
 
 
O Cras e a gestão do território PSB 
 
Proteção social básica Cras – Paif 
 
O principal serviço ofertado na proteção social básica, dentro do Cras, é o Paif, que segundo a 
Tipificação nacional de serviços socioassistenciais: 
O Paif deve ser ofertado exclusivamente pelo Cras e desenvolvido pela instituição pública, com 
funcionários públicos 
“Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a 
função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto 
de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de 
potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, 
por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do Paif deve utilizar-
se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar 
universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. As ações do 
Paif não devem possuir caráter terapêutico” (BRASIL, 2014a, p. 12). 
 
Proteção social básica – busca ativa 
 A busca ativa é um instrumento para as equipes buscarem o conhecimento do território, 
fundamental para planejar e elaborar o diagnóstico social, identificando as vulnerabilidades e as 
potencialidades, compreendendo melhor a realidade dos usuários e possibilitando a proposição de 
ações contundentes e proativas. 
Cras – atribuição de subsidiar informações ao órgão gestor 
 Informações sobre o território para a elaboração do plano municipal de assistência social; 
planejamento, monitoramento e avaliação dos serviços ofertados no Cras; a alimentação dos 
sistemas de informação do Suas; os processos de formação e qualificação da equipe de referência. 
 
Proteção social básica – serviço de convivência e fortalecimento de vínculos 
 
O objetivo central desse serviço é: “complementar o trabalho social com famílias e prevenir a 
ocorrência de situações de risco social [...]. Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de 
vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e 
incentivar a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado 
na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com 
vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social” 
(BRASIL, 2009b, p. 9-10). 
 
 
 “Tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento de vínculos 
familiares e sociais dos usuários, [...] prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento. O 
serviço deve contribuir com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas idosas aos 
serviços de convivência e fortalecimento de vínculose a toda a rede socioassistencial, aos serviços 
de outras políticas públicas, entre elas educação, trabalho, saúde, transporte especial e programas 
de desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de direitos e programas 
especializados de habilitação e reabilitação” (BRASIL, 2009b, p. 9-10). 
Interatividade 
Consideramos que os serviços de proteção social básica são constituídos no âmbito do Suas para: 
a) Garantir o acolhimento institucional para indivíduos e grupos em decorrência da situação de 
vulnerabilidade apresentada. 
b) Prestar atendimento a indivíduos que tiveram seus direitos rompidos, em situação de alta 
vulnerabilidade social. 
c) Empreender ações junto a pessoas que já tenham tido o vínculo familiar rompido. 
d) Desenvolver ações de natureza preventiva, destinada à população que vivencia uma dada 
situação de vulnerabilidade social. 
e) Atender às famílias e às pessoas que se encontrem em situação de ameaça e que precisam ser 
retiradas do espaço de convivência. 
 
Aula04 
 
Proteção Social Especial 
“Objetivo de contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, o fortalecimento 
de potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das 
situações de risco pessoal e social, por violação de direitos” (BRASIL, 2011a, p. 17) 
Proteção Social Especial – níveis de complexidade 
Média complexidade – oferecimento e acompanhamento de famílias e indivíduos com seus direitos 
violados, mas cujos vínculos familiares comunitários não foram rompidos 
Alta complexidade – visa garantir proteção integral a indivíduos e famílias em situações de risco 
pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados 
Creas – executa, coordena e articula a média e a alta complexidades 
Centro POP – executa, coordena e articula a média e a alta complexidades da rede de atendimento à 
população de rua 
Proteção especial PSE – Creas 
 
 A unidade de referência desse nível de proteção é o Creas, “unidade pública e estatal de 
abrangência municipal ou regional. Oferta, obrigatoriamente, o serviço de proteção e atendimento 
especializado a famílias e indivíduos (Paefi)” (BRASIL, 2011a, p. 20). 
 Segundo a Tipificação nacional dos serviços socioassistenciais, além do Paefi, que, como dito, 
ocorre necessariamente nas unidades do Creas, compõem a rede de serviços socioassistenciais: o 
serviço especializado em abordagem social, LA e PSC; o serviço de proteção social especial para 
pessoas com deficiência, idosas e suas famílias e o serviço especializado para pessoas em situação de 
rua. 
Tipos de violências e violações de direitos 
Trabalho infantojuvenil 
Medidas socioeducativas 
Abuso e exploração sexual 
Uso e abuso de substâncias psicoativas 
Situação de abandono 
Violência intrafamiliar – todos os segmentos 
Proteção social especial de média complexidade 
 Creas – Paefi – serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas 
famílias. 
 Serviço especializado em abordagem social. 
 Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de liberdade 
assistida e de prestação de serviços à comunidade. 
 Serviço especializado para pessoas em situação de rua. 
Proteção social especial de alta complexidade 
 “Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que garantem proteção 
integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se 
encontram sem referência e/ou em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo 
familiar e/ou comunitário” (BRASIL, 2004a, p. 38). 
Acolhimento institucional 
1. Para crianças e adolescentes: casa-lar e abrigo institucional. 
2. Para adultos e famílias: abrigo institucional e casa de passagem. 
3. Para mulheres em situação de violência: abrigo institucional. 
4. Para jovens e adultos com deficiência: residências inclusivas. 
5. Para idosos: casa-lar e abrigo institucional (Ilpi). 
 Serviço de família acolhedora Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de 
emergências. 
Proteção social 
 
Interatividade 
O tipo de proteção social que se caracteriza por intervenções direcionadas a garantir a proteção 
integral para pessoas ou famílias que estejam momentaneamente sem referências familiares ou, 
então, em situações de ameaça, precisando ser retiradas da convivência familiar ou comunitária é: 
 a) Proteção Social Básica. 
b) Proteção Social Especial. 
c) Proteção Social Especial de Média Complexidade. 
d) Proteção Social Especial de Alta Complexidade. 
e) Proteção inicial 
 
Questionário unidade II 
PERGUNTA 1-C 
• O Suas é tido como o sistema nacional que busca delimitar os elementos 
essenciais para a execução da Política Nacional de Assistência Social em 
todo território nacional. Dentre os diversos aspectos elencados, destaca-
se o eixo estruturante denominado matricialidade sociofamiliar. Segundo 
tal conceito, a família é compreendida como: 
 a. Ente responsável por 
atender apenas as 
necessidades 
relacionadas à 
sobrevivência. 
 b. Núcleo social em que 
há o resgate da figura 
paterna como 
autoridade 
fundamental para o 
desenvolvimento 
sadio de seus 
membros. 
 c. Núcleo social básico 
da acolhida, convívio, 
autonomia, 
sustentabilidade e 
protagonismo social. 
 d. Resultado da 
vinculação 
estabelecida entre a 
sexualidade e a 
necessidade de 
procriação. 
 e. Espaço em que se faz 
necessária a 
predominância da 
figura materna como 
única provedora das 
necessidades postas 
pelo núcleo familiar. 
 
PERGUNTA 2-A 
• Dentre as seguranças sociais que são postas para serem alcançadas pelo 
Suas, podemos elencar: 
 a. Segurança de acolhida 
/ Segurança de renda / 
Segurança de convívio. 
 b. Segurança de renda / 
Segurança de oferta 
de serviços 
qualificados / 
Segurança de 
atendimentos no Cras. 
 c. Segurança de convívio 
/ Trabalhadores 
efetivos / Segurança 
de seletividade no 
acesso. 
 d. Segurança de 
territorialidade / 
Segurança de 
universalização/Segur
ança de ampliação dos 
serviços assistenciais. 
 e. Segurança de 
proteção social básica 
/ Segurança de 
proteção social 
especial/ Segurança de 
serviços 
socioassistenciais. 
PERGUNTA 3-D 
• Consideramos que os serviços de proteção social básica são constituídos 
no âmbito do Suas para: 
 a. Garantir o 
acolhimento 
institucional para 
indivíduos e grupos 
em decorrência da 
situação de 
vulnerabilidade 
apresentada. 
 b. Prestar atendimento a 
indivíduos que tiveram 
seus direitos 
rompidos, em situação 
de alta vulnerabilidade 
social. 
 c. Empreender ações 
junto a pessoas que já 
tenham tido o vínculo 
familiar rompido. 
 d. Desenvolver ações de 
natureza preventiva, 
destinadas à 
população que 
vivencia uma dada 
situação de 
vulnerabilidade social. 
 e. Atender as famílias e 
as pessoas que se 
encontrem em 
situação de ameaça e 
que precisam ser 
retiradas do espaço de 
convivência. 
 
PERGUNTA 4-B 
• O “Direito ao atendimento digno, atencioso e respeitoso, ausente de 
procedimentos vexatórios e coercitivos”, como posto na Pnas, caracteriza-
se como: 
 a. Proteção social e 
básica. 
 b. Defesa social e 
institucional. 
 c. Vigilância social. 
 d. Controle e 
participação popular. 
 e. Descentralização. 
 
PERGUNTA 5-B 
• Os benefícios eventuais são descritos como provisões prestadas pelo 
município ou pelo Estado para atender as necessidades apresentadas 
pela população. Os benefícios eventuais são compreendidos como: 
 a. São utilizados como 
uma forma de atender 
o caráter focalista 
proposto para a Pnas. 
 b. Um direito social 
legalmente 
assegurado aos 
cidadãos brasileiros 
que vivenciam 
situação de 
vulnerabilidade social. 
 c. Possuem natureza 
emergencial e, mesmo 
quando sanada a 
dificuldade posta, sãomantidos 
continuamente. 
 d. Estratégia central e 
qualificada da Política 
de Assistência Social. 
 e. Benefícios universais, 
independente da 
comprovação de 
renda e que precisam 
ser ofertados pela 
iniciativa privada. 
 
PERGUNTA 6-C 
• Avalie as afirmativas elencadas sobre o conceito de proteção social. 
 
I. As ações de proteção social básica são empreendidas de uma forma 
preventiva. 
II. As ações de proteção social empreendidas na área da assistência social 
precisam estar integradas à seguridade social. 
III. A proteção social está relacionada estritamente à noção de 
desenvolvimento individual. 
IV. As ações de proteção social precisam ser organizadas de acordo com a 
referência do território. 
V. A proteção social se desenvolve por meio da segurança social de 
sobrevivência a riscos exclusivamente. 
 
Concluímos que: 
 a. Apenas a assertiva V 
está correta. 
 b. Apenas a assertiva I 
está correta. 
 c. Há três afirmativas 
corretas. 
 d. Todas as afirmativas 
estão corretas. 
 e. Todas as afirmativas 
estão incorretas. 
 
PERGUNTA 7-B 
• Os serviços de proteção social especial, de média e alta complexidade, 
estão direcionados a atender: 
 a. Famílias e pessoas que 
ainda não estão em 
situação de 
vulnerabilidade social. 
 b. Famílias e pessoas que 
se encontrem em 
situação de alta 
vulnerabilidade social. 
 c. Famílias e pessoas que 
se encontrem em 
situação de 
vulnerabilidade social 
e que não tiveram 
seus vínculos 
rompidos. 
 d. Famílias e indivíduos, 
por meio de ações 
preventivas. 
 e. Famílias e indivíduos 
que estejam 
propensos à inclusão 
em situações de risco 
social e pessoal. 
 
PERGUNTA 8- B 
• São serviços de proteção social de alta complexidade aqueles que 
garantem a proteção integral para as famílias, seus membros ou 
indivíduos que se encontrem sem referência ou em situação de ameaça, 
necessitando ser retirados de sua vida familiar, tal como está posto na 
Política Nacional de Assistência Social. Nesse contexto, são serviços de 
alta complexidade, exceto: 
 a. Atendimento integral 
institucional. 
 b. Serviço de orientação 
e apoio sociofamiliar. 
 c. Casa-lar. 
 d. Casa de passagem. 
 e. Família acolhedora. 
 
PERGUNTA 9-C 
• Avalie as afirmativas: 
 
I. Os serviços de proteção social especial de média complexidade se 
destinam a pessoas que tiveram os direitos violados, mas os vínculos 
familiares e comunitários continuam mantidos. 
II. O serviço de proteção social especial não contempla o atendimento de 
população de rua que precisa ser atendido no âmbito do Cras, tal como 
preconiza a Pnas. 
III. Os serviços de proteção social especial de alta complexidade estão 
orientados para atender pessoas ou famílias que necessitam de um 
afastamento do vínculo familiar ou comunitário. 
IV. Os serviços de proteção social especial não permitem interlocução 
com o Poder Judiciário, em decorrência de sua especificidade. 
V. Os serviços de proteção social especial de média complexidade podem 
ser desenvolvidos no Creas. 
 
Estão corretas: 
 a. II, III e IV. 
 b. III, IV e V. 
 c. I, III e V. 
 d. II, IV e V. 
 e. I, III e IV. 
 
PERGUNTA 10 - C 
• As medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e 
liberdade assistida, dentro da atual Política Nacional de Assistência Social 
(Pnas), estão alocadas ou articuladas com o Centro de Referência: 
 a. Especializado de 
Assistência Social 
(Creas) como serviço 
de proteção social 
básica. 
 b. De Assistência Social 
(Cras) como serviço de 
proteção social de 
baixa complexidade. 
 c. Especializado de 
Assistência Social 
(Creas) como serviço 
de proteção social 
especial de média 
complexidade. 
 d. De Assistência Social 
(Cras) como serviço de 
proteção social básica. 
 e. De Assistência Social 
(Cras) como serviço de 
proteção social de alta 
complexidade. 
 
 
 
 
Política Setorial – Assistência Social 
UNIDADE III 
Profa. Ma. Silmara Quintana 
Aula 01 
 
Ementa 
 Nesta unidade, será tratada a gestão da política de assistência social. 
Gestão da política de assistência social 
 Gestão do Suas No âmbito da política de assistência social, a gestão envolve o ato de planejar, 
conhecer, monitorar e avaliar as ações que são, foram ou serão desenvolvidas. 
Parâmetros e atuação do Suas 
 
 
Descentralização político-administrativa 
 Descentralização político-administrativa – compartilhamento das responsabilidades (estado, 
município e DF). 
 Planejamento, execução e financiamento das ações. 
 Diferenças regionais. Comando único das ações. 
 
 
 
 
Territorialização 
 Territorialização faz parte do planejamento, monitoramento e avaliação das ações, não apenas de 
cada estado ou município que precisa conhecer a realidade com que se defronta, mas também de 
cada microterritório. 
 Caberá a cada gestor municipal conhecer e se apropriar dessa realidade, por meio das informações 
sobre os atendimentos realizados pelos Cras e Creas, bem como pelos demais serviços da rede 
socioassistencial que, como foi visto, deverão estar referenciados a esses centros de referência. A 
organização dessas informações será processada por meio da organização da vigilância 
socioassistencial, que veremos em breve. 
Gestão do Suas - eixos estruturantes 
 Financiamento, controle social, matricialidade sociofamiliar. 
 Relação entre Estado e sociedade civil. 
 Eles se constituem em ferramentas de gestão na medida em que requerem dos municípios ou 
estados o conhecimento sobre o perfil, a demanda e o público atendido de cada ação prevista pela 
política de assistência social. 
 Um eixo vai se conectando a outro de forma que não é mais possível o gestor público propor ações 
desconectadas da realidade local e do que preconiza a política. 
 Tudo isso se prende ao controle social e ao financiamento, instrumentos compelem os municípios 
e estados a seguirem as diretrizes e princípios propostos. 
Gestão do trabalho 
 Outrora era caridade o trabalho. 
 CF – LOAS, Lei n. 8.742/1993, a assistência passa a ter o caráter de política pública. 
 Década de 1990 - um processo de precarização das condições de trabalho em decorrência da crise 
do capital e do assolamento do ideário neoliberal. 
 MUNIC/IBGE de 2009, verifica-se uma elevação de 30,7% do total de pessoas ocupadas na 
administração da assistência social em todo o país. Significa - 3,2% de todo o pessoal ocupado na 
administração pública na área da assistência social. 
 
 
 As alterações nos processos de trabalho, bem como na organização da sociedade em geral, na qual 
está em curso uma crise do capital em que as desigualdades sociais crescem vertiginosamente, 
ampliando a complexidade das violações de direitos com que as famílias mais vulneráveis se 
deparam. 
Atributos e qualificação necessários às ações de planejamento, formulação, execução, 
assessoramento, monitoramento e avaliação de serviços, programas, projetos e benefícios, do 
sistema de informação e do atendimento ao usuário desta política (BRASIL, 2004a, p. 53). 
Arcabouço teórico-técnico-operativo de nova natureza, no propósito de fortalecimento de práticas e 
espaços de debate, propositura e controle da política na direção da autonomia e protagonismo dos 
usuários, reconstrução de seus projetos de vida e de suas organizações (BRASIL, 2004a, p. 54) 
NOB-RH/Suas 
 Em 2006, resolução do CNAS, a Norma operacional básica de recursos humanos do Suas (NOB-
RH/Suas). 
 Garantir a “desprecarização” dos vínculos dos trabalhadores do Suas e o fim da terceirização; 
 Garantir a educação permanente dos trabalhadores, 
 Realizar planejamento estratégico; 
 Garantir a gestão participativa com controle social; 
 Integrar e alimentar o sistema de informação (BRASIL, 2011c, p. 19). 
Gestão do trabalho na área da assistência social 
I. Princípios e diretrizes nacionais para a gestão do trabalho no âmbito do Suas. 
II. Princípios éticospara os trabalhadores da assistência social. 
III. Equipes de referência. 
IV. Diretrizes para a política nacional de capacitação. 
V. Diretrizes nacionais para os planos de carreira, cargos e salários. 
VI. Diretrizes para entidades e organizações de assistência social. 
VII. Diretrizes para o cofinanciamento da gestão do trabalho. 
VIII. Responsabilidades e atribuições do gestor federal, dos gestores estaduais, do gestor do Distrito 
Federal, dos gestores municipais para a gestão do trabalho no âmbito do Suas. 
IX. Organização do cadastro nacional de trabalhadores do Suas – módulo CADSuas. 
X. Controle social da gestão do trabalho no âmbito do Suas. 
XI. Regras de transição (BRASIL, 2011c, p. 4). 
Capacita Suas 
Além dos recursos oriundos do governo federal, cada esfera de governo precisa alocar recursos 
próprios para a gestão do trabalho, em pagamento de gastos com concursos, salários, qualificação e 
capacitação dos trabalhadores, plano de carreira e a garantia das condições de trabalho. 
Interatividade 
Quais são os eixos estruturantes da Gestão do Suas? 
a) Diagnóstico socioterritorial e matricialidade sociofamiliar. 
b) Descentralização político-administrativa. 
c) Participação social e controle social. 
d) Financiamento, controle social, matricialidade sociofamiliar. 
e) Financiamento, diagnóstico socioterritorial, vigilância social 
 
Aula 02 
Níveis de gestão Suas 
Níveis de Gestão Suas 
Municípios 
Gestão Inicial 
Gestão Básica 
Gestão Plena Não Habilitados 
Distrito Federal: Gestão do Distrito Federal 
Estados: Gestão dos Estados 
União: Gestão da União 
 Gestão inicial: o município executa serviços e administra as transferências já efetuadas antes da 
implantação do Suas. 
 Gestão básica: o município compromete-se com a cobertura de proteção social básica e com a 
oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares, 
Benefício de Prestação Continuada – BPC e dos programas de transferência de renda. 
 Gestão plena: o município tem a gestão total das ações de assistência social de proteção social 
básica e especial, independente da origem do financiamento. 
 
CADSuas 
 
 
Vigilância socioassistencial 
Instâncias de pactuação do Suas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relação sistêmica entre instâncias de pactuação e deliberação 
 
Relação sistêmica entre Instâncias de Pactuação e Deliberação 
São instâncias constitutivas da política de organização e financiamento da Assistência Social: 
Instâncias de Pactuação: 
 Comissão Intergestora Tripartite – CIT – âmbito federal 
 Comissão Intergestores Bipartite – CIB – âmbito estadual Instâncias de Deliberação 
 Conselhos de Assistência Social 
 Conferências nos Âmbitos municipal, regional, estadual e federal. 
 
Índice de gestão descentralizado do sistema único de assistência social – IGDSuas 
 
 
Gestão do SUAS 
 Serviços 
 Organização 
 Benefícios socioassistenciais 
 Programa Bolsa Família 
 Educação permanente 
 Informação 
 Vigilância socioassistencial 
 Apoio aos conselhos 
 Fundo de assistência social 
 BPC – Benefício de prestação continuada 
 Monitoramento da rede socioassistencial 
Gestão e a Vigilância socioassistencial 
 Os conceitos de risco, vulnerabilidade e território são inter-relacionados na atuação da vigilância e 
se constituem em conceitos-chaves para a execução da política de assistência social. A vigilância de 
riscos e vulnerabilidades é composta pela análise entre as vulnerabilidades e riscos da população 
que habita os territórios, levando-se em consideração, conforme as diretrizes da política, não 
somente as fragilidades, mas também as potencialidades de cada território. Nesse sentido, são 
confrontadas as necessidades da população e a oferta de serviços e benefícios socioassistenciais, 
visando oferecer respostas, pelo Poder Público, às necessidades de proteção da população. 
 Além da identificação das vulnerabilidades existentes em um território, o monitoramento sobre a 
incidência de riscos e violações de direito demanda a indicação de serviços especializados e também 
a necessidade de planejar ações de prevenção e potencialização dos territórios, que devem ser alvo 
da política de assistência social, principalmente no nível da proteção social básica. 
Interatividade 
Considerando o Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único da Assistência Social (IGD/Suas), 
a ser aplicado nas esferas governamentais habilitadas ao Suas em qualquer nível de gestão, que 
subsidia a elaboração do plano de pacto de aprimoramento da gestão Suas, possibilitando instâncias 
de pactuação para o financiamento das ações descentralizadas; quais são as instâncias de pactuação 
do Suas? 
a) CMAS e Ceas. 
b) FMDCA e FMAS. 
c) CIB e CIT. 
d) Cad/Suas e Cad/Único. 
e) Gestão Básica e Gestão Plena 
 
Aula 03 
 
Instrumentos de gestão do Suas 
 “imprescindível para a estruturação de bases de dados confiáveis que subsidiem o 
desenvolvimento do Suas e a melhoria da operacionalização da Política Nacional de Assistência 
Social (PNAS) em todo o território brasileiro” (BRASIL, 2013b, p. 18). 
 
 
 
CADSuas – Cadastro Nacional 
Os instrumentos de coleta de informações por meio do cadastro nacional do Suas – CADSuas, censo 
Suas, Registro Mensal de Atendimentos (RMA), prontuário Suas, CadÚnico e Consulta, Seleção e 
Extração de Informações do CadÚnico (Cecad), sistema de identificação de domicílios em 
vulnerabilidade (IDV), matriz de informações sociais e relatórios de informações sociais, Suasweb – 
informações do cofinanciamento federal, entre outros. 
O CADSuas consiste em um aplicativo eletrônico: que comporta todas as informações cadastrais dos 
órgãos gestores de assistência social, das unidades públicas e da rede conveniada de entidades 
prestadoras de serviços socioassistenciais, dos fundos de assistência social, dos conselhos de 
assistência social e dos trabalhadores e conselheiros que atuam no âmbito do Suas (BRASIL, 2013b, 
p. 34). 
Instrumentos de controle social 
ESPAÇOS DE CONTROLE SOCIAL 
 Conferências 
 Conselhos 
 Fóruns 
INSTRUMENTOS DE GESTÃO 
 Planejamento 
 Orçamento (PPA – Plano Plurianual, LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias, LOA – Lei Orçamentária 
Anual 
 Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação 
 Relatório anual de Gestão 
FERRAMENTAS INFORMACIONAIS 
Rede Suas: 
Suporte de Gestão: 
Suas WEB, CADSuas, Censo Suas, GeoSuas, SIGSuas, InfoSuas 
Instrumentos de gestão 
 O conhecimento do território, do público-alvo, das vulnerabilidades e riscos, o planejamento, a 
execução, o monitoramento e avaliação das ações fornecem elementos riquíssimos para a gestão do 
sistema. 
 O plano de assistência social é um instrumento de planejamento fundamentado nas diretrizes da 
política nacional que serve para organizar, regular e nortear a execução das ações da política. Sua 
exigência “decorreu da necessidade de incorporação, pela assistência social, de práticas planejadas 
baseadas em diagnósticos e estudos de realidade e desenvolvidas com monitoramento e avaliação 
sistemáticos e contínuos” (BRASIL, 2008a, p. 18). 
A elaboração do plano, no contexto do Suas, que busca romper com práticas assistencialistas e 
clientelistas da assistência, torna-se: 
 instrumento fundamental para a construção de uma política planejada, efetiva e de impacto sobre 
as situações de vulnerabilidade e risco sociais identificadas nos territórios; 
 parâmetro básico para a democratização do processo decisório; 
 mecanismo para viabilizar a inserção da assistência social ao sistema de planejamento global do 
município, bem como aos sistemas de planejamento da assistência social nos âmbitos estadual e 
federal (BRASIL, 2008a, p. 30). 
 O planejamento do orçamento da assistência social se efetiva por meio do orçamento plurianual e 
anual, “que expressa a projeção das receitas e autoriza os limites degastos nos projetos e atividades 
propostos pelo órgão gestor e aprovados pelos conselhos” (BRASIL, 2005, p. 119). 
 Os instrumentos pelo quais esse planejamento se concretizará são plano plurianual (PPA), Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 PPA – expressa o planejamento das ações governamentais de médio prazo e envolve quatro 
exercícios financeiros, tendo vigência do segundo ano de um mandato até o primeiro ano do 
mandato seguinte. 
 LDO – define as prioridades, metas e estabelece estimativas de receita e limites de despesa a cada 
ano, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual. 
 LOA – explicita as prioridades e as possibilidades de gasto em rubricas de receita e despesa para o 
ano respectivo, identificando os benefícios tributários, financeiros e creditícios. 
Interatividade 
Sobre a vigilância social, é correto o que se afirmar em: 
I. É um conceito que incorpora a noção de construção de indicadores sociais. 
II. Está diretamente relacionada à noção de território. 
III. Trata-se de uma forma de controle dos usuários do serviço assistencial. 
IV. Está relacionada à garantia de conhecimento dos direitos sociais para os usuários. 
V. Faz referência à necessidade de um atendimento digno por parte do beneficiário da ação 
assistencial. Estão corretas: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) II, III e IV. 
d) III, IV e V. 
e) I, IV e V. 
 
 
 
Aula 04 
 
Instrumentos de gestão - monitoramento 
O monitoramento “consiste no acompanhamento contínuo e sistemático do desenvolvimento dos 
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais em relação ao cumprimento de seus 
objetivos e metas” (BRASIL, 2013c, p. 57), sendo, portanto, um dos instrumentos de gestão do Suas. 
Realiza-se por meio de: 
 construção de indicadores, 
 coleta de informações, 
 acompanhamento quanto à estrutura, processos de trabalho, produtos ou resultados provenientes 
das ações, diretrizes e normas da política nacional. 
 O objetivo do monitoramento é tanto identificar problemas, como também subsidiar as 
estratégias de “correção dos rumos”; no entanto, neste momento, ele não tem caráter punitivo, 
mas, sim, instrutivo, pois “não cabe à assistência realizar atividades de caráter fiscalizatório. 
Situações de violação devem ser compulsoriamente encaminhadas aos órgãos competentes” 
(BRASIL, 2013c, p. 31). 
 Os sistemas informatizados de coleta de dados, informações e registro de atividades, além de 
serem instrumentos valiosos para o monitoramento, subsidiam a avaliação das ações, que, por sua 
vez, implicará em elementos para o planejamento das próximas ações. 
Instrumentos de gestão - avaliação 
Segundo a NOB/Suas de 2012, cabe à União as ações de avaliação da política a serem desenvolvidas, 
no sentido de: 
 promover continuamente avaliações externas de âmbito nacional, abordando a gestão, os 
serviços, os programas, os projetos e os benefícios socioassistenciais; 
 estabelecer parcerias com órgãos e instituições federais de pesquisa visando à produção de 
conhecimentos sobre a política e o Sistema Único de Assistência Social; 
 realizar, em intervalos bianuais, pesquisa amostral de abrangência nacional com usuários do Suas 
para avaliar aspectos objetivos e subjetivos referentes à qualidade dos serviços prestados (BRASIL, 
2013c, p. 46). 
Instrumentos de gestão 
 Faz parte do compromisso da gestão do Suas considerar a interdependência entre planejamento, 
implementação, monitoramento e avaliação, considerando-os não apenas como procedimentos 
técnicos, mas mecanismos fundamentais, que atrelados aos demais eixos estruturantes do sistema, 
contribuam para a direção política comprometida com o enfrentamento das desigualdades sociais, 
universalidade de acesso, busca de igualdade e equidade, reconhecendo a política como direito 
social. 
A atuação do assistente social na política de assistência social 
O assistente social tem competência profissional para atuar nas seguintes esferas da política de 
assistência social: 
Elaboração -> Execução -> Avaliação 
 
 O assistente social, em sua prática profissional no âmbito da política de assistência social, deve 
utilizar a dimensão de competência ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa para 
mediar a viabilização dos direitos sociais estabelecidos em lei, e contribuir para a promoção da 
cidadania daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social e precisam de 
assistência. 
 O assistente social é um profissional da maior importância para a elaboração, execução e avaliação 
da política de assistência social, que tem a sua atuação fundamentada na promoção e garantia 
intransigente dos direitos sociais, a partir de uma perspectiva de emancipação humana, em defesa 
de uma cidadania ampliada e de políticas sociais do tipo pública, de natureza emancipatória e de 
abrangência universal. Estando apto a desenvolver intervenções que contemplem as mais diversas 
ações. 
Interatividade 
O Plano Municipal da Assistência Social pode ser compreendido como: 
I. Um mecanismo destinado apenas ao planejamento das ações assistenciais e não ao controle das 
mesmas. 
II. Um documento que não demanda a aprovação do Conselho da Assistência Social. 
III. Um instrumento de planejamento das ações da Assistência Social. 
IV. Um documento que sistematiza as ações dos Assistentes Sociais. 
V. Um mecanismo necessário aos Municípios que desejem receber recursos para as ações 
desenvolvidas na área da Assistência Social. São corretas: 
a) I e V 
b) II e III 
c) III e V 
d) III e IV 
e) IV e V 
 
Questionário unidade III 
PERGUNTA 1-C 
 
• Para receber os repasses de fundo a fundo, ou seja, diretamente do 
Fundo Nacional para o Fundo Municipal, os municípios devem se habilitar 
em um dos níveis de gestão do SUAS (inicial, básica e plena) e comprovar 
o uso de recursos próprios na execução da Política. O repasse de 
recursos, segundo proposição da NOB SUAS, deve acontecer tendo como 
base: 
I- O território. 
II- Pisos de proteção. 
III- O porte dos municípios. 
IV- Instrumentos de planejamento público (PPA, LDO e LOA). 
V- A complexidade dos serviços (Proteção Social Básica e Proteção Social 
Especial). 
Estão corretas as afirmativas: 
 a. Apenas I, II e III. 
 b. Todas as afirmativas 
estão corretas. 
 c. Apenas I, III e V. 
 d. Apenas II e IV. 
 e. Apenas II, III e V. 
 
PERGUNTA 2-C 
• O financiamento da Política de Assistência Social está previsto pelo 
repasse dos recursos de fundo a fundo, ou seja, diretamente do Fundo 
Nacional para o Fundo Municipal. Para que isso ocorra é preciso que o 
município: 
 a. Designe uma conta 
própria para 
recebimento dos 
recursos. 
 b. Elabore o Plano 
Municipal de 
Assistência Social. 
 c. Habilite-se em um dos 
níveis de gestão do 
SUAS (inicial, básica e 
plena) e comprove o 
uso de recursos 
próprios na execução 
da Política. 
 d. Formalize uma 
solicitação para a 
Comissão 
Intergestores 
Bipartite. 
 e. Institucionalize o 
Conselho Municipal de 
Assistência Social. 
 
PERGUNTA 3-D 
• São instrumentos de gestão reconhecidos pelas normativas da Política de 
Assistência Social, exceto: 
 
I) Plano Municipal de Assistência Social. 
II) Relatório Anual de Gestão. 
III) Lei Orçamentária Anual (LOA). 
IV) Monitoramento e Avaliação. 
V) Financiamento. 
 
Estão corretas: 
 a. Apenas II e IV. 
 b. Apenas III e IV. 
 c. Apenas I, II e IV. 
 d. Apenas III e V. 
 e. Nenhuma das 
afirmativas está 
correta. 
 
PERGUNTA 4-D 
• Para os municípios em Gestão Plena, acrescentam-se, além das 
responsabilidades comuns com a Gestão Básica e Inicial, o diferencial de 
prever o estabelecimento de uma gestão de Recursos Humanos por meio 
de: 
 a. Contratação de 
trabalhadores por 
meio de concurso 
público. 
 b. Promoção de 
formação e 
capacitação 
continuada aos 
trabalhadores. 
 c. Implantação de Planode Cargos, Carreiras e 
Salários para 
trabalhadores de nível 
superior previstos no 
SUAS. 
 d. Mecanismos para 
realizar o 
reenquadramento, 
reorganização de 
cargos e progressão 
na carreira do 
trabalhador no Plano 
de Cargos, Carreiras e 
Salários. 
 e. Implantação de Plano 
de Cargos, Carreiras e 
Salários para 
trabalhadores da 
Proteção Social 
Especial, por 
necessitar de uma 
maior qualificação 
profissional na 
execução dos serviços. 
 
PERGUNTA 5-E 
• A elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários deve ser norteada 
com os princípios de: 
 
I) Universalidade, ou seja, deve ser destinado ao conjunto de 
trabalhadores do SUAS. 
II) Equivalência dos cargos e empregos, em que as categorias profissionais 
devem ser consideradas em grupos de cargos ou carreira única, com 
observância da exigência de formação, qualificação e complexidade 
exigida. 
III) Estabilidade do trabalhador, entendida como compromisso que o 
trabalhador assumiu de prestar aquele determinado serviço quando 
assumiu o emprego público, com prejuízo da ascensão funcional na 
carreira em caso de desobediência a este princípio. 
IV) Educação permanente, primando pela formação e qualificação 
continuada para os trabalhadores. 
V) Compromisso solidário, entendendo que os Planos são acordos entre 
gestores e trabalhadores em prol da qualificação dos serviços ofertados. 
 
Estão corretas as afirmativas, com exceção da(s): 
 a. I e III. 
 b. II e V. 
 c. Nenhuma afirmativa 
está correta. 
 d. Afirmativa IV. 
 e. Afirmativa III. 
 
 
PERGUNTA 6-B 
• A organização do financiamento na lógica do SUAS pelo instrumento do 
repasse direto dos recursos, corresponde à diretriz da Política Nacional de 
Assistência Social que diz respeito ao seu sistema: 
 a. Sob responsabilidade 
do Estado na 
condução da Política 
de Assistência Social 
em cada esfera de 
governo. 
 b. Descentralizado e 
participativo da 
Assistência Social. 
 c. Centralizado na família 
para concepção e 
implementação dos 
benefícios, serviços, 
programas e projetos. 
 d. Responsável pelo 
provimento de 
serviços, programas, 
projetos e benefícios 
de proteção social 
básica e/ou especial 
para famílias, 
indivíduos e grupos 
que deles 
necessitarem. 
 e. Está vinculado ao 
Fundo Nacional de 
Saúde a partir do tripé 
da seguridade social. 
 
PERGUNTA 7-E 
• (Enade – Serviço Social, 2007, Questão 33) A partir da Constituição Federal 
vigente, promulgada em 1988, a participação popular e o controle social 
passaram a ser tratados como constitutivos da construção de políticas 
públicas. Nas diversas áreas em que atua o assistente social, 
especialmente nos organismos estatais, nos níveis federal, estadual e 
municipal, tem-se como referência político-institucional os Conselhos de 
Direitos e de Políticas ou Conselhos de Gestão Setorial nos campos da 
assistência, saúde, criança e adolescente, entre outros. Tais conselhos, 
que foram e são fundamentais para a participação democrática dos 
movimentos sociais, no caso da Saúde e da Assistência, se organizam a 
partir de quais diretrizes? 
 a. Representação 
majoritária da 
sociedade civil e 
caráter deliberativo 
em face da elaboração 
e fiscalização das 
políticas. 
 b. Representação 
majoritária do governo 
e caráter executor das 
políticas. 
 c. Paridade entre 
governo e sociedade 
civil e caráter 
consultivo em face da 
elaboração de políticas 
e deliberativo em face 
de sua fiscalização. 
 d. Paridade entre 
governo e sociedade 
civil e caráter 
consultivo em face da 
elaboração e 
fiscalização das 
políticas. 
 e. Paridade entre 
governo e sociedade 
civil e caráter 
deliberativo em face 
da elaboração e 
fiscalização das 
políticas. 
 
PERGUNTA 8-C 
• Considerando o disposto na LOAS, sobre o Fundo Nacional de Assistência 
Social (FNAS), julgue os itens a seguir 
 
I) É de responsabilidade do órgão da administração federal responsável 
pela Assistência Social e do Conselho da Assistência Social realizar o 
acompanhamento dos recursos do FNAS. 
II) Os recursos da União serão repassados automaticamente ao FNAS. 
III) Para o recebimento de recursos do FNAS, o município ou o Estado 
precisa comprovar a destinação de recursos próprios para a área da 
Assistência Social. 
IV) Não é necessária a constituição de conselhos para o recebimento de 
recursos, posto como destacado na LOAS. 
V) O recurso do FNAS não demanda a realização de prestação de contas, 
posto que são concedidos na modalidade “fundo perdido”, tal como 
preconiza a LOAS. 
 
Estão corretas: 
 a. Apenas I, IV e V. 
 b. Apenas II, III e IV. 
 c. Apenas I, II e III. 
 d. Apenas III, IV e V. 
 e. Apenas I, II e IV. 
 
PERGUNTA 9-E 
• Partindo do que está disposto na Política Nacional de Assistência Social, o 
controle social precisa ser compreendido como: 
 
I) O controle social, no âmbito da Assistência Social, é uma forma de 
centralização das decisões no âmbito do Governo Federal. 
II) O controle social, no âmbito da Assistência Social, se efetiva como uma 
modalidade de participação popular. 
III) Entre os mecanismos de participação popular destacam-se os 
conselhos e as conferências. 
IV) A participação popular se relaciona à participação dos trabalhadores 
da área junto aos conselhos, especificamente. 
V) As instâncias de controle não se constituem exigência para que Estados 
e Municípios recebam recursos do FNAS. 
 
Estão corretas: 
 a. Apenas II, III e V. 
 b. Apenas III, IV e V. 
 c. Apenas III e IV. 
 d. Apenas I, II e III. 
 e. Apenas II e III. 
 
PERGUNTA 10-A 
• (HUCAM-UFES/ EBSERH/ AOCP/ 2014, Adaptada) A instância de pactuação 
consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão 
compartilhada do SUAS, denomina-se: 
 a. Comissões 
intergestores. 
 b. Comissão integrada. 
 c. Comissão 
generalizada. 
 d. Comissão constituída. 
 e. Comissão provisória. 
 
	PERGUNTA 1 - c
	PERGUNTA 2-d
	PERGUNTA 3-d
	PERGUNTA 4-a
	PERGUNTA 5-c
	PERGUNTA 6-e
	PERGUNTA 7- e
	PERGUNTA 8- b
	PERGUNTA 9 - e
	PERGUNTA 10 -b
	PERGUNTA 1-c
	PERGUNTA 2-a
	PERGUNTA 3-d
	PERGUNTA 4-b
	PERGUNTA 5-b
	PERGUNTA 6-c
	PERGUNTA 7-b
	PERGUNTA 8- b
	PERGUNTA 9-c
	PERGUNTA 10 - c
	PERGUNTA 1-c
	PERGUNTA 2-c
	PERGUNTA 3-d
	PERGUNTA 4-d
	PERGUNTA 5-e
	PERGUNTA 6-b
	PERGUNTA 7-e
	PERGUNTA 8-c
	PERGUNTA 9-e
	PERGUNTA 10-a

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