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Embolia Pulmonar

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Fisioterapia Respiratória : 2021
Embolia Pulmonar
A Embolia Pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) que , na maioria das vezes se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea . 
Causas
São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada , cirurgias extensas, câncer, traumas , anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbio na coagulação do sangue.
Sintomas 
Trombos pequenos ou aqueles que são rapidamente desfeitos podem não provocar sintomas, ou provocar sintomas leves que passam despercebidos. 
Dor torácica de início repentino ou que vai aumentando de intensidade;
Falta de ar; 
Aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração;
Palidez;
Ansiedade;
Esses sintomas são indicativos quando os trombos são maiores ou menores, mas de uma artéria pulmonar afetada.
Pele e unhas azuladas (cianose), tosse seca ou com sangue, dor aguda no peito e febre são sinais de oclusão de uma ou mais artérias do pulmão e de infarto pulmonar.
Diagnostico 
O levantamento da história clínica e dos fatores de risco do paciente são os primeiros passos para o diagnóstico da embolia pulmonar. Alguns exames laboratoriais também ajudam a dar o diagnóstico, o d-dímero , a gasometria arterial para medir os níveis de oxigênio no sangue , a arteriografia pulmonar, a cintilografia de ventilação pulmonar a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Prevenção 
O uso de medicamentos anticoagulantes e trombolíticos em pacientes de alto risco, meia elástica, no pós operatório o reinicio de exercícios para movimentar as pernas.
Tratamento
Buscando intervir nas disfunções respiratória a fisioterapia em casos agudos não tem como intervir contudo poderá agir de maneira preventiva na redução dos fatores de risco para a formação de trombos e seus deslocamento caracterizando embolia. 
As condutas fisioterapêuticas em pacientes internados , conforme o estagio geral do paciente com intuito de promover ativação muscular e recrutamento motor das estruturas contrateis e articulares para fornecer bombeamento sanguíneo e assim evitar a formação de trombos.
Exercícios da forma ativa , passiva e assistida poderá ser usada com o paciente de acordo com a sua situação . 
Poderá também estimular o paciente a fazer caminhada precoce caso o paciente consiga andar , exercícios de mini agachamento, exercícios cametabólicos, ou seja, com rápida contração dos membros inferiores e superiores; o próprio treino de descarga de peso, com o paciente em pé já favorece a circulação sanguínea, dentre outros exercícios em que o Fisioterapeuta pode fazer uso para evitar a imobilidade prolongada. Pode-se ainda fazer uso da Resistência Elástica Progressiva como recurso de carga e recrutamento muscular para membros inferiores.
Associada a isso, a Fisioterapia poderá orientar para um correto posicionamento do paciente no leito de modo a favorecer a expansão e ventilação pulmonar, bem como orientar para a elevação do membro inferior para auxiliar no retorno venoso. Evitar o uso de roupas apertadas, cruzamento de pernas por tempo prolongado devem fazer parte da conduta de orientação empregada pelo Fisioterapeuta, além de orientar quanto ao apoio na região do pé. Em Dispneia acentuada, a oxigenoterapia pode ser empregada. E o Fisioterapeuta deve estar atento as repercussões cardiovasculares da embolia pulmonar.

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