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ANATOMIA DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE · O diencéfalo faz parte do prosencéfalo, e pode ser dividido de acordo com a sua localização em: · Tálamo óptico · Hipotálamo – abaixo do tálamo. · Epitálamo · Subtálamo – um pouco acima do mesencéfalo, perto do aqueduto cerebral. · III ventrículo · O cérebro é formado pelo diencéfalo e telencéfalo. · Temos ventrículos no sistema nervoso central. · No diencéfalo, entre os dois tálamos, temos o 3º ventrículo. · O 1º e 2º ventrículo se comunicam com o 3º através do forame intraventricular (Forame de Monroe). · O 3º e o 4º se comunicam graças ao aqueduto cerebral. · A glândula hipofisária faz parte do diencéfalo, e tem duas origens embrionárias diferentes: · Neuroectoderma (diencéfalo) – neuro-hipófise. · Endoderma (teto da cavidade bucal) – adeno-hipófise. · A aderência hipotalâmica é responsável pela união dos dois tálamos. · Limites do diencéfalo: · Anterior: comissura anterior e lâmina terminal. · Superior: tálamo. · Inferior: mesencéfalo (quiasma óptico e tubo cinério) · Ínfero-posterior: corpo mamilar e pedúnculo cerebral. · Posterior: glândula pineal, comissura habenular e comissura posterior. · O plexo corióde é responsável pela produção de líquor, um líquido cefalorraquidiano. Essa estrutura também existe em outros ventrículos. · A hipófise fica localizada na sela turca, que é uma escavação do osso esfenoide. · No quiasma óptico ocorre o cruzamento do nervo óptico. · O quiasma é uma projeção do diencéfalo. Fica em cima da hipófise, é quando os nervos se juntam. · Tumor de hipófise – um dos primeiros sintomas manifestados são visuais, uma vez que comprime o quiasma e o 2º par craniano. · A glândula pineal é responsável pela produção da melatonina – a noite, hormônio relacionado ao sono (ciclo circadiano). · Na tomografia visualiza o crânio com cortes axiais. · Núcleo supraquiasmático repousa acima do quiasma óptico. FUNÇÕES DO TÁLAMO · Sensibilidade – interação, modificação e retransmissão dos impulsos sensitivos ao córtex. · Motricidade – circuito pálido-corticais e cerebelo-corticais (movimentação, equiíbrio, etc). · Emocional – compõe o sistema límbico e área pré-frontal · Ativação do córtex · Antes das informações chegarem ao córtex, elas passam pelo tálamo. · O hipotálamo faz interferência no sistema nervoso autônomo, no sistema endócrino e nos sistemas emocionais (fome, sede, sexo). · A produção de hormônios tem interferência para buscar a homeostase. · O hipotálamo sofre influência e influência para que a homeostase seja mantida. · O hipotálamo tem 10 núcleos: · São estruturas que possuem substâncias cinzentas, neurônios e hormônios que vão influenciar as glândulas. ANATOMIA DA HIPÓFISE · A diferença da neuro para a adeno é que a neuro não produz hormônio, apenas armazena e secreta. · Hormônios são produzidos no hipotálamo e por meio dos axônios chegam na neurohipófise. · Sinônimo: pituitária. · Lobo anterior: adenohipofise (tecido glandular). · Lobo posterior: neurohipófise (tecido neural). · Conexão com o hipotálamo feita através do infundíbulo. · Quando um paciente tem um tumor de hipófise, o acesso é feito de forma transesfenoidal. · O núcleo supraótico e o paraventricular produzem os hormônios que são levados pelos axônios, entrando na neurohipófise. · Vão para o sistema porta hipofisário: levam os hormônios para a circulação sistêmica de forma rápida. · A haste é formada pela porção tubural, eminência média e infundíbulo (haste de sustentação). · A neurohipófise é responsável pela produção de ocitocina e vasopressina. (atua na absorção de água e da regulação da pressão arterial). · Ocitocina – ejeção do leite e contração uterina. Também se relaciona com a libido sexual, ao orgasmo feminino e masculino. · Hormônios da adeno-hipófise – prolactina (produção de leite), FSH e LH (gonadais), TSH (tireoide, T3 e T4), ACTH (córtex supra-rrenal), GH (crescimento ósseo). · O eixo hipotálamo-hipofisário se autorregula de forma direta ou indireta. · Feedback positivo e negativo. · Alta do cortisol, manda feedback negativo para o hipotálamo e para a hipófise para a inibição da liberação do hormônio.
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