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História da Saúde Pública no Brasil (Brasil Colônia- Brasil Império- República Velha) Matheu� Dua�t� Guerr� Brasil Colônia (1500-1822) 1500- Com a chegada dos colonizadores a cultura indígena era muito forte e muita das vezes associando a doença como castigos e provações e o pajé como a figura central no processo de cura. Com a colonização e a chegada dos Padres Jesuítas eles se tornaram os responsáveis pela assistência à saúde, apesar de ainda não ser baseado em um conhecimento científico, e juntamente com isso realizavam a catequese aos índios. Em 1543 foi instaurada a 1º Santa Casa de Misericórdia Santos em 1543 em 1549 a Santa Casa de Misericórdia Salvador que eram casas filantrópicas que atendiam a população mais necessitada. Dentro da figura do curandeirismos possuíam os físicos e cirurgiões-barbeiros que atuavam com uma assistência à saúde ainda baseados em um conhecimento tradicional. Com a chegada da família real houve um interesse de maquiar o cenário de saúde para causar uma boa impressão, além disso iniciou uma preocupação com a saúde que naquele momento apenas dizia respeito a interesse econômico a fim de não atrapalhar o comércio. Teoria Miasmática Concebia as emanações de elementos do meio físico como seus agentes responsáveis e insalubres, porque ainda não se conhecia a existência dos microrganismos. Considerava-se que o ar era o principal causador de doenças, pois carregava gases pestilenciais oriundos de matéria orgânica em putrefação. O Álvará de 22 de janeiro de 1810 foi feita a criação de um lazareto para realizar quarentena de viajantes e escravos que portavam alguma moléstia, e dessa forma a figura de uma autoridade sanitária concebia ou não a entrada dessas pessoas na cidade, tudo isso com a intenção econômica. Brasil Império (1822-1889) Início do combate às ações de combate a doenças transmissíveis, marcando a era bacteriológica. Nesse momento foi descoberto os microorganismo com agente etiológico das doenças, concretizada na segunda metade do século XIX e no início do século XX.Muitas vezes o tratamento desses indivíduo ainda era o isolamento, pois ainda não tinha medicamentos. Teoria da Unicausalidade: ● Dessa forma, foi contraposto a teoria miasmática que associava a doença ao ambiente e agora as doenças já estavam associadas unicamente aos microorganismos. ● Essa visão trouxe sucesso no controle de algumas infecções, mas trouxe uma visão única das enfermidades. República Velha(1889-1930) Com a proclamação da república, o cenário político mudou e consequentemente a visão sobre a saúde. O avanço da bacteriologia e a medicina higienistas principalmente nos portos para tentar conter a proliferação de doenças para outras cidades. Além disso, começou-se a pensar sobre o planejamento das cidades a fim de reduzir as aglomerações e melhorar as questões sanitárias principalmente nos grandes centros urbanos. Além disso, a preocupação com o saneamento básico era baseado para limpar a imagem do país, pois os tripulantes receavam desembarcar nos portos brasileiros por conta das doenças. Nessa época as doenças que mais acometiam essa época eram: cólera, peste bubônica, febre amarela, varíola, tuberculose, hanseníase e febre tifóide. Medidas Juristas Impositivas ● Notificação de doença ● Vacinação obrigatória ● Vigilância Sanitária Nomeação do Oswaldo Cruz em 1903 como diretor geral de Saúde Pública, nesse momento com um papel de conter a febre amarela. Ele foi o primeiro a associar a febre amarela com o vetor. Além disso, acontecia a grande incidência da varíola em 1904, na qual ele iniciou a promover a vacinação da população. A vacinação era feita pela brigada sanitária. Os profissionais entravam na casa das pessoas e vacinavam todos os que lá estivessem. Mas, essa forma de agir indignou a população. O fato ficou conhecido como Revolta da Vacina. Modelo Campanhista As campanhas contra febre amarela, peste bubônica e varíola, assim como as medidas gerais destinadas à promoção de higiene urbana, caracterizam-se pela utilização de medidas jurídicas impositivas de notificação de doenças, vacinação obrigatória e vigilância sanitária em geral. Nesse modelo essas campanhas baseavam-se apenas no controle do que já estava acontecendo de maneira pontual.
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