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Universidade Federal Fluminense (UFF) Curso: Administração Pública Disciplina: Filosofia e ética Nome do Aluno: Estefani Azevedo de Oliveira Polo: Três Rios Matrícula: 18113110086 Questões da Atividade a Distância 1. Quais as críticas de Weber e de Schumpeter às doutrinas clássicas da democracia? Explique-as. R: Schumpeter analisa, portanto, as características das sociedades democráticas liberais típicas do Ocidente capitalista que orientaram grande parte do estudo da teoria política contemporânea: competição partidária pelo poder político; o papel das burocracias estatais; o papel dos líderes políticos; a primazia da tecnocracia na tomada de decisões pertence aos especialistas. O elitismo democrático cria um terreno comum a partir do qual as visões realistas e as discussões normativas da filosofia política contemporânea começarão a minar a importância da democracia: para os próprios realistas, seria necessário explicar a gênese do conceito de racionalidade atribuída aos procedimentos minimalistas que garantem a competição; para aqueles que recorrem a conceitos normativos, os pressupostos racionais que justificam a competição não estariam adequadamente fundamentados no realismo político em geral, e em sua versão de elitismo democrático em particular. Em última análise, ambas as críticas nos levariam a concluir que Weber e Schumpeter parecem “incapazes de conciliar o realismo do método democrático que propõem com um apelo normativo à ideia de democracia” (AVRITZER, 1996, p. 109). Uma teoria realista teria que explicar os pressupostos normativos que de alguma forma apoiam a defesa do pluralismo e as regras do jogo democrático: o elitismo remove o pluralismo diagnosticado e também falha em explicar por que a política de elite deve satisfazer vários interesses. as próprias elites. Ainda que o elitismo democrático justifique a incompatibilidade do ideal de autogoverno baseado na autoridade administrativa e na multiplicidade de valores e orientações de vida individuais, o modelo não aceita a justificativa normativa dos procedimentos democráticos que defendeu contra outras formas não democráticas de governo. 2. O que propõe Downs em “Uma Teoria econômica da democracia”? R: O jogo é descrito como qualquer tipo de interação entre agentes controladas por um conjunto de regras que especificam os movimentos possíveis e suas consequências para cada participante. E de acordo com essa teoria, a democracia representa, portanto, um conjunto de regras institucionalizadas que são igualmente eficazes para todos que garantem que a incerteza do resultado dos jogos políticos seja estabelecida. É fundamental manter o jogo funcionando, ou seja, a estratégia e a negociação em todo o jogo podem fazer com que uma maioria organizada tome decisões razoáveis com o objetivo de sucesso, eles não podem comprometer o princípio da competição, caso contrário, as regras do jogo não existirão mais. A declaração a seguir parece contraditória e a estabilidade democrática depende da institucionalização da incerteza. Se houver um sistema político estável, isto é, efetivamente funcionando, ele pode ser considerado Racional (DOWNS, 1957). 3. O que propõem os defensores do pluralismo democrático? R: O pluralismo democrático está relacionado ao esclarecimento das condições do sistema político para garantir que um governo pluralista composto por minorias tenha a liberdade política inerente e os princípios da igualdade de cidadania. As instituições multi-institucionais – direitos civis, liberdade de expressão, liberdade de associação; um sistema de freios e contrapesos entre os poderes executivo, legislativo e judiciário; sistemas eleitorais altamente competitivos, etc. - são responsáveis pelos procedimentos para estabilizar e legalizar as regras do jogo democrático. 4. Em que consiste o modelo procedimental de democracia proposto por Habermas? R: A democracia deliberativa afirma, que a racionalidade a deliberações é a base para legitimar o processo democrático. Seu propósito inclui ampla vontade política, julgamento sobre questões políticas e da atuação do ideal de autodeterminação pública do cidadão. O entendimento processual da deliberação não pode se limitar. Os indivíduos buscam interesses ou discurso político moral, mas não buscam o sistema de estado político e como funciona, mas com procedimentos justos e suposições de comunicação de treinamento, opiniões e desejos democráticos. Portanto, o princípio da legalidade a democracia inclui a institucionalização do discurso e da negociação, com o auxílio da forma de comunicação, deverão ser verificadas as seguintes hipóteses: a racionalidade dos cidadãos aceitando ou rejeitando as regras do jogo democrático. Referência Bibliográfica: file:///C:/Users/estef/Downloads/Cap%2011.pdf ../Downloads/Cap%2011.pdf