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ARRITMIAS CARDÍACAS E ECG ALGUMAS CAUSAS DA ARRITMIA: • Ritmicidade anormal do marca-passo • Mudança do marca-passo do nodo sinusal para outro ponto do coração • Bloqueios, em diferentes pontos, da propagação do impulso no coração • Vias anormais de transmissão dos impulsos no coração • Geração espontânea de impulsos falsos em qualquer parte do coração TAQUICARDIA: frequência cardíaca rápida, acima de 100 bpm ECG normal, exceto na frequência cardíaca pelos intervalos de tempo dos complexos QRS Causas: • Aumento da temperatura corporal – 10 bpm para cada grau Farehnheit o Febre: aumento temperatura aumenta a intensidade do metabolismo do nodo sinusal, e aumenta de forma indireta sua excitabilidade e a frequência de seu ritmo • Estimulação do coração pelos nervos simpáticos - perda de sangue intensa é gatilho • Patologias tóxicas do coração • Enfraquecimento do miocárdio – enfraquecimento não bombeia para a arvore arterial com intensidade normal, reduzindo a pressão arterial, desencadeando reflexos simpáticos BRADICARDIA – frequência cardíaca lenta, menos de 60 bpm • Bradicardia em atletas: coração maior e mais forte que o da pessoa normal, bombeia grande debito sistólico por batimento, mesmo em repouso. Quantidades excessivas de sangue bombeadas para a arvore arterial a cada batimento desencadeiam reflexos circulatórios de feedback ou efeitos para provocar a bradicardia • Estimulação vagal: qualquer reflexo circulatório que estimule o nervo vago causa liberação de acetilcolina pelas terminações vagais no coração e causa efeito parassimpático. • Síndrome do seio carotídeo: barorreceptores – receptores de pressão – na região do seio carotídeo das paredes da artéria carótida são sensíveis. Uma pressão externa leve no pescoço desencadeia forte reflexo barorreceptor com intensos efeitos vagas da acetilcolina sobre o coração, incluindo bradicardia extrema, e pode até parar o coração por 5 a 10s. ARRITMIA SINUSAL: Registro de cardiotacômetro da frequência cardíaca, primeiro em respiração e na segunda metade em respiração profunda. Regista-se pela altura dos potenciais em ponta sucessivos (spikes), a duração do intervalo entre QRS sucessivos no ECG. A frequência cardíaca aumentou e diminuiu por mais ou menos 5% durante a respiração calma e depois por mais ou menos 30% na profunda. Pode ser causada por qualquer condição circulatória que altera as forças dos sinais dos nervos simpáticos e parassimpáticos para o nodo sinusal. O tipo respiratório dessa arritmia resulta de transbordamento – spillover – de sinais, do centro respiratório do bulbo para o centro vasomotor adjacente. Causam alternância entre aumento e diminuição do número de impulsos transmitidos pelos nervos para o coração. RITMOS ANORMAIS QUE DECORREM DE BLOQUEIO DOS SINAIS CARDÍACOS NA S VIAS DE CONDUÇÃO INTRACARDÍACAS: Bloqueio sinoatrial: em raros casos, o impulso do nodo sinusal é bloqueado antes de entrar no músculo atrial. O ECG apresenta interrupções abruptas das ondas P e parada dos átrios, e os ventrículos assumem novo ritmo pela geração de impulso saindo geralmente do nodo atrioventricular. A frequência do complexo QRS-T ventricular fica mais lenta. BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR : • Isquemia do nodo AV ou das fibras do feixe AV/His: retarda ou bloqueia a condução dos átrios para os ventrículos. Pode ser causada por insuficiência coronariana. • COMPRESSÃO DO FEIXE AV: feito por tecido cicatricial ou calcificações de algumas partes do coração. • Inflamação do nodo AV ou do feixe AV: deprimir a condução dos átrios para os ventrículos. Causada por frequente tipos de miocardite, por difteria ou febre reumática. • Estimulação extrema do coração pelos nervos vagos → muitas vezes por causa da forte estimulação dos barorreceptores, na síndrome do seio carotídeo BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR INCOMPLETO : Intervalo P-R ou P-Q prolongado – bloqueio de primeiro grau: • Intervalo P-R normal – 0,16s • Intervalo P-R prolongado – bloqueio incompleto 1 grau – 0,20s Retardo de condução dos átrios para os ventrículos, mas sem o bloqueio real. Usado para determinar a gravidade de algumas doenças cardíacas como a cardiopatia reumática aguda – medida do intervalo P-R. Bloqueio de segundo grau: condução do feixe AV fica suficiente lenta para aumentar o intervalo P-R para 0,25 a 0,45s, o potencial pode ficar forte o suficiente para atravessar o feixe até os ventrículos. Nesse caso, ocorrerá a onda P atrial, mas não a onda QRS-T, e se diz que há batimentos bloqueados – perdidos – dos ventrículos. • Tipo I: periodicidade de Wenckebach – prolongamento progressivo do intervalo PR até que se perca uma batida ventricular, seguida do reinício do P-R e a repetição do ciclo anormal. Provocado por uma anomalia do nódulo AV. Maioria benigno e sem necessidade de tratamento. • Tipo II: número fixo de ondas P não conduzida por cada complexo QRS. Bloqueio 2:1 implica a existência de duas ondas P por casa complexo QRS. Às vezes tem ritmos de 3:2 ou 3:1. É provocado por arnomalia do sistema de His-Purkinje e pode requerer a implantação de marca-passo para evitar a progressão a um bloqueio completo e uma parada cardíaca. Intervalos P-R de 0,3s e batimento ventricular bloqueado em decorrência de falha de condução dos átrios para os ventrículos. Bloqueio AV completo – bloqueio de terceiro grau: ocorre quando a patologia é grave. Ventrículos estabelecem espontaneamente seu próprio sinal, em geral originado no nodo AV ou no feixe AV distal ao bloqueio. As ondas P se dissociam dos complexos QRS-T. A frequência do ritmo dos átrios nesse ECG é cerca de 100 bpm, e a frequência dos batimentos ventriculares é menor de que 40 bpm. Não existe relação entre o ritmo das ondas P e o dos complexos QRS-T, porque os ventrículos escaparam do controle dos átrios e estão batendo em sua própria frequência natural, controlados por sinais rítmicos gerados distalmente ao nodo AV ou ao feixe AV, onde ocorreram o bloqueio. Síndrome de Stoke-Adams – escape ventricular: em alguns pacientes com bloqueio AV, o bloqueio total vem e vai, os impulsos são conduzidos dos átrios para os ventrículos por um tempo e depois subitamente não são mais. A duração do bloqueio pode variar entre segundos, minutos, horas, semanas... antes que a condução reapareça. Ocorre em corações com isquemia limítrofe – boderline – do sistema de condução. Essa demora de segundos para os ventrículos iniciarem seus próprios batimentos é resultado do fenômeno de supressão por sobremarcha – Overdrive supression. A excitabilidade ventricular é suprimida porque os ventrículos estavam sendo ativados pelos átrios com maior frequência que o normal. Depois desse tempo, alguma parte do sistema de Purkinje começa a gerar descargas rítmicas, na frequência de 15 a 40 bpm, atuando como marca-passo dos ventrículos. Fenômeno chamado de escape ventricular. Os pacientes recebem um marca-passo artificial, conectado ao ventrículo direito, produzindo impulsos rítmicos contínuos para os ventrículos. Bloqueio intraventricular incompleto – alternância elétrica: bloqueio intraventricular parcial de batimentos cardíacos alternados. Também mostra taquicardia, um dos motivos de ter ocorrido o bloqueio. Quando a frequência cardíaca é rápida, pode não ser possível para algumas partes do sistema de purkinje se recuperar do período refratário anterior com facilidade e rapidez. Também podem ser causadas por isquemia, miocardites, intoxicação por digitálicos. CONTRAÇÕES PREMATURAS : contração que ocorre antes do tempo em que se esperaria de uma contração normal. Chamada de extrassistolia, batimento prematuro ou batimento ectópico. Causas: maioria focos ectópicos no coração que produzem impulsos anormais em tempos diferentes durante o ritmo cardíaco • Áreas locais de isquemia • Pequenas placas calcificadas em diferentes pontos no coração que comprimem o músculoadjacente, e fibras podem ser irritadas • Irritação tóxica do nodo AV do sistema de Purkinje ou do miocárdio – infecções, fármacos, nicotina ou cafeína Contrações prematuras atriais: onda P ocorre cedo demais, intervalo P-R encurta, indicando origem ectópica do batimento nos átrios perto do nodo AV. Intervalo entre a contração prematura e a contração seguinte é prolongado, caracteriza pausa compensatória. Essa pausa vem da contração prematura originada no átrio e alguma distancia do nodo AS, e o impulso teve de percorrer parte considerável do músculo atrial antes de atingir o nodo sinusal. O nodo AS descarregou tardiamente no ciclo prematuro, o que fez com que a descarga seguinte do nodo sinusal também aparecesse mais tarde. Desencadeado por patologias tóxicas leves, como tabagismo, falta de sono, ingestão excessiva de café, alcoolismo e uso de vários medicamentos. Déficit de pulso: quando o coração se contrai antes do tempo, os ventrículos não terão se enchido normalmente de sangue e o débito sistólico é diminuído ou quase ausente. A onda do pulso que passa para as artérias periféricas depois de contração prematura pode ser fraca e não sentida no pulso da artéria radial. Contrações prematuras do nodo AV ou no feixe AV: a onda P está faltando no registro de ECG da contração prematura. A onda P aparece sobreposta ao complexo QRS-T, porque o impulso cardíaco seguiu percurso retrógrado para os átrios ao mesmo tempo que foi para os ventrículos. Essa onda P altera pouco o complexo QRS-T, mas a própria onda P não pode ser distinguida como tal. Em geral as contrações prematuras do nodo AV têm o mesmo significado e causas do que as atriais. Contrações prematuras ventriculares: • Complexo QRS – muito prolongado. Impulso é conduzido principalmente pelo músculo ventricular, com condições muito lenta, e não pelo sistema de Purkinje. • Complexo QRS com voltagem elevada – quando ocorre a PCV, o impulso vai apenas para uma direção, sem efeito de neutralização das ondas. Um lado fica despolarizado em relação a outro, gerando grandes potenciais elétricos. • Onda T com polaridade de potencial elétrico oposta à do complexo QRS → condução lenta do impulso pelo músculo cardíaco faz com que as fibras musculares que se despolarizam primeiro também se repolarizem primeiro. ANÁLISE VETORIAL DA ORIGEM DE CONTRAÇÃO PREMATURA VENTRICULAR ECTÓPICA : D2 e D3 positivos. Extremidade negativa na base do coração e sua extremidade positiva para o ápice. A primeira parte do coração a se despolarizar durante a contração prematura fica perto da base dos ventrículos, sendo o foco ectópico. SÍNDROME DO QT LONGO – SÍNDROME DE REPOLARIZAÇÃO CARDÍACA : quando a repolarização é retardada, com potenciais de ação prolongados. Aumenta a suscetibilidade da pessoa para desenvolver arritmias de Torsades de Pointes – “torcer as pontas”. • Característica: QRS pode variar a forma conforme o tempo, com arritmia, contração prematura, pausa e outra contração prematura com longo intervalo QT, que pode causar arritmias, taquicardia ou fibrilação ventricular. • SLQT podem ser hereditárias ou adquiridas → são mutações nos genes dos canais de sódio ou de potássio. São associadas a distúrbios eletrolíticos do plasma, como a hipomagnesia, hipocalemia, hipocalcemia, administração exagerada de antiarrítmicos → quinidina, ou de antibióticos → fluroquinolonas ou a eritromicina. • Podem ter desmaios e arritmias ventriculares → exercícios físicos, emoções fortes, medo ou ira, ou barulhos. • Podem evoluir para fibrilação ventricular e morte súbita. • Tratamento com sulfato de magnésia ou antiarrítmicos. Algumas PCVs são relativamente benignas em efeitos de bombeamento global pelo coração, e podem decorrer de fatores como cigarros, ingestão excessiva de café, falta de sono, estados tóxicos leves ou mesmo irritabilidade emocional. Outras PCVs têm maior gravidade, decorrem de impulsos desgarrados ou sinais reentrantes originados em torno das bordas de áreas infartadas ou isquêmicas no coração – levadas mais a sério. Probabilidade maiores de desenvolverem fibrilação ventricular letal, desencadeada por uma das PCVs, principalmente por ocorrerem ao final da onda T, quando os ventrículos estão saindo da refratariedade. TAQUICARDIA PAROXÍSTICA: anormalidades em diferentes partes do coração causam descargas rítmicas rápidas que se propagam em todas as direções pelo coração. Causado mais frequentemente por vias de feedback com movimento circular reentrante que controlam a autorreexcitação repetida local. Esse foco passa a ser o marca-passo do coração. • Paroxístico → frequência cardíaca fica muito rápido nos paroxismos, termina e começa subitamente. Pode ser interrompida quando desencadeia um reflexo vagal, pode-se pressionar o pescoço nas regiões dos seios carotídeos, cessando-o. Medicamentos antiarrítmicos lentificam a condução ou prolongam o período refratário. TAQUICARDIA PAROXÍSTICA ATRIAL : Nodal AV: complexos QRS-T quase normais, mas ondas P totalmente ausentes ou obscuras. Pessoas jovens e saudáveis com predisposição para taquicardia. TAQUICARDIA PAROXÍSTICA VENTRICULAR : Patologia grave: • Lesão isquêmica considerável nos ventrículos • Com frequência inicia a patologia letal de fibrilação ventricular – estimulação repetida rápida do ventrículo • Focos irritáveis com digitálicos ECG com série de contrações prematuras ventriculares, sem qualquer batimento normal intercalado. Batimentos cardíacos rápidos, onda P sobreposta antes de cada complexo QRS-T. Esse achado indica a origem dessa taquicardia no átrio. Fármacos antiarrítmicos → amiodarona / licodaína • Licodaína → Diminui o aumento normal na permeabilidade ao sódio da membrana do músculo cardíaco durante a produção do PA, bloqueando a descarga rítmica do ponto focal que provoca o ataque. • Amiodarona → prolongamento do PA e do período refratário do miocárdio, o que retarda a condução AV FIBRILAÇÃO VENTRICULAR : • Mais grave, fatal se não interrompida logo • Impulsos cardíacos frenéticos na massa do músculo ventricular • Contração geral de muitas partes • Contração parcial das câmaras ventriculares – sem aumentar volume e sem contração total • Bombeamento fica ausente ou em quantidades desprezíveis • Inconsciência por falta de fluxo sanguíneo e morte irrecuperável de tecidos • Causas mais comuns: o Choque elétrico súbito do coração o Isquemia do músculo cardíaco, do sistema de condução ou de ambos Fenômenos de reentrada – movimentos circulares, base para a fibrilação ventricular Condições de reentrada do impulso já excitado: Via em torno do círculo é muito mais longa que o normal →quando o impulso retorna não da mais tempo de estar refratário. Patologia: corações dilatados. Velocidade de condução diminuir o suficiente → aumento do tempo para que o impulso chegue ao músculo e ele não esteja mais refratário. Patologia: bloqueio do sistema de Purkinje, isquemia do músculo, níveis altos de potássio Período refratário do músculo fica muito mais curto → impulso sempre em torno do círculo. Patologia: período refratário mais curto em resposta a medicamentos, como a epinefrina. Mecanismo de reação em cadeia na fibrilação: Corrente alternada de 60 ciclos → primeiro ciclo: onda de despolarização em todos as direções, todo o músculo em estado refratário. Depois, o músculo em parte vai saindo desse estado, e os impulsos prossigam em determinadas direções pelo coração. Certos impulsos caminham por distancias curtas até chegarem em áreas refratárias, onda são bloqueados; e outros passam por entre essas áreas e continuam em sua progressão pelas áreas excitáveis. Ocorrem vários eventos em rápida sucessão, simultâneos, resultando num estado de fibrilação. Normal: estimulação em uma tira com só uma direção, impulso propagando assim. Se as fibras musculares aindaestiverem no período refratário, o impulso cessará nesse ponto. Condições criadas: bloqueio dos impulsos em algumas direções e transmissões bem-sucedidas em outras → transmissão de algumas das ondas de despolarização apenas em algumas direções. ALTERAÇÕES NO MÚSCULO CARDÍACO : • Velocidade de condução diminui → período de tempo mais longo para os impulsos percorrerem o coração • Período refratário do músculo encurtado → reentrada do impulso no músculo previamente excitado, num tempo menor que o normal • Divisão de impulsos → onda de despolarização numa área refratária se divide para os dois lados, um impulso único passa a ser duplo. Muitas novas frentes de onda estão sendo constantemente formadas durante a fibrilação. Esse padrão irregular resulta em várias áreas refratárias no coração. Estado final: muitos impulsos se dirigindo, alguns se dividindo e aumentando o número de impulsos, outros bloqueados em áreas refratárias. ECG NA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR : durante os primeiros segundos, grandes massas de músculo se contraem simultaneamente, e causam ondas irregulares no ECG. Depois, essas contrações desaparecem, e o padrão fica com ondas irregulares e de baixa voltagem. Não possuem padrão ECG repetitivo. Potenciais mudam constante e espasmodicamente, correntes fluem em uma direção e depois em outra, sem ciclos específicos. DESFIBRILAÇÃO DOS VENTRÍCULOS POR ELETROCHOQUE: corrente elétrica de alta voltagem como eletrochoque pode causar desfibrilação por colocar todo o músculo em refratariedade ao mesmo tempo. Corrente passa através do tórax, por meio de eletródios em dois lados do coração. O coração para por 3 a 5 segundos e depois volta a se contrair em seguida, com o nodo sinusal. Bombeamento manual do coração – ressuscitação cardiorrespiratória: o coração se não for desfibrilado em 1 minuto após o começo da fibrilação, estará fraco demais para ser revivido por desfibrilação em virtude da falta de nutrição do fluxo sanguíneo. O coração precisará de bombeamento manual, compressões manuais Voltagem em geral de 0,5 mV, diminui rapidamente, e fica em torno de 0,2 a 0,3 mV. 0,1 mV depois de 10 minutos que começa a fibrilação. Estado letal ao menos que seja interrompido por eletrochoque. intermitentes, para desfibrilar mais tarde. Pequenas quantidades de sangue são lançadas na aorta. Depois, faz-se a desfibrilação elétrica. Fibrilação atrial: processo idêntico ao de fibrilação ventricular, porém ocorre integralmente na massa atrial. Causa frequente: • Aumento do volume atrial → lesões valvares cardíacas que impedem os átrios de se esvaziarem nos ventrículos • Insuficiência ventricular → acúmulo excessivo de sangue no átrio • Paredes dilatadas → condições de via de condução longa e de condução lenta, presentes na fibrilação atrial Bombeamento atrial prejudicado durante a fibrilação atrial: sem bombeamento de sangue, átrios passam a ser inúteis como bombas de escorva. Flui passivamente dos átrios para os ventrículos. Não tão fatal como a ventricular. ECG na fibrilação atrial: numerosas ondas pequenas de despolarização se propagam pelos átrios durante a patologia. Ondas fracas e com polaridade oposta, quase se neutralizam eletricamente, pode não se ver as ondas P dos átrios ou um registro ondulado fino de voltagem muito baixa, mas de alta frequência. QRS-T são normais, com ritmo irregular. Irregularidade do ritmo ventricular durante a fibrilação atrial: o intervalo entre as sucessivas contrações ventriculares varia de 0,35s e 0,95, contando o intervalo adicional de até 0,6s – antes que um dos impulsos atriais atinja o nodo AV. Ocorre espaçamento variável dos batimentos. Frequência de 125 a 150 bpm. Tratamento também por eletrochoque. Flutter Atrial: causada pelo movimento em círculo nos átrios. Se diferencia da fibrilação atrial pois o sinal elétrico se propaga como onda grande e única, sempre pelo mesmo percurso. Produz aceleração da frequência de contração dos átrios, entre 200 a 350 bpm. Como um dos lados está se contraindo e o outro está relaxando, a quantidade de sangue bombeada pelos átrios é pequena. Ocorrem dois a três batimentos atriais para cada batimento ventricular → sinais chegam ao nodo AV rápido demais para que todos passem para os ventrículos, possuem períodos refratários longos demais. Parada cardíaca: cessação de todos os sinais elétricos de controle no coração, sem qualquer ritmo espontâneo. Ocorre durante a anestesia profunda → hipóxia, impede as fibras mantenham os diferenciais normais de concentração de eletrólitos, com excitabilidade afetada. RCP deve ser conduzida de modo prolongado. Pode ser causada por doença grave do miocárdio. Usa-se impulsos elétricos de um marca-passo cardíaco eletrônico implantado. Arritmias cardíacas e ECG
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