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PSICOLOGIA_DA_EDUCACAO_HENRY_WALLON

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UNIVERSIDADE DE SOROCABA 
LETRAS – PORTUGUÊS/INGLÊS E HISTÓRIA 
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
Driely Meira Nunes de Almeida 
Éwerton de Sousa Oliveira 
Fernanda de Paula Gonçalves 
Isabelle Sioto Morato 
Jamile Sandra Moya 
Julia Fernanda C. Meier 
 Maria Gabrieli Pistila 
 
 
 
 
 
 
HENRI WALLON: Breve apresentação dos aspectos da teoria do autor 
sobre Afetividade e Estágios de Desenvolvimento da criança 
 
 
 
 
 
Este trabalho foi 
apresentado como requisito 
parcial para aprovação na 
disciplina de Psicologia da 
Educação, ministrada pela 
Prof. Me. Camila Chicrala 
Coelho Mathias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA/SP 
2020 
 
 
Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 
2 BIOGRAFIA DE WALLON ......................................................................... 5 
3 TEORIA PSICOGENÉTICA DE WALLON .................................................. 6 
4 AFETIVIDADE ............................................................................................. 8 
 4.1 Como a afetividade se manifesta ................................................ 9 
5 ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO...................................................... 11 
5.1 Estágio impulsivo-emocional (0 a 1 ano) ........................................................ 11 
5.2 Estágio sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos) ............................................. 12 
5.3 Estágio do personalismo (3 a 6 anos)............................................................. 13 
5.4 Estágio categorial (7 a 12 anos) ..................................................................... 14 
5.5 Estágio da adolescência (a partir dos 12 anos) .............................................. 15 
 
6 CONCLUSÃO ............................................................................................ 18 
7 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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file:///C:/Users/isasioto/Downloads/PSICOLOGIA_DA_EDUCACAO_HENRI_WALLON.docx%23_Toc38656172
file:///C:/Users/isasioto/Downloads/PSICOLOGIA_DA_EDUCACAO_HENRI_WALLON.docx%23_Toc38656173
 
 
RESUMO 
 
Este artigo se propõe a apontar a importância da teoria psicogenética de Henri 
Wallon, filosófo e psicólogo francês, para se compreender a importância e a 
relevância da afetividade no desenvolvimento psicossocial do indivíduo. Para isso, 
ressalta-se a formação do psicólogo, além da teoria psicogenética e o conceito de 
afetividade a partir da teoria walloniana. Em seguir, aborda-se como a afetividade se 
manifesta nos diferentes estágios de desenvolvimento da vida do indivíduo, e por 
fim, apresentam-se as principais características de cada um desses cinco estágios. 
 
Palavras-chave: Henri Wallon; Afetividade; Educação; Desenvolvimento 
psicossocial. 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Segundo a Teoria Psicogenética de Wallon, precursor no entendimento das 
emoções na aprendizagem, o desenvolvimento em cada uma das fases de um 
indivíduo é uma somatória de condições (afetivas, cognitivas e biológicas) a que ele 
é submetido. 
Percebe-se que, durante todo o percurso vital do ser humano, a influência do 
meio, das situações experimentadas e das condições biológicas agem de forma 
única e individual sobre a construção da aprendizagem, diferenciando assim o 
estágio da forma como é desenvolvida. Por meio desse trabalho, buscou-se elucidar 
com maior enfoque os pontos principais da teoria walloniana, bem como suas 
repercussões e influências na atualidade. 
 
 
5 
2 BIOGRAFIA DE WALLON 
 
Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em 1879, na França, e foi um psicólogo, 
filósofo, médico e político francês. Formou-se em Filosofia na Escola Normal 
Superior, em 1902, aos 23 anos. Depois, Wallon formou-se em Medicina, em 1908. 
Wallon trabalhou com crianças portadoras de deficiência mental durante 23 
anos, o que rendeu muitos estudos produzidos por ele. Em 1914, serviu como 
médico na Primeira Guerra Mundial. Wallon foi contemporâneo às duas Guerras 
Mundiais (1914-1918 – 1939-1945), ao avanço do Fascismo no período entre 
guerras, como também às revoluções socialistas e às guerras para a libertação das 
colônias africanas que afetaram muito a Europa, principalmente a França. 
Wallon foi um destacado ativista marxista; em 1931, filiou-se ao partido 
socialista chamado Section Française de I’internationale Ouvnère (Seção Francesa 
Internacional dos Trabalhadores). Wallon também filiou-se ao partido comunista, em 
1942. Foi nomeado Secretário da Educação Nacional em 1944, e de 1945 a 1946 
atuou como presidente da comissão da reforma educacional na França, é quando 
ele propõe o famoso Plano Langevin-Wallon. Nele, pretendia-se gerar uma reforma 
na educação francesa após a Segunda Guerra Mundial, e propunha uma escola 
unida para todos. O plano ficou classificado em: de 6 a 18 anos, o estudo é 
obrigatório e gratuito nos dois graus. De 3 a 11 anos, o ensino é comum, contendo 
também, a exploração do mundo. De 11 a 15 anos, além do ensino comum, seria 
inserida diferentes atividades que relevam a aptidão do aluno. De 15 a 18 anos, o 
aluno seria encaminhado para uma das seções: teórica, profissional ou prática, pois 
segundo Wallon, a inteligência só se desenvolve com uma especialização. 
A partir de 1920, Wallon começou a atuar como médico em instituições 
psiquiátricas. Foi convidado a realizar conferências sobre psicologia da criança, na 
Universidade de Sorbonne e em outras instituições superiores. 
Wallon passou a ficar muito conhecido por conta do seu trabalho científico 
sobre Psicologia do Desenvolvimento, relacionado principalmente à infância. Suas 
principais obras foram: Evolução Psicológica da Criança, Psicologia e Educação na 
Infância, 1975, Objetivos e Métodos de Psicologia, 1975 e Origens do Pensamento 
da Criança, 1989. 
Wallon faleceu em 1 de dezembro de 1962, em sua cidade natal, Paris. 
6 
3 TEORIA PSICOGENÉTICA DE WALLON 
 
A teoria psicogenética de Wallon baseava-se na premissa de que a criança 
deveria ser entendida de uma forma holística, completa. 
A pessoa deveria ser compreendida em seus aspectos biológico, afetivo, social 
e intelectual. Por isso que essa teoria era comumente chamada de Teoria da 
Psicogênese da Pessoa Completa. A teoria walloniana aborda em suas linhas 
aspectos muito importantes como a ênfase no aspecto emoção, no aspecto orgânico 
e o papel do outro na formação da pessoa. O aspecto emoção na teoria walloniana 
tem uma grande importância, na medida em que Wallon considera a emoção como 
fator imprescindível na gênese da inteligência. 
Henri Wallon acreditava que o estudo da criança era o melhor caminho para se 
compreender a origem dos processos psicológicos humanos. Explorou tanto na 
dimensão cognitiva quanto afetiva e motora, ou seja, estudou o desenvolvimento de 
forma integralrecusando-se a aceitar abordagens que reduzissem o 
desenvolvimento humano a apenas uma dessas dimensões. Uma das principais 
bandeiras de Wallon é a de que a escola deve oferecer formação integral aos 
estudantes, ou seja, formação afetiva, intelectual e social. Sua teoria representa um 
marco importante no pensamento pedagógico, pois até então, a afetividade era uma 
variável pouco considerada no processo educativo. 
Os trabalhos de Wallon, situam-se nos campos da psicologia genética e da 
psicologia do desenvolvimento que se interessa pelas origens dos pensamentos 
psíquicos. 
Wallon entendia que os processos psicológicos têm origem orgânica, ou seja, 
biológica, mas que eles só podem ser bem compreendidos quando consideramos as 
maneiras pelas quais as influências socioambientais interagem com esses 
processos. Logo, seu método de estudos considera tanto as condições orgânicas, 
quanto as exigências sociais que influenciam o desenvolvimento psíquico. Wallon 
entende que a estrutura biológica é a primeira condição para atividade psíquica, ou 
seja, não pode haver psiquismo sem um equipamento orgânico que o comporte. 
Contudo, a nossa mente opera sobre estímulos que são recebidos de fora do 
organismo, logo, as condições orgânicas e as condições do mundo externo são as 
grandes mantenedoras da existência e do desenvolvimento humano. Nós nos 
desenvolvemos na interdependência entre os fatores biológicos e sociais. 
7 
O desenvolvimento do pensamento infantil segundo Wallon, não ocorre de forma 
contínua, é marcado por descontinuidades, ou seja, crises e conflitos. Essas 
descontinuidades são resultados do amadurecimento do sistema nervoso, que traz 
novas possibilidades orgânicas para o exercício do pensamento, e de alterações do 
meio social que trazem situações novas e estímulos diferenciados. É do conflito 
entre essas condições que emergem o pensamento e a inteligência. Essa 
compreensão nos ajuda a reconhecer que conflitos e contradições fazem parte do 
desenvolvimento psíquico normal da criança, não são necessariamente problemas a 
serem combatidos pelos educadores. De fato, as crises muitas vezes são 
dinamizadoras do processo desenvolvimental e, portanto, benéficas. 
A inteligência, segundo Wallon, se desenvolve após a afetividade, contrariando 
outras teorias psicológicas. Para Wallon, a inteligência surge de dentro da 
afetividade e estabelece com ela certa relação de conflito. Então, ao nascermos 
somos frágeis seres orgânicos e o nosso desamparo biológico exigem que outros 
seres humanos cuidem de nós. Essa condição de absoluta dependência caracteriza 
nossos dois primeiros anos de vida, e por isso, nos tornamos seres afetivos 
Quando falamos em afetividade estamos falando das coisas que nos afetam, 
todos somos afetados por elemento externos como o olhar o outro ou um objeto que 
chama atenção, mas também somos afetados por elementos internos como a fome 
e as lembranças. Então a afetividade é a capacidade de sermos afetados de forma 
positiva ou negativa por eventos externos e internos. O choro da criança, por 
exemplo, afeta o adulto que cuida dela esse caráter contagiante a afetividade 
humana permite que as expressões afetivas como o choro sejam culturalmente 
interpretadas pelo adulto que então age para atender a criança, e no contexto dessa 
interação emocional e social que se da o desenvolvimento cognitivo da criança. Mas 
Wallon ainda destaca a importância das atividades motoras nesse processo, pois o 
bebe também expressa sua emotividade por gestos expressões faciais agitação 
corporal o ato motor é uma atividade expressiva que comunica os estados 
emocionais do bebe e ao mesmo tempo gera estados emocionais nos adultos. 
 
 
 
8 
4 AFETIVIDADE 
Para Wallon, a inteligência surge da Afetividade, que tem raízes biológicas e 
possui função social. A estrutura biológica é a primeira condição para a afetividade 
psíquica, seguida pela função social; são as emoções que possibilitam à criança 
interagir com o meio social, e o primeiro meio com o qual a criança interage são as 
pessoas. Ele defende que o processo de evolução depende tanto da capacidade 
biológica do sujeito quanto do ambiente, que o afeta de alguma forma, e que 
afetividade e inteligência se alternam entre os cinco estágios do desenvolvimento 
humano. 
 
EMOÇÕES AFETIVIDADE APROPRIAÇÃO DA LINGUAGEM 
INTELIGÊNCIA DISCURSIVA 
 
A afetividade são as coisas que nos afetam, coisas externas ou internas, de 
maneira positiva ou negativa. O choro da criança afeta o adulto que cuida dela, o 
choro é uma manifestação de algo que afeta a criança internamente, e essa 
manifestação acaba por afetar o adulto externamente; esse caráter contagiante da 
afetividade humana permite que as expressões afetivas como o choro sejam 
culturalmente interpretadas pelo adulto, que age para atender a criança. E é no 
contexto dessa interação emocional e social que se dá o desenvolvimento cognitivo 
da criança. 
A afetividade opera como elemento de desenvolvimento no sentido de criar 
mecanismos de compreensão, aceitação, defesa ou administração das sensações 
desencadeadas. Para ACIOLY-RÉGNIER E FERREIRA (2010, p.27), a afetividade 
pode ser compreendida como um conjunto funcional que vem do orgânico, mas que 
adquire aspecto social com o outro, considerando as relações sociais entre os 
indivíduos, resultando na formação completa da pessoa. 
 
Ao apontar a base orgânica da afetividade, a teoria walloniana resgata o orgânico 
na formação da pessoa, ao mesmo tempo em que indica que o meio social vai 
gradativamente transformando esta afetividade orgânica, moldando-a e tornando 
suas manifestações cada vez mais sociais. Assim, temos um laço de união entre o 
corpo e o meio social, formando o que na tradição filosófica francesa denomina-se 
entre-deux, ou seja, um campo que se forma no limiar das dualidades. (ACIOLY-
RÉGNIER, FERREIRA, 2010, p.21) 
 
9 
Estando a afetividade presente em todos os momentos da vida humana, desde 
a infância até a morte, Wallon determina que 
4.1 COMO A AFETIVIDADE SE MANIFESTA, SEGUNDO WALLON 
 
A afetividade manifesta-se de três modos: emoção, sentimento e paixão. No 
período da infância elas são vistas de forma sincrética, ou seja, juntas, porém com o 
desenvolvimento do indivíduo esses modos começam a se diferenciar. A primeira 
manifestação é a emoção, que não é regida pela razão; depois temos o sentimento, 
que é cognitivo e que surge a partir do momento em que a pessoa consegue 
expressar através de palavras o que sente, como tristeza ou alegria, e a paixão 
surge quando se tem um autocontrole para alcançar um objetivo, como esperar para 
correr de um assalto. 
 
Para Wallon, “a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da 
construção da pessoa quanto do conhecimento”. Para ele, a emoção, uma das 
dimensões da Afetividade, é instrumento de sobrevivência inerente ao homem, é 
“fundamentalmente social” e “constitui também uma conduta com profundas raízes 
na vida orgânica”. (DANTAS, 1992, p.85) 
 
A emoção é a principal manifestação para Wallon, por ser mais visível que as 
outras duas, a partir do meio que o indivíduo está inserido ele desenvolverá suas 
emoções. Contudo, defende que afetividade e inteligência se alternam nos cinco 
estágios de desenvolvimento do indivíduo: 
 
 Estágio Impulsivo-emocional (de 0 a 1 ano): no qual o sujeito revela sua 
afetividade por meio de movimentos, do toque, numa comunicação não-
verbal; 
 Estágio Sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos): a criança já fala e anda, 
tendo o seu interesse voltado para os objetos, para o exterior, para a 
exploração do meio; 
 
No primeiro ano de vida, predomina a afetividade – o bebê usa para se 
expressar e interagir com as pessoas, que reagem a essas manifestações e 
intermediam a relação dele com o ambiente. Na segunda etapa, predomina a 
inteligência, uma vez que a criança já aprendea andar e a falar, e é mais voltada 
para o conhecimento, o aprendizado. 
10 
 
 Estágio Personalismo (3 a 6 anos): fase da diferenciação, da formação do 
“eu”, da descoberta de ser diferente do “outro”; 
 Estágio Categorial (6 a 10 anos): organização do mundo em categorias leva a 
um melhor entendimento das diferenças entre o “eu” e o “outro”; 
 Estágio Puberdade, adolescência (11 anos em diante): acontece uma nova 
crise de oposição, ou seja, o conflito eu-outro retorna, desta vez como busca 
de uma identidade autônoma, o que possibilita maior clareza de limites, de 
autonomia e de dependência. É nessa fase que o indivíduo se reconhece 
como Ser único, com personalidade, com valores, com sentimentos. (in 
MAHONEY & ALMEIDA, 2005 p.22) 
Wallon aponta que a emoção é a exteriorização da afetividade, fato fisiológico 
que se expressa no humor e nos atos, ou seja, um comportamento social, com a 
função adaptativa. Antes de o indivíduo aprender a falar, é a emoção que auxilia 
sua comunicação com os demais, e esses movimentos de emoção evoluem, 
depois, aos afetivos, em que a emoção cede terreno aos sentimentos e depois à 
intelectualidade. 
 
11 
5 ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO 
 
Em cada um dos estágios desenvolvimentais descritos por Wallon, a criança 
interage com o seu ambiente de formas especificas enquanto busca construir sua 
própria identidade; cada estágio representa um tipo de preparação, mas ao mesmo 
tempo revela descontinuidades, rupturas, e relativismos que são próprios do 
processo de desenvolvimento. Para Wallon, o desenvolvimento alterna fases de 
introspecção e outras de extroversão. Há um contínuo movimento de internalização 
e externalização que lhe permite construir sua caminhada em direção à autonomia. 
Vale a pena ressaltar que as idades e o tempo de duração de cada estágio varia de 
criança para criança, por conta das características individuais e as interações com 
os ambientes os quais cada indivíduo está implicado. 
Na medida em que a função simbólica se desenvolve, ou seja, que a criança se 
torna capaz de pensar sobre coisas que não estão presentes de ver o desenho de 
um cachorrinho e associá-lo mentalmente a um animal real, essa sofisticação das 
capacidades cognitivas permite a internalização dos atos motores. Quer dizer, os 
atos motores vão diminuindo porque a criança desenvolve outros recursos para se 
comunicar como as palavras, além disso ela adquire maior controle e refino sobre o 
ato motor. 
 
 
5.1 Estágio impulsivo-emocional (0 a 1 ano) 
 
O pesquisador expõe que as reações de um bebê são essencialmente 
descargas motoras, e essas manifestações, apesar de não terem utilidade prática, 
sinalizam suas necessidades que são supridas por outrem, e é no movimento dos 
outros que os movimentos do bebê tomarão forma. 
Nos primeiros 3 meses desse estágio, o bebê realiza movimentos reflexos, 
involuntários e impulsivos. Pouco a pouco, começa a responder afetivamente a seus 
cuidadores, que são os intermediários entre ele e a realidade externa. Nessa relação 
a criança começa a usar gestos para se comunicar. Com o passar do tempo, os 
movimentos impulsivos, que vão até aproximadamente os 3 meses de vida 
transformam-se em movimentos mais elaborados, desenvolvendo-se assim a 
passagem da fase impulsiva para a emocional. Um exemplo de gesto emocional é a 
12 
criança conseguir dirigir sorrisos às pessoas, e é através desse gesto de afetividade 
que se estabelece o primeiro e o mais forte vínculo entre as pessoas. 
Segundo Wallon, a função inicial da emotividade é mobilizar a mãe para 
atender às necessidades do bebê, que dela necessitará por muito tempo. É pela 
expressão emotiva, como o choro, o grito, as expressões faciais e a agitação 
corporal que o bebê comunica suas necessidades. Apesar de ser uma comunicação 
emocional e primitiva, ela é a porta de entrada da criança para o mundo da cultura 
humana. 
Até aproximadamente 1 ano o bebê está vivenciando ativamente o seu 
processo de socialização com aqueles que o cercam, e é totalmente dependente 
desse contato para sobreviver. Durante essa fase o interesse do bebê por objetos se 
dá na medida em que eles lhes são apresentados pelos adultos, mas com o avançar 
do desenvolvimento a criança vai aprendendo a agir diretamente sobre seu meio e 
vai se dessocializando, ou seja, vai agindo de forma mais autônoma em um 
processo crescente de individuação. 
 
5.2 Estágio sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos) 
 
Neste estágio, a exploração do ambiente físico se acentua na medida em que a 
criança aprende a segurar coisas e a se deslocar. O desenvolvimento das 
capacidades cognitivas da criança estão em franco andamento, explorando o mundo 
através dos sentidos e das habilidades motoras. Tudo que estiver ao alcance deve 
ser tocado e sentido, são os atos mentais projetando-se através de atos motores. 
Neste estágio, o bebê explora e investiga a realidade exterior às suas vontades e 
necessidades pelo desenvolvimento adquirido no estágio impulso-emocional, os 
movimentos vêm investidos de significados e intenções, realiza a interação de seu 
corpo com o espaço em que vive. 
Resumindo então o estágio motor, é o estágio em que as ações do bebê são 
concretas no espaço físico, seja apontando, engatinhando, desenvolvendo seus 
primeiros passos, etc., auxiliados por balbucios que vão se desenvolvendo para o 
início da fala. 
Mas pouco a pouco, o ato motor e projetivo vai diminuindo e cedendo lugar ao 
ato mental, ao pensamento. Com o desenvolvimento da fala, o pensamento também 
ganha impulso e a aquisição da linguagem permite que o pensamento se manifeste 
13 
através da fala, o que rompe com a manifestação motora do pensamento e isso 
representa um salto qualitativo no desenvolvimento infantil. É necessário que a 
vivência sensório-motora do mundo seja inibida pela criança para que a vida mental 
floresça. 
 
 
5.3 Estágio do personalismo (3 a 6 anos) 
 
Wallon descreve este como o estágio do espelho, pois é quando a criança 
constrói uma imagem externa de si mesma. Nesse estágio, a criança se depara com 
o conflito que envolve por um lado seu desejo por autonomia, e por outro o 
fortalecimento do vínculo com a família. Como o processo de formação da 
personalidade é a tarefa psíquica mais importante desse estágio, a criança nega os 
adultos muitas vezes se opondo a eles, seu pensamento volta-se quase que 
exclusivamente para si e ela precisa adquirir consciência de si mesma em suas 
relações com o mundo. Progressivamente, a criança vai criando consciência de si 
como um sujeito social que luta para se individualizar e se diferenciar. 
Com o início da vida escolar, o vínculo familiar se flexibiliza e a criança se 
direciona para a autonomia, uma vez que a vida no ambiente escolar exige que 
gradativamente ela realize escolhas por si só, bem como exige que ela concorde ou 
discorde. Contraditoriamente, enquanto ela caminha em direção à autonomia, 
também é nessa fase que desenvolve a imitação. A criança imita o modo de ser e de 
pensar das pessoas com as quais convive, particularmente aquelas que lhes 
despertam admiração (como os pais e os professores), a imitação é, então, uma 
forma de inserção social. Ao que diz respeito à afetividade, nessa fase ela se 
manifesta de modo mais simbólico por palavras e ideias. Esse estágio é marcado 
por três fases: 
 Oposição 
Por volta dos 3 anos se inicia a crise de oposição ao outro, na qual a criança sente 
prazer em contradizer e confrontar-se com as pessoas de seu ambiente, pela 
simples razão de experimentar sua independência. 
 
14 
 Sedução ou idade da graça 
A criança sente necessidade de se sentir admirado e agradar aos outros, pois só 
assim ela poderá se admirar também. Ao se exibir, a criança reconhece que pode ter 
sucesso ou fracasso, dessa maneira, a necessidade de ser admirada e aprovada por 
quem admira vem sempre acompanhadapor inquietações, conflitos e decepções, 
tornando-a competitiva e ciumenta. 
 
 Imitação 
A terceira fase é marcada pela criação de personagens a partir das pessoas que a 
criança admira, se caracterizando por um intenso trabalho afetivo e moral. Mas ao 
mesmo tempo, nessa imitação coloca seu próprio jeito de ser, eliminando assim o 
outro e transformando-se em si própria. Nesta idade a criança amplia suas relações, 
tem contato com outros grupos além de seus familiares, por isso a escola tem um 
papel importante nesta fase. 
 
5.4 Estágio categorial (7 a 12 anos) 
 
Este estágio possui duas partes, a primeira é denominada de pré-categorial, e 
ocorre entre 6 e 9 anos, caracterizada pelo pensamento sincrético. Enquanto seu 
mundo interno é recheado de sonhos e fantasias, o externo é cheio de símbolos e 
códigos culturais. A inteligência é desenvolvida nesse contexto, na qual o fator 
determinante é o sincretismo. A criança tem um grande interesse em explorar 
situações novas, principalmente se envolvem coisas que podem ser manejadas e 
transformadas. Há quatro características do pensamento sincrético que podem ser 
observadas: 
• Fabulação: inventar histórias 
• Tautologia: repetição de palavra como recurso para definir algo 
• Elisão: exclusão de elementos 
• Contradição: substituição de ideias contrárias. 
No início deste estágio o pensamento por pares é predominante, já que, é ele 
que sustenta o pensamento sincrético. 
Wallon (1989, p. 33) descreve várias situações que exemplificam a utilização dos 
pares para a formação das estruturas de pensamento: – O que é a chuva? – A 
15 
chuva é vento. – Então a chuva e o vento são iguais? – Não. – O que é a chuva? – A 
chuva é quando tem trovão. – O que é o vento? – É a chuva. – Então é a mesma 
coisa? – Não, não é igual. – O que é que não é igual? – É o vento. – O que é o 
vento? – É céu. 
Essa é uma etapa necessária ao desenvolvimento do pensamento categorial, 
pois permite à criança afirmar as qualidades e as relações existentes, a partir dos 
conflitos e contradições entre a estrutura elementar do par e as interações entre os 
pares. 
Na segunda parte, o pensamento torna-se categorial, que ocorre entre 9 e 11 
anos, quando a criança classifica e ordena todas as coisas que vivencia. Neste 
momento a objetividade começa a substituir o sincretismo. A diferenciação entre o 
eu e o outro, iniciada no estágio anterior, fornece condições estáveis para 
exploração mental do mundo físico. A classificação já é mais lógica, ela é capaz de 
identificar e organizar as semelhanças e diferenças dos objetos e ações. A partir do 
desenvolvimento categorial, a criança consegue fazer uma ligação entre a causa e o 
efeito. A noção de espaço e tempo passam a estabelecer-se a um sistema 
permitindo que a criança relacione as suas implicações com o movimento. 
 
5.5 ESTÁGIO DA ADOLESCÊNCIA (A PARTIR DOS 12 ANOS) 
 
Mais ou menos a partir dos onze, doze anos, a criança começa a passar pelas 
transformações físicas e psicológicas da adolescência. Para Wallon, a adolescência 
é a última fase que a criança enfrenta, é a fase que separa a criança do adulto ao 
qual ela se tornará. Essa fase é marcada por situações conflituosas, turbulências e 
inquietações provenientes das mudanças fisiológicas relacionadas ao 
amadurecimento sexual acompanhada por modificações psíquicas que influenciam o 
adolescente a buscar sua personalidade. Em função disso, há uma ruptura do 
equilíbrio afetivo, o adolescente deseja compreender suas inquietações, seus 
desejos, sua sexualidade, sua real identidade. É importante que os adultos, ao 
perceberem essas necessidades ofereçam diálogo e apoio ao adolescente, mas 
também estabeleçam limites. 
Nessa fase, é comum que a afetividade apresente contornos cada vez mais 
racionais, o que leva o adolescente a criar teorias sobre seus relacionamentos com 
as pessoas. Isso é uma forma de tentar tornar compreensível para si mesmo o seu 
16 
próprio universo afetivo. Os conflitos internos e externos fazem com que o 
adolescente se volte cada vez mais para si mesmo e busque sua autoafirmação 
como forma de lidar com as transformações corporais e psíquicas, impulsionadas 
pela maturação sexual. 
Wallon afirma que o desenvolvimento não se encerra na adolescência, ele 
permanece por toda a vida do indivíduo, a afetividade e a cognição estarão sempre 
em movimento. Às vezes haverá predomínio de uma ou de outra, mas estarão 
sempre em interação durante as inúmeras aprendizagens que desenvolvemos ao 
longo da vida. 
Há diferenças entre a mudança enfrentada pelas meninas e pelos meninos. Em 
relação às meninas, o desenvolvimento é mais precoce, onde há o surgimento da 
primeira menstruação, crescimento dos seios e alargamento dos quadris. Para os 
meninos, há mudanças na acentuação dos traços do rosto -principalmente do nariz-, 
o queixo se alonga, há o surgimento da barba e o engrossamento da voz. 
Porém, há também, semelhanças enfrentadas pelas meninas e pelos meninos 
nessa fase, são elas: capacidade reprodutora, surgimento de acne, surgimento de 
pelos nas áreas genitais e axilas, aumento na estatura e crescimento de órgãos 
internos como, o coração. 
Nessa etapa, há o olhar mais introspectivo por parte do adolescente. A relação 
do sujeito com a sua imagem é algo que se torna fundamental, assim como no 
processo do personalismo. Há também a alternância constante entre desejo de 
oposição e conformismo, posse e sacrifício, renúncia e aventura. 
Diferentemente do que ocorria no personalismo da criança, na adolescência 
surge esse desejo de opor-se as pessoas que representam leis e controle, diferente 
do que ocorria quando a criança queria imitar o adulto. Desta vez, o jovem pretende 
distinguir-se deles. 
Durante essa etapa, ocorre a busca pelo parceiro sexual, já que agora o seu 
corpo está fisicamente pronto para isso, mas essa busca ocorre de forma idealizada 
ou real sobre alguém que possa completá-lo. Há a presença de vaidade e desejo de 
atrair a atenção dos outros, ao mesmo tempo em que se manifestam os sentimentos 
de timidez e vergonha. 
Por conta disso, é comum que na adolescência, os jovens busquem a 
companhia de outros jovens que também têm os mesmos sentimentos que os seus. 
Nessa etapa, há a necessidade de conquista, de aventura e de independência. 
17 
Também é comum haver a buscar pela satisfação através de ações imaginarias, a 
partir de sonhos impossíveis e de fantasia. 
Wallon esclarece que o ambiente social é fundamental para um 
desenvolvimento sadio para os jovens, e é função dos responsáveis guiá-los para 
um caminho ao qual eles desenvolvam responsabilidade e respeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
6 CONCLUSÃO 
 
Em sua ambição de reformar os métodos de educação na França pós-Segunda 
Guerra Mundial, Henri Wallon criou teses cruciais à compreensão do 
desenvolvimento infantil. Norteado por uma perspectiva dialética, a teoria walloniana 
integra afetividade e inteligência para provar que a dinâmica de cada fase do 
desenvolvimento depende de condições anteriores (em uma lógica que segue as 
premissas de tese, antítese e síntese sugeridas na concepção materialista). 
Um dos primeiros pontos estudados por Wallon refere-se à manifestação da 
afetividade nos diferentes estágios da vida. Para o pensador, é da afetividade que 
surge a inteligência, um aspecto da personalidade com raízes biológicas e função 
social. Ao defender que o processo de evolução depende tanto da capacidade 
biológica do sujeito quanto do ambiente, conclui-se que a afetividade e inteligência 
se alternam entre os cinco estágios do desenvolvimento humano. O maior enfoque 
na análise da manifestação emocional, por sua vez, ocorre pois essa é facilmente 
reconhecível diante da interação indivíduo-meio. 
O estágio impulsivo emocional, entre o nascimento e o primeiro ano de vida do 
bebê, é composto por gestos e manifestações quesinalizam as necessidades a 
serem supridas por outrem. Esses movimentos duram até que se inicie a fase 
sensório-motora, essencialmente intelectual e que denota a interação entre corpo e 
espaço. 
O personalismo, fase que abrange dos 3 aos 6 anos, constituirá o momento em 
que a criança cria uma imagem externa de si, tomando consciência de seu caráter 
social e lutando para se individualizar. Nesse tempo, a criança passa pelos estágios 
de oposição, sedução e imitação. 
Entre os 6 e os 12 anos ocorre o período chamado categorial, em que se 
afirmam as qualidades e relações existentes e classificam-se os acontecimentos 
vivenciados. A diferenciação entre o eu e o outro, portanto, fornece condições 
estáveis para exploração mental do mundo físico. Pala além disso, ao sugerir que a 
criança seja compreendida de maneira holística, considerando seus aspectos 
biológico, afetivo, social e intelectual, Wallon toma o estudo da criança como melhor 
caminho para compreender a origem dos processos psicológicos. 
A puberdade, para Wallon, é o último estágio de desenvolvimento do indivíduo. 
Marcada por conflitos acarretados pelo amadurecimento sexual e modificações 
19 
psíquicas, que englobam desde a aquisição da capacidade reprodutora até a maior 
introspecção por parte do adolescente, há uma forte guinada com relação à imitação 
personalista da criança: o jovem passa a se opor aos representantes do controle, 
buscando distinguir-se deles. 
Em suma, observando as peculiaridades de cada indivíduo, é natural perceber 
estágios diferentes de aprendizagem e comportamentos, que se modificam a cada 
nova experiência e fase de amadurecimento. Portanto, faz-se legitimo admitir que o 
ser humano é uma obra única e inacabada, sempre vulnerável à ação do meio, das 
aprendizagens já construídas e das condições físicas e biológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
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