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Atividade Individual - Resenha Crítica (Direito do Trabalho)

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TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL (PI)
Título da Resenha Crítica: Aspectos Gerais da Mediação e da Arbitragem
Aula: Rol 02 - Dia 03/03/2021 às 21h.
Turma: Mediação e Arbitragem-0221-1_1
Aluna: Letícia Galdino Santos.
O tema da mediação e arbitragem foi introduzido dando-se destaque aos impactos já apresentados pela adoção destas modalidades no sistema judiciário brasileiro, que apesar de já conhecer os institutos, a partir do novo código civil de 2015, estes temas se tornaram fortalecidos, sendo uma saída viável para quem estava em busca de escapara da demora vigente em nosso sistema, neste aspecto, destacou-se o caso do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cjusc), criado em São Paulo como um centro de mediação, que só no ano de 2016 celebrou 170.226 acordos, consolidando-se como um caso de sucesso.
Deste modo, torna-se cada vez mais necessário o conhecimento sobre as principais diferenças e semelhanças entre a mediação e a arbitragem para sua aplicabilidade na prática jurídica, as quais se destacam na seguinte escala:
a) Semelhanças.
Neste aspecto, os institutos se convergem quanto aos princípios que norteiam os procedimentos, tais como imparcialidade do condutor, a isonomia entre as partes, a oralidade na apresentação dos pontos a serem considerados, a busca pelo consenso para chegar a um denominador comum, a confidencialidade das tratativas e a boa fé que deverá ser observada em qualquer procedimento, tanto judicial quanto extrajudicial.
b) Divergências.
O primeiro ponto a ser considerado é que na mediação as partes estão em negociação para realizarem um acordo mútuo, onde as próprias partes decidem seus desdobramentos, já no procedimento arbitral, não há uma autocomposição, mas uma heterocomposição: os envolvidos no conflito buscam a solução junto a um terceiro (um juízo arbitral) e este terceiro que compõe o conflito, proferindo uma sentença arbitral, decisão cujo conteúdo vincula os envolvidos.
Cabe ainda destacar, que a arbitragem depende de convenção das partes, em cláusula específica e expressa para ser aplicada, sendo formado a partir da arbitragem um título judicial, o qual não se faz necessário homologação e não cabe mais recurso, já na medição se forma título executivo extrajudicial, que poderá ser homologado para se tornar título judicial. Cabe pontuar também que se divergem sobre as matérias cabíveis, onde na arbitragem cabe temas patrimoniais e disponíveis e na mediação cabe temas patrimoniais e indisponíveis (mas transacionáveis).
Conclui-se que com o acúmulo de processos no judiciário, cada vez mais faz-se necessário buscar caminhos compositórios, sendo primordial conhecer as semelhanças e convergências dos procedimentos, para se verificar qual o mais aplicável em cada situação, sendo os procedimentos de mediação e arbitragem de grande valia para o sistema jurisdicional brasileiro, já que, um simples acordo entre as partes, evidentemente constitui-se como um resultado positivo, visto que, mesmo com o auxílio da jurisdição o inconformismo natural existente entre as partes ainda se encontra presente.

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