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EXERCÍCIOS SOBRE LIMITES INFINITOS 01-06. Para cada função 𝑓(𝑥) abaixo, expresse cada um dos seguintes limites como +∞, −∞ ou NE (não existe): a) lim 𝑥→𝑎− 𝑓(𝑥) b) lim 𝑥→𝑎+ 𝑓(𝑥) c) lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) 01. 𝑓(𝑥) = 4 𝑥−5 ; 𝑎 = 5 02. 𝑓(𝑥) = 2 3−𝑥 ; 𝑎 = 3 03. 𝑓(𝑥) = 3𝑥 (𝑥+1)2 ; 𝑎 = −1 04. 𝑓(𝑥) = 4𝑥 𝑥2−4𝑥+3 ; 𝑎 = 1 05. 𝑓(𝑥) = 7 (2𝑥−4)3 ; 𝑎 = 2 06. 𝑓(𝑥) = 4 𝑥(𝑥−3)2 ; 𝑎 = 3 07. Ache as assíntotas verticais do gráfico de 𝑓 em cada caso: a) 𝑓(𝑥) = 2 𝑥2−5 b) 𝑓(𝑥) = 1 𝑥3−2𝑥2−8𝑥 c) 𝑓(𝑥) = 𝑥+4 𝑥2−16 08. Prove que se lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) = +∞, então a) lim 𝑥→𝑎 [𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] = ∞ a) lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = ∞ se 𝐿 > 0 b) lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = − ∞ se 𝐿 < 0 RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS 01. a) Se 𝑥 se aproxima de 5 e 𝑥 < 5, então 𝑥 − 5 se aproxima de 0 (zero) e é negativo e, daí, 4 𝑥−5 decresce sem limite. Assim, lim 𝑥→5− 4 𝑥−5 = −∞. b) Se 𝑥 se aproxima de 5 e 𝑥 > 5, então 𝑥 − 5 se aproxima de 0 (zero) e é positivo e, daí, 4 𝑥−5 cresce sem limite. Assim, lim 𝑥→5+ 4 𝑥−5 = +∞. c) Como lim 𝑥→5− 4 𝑥−5 = −∞ e lim 𝑥→5+ 4 𝑥−5 = +∞, lim 𝑥→5 4 𝑥−5 não existe. 02. a) Se 𝑥 se aproxima de 3 e 𝑥 < 3, então 3 − 𝑥 se aproxima de 0 (zero) e é positivo e, daí, 2 3−𝑥 cresce sem limite. Assim, lim 𝑥→3− 2 3−𝑥 = +∞. b) Se 𝑥 se aproxima de 3 e 𝑥 > 3, então 3 − 𝑥 se aproxima de 0 (zero) e é negativo e, daí, 2 3−𝑥 decresce sem limite. Assim, lim 𝑥→3+ 2 3−𝑥 = −∞. c) Como lim 𝑥→3− 2 3−𝑥 = +∞. e lim 𝑥→3+ 2 3−𝑥 = −∞, lim 𝑥→3 2 3−𝑥 não existe 03. a) Se 𝑥 se aproxima de −1 e 𝑥 < −1, então 𝑥 + 1 se aproxima de 0 (zero) e é negativo, donde vem que (𝑥 + 1)2 se aproxima de 0 e é positivo. Além disso, 3𝑥 se aproxima de −3. Logo, 3𝑥 (𝑥+1)2 decresce sem limite. Assim, lim 𝑥→−1− 3𝑥 (𝑥+1)2 = −∞. b) Se 𝑥 se aproxima de −1 e 𝑥 > −1, então 𝑥 + 1 se aproxima de 0 (zero) e é positivo, donde vem que (𝑥 + 1)2 se aproxima de 0 e é positivo. Além disso, 3𝑥 se aproxima de −3. Logo, 3𝑥 (𝑥+1)2 decresce sem limite. Assim, lim 𝑥→1+ 3𝑥 (𝑥+1)2 = −∞. c) Como os limites laterais são ambos iguais a −∞, lim 𝑥→−1 3𝑥 (𝑥+1)2 = −∞. 04. Para esta questão observe que 4𝑥 𝑥2−4𝑥+3 = 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) . a) Se 𝑥 se aproxima de 1 e 𝑥 < 1, então 𝑥 − 1 se aproxima de 0 (zero) e é negativo. Além disso, 𝑥 − 3 se aproxima de −2, donde vem que (𝑥 − 1)(𝑥 − 3) se aproxima de 0 e é positivo. Além disso, 4𝑥 se aproxima de 4. Logo, 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) cresce sem limite. Assim, lim 𝑥→1− 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) = + ∞. b) Se 𝑥 se aproxima de 1 e 𝑥 > 1, então 𝑥 − 1 se aproxima de 0 (zero) e é positivo. Além disso, 𝑥 − 3 se aproxima de −2, donde vem que (𝑥 − 1)(𝑥 − 3) se aproxima de 0 e é negativo. Além disso, 4𝑥 se aproxima de 4. Logo, 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) decresce sem limite. Assim, lim 𝑥→1+ 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) = − ∞. c) Como lim 𝑥→1− 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) = + ∞ e lim 𝑥→1+ 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) = − ∞, lim 𝑥→1 4𝑥 (𝑥−1)(𝑥−3) não existe. 05. a) Se 𝑥 se aproxima de 2 e 𝑥 < 2, então 2𝑥 − 4 se aproxima de 0 (zero) e é negativo, donde vem que (2𝑥 − 4)3 se aproxima de 0 e é negativo. Logo, 7 (2𝑥−4)3 decresce sem limite. Assim, lim 𝑥→2− 7 (2𝑥−4)3 = −∞. b) Se 𝑥 se aproxima de 2 e 𝑥 > 2, então 2𝑥 − 4 se aproxima de 0 (zero) e é positivo, donde vem que (2𝑥 − 4)3 se aproxima de 0 e é positivo. Logo, 7 (2𝑥−4)3 cresce sem limite. Assim, lim 𝑥→2+ 7 (2𝑥−4)3 = ∞. c) Como lim 𝑥→2− 7 (2𝑥−4)3 = −∞ e lim 𝑥→2+ 7 (2𝑥−4)3 = ∞, lim 𝑥→2 7 (2𝑥−4)3 não existe. 06. a) Se 𝑥 se aproxima de 3 e 𝑥 < 3, então 𝑥 − 3 se aproxima de 0 (zero) e é negativo, donde vem que (𝑥 − 3)2 se aproxima de 0 (zero) e é positivo e, portanto, como 𝑥 se aproxima de 3, 𝑥(𝑥 − 3)2 se aproxima de 0 (zero) e é positivo. Logo, 4 𝑥(𝑥−3)2 cresce sem limite. Assim, lim 𝑥→3− 4 𝑥(𝑥−3)2 = + ∞. b) Se 𝑥 se aproxima de 3 e 𝑥 > 3, então 𝑥 − 3 se aproxima de 0 (zero) e é positivo, donde vem que (𝑥 − 3)2 se aproxima de 0 (zero) e é positivo e, portanto, como 𝑥 se aproxima de 3, 𝑥(𝑥 − 3)2 se aproxima de 0 (zero) e é positivo. Logo, 4 𝑥(𝑥−3)2 cresce sem limite. Assim, lim 𝑥→3+ 4 𝑥(𝑥−3)2 = + ∞. c) Como os limites laterais são ambos iguais a +∞, lim 𝑥→3 4 𝑥(𝑥−3)2 = + ∞. 07. A reta vertical 𝑥 = 𝑎 é uma assíntota vertical do gráfico de uma função racional 𝑓(𝑥) = 𝑝(𝑥) 𝑞(𝑥) se 𝑎 é raiz de 𝑞(𝑥) mas não é raiz de 𝑝(𝑥). Assim, a) 𝑥2 − 5 = 0 ⇒ 𝑥2 = 5 ⇒ 𝑥 = ±√5. Como ±√5 não zeram o numerador de 𝑓, 𝑥 = ±√5 são as assíntotas verticas da função. b) 𝑥3 − 2𝑥2 − 8𝑥 = 0 ⇒ 𝑥(𝑥2 − 2𝑥 − 8) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 ou 𝑥 = −2 ou 𝑥 = 4. Como −2, 0 e 4 não zeram o numerador de 𝑓, as assíntotas são as retas verticais 𝑥 = −2, 𝑥 = 0 e 𝑥 = 4. c) 𝑥2 − 16 = 0 ⇒ 𝑥2 = 16 ⇒ 𝑥 = ±4. Observe que 𝑥 = −4 zera o numerador de 𝑓, logo a reta vertical 𝑥 = −4 não é uma assíntota vertical. A única assíntota vertical é 𝑥 = 4. 08. a) Devemos mostrar que dado 𝑀 > 0, existe 𝛿 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 ⇒ 𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥) > 𝑀. Caminhemos nesse sentido. Como lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) = 𝐿, dado 𝜖 = 1, existe 𝛿1 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿1 ⇒ |𝑓(𝑥)| = |(𝑓(𝑥) − 𝐿) + 𝐿| ≤ |𝑓(𝑥) − 𝐿| + |𝐿| < 1 + |𝐿| Ou seja, 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿1 ⇒ |𝑓(𝑥)| < 1 + |𝐿| ⇒ −(1 + |𝐿|) < 𝑓(𝑥) < 1 + |𝐿| (𝟏) Agora considere 𝑀 > 0 um número real dado. Como lim 𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) = +∞, existe 𝛿2 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿2 ⇒ 𝑔(𝑥) > 𝑀 + 1 + |𝐿| (𝟐) Tomando 𝛿 = min {𝛿1, 𝛿2}, de (1) e (2) temos: 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 ⇒ 𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥) > −(1 + |𝐿|) + 𝑀 + 1 + |𝐿| = 𝑀 Isso mostra que lim 𝑥→𝑎 [𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] = ∞. b) Devemos mostrar que dado 𝑀 > 0, existe 𝛿 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 ⇒ 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥) > 𝑀. Caminhemos nesse sentido. Como lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) = 𝐿 > 0, dado 𝜖 = 𝐿 2 , existe 𝛿1 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿1 ⇒ |𝑓(𝑥) − 𝐿| < 𝐿 2 ⇒ − 𝐿 2 < 𝑓(𝑥) − 𝐿 < 𝐿 2 ⇒ 𝐿 2 < 𝑓(𝑥) < 3𝐿 2 (𝟏) Agora considere 𝑀 > 0 um número real dado. Como lim 𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) = +∞, existe 𝛿2 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿2 ⇒ 𝑔(𝑥) > 2𝑀 𝐿 (𝟐) Tomando 𝛿 = min {𝛿1, 𝛿2}, de (1) e (2) temos: 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 ⇒ 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥) > 𝐿 2 ∙ 2𝑀 𝐿 = 𝑀 Isso mostra que lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = ∞. c) Devemos mostrar que dado 𝑀 < 0, existe 𝛿 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 ⇒ 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥) < 𝑀. Caminhemos nesse sentido. Como lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) = 𝐿 < 0, dado 𝜖 = − 𝐿 2 , existe 𝛿1 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿1 ⇒ |𝑓(𝑥) − 𝐿| < − 𝐿 2 ⇒ 𝐿 2 < 𝑓(𝑥) − 𝐿 < − 𝐿 2 ⇒ 3𝐿 2 < 𝑓(𝑥) < 𝐿 2 Ou seja, 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿1 ⇒ − 3𝐿 2 > −𝑓(𝑥) > − 𝐿 2 (𝟏) Agora considere 𝑀 < 0 um número real dado. Como lim 𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) = +∞, existe 𝛿2 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿2 ⇒ 𝑔(𝑥) > 2𝑀 𝐿 (𝟐) (aqui observe que sendo 𝑀 < 0 e 𝐿 < 0, 2𝑀 𝐿 > 0) Tomando 𝛿 = min {𝛿1, 𝛿2}, de (1) e (2) temos: 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 ⇒ −𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥) > − 𝐿 2 ∙ 2𝑀 𝐿 = −𝑀 ⇒ 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥) < 𝑀 Isso mostra que lim 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = −∞. Veja mais materiais no meu perfil Prof. Paulo Cesar
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