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Resumo de Atos Administrativos - Juliana

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ju.fferreira99@gmail.com 
 
Resumo de Atos Administrativos 
 
o Fatos são todos os acontecimentos do mundo real → Eventos 
concretos, sejam relevantes ou não; 
▪ Os fatos jurídicos em sentido estrito, são eventos 
decorrentes da natureza, produtores de efeitos no mundo 
jurídico; 
• Atos-fatos jurídicos: evento humanos destituídos de 
vontade 
• Fatos jurídicos em sentido estrito: eventos da 
natureza 
• Atos jurídicos em sentido amplo: eventos humanos 
que produzem consequência jurídica; 
o Negócio jurídico: marcado pela 
consensualidade; 
o Atos ilícitos: produzido em desacordo com o 
ordenamento; 
o Atos jurídico em sentido estrito: efeitos pré-
determinados pelo ordenamento; 
▪ O ato administrativo é espécie do 
gênero ato jurídico em sentido estrito; 
o Fato administrativo: fato jurídico que ocorre o interior da 
administração; 
▪ Pode ou não ter repercussão no mundo administrativo; 
▪ Não pode ser anulado ou revogado, uma vez que se trata 
de ocorrências materiais; 
▪ Não gozam de presunção de legitimidade; 
▪ Para o autor JSCF, os fatos administrativos são as 
atividades materiais no exercício da função pública, que visa 
a efeitos de ordem prática; 
o Atos da Administração Pública: 
▪ Ato praticado no exercício da função administrativa é ato da 
administração, porém nem todo ato da administração é ato 
administrativo; 
▪ Espécies: 
• Atos de Direito Privado: Praticados pela Adm. 
Pública DESPIDA das prerrogativas de direito 
público; EX: Locações; 
• Atos materiais da Administração: Envolve apenas 
execução; Ex: Demolição de casa; 
• Atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor: 
Não geram efeitos jurídicos imediatos; Ex: Atestado; 
• Atos políticos ou de governo: Estão sujeitos a 
regime constitucional, como sanção, veto; 
• Contratos e convênios: A vontade é manifestada de 
forma bilateral; 
• Atos normativos: Dotados de generalidade e 
abstração, com conteúdo de lei. São formalmente 
atos administrativos; 
ju.fferreira99@gmail.com 
 
o Silêncio Administrativo: É a ausência de manifestação e por isso, 
para a doutrina, é considerado um fato administrativo; 
o Conceito de Ato Administrativo: É a declaração unilateral do 
Estado ou de quem o represente que produz efeitos jurídicos 
imediatos, com a observância da lei, sob o regime jurídico de direito 
público e sujeito a controle pelo Poder Judiciário; 
o Elementos acidentais dos atos administrativos: 
▪ Termo: Fato futuro e certo, podendo ser inicial (começa a 
produzir efeitos depois de decorrido determinado prazo) e 
final (momento em que perde automaticamente seus 
efeitos); 
▪ Condição: Fato futuro e incerto; 
▪ Encargo ou modo: Estreita ligação com tarefas a serem 
realizadas; 
o Elementos essenciais dos Atos Administrativos: 
▪ COMPETÊNCIA: Poder atribuído pela lei ao agente da Adm. 
para o exercício legítimo de suas atribuições 
• Elemento VINCULADO; 
• Características: 
o Irrenunciabilidade; 
o Sempre decorre de lei; 
o Inderrogabilidade; 
o Improrrogabilidade; 
o Imprescritibilidade; 
o Pode ser objeto de delegação e avocação; 
• Critérios definidores: 
o Matéria: 
o Lugar ou território: 
o Hierarquia: 
o Tempo: 
o Fracionamento: 
• Vício de Competência → Corrigido com 
CONVALIDAÇÃO; 
▪ FINALIDADE: É o resultado mediato pretendido pela Adm. 
com a prática do ato. A finalidade é invariável para qualquer 
espécie de ato; 
• Sempre será o interesse público 
• Elemento VINCULADO; 
▪ FORMA: É o elemento responsável pela exteriorização do 
ato administrativo. O modo pelo qual ele é apresentado ao 
mundo; 
• Elemento VINCULADO e indispensável à validade; 
• Princípio do formalismo moderado ou informalismo: 
Caso não se tenha forma específica na norma para a 
prática de um ato administrativo, este poderá ser 
praticado de mais de uma forma; 
• Quando a forma não for essencial → Poderá ocorrer 
a correção (CONVALIDAÇÃO) do vício; 
▪ MOTIVO: São os pressupostos de fato e de direito que 
levam a Adm. Pública a agir; 
ju.fferreira99@gmail.com 
 
• Teoria dos motivos determinantes: A validade do ato 
está adstrita aos motivos indicados como seu 
fundamento e sua prática, de maneira que, se 
inexistentes ou falso os motivos, o ato será nulo; 
▪ OBJETO ou CONTEÚDO: Diz respeito à essência do ato 
administrativo, constituindo o efeito jurídico imediato que tal 
ato produz; O resultado que, juridicamente, o ato se propõe 
a produzir; 
o Vícios nos elementos de formação: 
▪ Vício de competência (sujeito) → Incompetência: fora do 
círculo da atribuição; 
• Espécies: 
o Usurpação de função pública; → Atos 
praticados pelo usurpador são inexistentes; 
o Excesso de poder; → O agente vai além dos 
limites de sua competência; 
o Função de fato; → O agente está 
irregularmente investido; 
o Incapacidade: previsões de impedimento e 
suspeição; 
▪ Vício de forma: Verificam-se quando há omissão na 
observância incompleta ou irregularidade de formalidades 
indispensáveis à existência ou seriedade do ato; 
▪ Vício de finalidade: Acarreta → Desvio de poder ou 
finalidade: Agente pratica ato visando fim diverso daquele 
previsto na regra de competência, explícita ou 
implicitamente; 
▪ Vício de motivo: A matéria em que se fundamenta o ato é 
materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao 
resultado obtido; 
▪ Vício no objeto: Ocorre quando o resultado viola lei, 
regulamento ou outro ato normativo; O objeto deve ser: 
• Lícito: 
• Possível; 
• Moral; 
• Determinado/determinável; 
o Atributos dos Atos Administrativos: 
• Presunção de legitimidade e de veracidade: Presente 
em todos os atos, independente de previsão legal; 
• Imperatividade: Nem todos os atos são dotados desse 
atributo; 
• Autoexecutoriedade: Nem todos os atos são dotados 
desse atributo; 
• Tipicidade: Devem corresponder a figuras definidas 
previamente pela lei; 
o Mérito Administrativo: Corresponde à liberdade limitada de a 
autoridade administrativa escolher determinado comportamento e 
praticar ato administrativo correspondente, referindo-se ao juízo de 
valor sobre a conveniência e a oportunidade da prática do ato; 
 
ju.fferreira99@gmail.com 
 
o Classificação dos Atos Administrativos: 
▪ Ato perfeito: O ato é perfeito quando esgota todas as fases 
necessárias à sua produção, completando o ciclo necessário 
à sua formação, tais como assinatura e publicação; É aquele 
ato que já foi produzido, já existe; 
▪ Ato vigente; 
▪ Ato válido: Estar em conformidade com a lei, ou seja, se 
adequa às exigências do sistema normativo; 
▪ Ato eficaz: Tem aptidão para a produção dos efeitos que lhe 
são inerentes, não estando a depender de quaisquer tipos de 
eventos futuros; 
▪ Ato exequível: Ato com efetiva disponibilidade de operação; 
▪ Ato Simples: Produzido pela manifestação de UM ÚNICO 
ÓRGÃO; 
▪ Ato Complexo: Configura-se por duas ou mais 
manifestações de vontade independentes, de órgãos 
distintos, que se funde em verdadeiro misto orgânico para a 
formação de UM ÚNICO ATO; 
▪ Ato Composto: Resulta da manifestação de dois ou mais 
órgãos em que a vontade de um é instrumental em relação à 
de outro, que edita o ato principal, praticando-se, em 
verdade, 2 ATOS: um principal e outro acessório; 
▪ Ato Normativo: É aquele com efeitos gerais, atingindo todos 
aqueles que se situam em idêntica situação jurídica; Não 
pode inovar o OJ, devendo apenas explicitar o conteúdo e o 
alcance da lei ; 
▪ Ato Ordinatório: Possui efeito interno, não obrigando os 
particulares em geral, nem alcançando outros servidores não 
submetidos hierarquicamente àquele que o expediu; 
▪ Ato Negocial: Ocorre uma coincidência da pretensão do 
particular com relação ao que deseja a Administração 
Pública; Há interesse recíproco; 
▪ Ato Enunciativo: Atesta ou certifica uma situação 
preexistente, sem haver manifestação da vontade estatal; 
▪ Ato Punitivo: Contém sanções a serem aplicadas a servidores 
ou a particulares, em decorrência de infrações legais, 
regulamentares ou ordinatórias; 
▪ Ato Imperfeito:Não cumpriu todo o processo de formação; 
▪ Ato Consumado/Exaurido: Já esgotou seus efeitos; 
▪ Ato Discricionário: Há certa liberdade para o agente; 
▪ Ato Vinculado: Não há liberdade para o agente; 
▪ Ato Individual: O destinatário pode ser determinado; 
▪ Ato Geral: Não possui destinatário perfeitamente identificável; 
▪ Ato de Império: Ato estatal cercado de todas as prerrogativas 
públicas; 
▪ Ato de gestão: Praticado pelo Estado em posição de 
igualdade com o particular, regido predominantemente por 
normas de Direito Privado; 
▪ Ato de Expediente: Ato de simples tramitação processual, 
sem conteúdo decisório; 
ju.fferreira99@gmail.com 
 
▪ Ato Declaratório: Reconhece um direito que já existe. Afirma-
se a preexistência de uma situação jurídica; 
▪ Ato-Regra: Dirige-se a indivíduos indeterminados, com a 
finalidade de determinar regras, comandos gerais e 
abstratos; 
▪ Ato-Condição: Alguém se vincula a uma situação jurídica 
preestabelecida; 
▪ Ato Subjetivo: Tem destinatário certo, atinge uma relação 
jurídica concreta e individualizada; 
o Procedimentos administrativos: Um conjunto concatenado e 
ordenado de atos produzidos visando à produção de um ato final; 
o Extinção dos Atos Administrativos: 
▪ I) Extinção natural: Ocorre pela produção dos efeitos que são 
próprios ao ato; 
▪ II) Extinção subjetiva: Ocorre quando, desaparecendo o 
destinatário sujeito do ato, com ele se extinguem os efeitos 
do ato; 
▪ III) Extinção objetiva: Perda do objeto; 
▪ IV) Cassação: Ocorre pelo descumprimento de condição 
fundamental. O destinatário deixa de observar as condições 
fixadas pelo Estado; Ocorrência de ilegalidade; Efeitos ex 
nunc; 
▪ V) Caducidade: Dá-se quando uma norma jurídica posterior 
torna inviável a permanência de situação antes permitidas 
pelo ordenamento; 
▪ VI) Contraposição: Ocorre na edição de ato com efeito 
contraposto ao ato anteriormente emitido; 
▪ VII) Renúncia: Quando o beneficiário do ato administrativo 
renuncia à situação de desfrute que o ato reconhece a seu 
favor; 
▪ VIII) Anulação/Invalidação: Ato ilegal é retirado do mundo 
jurídico, com efeitos retroativos à prática do ato. Dever da 
Administração. A competência da anulação do ato é do órgão 
que o produziu e do Judiciário (apenas por provocação); 
▪ IX) Revogação: A retirada se sustenta na análise de 
conveniência e oportunidade, em que um ato até então 
legítimo já não mais atende ao interesse público, possuindo 
efeitos prospectivos. A competência da revogação do ato é 
do órgão que o produziu; 
o Convalidação: 
▪ Conceito: Também chamada de sanatório, é o ato privativo 
da Administração Pública, dirigido à correção de vícios 
presentes nos atos administrativos, e, por conseguinte, 
mantendo-os “vivos” no mundo jurídico; 
▪ P/ a doutrina majoritária, a convalidação é ato vinculado; 
porém, poderá ser discricionária quando se tratar de vício de 
competência em ato de conteúdo discricionário; 
▪ Teoria monista: O instituto da convalidação não deve ser 
aplicado no D. Administrativo. Se o ato está eivado de vício, 
ju.fferreira99@gmail.com 
 
NÃO HÁ espaço para a sua correção, devendo ser objeto de 
anulação; 
▪ Teoria Dualista (Prevalece): Defende a existência de dois 
tipos de nulidades: algumas, muito graves, correspondentes 
a atos nulos (vícios insanáveis); outras, não tão graves assim, 
que se referem a atos anuláveis, para os quais não se afasta 
a possibilidade de correção dos vícios; 
▪ Pressupostos da convalidação: 
• Ausência de prejuízo a terceiros; 
• Inexistência de dano ao interesse público; 
• Presença de defeitos sanáveis; 
▪ Vícios sanáveis e insanáveis: 
• Vício de competência: Em regra, é convalidável; Se a 
competência é exclusiva e o ato for praticado por outra 
autoridade, o ato é nulo. 
• Vício de finalidade: NÃO é convalidável; o ato 
praticado desviado de sua finalidade não pode ser 
aproveitado; 
• Vício de forma: É convalidável, desde que não se trate 
de forma essencial. (Forma essencial entende-se 
aquela necessária à validade do ato, isto é, a que seja 
expressamente estabelecida em norma; 
• Vício de motivo: NÃO é convalidável; O vício ocorre 
quando a matéria de fato e de direito é materialmente 
inexistente ou inadequada ao resultado pretendido; 
• Vício de objeto: NÃO é convalidável, apesar de alguns 
autores entenderem pela admissibilidade. 
▪ A convalidação deve ser expressamente motivada; 
▪ Pode ser parcial ou total; 
▪ A ratificação possui efeitos ex tunc, isto é, seus efeitos 
retroagem ao momento em que o ato originário foi praticado; 
▪ Espécies de convalidação: 
• Ratificação: A autoridade que praticou o ato ou um 
superior hierárquico decide por suprimir a ilegalidade 
do ato, seja um vício de forma, seja um vício de 
competência, esses chamados de vícios extrínsecos; 
• Reforma: Um novo ato suprime a parte inválida de ato 
anterior, mantendo sua parte válida; 
• Conversão: Retira-se a parte inválida do ato anterior e 
promove-se a substituição por uma nova parte, de 
forma que o novo ato passa a conter a parte válida 
anterior e uma nova parte nascida com o ato de 
aproveitamento;

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