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Exame físico: Crânio

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Bruna França 
 
 
EXAME FÍSICO: CRÂNIO
O exame físico da cabeça é realizado pela inspeção e 
palpação. O paciente deve ser examinado na posição 
sentada. 
Com enfoque em tumores, depressões 
(afundamentos), bossas (cefalohematomas) – não é 
irreversível, saliências e pontos dolorosos 
(fibromialgia). 
Tamanho e forma 
Observe o tamanho e o contorno geral do crânio, 
registrando quaisquer deformidades, depressões, 
nódulos ou dor à palpação. Familiarize-se com as 
irregularidades de um crânio normal, como aquelas 
situadas na proximidade das linhas de sutura entre os 
ossos parietal e occipital. 
 
Ao descrever a lesão, referenciar a região do crânio 
afetada, visando localizar a lesão. 
 
Fontanelas: no exame físico pediátrico, deve-se 
analisar as fontanelas, pois o fechamento inadequado 
pode promover alteração na forma do corpo. 
 Hipertensa e saliente: aumento da PIC 
 Hipotensa e deprimida: desidratar 
Normocefálico é o termo que denota um crânio 
simétrico, arredondado, numa proporção adequada 
em relação ao tamanho do corpo. 
Pode ser avaliado o tamanho do crânio pela medida 
do índice cefálico (IC). 
IC= diâmetro transversal/diâmetro longitudinal x 100. 
Perímetro cefálico: idade x perímetro = curva de 
crescimento 
Macrocefalia: É a condição em que a cabeça da 
criança tem um tamanho maior do que o considerado 
esperado para a sua idade. O mais comum é que a 
macrocefalia seja uma característica genética familiar, 
a chamada macrocefalia familiar benigna. No entanto, 
algumas vezes a macrocefalia pode ser sintoma de 
alguma doença, como: 
 Hidrocefalia, o acúmulo de líquidos na cabeça, 
que pode ser congênita, pós-traumática ou 
obstrutiva. 
 Tumores no cérebro; sangramento 
intracraniano; hematomas crônicos; Síndrome 
de Morquio; 
 Síndrome de Hurler; 
 Doença de Canavan. 
 
Microcefalia: é uma condição neurológica rara em 
que a cabeça e o cérebro da criança são 
significativamente menores do que os de outras da 
mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é 
diagnosticada no início da vida e é resultado de o 
cérebro não crescer o suficiente durante a gestação 
ou após o nascimento. Crianças com microcefalia têm 
problemas de desenvolvimento e pode ser causada 
por uma série de problemas genéticos o ambientais. 
 Malformações do sistema nervoso central 
 Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: 
algumas complicações na gravidez ou parto 
podem diminuir a oxigenação para o cérebro 
do bebê. 
 Exposição a drogas, álcool e certos produtos 
químicos na gravidez 
exame físico: crânio 
Bruna França 
 
 
 Desnutrição grave na gestação; fenilcetonúria 
materna; rubéola congênita na gravidez; 
infecção congênita por citomegalovírus 
 Doenças genéticas que causam microcefalia 
podem ser: síndrome de Down, síndrome de 
Cornelia de Lange, síndrome Criduchat, 
síndrome de Rubinstein-Taybi, síndrome de 
Seckel, síndrome de Smith-Lemli-Opitz e 
síndrome de Edwards. 
 Toxoplasmose congênita 
 Zika vírus 
 
Formas 
Acrocefalia: Crânio aumentado no sentido vertical 
(forma de torre) 
Escafocefalia: Crânio aumentado na parte mediana 
(casco de navio invertido) – tipo de acrocefalia 
Plagiocefalia: Crânio assimétrico 
Braquicefalia: Crescimento transverso 
Dolicocefalia: Crescimento antero-posterior 
 
 
Clínica: 
 Aumento de crânio pode indicar hidrocefalia 
ou doença de Paget óssea. 
 Hipersensibilidade ou assimetria após trauma 
ou fechamento prematuro de sutura. 
 Dor à palpação ou irregularidades podem ser 
encontradas após traumatismo 
cranioencefálico. 
 Cefaleia: 
É unilateral ou bilateral? 
Intensa com início súbito? 
Constante ou pulsátil? 
Contínua ou intermitente? 
Localização 
Podem ser primárias (enxaqueca, cefaleia 
tensional, cefaleia diária crônica) ou 
secundárias (meningite, HSA, aneurisma). 
Posição e movimentos 
A posição normal da cabeça, em correspondência ao 
grande eixo da coluna, pode estar alterada em várias 
condições. O desvio da cabeça, por exemplo, é 
comum nos torcicolos (posição antálgica), nas 
síndromes vestibulares, nos estrabismos e nas 
deficiências de audição. Movimentos anormais da 
cabeça podem acompanhar os tiques (contrações 
repetitivas), coréias ou pulsações cardíacas como na 
insuficiência aórtica (sinal de Musset - sim) ou até 
sinal de Parkinson (não). 
Torcicolo: inclinação lateral da cabeça 
Análise da superfície e simetria 
Cabelo: verifique a quantidade, a distribuição, a 
textura e o padrão de perda, caso haja. Pode-se 
observar caspa. 
Couro cabeludo/Escalpo: Reparta o cabelo em vários 
locais e verifique se há descamação, nódulos, nevos 
ou outras lesões. 
Clínica: 
Cabelo fino acompanha o hipertireoidismo; fios de 
cabelo mais grossos são encontrados no 
hipotireoidismo. 
Observar se há rubor e descamação, os quais podem 
indicar dermatite seborreica ou psoríase, cistos 
sebáceos inflamados; nevos pigmentados. 
Face: 
 Simetria: abcessos dentários, tumores, 
anomalias congênitas, parotidite (caxumba), 
paralisia facial. 
 Pêlos 
 Expressão fisionômica: tristeza, desânimo e 
alegria 
 Fácies: leonina, cushingóide, acromegálica, 
mixedema (hipotireoidismo). 
 Paralisia central (fecha o olho, embora perca 
movimento no lábio) – secundária ao AVE x 
Bruna França 
 
 
Paralisia periférica (não consegue fechar o 
olho do lado afetado – toda a hemiface)

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