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Portfólio Hospital Santa Maria 3 semestre

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Foz do Iguaçu 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAEL BARRIOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOGÍSTICA 3º SEMESTRE 
 
ACESSORIA EM PROCESSOS LOGISTICOS 
PARA O HOSPITAL SANTA MARIA 
Foz do Iguaçu 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACESSORIA EM PROCESSOS LOGISTICOS 
PARA O HOSPITAL SANTA MARIA 
 
Trabalho Interdisciplinar do 3º semestre apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas 
disciplinas de Planejamento, Programação e Controle da 
Produção, Planejamento, Controle e Gerenciamento de 
Materiais, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, 
Logística Reversa e Logística Internacional. 
 
Tutora Orientadora: Carla Castro de Souza 
 
 
 
 
 
RAFAEL BARRIOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
2.1 PASSO 1 – PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA 
PRODUÇÃO ................................................................ Error! Bookmark not defined. 
2.1.1 A função do PPCP ......................................... ....................................................4 
2.1.2 Modo de operação do PPCP ... ..........................................................................5 
2.1.3 Média Móvel Simples ..................................... ....................................................6 
2.1.4 Taxa de Utilização ................... ..........................................................................7 
2.2 PASSO2 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE 
MATERIAIS ................................................................................................................. 8 
2.2.1 Gestão de Estoques ....................................... ....................................................8 
2.3 PASSO 3 – GESTÃO DA CADEIA DE SUPLIMENTOS ...................................... 8 
2.3.1 Logística de Suprimentos ............................... ....................................................9 
2.3.2 Logística de Produção ............. ..........................................................................9 
2.3.3 Logística Distribuição ................................... ....................................................10 
2.3.4 Logística Reversa .................. ..........................................................................10 
2.4 PASSO 4 - LOGISTICA REVERSA ................................................................... 11 
2.4.1 Política Nacional dos Resíduos Sólidos ..... ....................................................11 
2.4.2 Os Princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos ...............................11 
2.4.3 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ...............................................12 
2.5 PASSO 5 - LOGISTICA INTERNACIOAL .......................................................... 13 
2.5.1 Porto de Destino ........................................... ....................................................13 
2.5.2 Cotação de Moeda Internacional.......................................................................14 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 15 
4 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 16 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
O mundo vive atualmente uma de suas maiores epidemias dos 
últimos tempos, colocando em risco toda a população mundial. Esta pandemia que 
ainda assola a humanidade, é o novo coronavírus (Covid19) que teve início na China 
e se alastrou para todos os países do planeta. Para o Ministério da saúde o 
Covid19é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente 
do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Os 
primeiros coronavírus humanos foram identificados em meados da década de 1960. 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos 
pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos 
sintomas), e aproximadamente 20%(vinte porcento) dos casos detectados requer 
atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais 
aproximadamente 5%(cinco porcento) podem necessitar de suporte ventilatório. 
Os estudos desse semestre vão nos proporcionar a integração de 
conhecimento a parir da Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) do Hospital 
Santa Maria é uma instituição de grande porte que, embora localizado em Londrina, 
no Paraná, atende à demanda de serviços médicos de uma regional composta por 
outras vinte e cinco cidades, mas que por questão de extrema urgência, o hospital 
foi transformado em uma unidade de referência para o tratamento do coronavírus. 
Como medida de última hora foi contratado um novo diretor para 
hospital, fazendo assim com que essa nova direção tivesse uma proporção muito 
maior para que as funcionalidades estivessem operando de forma a atender a todos 
os pacientes com toda a preocupação que o momento sugere. Para todos aqueles 
departamentos que estivessem mostrando falhas ou dificuldades para manter o se 
bom andamento, a sugestão é para a contratação de um profissional na área de 
logística, para mostrar o caminho certo a seguir e colocar no eixo todos os setores 
que mostraram alguma precariedade. 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
Para todas as situações na vida de um ser humano, a saúde ou a 
falta dela, é o que mais impressiona pela forma em que se trava uma luta para 
sobreviver. Com a proliferação do coronavírus Covid19, as pessoas além de tomar 
todos os cuidados possíveis, para ficar longe desse vírus, também tiveram que 
repensar sobre o modo de vida que tiveram que viver nesses longos meses que se 
adornaram em torno dessa doença terrível. O governo foi um forte aliado para o 
combate contra o coronavírus, injetando investimentos aos bancos e também com 
medidas para o tratamento adequado aos infectados ao redor do país. As situações 
adversas tomaram conto ao redor do mundo, mas podemos filtrar algumas como por 
exemplo do Hospital Santa Maria, que teve que enfrentar vários problemas 
relacionados a administração dos recursos disponíveis. 
 
2.1 PASSO 1 - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA 
PRODUÇÃO 
 
2.1.1 – A função do PPCP 
 
Historicamente o PPCP (Planejamento, Programação e Controle da 
Produção) existe pelo motivo da necessidade de evolução quanto a surgimento das 
maquinas e devido ao controle do tempo de serviço dos funcionários. Toda essa 
questão de execução do PPCP em um negócio, leva ao encontro de otimizar o 
tempo da mão de obra e controle da matéria-prima disponível para a produção do 
produto acabado. O sistema de Planejamento, Programação e Controle da Produção 
é importante para que todas as operações dentro de uma organização, tenha como 
objetivo principal para seus produtos, a qualidade, com a finalidade de fidelizar a 
clientela. Sendo assim podemos conceituar melhor o PPCP, individualizando-os da 
seguinte maneira: 
 
 Planejamento da Produção: onde a preparação para o futuro da empresa é 
muito importante na otimização dos recursos disponíveis; 
 Programação da Produção: onde se trata de obter planos para colocar em 
pratica o desenvolvimento dos processos da produção; 
 5 
 Controle da Produção: onde encontramos uma tarefa da atividade de 
produção muito importante, principalmente se houver ações quanto a parte de 
gerenciamento de pessoal. 
2.1.2 – Modo de operação do PPCP 
 Para (BARBIERI e MACHLINE, 2006) os materiais que são 
utilizados nos processos de produção e comercialização de produtos e serviços além 
de serem muito importantes exigem resultados positivos para os seus 
administradores. Podemos destacaralguns benefícios do PCP (Planejamento e 
controle da Produção) com relação às suas funções dentro dos processos de 
produção, no caso de alguma empresa venha implantar esse tipo de sistema, vamos 
aproveitar e alocar as características mais importantes para utilizar em um Hospital 
como: 
 
• Planejamento da demanda; 
• Programação Detalhada da Produção; 
• Controle dos materiais através da linha de produção; 
• Ajuda a reduzir o investimento; 
• Facilita a tomada de decisão; 
• Ajuda a otimizar a força de trabalho; 
• Ajuda a monitorar e controlar o desempenho; 
• Evitar o desperdício; 
• Diminui os custos operacionais; 
• Aumenta a produtividade; 
• Ajuda a manter o nível de estoque em níveis ideais; 
• Otimiza o período de produção e ajuda a manter o tempo de 
produção em um nível ideal; 
• Aumenta a qualidade do produto e mantém a qualidade do produto 
final; 
• Ajuda a reduzir o tempo ocioso; 
• Otimiza a capacidade de fabricação; 
• Organiza os cronogramas de produção; 
• administração de Materiais; 
 6 
• Planejamento da quantidade exata de materiais; 
• gestão de estoques; 
• definição do número de produtos por lote; 
 
Seguindo todas as relações que implicam para um desempenho 
satisfatório podemos obter as seguintes vantagens do PCP em uma organização 
como: 
• benefícios práticos que se ganha com a adoção de boas práticas; 
• atingir metas e desafios com relação a Padronização e Organização; 
• resultados satisfatórios com o planejamento da produção; 
• Monitoramento de atividades; 
• Redução de Custos. 
 
2.1.3 – Média Móvel Simples 
Para entender como funciona uma regra essencial para apurar e 
obter a previsão da demanda de atendimentos aos usuários do hospital, precisamos 
realizar um cálculo que nos retorne média móvel simples onde usa os dados dos 
atendimentos de determinado período podendo ser vários meses, de preferência os 
mais recentes, sendo assim gerado uma previsão para os meses futuros. Conforme 
apresentado na figura 1, conseguimos precisar as informações referente aos meses 
seguintes a média móvel, onde abrange o período entre abril até dezembro. 
 
Figura 1 – Calculo da Média Móvel Simples 
 
 
 7 
Para calcular a demanda (quantidade de usuários) foi utilizado 3 
meses (janeiro, fevereiro e março), gerando assim a previsão para os meses 
subsequentes, aplicando a formula tomando como base os três meses. A formula 
utilizada para se obter o resultado espero é a seguinte: 
 
 Figura 2 – Fórmula da Média Móvel Simples 
 
 Fonte: COSTA (2016, p. 72) 
2.1.4 – Taxa de Utilização 
Para determinar a taxa de utilização de leitos pegamos a quantidade 
de leitos e dividimos pelos leitos disponíveis e multiplicamos por 100 que nos 
retornará o resultado como porcentagem. 
 
Figura 3 – Calculo da taxa de utilização 
 
 
 
 
 8 
2.2 PASSO 2 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE 
MATERIAS 
2.2.1 – Gestão de Estoques 
Devido à grande proporção em que se tornou a pandemia do 
Covid19, muitas cidades tem enfrentados dificuldades para o atendimento das 
pessoas infectadas, com isso destaca-se a falta de suprimentos e materiais básicos, 
chegando a um ponto crítico, que devemos analisar para a tomada de decisões 
quanto as operações referente aos estoques do Hospital. Para (ALVES, 2015), 
quando se tem uma compreensão adequada e convicta do que é gerenciamento de 
estoques de uma empresa, isso faz com que o foco seja concentrado em um 
controle de estoques eficiente, para satisfação dos gestores e de suas organizações. 
O objetivo da gestão de estoques é obter um controle de todo o 
material ou produto que uma empresa possui. Algumas empresas tentam trabalhar 
com o estoque zero ou o mínimo possível, mas com a dificuldade em manter o 
estoque ideal, faz com que algumas medidas sejam tomadas para que haja fluxo 
continuo de todo bem estocado. 
O hospital Santa Maria conta com vários tipos de medicamentos, 
matérias e também com equipamentos que são muito importantes para os 
atendimentos aos seus pacientes bem como para suprir algumas necessidades 
conforme estão relacionados em uma lista para aquisições desses materiais. Na 
base de dados do controle de estoques consta os medicamentos como: luva, 
mascara, algodão, álcool em gel, sabão. Os equipamentos utilizados são os 
respiradores e os gases medicinais. Com relação aos medicamentos são dos mais 
variáveis aos mais utilizados como comprimidos e injeções. 
2.3 PASSO 3 - GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPLIMENTOS 
Todas as atividades envolvidas em administrar o fluxo de materiais e 
de informações concernentes ao decorrer desse processo estão envolvidas na 
cadeia de suprimento que faz parte da logística. A cadeia de suprimento é um 
conjunto de unidades produtivas unidas por um fluxo de materiais e informações 
 9 
com o objetivo de satisfazer às necessidades de usuários ou clientes específicos, 
essa gestão da cadeia de suprimento compreende o planejamento e a gestão de 
todas as atividades referente ao fornecimento e às aquisições, conversões e todas 
as atividades de logística, incluindo coordenação e colaboração com parceiros do 
canal de distribuição, como fornecedores, intermediários, provedores de serviços e 
clientes (BARBIERI e MACHLINE, 2006). 
 
2.3.1 – Logística de Suprimentos 
Como fazer uma análise referente a logística de suprimentos que 
possa apurar a necessidade de um plano que defina as ações a serem tomadas 
obter os matérias necessários que serão utilizados durante o tempo que for preciso 
em termos de pandemia, bem como após a esse período caótico. Como nos mostra 
(BERTAGLIA, 2016) referente a demanda que sugere os princípios de um 
planejamento da cadeia de suprimentos, precisa-se atentar-se as necessidades dos 
materiais a serem utilizados, as restrições que podemos esperar, manter um 
equilíbrio de acordo com a necessidade e a capacidade dos suprimentos e por 
último elaborar um plano de suprimentos que nos mostre panoramicamente toda a 
situação e status de cada material dentro da cadeia de suprimentos, levando em 
consideração a total flexibilidade assim como a qualidade desses materiais. 
 
2.3.2 – Logística de Produção 
A logística de produção requer atenção com relação de como se 
programar para a elaboração de um plano que leva em conta certo período 
estabelecido que possa definir as demandas programadas. De acordo com 
(BERTAGLIA, 2016), um plano de produção bem elaborado serve para orientar as 
atividades referentes aos processos no chamado chão de fábrica. Para compreender 
melhor a funcionalidade e o emprego do planejamento de produção, é preciso estar 
ciente da integração das áreas pertinentes ao processo da produção, verificar a 
disponibilidades das matérias-primas para a produção, revisão de estoques , 
 10 
atualizar os estoques e se precaver quantos aos possíveis desvios de matérias na 
cadeia de abastecimento. 
 
2.3.3 – Logística de Distribuição 
Quando o assunto for cadeia de suprimentos a referência deverá 
sempre ser planejamento, para que se tenha um norte para onde seguir e atingir os 
objetivos propostos. Com relação ao planejamento da distribuição podemos analisar 
da seguinte forma, onde o processo está relacionado a necessidade e demanda na 
distribuição de recursos exigidos. Para isso precisa-se definir as prioridades em 
torno de tudo que possa alterar a as operações que concerne a entrega de um 
determinado produto ou serviços como orienta (BERTAGLIA, 2016). O plano de 
distribuição de matérias consiste na demanda estabelecida, após análise da 
necessidade da distribuição, considerar os recursos disponibilizados e equilibrar a 
necessidade de acordo com o que foi planejado e definido durante o processo da 
cadeia de distribuição. 
 
2.3.4 – Logística Reversa 
Logística Reversa para (NOVAES, 2007) é responsável por cuidar 
dos fluxos de matérias que tem início no ponto de consumo decada produto e tem 
por objetivo recapturar valores no final de seu consumo. A característica principal da 
logística reversa é a inversão do valor que está agregado não no produto acabado, 
mas no produto após ser utilizado. A principal preocupação está em orientar durante 
o processo da distribuição reversa se o produto será descarado ou reaproveitado 
parcial ou total. 
As organizações tem tomado o cuidado, principalmente os hospitais, 
para que haja uma maior contribuição para o planeta contribuindo assim com a 
utilização de serviços que preza em apresentar projetos que colaborem com o 
desenvolvimento e preservação do meio ambiente e da sociedade. 
 
 
 11 
2.4 PASSO 4 - LOGÍSTICA REVERSA 
Existem vários componentes que englobam os custos logísticos, e 
para detalhar esse assunto é preciso de conhecimento para analisar diversos fatores 
que denominam o resultado final. NOVAES (2007) define a importância do custo fixo 
e custo variável, que está relacionado a tudo que abrange os serviços e cargas 
movimentadas em certo período. Para exemplificar os combustíveis gastos pelos 
veículos utilizados na distribuição podem ser contabilizados como custos variáveis e 
o aluguel mensal de um depósito é considerado custo fixo. Esses métodos de custo 
na maioria das vezes são utilizados gerencialmente, mas vale lembrar que existem 
outros conceitos de custos. 
 
2.4.1 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos 
A política pública voltada para o gerenciamento de resíduos sólidos 
se faz necessário e urgente à sua implementação para a sociedade em geral, 
principalmente se tratando de um mundo que encarece de fatores sustentáveis. De 
acordo com a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
onde se mostra atual, inserindo valores importantes e necessários para o avanço 
em âmbito nacional bem como no âmbito mundial, onde frequentemente estamos 
tendo que enfrentar problemas na questão ambiental, social e econômico pelo fato 
da utilização inadequada dos resíduos sólidos. 
 
2.4.2 – Os Princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos 
 A logística reversa requer importantes objetivos relacionados a 
qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e consumo de recursos 
naturais, trazendo como foco os princípios e objetivos a serem atingidos no decorres 
dos processos logísticos. Pode-se agrupar em um montante de opções a serem 
gerenciadas para manter o objetivo principal algumas questões como a prevenção e 
a precaução, o desenvolvimento sustentável, a ecoeficiência, mediante a 
compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços 
 12 
qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e 
a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no 
mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; a 
cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e 
demais segmentos da sociedade, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de 
vida dos produtos, o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como 
um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de 
cidadania; o respeito às diversidades locais e regionais, o direito da sociedade à 
informação e ao controle social. 
 
2.4.3 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
 
O PGRSS-Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é um 
documento que identifica o tipo e a quantidade dos resíduos gerados, também, 
indica as práticas ambientalmente corretas para o manejo, acondicionamento, 
transporte, transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição final. Para 
elaborar um PGRSS de uma organização deve seguir as leis e normas federais, 
estaduais e municipais. Passos importantes para a elaboração de um PGRSS: 
 Diagnosticar os setores envolvidos; 
 identificando quais atividades são desenvolvidas; 
 quantidade de pessoas que trabalham. 
 Quais insumos são utilizados e se acontece algum descarte naquele setor. 
 identificar os resíduos gerados em cada setor 
 identificar os tipos de resíduos que cada um deles gera (plástico, papel, 
metal, vidro, orgânicos e perigosos). 
 Após identificar os tipos de resíduos, conheça a quantidade gerada. 
 Classificar os resíduos. 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
2.5 PASSO 5 - LOGÍSTICA INTERNACIONAL 
 
2.5.1 – Porto de Destino 
 
 O setor de compras do hospital Santa Maria iniciou um processo de 
cotação de valores referente ao respirador modelo ZTX-250. Segue a cotação em 
moeda norte americana dólar referente a uma unidade. O departamento de suprimentos 
se deparou com algumas siglas no que diz respeito ao frete, com isso será esclarecido 
alguns pontos importantes para a realização de uma importação. 
 
 
 Figura 4– Tabela cotação de preço 
 
 
FOB - Free on Board - Livre a bordo em tradução livre, conforme 
BORGES 2016, este tipo de frete, o responsável pelos riscos e custos do transporte 
é o destinatário, ficando então acordado de que no frete FOB a responsabilidade do 
vendedor acaba no momento em que as mercadorias são despachadas. O termo 
FOB é utilizado somente no transporte aquaviário, onde a responsabilidade do 
vendedor vai até a entrega da mercadoria dentro do navio e após a colocação da 
mercadoria dentro do navio, todos os demais trâmites como custo, risco e demais 
responsabilidades passam a ser de responsabilidade do comprador. 
CIF - Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete) este Inconterm 
na visão de BORGES 2006, fica ao cargo do vendedor arcar com todas as 
despesas, inclusive o frete e seguro marítimo, até a mercadoria cruzar a amurada do 
navio no porto de destino previamente designado. A partir do momento em que a 
mercadoria é recepcionada no porto de destino pelo comprador as 
responsabilidades passam a ser suas (desembaraço aduaneiro referente à 
importação). Para o consumidor final o CIF é interessante, pelo fato de que ele não 
FORNECEDOR PREÇO (Dólar) FRETE ORIGEM
Ziun Cheng 8.000,00$ FOB Shangai/CHINA
China Export 8.200,00$ CIF Paranaguá/BRASIL
Ali Express 8.150,00$ CFR Itapoá/BRASIL
Cotação de preço - Respirador ZTX-250
 14 
precisa lidar com os detalhes de documentação e manuseio da mercadoria. 
 CFR - Cost and Freight - Custo e Frete (porto de destino 
designado), podemos sugerir através das explicações de acordo com BORGES 
2006 que está modalidade, é exatamente onde os custos inerentes à exportação e 
frete até o porto o qual foi designado, levando a mercadoria a bordo do navio é do 
vendedor e após este trâmite, o comprador tem a responsabilidade todos os custos 
relativos a seguro (prevendo resguardar quaisquer riscos e danosa mercadoria 
transportada). CRF é um Incoterm específico para mercadorias que serão 
transportadas por navios. 
2.5.2 – Cotação de Moeda Internacional 
Figura 5– Tabela cotação do Dólar
 
 
Devido à instabilidade da cotação do dólar, precisamos entender 
como lidar com essa inconstante da moeda norte americana, que pode atrapalhar 
nas questões de negociações do cotidiano. Com essa variação da moeda utilizada 
na negociação, podemos ter um risco cambial, que devido as mudanças inesperadas 
da taxa do cambio pode acontecer a qualquer momento. Essa inconstante das 
moedas internacionais, leva os exportadores, importadores e investidores com ativos 
no exterior, a uma tentativa de congelar o valor corrente da moeda em questão, isso 
uma forma mais simples de proteção contra as variações do câmbio. 
 
FORNECEDOR PREÇO (Dólar) COTAÇÃO(Real) VALOR(Real)
Ziun Cheng 8.000,00$ 5,39R$ 43.120,00R$ 
China Export 8.200,00$ 5,39R$ 44.198,00R$ 
Ali Express 8.150,00$ 5,39R$ 43.928,50R$ 
Cotação do Dólar $
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/ptax/15 
3 CONCLUSÃO 
 O tema desse trabalho é sobre o COVID-19, que tem por objetivo 
explorar as pautas referentes ao funcionamento do desenvolvimento das áreas 
logísticas. Existem alguns aspectos relevantes que nos trazem informações ligadas 
ao planejamento, programação e controle da produção, planejamento e controle de 
materiais, cadeia de suprimentos, logística reversa e logística internacional. A 
pandemia impôs entraves logísticos que dificultaram a importação e o transporte de 
materiais e produtos para consumo, sobretudo da China, obrigando fabricantes e 
distribuidores a readequar processos e buscar soluções inovadoras. Ao oferecer 
ferramentas que possibilitam desde a conexão entre as pessoas até a otimização de 
processos que nos levam a olhar com esperança para o futuro. 
 16 
4 REFERÊNCIAS 
ALVES, Adriano Rosa; SELLA, Márcio Rolland; OLIVEIRA, Alessandra Petrechi de. 
Logística Reversa. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2015. 
ARBACHE, Fernando Saba. Gestão de Logística, distribuição e trade marketing – 4. 
Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. 
 
BARBIERI, J. C., MACHLINE C.; Logística Hospitalar: Teoria e Prática. 3. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2017. 
 
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento 
– 3ª Ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. 
 
BIONEXO – 5 Dicas para Gestão de Estoques essenciais para seu hospital 
Disponível em: <https://bionexo.com/gestao-de-estoque-hospitalar/ >. Acesso em 11 
de outubro de 2020 
 
BORGES, Alexandre Trevizan, Adriano Alves Rosa, Alessandra Petrechi de Oliveira. 
– Logística internacional. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
CNN BRASIL - COVID-19 motiva ‘choque de eficiência’ na logística do Brasil. 
Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/04/29/covid-19-motiva-
choque-de-eficiencia-na-cadeia-de-suprimentos-do-brasil>. Acesso em 21 de agosto 
de 2020. 
 
COSTA, J. C. Planejamento, programação e controle de produção. Londrina: Editora 
e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
FERREIRA, Leonardo. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Londrina: Editora 
e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE - Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
Disponível em: <https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-
solidos/politica-nacional-de-residuos- 
solidos.html#:~:text=A%20Lei%20n%C2%BA%2012.305%2F10,manejo%20inadequ
ado%20dos%20res%C3%ADduos%20s%C3%B3lidos>. Acesso em 04 de novembro 
de 2020. 
NOVAES, Antônio Galvão, 1935. Logística e gerenciamento da cadeia de 
distribuição – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 – 6ª reimpressão. 
 
PARANA GOVERNO DO ESTADO - Tudo sobre o coronavírus. Disponível em: 
<http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/Tudo-sobre-o- coronavirus>. 
Acesso em 14 de agosto de 2020. 
SOUSA, Edmarcos Carrara de. Alves, Adriano Rosa,. Planejamento, controle e 
gerenciamento de materiais – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 
2018. 
 
https://bionexo.com/gestao-de-estoque-hospitalar/
http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/Tudo-sobre-o-%20coronavirus
 17 
SUNO ARTIGOS - Hedge cambial: conheça 4 formas para se proteger da variação do 
câmbio Disponível em: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/hedge-cambial/>. 
Acesso em 17 de outubro de 2020. 
 
TECNOVIA - Logística integrada no PPCP: conheça a sua importância. Disponível 
em: <https://www.tecnovia.com.br/logistica-integrada-no-ppcp-conheca-a-sua-
importancia/> Acesso em 29 de agosto de 2020. 
 
 
 
 
 
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/hedge-cambial/
	SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
	2 DESENVOLVIMENTO
	2.1 PASSO 1 - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
	2.1.1 – A função do PPCP
	2.1.2 – Modo de operação do PPCP
	2.1.3 – Média Móvel Simples
	Fonte: COSTA (2016, p. 72)
	2.1.4 – Taxa de Utilização
	2.2 PASSO 2 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE MATERIAS
	2.2.1 – Gestão de Estoques
	2.3 PASSO 3 - GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPLIMENTOS
	2.3.1 – Logística de Suprimentos
	2.3.2 – Logística de Produção
	2.3.3 – Logística de Distribuição
	2.3.4 – Logística Reversa
	2.4 PASSO 4 - LOGÍSTICA REVERSA
	2.4.1 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos
	2.4.2 – Os Princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos
	2.4.3 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
	2.5 PASSO 5 - LOGÍSTICA INTERNACIONAL
	2.5.1 – Porto de Destino
	2.5.2 – Cotação de Moeda Internacional
	3 CONCLUSÃO
	4 REFERÊNCIAS

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