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Foz do Iguaçu 2020 RAFAEL BARRIOS DA SILVA LOGÍSTICA 3º SEMESTRE ACESSORIA EM PROCESSOS LOGISTICOS PARA O HOSPITAL SANTA MARIA Foz do Iguaçu 2020 ACESSORIA EM PROCESSOS LOGISTICOS PARA O HOSPITAL SANTA MARIA Trabalho Interdisciplinar do 3º semestre apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Planejamento, Programação e Controle da Produção, Planejamento, Controle e Gerenciamento de Materiais, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Logística Reversa e Logística Internacional. Tutora Orientadora: Carla Castro de Souza RAFAEL BARRIOS DA SILVA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 2.1 PASSO 1 – PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO ................................................................ Error! Bookmark not defined. 2.1.1 A função do PPCP ......................................... ....................................................4 2.1.2 Modo de operação do PPCP ... ..........................................................................5 2.1.3 Média Móvel Simples ..................................... ....................................................6 2.1.4 Taxa de Utilização ................... ..........................................................................7 2.2 PASSO2 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE MATERIAIS ................................................................................................................. 8 2.2.1 Gestão de Estoques ....................................... ....................................................8 2.3 PASSO 3 – GESTÃO DA CADEIA DE SUPLIMENTOS ...................................... 8 2.3.1 Logística de Suprimentos ............................... ....................................................9 2.3.2 Logística de Produção ............. ..........................................................................9 2.3.3 Logística Distribuição ................................... ....................................................10 2.3.4 Logística Reversa .................. ..........................................................................10 2.4 PASSO 4 - LOGISTICA REVERSA ................................................................... 11 2.4.1 Política Nacional dos Resíduos Sólidos ..... ....................................................11 2.4.2 Os Princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos ...............................11 2.4.3 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ...............................................12 2.5 PASSO 5 - LOGISTICA INTERNACIOAL .......................................................... 13 2.5.1 Porto de Destino ........................................... ....................................................13 2.5.2 Cotação de Moeda Internacional.......................................................................14 3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 15 4 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 16 3 1 INTRODUÇÃO O mundo vive atualmente uma de suas maiores epidemias dos últimos tempos, colocando em risco toda a população mundial. Esta pandemia que ainda assola a humanidade, é o novo coronavírus (Covid19) que teve início na China e se alastrou para todos os países do planeta. Para o Ministério da saúde o Covid19é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Os primeiros coronavírus humanos foram identificados em meados da década de 1960. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e aproximadamente 20%(vinte porcento) dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5%(cinco porcento) podem necessitar de suporte ventilatório. Os estudos desse semestre vão nos proporcionar a integração de conhecimento a parir da Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) do Hospital Santa Maria é uma instituição de grande porte que, embora localizado em Londrina, no Paraná, atende à demanda de serviços médicos de uma regional composta por outras vinte e cinco cidades, mas que por questão de extrema urgência, o hospital foi transformado em uma unidade de referência para o tratamento do coronavírus. Como medida de última hora foi contratado um novo diretor para hospital, fazendo assim com que essa nova direção tivesse uma proporção muito maior para que as funcionalidades estivessem operando de forma a atender a todos os pacientes com toda a preocupação que o momento sugere. Para todos aqueles departamentos que estivessem mostrando falhas ou dificuldades para manter o se bom andamento, a sugestão é para a contratação de um profissional na área de logística, para mostrar o caminho certo a seguir e colocar no eixo todos os setores que mostraram alguma precariedade. 4 2 DESENVOLVIMENTO Para todas as situações na vida de um ser humano, a saúde ou a falta dela, é o que mais impressiona pela forma em que se trava uma luta para sobreviver. Com a proliferação do coronavírus Covid19, as pessoas além de tomar todos os cuidados possíveis, para ficar longe desse vírus, também tiveram que repensar sobre o modo de vida que tiveram que viver nesses longos meses que se adornaram em torno dessa doença terrível. O governo foi um forte aliado para o combate contra o coronavírus, injetando investimentos aos bancos e também com medidas para o tratamento adequado aos infectados ao redor do país. As situações adversas tomaram conto ao redor do mundo, mas podemos filtrar algumas como por exemplo do Hospital Santa Maria, que teve que enfrentar vários problemas relacionados a administração dos recursos disponíveis. 2.1 PASSO 1 - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 2.1.1 – A função do PPCP Historicamente o PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção) existe pelo motivo da necessidade de evolução quanto a surgimento das maquinas e devido ao controle do tempo de serviço dos funcionários. Toda essa questão de execução do PPCP em um negócio, leva ao encontro de otimizar o tempo da mão de obra e controle da matéria-prima disponível para a produção do produto acabado. O sistema de Planejamento, Programação e Controle da Produção é importante para que todas as operações dentro de uma organização, tenha como objetivo principal para seus produtos, a qualidade, com a finalidade de fidelizar a clientela. Sendo assim podemos conceituar melhor o PPCP, individualizando-os da seguinte maneira: Planejamento da Produção: onde a preparação para o futuro da empresa é muito importante na otimização dos recursos disponíveis; Programação da Produção: onde se trata de obter planos para colocar em pratica o desenvolvimento dos processos da produção; 5 Controle da Produção: onde encontramos uma tarefa da atividade de produção muito importante, principalmente se houver ações quanto a parte de gerenciamento de pessoal. 2.1.2 – Modo de operação do PPCP Para (BARBIERI e MACHLINE, 2006) os materiais que são utilizados nos processos de produção e comercialização de produtos e serviços além de serem muito importantes exigem resultados positivos para os seus administradores. Podemos destacaralguns benefícios do PCP (Planejamento e controle da Produção) com relação às suas funções dentro dos processos de produção, no caso de alguma empresa venha implantar esse tipo de sistema, vamos aproveitar e alocar as características mais importantes para utilizar em um Hospital como: • Planejamento da demanda; • Programação Detalhada da Produção; • Controle dos materiais através da linha de produção; • Ajuda a reduzir o investimento; • Facilita a tomada de decisão; • Ajuda a otimizar a força de trabalho; • Ajuda a monitorar e controlar o desempenho; • Evitar o desperdício; • Diminui os custos operacionais; • Aumenta a produtividade; • Ajuda a manter o nível de estoque em níveis ideais; • Otimiza o período de produção e ajuda a manter o tempo de produção em um nível ideal; • Aumenta a qualidade do produto e mantém a qualidade do produto final; • Ajuda a reduzir o tempo ocioso; • Otimiza a capacidade de fabricação; • Organiza os cronogramas de produção; • administração de Materiais; 6 • Planejamento da quantidade exata de materiais; • gestão de estoques; • definição do número de produtos por lote; Seguindo todas as relações que implicam para um desempenho satisfatório podemos obter as seguintes vantagens do PCP em uma organização como: • benefícios práticos que se ganha com a adoção de boas práticas; • atingir metas e desafios com relação a Padronização e Organização; • resultados satisfatórios com o planejamento da produção; • Monitoramento de atividades; • Redução de Custos. 2.1.3 – Média Móvel Simples Para entender como funciona uma regra essencial para apurar e obter a previsão da demanda de atendimentos aos usuários do hospital, precisamos realizar um cálculo que nos retorne média móvel simples onde usa os dados dos atendimentos de determinado período podendo ser vários meses, de preferência os mais recentes, sendo assim gerado uma previsão para os meses futuros. Conforme apresentado na figura 1, conseguimos precisar as informações referente aos meses seguintes a média móvel, onde abrange o período entre abril até dezembro. Figura 1 – Calculo da Média Móvel Simples 7 Para calcular a demanda (quantidade de usuários) foi utilizado 3 meses (janeiro, fevereiro e março), gerando assim a previsão para os meses subsequentes, aplicando a formula tomando como base os três meses. A formula utilizada para se obter o resultado espero é a seguinte: Figura 2 – Fórmula da Média Móvel Simples Fonte: COSTA (2016, p. 72) 2.1.4 – Taxa de Utilização Para determinar a taxa de utilização de leitos pegamos a quantidade de leitos e dividimos pelos leitos disponíveis e multiplicamos por 100 que nos retornará o resultado como porcentagem. Figura 3 – Calculo da taxa de utilização 8 2.2 PASSO 2 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE MATERIAS 2.2.1 – Gestão de Estoques Devido à grande proporção em que se tornou a pandemia do Covid19, muitas cidades tem enfrentados dificuldades para o atendimento das pessoas infectadas, com isso destaca-se a falta de suprimentos e materiais básicos, chegando a um ponto crítico, que devemos analisar para a tomada de decisões quanto as operações referente aos estoques do Hospital. Para (ALVES, 2015), quando se tem uma compreensão adequada e convicta do que é gerenciamento de estoques de uma empresa, isso faz com que o foco seja concentrado em um controle de estoques eficiente, para satisfação dos gestores e de suas organizações. O objetivo da gestão de estoques é obter um controle de todo o material ou produto que uma empresa possui. Algumas empresas tentam trabalhar com o estoque zero ou o mínimo possível, mas com a dificuldade em manter o estoque ideal, faz com que algumas medidas sejam tomadas para que haja fluxo continuo de todo bem estocado. O hospital Santa Maria conta com vários tipos de medicamentos, matérias e também com equipamentos que são muito importantes para os atendimentos aos seus pacientes bem como para suprir algumas necessidades conforme estão relacionados em uma lista para aquisições desses materiais. Na base de dados do controle de estoques consta os medicamentos como: luva, mascara, algodão, álcool em gel, sabão. Os equipamentos utilizados são os respiradores e os gases medicinais. Com relação aos medicamentos são dos mais variáveis aos mais utilizados como comprimidos e injeções. 2.3 PASSO 3 - GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPLIMENTOS Todas as atividades envolvidas em administrar o fluxo de materiais e de informações concernentes ao decorrer desse processo estão envolvidas na cadeia de suprimento que faz parte da logística. A cadeia de suprimento é um conjunto de unidades produtivas unidas por um fluxo de materiais e informações 9 com o objetivo de satisfazer às necessidades de usuários ou clientes específicos, essa gestão da cadeia de suprimento compreende o planejamento e a gestão de todas as atividades referente ao fornecimento e às aquisições, conversões e todas as atividades de logística, incluindo coordenação e colaboração com parceiros do canal de distribuição, como fornecedores, intermediários, provedores de serviços e clientes (BARBIERI e MACHLINE, 2006). 2.3.1 – Logística de Suprimentos Como fazer uma análise referente a logística de suprimentos que possa apurar a necessidade de um plano que defina as ações a serem tomadas obter os matérias necessários que serão utilizados durante o tempo que for preciso em termos de pandemia, bem como após a esse período caótico. Como nos mostra (BERTAGLIA, 2016) referente a demanda que sugere os princípios de um planejamento da cadeia de suprimentos, precisa-se atentar-se as necessidades dos materiais a serem utilizados, as restrições que podemos esperar, manter um equilíbrio de acordo com a necessidade e a capacidade dos suprimentos e por último elaborar um plano de suprimentos que nos mostre panoramicamente toda a situação e status de cada material dentro da cadeia de suprimentos, levando em consideração a total flexibilidade assim como a qualidade desses materiais. 2.3.2 – Logística de Produção A logística de produção requer atenção com relação de como se programar para a elaboração de um plano que leva em conta certo período estabelecido que possa definir as demandas programadas. De acordo com (BERTAGLIA, 2016), um plano de produção bem elaborado serve para orientar as atividades referentes aos processos no chamado chão de fábrica. Para compreender melhor a funcionalidade e o emprego do planejamento de produção, é preciso estar ciente da integração das áreas pertinentes ao processo da produção, verificar a disponibilidades das matérias-primas para a produção, revisão de estoques , 10 atualizar os estoques e se precaver quantos aos possíveis desvios de matérias na cadeia de abastecimento. 2.3.3 – Logística de Distribuição Quando o assunto for cadeia de suprimentos a referência deverá sempre ser planejamento, para que se tenha um norte para onde seguir e atingir os objetivos propostos. Com relação ao planejamento da distribuição podemos analisar da seguinte forma, onde o processo está relacionado a necessidade e demanda na distribuição de recursos exigidos. Para isso precisa-se definir as prioridades em torno de tudo que possa alterar a as operações que concerne a entrega de um determinado produto ou serviços como orienta (BERTAGLIA, 2016). O plano de distribuição de matérias consiste na demanda estabelecida, após análise da necessidade da distribuição, considerar os recursos disponibilizados e equilibrar a necessidade de acordo com o que foi planejado e definido durante o processo da cadeia de distribuição. 2.3.4 – Logística Reversa Logística Reversa para (NOVAES, 2007) é responsável por cuidar dos fluxos de matérias que tem início no ponto de consumo decada produto e tem por objetivo recapturar valores no final de seu consumo. A característica principal da logística reversa é a inversão do valor que está agregado não no produto acabado, mas no produto após ser utilizado. A principal preocupação está em orientar durante o processo da distribuição reversa se o produto será descarado ou reaproveitado parcial ou total. As organizações tem tomado o cuidado, principalmente os hospitais, para que haja uma maior contribuição para o planeta contribuindo assim com a utilização de serviços que preza em apresentar projetos que colaborem com o desenvolvimento e preservação do meio ambiente e da sociedade. 11 2.4 PASSO 4 - LOGÍSTICA REVERSA Existem vários componentes que englobam os custos logísticos, e para detalhar esse assunto é preciso de conhecimento para analisar diversos fatores que denominam o resultado final. NOVAES (2007) define a importância do custo fixo e custo variável, que está relacionado a tudo que abrange os serviços e cargas movimentadas em certo período. Para exemplificar os combustíveis gastos pelos veículos utilizados na distribuição podem ser contabilizados como custos variáveis e o aluguel mensal de um depósito é considerado custo fixo. Esses métodos de custo na maioria das vezes são utilizados gerencialmente, mas vale lembrar que existem outros conceitos de custos. 2.4.1 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos A política pública voltada para o gerenciamento de resíduos sólidos se faz necessário e urgente à sua implementação para a sociedade em geral, principalmente se tratando de um mundo que encarece de fatores sustentáveis. De acordo com a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos onde se mostra atual, inserindo valores importantes e necessários para o avanço em âmbito nacional bem como no âmbito mundial, onde frequentemente estamos tendo que enfrentar problemas na questão ambiental, social e econômico pelo fato da utilização inadequada dos resíduos sólidos. 2.4.2 – Os Princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos A logística reversa requer importantes objetivos relacionados a qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e consumo de recursos naturais, trazendo como foco os princípios e objetivos a serem atingidos no decorres dos processos logísticos. Pode-se agrupar em um montante de opções a serem gerenciadas para manter o objetivo principal algumas questões como a prevenção e a precaução, o desenvolvimento sustentável, a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços 12 qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; o respeito às diversidades locais e regionais, o direito da sociedade à informação e ao controle social. 2.4.3 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos O PGRSS-Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é um documento que identifica o tipo e a quantidade dos resíduos gerados, também, indica as práticas ambientalmente corretas para o manejo, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição final. Para elaborar um PGRSS de uma organização deve seguir as leis e normas federais, estaduais e municipais. Passos importantes para a elaboração de um PGRSS: Diagnosticar os setores envolvidos; identificando quais atividades são desenvolvidas; quantidade de pessoas que trabalham. Quais insumos são utilizados e se acontece algum descarte naquele setor. identificar os resíduos gerados em cada setor identificar os tipos de resíduos que cada um deles gera (plástico, papel, metal, vidro, orgânicos e perigosos). Após identificar os tipos de resíduos, conheça a quantidade gerada. Classificar os resíduos. 13 2.5 PASSO 5 - LOGÍSTICA INTERNACIONAL 2.5.1 – Porto de Destino O setor de compras do hospital Santa Maria iniciou um processo de cotação de valores referente ao respirador modelo ZTX-250. Segue a cotação em moeda norte americana dólar referente a uma unidade. O departamento de suprimentos se deparou com algumas siglas no que diz respeito ao frete, com isso será esclarecido alguns pontos importantes para a realização de uma importação. Figura 4– Tabela cotação de preço FOB - Free on Board - Livre a bordo em tradução livre, conforme BORGES 2016, este tipo de frete, o responsável pelos riscos e custos do transporte é o destinatário, ficando então acordado de que no frete FOB a responsabilidade do vendedor acaba no momento em que as mercadorias são despachadas. O termo FOB é utilizado somente no transporte aquaviário, onde a responsabilidade do vendedor vai até a entrega da mercadoria dentro do navio e após a colocação da mercadoria dentro do navio, todos os demais trâmites como custo, risco e demais responsabilidades passam a ser de responsabilidade do comprador. CIF - Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete) este Inconterm na visão de BORGES 2006, fica ao cargo do vendedor arcar com todas as despesas, inclusive o frete e seguro marítimo, até a mercadoria cruzar a amurada do navio no porto de destino previamente designado. A partir do momento em que a mercadoria é recepcionada no porto de destino pelo comprador as responsabilidades passam a ser suas (desembaraço aduaneiro referente à importação). Para o consumidor final o CIF é interessante, pelo fato de que ele não FORNECEDOR PREÇO (Dólar) FRETE ORIGEM Ziun Cheng 8.000,00$ FOB Shangai/CHINA China Export 8.200,00$ CIF Paranaguá/BRASIL Ali Express 8.150,00$ CFR Itapoá/BRASIL Cotação de preço - Respirador ZTX-250 14 precisa lidar com os detalhes de documentação e manuseio da mercadoria. CFR - Cost and Freight - Custo e Frete (porto de destino designado), podemos sugerir através das explicações de acordo com BORGES 2006 que está modalidade, é exatamente onde os custos inerentes à exportação e frete até o porto o qual foi designado, levando a mercadoria a bordo do navio é do vendedor e após este trâmite, o comprador tem a responsabilidade todos os custos relativos a seguro (prevendo resguardar quaisquer riscos e danosa mercadoria transportada). CRF é um Incoterm específico para mercadorias que serão transportadas por navios. 2.5.2 – Cotação de Moeda Internacional Figura 5– Tabela cotação do Dólar Devido à instabilidade da cotação do dólar, precisamos entender como lidar com essa inconstante da moeda norte americana, que pode atrapalhar nas questões de negociações do cotidiano. Com essa variação da moeda utilizada na negociação, podemos ter um risco cambial, que devido as mudanças inesperadas da taxa do cambio pode acontecer a qualquer momento. Essa inconstante das moedas internacionais, leva os exportadores, importadores e investidores com ativos no exterior, a uma tentativa de congelar o valor corrente da moeda em questão, isso uma forma mais simples de proteção contra as variações do câmbio. FORNECEDOR PREÇO (Dólar) COTAÇÃO(Real) VALOR(Real) Ziun Cheng 8.000,00$ 5,39R$ 43.120,00R$ China Export 8.200,00$ 5,39R$ 44.198,00R$ Ali Express 8.150,00$ 5,39R$ 43.928,50R$ Cotação do Dólar $ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/ptax/15 3 CONCLUSÃO O tema desse trabalho é sobre o COVID-19, que tem por objetivo explorar as pautas referentes ao funcionamento do desenvolvimento das áreas logísticas. Existem alguns aspectos relevantes que nos trazem informações ligadas ao planejamento, programação e controle da produção, planejamento e controle de materiais, cadeia de suprimentos, logística reversa e logística internacional. A pandemia impôs entraves logísticos que dificultaram a importação e o transporte de materiais e produtos para consumo, sobretudo da China, obrigando fabricantes e distribuidores a readequar processos e buscar soluções inovadoras. Ao oferecer ferramentas que possibilitam desde a conexão entre as pessoas até a otimização de processos que nos levam a olhar com esperança para o futuro. 16 4 REFERÊNCIAS ALVES, Adriano Rosa; SELLA, Márcio Rolland; OLIVEIRA, Alessandra Petrechi de. Logística Reversa. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2015. ARBACHE, Fernando Saba. Gestão de Logística, distribuição e trade marketing – 4. Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. BARBIERI, J. C., MACHLINE C.; Logística Hospitalar: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento – 3ª Ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. BIONEXO – 5 Dicas para Gestão de Estoques essenciais para seu hospital Disponível em: <https://bionexo.com/gestao-de-estoque-hospitalar/ >. Acesso em 11 de outubro de 2020 BORGES, Alexandre Trevizan, Adriano Alves Rosa, Alessandra Petrechi de Oliveira. – Logística internacional. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. CNN BRASIL - COVID-19 motiva ‘choque de eficiência’ na logística do Brasil. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/04/29/covid-19-motiva- choque-de-eficiencia-na-cadeia-de-suprimentos-do-brasil>. Acesso em 21 de agosto de 2020. COSTA, J. C. Planejamento, programação e controle de produção. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. FERREIRA, Leonardo. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE - Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos- solidos/politica-nacional-de-residuos- solidos.html#:~:text=A%20Lei%20n%C2%BA%2012.305%2F10,manejo%20inadequ ado%20dos%20res%C3%ADduos%20s%C3%B3lidos>. Acesso em 04 de novembro de 2020. NOVAES, Antônio Galvão, 1935. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 – 6ª reimpressão. PARANA GOVERNO DO ESTADO - Tudo sobre o coronavírus. Disponível em: <http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/Tudo-sobre-o- coronavirus>. Acesso em 14 de agosto de 2020. SOUSA, Edmarcos Carrara de. Alves, Adriano Rosa,. Planejamento, controle e gerenciamento de materiais – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. https://bionexo.com/gestao-de-estoque-hospitalar/ http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/Tudo-sobre-o-%20coronavirus 17 SUNO ARTIGOS - Hedge cambial: conheça 4 formas para se proteger da variação do câmbio Disponível em: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/hedge-cambial/>. Acesso em 17 de outubro de 2020. TECNOVIA - Logística integrada no PPCP: conheça a sua importância. Disponível em: <https://www.tecnovia.com.br/logistica-integrada-no-ppcp-conheca-a-sua- importancia/> Acesso em 29 de agosto de 2020. https://www.sunoresearch.com.br/artigos/hedge-cambial/ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 PASSO 1 - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 2.1.1 – A função do PPCP 2.1.2 – Modo de operação do PPCP 2.1.3 – Média Móvel Simples Fonte: COSTA (2016, p. 72) 2.1.4 – Taxa de Utilização 2.2 PASSO 2 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE MATERIAS 2.2.1 – Gestão de Estoques 2.3 PASSO 3 - GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPLIMENTOS 2.3.1 – Logística de Suprimentos 2.3.2 – Logística de Produção 2.3.3 – Logística de Distribuição 2.3.4 – Logística Reversa 2.4 PASSO 4 - LOGÍSTICA REVERSA 2.4.1 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos 2.4.2 – Os Princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos 2.4.3 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 2.5 PASSO 5 - LOGÍSTICA INTERNACIONAL 2.5.1 – Porto de Destino 2.5.2 – Cotação de Moeda Internacional 3 CONCLUSÃO 4 REFERÊNCIAS
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