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Resumo Imunologia - Imunização

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Julia Silva
Resumo Imunologia - Imunização
Vacinas
Imunidade passiva: Obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos
por um animal ou outro homem. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e
eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas
ou meses - pode ser natural ou artificial, sendo a natural obtida pelo aleitamento
materno enquanto a passiva artificial pela soroterapia.
Imunidade ativa: é também subdividida em natural ou artificial, sendo a natural
adquirida a partir do contato com um patógeno e a artificial pela vacinação. A vacina
gera uma memória imunológica, a qual é traduzida por uma proteção de longa
duração.
As vacinas estimulam o organismo para a produção de anticorpos dirigida,
especificamente, contra o agente infeccioso ou contra seus produtos tóxicos; além
disso, desencadeiam uma resposta imune específica mediada por linfócitos, bem
como tem por objetivo formar células de memória, as quais serão responsáveis por
desencadear uma resposta imune de forma rápida e intensa nos contatos futuros.
Classificação das vacinas
1) Vivo-atenuadas: Patogenicidade do organismos é minimizado, para não causar a
doença mas ao mesmo tempo estimular a resposta imune. Ex.: febre amarela,
sarampo, caxumba, pólio, BCG (tuberculose), não é necessário outras
doses/revacinação.
2) Inativadas ou inertes: Os microrganismos são mortos por agentes químicos ou
físicos, podem estar inteiros ou fracionados (.são necessárias 3 a 5 doses e reforços
para induzir uma resposta imunológica adequada). EX.: raiva, hepatite A.,
coqueluche, cólera (inteiras); tétano, meningite, pneumonia, influenza tipo B
(fracionadas).
3) Recombinantes: As vacinas são produzidas por recombinação genética, através
da engenharia genética e técnicas de biologia molecular. Exemplo: hepatite B.
Vias de inoculação da vacina: Podem ser Intramuscular (IM), Intradérmica (ID),
Subcutânea (SC) e Oral (VO).
Julia Silva
OBS: Adjuvante é qualquer substância que quando adicionada a uma vacina
aumenta sua imunogenicidade, ex.: citocinas, dna bacteriano, sais minerais, micro
partículas.
Imunização do Neonato
O neonato é altamente dependente da transferência materna passiva de anticorpos
no início da vida fetal e neonatal. O desenvolvimento imunológico somente estará
completo na infância tardia.1 O leite materno é um exemplo importante de
transferência de imunidade passiva no período pós-natal. Ele possui funções
antimicrobianas, anti-inflamatórias e imunorreguladoras. Contém a IgA secretora,
que coloniza o trato gastrintestinal e respiratório do neonato, células ativas
(fagócitos, células natural killer e linfócitos), citocinas e etc.
A imunização começa logo na implantação do embrião a parede do útero, onde há o
reconhecimento de uma molécula presente no tecido trofoblástico do embrião, a
HLA-G, por uma célula chamada natural killer (NK) que está presente numa faixa de
15% dos linfócitos e tem como característica não apresentar linfócitos T ou B. A NK
ativa a produção de Th2, que secretara uma série de interleucinas que impedirão a
rejeição do embrião pelo organismo da mãe.
O desenvolvimento do sistema imune nos fetos segue um padrão resistente; O timo
é o primeiro órgão linfóide a se desenvolver; Células B aparecem logo após o
desenvolvimento do baço e linfonodos. Anticorpos só são encontrados no final da
vida fetal; O sistema imune se desenvolve gradualmente, em etapas, permitindo
uma resposta do feto aos antígenos.
PODE CAIR NA PROVA - Janela imunológica: É o período entre a infecção e o
início da formação de anticorpos específicos contra o agente causador,
momento em que o indivíduo se torna reagente para o HIV, isto é, sai do status
de negativo para o status de positivo para o HIV. Os anticorpos contra
determinado agente tornam-se detectáveis pelos testes disponíveis.
Sistema complemento
O sistema complemento é constituído por uma “cascata” enzimática que ajuda na
defesa contra infecções. Muitas proteínas do sistema complemento ocorrem no soro
como precursores enzimáticos inativos (zimógenos); outros são encontrados nas
Julia Silva
superfícies celulares. Esse sistema faz uma “ponte” entre a imunidade inata e a
adquirida por:
● Aumentar a resposta por anticorpos (Ac) e a memória imunológica
● Lisar células estranhas
● Remover imunocomplexos e células apoptóticas
As proteínas do sistema complemento possuem várias funções biológicas (p. ex.,
estimulam a quimiotaxia e a desgranulação dos mastócitos independente da IgE).
Imunidade contra microorganismos
A defesa contra os microorganismos é mediada tanto pela imunidade inata quanto
pela adquirida. O SI é capaz de responder de modos distintos e especializados aos
diferentes microorganismos a fim de combater mais eficazmente esses agentes
infecciosos.
Bacterias Extracelulares
Na imunidade inata há a participação de enzimas, citocinas e do sistema
complemento, onde a bactéria irá ativar diretamente essa via pelo C3b e ira ser
fagocitada num processo chamado de opsonização.
Já na imunidade adaptativa a resposta humoral é o principal meio, onde os
anticorpos produzidos irão fazer a neutralização da bactéria, opsonização e ativação
do complemento.
Bactérias Intracelulares
Possuem a capacidade de sobreviver e replicar dentro dos macrófagos, A resposta
imunológica adquirida a microrganismos que residem nos fagossomos dos fagócitos
é mediada por linfócitos TCD4 efetoras, denominados de células Th1, que
reconhecem os antígenos microbianos e ativam os fagócitos a destruir os
microrganismos ingeridos.
Essa destruição ocorre porque os fagócitos estimulam a produção de uma citocina,
IL-12, que ativa as células NK a produzirem IFN- ativando os macrófagos e
promovendo essa destruição de bactérias fagocitadas.
Julia Silva
Imunidade Contra Vírus
As respostas imunológicas, tanto a inata quanto a adaptativa, vão tentar bloquear a
infecção e eliminar as células infectadas.
Imunidade inata: Vai promover a inibição da infecção por meio da liberação de
interferons tipo I e a morte das células pelas NK.
Imunidade adaptativa: Os anticorpos vão impedir que o vírus se ligue a célula e
entre nela, e ocorre a eliminação de células infectadas pelo CTL.
OBS: Interferon - fornece às células uma resistência viral → preparação do
organismo para combater o vírus.
Imunidade Contra Parasitas
Imunidade inata: Principal resposta imunológica natural contra os protozoários e a
fagocitose, porém muitos são resistentes e conseguem se desenvolver dentro do
macrófago.
Imunidade adaptativa: ativação do macrófago por citocinas derivadas das células
TH1.
OBS: A Th0 irá se diferenciar, por meio de citocinas, em Th1 e Th2:
As Th1 produzem citocinas relacionadas principalmente com a defesa mediada por
fagocitose contra agentes infecciosos intracelulares;
As Th2 relacionadas com a produção de anticorpos IgE e reações imunes mediadas
por eosinófilos e mastócitos contra alérgenos e helmintos.
Hipersensibilidade
Sensibilidade: termo que define a imunidade pela condição clínica do indivíduo
tornar-se sensível a determinado microrganismo.
Hipersensibilidade: Distúrbios causados pela resposta imune ocasionados por
reações excessivas e indesejáveis.
Julia Silva
Tipo I ou imediata: Desencadeada pela ação de anticorpos IgE (específicos para
antígenos ambientais) e mastócitos. Podem apresentar-se de forma sistêmica,
envolvendo múltiplos órgãos, ou de modo mais restrito como urticária e rinite
alérgica.
Fase de sensibilização, fase de ativação e fase efetora
Tipo II: Mediada por anticorpos dirigidos contra antígenos presentes na superfície de
células ou matriz extracelular. Antígenos podem ser intrínsecos ou adsorvidos a
membrana celular. Reação resultante da interação dos anticorpos de classe IgG e
IgM através de fixação de Complemento, citotoxicidade e disfunção celular.
Dependente de complemento - ocorre a lise celular, opsonização e fagocitose.
Ex: Anemias hemolíticas auto-imune, eritroblastosefetal, transfusões
incompatíveis, trombocitopenia auto-imune, etc.
Tipo III: Mediada por imunocomplexos, Produção de imunocomplexos nas
circulação, Deposição dos imuncomplexos na célula alvo.
1° fase: Formação de imunocomplexos
2° fase: Ativação do sistema complemento e ligação do leucócito a porção Fc do
anticorpo. Ativação celular
Julia Silva
3° Fase: Processo inflamatório e lesão celular
Ex: Glomerulonefrite, Endocardite infecciosa, Doença do Soro, Lúpus
eritematoso sistêmico, Artrite reumatóide.
Tipo IV: Sensibilidade do tipo tardia, Desencadeadas por LT CD4 ou por LT CD8,
Padrão de resposta contra uma variedade de microrganismos e agentes químicos,
Duas formas de hipersensibilidade podem ser descritas: Hipersensibilidade tardia e
Citotoxicidade mediada por células T CD8.
Imunodeficiência
É a falha do sistema imune em proteger contra doença ou malignidade.
Imunodeficiência primária é causada por defeitos no desenvolvimento ou genéticos
no sistema imune, já a Imunodeficiência secundária ou adquirida é a perda da
função do sistema imune como resultado da exposição a agentes de doenças,
fatores ambientais, imunossupressão ou envelhecimento.
Julia Silva
Imunodeficiência secundária: causa principal por infecções virais (Para
sobreviverem no hospedeiro os vírus podem causar imunodeficiências profundas
infectando e destruindo os linfócitos, ou tornando-os mais cancerosos), afetam os
órgãos linfóides primários e secundários.
OBS: Para ocorrer a infecção viral é necessário um co-receptor.

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