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Por Yan Slaviero Augusto
 Tutoria
 Aula 1
Período 2 - Módulo 2 - Tutoria 1 por Yan Slaviero Augusto
1-Entender imunidade inata e adquirida e diferenciá-las.
 	A imunidade inata (também chamada de imunidade natural ou imunidade nativa) é essencial para a defesa contra microrganismos nas primeiras horas ou dias após a infecção, antes que as respostas imunes adaptativas tenham se desenvolvido. A imunidade inata é mediada por mecanismos que já existem antes da ocorrência de uma infeção (por isso inata) e que facilitam rápidas respostas contra microrganismos invasores.
Os mecanismos da imunidade inata fornecem a defesa inicial contra infecções. As respostas imunes adaptativas se desenvolvem posteriormente e necessitam de ativação dos linfócitos. A cinética das respostas imunes inatas e adaptativa são aproximações e podem variar em diferentes infecções.
Em contraste à imunidade inata, há outras respostas imunes que são estimuladas pela exposição a agentes infecciosos e que aumentam em magnitude e capacidades defensivas após cada exposição sucessiva a um microrganismo em particular. Uma vez que essa forma de imunidade se desenvolve em resposta à infecção e a ela se adapta, é denominada imunidade adaptativa (também chamada imunidade específica ou imunidade adquirida). O sistema imune adaptativo reconhece e reage a um grande número de substâncias microbianas e não microbianas chamadas antígenos.
Também existem numerosas conexões entre as respostas imunes inatas e adaptativas. A resposta imune inata aos microrganismos fornece os primeiros sinais de perigo que estimulam as respostas imunes adaptativas. Por outro lado, as respostas imunes adaptativas frequentemente trabalham intensificando os mecanismos protetores da imunidade inata, tornando-os mais capazes de combater efetivamente os microrganismos. 
Os receptores da imunidade inata são específicos para estruturas que são comuns a grupos de microrganismos relacionados e não distinguem pequenas diferenças entre microrganismos. 
Os principais componentes da imunidade inata são (1) barreiras físicas e químicas, tais como os epitélios e os agentes antimicrobianos produzidos nas superfícies epiteliais (retardam/impedem a entrada de moléculas e agentes infecciosos (pele, trato respiratório, membranas, mucosas, fluidos corporais, tosse, espirro). (2) células fagocíticas (neutrófilos, macrófagos), células dendríticas (DCs, do inglês, dendritic cells), mastócitos, células natural killer (células NK) e outras células linfoides inatas; (3) proteínas sanguíneas, incluindo componentes do sistema complemento e outros mediadores da inflamação.
A resposta imune inata combate microrganismos por meio de duas reações principais — pelo recrutamento de fagócitos e outros leucócitos que destroem os microrganismos, no processo chamado inflamação; e pelo bloqueio da replicação viral ou pelo killing de células infectadas por vírus, sem a necessidade de uma reação inflamatória.
A resposta imune adaptativa é mediada por células chamadas linfócitos e seus produtos. Os linfócitos expressam receptores altamente diversos que são capazes de reconhecer um vasto número de antígenos. Há duas populações principais de linfócitos, denominadas linfócitos B e linfócitos T, os quais medeiam diferentes tipos de respostas imunes adaptativas.
2-Entender o sistema complementar.
O sistema complemento é um conjunto de proteínas séricas que interagem umas com as outras e com outras moléculas do sistema imune de maneira altamente regulada para gerar produtos que eliminam os microrganismos. Muitas dessas proteínas do complemento se tornam ativas depois de clivadas.
O termo complemento refere-se à capacidade destas proteínas auxiliarem ou complementarem a atividade antimicrobiana dos anticorpos. O sistema complemento pode ser ativado pelos microrganismos na ausência de anticorpos, como parte da resposta imune inata à infecção, e pelos anticorpos ligados aos microrganismos, como parte da imunidade adquirida.
Via de ativação 
A cascata do complemento pode ser ativada por três vias: via clássica, via alternativa e via lectina. Essas três vias de ativação do complemento diferem em como são iniciadas, mas compartilham as etapas finais, desempenhando as mesmas funções efetoras. Em que, as proteínas ativadas do complemento são enzimas proteolíticas que lisam outras proteínas do complemento, em uma cascata enzimática que pode ser rapidamente ampliada.
As vias alternativas e das lectinas são mecanismos efetores da imunidade inata, ao passo que a via clássica é um dos principais mecanismos de imunidade humoral adaptativa. O componente central do complemento é uma proteína plasmática chamada C3, que é clivada pelo C3- convertase, formando C3a (atua como um fator quimiotático) e C3b (opsoniza os fagócitos – facilita a fagocitose dos microrganismos). Outro fator importante é a formação da C5-convertase, que é montada após a geração prévia de C3b, e que cliva C5 em C5a e C5b. Em que, essa convertase contribui para a inflamação e para a formação de poros nas membranas dos alvos microbianos.
A ativação da via clássica é
· Dependente de anticorpos, ocorrendo quando C1 interage com complexos antígeno-IgM ou agregados antígeno-IgG
· Independente de anticorpos, ocorrendo quando poliânions (p. ex., heparina, protamina, DNA e RNA das células apoptóticas), bactérias Gram-negativas ou proteína C reativa reagem diretamente com C1.
Essa via é regulada pelo inibidor de C1 (C1-INH). Angioedema hereditário decorre de uma deficiência genética de C1-INH.
A ativação da via das lectinas 
É independente dos anticorpos; ocorre quando a MBL, uma proteína sérica, se liga a grupos de manose, frutose ou N-acetilglicosamina na parede celular bacteriana, na parede de leveduras ou nos vírus. Essa via, por outro lado, lembra estrutural e funcionalmente a via clássica.
A ativação da via alternativa 
Ocorre quando componentes da superfície celular de microrganismos (p. ex., paredes celulares de leveduras, lipopolissacarídeo bacteriano [endotoxina]) ou até Ig (p. ex., fator nefrótico e IgA agregada) quebram pequenas quantidades do componente C3. Essa via é regulada por properdina, fator H e fator acelerador de degradação (CD55).
As 3 vias de ativação convergem para uma via comum final quando a C3 convertase cliva C3 em C3a e C3b (ver figura Vias de ativação do complemento). A clivagem de C3 pode resultar na formação de MAC, o componente citotóxico do sistema complemento. O MAC causa lise de células estranhas. O fator I, com cofatores incluindo a proteína cofator de membrana (CD46), inativa o C3b e o C4b.
3-Descrever as principais células de defesa e suas funções.
Anticorpos (imunoglobulinas)- são proteínas produzidas pelas células B e que se aglutinam fortemente ao antígeno de um invasor, identificando o invasor para ataque ou neutralizando-o diretamente.
Células B (linfócitos B)- são glóbulos brancos que produzem anticorpos específicos para o antígeno que estimulou sua produção.
Basófilos- são glóbulos brancos que liberam histamina (substância presente nas reações alérgicas) e que produzem substâncias que atraem outros glóbulos brancos (os neutrófilos e os eosinófilos) ao foco do problema. O sistema de complemento consiste de um grupo de proteínas que está envolvido em uma série de reações (denominada de cascata do complemento) e que foi concebido para defender o organismo – por exemplo, destruindo bactérias ou outras células estranhas, tornando as células estranhas mais fáceis de serem identificadas e ingeridas pelos macrófagos e atraindo os macrófagos e os neutrófilos para o foco do problema.
Citocinas- são proteínas que são secretadas pelas células imunológicas e por outras células que atuam como mensageiras do sistema imunológico para ajudar a regular uma resposta imunológica. REGULAÇÃO DE RESPOSTA TH1 E TH2. Células dendríticas- são derivadas de glóbulos brancos.Elas residem nos tecidos e ajudam as células T a reconhecer antígenos estranhos.
Eosinófilos- são glóbulos brancos que matam bactérias e outras células estranhas grandes demais para serem ingeridas e podem ajudar a imobilizar e matar parasitas e ajudar a destruir células cancerígenas. Eosinófilos também participam das reações alérgicas.
Células T helper- são glóbulos brancos que ajudam as células B a produzir anticorpos contra antígenos estranhos, ajudam na ativação das células T killer e estimulam os macrófagos, possibilitando que eles ingiram células infectadas ou anormais com maior eficiência.
Células T killer (citotóxicas)- são células T que se ligam a células infectadas e células cancerígenas e as matam. 
Leucócito é outro nome para glóbulo branco, como um monócito, neutrófilo, eosinófilo, basófilo ou linfócito (uma célula B ou célula T).
Linfócitos- são os glóbulos brancos responsáveis pela imunidade adquirida (específica), inclusive a produção de anticorpos (pelas células B) e a distinção entre o que é próprio do que não é próprio do corpo (pelas células T), e por matar células infectadas e as células cancerígenas (pelas células T killer).
OK Macrófagos são células grandes que se desenvolvem a partir de glóbulos brancos denominados monócitos. Eles ingerem bactérias e outras células estranhas e ajudam as células T helper a identificar micro-organismos e outras substâncias estranhas. Macrófagos estão normalmente presentes nos pulmões, pele, fígado e outros tecidos.
Mastócitos são células nos tecidos que liberam histamina e outras substâncias envolvidas nas reações inflamatórias e alérgicas.
Células naturais killer são um tipo de glóbulos brancos que reconhecem e matam células anormais, como algumas células infectadas e células cancerígenas, sem ter que saber antes que as células são anormais.
Neutrófilos são glóbulos brancos que ingerem e matam bactérias e outras células estranhas.
Fagócitos são um tipo de célula que ingere e mata ou destrói micro-organismos invasores, outras células e fragmentos de células. Fagócitos incluem neutrófilos e macrófagos.
Células T regulatórias (supressoras) são glóbulos brancos que ajudam a finalizar uma resposta imunológica.
Células T (linfócitos T) são glóbulos brancos que estão envolvidos na imunidade adquirida. Existem três tipos: helper, killer (citotóxicas) e regulatórias.
4-Conhecer os tipos de imunoglobulinas e suas funções.
A IgM é a principal imunoglobulina da resposta primária aos antígenos, sendo a primeira classe a elevar-se na fase aguda dos processos imunológicos. Pode ser expressa na membrana dos linfócitos B durante o desenvolvimento deste, apresentando-se na forma monomérica e funcionando como receptor. Sua forma secretada é produzida antes da maturação dos linfócitos B e por isso tem baixa afinidade com os antígenos.
Quando secretados formam pentâmeros, unidos pela cadeia (juncional), conferindo mais eficiência à resposta imune. O mecanismo efetor da IgM é o desencadeamento do sistema complemento.
A IgG é a imunoglobulina mais abundante no sangue e nos espaços extravasculares. É o anticorpo mais importante da resposta imune secundária. Possui alta afinidade para ligação antígeno-específico.
Seus mecanismos efetores são a aglutinação; opsonização (revestimento da superfície do antígeno permitindo o seu reconhecimento e fagositose pelas células do sistema imune); ativação da via clássica do sistema do complemento; neutralização de toxinas; citotoxicidade dependente de anticorpos mediada por células (para lise da célula antigênica).
As IgG’s podem também estar associadas às reações de hipersensibilidade do tipo II e tipo III. Existem 4 subclasses de IgG, todas baseadas nas diferenças de suas cadeias pesadas γ (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4). Em humanos, as moléculas de IgG de todas as subclasses atravessam a barreira placentária e conferem um alto grau de imunidade passiva ao feto e ao recém-nascido.
A IgA é a principal imunoglobulina encontrada nas secreções exócrinas como saliva, lágrima e mucos dos tratos respiratório, genitourinário e digestivo.
Confere a imunidade passiva da mãe para o filho, através da amamentação. Previnem a invasão de microrganismos e a penetração de toxinas nas células epiteliais. Pode ser encontrada na forma monomérica, dimérica, trimérica ou tetramérica. Existem duas subclasses de IgA que são a IgA1 e IgA2.
A IgD é co-expressa com a IgM na superfície dos linfócitos B maduros. A presença desta imunoglobulina na membrana dos linfócitos B sinaliza que estes migraram da medula óssea para os tecidos linfóides periféricos e estão ativos. Em pesquisas recentes, as IgD’s foram encontradas ligadas a basófilos e mastócitos, induzindo-os a produzir fatores antimicrobianos para a defesa do trato respiratório.
A IgE é uma imunoglobulina de resposta imune secundária normalmente relacionada à defesa contra verminoses e protozooses, e também, fenômenos alérgicos e reações anafiláticas. A resposta alérgica mediada por IgE acontece através de sua ligação aos receptores presentes nas superfícies de mastócitos e basófilos.
5-Compreender as respostas imunes celular e humoral.
Na resposta imunitária celular, a eliminação de microrganismos, de células tumorais ou de células de um enxerto ou transplante é exercida por linfócitos T e pela ação indireta de citocinas e outras moléculas por eles produzidas, sem a participação de anticorpos. Linfócitos T chamados de citotóxicos reconhecem determinantes antigênicos polipeptídicos provenientes de microrganismos ou de células estranhas, que são expressos na superfície de células especializadas chamadas de células apresentadoras de antígeno (APC, antigen-presenting cell). Células dendríticas são as principais células que têm essa função. Os linfócitos T citotóxicos são ativados, proliferam e adquirem a capacidade de destruir quaisquer células que exibam na sua superfície moléculas estranhas – células transplantadas, células malignas (cancerosas) e células infectadas por vírus ou por outros microrganismos. As células infectadas contêm na membrana os mesmos determinantes antigênicos e são reconhecidas pelos linfócitos T citotóxicos ativados, que, em consequência, as destroem. A destruição da célula infectada é um meio de eliminar vírus e outros microrganismos de vida e replicação intracelulares antes que eles estejam prontos para infectar outras células. Além da população de linfócitos T citotóxicos, outra população é ativada no contato com as APCs mais antígenos. São os linfócitos T auxiliares ativados que produzem e secretam inúmeros tipos de moléculas, denominadas citocinas ou interleucinas. Esses linfócitos T auxiliares e as respectivas citocinas são essenciais para desenvolver a resposta de linfócitos B e a produção de anticorpos, ativar a própria resposta dos linfócitos T citotóxicos e a ativação de células inflamatórias, como macrófagos e neutrófilos encarregados da defesa do organismo.
Na resposta imunitária humoral, ocorre a produção de anticorpos por linfócitos B ou por plasmoblastos ou plasmócitos. A eliminação dos agentes infecciosos depende fundamentalmente da ação de anticorpos presentes no sangue, em outros líquidos corpóreos (antigamente chamados de humores) e nos espaços extracelulares. Na realidade, com poucas exceções, as respostas imunitárias a algum agente infeccioso, molécula ou célula estranha levam à estimulação tanto da resposta celular como da humoral, e esta é essencialmente dependente da ação de linfócitos T auxiliares.
6-Entender como ocorre a imunização através da vacina.
As vacinas estimulam o organismo para a produção de anticorpos dirigida, especificamente, contra o agente infeccioso ou contra seus produtos tóxicos; além disso, desencadeiam uma resposta imune específica mediada por linfócitos, bem como tem por objetivo formar células de memória, as quais serão responsáveis por desencadear uma resposta imune de forma rápida e intensa nos contatos futuros. 
A vacinação é um meio de se adquirir imunidade ativa não contraindo uma doença infecciosa. A imunização ativa ocorrequando o sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo ou micro-organismos, responde produzindo anticorpos e ativando células do sistema imunológico. 
Quando o indivíduo é vacinado (ou “imunizado”), o seu organismo tem a oportunidade de prevenir a doença sem os riscos da própria infecção. O organismo do paciente desenvolve proteínas denominadas “anticorpos” ou “imunoglobulinas” que impedem a disseminação do micro-organismo juntamente com outras moléculas e células do organismo. O sistema imunológico pode induzir “células de memória” que circulam no organismo e guardam na memória como produzir esses anticorpos durante muito tempo, muitas vezes a vida toda. Desta forma, se o indivíduo for exposto novamente à doença, as células do sistema imune produzirão os anticorpos e serão capazes de inibir os micro-organismos antes de desenvolverem a doença. 
Classificação das vacinas 
1) Vivo-atenuadas. 
A atenuação é um processo pelo qual a virulência (patogenicidade) do agente infeccioso é reduzida de forma segura, para não causar a doença, mas ao mesmo tempo, é capaz de estimular a resposta imunológica. O agente patogênico é enfraquecido por meio de passagens por um hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja desfavorável. Portanto, quando inoculado num indivíduo, multiplica-se sem causar doença, mas estimulando o sistema imunológico. Contudo, existe um pequeno risco de que o agente atenuado possa reverter para formas infecciosas perigosas. Normalmente, estas vacinas são eficazes apenas com uma dose (com exceção das orais). Exemplos de vacinais virais: febre amarela, sarampo, caxumba, pólio (Sabin), rubéola e varicela zoster (catapora). Vacina bacteriana: BCG (tuberculose). 
2) Inativadas ou inertes. 
2.1 Inteiras – o agente infeccioso é inativado, por exemplo, com formaldeído e torna-se incapaz de se multiplicar, mas apresenta sua estrutura e seus componentes, preservando a capacidade de estimular o sistema imunológico. Vacinas virais: pólio (Salk), raiva e hepatite A. Vacinas bacterianas: coqueluche, febre tifoide, antraz e cólera. 
2.2. Subunidades ou frações do agente infeccioso - neste tipo de vacina podem ser utilizadas partículas do agente infeccioso fracionadas, toxinas naturais com atividade anulada ou porções capsulares. A vantagem desta vacina é que são seguras, pois não há possibilidade de causar doença, porém são necessárias 3 a 5 doses e reforços para induzir uma resposta imunológica adequada. Vacinas bacterianas: difteria, tétano, meningite (meningococo) e pneumonia (pneumococo). Vacina viral: influenza tipo B. 
3) Recombinantes. 
As vacinas são produzidas por recombinação genética, através da engenharia genética e técnicas de biologia molecular. Exemplo: hepatite B. Novidades em Vacinas – pesquisa Os avanços da Biologia Molecular têm proporcionado novos campos em pesquisas, incluindo as novas fontes para a fabricação de vacinas como, por exemplo, a utilização de DNA de patógeno que funcionaria como um 13 imunógeno, induzindo resposta imune no hospedeiro. Também existem as vacinas do tipo comestível que consistem na inserção de DNA de patógenos nas células de uma planta, como por exemplo, a banana, o que acarretaria na produção de proteínas do patógeno nas plantas, possibilitando deste modo, uma ativação das células do sistema imune nos indivíduos que se alimentam desta planta. Embora estas estratégias sejam promissoras, várias questões ainda devem ser respondidas e vários problemas precisam ser resolvidos antes da liberação em massa destas vacinas. Algumas vacinas experimentais, contra a malária, a esquistossomose, a cólera e a tuberculose (com a utilização de organismos mortos) estão sendo desenvolvidas permitindo assim, num futuro próximo, a imunização contra doenças que atingem milhões de pessoas causando graves prejuízos humanos e financeiros. 
Como é produzida a vacina?
A produção da vacina deve começar pela escolha dos componentes do vírus ou bactéria que irão integrar a vacina e determinar qual será o seu tipo. Após essa escolha, é necessário investigar seu funcionamento e qualidade, então se fazem testes que são divididos em fases:
· Fase pré-clínica: teste em animais, demora aproximadamente um ano;
· Fase clínica: teste em humanos e de tempo variável
· Fase 1: avalia os possíveis efeitos colaterais;
· Fase 2: avalia a eficácia e capacidade de produzir anticorpos;
· Fase 3: milhares de pessoas são vacinadas e acompanhadas para comprovar a segurança e eficácia;
· Fase pós-produção: regulamentação, produção em massa e distribuição da vacina.
A vacina precisa ser aprovada em uma etapa para seguir para outra. Por isso esse processo requer tempo! Esse controle de qualidade evita que vacinas inadequadas sejam distribuídas à população.

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