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Resumo Imunologia - Resposta Imune

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Julia Silva
Resumo Imunologia - Resposta Imune
Resposta imune humoral
As moléculas de reconhecimento são constituídas por anticorpos, globulinas
glicoproteicas chamadas imunoglobulinas (Ig), secretadas no plasma e de inúmeros
tecidos. A imunidade humoral, ao contrário da imunidade celular, pode ser
transmitida pelo plasma ou soro - IgG, IgA, IgM, IgD e IgE.
O efeito das Ig podem ser benéficas (anticorpos protegendo contra inúmeros
microorganismos infecciosos, toxinas...) ou maléficas (alergias, anafilaxia...). Os
anticorpos podem recobrir certas células ou aindas agir em conjunto com o sistema
complemento permitindo a destruição da célula (citólise).
Resposta Imune Celular
Na resposta imune celular, as moléculas de reconhecimento ficam aderidas à
membrana dos linfócitos T. Os linfócitos sensibilizados são efetores nos casos de:
● Hipersensibilidade do tipo tardia
● Rejeição de transplantes (em parte)
● Reação do transplante contra o receptor
● Resistência por parte dos tumores
● Imunidade contra inúmeros agentes bacterianos e virais (sobretudo
intracelular)
● Certas alergias medicamentosas
● Certas doenças auto-imunes
● Nos fenômenos de citotoxicidade e MLR
Esse tipo de imunidade pode ser transferida a um animal não imunizado através de
injeção de células sensibilizadas e não através do soro ou plasma.
Desenvolvimento e Regulação da Resposta Imune
Quando a resposta imune for do tipo humoral ou celular esta se desenvolve em três
etapas sucessivas:
Julia Silva
(1) Fase de reconhecimento ou indução:
Nesta fase o antígeno é pego e carregado pelos macrofagos que o apresenta aos
linfócitos que possuem receptores na superfície de sua membrana citoplasmática
reconhecendo separadamente as estruturas moleculares chamadas determinantes
antigênicos, caracterizando o antígeno.
(2) Fase de proliferação clonal:
Ocorre quando o antígeno reconhecido pelo linfócito especificamente desencadeia a
multiplicação das células e a síntese de moléculas de reconhecimento, a produção
de anticorpos pelos linfócitos B (em sua forma diferenciada, os plasmócitos) e de
seus receptores específicos na superfície dos linfócitos T funcionalmente similares a
porção variável das imunoglobulinas.
(3) Fase efetora:
Corresponde a reação dos anticorpos ou dos receptores dos linfócitos T com o
antígeno neutralizado e sua eliminação.
OBS: Nesta fase outras células da linhagem multipotente podem intervir
(mastócitos, polimorfonucleares, basófilos), podendo ocorrer o fenômeno da alergia.
Na medida que a resposta imune a um antígeno se desenvolve, diversos
mecanismos reguladores são desencadeados, em princípio como ativação, para
evitar que esses mecanismos possam prejudicar o receptor. São essencialmente 4
tipos:
(1) Degradação catabólica e eliminação do antígeno
(2) Processo de retro-inibição sobre os anticorpos neosintetizados e produzidos em
excesso
(3) Intervenção dos linfócitos T supressores que produzem mediadores com o
objetivo dos linfócitos T amplificando limitante ou prendendo a intervenção desses
linfócitos e o desenvolvimento da resposta imune.
(4) A intervenção da rede idiotipo-antidiotipo.
Julia Silva
O sistema imunológico normal é capaz de reagir contra uma grande
diversidade de micróbios, mas não contra os antígenos próprios. Essa não
resposta aos antígenos próprios é chamada de tolerância imunológica.
Os linfócitos com a habilidade de reconhecer os antígenos próprios estão
constantemente sendo gerados durante o processo normal de maturação dos
linfócitos. No entanto, há mecanismos que previnem as respostas
imunológicas aos antígenos próprios, discriminando os antígenos próprios dos
não-próprios. Se esses mecanismos falham, o sistema imunológico pode
atacar as células e os tecidos do próprio indivíduo. Tais reações são
chamadas de auto-imunidade, e as doenças que elas causam são chamadas de
doenças auto-imunes.
Tolerância imunológica: Os antígenos podem ser divididos em 3 grupos:
1 - Imunogênicos: antígenos que levam à ativação dos linfócitos e a uma reação
imunológica;
2- Tolerogênicos: antígenos que levam à inativação ou morte dos linfócitos
quando expostos a eles;
3- Ignorados: antígenos que são ignorados pelos linfócitos, não desencadeando
nenhuma reação.
OBS: Normalmente, os micróbios são imunogênicos, e os antígenos próprios
são tolerogênicos ou ignorados.
A escolha entre a ativação do linfócito, a tolerância ou a ignorância é determinada
pela:
- natureza dos linfócitos específicos do antígeno;
- natureza do antígeno;
- como o antígeno é apresentado para o sistema imunológico;
- via de administração.
A tolerância imunológica para diferentes antígenos próprios pode ser induzida
quando os linfócitos em desenvolvimento encontram esses antígenos nos
órgãos linfóides generativos, processo chamado de tolerância central; ou
Julia Silva
quando os linfócitos maduros encontram os antígenos próprios nos tecidos
periféricos, a chamada tolerância periférica. A tolerância central é um
mecanismo da tolerância somente para antígenos próprios que estão
presentes nos órgãos linfóides generativos, como a medula óssea e o timo.
A autoimunidade é definida como uma resposta imunológica contra antígenos
próprios. A auto-imunidade resulta de uma falha da autotolerância, a qual
pode ocorrer por causa de anormalidades intrínsecas nos linfócitos e devido a
anormalidades na natureza e na apresentação dos antígenos próprios.

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