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1 CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Estruturas de Concreto II ACADÊMICO(S): João Paulo Campos Viatek RA.: 1462 Mario Vinicio Garcia RA.: 1669 MARINGÁ 2019 2 João Paulo Campos Viatek Mario Vinicio Garcia Trabalho apresentado à disciplina de Estruturas de Concreto II da turma ECN7SB Prof.: Marcos Correia de Campos, realizado durante o Primeiro bimestre da disciplina. Maringá 2019 3 Sumário 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4 2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................. 5 3. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 11 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 12 4 1. INTRODUÇÃO Estrutura é em seu todo relacionado como algo que está sendo construído ou organizado. Como exemplo a estrutura de um prédio, que se encontra como sustento da construção, ou a estrutura organizacional de alguma empresa, com a dispposição das áreas e hierarquias de cargos e funções. Para a engenharia, existe diversos métodos de estruturas de edificações envolvendo a construção civil, como as estruturas metálicas ou de concreto. O concreto é uma dos materiais mais utilizado na construção civil, sendo composto por agregados gaúdos (pedras), água, aditivos, adições (síçica ativa) e agregados miúdos (areia). Ele pode ser classificado como estrutural e não estrutural, o primeiro citado é utilizado em na estrutura de uma construção quando se é necessário oferecer resistências suficiente para manter uma edificação em pé. O segundoo, como por exemplo o concreto magro, é utilizado em partes não estruturais do edíficio, possuindo uma melhor resistência. Nesse presente trabalho falaremos específicadamento sobre as lajes, que são estruturas que relialzam a conexão entre os pavimentos da edificação, sendo usada como contra piso ou até mesmo teto. Geralmente são apoiadas em vigas que por sua vez apoiam-se em pilares e fazem a distibuição adequada das cargas da edificação. Sua concepção estrutural é de uma placa em que duas dimensões (largura e comprimento) são muitos superiores à terceira, que é espessura, com cargas transversais e ela e submetida a flexão. Apresenta-se também alguns tipos (métodos) de lajes como: maciça, cogumelo, nervurada, treliçada, etc. De acordo com a NBR 6118 (2003), lajes cogumelos são exemplos apoiadas diretamente em pilares com capitáis, enquanto lajes lisas são apoiadas em pilares sem capitéis. Estas placas estão sujeitas à ruptura por punção na ligação laje/pilar, que ocorre frágil e repentinamente. Punção é o estado limite último determinado por cisalhamento no entorno de forças concentradas. É decorrente da grande concentração de tensões na regão da ligação laje/pilar, a qual está submetida tanto ao esforça cortante como o momento fletor negativo máximo. 5 2. DESENVOLVIMENTO Segundo a NBR 6118:2003, lajes-cogumelos são lajes apoiadas em pilares com capitéis e lajes lisas são as apoiadas diretamente em pilares sem capitéis. O nome mais adequado para os dois tipos de lajes seria lajes sem vigas, com e sem capitéis. Nos sistemas mais simples e tradicionais, de maneira geral, as lajes apoiam- se em vigas e estas nos pilares. Assim, as ações (permanentes, acidentais etc.) São aplicadas diretamente às lajes, que as transmitem às vigas, que por sua vez as transmitem aos pilares e estes, finalmente, às fundações. Nos sistemas de lajes sem vigas, estas são eliminadas, de modo que as lajes se apoiam diretamente sobre os pilares, devendo estar rigidamente ligadas a eles. As ações, desse modo, são aplicadas às lajes e transmitidas aos pilares, e daí as fundações. O fenômeno da punção ocorre quando uma força agindo em uma pequena área de uma placa provoca a sua perfuração; é o que pode ocorrer nas lajes sem vigas, em que há uma elevada força concentrada, relativa à reação de apoio junto ao pilar. O problema é agravado quando há transferência de momentos fletores da laje para o pilar, ou em pilares posicionados nas bordas e nos cantos da laje. A ruptura devida a punção, quando ocorre é abrupta e frágil. Esta ruptura é caracterizada pelo destacamento de um trecho em forma de tronco-cônico, que se separa do resto da estrutura. As cargas que provocam punção nas lajes são concentradas, provenientes de pés de maquinas pesadas, andaimes tubulares, sapatas de pequena altura com pilares atuando em áreas reduzidas (ativas). 6 O fenômeno da punção pode sempre ocorrer nas lajes sem vigas, e muitas vezes inviabilizar o seu uso. Por ser uma ruptura abrupta, sem aviso, suas consequências são particularmente desastrosas e, por essa razão, é importante que os elementos da estrutura apresentem boa ductilidade, ou seja, sofrem deformações antes que atinjam sua resistência última. É sempre conveniente que essas lajes sejam dimensionadas de modo que o estado último, se atingido, seja por flexão. A punção em uma placa é basicamente a sua perfuração devido às altas tensões de cisalhamento, sendo estas provocadas por forças concentradas ou agindo em pequenas áreas. A ruína por punção, geralmente,apresenta um deslocamento vertical ao longo de uma superfície que parte da área carregada e se estende até a outra face. No caso de pilares interiores e lajes carregadas simetricamente, ensaios mostraram que a superfície de ruptura, com forma de tronco de cone ou de pirâmide, tem inclinação entre 30º e 35º (45º no caso de sapatas) em relação ao plano médio da laje. Na região da ligação laje-pilar pode existir também a ação de grandes momentos fletores não balanceados, que ocorrem por ações laterais, espaçamentos desiguais de pilares, cargas acidentais diferentes em painéis adjacentes e em pilares posicionados nas bordas e cantos da laje. Estes últimos são mais críticos, pois ai, além de os momentos fletores serem grandes, a área em torno do pilar em contato com a laje é menor e há torção nas bordas da laje junto da união com o pilar. 7 Na ruína por punção, em que a força cortante é predominante, a laje se rompe por cisalhamento antes que a capacidade resistente de flexão seja atingida, provocando uma ruína abrupta que, por não fornecer qualquer aviso prévio, é extremamente perigosa. Entre os fatores que interferem na resistência a punção podem ser relacionados: resistência do concreto; altura útil e relação entre o lado de pilar quadrado e a altura útil; relação entre os lados dos pilares, aberturas na laje próximas aos pilares; excentricidade do carregamento; perímetro de contato entre a laje e o pilar; armadura de flexão; armadura de cisalhamento. Para diminuir essas tensões e evitar a possibilidade de puncionamento, os pilares podem ter um engrossamento de sua seção na região de ligação com a laje, que é chamado de capitel. Com a mesma finalidade, as lajes podem ter a sua espessura aumentada nessa região, engrossamento este chamado de ábaco, pastilha ou ´´drop panel ``. Outra situação é a utilização dos dois simultaneamente. Com a ausência de vigas são eliminadas todas as armaduras e as operações correlatas a elas, tais como cortes, dobramentos e colocação. Armaduras de punção, quando necessário, ocorrem em uma pequena região próxima aos pilares, e normalmente não causamdificuldades de execução; existem inclusive armaduras especiais previamente preparadas para esta finalidade, bastando apenas sua colocação na posição correta. Também podem ser usadas telas soldadas como armadura de flexão, facilmente estendidas sobre as formas. Como consequência dessas simplificações, há uma maior racionalização das tarefas de corte, dobramento e montagem, com redução de desperdícios e de mão de obra e melhoria da qualidade e da segurança, pois aumenta a garantia de colocação das armaduras na correta posição e facilita a inspeção e a conferência. Assim como nas lajes nervuradas, com mais razão, nos pavimentos com lajes sem vigas é necessário a verificação do estado limite de deformação excessiva, pois, como já comentado, um dos problemas desse sistema estrutural é a ocorrência de deslocamentos verticais de grande valor. Portanto, é importante fazer uma previsão criteriosa e segura das flechas nos diversos painéis, de modo que o estado de deformação excessiva seja atendido. Nas lajes nervuradas são empregadas, em geral, alturas elevadas, enquanto no caso das lajes lisas, por não se usar alturas tão grandes, a fissuração do concreto torna-se muito importante. Deve-se salientar que https://www.somatematica.com.br/fundam/raztrig/razoes3.php https://www.somatematica.com.br/fundam/raztrig/razoes3.php 8 em lajes de concreto armado, mesmo em serviço, diversas seções trabalham fissuradas, fazendo com que seja necessário usar processos de cálculo não - lineares (fisicamente), englobando também a fluência. A verificação do estado limite de deformação (item 19.3.1 da NBR 6118:2003) deve ser efetuada segundo os critérios do item 17.3.2, considerando a possibilidade de fissuração(estádio II) e os efeitos da fluência do concreto. Essa verificação deve ser realizada através de modelos que considerem a rigidez efetiva das seções do elemento estrutural, o que significa considerar a presença da armadura, a existência de fissuras no concreto ao longo dessa armadura e as deformações diferidas. Embora haja uma série de verificações a serem feitas, dependendo da finalidade da construção, serão aqui considerados apenas os casos de aceitabilidade sensorial que corresponde às flechas limites de L/250 e L/350 (em que L é o menos vão do painel em foco) para a aceitabilidade visual e para vibrações sentidas no piso, respectivamente. As ações correspondem aos carregamentos da combinação quase permanente (g1+g2+ψ2.q) e de cargas acidental q [(g1+g2+q)-(g1+g2)], respectivamente. A resistência a ruptura por punção de uma laje diminui com o aumento da rotação da mesma e este fato pode ser atribuído a presença de uma fissura critica cisalhante na seção transversal da laje, que se propaga cortando a biela de compressão, que transmite o esforço de corte para o pilar. Consequentemente, a abertura da fissura citada diminui a resistência da biela comprimida e esta queda de resistência pode levar a ruptura por punção. A transmissão do esforço de corte na fissura critica esta diretamente ligada a rugosidade do concreto encontrada nesta fissura. Esta rugosidade pode ser avaliada em função do tamanho máximo do agregado usado no concreto em questão. 9 Os esforços de punção podem ser combatidos por armadura transversal colocada na região da ligação da laje com o pilar. Esse pode ser considerado o meio mais eficiente na elevação da resistência a punção, pois aumentar a espessura da laje ou seção transversal do pilar na região do pilar (capitel), ou aumentar a resistência do concreto, não são modos práticos, não conferem maior ductibilidade à ligação nem aumentam a resistência de modo significativo. A armadura transversal deve ser de fácil colocação, ancorada de maneira efetiva em suas extremidades e, dentro do possível, deve ser de baixo custo. Não deve dificultar o posicionamento das armaduras de flexão da laje nem as do pilar. Por essas razões, não serão aqui considerados as barras dobradas nem os perfis metálicos colocados na cabeça do pila. Outra armadura de nossas lajes são os estribos verticais, uma armadura de cisalhamento que apresenta bastante eficazes em aumentar a resistência a punção e a ductibilidade da ligação. Esses estribos podem ser fechados ou em forma de U, como em vigas, ou simples barras verticais com ganchos de ancoragem nas extremidades, enlaçando as barras superiores e inferiores da armadura de flexão. Podem ser perpendiculares ou inclinados em relação ao plano da laje. Os estribos fechados ou em forma de U podem ser de difícil colocação, interferindo na armadura de flexão e na armadura dos pilares, ao passo que os estribos compostos de barras verticais com ganchos nas extremidades não interferem de modo algum nas demais armaduras. Na analise de lajes carregadas simetricamente, com e sem armadura de punção, concluíram que o uso de estribos fechados ancorados nas barras de flexão proporciona, além de um aumento na resistência da ligação, um considerável aumento na sua dectibilidade. Em projetos estruturais, recomenda-se não localizar os pilares totalmente no bordo da laje, a fim de facilitar a execução de armadura e diminuir o risco de punção. No caso de pilares esbeltos muito carregados e por conseguinte com perigo de flambagem, a existência de articulação, tanto na laje como nos pilares, pode simplificar e melhorar o dimensionamento e a execução . 10 O desenvolvimento dos momentos nas proximidades do pilar depende da distribuição das forças de compressão no pilar. De ensaios em lajes de fundação sabe-se que a compressão no pilar concentra-se nos bordos, o que ocasiona um decréscimo dos momentos radiais e um aumento dos momentos tangenciais. 11 3. CONCLUSÃO Concluimos com o desenvolvimento desse trabalho, a imortância das lajes, pilares e vigas e seus posicionamentos diferentes de acordo com o método escolhido para desenvolvimento, os diferentes tipos de lajes existentes e quais suas classificatórias e reações. O objetivo deste trabalho foi o estudo do comportamento e da resistência das lajes cogumelos e lisas, com a verificação ao cisalhamento (punção) tendo como principais variáveis a forma de distribuição da armadura de cisalhamento, a adição de pinos e ganchos utilizados na partes de distribuição da armadura de cisalhamento, o diâmetro e o número de camadas da armadura de cisalhamento. Procurou-se analisar tambem as contribuições deste tipo de armadura de cisalhamento interna na carga de ruptura das lajes, verificando a influência nas diferentes superficies de ruptura das lajes: cruzando a região armada ao cisalhammento ou externa a ela. Analisar as armaduras longitudinais e ver quais suas rações sobre a laje, o que ela implica e suas funcionalidades de acordo com o que se necessita e por ultimo fazemos umas avaliação das flechas e aberturas de fissuras que occorrem nesses tipos de lajes tambem chamadas de lajes especiais. Em alguns momentos de fissuração é o valor que indica a mudança do estádio I para o II e no caso das previsões teóricas estabelece a intensidade da contribuição do concreto entre fissuras. No entanto, o seu valor tem que assumir a variabilidade da resistência à tração do concreto, o que dificulta uma previsão mais real desses valores como ressalta o texto conclusivo da norma. 12 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, Roberto Crust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado. 2 ed. São Paulo: PINI, 2013. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto Armado Eu Te Amo. 3. ed. São Paulo: blucher,2010. CARVALHO, Roberto Chust; FILHO, Jasson Rodrigues. Calculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado Segundo a NBR 6118:2003. 3.ed. São Carlos:EdUFSCar, 2007 . ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 6118:2003. Projeto de estruturas de concreto – procedimento. Rio de Janeiro. 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 3. CONCLUSÃO 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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