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Resultado Pesquisa Pastores e Líderes Envisionar PARTE 2 A IGREJA E A TECNOLOGIA NA PANDEMIA A Envisionar é uma organização apaixonada por liderança e dedica todos os seus esforços em servir aos pastores e líderes. Por causa disto, buscamos sempre conhecer as necessidades dos pastores e líderes para criar soluções que os ajudem na construção do seu legado. Realizamos uma pesquisa com pastores e líderes recentemente, e enquanto trabalhamos na construção de soluções para as necessidades identificadas, queremos compartilhar os resultados descobertos. Faremos isto no decorrer dos próximos dois meses, divulgando uma parte dos resultados a cada 15 dias. Os resultados estão divididos em cinco blocos: 1.Estresse e demandas pastorais na pandemia 2.A igreja e a tecnologia na pandemia 3.Os maiores desafios dos pastores e líderes para 2021 4.O desafio de desenvolver líderes para o futuro 5.As soluções para ajudar pastores e líderes Esperamos que estas informações auxiliem os líderes de igrejas, denominações e redes de igrejas que participaram da pesquisa, e que ajude na tomada de decisões para o futuro. Josué Campanhã Diretor da Envisionar Perfil 68% são pastores sêniores e 32% são líderes na igreja. 3% - Norte; 8% - Nordeste; 7% - Centro Oeste; 73% - Sudeste e Sul - 9%. 50% de igrejas histórias; 28% de igrejas pentecostais e 22% de igrejas independentes ou comunidades. 73% lideram igrejas de até 250 membros; 19% lideram igrejas entre 250 e 1.000 membros e 8% lideram igrejas acima de 1.000 membros. Faixa etária 100 80 60 40 20 0 20 - 30 anos 31 - 40 anos 41 - 50 anos 51 - 60 anos 6,2% 26,8% 32,1% 26,2% 61 - 70 anos Mais de 70 anos 8,2% 0,5% •33% tem abaixo de 40 anos de idade. •58% tem entre 40 a 60 anos de idade. •9% tem acima de 60 anos de idade. •Isto indica neste levantamento, que para cada 2 pastores ou líderes entre 40 a 60 anos de idade, temos apenas um pastor ou líder abaixo de 40 anos de idade para substituí-los. •Este reflexo já tem sido percebido em diversas igrejas que entram em crise por falta de liderança, e acabam vivendo processos de ruptura e não de transição. Na ruptura uma geração de líderes mais idosos segura a liderança até não aguentar mais. A igreja vive uma crise profunda, surge uma nova geração que começa tudo do zero. Na transição, a igreja se preocupa em ter um programa de desenvolvimento constante de líderes e promove a passagem do bastão de uma geração para outra sem que haja descontinuidade. •O investimento em líderes da nova geração é crucial. A faixa etária dos que responderam Número de membros e frequentadores da igreja 120 100 80 60 40 20 0 23,8 % 37,9% 11,4% 5,3% 5,3% 8,3% 3,6% 4,2% Menos de 50 De 50 - 150 De 151 - 250 De 251 - 350 De 351 - 450 De 451 - 550 De 1000 a 2000 Mais de 2000 •O levantamento se alinha outras pesquisas feitas pela Sepal nos últimos 20 anos. Ela indica que cerca de 75% das igrejas no Brasil tem menos de 250 membros, e apenas 3,5% são megaigrejas com mais de 2.000 membros. •As megaigrejas se destacam mais, e podem ter um papel de referência. No entanto, a capilaridade do evangelho é desempenhada por igrejas pequenas e médias. •A multiplicidade de denominações que responderam também confirma a diversidade dos evangélicos. Ao mesmo tempo, todos os pastores e líderes, de igrejas pequenas e grandes, capitais e cidades do interior, históricas, pentecostais e independentes estão vivendo os mesmos tipos de desafios e lutas. •É como dizer que a diversidade teológica ou de modelo de igreja, não isenta ninguém de ter os mesmos desafios a serem superados. Em relação ao tamanho da igreja A igreja e a tecnologia na pandemia Como sua igreja está familiarizada com o uso de tecnologias 47% 42% 9% 2% Muito adaptada/ familiarizada Adaptada/ familiarizada Pouco adaptada/ familiarizada Nem um pouco adaptada/ familiarizada 9% 47% 42% 2% •Todos tivemos que nos tornar tecnológicos na pandemia. No entanto, apenas 9% das igrejas estão muito familiarizadas com isto. Outros 47% estão apenas familiarizadas. Isto representa 56% do todo, o que equivale à quantidade de igrejas com mais de 250 membros. Elas tentaram reagir rápido à crise mesmo usando os poucos recursos que tinham. •Os 9% de igrejas muito familiarizadas com tecnologia equivalem aos cerca de 8% de igrejas com mais de 1.000 membros que já possuem departamentos de comunicação, equipamentos e que já faziam suas transmissões regularmente. •Os 42% de igrejas pouco familiarizadas com tecnologia indicam igrejas pequenas com menos de 100 membros onde ainda tudo era orgânico. Muitas destas igrejas estão sofrendo mais para se adaptar a este novo momento. Sobre a tecnologia na pandemia Quando a igreja retornará aos encontros presenciais 250 200 150 100 50 0 74 % 14% 1% 4% 3% 1% 2% 1% Já voltamos parcialmente Já voltamos totalmente Novembro de 2020 Dezembro de 2020 Janeiro de 2021 Fevereiro de 2021 Março de 2021 Após Março de 2021 •Como a pesquisa foi realizada em meados de novembro, quando ainda não havia a segunda onda da Covid, as respostas refletem aquele momento. •Em novembro apenas 14% das igrejas haviam voltado as atividades normalmente e 74% haviam retornado parcialmente. •8% das igrejas previam retornar entre fim de novembro e janeiro e 4% a partir de fevereiro ou nos meses seguintes. Sobre o retorno das atividades presenciais da igreja •Provavelmente com o novo cenário da pandemia esta realidade deve ter mudado em muitas cidades. No entanto, isto mostra claramente duas coisas: 1.O retorno das atividades não é um “ato” é um “processo”. Ele pode durar de 2 a 3 anos até a pandemia estar controlada. As igrejas que não se prepararem para isto sofrerão muitas perdas por falta da estratégia correta. 2.O novo cenário implica em rever todas as atividades e focar em alguns pontos estratégicos. Além dos cultos, as igrejas deveriam concentrar energia em discipulado, capacitação de líderes e nova geração e tudo com modelos híbridos. Sobre o retorno das atividades presenciais da igreja Pretende continuar com o Culto Online 65% 20% 11% 4% Sim Não Ainda estamos avaliando Nem parei pra pensar nisso ainda 65% 11% 20% 4% •Parece que 65% das igrejas estão convencidas de que devem continuar o culto online. Isto trará uma pergunta a ser respondida: “A igreja deseja produzir um culto online para seus membros virtuais, ou apenas transmitir o culto presencial?” •11% provavelmente ainda acreditam que tudo voltará ao normal em breve e não pretendem continuar com culto online, o que indica que estas igrejas poderão sofrer muito se a pandemia se prolongar. •20% ainda está avaliando, o que também indica um risco, pois quem decidir primeiro mudar suas estratégicas, provavelmente atingirá resultados maiores. •4% nem pensou no assunto, o que é um risco ainda maior. Sobre a continuidade cultos online Abertura das pessoas da igreja para soluções online 55% 29% 13% 3% Muito abertas Abertas Pouco abertas Fechadas 13% 55% 29% 3% •Que as pessoas estão abertas para o uso de tecnologia em suas vidas não há dúvida. Quase todos tem um celular, uma TV ou utilizam um computador. A questão é usar soluções online para as atividades da igreja. •Também não se trata de tornar a igreja totalmente online, mas repensar as atividades da igreja para criar um modelo hibrido, onde algumas atividades são presenciais e outras online. •Neste sentido 13% dos pastores e líderes estão muito abertos a isto. Provavelmente este grupo representa as igrejas que já usavam a tecnologia antes de crise e agora estão aprimorando este uso. Receptividade das pessoas da igrejas para soluções online •55% dos pastores e líderes estão abertos, o que condiz com o percentual que pretende continuar tendo culto online, e devem criar processos deensino, capacitação e eventos online. •29% revelam não estar abertos a utilização de soluções online. Isto significa que podem estar presos a modelos que podem ou não voltar a funcionar no futuro. No caso de modelos que não se sustentarem, estas igrejas correm risco na sua continuidade. •3% dos pastores e líderes se mostram fechados a esta possibilidade, o que é um risco ainda maior. •Tirando o aspecto espiritual do desenvolvimento de cada igreja, provavelmente as definições de futuro, relacionadas à continuidade e crescimento de uma igreja dependem deste ponto. Receptividade das pessoas da igrejas para soluções online Sobre estratégias híbridas para a igreja 44.5% 27.9% 27.5%Conteúdo online, mas todos assistindo juntos no mesmo ambiente 26,7% 43,2% 27,1% Conteúdo online, mas com grupos pequenos/ menores assistindo juntos Cada um assiste na sua casa e depois se encontram para discutir •Quando falamos de soluções híbridas isto implica em transmissões online com as pessoas participando em grandes grupos ou pequenos grupos. •42,3% dos líderes consideram utilizar estratégias híbridas, com transmissão online e as pessoas participando em pequenos grupos, para eventos ou treinamentos. •26,7% consideram utilizar transmissão online e as pessoas assistindo em grandes grupos. •Para 27,1% dos líderes, a preferência é utilizar conteúdo online, mas cada um assiste em sua casa e depois a igreja promove encontros para discussão. •Estas alternativas devem modelar no futuro o formato de ensino, eventos, treinamentos e outras atividades das igrejas. Abertura dos líderes para soluções híbridas
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