Buscar

APOSTILA PMBA 2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 336 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 336 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 336 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Soldado 1 
 
 
PM-BA 
Soldado da Polícia Militar 
 
 
ÍNDICE 
CONHECIMENTOS GERAIS 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Ortografia oficial. .............................................................................................................................................................................................. 01 
Acentuação gráfica. ......................................................................................................................................................................................... 01 
Flexão nominal e verbal. Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. Emprego de tempos e modos verbais. 
Vozes do verbo. ............................................................................................................................................................................................... 06 
Concordância nominal e verbal. ........................................................................................................................................................................ 22 
Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................................................... 23 
Ocorrência de crase. ......................................................................................................................................................................................... 25 
Pontuação. ........................................................................................................................................................................................................ 24 
Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas). ......................................................................................................... 26 
Intelecção de texto. ........................................................................................................................................................................................... 40 
Redação oficial. ................................................................................................................................................................................................. 26 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO- QUANTITATIVO 
Esta prova tem o objetivo de medir a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, 
lugares, coisas ou eventos fictícios; deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a 
estrutura daquelas relações. Nenhum conhecimento mais profundo de lógica formal ou matemática será necessário para resolver as 
questões. ........................................................................................................................................................................................................... 32 
 
HISTÓRIA DO BRASIL 
A sociedade colonial: economia, cultura, trabalho escravo, os bandeirantes e os jesuítas. ........................................................................... 01 
A independência e o nascimento do Estado Brasileiro. ................................................................................................................................... 15 
A organização do Estado Monárquico. ............................................................................................................................................................ 15 
A vida intelectual, política e artística do século XIX. ......................................................................................................................................... 15 
A organização política e econômica do Estado Republicano. ......................................................................................................................... 18 
A Primeira Guerra Mundial e seus efeitos no Brasil. ....................................................................................................................................... 20 
A Revolução de 1930. ...................................................................................................................................................................................... 22 
O Período Vargas. ........................................................................................................................................................................................... 23 
A Segunda Guerra Mundial e seus efeitos no Brasil. ...................................................................................................................................... 25 
Os governos democráticos, os governos militares e a Nova República. ......................................................................................................... 31 
A cultura do Brasil Republicano: arte e literatura. ............................................................................................................................................ 37 
História da Bahia: Independência da Bahia. Revolta de Canudos. Revolta dos Males. Conjuração Baiana. Sabinada. ................................. 40 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Soldado 2 
 
GEOGRAFIA DO BRASIL 
Organização político-administrativa do Brasil: divisão política e regional. ....................................................................................................... 01 
Relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários. .................................................................................................................................. 07 
Aspectos humanos: formação étnica, crescimento demográfico. .................................................................................................................... 12 
Aspectos econômicos: agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e mineral, atividades industriais e transportes. ........................................ 13 
A questão ambiental: degradação e políticas de meio ambiente. ................................................................................................................... 15 
Geografia da Bahia: aspectos políticos, físicos, econômicos, sociais e culturais............................................................................................. 20 
 
ATUALIDADES 
Domínio de assuntos relevantes e atuais (nacionais e internacionais) divulgados pelos principais meios de comunicação. .................... 01/24 
 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
1. Constituição da República Federativa do Brasil: Poder Constituinte. ........................................................................................................... 01 
2. Dos princípios fundamentais. ........................................................................................................................................................................ 01 
3. Dos direitos e garantias fundamentais. 3.1 Dos direitos e deveres individuais e coletivos. 3.2 Da nacionalidade. 3.3 Dos direitos 
políticos. ............................................................................................................................................................................................................ 16 
4. Da organização do Estado. 4.1 Da organização político-administrativa. 4.2 Da União. 4.3 Dos Estados federados. 4.4 Do Distrito 
Federal e dos Territórios. .................................................................................................................................................................................. 20 
4.5 Da administração pública: 4.5.1 Disposições gerais. 4.5.2 Dos servidorespúblicos. 4.5.3 Dos militares dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. .................................................................................................................................................. 24 
5. Da segurança pública. .................................................................................................................................................................................. 28 
6. Constituição do Estado da Bahia 6.1 Dos Servidores Públicos Militares 6.2 Da Organização dos Poderes 6.2.1 Do Poder Legislativo. 
Da Assembleia Legislativa. Das Competências da Assembleia Legislativa. 6.2.2 Do Poder Executivo. Das Disposições Gerais. 
Das Atribuições do Governador do Estado. 6.2.3 Do Poder Judiciário. Das Disposições Gerais. Da Justiça Militar. 6.2.4 Do Ministério 
Público 6.2.5 As Procuradorias 6.2.6 Da Defensoria Pública. 6.2.7 Da Segurança Pública. ........................................................................... 28 
 
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS 
1. Precedentes históricos: Direito Humanitário, Liga das Nações e Organização Internacional do Trabalho (OIT). ....................................... 01 
2. A Declaração Universal dos Direitos Humanos/1948. .................................................................................................................................. 10 
3. Convenção Americana sobre Direitos Humanos/1969 (Pacto de São José da Costa Rica) (arts. 1º ao 32). .............................................. 12 
4. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (arts. 1º ao 15). ..................................................................................... 18 
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos/1966 (arts. 1º ao 27). .......................................................................................................... 20 
 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
1. Administração pública: conceito e princípios. ............................................................................................................................................... 01 
2. Poderes administrativos. ............................................................................................................................................................................... 08 
3. Atos administrativos. 3.1 Conceito. 3.2 Atributos. 3.3 Requisitos. 3.4 Classificação. 3.5 Extinção. ............................................................ 17 
4. Organização administrativa. 4.1 Órgãos públicos: conceito e classificação. 4.2 Entidades administrativas: conceito e espécies. 
Agentes públicos: espécies. .............................................................................................................................................................................. 56 
5. Regime jurídico do militar estadual: Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual no 7.990, de 27 de 
dezembro de 2001). .......................................................................................................................................................................................... 26 
 
 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Soldado 3 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
1. Da aplicação da lei penal. 1.1 Lei penal no tempo. 1.2 Lei penal no espaço. .............................................................................................. 01 
2. Do crime. 2.1 Elementos. 2.2 Consumação e tentativa. 2.3 Desistência voluntária e arrependimento eficaz. 2.4 Arrependimento 
posterior. 2.5 Crime impossível. 2.6 Causas de exclusão de ilicitude e culpabilidade. 3. Contravenção. ....................................................... 05 
4. Imputabilidade penal. .................................................................................................................................................................................... 06 
5. Dos crimes contra a vida (homicídio, lesão corporal e rixa). ........................................................................................................................ 07 
6. Dos crimes contra a liberdade pessoal (ameaça, sequestro e cárcere privado). ......................................................................................... 08 
7. Dos crimes contra o patrimônio (furto, roubo, extorsão, apropriação indébita, estelionato e outras fraudes e receptação). ....................... 08 
8. Dos crimes contra a Dignidade Sexual. ........................................................................................................................................................ 11 
9. Dos crimes contra a paz pública (quadrilha ou bando). ................................................................................................................................ 13 
10. Dos crimes contra a administração pública (peculato e suas formas, concussão, corrupção ativa e passiva, prevaricação, usurpação 
de função pública, resistência, desobediência, desacato, contrabando e descaminho). ................................................................................. 13 
11. Legislação esparsa: Lei Federal nº 9.455/97 (tortura). ............................................................................................................................... 17 
 
NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO 
1. Constituição da República Federativa do Brasil (art. 1º, 3º, 4º e 5º). ........................................................................................................... 01 
2. Constituição do Estado da Bahia, (Cap. XXIII "Do Negro"). ......................................................................................................................... 03 
3. Lei Federal Nº 12.888, de 20 de julho de 2010 (Estatuto da Igualdade Racial). .......................................................................................... 03 
4. Lei Federal Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei Federal nº 9.459 de 13 de maio de 1997 (Tipificação dos crimes 
resultantes de preconceito de raça ou de cor). ................................................................................................................................................. 07 
5. Decreto Federal nº 65.810, de 08 de dezembro de 1969 (Convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de 
discriminação racial). ....................................................................................................................................................................................... 08 
6. Decreto Federal Nº 4.377, de 13 de setembro de 2002 (Convenção sobre eliminação de todas as formas de discriminação contra a 
mulher). ............................................................................................................................................................................................................. 11 
7. Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). ....................................................................................................... 15 
8. Código Penal Brasileiro (art. 140). ............................................................................................................................................................... 18 
9. Lei Federal nº 9.455/97 (Combate à Tortura). ............................................................................................................................................. 18 
10. Lei Federal nº 2.889/56 (Combate ao Genocídio). .................................................................................................................................... 19 
11. Lei Federal nº 7.437, de 20 de Dezembro de 1985 (Lei Caó). ..................................................................................................................19 
12. Lei Estadual no 10.549 de 28 de dezembro de 2006 (Cria a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial); alterada pela 
Lei Estadual nº 12.212/2011. ........................................................................................................................................................................... 19 
13. Lei Federal nº 10.678 de 23 de maio de 2003 (Cria a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da 
República). ........................................................................................................................................................................................................ 21 
 
 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
 A Opção Certa Para a Sua Realização 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PRESENTE APOSTILA NÃO ESTÁ VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO 
PÚBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIÇÃO NÃO GARANTE A INSCRIÇÃO DO 
CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PÚBLICA. 
 
O CONTEÚDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORÉM, ISSO 
NÃO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS 
MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAÇÃO. 
 
ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS, QUE NÃO TENHAM SIDO COLOCADAS À DISPOSIÇÃO ATÉ A 
DATA DA ELABORAÇÃO DA APOSTILA, PODERÃO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA 
APOSTILAS OPÇÃO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. 
 
INFORMAMOS QUE NÃO SÃO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAÇÕES E RETIFICAÇÕES 
NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO, 
NA VERSÃO IMPRESSA, TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SÃO ELABORADAS DE ACORDO 
COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE, 
www.apostilasopcao.com.br, NO LINK “ERRATAS”, A MATÉRIA ALTERADA, E DISPONIBILIZAMOS 
GRATUITAMENTE O CONTEÚDO ALTERADO NA VERSÃO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES. 
 
CASO HAJA ALGUMA DÚVIDA QUANTO AO CONTEÚDO DESTA APOSTILA, O ADQUIRENTE 
DESTA DEVE ACESSAR O SITE www.apostilasopcao.com.br, E ENVIAR SUA DÚVIDA, A QUAL SERÁ 
RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSÍVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS 
E POSSÍVEIS ERRATAS. 
 
TAMBÉM FICAM À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066, 
DENTRO DO HORÁRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS. 
 
EVENTUAIS RECLAMAÇÕES DEVERÃO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS 
PRAZOS ESTATUÍDOS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 
 
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O 
ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL. 
 
APOSTILAS OPÇÃO 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 1 
 
 
 
 
 
 
 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas 
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de 
modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua. 
Eis algumas observações úteis: 
DISTINÇÃO ENTRE J E G 
1. Escrevem-se com J: 
a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, 
canjerê, pajé, etc. 
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije-
cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. 
c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, 
despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. 
d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. 
e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais 
mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. 
 
2. Escrevem-se com G: 
a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem, 
ferrugem, etc. 
b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO: 
estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc. 
c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir. 
 
DISTINÇÃO ENTRE S E Z 
1. Escrevem-se com S: 
a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. 
b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios 
ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: portu-
guês – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, 
burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc. 
c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc. 
d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for 
erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exege-
se análise, trombose, etc. 
e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, 
causa. 
f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina 
em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc. 
g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; preten-
der: pretensão; repreender: repreensão, etc. 
 
2. Escrevem-se em Z. 
a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o 
mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização, 
organizado; realizar: realização, realizado, etc. 
b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados 
de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc. 
c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro, 
chapeuzinho, cãozito, etc. 
 
DISTINÇÃO ENTRE X E CH: 
1. Escrevem-se com X 
a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote, 
feixe, etc. 
c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc. 
d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de 
árvore que produz o látex). 
e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-
chapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafa-
das com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, 
pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-
cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + 
radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: 
en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço). 
 
2. Escrevem-se com CH: 
a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estre-
buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-
sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-
bo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-
la, piche, pichar, tchau. 
b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que 
possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se 
distingue pelo contraste entre o x e o ch. 
 
Exemplos: 
• brocha (pequeno prego) 
• broxa (pincel para caiação de paredes) 
• chá (planta para preparo de bebida) 
• xá (título do antigo soberano do Irã) 
• chalé (casa campestre de estilo suíço) 
• xale (cobertura para os ombros) 
• chácara (propriedade rural) 
• xácara (narrativa popular em versos) 
• cheque (ordem de pagamento) 
• xeque (jogada do xadrez) 
• cocho (vasilha para alimentar animais) 
• coxo (capenga, imperfeito) 
 
DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C 
Observe o quadro das correlações: 
Correlações 
t - c 
ter-tenção 
 
rg - rs 
rt - rs 
pel - puls 
corr - curs 
sent- sens 
ced - cess 
 
gred - gress 
 
prim - press 
tir - ssão 
 
Exemplos 
ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial 
abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter - 
detenção; reter - retenção 
aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submersão; 
inverter - inversão; divertir - diversão 
impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão 
correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão 
sentir - senso, sensível, consenso 
ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - intercessão. 
exceder - excessivo (exceto exceção) 
agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão - progresso - 
progressivo 
imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repressão. 
admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. 
(re)percutir - (re)percussão 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
PROSÓDIA 
PROSÓDIA é a parte da fonética que tem por objetivo a exata acentu-
ação tônica das palavras. 
 
Há um sem-número de vocábulos que pessoas menos familiarizadas 
com a norma lingüística proferem mal, deslocando-lhes o acento prosódico, 
cometendo, como se diz, “silabadas.” 
 
1. OXÍTONOS 
• a(s): sabiá, está, Pará 
• e(s): freguês, café, você 
• o(s): avô, jiló, retrós 
• em: porém, alguém, além 
• ens: conténs, vinténs, parabéns 
 
Observações: 
1. Acentuam-se as formas verbais seguidas dos pronomes átonos -
lo(s), la(s), -no(s), -na(s): amá-lo, repô-la, retém-no. 
2. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em –ai(s), -e(s), 
-o(s): chá, três, vós. 
3. Não recebem acento os monossílabos átonos: bem, nos, sem, etc. 
 
2. PAROXÍTONOS 
Acentuam-se os vocábulos paroxítonos terminados em: 
• l: fácil, túnel 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 2 
• n: elétron, pólen 
• ns: rádons 
• r: dólar, âmbar 
• x: látex, ônix 
• ps: bíceps, fórceps 
• ã(s): órfã(s), imã(s) 
• ão(s): orfão(s), bênção(s) 
• i(s): táxi(s), tênis 
• u(s): vírus, bônus 
• um: álbum, médium 
• uns: álbuns, médiuns 
• ôo: vôo, perdôo 
• ditongos orais (seguidos ou não de s): Páscoa, túneis, glória 
 
Observações: 
1. Não se acentuam os prefixos terminados em -i e em -r: semi-
selvagem, arqui-milionário, super-homem, inter-helênico. 
2. As paroxítonas terminadas em ditongo nasal, representado grafi-
camente por em, ens, não recebem acento: falem, hifens, itens, 
etc. 
 
3. PROPAROXÍTONAS 
Acentuam-se todos os vocábulos proparoxítonos: lágrima, fôlego, árti-
co, etc 
Costumam ser incluídos nesta regra os vocábulos terminados em di-
tongos crescentes (proparoxítonas eventuais): régua, fátuo, ânsia, etc. 
 
4. HIATOS 
Acentuam-se o I e U tônicos, quando são a segunda vogal de um hiato: 
juízes, faísca, daí. 
Não recebem quando formam sílaba com L, M, N, R. Z ou quando esti-
verem seguidos do dígrafo nh: paul, ainda, ruir, juiz, rainha, fuinha. 
 
5. DITONGOS 
Acentuam-se os ditongos abertos éi, éu, ói: idéia, réu, rói. 
Não se acentuam os ditongos tônicos lU e Ul, quando precedidos de 
vogal: saiu, pauis. 
 
6. TREMA 
Usa-se o trema sobre o U dos grupos GUE, GUI, QUE e QUI, quando 
for pronunciado e átono: averigüemos, argüir, freqüência, tranqüilo. 
 
7. VERBOS 
Usa-se o acento circunflexo sobre o E da sílaba tônica das formas ver-
bais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e 
vir e de seus derivados. O plural das formas verbais crê, dê, lê e vê e 
derivados conserva o acento circunflexo que aparece no singular. 
tem - têm 
vem - vêm 
contém - contêm 
provem - provêm 
crê - crêem 
dê - dêem 
lê - lêem 
vê - vêem 
 
Ele pode ir. (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) 
Ele pôde ir. (pretérito) 
 
8. ACENTO DIFERENCIAL 
São eles: 
• pôr - verbo, diferente de por - preposição. 
• quê – subst. ou em fim de frase, diferente de que - pronome conj., 
etc. 
• Porquê - subst. ou em fim de frase, diferente de porque – adv. ou 
conj. 
• pôla(s) - subst. (estaca, ramo inútil que rebenta da raiz), diferente 
de pola(s) - prep por + art ou pron. a(s) 
• coa(s) - verbo coar; diferente de coa(s) – prep. com + art a(s) 
• pára - verbo parar, diferente de para - preposição 
• péla(s) - verbo pelar ou subst. (jogo), diferente de pela(s) - prep. 
• pêra – subst. (fruta), pera - subst (de pera-fita), diferente de pera - 
prep. 
• pólo(s) - subst. (gavião novo); pólo(s) - subst. (extremidade. jogo) 
• diferentes de polo(s) - prep. por + art. ou pron. o(s) 
• pêlo(s) - subst (cabelo), pélo - verbo, diferente de pelo(s) - prep. 
POR QUE / PORQUE / POR QUÊ / PORQUÊ 
 
1- POR QUE ela não veio? (interrogativa direta): 
 Quero saber POR QUE ela não veio (interrogativa indireta) 
 Usa-se POR QUE nas interrogativas diretas e indiretas: 
 Nesse caso, POR QUE é um advérbio interrogativo. 
2- Ela não veio PORQUE não quis. 
 PORQUE introduz uma causa. É uma conjunção subordinativa 
causal. 
3- Venha PORQUE precisamos de você. 
 PORQUE introduz uma explicação. Equivale a POIS. 
 Nesse caso, PORQUE é uma conjunção coordenativa explicativa. 
4- Venha PORQUE não fique só. 
 PORQUE introduz uma finalidade. Equivale a PARA QUE. 
 Nesse caso, PORQUE é uma conjunção subordinativa final. 
5- Essa é a razão POR QUE passamos. 
 POR QUE equivale a PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, 
PELAS QUAIS. 
 O QUE é um pronome relativo. 
6- Eis PORQUE não te amo mais. 
 A construção é igual à anterior. No entanto, fica subentendido o an-
tecedente do pronome relativo (razão, motivo, causa): 
 "Eis (a razão, o motivo) POR QUE não te amo mais." 
7- a) Ela não veio POR QUÊ? 
 b) Nunca mais volto aqui. 
 POR QUÊ? 
 POR QUÊ é empregado em final de frase ou quando a expressão 
estiver isolada. 
8- Não me interessa o PORQUÊ de sua ausência. 
 PORQUÊ é um substantivo. Equivale a causa, motivo, razão. 
 
DE ACORDO COM A NOVA ORTOGRAFIA 
 
Trema 
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar 
que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. 
 
Como era Como fica 
agüentar aguentar 
argüir arguir 
bilíngüe bilíngue 
cinqüenta cinquenta 
delinqüente delinquente 
eloqüente eloquente 
ensangüentado ensanguentado 
eqüestre equestre 
freqüente frequente 
lingüeta lingueta 
lingüiça linguiça 
qüinqüênio quinquênio 
sagüi sagui 
seqüência sequência 
seqüestro sequestro 
tranqüilo tranquilo 
 
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em 
suas derivadas. 
Exemplos: Müller, mülleriano. 
 
Mudanças nas regras de acentuação 
 
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras 
paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 3 
Como era Como fica 
alcalóide alcaloide 
alcatéia alcateia 
andróide androide 
apóia (verbo apoiar) apoia 
apóio (verbo apoiar) apoio 
asteróide asteroide 
bóia boia 
celulóide celuloide 
clarabóia claraboia 
colméia colmeia 
Coréia Coreia 
debilóide debiloide 
epopéia epopeia 
estóico estoico 
estréia estreia 
estréio (verbo estrear) estreiogeléia geleia 
heróico heroico 
idéia ideia 
jibóia jiboia 
jóia joia 
odisséia odisseia 
paranóia paranoia 
paranóico paranoico 
platéia plateia 
tramóia tramoia 
 
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. As-
sim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, 
éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus. 
 
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tôni-
cos quando vierem depois de um ditongo. 
Como era Como fica 
baiúca baiuca 
bocaiúva bocaiuva 
cauíla cauila 
feiúra feiura 
 
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição fi 
nal (ou seguidos de s), o acento permanece. 
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 
 
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). 
Como era Como fica 
abençôo abençoo 
crêem (verbo crer) creem 
dêem (verbo dar) deem 
dôo (verbo doar) doo 
enjôo enjoo 
lêem (verbo ler) leem 
magôo (verbo magoar) magoo 
perdôo (verbo perdoar) perdoo 
povôo (verbo povoar) povoo 
vêem (verbo ver) veem 
vôos voos 
zôo zoo 
 
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, pé-
la(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. 
Como era Como fica 
Ele pára o carro. Ele para o carro. 
Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte. 
Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo. 
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos. 
Comi uma pêra. Comi uma pera. 
Atenção: 
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do 
passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a 
pessoa do singular. 
- Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singu-
lar. 
 Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. 
• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é 
preposição. 
 Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. 
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos 
verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, re-
ter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: 
 Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. 
 Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. 
 Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. 
 Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. 
 Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. 
 Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as au-
las. 
• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as pala-
vras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase 
mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? 
 
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, 
(ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e 
redarguir. 
 
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, 
quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obli-
quar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas 
formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do 
imperativo. 
 
Veja: 
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem 
ser acentuadas. 
 Exemplos: 
- verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; en-
xágue, enxágues, enxáguem. 
- verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delín-
qua, delínquas, delínquam. 
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser 
acentuadas. 
 Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronuncia-
da mais fortemente que as outras): 
- verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxa-
gue, enxagues, enxaguem. 
- verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, 
delinquas, delinquam. 
 
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com 
a e i tônicos. 
 
EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS 
 
Escrevem-se com letra inicial maiúscula: 
1) a primeira palavra de período ou citação. 
 Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua." 
 No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da 
letra maiúscula. 
2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes 
sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil, 
Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via-
Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc. 
 O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno. 
3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas 
religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência 
do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc. 
4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República, 
etc. 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 4 
5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, 
Estado, Pátria, União, República, etc. 
6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações, 
órgãos públicos, etc.: 
 Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco 
do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc. 
7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e 
científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os 
Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da 
Manhã, Manchete, etc. 
8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente, Exce-
lentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc. 
9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do 
Oriente, o falar do Norte. 
 Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste. 
10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o 
Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc. 
 
Escrevem-se com letra inicial minúscula: 
1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos, 
nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, 
ingleses, ave-maria, um havana, etc. 
2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando 
empregados em sentido geral: 
 São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria. 
3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio 
Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc. 
4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta: 
 "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis) 
 "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, 
mirra." (Manuel Bandeira) 
 
PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES 
 
ONDE-AONDE 
Emprega-se AONDE com os verbos que dão idéia de movimento. Equi-
vale sempre a PARA ONDE. 
AONDE você vai? 
AONDE nos leva com tal rapidez? 
 
Naturalmente, com os verbos que não dão idéia de “movimento” empre-
ga-se ONDE 
ONDE estão os livros? 
Não sei ONDE te encontrar. 
 
MAU - MAL 
MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). 
Escolheu um MAU momento. 
Era um MAU aluno. 
 
MAL pode ser: 
a) advérbio de modo (antônimo de bem). 
 Ele se comportou MAL. 
 Seu argumento está MAL estruturado 
b) conjunção temporal (equivale a assim que). 
 MAL chegou, saiu 
c) substantivo: 
 O MAL não tem remédio, 
 Ela foi atacada por um MAL incurável. 
 
CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO 
CESSÃO significa o ato de ceder. 
Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. 
A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os 
torcedores. 
 
SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião: 
Assistimos a uma SESSÃO de cinema. 
Reuniram-se em SESSÃO extraordinária.SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: 
Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes. 
Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos. 
 
HÁ / A 
Na indicação de tempo, emprega-se: 
HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz): 
HÁ dois meses que ele não aparece. 
Ele chegou da Europa HÁ um ano. 
A para indicar tempo futuro: 
Daqui A dois meses ele aparecerá. 
Ela voltará daqui A um ano. 
 
FORMAS VARIANTES 
 Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer 
uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos. 
aluguel ou aluguer 
alpartaca, alpercata ou alpargata 
amídala ou amígdala 
assobiar ou assoviar 
assobio ou assovio 
azaléa ou azaléia 
bêbado ou bêbedo 
bílis ou bile 
cãibra ou cãimbra 
carroçaria ou carroceria 
chimpanzé ou chipanzé 
debulhar ou desbulhar 
fleugma ou fleuma 
hem? ou hein? 
imundície ou imundícia 
infarto ou enfarte 
laje ou lajem 
lantejoula ou lentejoula 
nenê ou nenen 
nhambu, inhambu ou nambu 
quatorze ou catorze 
surripiar ou surrupiar 
taramela ou tramela 
relampejar, relampear, relampeguear 
ou relampar 
porcentagem ou percentagem 
 
USO DO HÍFEN 
 
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. 
Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, 
para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das 
regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim 
como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. 
 
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras for-
madas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, 
como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, 
eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, 
mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, 
sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 
 
1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por 
h. 
Exemplos: 
anti-higiênico 
anti-histórico 
co-herdeiro 
macro-história 
mini-hotel 
proto-história 
sobre-humano 
super-homem 
ultra-humano 
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 
 
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da 
vogal com que se inicia o segundo elemento. 
Exemplos: 
aeroespacial 
agroindustrial 
anteontem 
antiaéreo 
antieducativo 
autoaprendizagem 
autoescola 
autoestrada 
autoinstrução 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 5 
coautor 
coedição 
extraescolar 
infraestrutura 
plurianual 
semiaberto 
semianalfabeto 
semiesférico 
semiopaco 
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, 
mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, 
cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 
 
3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo 
elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: 
anteprojeto 
antipedagógico 
autopeça 
autoproteção 
coprodução 
geopolítica 
microcomputador 
pseudoprofessor 
semicírculo 
semideus 
seminovo 
ultramoderno 
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-
rei, vice-almirante etc. 
 
4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo 
elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exem-
plos: 
antirrábico 
antirracismo 
antirreligioso 
antirrugas 
antissocial 
biorritmo 
contrarregra 
contrassenso 
cosseno 
infrassom 
microssistema 
minissaia 
multissecular 
neorrealismo 
neossimbolista 
semirreta 
ultrarresistente. 
ultrassom 
5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo 
elemento começar pela mesma vogal. 
Exemplos: 
anti-ibérico 
anti-imperialista 
anti-infl acionário 
anti-infl amatório 
auto-observação 
contra-almirante 
contra-atacar 
contra-ataque 
micro-ondas 
micro-ônibus 
semi-internato 
semi-interno 
 
6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segun-
do elemento começar pela mesma consoante. 
Exemplos: 
hiper-requintado 
inter-racial 
inter-regional 
sub-bibliotecário 
super-racista 
super-reacionário 
super-resistente 
super-romântico 
 
Atenção: 
• Nos demais casos não se usa o hífen. 
 Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, super-
proteção. 
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra inici-
ada por r: sub-região, sub-raça etc. 
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra 
iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 
 
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o se-
gundo elemento começar por vogal. Exemplos: 
hiperacidez 
hiperativo 
interescolar 
interestadual 
interestelar 
interestudantil 
superamigo 
superaquecimento 
supereconômico 
superexigente 
superinteressante 
superotimismo 
 
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se 
sempre o hífen. Exemplos: 
além-mar 
além-túmulo 
aquém-mar 
ex-aluno 
ex-diretor 
ex-hospedeiro 
ex-prefeito 
ex-presidente 
pós-graduação 
pré-história 
pré-vestibular 
pró-europeu 
recém-casado 
recém-nascido 
sem-terra 
 
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, 
guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasio-
nalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas enca-
deamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 
 
 
11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a no-
ção de composição. Exemplos: 
girassol 
madressilva 
mandachuva 
paraquedas 
paraquedista 
pontapé 
 
 
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra 
ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na 
linha seguinte. Exemplos: 
Na cidade, conta-se que ele foi viajar. 
O diretor recebeu os ex-alunos. 
 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 6 
ESTRUTURA DAS PALAVRAS 
 
As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários 
elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das 
palavras. 
 
Exs.: 
cinzeiro = cinza + eiro 
endoidecer = en + doido + ecer 
predizer = pre + dizer 
 
Os principais elementos móficos são : 
 
RADICAL 
É o elemento mórfico em que está a idéia principal da palavra. 
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer 
enterrar = en + terra + ar 
pronome = pro + nome 
 
PREFIXO 
É o elemento mórfico que vem antes do radical. 
Exs.: anti - herói in - feliz 
 
SUFIXO 
É o elemento mórfico que vem depois do radical. 
Exs.: med - onho cear – ense 
 
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
A Língua Portuguesa, como qualquer língua viva, está sempre criando 
novas palavras. Para criar suas novas palavras, a língua recorre a vários 
meios chamados processos de formação de palavras. 
 
Os principais processos de formação das palavras são: 
 
DERIVAÇÃO 
É a formação de uma nova palavra mediante o acréscimo de elementos à 
palavra já existente: 
a) Por sufixação: 
Acréscimo de um sufixo. Exs.: dent - ista , bel - íssimo. 
b) Porprefixação : 
Acréscimo de um prefixo. Exs.: ab - jurar, ex - diretor. 
c) Por parassíntese: 
Acréscimo de um prefixo e um sufixo. Exs.: en-fur-ecer, en-tard-ecer. 
d) Derivação imprópria: 
Mudança das classes gramaticais das palavras. 
Exs.: andar (verbo) - o andar (substantivo). 
contra (preposição) - o contra (substantivo). 
fantasma (substantivo) - o homem fantasma (adjetivo). 
oliveira (subst. comum) - Maria de Oliveira (subst. próprio). 
 
COMPOSIÇÃO 
É a formação de uma nova palavra, unindo-se palavras que já existem na 
língua: 
a) Por justaposição : 
 Nenhuma das palavras formadoras perde letra. 
 Exs.: passatempo (= passa + tempo); tenente-coronel = tenente + co-
ronel). 
b) Por aglutinação: 
 Pelo menos uma das palavras perde letra. 
 Exs.: fidalgo (= filho + de + algo); embora (= em + boa + hora). 
 
HIBRIDISMO 
É a criação de uma nova palavra mediante a união de palavras de ori-
gens diferentes. 
 
Exs.: abreugrafia (português e grego), televisão (grego e latim), zincogra-
fia (alemão e grego). 
 
 
FLEXÃO NOMINAL E VERBAL. PRONOMES: EMPREGO, 
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO. EMPREGO 
DE TEMPOS E MODOS VERBAIS. VOZES DO VERBO. 
 
Na Língua Portuguesa existem dez classes de palavras ou classes gra-
maticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advér-
bio, preposição, conjunção, interjeição. 
 
SUBSTANTIVOS 
 
Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no-
me aos seres em geral. 
 
São, portanto, substantivos. 
a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, 
Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. 
b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba-
lho, corrida, tristeza beleza altura. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS 
a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie: 
rio, cidade, pais, menino, aluno 
b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. 
Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To-
cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair. 
c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro-
priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi-
que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con-
creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, 
fada, bruxa, saci. 
d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só 
existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, 
pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, 
portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: 
trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. 
Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje-
tivos 
trabalhar - trabalho 
correr - corrida 
alto - altura 
belo - beleza 
 
FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS 
a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua 
portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. 
b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa: 
florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. 
c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, 
tempo, sol. 
d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de-
colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol. 
 
COLETIVOS 
Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo 
de seres da mesma espécie. 
 
Veja alguns coletivos que merecem destaque: 
alavão - de ovelhas leiteiras 
alcatéia - de lobos 
álbum - de fotografias, de selos 
antologia - de trechos literários escolhidos 
armada - de navios de guerra 
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) 
arquipélago - de ilhas 
assembléia - de parlamentares, de membros de associações 
atilho - de espigas de milho 
atlas - de cartas geográficas, de mapas 
banca - de examinadores 
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios 
bando - de aves, de pessoal em geral 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 7 
cabido - de cônegos 
cacho - de uvas, de bananas 
cáfila - de camelos 
cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves 
cancioneiro - de poemas, de canções 
caravana - de viajantes 
cardume - de peixes 
clero - de sacerdotes 
colméia - de abelhas 
concílio - de bispos 
conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa 
congregação - de professores, de religiosos 
congresso - de parlamentares, de cientistas 
conselho - de ministros 
consistório - de cardeais sob a presidência do papa 
constelação - de estrelas 
corja - de vadios 
elenco - de artistas 
enxame - de abelhas 
enxoval - de roupas 
esquadra - de navios de guerra 
esquadrilha - de aviões 
falange - de soldados, de anjos 
farândola - de maltrapilhos 
fato - de cabras 
fauna - de animais de uma região 
feixe - de lenha, de raios luminosos 
flora - de vegetais de uma região 
frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus 
girândola - de fogos de artifício 
horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros 
junta - de bois, médicos, de examinadores 
júri - de jurados 
legião - de anjos, de soldados, de demônios 
malta - de desordeiros 
manada - de bois, de elefantes 
matilha - de cães de caça 
ninhada - de pintos 
nuvem - de gafanhotos, de fumaça 
panapaná - de borboletas 
pelotão - de soldados 
penca - de bananas, de chaves 
pinacoteca - de pinturas 
plantel - de animais de raça, de atletas 
quadrilha - de ladrões, de bandidos 
ramalhete - de flores 
réstia - de alhos, de cebolas 
récua - de animais de carga 
romanceiro - de poesias populares 
resma - de papel 
revoada - de pássaros 
súcia - de pessoas desonestas 
vara - de porcos 
vocabulário - de palavras 
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS 
Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e 
grau. 
 
Gênero 
Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou femini-
no: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta. 
 
Podemos classificar os substantivos em: 
a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma 
para o masculino, outra para o feminino: 
aluno/aluna homem/mulher 
menino /menina carneiro/ovelha 
Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas 
pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo: 
padrinho/madrinha bode/cabra 
cavaleiro/amazona pai/mãe 
 
b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única 
forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se 
em: 
1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam 
animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca. 
Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, deve-
mos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fê-
mea 
2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que 
designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo arti-
go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a 
estudante, este dentista. 
3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam 
pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por ar-
tigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o côn-
juge, a pessoa, a criatura. 
Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim: 
uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino. 
 
AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero: 
 São masculinosSão femininos 
o anátema 
o telefonema 
o teorema 
o trema 
o edema 
o eclipse 
o lança-perfume 
o fibroma 
o estratagema 
o proclama 
o grama (unidade de peso) 
o dó (pena, compaixão) 
o ágape 
o caudal 
o champanha 
o alvará 
o formicida 
o guaraná 
o plasma 
o clã 
a abusão 
a aluvião 
a análise 
a cal 
a cataplasma 
a dinamite 
a comichão 
a aguardente 
 
a derme 
a omoplata 
a usucapião 
a bacanal 
a líbido 
a sentinela 
a hélice 
 
 
Mudança de Gênero com mudança de sentido 
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. 
 
Veja alguns exemplos: 
o cabeça (o chefe, o líder) 
o capital (dinheiro, bens) 
o rádio (aparelho receptor) 
o moral (ânimo) 
o lotação (veículo) 
o lente (o professor) 
a cabeça (parte do corpo) 
a capital (cidade principal) 
a rádio (estação transmissora) 
a moral (parte da Filosofia, con-
clusão) 
a lotação (capacidade) 
a lente (vidro de aumento) 
 
Plural dos Nomes Simples 
1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, 
casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães. 
2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: 
a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, 
corações; grandalhão, grandalhões. 
b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, 
guardiães. 
c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão, 
cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. 
Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma 
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; 
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. 
 
3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, 
armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. 
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, 
lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí-
fens (ou hífenes). 
Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. 
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani-
mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. 
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. 
6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, 
fósseis; réptil, répteis. 
Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar-
ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. 
7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o 
pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni-
cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; 
burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 8 
São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os 
substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, 
os ônix. 
8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o substan-
tivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo primitivo: 
coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezinhos. 
 
Substantivos só usados no plural 
afazeres 
arredores 
cãs 
confins 
férias 
núpcias 
olheiras 
viveres 
anais 
belas-artes 
condolências 
exéquias 
fezes 
óculos 
pêsames 
copas, espadas, ouros e paus (naipes) 
 
Plural dos Nomes Compostos 
1. Somente o último elemento varia: 
a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; clara-
boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; 
b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grão-
mestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres; 
c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo 
ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guarda-
comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem-
pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela-
melas; reco-reco, reco-recos; tique-tique, tique-tiques) 
 
2. Somente o primeiro elemento é flexionado: 
a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite; 
pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-sem-
rabo, burros-sem-rabo; 
b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade 
ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pombos-
correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada; 
banana-maçã, bananas-maçã. 
 A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pombos-
correios, homens-rãs, navios-escolas, etc. 
 
3. Ambos os elementos são flexionados: 
a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves-
flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas-
compromissos. 
b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor-
perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, 
caras-pálidas. 
 
São invariáveis: 
a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-
sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; 
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-
molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem-
desocupa-o-copo; 
c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o 
perde-ganha, os perde-ganha. 
 Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso 
por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda-
marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-
dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou 
salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. 
 
Adjetivos Compostos 
Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. 
Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino-
americanos; cívico-militar, cívico-militares. 
1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o 
segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos 
amarelo-ouro, paredes azul-piscina. 
2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-
dos-mudos > surdas-mudas. 
3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho. 
 
Graus do substantivo 
Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais 
podem ser: sintéticos ou analíticos. 
 
Analítico 
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama-
nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande. 
 
Sintético 
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. 
 
Principais sufixos aumentativos 
AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, 
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, 
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu-
ça. 
 
Principais Sufixos Diminutivos 
ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, 
ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, 
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, 
pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, 
homúncula, apícula, velhusco. 
 
Observações: 
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui-
rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. 
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc. 
• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe-
tivo: Joãozinho, amorzinho, etc. 
• Hácasos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for-
mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, 
ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc. 
• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di-
minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon-
zinho, pequenito. 
 
Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu-
gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais 
diferentes para designar o sexo: 
bode - cabra 
burro - besta 
carneiro - ovelha 
cão - cadela 
cavalheiro - dama 
compadre - comadre 
frade - freira 
frei – soror 
genro - nora 
padre - madre 
padrasto - madrasta 
padrinho - madrinha 
pai - mãe 
veado - cerva 
zangão - abelha 
etc. 
 
ADJETIVOS 
 
FLEXÃO DOS ADJETIVOS 
Gênero 
Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: 
a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne-
ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu-
lher simples; aluno feliz - aluna feliz. 
b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou-
tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem 
alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa 
Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se-
melhante a dos substantivos. 
 
Número 
a) Adjetivo simples 
 Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os 
substantivos simples: 
 pessoa honesta pessoas honestas 
 regra fácil regras fáceis 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 9 
 homem feliz homens felizes 
 Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in-
variáveis: 
 blusa vinho blusas vinho 
 camisa rosa camisas rosa 
b) Adjetivos compostos 
 Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele-
mento varia, tanto em gênero quanto em número: 
 acordos sócio-político-econômico acordos sócio-político-
econômicos 
 causa sócio-político-econômica causas sócio-político-
econômicas 
 acordo luso-franco-brasileiro acordos luso-franco-brasileiros 
 lente côncavo-convexa lentes côncavo-convexas 
 camisa verde-clara camisas verde-claras 
 sapato marrom-escuro sapatos marrom-escuros 
 
Observações: 
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica inva-
riável: 
 camisa verde-abacate camisas verde-abacate 
 sapato marrom-café sapatos marrom-café 
 blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro 
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariá-
veis: 
 blusa azul-marinho blusas azul-marinho 
 camisa azul-celeste camisas azul-celeste 
3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os ele-
mentos variam: 
 menino surdo-mudo meninos surdos-mudos 
 menina surda-muda meninas surdas-mudas 
 
Graus do Adjetivo 
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex-
pressas em dois graus: 
- o comparativo 
- o superlativo 
 
Comparativo 
Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma 
outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, 
superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo: 
- Comparativo de igualdade: 
O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. 
Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente. 
- Comparativo de superioridade: 
O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. 
Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico. 
- Comparativo de inferioridade: 
A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro. 
Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável. 
 
Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi-
dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo: 
- Superlativo absoluto 
Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser: 
Esta cidade é poluidíssima. 
Esta cidade é muito poluída. 
- Superlativo relativo 
Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a 
outros seres: 
Este rio é o mais poluído de todos. 
Este rio é o menos poluído de todos. 
 
Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico: 
- Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade - 
muito trabalhador, excessivamente frágil, etc. 
- Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-
quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc. 
 
Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-
tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais: 
NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO 
ABSOLUTO 
RELATIVO 
bom melhor ótimo 
melhor 
mau pior péssimo 
pior 
grande maior máximo 
maior 
pequeno menor mínimo 
menor 
 
Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: 
acre - acérrimo 
agradável - agradabilíssimo 
amargo - amaríssimo 
amigo - amicíssimo 
áspero - aspérrimo 
audaz - audacíssimo 
benévolo - benevolentíssimo 
célebre - celebérrimo 
cruel - crudelíssimo 
eficaz - eficacíssimo 
fiel - fidelíssimo 
frio - frigidíssimo 
incrível - incredibilíssimo 
íntegro - integérrimo 
livre - libérrimo 
magro - macérrimo 
manso - mansuetíssimo 
negro - nigérrimo (negríssimo) 
pessoal - personalíssimo 
possível - possibilíssimo 
próspero - prospérrimo 
público - publicíssimo 
sábio - sapientíssimo 
salubre - salubérrimo 
simples – simplicíssimo 
terrível - terribilíssimo 
velho - vetérrimo 
voraz - voracíssimo 
 
ágil - agílimo 
agudo - acutíssimo 
amável - amabilíssimo 
antigo - antiquíssimo 
atroz - atrocíssimo 
benéfico - beneficentíssimo 
capaz - capacíssimo 
cristão - cristianíssimo 
doce - dulcíssimo 
feroz - ferocíssimo 
frágil - fragilíssimo 
humilde - humílimo (humildíssimo) 
inimigo - inimicíssimo 
jovem - juveníssimo 
magnífico - magnificentíssimo 
maléfico - maleficentíssimo 
miúdo - minutíssimo 
nobre - nobilíssimo 
pobre - paupérrimo (pobríssimo) 
preguiçoso - pigérrimo 
provável - probabilíssimo 
pudico - pudicíssimo 
sagrado - sacratíssimo 
sensível - sensibilíssimo 
tenro - tenerissimo 
tétrico - tetérrimo 
visível - visibilíssimo 
vulnerável - vuInerabilíssimo 
 
Adjetivos Gentílicos e Pátrios 
Argélia – argelino 
Bizâncio - bizantino 
Bóston - bostoniano 
Bragança - bragantino 
Bucareste - bucarestino, -
bucarestense 
Cairo - cairota 
Canaã - cananeu 
Catalunha - catalão 
Chicago - chicaguense 
Coimbra - coimbrão, conim-
bricense 
Córsega - corso 
Croácia - croata 
Egito - egípcio 
Equador - equatoriano 
Filipinas - filipino 
Florianópolis - florianopolitano 
Fortaleza - fortalezense 
Gabão - gabonês 
Genebra - genebrino 
Goiânia - goianense 
Groenlândia - groenlandês 
Guiné - guinéu, guineense 
Himalaia - himalaico 
Hungria - húngaro, magiar 
Iraque - iraquiano 
João Pessoa - pessoense 
La Paz - pacense, pacenho 
Bagdá - bagdali 
Bogotá - bogotano 
Braga - bracarense 
Brasília - brasiliense 
Buenos Aires - portenho, buenairense 
Campos - campista 
Caracas - caraquenho 
Ceilão - cingalês 
Chipre - cipriota 
Córdova - cordovês 
Creta - cretense 
Cuiabá - cuiabano 
EI Salvador - salvadorenho 
Espírito Santo - espírito-santense, 
capixaba 
Évora - eborense 
Finlândia - finlandês 
Formosa - formosano 
Foz do lguaçu - iguaçuense 
Galiza - galego 
Gibraltar - gibraltarino 
Granada - granadino 
Guatemala - guatemalteco 
Haiti - haitiano 
Honduras - hondurenho 
Ilhéus - ilheense 
Jerusalém - hierosolimita 
Juiz de Fora - juiz-forense 
Lima - limenho 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida- querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 10 
Macapá - macapaense 
Maceió - maceioense 
Madri - madrileno 
Marajó - marajoara 
Moçambique - moçambicano 
Montevidéu - montevideano 
Normândia - normando 
Pequim - pequinês 
Porto - portuense 
Quito - quitenho 
Santiago - santiaguense 
São Paulo (Est.) - paulista 
São Paulo (cid.) - paulistano 
Terra do Fogo - fueguino 
Três Corações - tricordiano 
Tripoli - tripolitano 
Veneza - veneziano 
Macau - macaense 
Madagáscar - malgaxe 
Manaus - manauense 
Minho - minhoto 
Mônaco - monegasco 
Natal - natalense 
Nova lguaçu - iguaçuano 
Pisa - pisano 
Póvoa do Varzim - poveiro 
Rio de Janeiro (Est.) - fluminense 
Rio de Janeiro (cid.) - carioca 
Rio Grande do Norte - potiguar 
Salvador – salvadorenho, soteropolitano 
Toledo - toledano 
Rio Grande do Sul - gaúcho 
Varsóvia - varsoviano 
Vitória - vitoriense 
 
Locuções Adjetivas 
As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs-
tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem 
ser substituídas por um adjetivo correspondente. 
 
CONCORDÂNCIA ENTRE ADJETIVO E SUBSTANTIVO 
 
O adjetivo concorda com o substantivo em gênero e número. 
• Aluno estudioso; Aluna estudiosa. 
• Alunos estudiosos; Alunas estudiosas. 
 
O adjetivo vai normalmente para o plural, quando se refere a mais de 
um substantivo, porém, vai para o masculino plural se os substantivos 
forem de gêneros diferentes. 
• Face e boca lindas. 
• Rosto e cabelo macios. 
• Mão e nariz compridos 
• Dedo e unha limpos. 
 
O adjetivo pode concordar em gênero e número com o substantivo 
mais próximo, quando os substantivos são sinônimos, ou mesmo quando 
um adjetivo os precede. 
• Progresso e marcha humana. 
• Como fizeste mau serviço e tarefa! 
 
O adjetivo concorda com o mais próximo, quando se refere a vários 
substantivos no plural. 
• Mãos e narizes compridos. 
• Dedos e unhas limpas. 
• Amores e ilusões fantásticas. 
 
O substantivo permanece no plural, quando vem acompanhado de dois 
ou mais adjetivos no singular, exprimindo partes. 
• O velho e novo Testamentos. 
• Os acordos brasileiro e americano. 
 
CONCORDÂNCIA ENTRE VERBO E SUBSTANTIVO 
 
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. 
• Eu amo. 
• Nós trabalhamos. 
• Pedro tem uma linda casa. 
 
O sujeito composto leva o verbo para o plural. 
• Paulo e Maria foram à praia. 
• Renata e Josefina estudam bastante para passar no concurso. 
 
PRONOMES 
 
Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre-
senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. 
Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome 
substantivo. 
• Ele chegou. (ele) 
• Convidei-o. (o) 
Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a ex-
tensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. 
• Esta casa é antiga. (esta) 
• Meu livro é antigo. (meu) 
 
Classificação dos Pronomes 
Há, em Português, seis espécies de pronomes: 
• pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas 
de tratamento: 
• possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; 
• demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo; 
• relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; 
• indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vá-
rios, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, ou-
trem, nada, cada, algo. 
• interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases in-
terrogativas. 
 
PRONOMES PESSOAIS 
Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis-
curso: 
1ª pessoa: quem fala, o emissor. 
Eu sai (eu) 
Nós saímos (nós) 
Convidaram-me (me) 
Convidaram-nos (nós) 
2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. 
Tu saíste (tu) 
Vós saístes (vós) 
Convidaram-te (te) 
Convidaram-vos (vós) 
3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente. 
Ele saiu (ele) 
Eles sairam (eles) 
Convidei-o (o) 
Convidei-os (os) 
 
Os pronomes pessoais são os seguintes: 
NÚMERO PESSOA CASO 
RETO 
CASO OBLÍQUO 
singular 1ª 
2ª 
3ª 
eu 
tu 
ele, ela 
me, mim, comigo 
te, ti, contigo 
se, si, consigo, o, a, lhe 
plural 1ª 
2ª 
3ª 
nós 
vós 
eles, elas 
nós, conosco 
vós, convosco 
se, si, consigo, os, as, 
lhes 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra-
tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância 
deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a 
você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. 
 
Veja, a seguir, alguns desses pronomes: 
PRONOME ABREV. EMPREGO 
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques 
Vossa Eminência V .Ema cardeais 
 Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral 
Vossa Magnificência V. Mag a reitores de universidades 
Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral 
Vossa Santidade V.S. papas 
Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados 
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores 
 
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vo-
cês. 
 
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 
1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS, 
ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. 
Considera-se errado seu emprego como complemento: 
Convidaram ELE para a festa (errado) 
Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 11 
Receberam NÓS com atenção (errado) 
EU cheguei atrasado (certo) 
ELE compareceu à festa (certo) 
2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os 
pronomes retos: 
Convidei ELE (errado) 
Chamaram NÓS (errado) 
Convidei-o. (certo) 
Chamaram-NOS. (certo) 
3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposi-
ção, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se cor-
reto seu emprego como complemento: 
Informaram a ELE os reais motivos. 
Emprestaram a NÓS os livros. 
Eles gostam muito de NÓS. 
4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se 
errado seu emprego como complemento: 
Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) 
Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) 
 
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de 
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas 
MIM e TI: 
Ninguém irá sem EU. (errado) 
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) 
Ninguém irá sem MIM. (certo) 
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) 
 
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e 
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam 
como sujeito de um verbo no infinitivo. 
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) 
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) 
 
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de 
sujeito. 
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados 
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em 
que os referidos pronomes não sejam reflexivos: 
Querida, gosto muito de SI. (errado) 
Preciso muito falar CONSIGO. (errado) 
Querida, gosto muito de você. (certo) 
Preciso

Outros materiais