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Soldado 1 PM-BA Soldado da Polícia Militar ÍNDICE CONHECIMENTOS GERAIS LÍNGUA PORTUGUESA Ortografia oficial. .............................................................................................................................................................................................. 01 Acentuação gráfica. ......................................................................................................................................................................................... 01 Flexão nominal e verbal. Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. Emprego de tempos e modos verbais. Vozes do verbo. ............................................................................................................................................................................................... 06 Concordância nominal e verbal. ........................................................................................................................................................................ 22 Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................................................... 23 Ocorrência de crase. ......................................................................................................................................................................................... 25 Pontuação. ........................................................................................................................................................................................................ 24 Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas). ......................................................................................................... 26 Intelecção de texto. ........................................................................................................................................................................................... 40 Redação oficial. ................................................................................................................................................................................................. 26 RACIOCÍNIO LÓGICO- QUANTITATIVO Esta prova tem o objetivo de medir a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, coisas ou eventos fictícios; deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Nenhum conhecimento mais profundo de lógica formal ou matemática será necessário para resolver as questões. ........................................................................................................................................................................................................... 32 HISTÓRIA DO BRASIL A sociedade colonial: economia, cultura, trabalho escravo, os bandeirantes e os jesuítas. ........................................................................... 01 A independência e o nascimento do Estado Brasileiro. ................................................................................................................................... 15 A organização do Estado Monárquico. ............................................................................................................................................................ 15 A vida intelectual, política e artística do século XIX. ......................................................................................................................................... 15 A organização política e econômica do Estado Republicano. ......................................................................................................................... 18 A Primeira Guerra Mundial e seus efeitos no Brasil. ....................................................................................................................................... 20 A Revolução de 1930. ...................................................................................................................................................................................... 22 O Período Vargas. ........................................................................................................................................................................................... 23 A Segunda Guerra Mundial e seus efeitos no Brasil. ...................................................................................................................................... 25 Os governos democráticos, os governos militares e a Nova República. ......................................................................................................... 31 A cultura do Brasil Republicano: arte e literatura. ............................................................................................................................................ 37 História da Bahia: Independência da Bahia. Revolta de Canudos. Revolta dos Males. Conjuração Baiana. Sabinada. ................................. 40 Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Soldado 2 GEOGRAFIA DO BRASIL Organização político-administrativa do Brasil: divisão política e regional. ....................................................................................................... 01 Relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários. .................................................................................................................................. 07 Aspectos humanos: formação étnica, crescimento demográfico. .................................................................................................................... 12 Aspectos econômicos: agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e mineral, atividades industriais e transportes. ........................................ 13 A questão ambiental: degradação e políticas de meio ambiente. ................................................................................................................... 15 Geografia da Bahia: aspectos políticos, físicos, econômicos, sociais e culturais............................................................................................. 20 ATUALIDADES Domínio de assuntos relevantes e atuais (nacionais e internacionais) divulgados pelos principais meios de comunicação. .................... 01/24 NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Constituição da República Federativa do Brasil: Poder Constituinte. ........................................................................................................... 01 2. Dos princípios fundamentais. ........................................................................................................................................................................ 01 3. Dos direitos e garantias fundamentais. 3.1 Dos direitos e deveres individuais e coletivos. 3.2 Da nacionalidade. 3.3 Dos direitos políticos. ............................................................................................................................................................................................................ 16 4. Da organização do Estado. 4.1 Da organização político-administrativa. 4.2 Da União. 4.3 Dos Estados federados. 4.4 Do Distrito Federal e dos Territórios. .................................................................................................................................................................................. 20 4.5 Da administração pública: 4.5.1 Disposições gerais. 4.5.2 Dos servidorespúblicos. 4.5.3 Dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. .................................................................................................................................................. 24 5. Da segurança pública. .................................................................................................................................................................................. 28 6. Constituição do Estado da Bahia 6.1 Dos Servidores Públicos Militares 6.2 Da Organização dos Poderes 6.2.1 Do Poder Legislativo. Da Assembleia Legislativa. Das Competências da Assembleia Legislativa. 6.2.2 Do Poder Executivo. Das Disposições Gerais. Das Atribuições do Governador do Estado. 6.2.3 Do Poder Judiciário. Das Disposições Gerais. Da Justiça Militar. 6.2.4 Do Ministério Público 6.2.5 As Procuradorias 6.2.6 Da Defensoria Pública. 6.2.7 Da Segurança Pública. ........................................................................... 28 NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS 1. Precedentes históricos: Direito Humanitário, Liga das Nações e Organização Internacional do Trabalho (OIT). ....................................... 01 2. A Declaração Universal dos Direitos Humanos/1948. .................................................................................................................................. 10 3. Convenção Americana sobre Direitos Humanos/1969 (Pacto de São José da Costa Rica) (arts. 1º ao 32). .............................................. 12 4. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (arts. 1º ao 15). ..................................................................................... 18 Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos/1966 (arts. 1º ao 27). .......................................................................................................... 20 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 1. Administração pública: conceito e princípios. ............................................................................................................................................... 01 2. Poderes administrativos. ............................................................................................................................................................................... 08 3. Atos administrativos. 3.1 Conceito. 3.2 Atributos. 3.3 Requisitos. 3.4 Classificação. 3.5 Extinção. ............................................................ 17 4. Organização administrativa. 4.1 Órgãos públicos: conceito e classificação. 4.2 Entidades administrativas: conceito e espécies. Agentes públicos: espécies. .............................................................................................................................................................................. 56 5. Regime jurídico do militar estadual: Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual no 7.990, de 27 de dezembro de 2001). .......................................................................................................................................................................................... 26 Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Soldado 3 NOÇÕES DE DIREITO PENAL 1. Da aplicação da lei penal. 1.1 Lei penal no tempo. 1.2 Lei penal no espaço. .............................................................................................. 01 2. Do crime. 2.1 Elementos. 2.2 Consumação e tentativa. 2.3 Desistência voluntária e arrependimento eficaz. 2.4 Arrependimento posterior. 2.5 Crime impossível. 2.6 Causas de exclusão de ilicitude e culpabilidade. 3. Contravenção. ....................................................... 05 4. Imputabilidade penal. .................................................................................................................................................................................... 06 5. Dos crimes contra a vida (homicídio, lesão corporal e rixa). ........................................................................................................................ 07 6. Dos crimes contra a liberdade pessoal (ameaça, sequestro e cárcere privado). ......................................................................................... 08 7. Dos crimes contra o patrimônio (furto, roubo, extorsão, apropriação indébita, estelionato e outras fraudes e receptação). ....................... 08 8. Dos crimes contra a Dignidade Sexual. ........................................................................................................................................................ 11 9. Dos crimes contra a paz pública (quadrilha ou bando). ................................................................................................................................ 13 10. Dos crimes contra a administração pública (peculato e suas formas, concussão, corrupção ativa e passiva, prevaricação, usurpação de função pública, resistência, desobediência, desacato, contrabando e descaminho). ................................................................................. 13 11. Legislação esparsa: Lei Federal nº 9.455/97 (tortura). ............................................................................................................................... 17 NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO 1. Constituição da República Federativa do Brasil (art. 1º, 3º, 4º e 5º). ........................................................................................................... 01 2. Constituição do Estado da Bahia, (Cap. XXIII "Do Negro"). ......................................................................................................................... 03 3. Lei Federal Nº 12.888, de 20 de julho de 2010 (Estatuto da Igualdade Racial). .......................................................................................... 03 4. Lei Federal Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei Federal nº 9.459 de 13 de maio de 1997 (Tipificação dos crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor). ................................................................................................................................................. 07 5. Decreto Federal nº 65.810, de 08 de dezembro de 1969 (Convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial). ....................................................................................................................................................................................... 08 6. Decreto Federal Nº 4.377, de 13 de setembro de 2002 (Convenção sobre eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher). ............................................................................................................................................................................................................. 11 7. Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). ....................................................................................................... 15 8. Código Penal Brasileiro (art. 140). ............................................................................................................................................................... 18 9. Lei Federal nº 9.455/97 (Combate à Tortura). ............................................................................................................................................. 18 10. Lei Federal nº 2.889/56 (Combate ao Genocídio). .................................................................................................................................... 19 11. Lei Federal nº 7.437, de 20 de Dezembro de 1985 (Lei Caó). ..................................................................................................................19 12. Lei Estadual no 10.549 de 28 de dezembro de 2006 (Cria a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial); alterada pela Lei Estadual nº 12.212/2011. ........................................................................................................................................................................... 19 13. Lei Federal nº 10.678 de 23 de maio de 2003 (Cria a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República). ........................................................................................................................................................................................................ 21 Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A Opção Certa Para a Sua Realização A PRESENTE APOSTILA NÃO ESTÁ VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO PÚBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIÇÃO NÃO GARANTE A INSCRIÇÃO DO CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PÚBLICA. O CONTEÚDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORÉM, ISSO NÃO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAÇÃO. ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS, QUE NÃO TENHAM SIDO COLOCADAS À DISPOSIÇÃO ATÉ A DATA DA ELABORAÇÃO DA APOSTILA, PODERÃO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA APOSTILAS OPÇÃO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. INFORMAMOS QUE NÃO SÃO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAÇÕES E RETIFICAÇÕES NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO, NA VERSÃO IMPRESSA, TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SÃO ELABORADAS DE ACORDO COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE, www.apostilasopcao.com.br, NO LINK “ERRATAS”, A MATÉRIA ALTERADA, E DISPONIBILIZAMOS GRATUITAMENTE O CONTEÚDO ALTERADO NA VERSÃO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES. 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APOSTILAS OPÇÃO Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 1 ORTOGRAFIA OFICIAL As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua. Eis algumas observações úteis: DISTINÇÃO ENTRE J E G 1. Escrevem-se com J: a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, canjerê, pajé, etc. b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije- cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. 2. Escrevem-se com G: a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem, ferrugem, etc. b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO: estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir. DISTINÇÃO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: portu- guês – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc. c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exege- se análise, trombose, etc. e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa. f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc. g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; preten- der: pretensão; repreender: repreensão, etc. 2. Escrevem-se em Z. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização, organizado; realizar: realização, realizado, etc. b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc. c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro, chapeuzinho, cãozito, etc. DISTINÇÃO ENTRE X E CH: 1. Escrevem-se com X a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote, feixe, etc. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc. d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex). e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en- chapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafa- das com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en- cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço). 2. Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estre- buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal- sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim- bo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi- la, piche, pichar, tchau. b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos: • brocha (pequeno prego) • broxa (pincel para caiação de paredes) • chá (planta para preparo de bebida) • xá (título do antigo soberano do Irã) • chalé (casa campestre de estilo suíço) • xale (cobertura para os ombros) • chácara (propriedade rural) • xácara (narrativa popular em versos) • cheque (ordem de pagamento) • xeque (jogada do xadrez) • cocho (vasilha para alimentar animais) • coxo (capenga, imperfeito) DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C Observe o quadro das correlações: Correlações t - c ter-tenção rg - rs rt - rs pel - puls corr - curs sent- sens ced - cess gred - gress prim - press tir - ssão Exemplos ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter - detenção; reter - retenção aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submersão; inverter - inversão; divertir - diversão impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão sentir - senso, sensível, consenso ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - intercessão. exceder - excessivo (exceto exceção) agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão - progresso - progressivo imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repressão. admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. (re)percutir - (re)percussão ACENTUAÇÃO GRÁFICA PROSÓDIA PROSÓDIA é a parte da fonética que tem por objetivo a exata acentu- ação tônica das palavras. Há um sem-número de vocábulos que pessoas menos familiarizadas com a norma lingüística proferem mal, deslocando-lhes o acento prosódico, cometendo, como se diz, “silabadas.” 1. OXÍTONOS • a(s): sabiá, está, Pará • e(s): freguês, café, você • o(s): avô, jiló, retrós • em: porém, alguém, além • ens: conténs, vinténs, parabéns Observações: 1. Acentuam-se as formas verbais seguidas dos pronomes átonos - lo(s), la(s), -no(s), -na(s): amá-lo, repô-la, retém-no. 2. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em –ai(s), -e(s), -o(s): chá, três, vós. 3. Não recebem acento os monossílabos átonos: bem, nos, sem, etc. 2. PAROXÍTONOS Acentuam-se os vocábulos paroxítonos terminados em: • l: fácil, túnel Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 2 • n: elétron, pólen • ns: rádons • r: dólar, âmbar • x: látex, ônix • ps: bíceps, fórceps • ã(s): órfã(s), imã(s) • ão(s): orfão(s), bênção(s) • i(s): táxi(s), tênis • u(s): vírus, bônus • um: álbum, médium • uns: álbuns, médiuns • ôo: vôo, perdôo • ditongos orais (seguidos ou não de s): Páscoa, túneis, glória Observações: 1. Não se acentuam os prefixos terminados em -i e em -r: semi- selvagem, arqui-milionário, super-homem, inter-helênico. 2. As paroxítonas terminadas em ditongo nasal, representado grafi- camente por em, ens, não recebem acento: falem, hifens, itens, etc. 3. PROPAROXÍTONAS Acentuam-se todos os vocábulos proparoxítonos: lágrima, fôlego, árti- co, etc Costumam ser incluídos nesta regra os vocábulos terminados em di- tongos crescentes (proparoxítonas eventuais): régua, fátuo, ânsia, etc. 4. HIATOS Acentuam-se o I e U tônicos, quando são a segunda vogal de um hiato: juízes, faísca, daí. Não recebem quando formam sílaba com L, M, N, R. Z ou quando esti- verem seguidos do dígrafo nh: paul, ainda, ruir, juiz, rainha, fuinha. 5. DITONGOS Acentuam-se os ditongos abertos éi, éu, ói: idéia, réu, rói. Não se acentuam os ditongos tônicos lU e Ul, quando precedidos de vogal: saiu, pauis. 6. TREMA Usa-se o trema sobre o U dos grupos GUE, GUI, QUE e QUI, quando for pronunciado e átono: averigüemos, argüir, freqüência, tranqüilo. 7. VERBOS Usa-se o acento circunflexo sobre o E da sílaba tônica das formas ver- bais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e de seus derivados. O plural das formas verbais crê, dê, lê e vê e derivados conserva o acento circunflexo que aparece no singular. tem - têm vem - vêm contém - contêm provem - provêm crê - crêem dê - dêem lê - lêem vê - vêem Ele pode ir. (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) Ele pôde ir. (pretérito) 8. ACENTO DIFERENCIAL São eles: • pôr - verbo, diferente de por - preposição. • quê – subst. ou em fim de frase, diferente de que - pronome conj., etc. • Porquê - subst. ou em fim de frase, diferente de porque – adv. ou conj. • pôla(s) - subst. (estaca, ramo inútil que rebenta da raiz), diferente de pola(s) - prep por + art ou pron. a(s) • coa(s) - verbo coar; diferente de coa(s) – prep. com + art a(s) • pára - verbo parar, diferente de para - preposição • péla(s) - verbo pelar ou subst. (jogo), diferente de pela(s) - prep. • pêra – subst. (fruta), pera - subst (de pera-fita), diferente de pera - prep. • pólo(s) - subst. (gavião novo); pólo(s) - subst. (extremidade. jogo) • diferentes de polo(s) - prep. por + art. ou pron. o(s) • pêlo(s) - subst (cabelo), pélo - verbo, diferente de pelo(s) - prep. POR QUE / PORQUE / POR QUÊ / PORQUÊ 1- POR QUE ela não veio? (interrogativa direta): Quero saber POR QUE ela não veio (interrogativa indireta) Usa-se POR QUE nas interrogativas diretas e indiretas: Nesse caso, POR QUE é um advérbio interrogativo. 2- Ela não veio PORQUE não quis. PORQUE introduz uma causa. É uma conjunção subordinativa causal. 3- Venha PORQUE precisamos de você. PORQUE introduz uma explicação. Equivale a POIS. Nesse caso, PORQUE é uma conjunção coordenativa explicativa. 4- Venha PORQUE não fique só. PORQUE introduz uma finalidade. Equivale a PARA QUE. Nesse caso, PORQUE é uma conjunção subordinativa final. 5- Essa é a razão POR QUE passamos. POR QUE equivale a PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, PELAS QUAIS. O QUE é um pronome relativo. 6- Eis PORQUE não te amo mais. A construção é igual à anterior. No entanto, fica subentendido o an- tecedente do pronome relativo (razão, motivo, causa): "Eis (a razão, o motivo) POR QUE não te amo mais." 7- a) Ela não veio POR QUÊ? b) Nunca mais volto aqui. POR QUÊ? POR QUÊ é empregado em final de frase ou quando a expressão estiver isolada. 8- Não me interessa o PORQUÊ de sua ausência. PORQUÊ é um substantivo. Equivale a causa, motivo, razão. DE ACORDO COM A NOVA ORTOGRAFIA Trema Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Como era Como fica agüentar aguentar argüir arguir bilíngüe bilíngue cinqüenta cinquenta delinqüente delinquente eloqüente eloquente ensangüentado ensanguentado eqüestre equestre freqüente frequente lingüeta lingueta lingüiça linguiça qüinqüênio quinquênio sagüi sagui seqüência sequência seqüestro sequestro tranqüilo tranquilo Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. Mudanças nas regras de acentuação 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 3 Como era Como fica alcalóide alcaloide alcatéia alcateia andróide androide apóia (verbo apoiar) apoia apóio (verbo apoiar) apoio asteróide asteroide bóia boia celulóide celuloide clarabóia claraboia colméia colmeia Coréia Coreia debilóide debiloide epopéia epopeia estóico estoico estréia estreia estréio (verbo estrear) estreiogeléia geleia heróico heroico idéia ideia jibóia jiboia jóia joia odisséia odisseia paranóia paranoia paranóico paranoico platéia plateia tramóia tramoia Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. As- sim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus. 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tôni- cos quando vierem depois de um ditongo. Como era Como fica baiúca baiuca bocaiúva bocaiuva cauíla cauila feiúra feiura Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição fi nal (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era Como fica abençôo abençoo crêem (verbo crer) creem dêem (verbo dar) deem dôo (verbo doar) doo enjôo enjoo lêem (verbo ler) leem magôo (verbo magoar) magoo perdôo (verbo perdoar) perdoo povôo (verbo povoar) povoo vêem (verbo ver) veem vôos voos zôo zoo 4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, pé- la(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era Como fica Ele pára o carro. Ele para o carro. Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pêra. Comi uma pera. Atenção: • Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. - Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singu- lar. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. • Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. • Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, re- ter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as au- las. • É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as pala- vras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obli- quar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: - verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; en- xágue, enxágues, enxáguem. - verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delín- qua, delínquas, delínquam. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronuncia- da mais fortemente que as outras): - verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxa- gue, enxagues, enxaguem. - verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS Escrevem-se com letra inicial maiúscula: 1) a primeira palavra de período ou citação. Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua." No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da letra maiúscula. 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil, Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via- Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc. O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno. 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc. 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República, etc. Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 4 5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, Estado, Pátria, União, República, etc. 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações, órgãos públicos, etc.: Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc. 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da Manhã, Manchete, etc. 8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente, Exce- lentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc. 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do Oriente, o falar do Norte. Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste. 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc. Escrevem-se com letra inicial minúscula: 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos, nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana, etc. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando empregados em sentido geral: São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria. 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc. 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta: "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis) "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES ONDE-AONDE Emprega-se AONDE com os verbos que dão idéia de movimento. Equi- vale sempre a PARA ONDE. AONDE você vai? AONDE nos leva com tal rapidez? Naturalmente, com os verbos que não dão idéia de “movimento” empre- ga-se ONDE ONDE estão os livros? Não sei ONDE te encontrar. MAU - MAL MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). Escolheu um MAU momento. Era um MAU aluno. MAL pode ser: a) advérbio de modo (antônimo de bem). Ele se comportou MAL. Seu argumento está MAL estruturado b) conjunção temporal (equivale a assim que). MAL chegou, saiu c) substantivo: O MAL não tem remédio, Ela foi atacada por um MAL incurável. CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO CESSÃO significa o ato de ceder. Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os torcedores. SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião: Assistimos a uma SESSÃO de cinema. Reuniram-se em SESSÃO extraordinária.SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes. Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos. HÁ / A Na indicação de tempo, emprega-se: HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz): HÁ dois meses que ele não aparece. Ele chegou da Europa HÁ um ano. A para indicar tempo futuro: Daqui A dois meses ele aparecerá. Ela voltará daqui A um ano. FORMAS VARIANTES Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer alpartaca, alpercata ou alpargata amídala ou amígdala assobiar ou assoviar assobio ou assovio azaléa ou azaléia bêbado ou bêbedo bílis ou bile cãibra ou cãimbra carroçaria ou carroceria chimpanzé ou chipanzé debulhar ou desbulhar fleugma ou fleuma hem? ou hein? imundície ou imundícia infarto ou enfarte laje ou lajem lantejoula ou lentejoula nenê ou nenen nhambu, inhambu ou nambu quatorze ou catorze surripiar ou surrupiar taramela ou tramela relampejar, relampear, relampeguear ou relampar porcentagem ou percentagem USO DO HÍFEN Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras for- madas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-história mini-hotel proto-história sobre-humano super-homem ultra-humano Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstrução Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 5 coautor coedição extraescolar infraestrutura plurianual semiaberto semianalfabeto semiesférico semiopaco Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coprodução geopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice- rei, vice-almirante etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exem- plos: antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugas antissocial biorritmo contrarregra contrassenso cosseno infrassom microssistema minissaia multissecular neorrealismo neossimbolista semirreta ultrarresistente. ultrassom 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico anti-imperialista anti-infl acionário anti-infl amatório auto-observação contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato semi-interno 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segun- do elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário super-racista super-reacionário super-resistente super-romântico Atenção: • Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, super- proteção. • Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra inici- ada por r: sub-região, sub-raça etc. • Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o se- gundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez hiperativo interescolar interestadual interestelar interestudantil superamigo superaquecimento supereconômico superexigente superinteressante superotimismo 8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente pós-graduação pré-história pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasio- nalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas enca- deamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a no- ção de composição. Exemplos: girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé 12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex-alunos. Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 6 ESTRUTURA DAS PALAVRAS As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das palavras. Exs.: cinzeiro = cinza + eiro endoidecer = en + doido + ecer predizer = pre + dizer Os principais elementos móficos são : RADICAL É o elemento mórfico em que está a idéia principal da palavra. Exs.: amarelecer = amarelo + ecer enterrar = en + terra + ar pronome = pro + nome PREFIXO É o elemento mórfico que vem antes do radical. Exs.: anti - herói in - feliz SUFIXO É o elemento mórfico que vem depois do radical. Exs.: med - onho cear – ense FORMAÇÃO DAS PALAVRAS A Língua Portuguesa, como qualquer língua viva, está sempre criando novas palavras. Para criar suas novas palavras, a língua recorre a vários meios chamados processos de formação de palavras. Os principais processos de formação das palavras são: DERIVAÇÃO É a formação de uma nova palavra mediante o acréscimo de elementos à palavra já existente: a) Por sufixação: Acréscimo de um sufixo. Exs.: dent - ista , bel - íssimo. b) Porprefixação : Acréscimo de um prefixo. Exs.: ab - jurar, ex - diretor. c) Por parassíntese: Acréscimo de um prefixo e um sufixo. Exs.: en-fur-ecer, en-tard-ecer. d) Derivação imprópria: Mudança das classes gramaticais das palavras. Exs.: andar (verbo) - o andar (substantivo). contra (preposição) - o contra (substantivo). fantasma (substantivo) - o homem fantasma (adjetivo). oliveira (subst. comum) - Maria de Oliveira (subst. próprio). COMPOSIÇÃO É a formação de uma nova palavra, unindo-se palavras que já existem na língua: a) Por justaposição : Nenhuma das palavras formadoras perde letra. Exs.: passatempo (= passa + tempo); tenente-coronel = tenente + co- ronel). b) Por aglutinação: Pelo menos uma das palavras perde letra. Exs.: fidalgo (= filho + de + algo); embora (= em + boa + hora). HIBRIDISMO É a criação de uma nova palavra mediante a união de palavras de ori- gens diferentes. Exs.: abreugrafia (português e grego), televisão (grego e latim), zincogra- fia (alemão e grego). FLEXÃO NOMINAL E VERBAL. PRONOMES: EMPREGO, FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO. EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS. VOZES DO VERBO. Na Língua Portuguesa existem dez classes de palavras ou classes gra- maticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advér- bio, preposição, conjunção, interjeição. SUBSTANTIVOS Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no- me aos seres em geral. São, portanto, substantivos. a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba- lho, corrida, tristeza beleza altura. CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie: rio, cidade, pais, menino, aluno b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To- cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair. c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro- priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi- que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con- creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci. d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje- tivos trabalhar - trabalho correr - corrida alto - altura belo - beleza FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, tempo, sol. d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de- colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol. COLETIVOS Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie. Veja alguns coletivos que merecem destaque: alavão - de ovelhas leiteiras alcatéia - de lobos álbum - de fotografias, de selos antologia - de trechos literários escolhidos armada - de navios de guerra armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) arquipélago - de ilhas assembléia - de parlamentares, de membros de associações atilho - de espigas de milho atlas - de cartas geográficas, de mapas banca - de examinadores bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios bando - de aves, de pessoal em geral Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 7 cabido - de cônegos cacho - de uvas, de bananas cáfila - de camelos cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves cancioneiro - de poemas, de canções caravana - de viajantes cardume - de peixes clero - de sacerdotes colméia - de abelhas concílio - de bispos conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa congregação - de professores, de religiosos congresso - de parlamentares, de cientistas conselho - de ministros consistório - de cardeais sob a presidência do papa constelação - de estrelas corja - de vadios elenco - de artistas enxame - de abelhas enxoval - de roupas esquadra - de navios de guerra esquadrilha - de aviões falange - de soldados, de anjos farândola - de maltrapilhos fato - de cabras fauna - de animais de uma região feixe - de lenha, de raios luminosos flora - de vegetais de uma região frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus girândola - de fogos de artifício horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros junta - de bois, médicos, de examinadores júri - de jurados legião - de anjos, de soldados, de demônios malta - de desordeiros manada - de bois, de elefantes matilha - de cães de caça ninhada - de pintos nuvem - de gafanhotos, de fumaça panapaná - de borboletas pelotão - de soldados penca - de bananas, de chaves pinacoteca - de pinturas plantel - de animais de raça, de atletas quadrilha - de ladrões, de bandidos ramalhete - de flores réstia - de alhos, de cebolas récua - de animais de carga romanceiro - de poesias populares resma - de papel revoada - de pássaros súcia - de pessoas desonestas vara - de porcos vocabulário - de palavras FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e grau. Gênero Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou femini- no: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta. Podemos classificar os substantivos em: a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino: aluno/aluna homem/mulher menino /menina carneiro/ovelha Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo: padrinho/madrinha bode/cabra cavaleiro/amazona pai/mãe b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se em: 1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca. Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, deve- mos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fê- mea 2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo arti- go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a estudante, este dentista. 3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por ar- tigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o côn- juge, a pessoa, a criatura. Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim: uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino. AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero: São masculinosSão femininos o anátema o telefonema o teorema o trema o edema o eclipse o lança-perfume o fibroma o estratagema o proclama o grama (unidade de peso) o dó (pena, compaixão) o ágape o caudal o champanha o alvará o formicida o guaraná o plasma o clã a abusão a aluvião a análise a cal a cataplasma a dinamite a comichão a aguardente a derme a omoplata a usucapião a bacanal a líbido a sentinela a hélice Mudança de Gênero com mudança de sentido Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. Veja alguns exemplos: o cabeça (o chefe, o líder) o capital (dinheiro, bens) o rádio (aparelho receptor) o moral (ânimo) o lotação (veículo) o lente (o professor) a cabeça (parte do corpo) a capital (cidade principal) a rádio (estação transmissora) a moral (parte da Filosofia, con- clusão) a lotação (capacidade) a lente (vidro de aumento) Plural dos Nomes Simples 1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães. 2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, corações; grandalhão, grandalhões. b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, guardiães. c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão, cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. 3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. 4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí- fens (ou hífenes). Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. 5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani- mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. 6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, fósseis; réptil, répteis. Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar- ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. 7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni- cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 8 São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, os ônix. 8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o substan- tivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo primitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezinhos. Substantivos só usados no plural afazeres arredores cãs confins férias núpcias olheiras viveres anais belas-artes condolências exéquias fezes óculos pêsames copas, espadas, ouros e paus (naipes) Plural dos Nomes Compostos 1. Somente o último elemento varia: a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; clara- boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grão- mestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres; c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guarda- comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem- pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela- melas; reco-reco, reco-recos; tique-tique, tique-tiques) 2. Somente o primeiro elemento é flexionado: a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite; pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-sem- rabo, burros-sem-rabo; b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pombos- correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada; banana-maçã, bananas-maçã. A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pombos- correios, homens-rãs, navios-escolas, etc. 3. Ambos os elementos são flexionados: a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves- flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas- compromissos. b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor- perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, caras-pálidas. São invariáveis: a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi- sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não- molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem- desocupa-o-copo; c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o perde-ganha, os perde-ganha. Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda- marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa- dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. Adjetivos Compostos Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino- americanos; cívico-militar, cívico-militares. 1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos amarelo-ouro, paredes azul-piscina. 2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur- dos-mudos > surdas-mudas. 3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho. Graus do substantivo Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais podem ser: sintéticos ou analíticos. Analítico Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama- nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande. Sintético Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. Principais sufixos aumentativos AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu- ça. Principais Sufixos Diminutivos ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, homúncula, apícula, velhusco. Observações: • Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui- rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc. • É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe- tivo: Joãozinho, amorzinho, etc. • Hácasos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for- mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc. • Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di- minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon- zinho, pequenito. Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu- gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais diferentes para designar o sexo: bode - cabra burro - besta carneiro - ovelha cão - cadela cavalheiro - dama compadre - comadre frade - freira frei – soror genro - nora padre - madre padrasto - madrasta padrinho - madrinha pai - mãe veado - cerva zangão - abelha etc. ADJETIVOS FLEXÃO DOS ADJETIVOS Gênero Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne- ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu- lher simples; aluno feliz - aluna feliz. b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou- tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se- melhante a dos substantivos. Número a) Adjetivo simples Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os substantivos simples: pessoa honesta pessoas honestas regra fácil regras fáceis Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 9 homem feliz homens felizes Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in- variáveis: blusa vinho blusas vinho camisa rosa camisas rosa b) Adjetivos compostos Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele- mento varia, tanto em gênero quanto em número: acordos sócio-político-econômico acordos sócio-político- econômicos causa sócio-político-econômica causas sócio-político- econômicas acordo luso-franco-brasileiro acordos luso-franco-brasileiros lente côncavo-convexa lentes côncavo-convexas camisa verde-clara camisas verde-claras sapato marrom-escuro sapatos marrom-escuros Observações: 1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica inva- riável: camisa verde-abacate camisas verde-abacate sapato marrom-café sapatos marrom-café blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro 2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariá- veis: blusa azul-marinho blusas azul-marinho camisa azul-celeste camisas azul-celeste 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os ele- mentos variam: menino surdo-mudo meninos surdos-mudos menina surda-muda meninas surdas-mudas Graus do Adjetivo As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex- pressas em dois graus: - o comparativo - o superlativo Comparativo Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo: - Comparativo de igualdade: O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente. - Comparativo de superioridade: O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico. - Comparativo de inferioridade: A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro. Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável. Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi- dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo: - Superlativo absoluto Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser: Esta cidade é poluidíssima. Esta cidade é muito poluída. - Superlativo relativo Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a outros seres: Este rio é o mais poluído de todos. Este rio é o menos poluído de todos. Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico: - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade - muito trabalhador, excessivamente frágil, etc. - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti- quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc. Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara- tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais: NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO ABSOLUTO RELATIVO bom melhor ótimo melhor mau pior péssimo pior grande maior máximo maior pequeno menor mínimo menor Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: acre - acérrimo agradável - agradabilíssimo amargo - amaríssimo amigo - amicíssimo áspero - aspérrimo audaz - audacíssimo benévolo - benevolentíssimo célebre - celebérrimo cruel - crudelíssimo eficaz - eficacíssimo fiel - fidelíssimo frio - frigidíssimo incrível - incredibilíssimo íntegro - integérrimo livre - libérrimo magro - macérrimo manso - mansuetíssimo negro - nigérrimo (negríssimo) pessoal - personalíssimo possível - possibilíssimo próspero - prospérrimo público - publicíssimo sábio - sapientíssimo salubre - salubérrimo simples – simplicíssimo terrível - terribilíssimo velho - vetérrimo voraz - voracíssimo ágil - agílimo agudo - acutíssimo amável - amabilíssimo antigo - antiquíssimo atroz - atrocíssimo benéfico - beneficentíssimo capaz - capacíssimo cristão - cristianíssimo doce - dulcíssimo feroz - ferocíssimo frágil - fragilíssimo humilde - humílimo (humildíssimo) inimigo - inimicíssimo jovem - juveníssimo magnífico - magnificentíssimo maléfico - maleficentíssimo miúdo - minutíssimo nobre - nobilíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo) preguiçoso - pigérrimo provável - probabilíssimo pudico - pudicíssimo sagrado - sacratíssimo sensível - sensibilíssimo tenro - tenerissimo tétrico - tetérrimo visível - visibilíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo Adjetivos Gentílicos e Pátrios Argélia – argelino Bizâncio - bizantino Bóston - bostoniano Bragança - bragantino Bucareste - bucarestino, - bucarestense Cairo - cairota Canaã - cananeu Catalunha - catalão Chicago - chicaguense Coimbra - coimbrão, conim- bricense Córsega - corso Croácia - croata Egito - egípcio Equador - equatoriano Filipinas - filipino Florianópolis - florianopolitano Fortaleza - fortalezense Gabão - gabonês Genebra - genebrino Goiânia - goianense Groenlândia - groenlandês Guiné - guinéu, guineense Himalaia - himalaico Hungria - húngaro, magiar Iraque - iraquiano João Pessoa - pessoense La Paz - pacense, pacenho Bagdá - bagdali Bogotá - bogotano Braga - bracarense Brasília - brasiliense Buenos Aires - portenho, buenairense Campos - campista Caracas - caraquenho Ceilão - cingalês Chipre - cipriota Córdova - cordovês Creta - cretense Cuiabá - cuiabano EI Salvador - salvadorenho Espírito Santo - espírito-santense, capixaba Évora - eborense Finlândia - finlandês Formosa - formosano Foz do lguaçu - iguaçuense Galiza - galego Gibraltar - gibraltarino Granada - granadino Guatemala - guatemalteco Haiti - haitiano Honduras - hondurenho Ilhéus - ilheense Jerusalém - hierosolimita Juiz de Fora - juiz-forense Lima - limenho Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida- querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 10 Macapá - macapaense Maceió - maceioense Madri - madrileno Marajó - marajoara Moçambique - moçambicano Montevidéu - montevideano Normândia - normando Pequim - pequinês Porto - portuense Quito - quitenho Santiago - santiaguense São Paulo (Est.) - paulista São Paulo (cid.) - paulistano Terra do Fogo - fueguino Três Corações - tricordiano Tripoli - tripolitano Veneza - veneziano Macau - macaense Madagáscar - malgaxe Manaus - manauense Minho - minhoto Mônaco - monegasco Natal - natalense Nova lguaçu - iguaçuano Pisa - pisano Póvoa do Varzim - poveiro Rio de Janeiro (Est.) - fluminense Rio de Janeiro (cid.) - carioca Rio Grande do Norte - potiguar Salvador – salvadorenho, soteropolitano Toledo - toledano Rio Grande do Sul - gaúcho Varsóvia - varsoviano Vitória - vitoriense Locuções Adjetivas As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs- tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem ser substituídas por um adjetivo correspondente. CONCORDÂNCIA ENTRE ADJETIVO E SUBSTANTIVO O adjetivo concorda com o substantivo em gênero e número. • Aluno estudioso; Aluna estudiosa. • Alunos estudiosos; Alunas estudiosas. O adjetivo vai normalmente para o plural, quando se refere a mais de um substantivo, porém, vai para o masculino plural se os substantivos forem de gêneros diferentes. • Face e boca lindas. • Rosto e cabelo macios. • Mão e nariz compridos • Dedo e unha limpos. O adjetivo pode concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo, quando os substantivos são sinônimos, ou mesmo quando um adjetivo os precede. • Progresso e marcha humana. • Como fizeste mau serviço e tarefa! O adjetivo concorda com o mais próximo, quando se refere a vários substantivos no plural. • Mãos e narizes compridos. • Dedos e unhas limpas. • Amores e ilusões fantásticas. O substantivo permanece no plural, quando vem acompanhado de dois ou mais adjetivos no singular, exprimindo partes. • O velho e novo Testamentos. • Os acordos brasileiro e americano. CONCORDÂNCIA ENTRE VERBO E SUBSTANTIVO O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. • Eu amo. • Nós trabalhamos. • Pedro tem uma linda casa. O sujeito composto leva o verbo para o plural. • Paulo e Maria foram à praia. • Renata e Josefina estudam bastante para passar no concurso. PRONOMES Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre- senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo. • Ele chegou. (ele) • Convidei-o. (o) Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a ex- tensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. • Esta casa é antiga. (esta) • Meu livro é antigo. (meu) Classificação dos Pronomes Há, em Português, seis espécies de pronomes: • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas de tratamento: • possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo; • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vá- rios, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, ou- trem, nada, cada, algo. • interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases in- terrogativas. PRONOMES PESSOAIS Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis- curso: 1ª pessoa: quem fala, o emissor. Eu sai (eu) Nós saímos (nós) Convidaram-me (me) Convidaram-nos (nós) 2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Tu saíste (tu) Vós saístes (vós) Convidaram-te (te) Convidaram-vos (vós) 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente. Ele saiu (ele) Eles sairam (eles) Convidei-o (o) Convidei-os (os) Os pronomes pessoais são os seguintes: NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO singular 1ª 2ª 3ª eu tu ele, ela me, mim, comigo te, ti, contigo se, si, consigo, o, a, lhe plural 1ª 2ª 3ª nós vós eles, elas nós, conosco vós, convosco se, si, consigo, os, as, lhes PRONOMES DE TRATAMENTO Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra- tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. Veja, a seguir, alguns desses pronomes: PRONOME ABREV. EMPREGO Vossa Alteza V. A. príncipes, duques Vossa Eminência V .Ema cardeais Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa Magnificência V. Mag a reitores de universidades Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral Vossa Santidade V.S. papas Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados Vossa Majestade V.M. reis, imperadores São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vo- cês. EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS, ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Convidaram ELE para a festa (errado) Apostila Digital Licenciada para roniquerle almeida - querli.almeida@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 11 Receberam NÓS com atenção (errado) EU cheguei atrasado (certo) ELE compareceu à festa (certo) 2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os pronomes retos: Convidei ELE (errado) Chamaram NÓS (errado) Convidei-o. (certo) Chamaram-NOS. (certo) 3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposi- ção, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se cor- reto seu emprego como complemento: Informaram a ELE os reais motivos. Emprestaram a NÓS os livros. Eles gostam muito de NÓS. 4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas MIM e TI: Ninguém irá sem EU. (errado) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Ninguém irá sem MIM. (certo) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo. Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri- gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de sujeito. 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos: Querida, gosto muito de SI. (errado) Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Querida, gosto muito de você. (certo) Preciso
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