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Coluna Vertebral da Espécie Equina

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Prévia do material em texto

Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
Coluna Vertebral da Espécie Equina 
 
A coluna vertebral é responsável por algumas funções vitais como 
proteger a medula espinal e raízes dos nervos emergentes, suportar o 
peso do corpo, fornecer pontos de fixação aos tecidos moles e permitir 
os movimentos. É composta por uma série de ossos ímpares e 
irregulares, que se situam no plano mediano desde o crânio até a cauda. 
Esses ossos são denominados vértebras. Elas estão presentes 
exclusivamente nos animais vertebrados, que são um grupo monofilético, 
isto é, são descendentes de um ancestral em comum exclusivo do qual 
herdaram a coluna vertebral. 
As vértebras podem estar divididas em cinco diferentes regiões: cervical; 
torácica; lombar; sacral e caudal e cada região ou até mesmo vértebra, 
pode apresentar características morfológicas e biomecânicas próprias. 
A maioria das vértebras se articulam umas com as outras também por 
meio do disco intervertebral, exceto na articulação atlantoaxial, onde há a 
presença de uma articulação exclusivamente sinovial e na região sacral, 
onde as vértebras sacrais estão fusionadas formando o o. sacro. 
O disco intervertebral é fibrocartilaginoso, apresentando externamente 
um anel fibroso e internamente um núcleo pulposo. Ele impede que haja 
uma sobrecarga sobre as vértebras, tendo capacidade de absorver o 
aumento de pressão e permite uma certa mobilidade entre as vértebras 
adjacentes. 
Os cavalos apresentam maior rigidez na postura da coluna durante a 
locomoção em comparação com outros mamíferos, como os cães e 
gatos, dessa forma, no padrão equino encontramos, em média: 
• Sete vértebras cervicais; 
• 18 vértebras torácicas,; 
Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
• Seis vértebras lombares; 
• Cinco vértebras sacrais; 
• E mais de 20 vértebras caudais; 
• Totalizando uma média de 56 ossos na coluna vertebral. 
 
As variações no número não são incomuns; sendo a mais frequente a 
ocorrência de apenas 5 vértebras lombares. 
A coluna vertebral, na sua posição anatômica, apresenta 3 curvaturas, 
que ajudam na manutenção do equilíbrio e da postura. A primeira 
encontra-se entre as vértebras cervicais, e é designada de curvatura 
convexadorsal, a segunda ocorre entre as últimas vértebras cervicais e 
as primeiras torácicas, designada de curvatura côncavadoral e a última 
curvatura, entre as últimas vértebras lombares e o sacro, descrita como 
convexadorsal. 
Vértebras Cervicais 
São sete nos equinos, sendo que as duas primeiras apresentam forma 
adaptada para permitir os movimentos da cabeça. A terceira, quarta e 
quinta vértebras cervicais são semelhantes entre si, além de possuírem 
uma crista ventral que se torna ausente na C6. A C7 é a primeira 
vértebra a possuir fóveas costais, para articulação com as costelas (no 
caso de C7, para o primeiro par de costelas). Possuem, tipicamente: 
corpo, arco vertebral, forame vertebral, processos transversos e 
processo espinhoso, sendo que outros acidentes ósseos também podem 
ser encontrados. Morfologicamente, as vértebras são classificadas como 
ossos irregulares. 
Atlas ou C1 
É a primeira vértebra cervical, classificada como vértebra atípica. Articula-
se cranialmente através das fóveas articulares craniais com os côndilos do 
Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
occipital e caudalmente, pelas fóveas articulares caudais e a fóvea do 
dente, com o Áxis. O atlas não possui um corpo propriamente dito, nem 
processo espinhoso. No lugar do corpo surgem dois arcos, um dorsal e 
um ventral (e cada um dos arcos tem um tubérculo). Seus processos 
transversos são designados de asas do atlas, sendo que na região ventral 
das asas, observam-se as fossas do atlas. As incisuras descritas nessa 
vértebra são 6, sendo 2 do arco dorsal, 2 do arco ventral e 2 antimerais 
na porção cranial do pedículo. Os forames são importantes aberturas nos 
ossos, pois permitem a passagem de vasos e nervos, e o atlas apresenta 
os forames: transversário, vertebral, vertebral lateral e alar. Possui quatro 
centros de ossificação. 
 
Áxis ou C2 
Compõe o eixo sobre o qual o atlas, e consequentemente a cabeça, 
giram, além de ser descrita como a mais longa das vértebras cervicais. 
Articula-se cranialmente com o atlas por intermédio das faces articulares 
craniais e pelo dente do axis ( que apresenta Base, Corpo, Ápice e a 
Face articular do dente) e caudalmente com a C3 por intermédio da 
extremidade caudal, dos processos articulares caudais e das facetas 
articulares caudais. Além dos acidentes já descritos, podemos encontrar 
no áxis os processos: espinhoso e transverso, os forames: transversário, 
vertebral e vertebral lalteral além de uma crista ventral com seu 
tubérculo. O pedículo do arco da vértebra apresenta as incisuras 
vertebrais craniais e caudais. Possui entre de seis a 7 centros de 
ossificação. 
Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
 
Terceira a Quinta Vértebras Cervicais (C3, C4 e C5) 
Possuem os mesmo caracteres morfológicos e seu comprimento 
craniocaudal reduz a medida que se dirigem caudalmente na coluna 
vertebral. Os acidentes ósseos descritos em C3, C4 e C5 são: 
• Extremidades 
o Cranial 
o Caudal 
• Forame vertebral 
• Processos articulares craniais e caudais com as 
• Facetas articulares 
o Craniais e 
o Caudais 
• Processos transversos com os 
o Tubérculos dorsal e ventral e o 
• Forames transversários formando os canais transversários 
• Processo espinhoso 
• Incisuras vertebrais 
o Craniais e 
o Caudais 
• Crista ventral com um 
o Tubérculo da crista ventral 
Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
 
Sexta Vértebra Cervical ou C6 
É mais curta que as anteriores, mas a principal característica que a 
diferencia das demais vértebras cervicais é o fato de possuir um par de 
lâminas ventrais e a ausência de crista ventral, que permite a 
aproximação nesta região cervical do esôfago e traqueia, para sua logo 
seguinte entrada na cavidade torácica. Os seus outros caracteres ósseos 
são semelhantes aos da terceira, quarta e quinta vertebras cervicais. 
Sétima Vertebra Cervical ou C7 
Os acidentes ósseos de C3, C4 e C5 se repetem na C7, porém esta 
caracteriza-se por apresentar fóveas costais caudais direita e esquerda 
para a articulação com as faces craniais das cabeças do primeiro par de 
costelas. Possui o processo espinhoso mais notável que as vértebras 
anteriores, os forames transversários estão ausentes e seus processos 
transversos são lateralmente mais reduzidos e simplificados. 
Vertebras Torácicas 
Existem 18 vértebras torácicas nos equinos e estas caracterizam-se por 
possuírem fóveas costais craniais, caudais e do processo transverso (a 
exceção de T18, que não apresenta as caudais) para articulação com a 
cabeça e com o tubérculo das costelas. O número de vértebras 
torácicas corresponde ao número de pares de costelas. Pequenas 
variações na quantidade são comuns entre espécies e raças diferentes e 
costumam ser compensadas por alterações recíprocas na quantidade de 
vértebras lombares. Pode-se observar, de forma geral a partir de T5, a 
ocorrência dos processos mamilares, que inicialmente estão localizados 
nos processos transversos e depois migram para os processos 
Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
articulares craniais, oferecendo área de fixação para a musculatura da 
região dorsal do tronco. Além dos acidentes já mencionados, as 
vértebras torácicas compartilham as seguintes características: 
• Processo espinhoso com 
o Margens cranial e caudal (esta, apresenta sulco vasculares 
bem definidos nos equinos) 
• Processos articulares craniais e caudais (são acidentes osseos 
transitórios, estando bem evidentes na primeiras vértebras 
torácicas), os processos articulares apresentam as: 
o Facetas articulares craniais e caudais 
• Incisuras vertebrais craniais e caudais 
• Forame vertebral 
• Forame vertebral lateral. 
Vértebras Lombares 
Têm como principal característica a ocorrência de processos transversos 
achatados dorsoventralmente e proeminentesno sentido lateral. Os 
acidentes ósseos descritos nessas vértebras, são: 
• Extremidades cranial e caudal 
• Forame vertebral 
• Processo espinhoso 
• Processos transversos 
o Margens cranial e caudal 
o Faces dorsal e ventral 
• Processos mamilares 
• Processos articulares craniais e caudais com suas 
o Facetas articulares craniais e caudais 
• Crista ventral 
• Incisuras vertebrais craniais e caudais 
*E entre as duas últimas vértebras lombares do equino e a porção 
cranial da asa do sacro, ocorrem articulações transversárias, sendo 
observadas, por este motivo, as: 
• Faces articulares tranversárias caudais do processo transverso (na 
penúltima vértebra lombar) 
• Faces articulares transversárias craniais do processo transverso (da 
última lombar) e 
Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
• Faces articulares para a asa do sacro (nas margens caudais do 
processo transverso da última vértebra lombar). 
 
Vértebras Sacrais 
Devido a uma união ocorrida ainda no processo embrionário de 
desenvolvimento do animal, estas vértebras formam o o. sacro. Este 
articula-se cranialmente através da sua região de base com a última 
vertebra lombar, por intermédio dos acidentes ósseos designados de: 
extremidade cranial, promontório, processos e facetas articulares craniais 
e das faces articulares para o processo transverso que se encontram 
em seus processos transversos modificados, então designados de asas 
do sacro. Caudalmente, a extremidade caudal, que encontra-se na região 
de ápice do sacro, articula-se com a primeira vértebra caudal e 
laterodorsalmente, em sua face glútea, pelas faces auriculares da asa do 
sacro, esta vértebra estabelece articulação com o esqueleto apendicular, 
de forma específica com o o. ílio, que forma o o. coxal. 
Descreve-se que o sacro equino apresenta conformação mais retilínea 
no sentido craniocaudal em relação a outras espécies., além de sua crista 
sacral mediana ser formada por processos espinhosos separados. 
Outros acidentes ósseos que são encontrados no sacro: 
• Cristas sacrais 
o Mediana 
o Intermédia 
o Lateral 
• Tuberosidades das asas do sacro 
• Canal sacral (junção dos vários forames vertebrais) 
• Incisuras sacrais caudais e craniais 
• Incisuras vertebrais craniais e caudais 
• Forames sacrais dorsais e ventrais 
Por: Angélica Carachinski 
UNICENTRO 
• Linhas transversais 
 
 
Vértebras Caudais 
Os equinos possuem de 15 a 21 vértebras caudais que reduzem de 
tamanho e se simplificam progressivamente ao longo da coluna. As cinco 
ou seis primeiras vértebras possuem a conformação semelhante, porém, 
conforme segue-se distalmente ao longo da cauda, os acidentes ósseos 
vão se tornando rudimentares, restando as últimas vértebras caudais a 
aparência de simples cilindros ósseos, representados pelo corpo da 
vértebra. 
Nota-se: 
• Extremidades cranial e caudal 
• Forame vertebral 
• Processo espinhoso 
• Processos transversos 
• Processos articulares craniais, os quais apresentam logo ventral 
ao corpo da vértebra os 
• Processos hemais, que ocasionalmente podem-se unir e formar 
o arco hemal, ao centro dessas estruturas observa-se o sulco 
vascular.

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