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Propriedades Físicas dos Minerais

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 8/62 
Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
3.1.2. CLIVAGEM 
 
Segundo Gomes (2004), a clivagem é uma propriedade que os materiais 
apresentam e que corresponde à fragilidade na rotura paralelemente a um determi-
nado plano atômico de um 
mineral. Neto (2014) cita ainda 
que, esta propriedade faz refe-
rencia a um plano preferencial 
onde ocorrera a partição do 
material quando este for sub-
metido ao um esforço qual-
quer, provocando assim seu 
rompimento em superfícies 
bem definidas e planas. 
De acordo com Clemente (2004), O plano de clivagem de um cristal é paralelo 
a uma de suas face ou a uma face possível desse cristal e a clivagem pode ocorrer 
por meio de uma simples pressão ou por uma força maior como um choque mecâni-
co. A superfície de clivagem dos minerais pode ser apresentada como mostra a figu-
ra: 
 
3.1.3. FRATURA 
 
Forma com que um mineral se rompe quando essa ruptura não ocorre ao lon-
go da superfície de clivagem ou partição, podendo apresentar as formas seguintes 
(NETO. 2014): 
 
 Conchoidal - quando o mineral apresenta superfície em forma de concha 
profunda (Figura 7) - Ex.: quartzo. 
 Sub-conchoidal - quando o mineral apresenta superfície em forma de con-
cha, mas pouco profunda – Ex.: aragonita. 
 Irregular - sem forma definida – Ex.: turmalina. 
 
 
Figura 3 – Diferentes tipos de clivagem dos minerais: 
Fonte: Clemente (2004) 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 9/62 
Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
3.1.4. DUREZA 
 
Dureza é conhecida como a resistência superficial que um mineral oferece ao 
ser riscado, o grau de dureza pode ser determinado quando comparado a facilidade 
ou dificuldade com que se risca um mineral utilizando outro ou por um objeto cuja a 
dureza é conhecia (GOMES, 2004). A dureza é uma propriedade física dos minerais 
de grande importância, sendo diretamente proporcional a força de união exercida 
entre os dois átomos do mineral podendo ser mensurada por uma sequencia deno-
minada escala de Mohs (Tabela 1), criada pelo mineralogista Friedrich Mohs (1773-
1839), sendo ordenada da seguinte forma, do mineral de menor ao de maior dureza 
(NETO, 2014). 
 
Tabela 1 – Escala de Mhos. 
 
Fonte: GOMES, 2004. 
Conforme Gomes (2004), alguns objetos cuja dureza já são conhecidas (Ta-
bela 2) podem ser utilizados em testes laboratoriais ou em campo para determinar o 
grau de dureza de materiais ainda não relacionados. 
 
Tabela 2 – Escala de Mhos. 
 
Fonte: GOMES, 2004. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 10/62 
Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
Minerais que não estão relacionados na escala de Mhos podem ser facilmen-
te reconhecidos sua dureza, basta coloca-los em atrito com os minerais cuja dureza 
já é conhecida, em valor crescente ou decrescente na escala Mhos, até que o mes-
mo deixe de riscar ou seja riscado. Um exemplo é, se um mineral riscar o ortoclásio 
(feldspato de potássio) e não riscar o quartzto, certamente sua dureza está compre-
endida entre 6 e 7 (NETO, 2014). 
 
3.1.5. TENACIDADE 
 
Segundo Gomes (2004), tenacidade é a 
resistência oferecida pelos minerais quando 
à rotura (ou corte), esmagamento (ou tritu-
ração), torção (ou flexão) e choque. Con-
forme o comportamento os minerais podem 
ter sua classificação relativa a tenacidade 
da seguinte forma: 
 
 
a) Elásticos: deformam-se em algum grau mas retornando a forma original após 
sessar a aplicação da força que resultou a deformação (exemplo: as micas); 
b) Flexíveis: Permanece flexionado mesmo após sessar a aplicação da força 
que resultou a deformação (exemplo: talco); 
c) Sécteis: Quando cortado não apresenta pulverização (exemplo: clorargirite –
AgCl); 
d) Maleáveis: Apresentam facilidade de serem reduzidos a folhas muito finas 
(exemplo: cobre, ouro e prata nativos); 
e) Dúcteis: Quando estirados podem ser reduzidos a fios (exemplo: cobre, ouro 
e prata nativos); 
f) Quebradiços ou frágeis: Minerais que presentam facilidade de se partirem 
ou serem pulverizados (exemplo: anglesite – PbSO4). 
 
 
 
Figura 3 – Fluorita 
Fonte:Newman (2012)

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