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Auditoria Contábil Exame de Suficiencia 2016

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AUDITORIA CONTÁBIL 
Carlos Alexandre N. Wanderley 
Exame de Suficiência (CFC) 
prof.calex@gmail.com 
https://www.facebook.com/pages/Carlos-
Alexandre/593863670625276 
 
 
 
 
mailto:prof.calex@gmail.com
OBRAS 
• Auditoria Governamental; 
• Normas de Auditoria Independente; e 
• Controle Externo. 
Agenda 
11. AUDITORIA CONTÁBIL 
a) Conceito e Aplicação da Auditoria Contábil: Conceitos. Objetivo e finalidade da auditoria. Tipos 
de Auditoria. Auditoria interna. Auditoria externa. Controle interno. Papéis de trabalho. 
 
b) Estrutura Conceitual de Trabalhos de Asseguração. Origem do termo e definições. Asseguração 
razoável ×asseguração limitada. Conclusão do Auditor nos relatórios emitidos em trabalhos de 
asseguração. Aceitação de um trabalho de asseguração. Elementos de um trabalho de asseguração. 
 
c) Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as 
Normas de Auditoria. Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria. Controle de 
Qualidade na Auditoria de Demonstrações Financeiras. Documentação da Auditoria. 
Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria. Considerações de Leis 
e Regulamentos na Auditoria de Demonstrações Contábeis. Comunicações com os Responsáveis 
pela Governança. Comunicações de Deficiências no Controle Interno. 
d) Planejamento da Auditoria de Demonstrações Financeiras e Trabalhos Iniciais. Identificação e 
Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu 
Ambiente. Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria. Avaliação das Distorções 
Identificadas Durante a Auditoria. Respostas do Auditor aos Riscos Avaliados. 
 
e) Execução dos Trabalhos de Auditoria. Evidências de Auditoria. Confirmações Externas. 
Procedimentos Analíticos. Amostragem em Auditoria. Auditoria de Estimativas Contábeis, inclusive 
do Valor Justo, e Divulgações Relacionadas. Partes Relacionadas. Eventos Subsequentes. 
Continuidade Operacional. Representações Formais. Auditoria de Demonstrações Financeiras de 
Grupos, incluindo o Trabalho dos Auditores dos Componentes. Utilização de Trabalho de Auditoria 
Interna. Utilização do Trabalho de Especialistas. 
 
Agenda 
f) Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações 
Financeiras Modificações na opinião do auditor independente. Parágrafos de Ênfase e Parágrafos 
de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente. Informações comparativas - Valores 
correspondentes e demonstrações financeiras comparativas. Responsabilidade do auditor em 
relação a outras informações incluídas em documentos que contenham demonstrações contábeis 
auditadas. 
 
g) Disposições do Conselho Federal de Contabilidade relativas aos Princípios de Contabilidade e 
Resoluções e Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria editadas até noventa dias 
antes da realização do Exame. 
 
Agenda 
 
 
Noções Básicas sobre Auditoria 
Contabilidade – Visão Prática 
Contabilidade – Visão Prática 
Contabilidade – Visão Prática 
Contabilidade – Visão Prática 
 
 
NBC TA Estrutura Conceitual 
NBC TA Estrutura Conceitual 
 
Referências para execução dos Trabalhos de 
Asseguração 
 
NBC TA Estrutura Conceitual 
 A NBC TA Estrutura Conceitual define e 
descreve os elementos e os objetivos de um 
trabalho de asseguração, identificando os 
trabalhos aos quais são aplicadas as Normas 
Técnicas de Auditoria (NBC TA), Normas 
Técnicas de Revisão (NBC TR), e Normas para 
Outros Trabalhos de Asseguração (NBC TO) 
NBC TA Estrutura Conceitual 
 A NBC TA Estrutura Conceitual NÃO estabelece 
procedimentos para a execução dos trabalhos 
de asseguração. As NBC TA, NBC TR e NBC TO 
estabelecem procedimentos. 
Definição de Trabalho de Asseguração 
 Em um trabalho de asseguração, um 
profissional, que pode ser um auditor 
independente, um auditor interno ou 
indivíduo que não esteja na prática de 
auditoria, expressa uma conclusão ou uma 
opinião com a finalidade de aumentar a 
confiança do público externo (usuários 
previstos) sobre determinado objeto ou 
processo. 
Objetivo do Trabalho de Asseguração Razoável 
 O objetivo do trabalho de asseguração 
razoável é reduzir o risco do trabalho de 
asseguração a um nível aceitavelmente baixo, 
considerando as circunstâncias do trabalho 
como base para uma forma positiva de 
expressão da conclusão do auditor 
independente. 
Trabalho de Asseguração 
Existem alguns tipos de trabalhos de 
asseguração: 
• os trabalhos de asseguração razoável – 
Auditoria 
• os trabalhos de asseguração limitada – 
Revisão 
 
“DEMONSTRAÇÕES E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 
HISTÓRICAS” 
 
Asseguração razoável - Auditoria 
• Redução do risco do trabalho de asseguração 
a um nível aceitavelmente baixo, porém não 
absoluto; 
• Trabalho realizado: Auditoria; e 
• Norma Aplicável: NBC TA. 
 
Asseguração Limitada - Revisão 
• Redução do risco do trabalho de asseguração 
a um nível aceitável, com maior risco do que 
no trabalho de asseguração razoável; 
• Trabalho realizado: Revisão; e 
• Norma Aplicável: NBC TR. 
 
Trabalho de Asseguração 
Trabalho de Asseguração 
 Um ponto bastante interessante reside no fato 
de que nem todos os trabalhos 
frequentemente executados por auditores 
independentes são trabalhos de asseguração. 
 Exemplo: Trabalhos de Consultoria/Assessoria 
Trabalhos de Consultoria/Assessoria 
 Segundo o Comunicado Técnico IBRACON nº 
08/2012, grande parte dos profissionais, 
incluindo os contadores que oferecem 
serviços de auditoria independente, também 
oferecem serviços de consultoria/assessoria 
em negócios e gestão. 
 
Trabalhos de Consultoria/Assessoria 
 Em um serviço de consultoria/assessoria, o profissional 
desenvolve suas próprias observações, conclusões e 
recomendações. A natureza e o alcance do trabalho de 
assessoria/consultoria são determinados com base em 
discussões entre o profissional que irá desenvolver o 
trabalho e o contratante do serviço (cliente) sob 
exclusiva responsabilidade do cliente. 
 O trabalho de assessoria é desenvolvido na extensão 
estabelecida em contrato e o respectivo resultado 
apresentado exclusivamente para o uso e benefício do 
cliente ou eventualmente para outra parte, segundo o 
contrato entre as partes (CT IBRACON nº 008/2012). 
Trabalhos de Consultoria/Assessoria 
• Consulta, onde é fornecida assessoria por um curto período 
de tempo; 
• Assessoria propriamente dita para apoio à tomada de 
decisões por parte de seu cliente; 
• Serviços de implementação de um plano de ação; 
• Apoio a transação específica de fusão, aquisição ou venda; 
• Cessão de mão de obra para a execução de tarefas 
específicas e definidas pelo seu cliente; 
• Programas de capacitação e treinamento sobre sua área de 
atuação oferecido aos profissionais do cliente; e 
• Consultoria gerencial e de impostos. 
Trabalhos de Consultoria/Assessoria 
 “Toda Auditoria/Revisão é um trabalho de 
asseguração, contudo nem todo trabalho de 
asseguração é um trabalho de Auditoria/Revisão. 
Ou seja, pode-se afirmar que o trabalho de 
asseguração e um gênero do qual a 
auditoria/Revisão é espécie. 
Trabalho de Asseguração 
Trabalho de Asseguração 
 As demonstrações contábeis históricas, anuais 
e intermediárias, devem ser auditadas e 
revisadas, respectivamente, por auditores 
independentes, sempre que requerido pela 
administração ou por lei ou por órgãos 
reguladores. 
Trabalhos de Asseguração - Normas 
Trabalhos de Asseguração - Normas 
Formação da Opinião em Trabalhos de 
Asseguração 
Distorções 
Formação da Opinião em Trabalhos de 
Asseguração Razoável 
 “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima 
referidas apresentam adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira 
da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o 
desempenho de suas operações e os seus fluxosde 
caixa para o exercício findo naquela data, de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.” 
 
“FORMA POSITIVA” 
 
Formação da Opinião em Trabalhos de 
Asseguração Limitada 
 “Com base em nosso trabalho, descrito neste relatório, 
não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve 
a acreditar que os controles internos não são eficazes, 
em todos os aspectos relevantes, de acordo com os 
critérios XYZ” 
“FORMA NEGATIVA” 
* Proporcional ao nível dos procedimentos utilizados 
para a obtenção de evidência 
 
Asseguração razoável 
 “Asseguração razoável” - acumulação de 
evidência necessária para que o auditor 
independente conclua com relação à informação 
sobre o objeto tomada como um todo. 
 Para uma conclusão de forma positiva é 
necessário que o auditor independente obtenha 
evidência apropriada e suficiente, como parte do 
processo de trabalho detalhado, sistemático e 
repetitivo. 
 
Critérios 
 
 Os critérios são os pontos de referência 
(benchmarks) usados para avaliar ou 
mensurar o objeto, incluindo, sempre que 
relevante, referências para a apresentação e a 
divulgação. Os critérios podem ser formais. 
Por exemplo, na elaboração de 
demonstrações contábeis, os critérios podem 
ser as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
 
Evidências 
 
• Ceticismo profissional; 
• Suficiência e adequação da evidência suficiente e apropriada; 
• Risco do trabalho de asseguração; 
• Natureza, época e extensão dos procedimentos de obtenção 
de evidência; e 
• Geralmente, a evidência disponível é mais persuasiva do que 
conclusiva. 
 
 
 
Elementos do trabalho de asseguração 
 
São elementos de trabalho de asseguração: 
• Relacionamento entre três partes, envolvendo o 
auditor independente, a parte responsável e os 
usuários previstos; 
• Objeto apropriado; 
• Critérios adequados; 
• Evidências apropriadas e suficientes; e 
• Relatório de asseguração escrito na forma 
apropriada para trabalho de asseguração razoável 
ou para trabalho de asseguração limitada. 
 
 
Relacionamento entre três partes 
 
 Os trabalhos de asseguração envolvem três 
partes distintas: o auditor independente, a 
parte responsável e os usuários previstos. 
 
 
Aceitação de trabalho 
 O auditor independente deve aceitar um trabalho de asseguração somente se, com base em seu 
conhecimento preliminar das circunstâncias do trabalho, indicar que: 
(a) possa cumprir com as exigências do Código de Ética(independência e competência 
profissional); e 
(b) o trabalho contém todas as seguintes características: 
 (i) o objeto do trabalho é apropriado; 
 (ii) os critérios a serem adotados são adequados e estão disponíveis aos usuários previstos; 
 (iii) o auditor independente tem acesso apropriado e suficiente às evidências que darão 
suporte ou fundamentação para a sua conclusão; 
 (iv) a conclusão do auditor independente, quer seja em forma de Asseguração Razoável quer 
em forma de Asseguração Limitada, puder estar contida em relatório escrito; e 
 (v) o auditor independente se satisfaz que há um propósito racional para o trabalho. 
 
Princípios éticos e normas de controle de 
qualidade 
 Os auditores independentes que executam trabalhos de 
asseguração são disciplinados: 
(a) pelo Código de Ética Profissional do Contador do 
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que 
estabelece princípios éticos fundamentais para os 
contabilistas; e 
(b) pela Norma de Controle de Qualidade (NBC PA 01 – 
Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e 
Físicas) de Auditores Independentes que executam 
exames de auditoria e revisões de informação contábil 
histórica, outros trabalhos de asseguração e serviços 
correlatos.) 
 
Princípios éticos e normas de controle de 
qualidade 
 Os princípios fundamentais da ética profissional a 
serem observados pelos auditores independentes 
estão implícitos no Código de Ética Profissional 
do Contador do CFC, incluindo: (* O ceticismo 
profissional não entra aqui*) 
(a) Honestidade(ou integridade); 
(b) Objetividade; 
(c) Competência e zelo profissionais; 
(d) Sigilo; e 
(e) Comportamento profissional. 
 
Tipos de trabalhos de asseguração de 
informação contábil histórica 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista de Controle Externo/Tecnologia da 
Informação/TCE/GO/FCC/adaptada) Políticas, 
procedimentos, praticas e estruturas organizacionais 
desenvolvidas para dar razoável garantia de que os 
objetivos do negocio serão alcançados e que os eventos 
indesejáveis serão prevenidos ou detectados e corrigidos 
definem o conceito de Controle. Assim, e correto afirmar 
que, por meio dos trabalhos de asseguração, poderão ser 
promovidos vários serviços como, por exemplo, a revisão 
de segurança de sistemas controles internos? 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista Contador/Copergas/FCC/2010) Os 
trabalhos de consultoria representam uma das 
espécies dos trabalhos de asseguração. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista em Ciencia e tecnologia 
Junior/Geral/CNPq/Cespe/2011) 
 Pareceres sobre demonstrações contábeis emitidos por 
auditores independentes contribuem para elevar o grau 
de confiança dos usuários nas informações auditadas. 
Ao elaborar parecer, o auditor busca a asseguração 
razoável. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista Contador/Copergas/FCC/2010) O 
trabalho de asseguração razoável de 
demonstrações contábeis e denominado 
revisão. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista Ambiental I/MMA/Cespe/2011) O 
objetivo do trabalho de asseguração limitada 
e reduzir o risco a um nível menor do que em 
um trabalho de asseguração razoável. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista Contador/Copergas/FCC/2010) E correto 
afirmar que de acordo com as disposições 
constantes da NBC TA Estrutura Conceitual – 
Estrutura Conceitual para Trabalhos de 
Asseguração, os trabalhos de asseguração 
envolvem três partes distintas: o auditor 
independente, a parte responsável e os usuários 
previstos. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista Ambiental I/MMA/Cespe/2011) Os 
relatórios de trabalho de asseguração, tais 
como os diversos tipos de parecer, tem 
formato padrão. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Analista em Auditoria/SEBRAE-
AC/IBEG/2012) A auditoria contábil pode ser 
definida como sendo uma técnica contábil que 
tem por objetivo aumentar o grau de 
confiança nas demonstrações contábeis por 
parte dos usuários das informações 
apresentadas. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Inédita) A NBC TA Estrutura Conceitual 
estabelece os procedimentos para a execução dos 
trabalhos de asseguração, juntamente com as 
tarefas definidas em NBC TA, NBC TR e NBC TO. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Inédita) As NBC TA contem os princípios básicos, 
procedimentos e orientações que se coadunam 
com os conceitos dispostos na NBC TA Estrutura 
Conceitual, para execução dos trabalhos de 
asseguração Limitada. 
 ( ) certo 
 ( ) errado 
 
 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade 
Processo de convergência da Contabilidade 
Brasileira 
• Processo de Globalização; 
• Diferentes normas e padrões contábeis; e 
• Diferentes normas de auditoria. 
Processo de convergência da Contabilidade 
Brasileira 
 Em complemento as ações que já vinham sendo 
implementadas no pais pelo Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC), voltadas ao processo de convergência 
contábil, foi criado, em 2007, o Comitê Gestor da 
Convergência (CGC)no Brasil, cuja tarefa era a proposição 
de ações a serem desenvolvidas, visando a convergência 
das normas brasileiras de contabilidade relacionadas com a 
auditoria as normas internacionais emitidas pela Federacao 
Internacional de Contadores (IFAC)ate 2010. 
Normas Brasileiras de Contabilidade 
 
Nova estrutura das Normas Brasileiras de 
Contabilidade (NBC) 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade 
 Com a edição da RESOLUÇÃO CFC Nº 1.328/11, as 
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) editadas 
pelo CFC devem seguir os mesmos padrões de 
elaboração e estilo utilizados nas normas 
internacionais. 
 A estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade 
classifica-se em Profissionais e Técnicas. 
 As Normas Profissionais (NBC PA) estabelecem 
preceitos de conduta para o exercício profissional. 
 As Normas Técnicas (NBC TA) estabelecem conceitos 
doutrinários, estrutura técnica e procedimentos a 
serem aplicados. 
 
Tabela de Correlação NBCTA x ISA 
 As Seções 300 e 400 tratam: 
• Planejamento dos trabalhos; 
• Identificação e avaliação dos riscos; 
• Materialidade no planejamento; 
• Respostas aos riscos avaliados; e 
• Avaliação de distorções identificadas durante 
a auditoria. 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
auditoria independente 
 A Seção 500 trata da obtenção de evidência 
de auditoria, confirmações externas 
(circularização), trabalhos iniciais, 
procedimentos analíticos, amostragem em 
auditoria, auditoria de estimativas contábeis, 
partes relacionadas, eventos subsequentes, 
continuidade operacional e representações 
formais. 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
auditoria independente 
 A Seção 600 trata da utilização do trabalho de 
outros profissionais, o trabalho realizado pela 
auditoria interna e o trabalho de outros 
especialistas. 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
auditoria independente 
 A Seção 700 trata da conclusão da auditoria e 
emissão do relatório do auditor independente 
(formação da opinião). 
 Trata também das modificações na opinião do 
auditor independente, da inclusão dos parágrafos 
de ênfase e parágrafos de outros assuntos no 
relatório, das informações comparativas e da 
responsabilidade do auditor em relação a outras 
informações incluídas em documentos que 
contenham demonstrações contábeis auditadas. 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
auditoria independente 
 A Seção 800 trata das auditorias de demonstrações 
contábeis desenvolvidas de acordo com estruturas 
de contabilidade para propósitos especiais e áreas 
específicas. 
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
auditoria independente 
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
auditoria independente 
Normas Técnicas (NBC TA) 
Normas Técnicas (NBC TA) 
Normas Técnicas (NBC TA) 
NORMAS PROFISSIONAIS 
 Em geral, no desempenho de suas tarefas, é exigido 
do auditor alguns preceitos de conduta, cujas 
principais características serão apresentadas no 
quadro resumo abaixo e especificadas 
posteriormente, com base na Resolução CFC N 
821/97, que trata da NBC P 1 (Normas Profissionais 
de Auditor Independente) e Resoluções CFC inerente 
às NBC PA correlatas. 
 
Normas Profissionais (NBC PA) 
NORMAS PROFISSIONAIS 
NORMAS PPROFISSIONAIS 
Competência Técnico-Profissional 
A competência profissional possui o seguinte 
pressuposto: por mais que um indivíduo possua 
conhecimento em outras áreas, ele não poderá 
satisfazer as exigências das normas de auditoria se não 
possuir instrução apropriada e experiência para o 
exercício da atividade de auditoria. 
 
Independência 
Doutrinariamente, o auditor deve ser 
absolutamente independente e imparcial na 
interpretação de tudo que lhe for apresentado 
por ocasião da auditoria, atestando a cada 
informação um pronunciamento conclusivo . 
 
NORMAS PROFISSIONAIS 
COMPONENTES DA INDEPENDÊNCIA 
Honorários 
O auditor deve estabelecer e documentar seus honorários mediante avaliação 
dos serviços, considerando os seguintes fatores: 
• A relevância, o vulto, a complexidade, e o custo dos serviços a executar; 
• O número de horas estimadas para a realização dos serviços; 
• A peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; 
• A qualificação técnica dos profissionais que irão participar da execução 
dos serviços; e 
• O lugar em que os serviços serão prestados, fixando, se for o caso, como 
serão cobrados os custos de viagens e estadas. 
 
NORMAS PROFISSIONAIS 
Guarda da Documentação 
• O auditor independente, para fins de fiscalização 
do exercício profissional, deve conservar a boa 
guarda, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a partir da 
data de emissão do seu relatório, de toda a 
documentação, papéis de trabalho, relatórios e 
pareceres relacionados com os serviços 
realizados. 
 
NORMAS PROFISSIONAIS 
Sigilo e Confidencialidade 
• As informações da entidade auditada, assim como os 
papéis de trabalho são da auditoria. Portanto, o auditor 
independente deve abster-se de divulgar a terceiros 
detalhes e informações. 
• O auditor independente deve respeitar e assegurar o 
sigilo relativamente às informações obtidas durante o 
seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, 
sob nenhuma circunstância, salvo quando houver 
obrigações legais que o obrigue a fazê-lo ou mediante 
ordem judicial. 
 
NORMAS PROFISSIONAIS 
Responsabilidade pela utilização do trabalho do Auditor Interno 
• O auditor independente deve definir em que extensão irá utilizar um 
trabalho específico dos auditores internos da organização auditada e 
indicar também se o trabalho de auditoria interna é adequado para os fins 
da auditoria. 
• A responsabilidade do auditor não será modificada, mesmo quando o 
auditor interno, contribuir para a realização dos trabalhos. Ou seja, o 
auditor independente assume integralmente a responsabilidade pela 
opinião de auditoria expressa no relatório. Essa responsabilidade do 
auditor independente não é reduzida pela utilização do trabalho feito 
pelos auditores internos. 
 
NORMAS PROFISSIONAIS 
Responsabilidade pela utilização do trabalho de Especialistas 
• Não se espera que o Auditor Independente tenha capacidade para agir ou 
emitir opinião referente a áreas alheias à sua competência profissional. 
• O tema utilização do trabalho de especialistas é regulamentado pela NBC 
TA 620. A expressão “especialista” significa um indivíduo ou empresa que 
detenha habilidades, conhecimento e experiência em áreas específicas 
não relacionadas à contabilidade ou auditoria. Poderá ser o especialista do 
auditor ou o especialista da administração. 
 
NORMAS PROFISSIONAIS 
NORMAS PROFISSIONAIS 
• A auditoria deve ser executada por pessoa legalmente 
habilitada, perante o CRC; 
• O auditor deve ser independente em todos os assuntos 
relacionados com o seu trabalho; 
• O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na 
realização do seu exame e na exposição de suas conclusões. 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
(AFRFB/ESAF/2003) Para o exercício da profissão, o auditor deve ter acesso a 
todos os documentos, fatos e informações da empresa. Assim, o sigilo 
deve ser mantido em diversas situações, exceto: 
a) na relação entre o auditor e a justiça. 
b) na relação entre o auditor e a entidade auditada. 
c) na relação entre os auditores e os órgãos fiscalizadores. 
d) na relação entre o auditor e demais terceiros. 
e) na relação entre os auditores. 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
(Analista Normas Contábeis e de Auditoria/CVM/ESAF/2010) Assinale a opção 
cujo conhecimento não e exigido no exame de qualificação técnica para 
registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes – CNAI. 
a) Legislação societária e normas do Conselho Federal de Contabilidade. 
b) Língua Portuguesa aplicada. 
c) Ética profissional. 
d) Legislação e normas dos orgãos federais de controle. 
e) Legislação profissional. 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
 (Questão Padrão ESAF) É proibida a contratação e a 
manutenção de auditor independente por parte das 
companhias abertas, caso fique configurada a ocorrência 
de qualquer hipótese de impedimento ou 
incompatibilidade para a prestaçãode serviço de auditoria 
independente prevista nas normas e nos regulamentos 
emitidos pelas entidades abaixo, EXCETO: 
 a) CVM. 
 b) CPC. 
 c) IBRACON. 
 d) CFC. 
 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
(TRF da 1ª Região - Analista Judiciário/FCC-2011) É prática ética do auditor 
a) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das 
demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente 
nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. 
b) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e 
administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa 
parte relacionada. 
c) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde 
que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. 
d) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos 
aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas 
irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. 
e) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de 
funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
(TRT da 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário 
Contabilidade/FCC-2011) Não corresponde a um 
princípio fundamental da conduta ética do 
auditor: 
a) integridade dos trabalhos executados. 
b) competência técnica nas análises e avaliações. 
c) postura mental independente. 
d) subjetividade na aplicação de procedimentos. 
e) confidencialidade das informações. 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
(SEFAZ-SP - Analista em Planejamento, Orçamento e 
Finanças Públicas/FCC-2010) As normas brasileiras que 
estabelecem os preceitos de conduta para o exercício 
profissional, especificamente para aqueles que atuam 
como auditores independentes, são estruturadas como 
a) NBC TI. 
b) NBC PI. 
c) NBC TA. 
d) NBC PA. 
e) NBC TP. 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
(CFC) As Normas Profissionais do auditor independente destacam que este 
deve agir de acordo com alguns preceitos de conduta, dentre eles: 
a) Independência, sigilo profissional, educação profissional continuada e 
competência tecnico-profissional. 
b) Independência, papeis de trabalho, risco de auditoria e supervisão e controle 
de qualidade. 
c) Independência, zelo profissional, risco de auditoria e papeis de trabalho. 
d) Independência, papeis de trabalho, sigilo e risco de auditoria. 
e) Independência, imparcialidade, papeis de trabalho e risco de auditoria. 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
(Auditor-Fiscal de Tributos Municipais/Prefeitura de Anapolis-GO/FUNCAB/ 
2012) E responsabilidade dos auditores independentes: 
a) expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base em 
Auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais, 
com o objetivo de obter segurança razoável de que estão livres de 
distorções relevantes. 
b) garantir que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com 
as praticas contábeis adotadas no Brasil e os controles internos foram 
suficientes para impedir distorção relevante decorrente de fraude ou erro. 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
c) expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base em 
Auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de 
auditoria, informando se ocorreram ou não distorções decorrentes de fraude 
ou erro. 
d) informar se as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as 
praticas contábeis adotadas no Brasil, e se os controles internos foram 
suficientes para impedir distorção relevante decorrente de fraude ou erro. 
e) expressar uma opinião sobre as áreas analisadas das demonstrações contábeis 
com base em auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria, com o objetivo de identificar fraudes e erros. 
 
 
Objetivos Gerais do trabalho de Auditoria 
(NBC TA 200) 
 
Conceitos Iniciais 
• Referência: NBC TA 200 – Objetivos Gerais do auditor e 
condução da auditoria de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais (ISA). 
• A NBC TA 200 expõe os objetivos gerais do auditor 
independente e explica a natureza e o alcance da auditoria 
para possibilitar ao auditor independente o cumprimento 
desses objetivos. 
• Objetivos gerais – Diversos, inclusive a obrigação de atender 
TODAS as NBC TAs. 
 
 
Conceitos Iniciais 
• O objetivo da auditoria é aumentar o grau de 
confiança nas demonstrações contábeis por parte 
dos usuários. 
• Isso é alcançado mediante a expressão de uma 
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações 
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
Conceitos Iniciais 
• A auditoria conduzida em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar 
essa opinião. 
• As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da 
entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral 
dos responsáveis pela governança. 
• As NBC TAs exigem que o auditor obtenha segurança razoável de 
que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou 
erro. 
 
Conceitos Iniciais 
• ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL é um nível elevado de segurança. 
Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível 
aceitavelmente baixo o risco de auditoria. 
• ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL não é um nível absoluto de 
segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, 
as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de 
auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua 
opinião, é persuasiva e não conclusiva. 
Conceitos Iniciais 
• O conceito de MATERIALIDADE é aplicado pelo auditor no 
PLANEJAMENTO e na EXECUÇÃO da auditoria, e na avaliação 
do efeito de distorções identificadas e naquelas não 
corrigidas. 
• As distorções, inclusive as omissões, são consideradas 
relevantes se for razoável esperar que, individual ou 
conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos 
usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. 
Auditoria Independente 
 A auditoria das demonstrações contábeis constitui o 
conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a 
obtenção de segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, 
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião 
sobre se essas demonstrações foram elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável 
 (NBC TA 200) 
AUDITORIA INDEPENDENTE 
 “A auditoria independente está pautada numa perspectiva 
técnica, materializada na utilização de um conjunto de 
procedimentos sistemáticos que têm como objetivo testar 
as asserções da administração – trabalho anual do contador 
– , refletidas nas demonstrações contábeis. Assim, o 
trabalho desenvolvido pela auditoria possibilita ao auditor a 
emissão de uma opinião, admitindo que os procedimentos 
de verificação realizados com base em amostragem são 
suficientes para criar evidências sobre as informações 
contábeis.” (MAUTZ e SHARAF, 1993) 
 
Objetivo e finalidade da auditoria 
Independente 
 O auditor independente irá expressa uma 
opinião com a finalidade de aumentar a 
confiança do público externo sobre 
determinado objeto ou processo. 
Objetivo e finalidade da auditoria 
Independente 
• OBJETIVO – Avaliar a fidedignidade das 
informações consignadas nas demonstrações 
contábeis e Formar uma opinião que estará 
materializada no relatório de auditoria; e 
• FINALIDADE – Produzir informações úteis aos 
diversos usuários externos e aumentar a confiança 
desse público externo sobre determinado objeto 
ou processo. 
 
 
 
Requisitos para o desenvolvimento dos 
trabalhosde Auditoria • Requisitos éticos; 
• Ceticismo profissional; 
• Julgamento profissional; 
• Evidência de auditoria; 
• Condução da auditoria em conformidade com as NBC TA (o 
auditor é obrigado a atender a TODAS as NBC TA. Isso 
capacita o auditor a formar a sua opinião); e 
• Formação de Opinião. 
Formação da Opinião 
 O auditor também pode ter “OUTRAS 
RESPONSABILIDADES DE COMUNICAÇÃO” e 
de relatório, perante os usuários, a 
administração, os responsáveis pela 
governança, a respeito dos assuntos 
decorrentes da auditoria. 
Formação da Opinião 
Assuntos a serem comunicados: 
• Responsabilidade do auditor em relação à auditoria; 
• Alcance e época da auditoria planejados; 
• constatações e achados de auditoria siginificativos; e 
• independencia do auditor (cumprimento de 
exigências e aplicação de salvaguardas). 
Formação da Opinião 
• A comunicação deve ser por escrito se, no 
julgamento profissional do auditor, a 
comunicação verbal não for adequada. 
• A comunicação sobre aspectos ligados à 
independência (cumprimento de exigências 
e aplicação de salvaguarda) deve, 
necessariamente, ser por ESCRITO. 
 
 O art. 177 da Lei nº 6.404/76, que versa sobre a 
técnica contábil da escrituração, em seu 
3o menciona que as demonstrações financeiras 
das companhias abertas observarão, ainda, as 
normas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas 
a auditoria por auditores independentes nela 
registrados. 
AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal 
(6.404/76) 
AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal 
(6.404/76) 
 § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos 
administradores e por contabilistas legalmente habilitados. 
§ 5o As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários 
a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em 
consonância com os padrões internacionais de contabilidade 
adotados nos principais mercados de valores mobiliários. 
§ 6o As companhias fechadas PODERÃO OPTAR por observar as 
normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela 
Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. 
AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal 
 (11.638/2007) 
• Art. 3o Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não 
constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 
6.404/76 sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e 
a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na 
Comissão de Valores Mobiliários. 
• Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos 
desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que 
tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a 
R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). 
 
“O Auditor Externo não poderia ser 
engenheiro, arquiteto ou advogado, já que seu 
trabalho seria o exame das demonstrações 
contábeis. O profissional que entende de 
contabilidade é o contador; portanto o auditor 
externo terá de ser um contador.” (ALMEIDA, 
2010) 
AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal 
 
Concordância com os termos do trabalho de 
Auditoria 
(NBC TA 210) 
 
 
Concordância com os termos do trabalho de Auditoria 
 
 Se a administração ou os responsáveis pela governança 
impõem uma limitação no alcance do trabalho do auditor, nos 
termos de um trabalho de auditoria proposto, de modo que o 
auditor entenda que a limitação resultará na emissão de 
relatório com abstenção de opinião sobre as demonstrações 
contábeis, o auditor não deve aceitar esse trabalho de 
natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos 
que exigido por lei ou regulamento. 
Concordância com os termos do trabalho de Auditoria 
Os termos do trabalho de auditoria estabelecidos devem ser formalizados na 
carta de contratação de auditoria ou outra forma adequada de acordo por 
escrito que devem incluir: 
(a) o objetivo e o alcance da auditoria independente; 
(b) as responsabilidades do auditor; 
(c) as responsabilidades da administração; 
(d) a identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável para a 
elaboração das demonstrações contábeis; e 
(e) referência à forma e ao conteúdo esperados de quaisquer relatórios a 
serem emitidos pelo auditor e uma declaração de que existem 
circunstâncias em que um relatório pode ter forma e conteúdo diferente do 
esperado. 
 
Concordância com os termos do trabalho de Auditoria 
 Se uma lei ou um regulamento prevê com detalhes 
suficientes os termos do trabalho de auditoria, o 
auditor não precisa formalizá-los em uma carta de 
contratação, exceto o fato de que essa lei ou 
regulamento se aplica e que a administração 
reconhece e entende suas responsabilidades 
conforme especificadas. Portanto, isso deve ser 
formalizado. 
Carta de contratação de auditoria 
• Elaboração do escopo da auditoria, incluindo referência à legislação, 
regulamentos, normas de auditoria e normas éticas e outras aplicáveis de 
órgãos profissionais aos quais pertence o auditor; 
• A forma de qualquer outra comunicação sobre os resultados do trabalho 
de auditoria; 
• O fato de que devido às limitações inerentes da auditoria, juntamente com 
as limitações inerentes de controle interno, há um risco inevitável de que 
algumas distorções relevantes podem não ser detectadas, mesmo que a 
auditoria seja adequadamente planejada e executada de acordo com as 
normas de auditoria; 
• Acordos sobre o planejamento e a execução da auditoria, incluindo a 
composição da equipe de auditoria; 
 
Carta de contratação de auditoria 
• A expectativa de que a administração forneça representações formais; 
• A concordância da administração em disponibilizar ao auditor minuta das 
demonstrações contábeis e quaisquer outras informações a tempo de permitir 
ao auditor concluir a auditoria de acordo com o cronograma proposto; 
• A concordância da administração em informar o auditor dos fatos que podem 
afetar as demonstrações contábeis, que a administração pode tomar 
conhecimento durante o período entre a data do relatório do auditor e a data 
em que as demonstrações contábeis são divulgadas; 
• A base sobre a qual são calculados os honorários e quaisquer acordos de 
faturamento; e 
• Solicitação para que a administração confirme o recebimento da carta de 
contratação e concorde com os termos da contratação nela descritos. 
Carta de contratação de auditoria 
• Acordos relacionados com o envolvimento de outros auditores e 
especialistas em alguns aspectos da auditoria; 
• Acordos relacionados com o envolvimento de auditores internos e outros 
membros da entidade; 
• Acordos a serem feitos com o auditor independente antecessor, se houver, 
no caso de auditoria inicial; 
• Qualquer restrição de imputar responsabilidade ao auditor quando essa 
possibilidade existe; 
• Referência a quaisquer acordos adicionais entre o auditor e a entidade; e 
• Quaisquer obrigações de fornecer papéis de trabalho da auditoria a outras 
partes. 
 
Questões de Concursos 
(Auditor Fiscal – SC/2010) Assinale a alternativa que completa corretamente a 
frase abaixo sobre o objetivo da auditoria das demonstrações contábeis. O 
objetivo da auditoria é: 
a) atender às exigências emanadas do conselho de administração da entidade. 
b) verificar se as demonstrações contábeis atendem aos requisitos da SOX. 
c) aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
d) formular uma opinião a respeito de os controles internos atenderem à 
metodologia COSO. 
e) formular uma opinião a respeito de as demonstrações financeiras terem sido 
elaboradas conforme os princípios contábeis definidos pelo IFAC. 
 
Questões de Concursos 
(Assistente Técnico – Auxiliar de Auditoria Interna/Fundação Sousa Andrade-
2010) Dentre as opções abaixo, uma contempla atividade NÃO pertinenteaos 
objetos da auditoria. Identifique-a. 
a) Comprovar, por registros e outros meios, se os fatos patrimoniais expressam com 
fidedignidade a situação da entidade. 
b) Revisar normas e procedimentos de controles para a proteção dos ativos da 
entidade. 
c) Controlar o patrimônio por meio do registro de todos os fatos contábeis, com 
vistas a certificar as demonstrações contábeis. 
d) Sugerir contra providências cabíveis para prevenir contra erros e fraudes. 
e) Verificar se as normas e os procedimentos de controles internos foram 
implantados de maneira satisfatória e se estão sendo observados pelo pessoal 
da entidade. 
 
Questões de Concursos 
(DNPM/2010) O objetivo da auditoria independente é aumentar o grau de 
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Para isso, o 
auditor emite sua opinião acerca da elaboração das demonstrações 
contábeis, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, o objetivo do 
auditor deve ser 
a) atestar que as demonstrações contábeis não possuem distorção relevante, 
independentemente de serem causadas por fraude ou erro. 
b) certificar que as demonstrações contábeis não possuem distorção relevante, 
independentemente de serem causadas por fraude ou erro. 
c) descobrir as fraudes e os erros nos registros que dão suporte às transações 
evidenciadas nas demonstrações contábeis. 
 
d) emitir um relatório circunstanciado à administração sobre 
eventuais acertos que devem ser feitos para adequar as 
demonstrações contábeis. 
e) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis 
como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente de serem causadas por fraude ou erro. 
 
Questões de Concursos 
(AFRFB-2014) São características do auditor experiente possuir experiência 
prática de auditoria e conhecimento razoável de: 
a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais aplicáveis. 
b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais 
cíveis dos diretores. 
c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos 
realizados pelos seus concorrentes. 
d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à atividade da 
entidade e das atividades dos conselheiros em outras empresas. 
e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e 
pelos seus concorrentes. 
Questões de Concursos 
 (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) Em consonância com o Conselho 
Federal de Contabilidade, indique se o enunciado e correto. 
 O objetivo da auditoria e aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso e alcançado mediante a expressão 
de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
( ) certo 
( ) errado 
Questões de Concursos 
 (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) De acordo com o Conselho Federal de 
Contabilidade, indique se o enunciado e correto. A auditoria das 
demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos 
que tem por objetivo a emissão de relatório sobre a sua adequação, 
consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas 
Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação 
especifica. Na ausência de disposições especificas, prevalecem as normas 
emitidas pelo Corecon. 
( ) certo 
( ) errado 
 
Questões de Concursos 
 (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) Em consonância com o Conselho 
Federal de Contabilidade, indique se o enunciado e correto. O ceticismo 
profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a evidencias de auditoria 
que contradigam outras evidências obtidas ou informações que coloquem 
em duvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a 
serem usadas como evidencias de auditoria. 
( ) certo 
( ) errado 
 
Questões de Concursos 
 (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) Em consonância com o Conselho 
Federal de Contabilidade, indique se o enunciado e correto. O julgamento 
profissional e essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso 
porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, 
das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de 
toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e 
experiência relevantes para os fatos e circunstancias. O julgamento 
profissional não e necessário, em particular, nas decisões sobre 
materialidade e risco de auditoria. 
( ) certo 
( ) errado 
 
Questões de Concursos 
(Analista de Normas Contábeis e de Auditoria/CVM/ESAF/2010) Segundo as normas 
de auditoria vigentes, risco de auditoria pode ser caracterizado como: 
a) o risco de haver insuficiência de informações sobre determinada transação nas 
demonstrações contábeis sem que o auditor possa perceber. 
b) possibilidade de ser o trabalho do auditor inviabilizado pela inexistência de 
informações confiáveis para o trabalho. 
c) o risco de o Controle Interno não ter detectado a tempo uma falha que leva a 
entidade a elaborar demonstrações contábeis distorcidas. 
d) o risco de o auditor expressar uma opinião de auditoria inadequada, quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. 
e) possibilidade de o auditor emitir parecer sem ressalvas, quando distorções 
relevantes nas demonstrações contábeis forem intencionalmente encobertas. 
 
 
Questões de Concursos 
(Auditor-Fiscal da Receita Municipal/Prefeitura de Armação dos Búzios-
RJ/FUNCAB/2012) Se, em circunstancias excepcionais, o Auditor julgar necessário 
não atender a um requisito relevante de uma norma de auditoria, ele: 
a) esta exercitando seu julgamento profissional, que lhe permite executar apenas os 
requisitos da norma que julga serem imprescindíveis, sem que seja necessário 
documentar justificativas. 
b) deve apresentar a situação para o responsável pelo controle de qualidade, para que 
esse ratifique ou retifique o seu julgamento (do auditor). 
c) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados 
cumprem a finalidade desse requisito, e as razoes para o seu não atendimento. 
d) pode documentar o não atendimento do requisito nos papeis de trabalho sem que 
seja necessário documentar justificativas. 
e) deve fazer constar do seu relatório que tais requisitos não foram cumpridos. 
 
 
 
Controle de Qualidade no Processo de 
Auditoria 
Controle de Qualidade no Processo de Auditoria 
 Vários escândalos corporativos ocorridos 
não só no Brasil, mas a nível mundial tiveram 
grande repercussão, proporcionando a 
degradação da imagem do auditor 
independente e a perda da credibilidade das 
atividades desenvolvidas pelo mesmo. 
 
Controle de Qualidade no Processo de Auditoria 
Controle de Qualidade no Processo de Auditoria 
• Com o objetivo de preservar a imagem do auditor, 
da técnica contábil auditoria e do mercado de 
capitais, algumas medidas preventivas foram 
adotas, como a criação de ferramentas de controle 
de qualidade para avaliação dos procedimentos 
adotados pelos contadores e firmas de auditoria, 
visando garantir a qualidade dos serviços prestados 
pela auditoria. 
 
Controle de Qualidade nos trabalhos de Auditoria 
Instrumentos de controle de qualidade dos trabalhos 
de auditoria 
• NBC PA 11 (Revisão Externa da Qualidade pelos Pares) – é a norma 
profissional que faz alusão à certificação e fiscalização do processo de 
auditoria, com aplicação exclusiva para auditores independentes com 
registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM); 
• NBC PA 01 (Controle de Qualidade para firmas, Pessoas 
Jurídicas e Físicas, de Auditoria Independente) – é a norma profissional 
que trata da asseguração e monitoramento da qualidade no processo de 
auditoria independente, com aplicação a todos os auditores, inclusiveaqueles que não possuem registro na Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM); 
 
• NBC TA 220 (Controle de 
Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis) – è a norma 
técnica que trata da qualidade dos procedimentos e da metodologia de 
trabalho da auditoria independente das demonstrações contábeis, com 
aplicação a todos os auditores, inclusive aqueles que não possuem registro 
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e 
• Instrução CVM Nº 308/99 – é a Instrução que dispõe sobre o registro e o 
exercício da atividade de auditoria independente no âmbito do mercado de 
valores mobiliários. Os artigos 32 e 33 da referida Instrução referem-se ao 
controle de qualidade interno e externo. Trata, ainda, do PEC. 
 
Instrumentos de controle de qualidade dos trabalhos 
de auditoria 
 
 
Controle de Qualidade interno 
(Instrução CVM n° 308/99 , NBC PA 01 e NBC TA 220) 
Controle de Qualidade interno 
 
• A NBC PA 01 (controle de qualidade para 
firmas, pessoas jurídicas, e físicas, 
de auditoria independente) trata da 
asseguração e monitoramento da qualidade 
no processo de auditoria independente, com 
aplicação a todos os auditores, inclusive 
aqueles que não possuem registro na CVM. 
 
Controle de Qualidade interno 
 • De uma forma geral, a NBC PA 01 expõe que o 
objetivo da firma é estabelecer e manter um sistema 
de controle de qualidade para obter segurança 
razoável de que a firma e seu pessoal cumprem as 
normas técnicas e que os relatórios emitidos pela 
firma e pelos sócios encarregados do trabalho sobre 
demonstrações contábeis são apropriados às 
circunstâncias. 
Controle de Qualidade interno 
 
• A firma é um único profissional ou sociedade de 
pessoas que atuam como auditor independente. 
Firma da mesma rede é a firma ou entidade que é 
parte da mesma rede daquela responsável pela 
auditoria, revisão de informação contábil histórica, 
ou outro trabalho de asseguração. 
Controle de Qualidade interno 
 
• O pessoal da firma é o responsável por estabelecer e 
manter o sistema de controle de qualidade, que é 
projetado e estabelecido para permitir que a firma 
(pessoas jurídicas e físicas) cumpra as normas 
técnicas e elabore relatórios apropriados. 
• O sistema de controle de qualidade é composto 
também de procedimentos necessários para 
monitorar o cumprimento dessas políticas. 
 
 
Controle de Qualidade interno 
 O sistema de controle de qualidade interno inclui políticas e 
procedimentos que tratam dos seguintes elementos: 
• Responsabilidades da liderança pela qualidade na firma; 
• Exigências éticas relevantes; 
• Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de 
trabalhos específicos; 
• Recursos humanos; 
• Execução do trabalho; 
• Documentação do trabalho; e 
• Monitoramento. 
 
Controle de Qualidade interno 
 A NBC TA 220 (Controle de Qualidade da Auditoria 
de Demonstrações Contábeis) – è a norma técnica que trata da 
qualidade dos procedimentos e da metodologia de trabalho da 
auditoria independente das demonstrações contábeis, com 
aplicação a todos os auditores, inclusive aqueles que não 
possuem registro na CVM. 
 O foco aqui são as responsabilidades específicas do auditor e do 
revisor do controle de qualidade do trabalho em relação à 
qualidade dos procedimentos e da metodologia dos trabalhos de 
auditoria independente. 
 
Controle de Qualidade interno 
• De acordo com o art. 32 da Instrução CVM n° 308/99, o 
auditor independente deverá implementar um programa 
interno de controle de qualidade, segundo as diretrizes 
emanadas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC e do 
Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON, que vise a 
garantir o pleno atendimento das normas que regem a 
atividade de auditoria de demonstrações contábeis e das 
normas emanadas desta Comissão de Valores Mobiliários. 
 
Controle de Qualidade interno 
• O programa interno de controle de qualidade 
será estabelecido de acordo com a estrutura 
de sua equipe técnica e a complexidade dos 
serviços a seu cargo, no caso de Auditor 
Independente - Pessoa Jurídica e quanto à 
competência técnico-profissional, no caso de 
Auditor Independente - Pessoa Física. 
 
Controle de Qualidade interno 
• Poderá ser desenvolvido em conjunto com 
outros auditores independentes ou em 
convênio com instituição especializada, 
devendo o Auditor Independente - Pessoa 
Jurídica indicar sócio responsável pela 
implementação e condução desse programa. 
 
 
 
Programa de Revisão Externa de Qualidade 
(NBC PA 11) 
Revisão Externa de Qualidade 
• A primeira norma sobre a Revisão Externa de Qualidade foi 
a NBC T 14, que entrou em vigor em 12 de setembro de 
2001, por meio da Resolução CFC n° 910. Em seguida foram 
publicadas as Resoluções CFC n° 923/01; 964/01; 990/03; 
996/04 e 1008/04, que trouxeram pequenas modificações 
em relação ao tema. 
• Posteriormente, a NBC PA 03 foi aprovada pela Resolução 
CFC n° 1.158/09, sendo substituída pela NBC PA 11, por 
meio da Resolução CFC n° 1.323/11. 
 
Revisão Externa de Qualidade 
• Segundo a NBC PA 11, a revisão externa de qualidade 
pelos pares consiste em um processo de 
acompanhamento, avaliação e controle de 
qualidade dos trabalhos realizados pelos auditores 
independentes e pela firma de auditoria, que visa à 
obtenção de desempenho profissional da mais alta 
qualidade, por meio do adequado atendimento as 
NBC TA e NBC PA. 
 
Revisão Externa de Qualidade 
• A qualidade está relacionada à estrutura 
organizacional e à metodologia de auditoria 
estabelecida pelo auditor-revisado para a 
realização dos trabalhos de auditoria, as quais 
devem atender ao estabelecido nas NBC TA e 
NBC PA. 
 
Revisão Externa de Qualidade 
• A revisão pelos pares é considerada o elemento essencial de 
garantia da qualidade dos serviços de auditoria 
independente. 
• Por este motivo, foi instalado um Comitê Administrador 
específico, denominado Comitê Administrador do Programa 
de Revisão Externa de Qualidade (CRE), instituído pelo 
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pelo IBRACON - 
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, tendo como 
referência maior a NBC PA 11. 
Revisão Externa de Qualidade 
Revisão Externa de Qualidade 
• É oportuno trazer neste momento que a Instrução nº 
308, da CVM, de 14 de maio de 1999, em seu artigo 
33 prevê a obrigatoriedade da revisão do controle de 
qualidade externo para os contadores e para as 
firmas de auditoria que exerçam auditoria 
independente (Registro na CVM). 
 
• A qualidade no contexto da revisão pelos pares é medida pela verificação 
do atendimento a dois requisitos: 
• Se os procedimentos e as técnicas de auditoria utilizados para 
desenvolvimento dos trabalhos nas empresas clientes estão em 
conformidade com o estabelecido nas NBC TA e NBC PA editadas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e, na falta destas, nos 
pronunciamentos do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do 
Brasil e nas normas emitidas por outros órgãos reguladores; e 
• Se o sistema de controle de qualidade desenvolvido e adotado pelo 
auditor está adequado e conforme o previsto na NBC PA 01 – Controle de 
Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores 
Independentes. 
 
Revisão Externa de Qualidade 
 A revisão pelos pares aplica-se, exclusivamente, aos 
Contadores que exercem a atividade de Auditoria 
Independente com cadastro na Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM) e no Cadastro Nacional de 
Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC). 
 
Revisão Externa de Qualidade 
Revisão Externa de Qualidade 
As partes envolvidas na Revisão pelos Pares são as 
seguintes: 
• O Comitê Administrador da Revisão Externa de 
Qualidade (CRE), que é o responsável pela administração 
do Programa de Revisão; 
• O auditor-revisor, que é o responsável pela realização da 
revisão individual; e 
• O auditor-revisado, que é a firma, ou o auditor 
independente, que será objetoda revisão. 
Revisão Externa de Qualidade 
 O auditor revisado deve submeter-se à revisão pelos pares, no 
mínimo, uma vez a cada ciclo de 4 (quatro). 
 A cada ano, no mês de janeiro, devem ser selecionados para 
inclusão no programa de revisão, por critério definido pelo 
CRE, os auditores que deverão submeter-se à revisão, sendo, 
obrigatoriamente, incluídos aqueles que obtiverem cadastro 
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano anterior 
que será definido como ano-base da revisão. 
 
 
Programa de Educação Continuada 
(NBC PG 12) 
Programa de Educação Continuada 
 • Segundo a NBC PG 12 Educação Profissional Continuada (EPC) 
é a atividade formal e reconhecida pelo CFC, que tem o 
intuito de manter, atualizar e expandir os conhecimentos 
técnicos e profissionais, as habilidades e as competências 
indispensáveis à qualidade e ao pleno atendimento às normas 
que regem o exercício da atividade de auditoria 
independente. 
• Assim, o auditor independente, no exercício de sua atividade, 
deverá comprovar a participação em programa de educação 
continuada, na forma a ser regulamentada pelo CFC. 
 
Programa de Educação Continuada 
 Os auditores independentes deverão manter uma política de 
educação continuada de todo o seu quadro funcional e de si 
próprio, conforme o caso, segundo as diretrizes aprovadas 
pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pelo Instituto 
Brasileiro de Contadores - IBRACON, com vistas a garantir a 
qualidade e o pleno atendimento das normas que regem o 
exercício da atividade de auditoria de demonstrações 
contábeis. 
 
Programa de Educação Continuada 
Aplica-se esta Norma aos contadores com registro ativo: 
• Inscritos no CNAI, exercendo, ou não, a auditoria independente; 
• Registrados na CVM, inclusive sócios, exercendo, ou não, atividade de 
auditoria independente, aos responsáveis técnicos e aos demais 
profissionais que exerçam cargos de direção ou gerência técnica nas firmas 
de auditoria registradas na CVM; 
• Que exercem atividades de auditoria independente nas instituições 
financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco 
Central do Brasil (BCB); 
• Que exercem atividades de auditoria independente nas sociedades 
seguradoras e de capitalização e nas entidades abertas de previdência 
complementar reguladas pela Superintendência de Seguros Privados. 
 
Programa de Educação Continuada 
 Os contadores devem cumprir 40 pontos de 
Educação Profissional Continuada por ano-
calendário. 
 Devem cumprir o exigido na NBC PG 12 a partir do 
ano subsequente ao de início das suas atividades de 
auditoria ou da obtenção do seu registro no CNAI. 
 
 
Programa de Educação Continuada 
A capacitadora é a entidade que exerce atividades de educação 
profissional continuada, conforme a seguir: 
• Conselho Federal de Contabilidade (CFC); 
• Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs); 
• Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC); 
• Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon); 
• IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; 
 
Programa de Educação Continuada 
• Instituições de Ensino Superior credenciadas pelo MEC; 
• Instituições de Especialização ou Desenvolvimento 
Profissional que ofereçam cursos ao público em geral; 
• Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil; 
• Firmas de Auditoria Independente; 
• Organizações Contábeis; e 
• Órgãos Reguladores. 
 
Programa de Educação Continuada 
 Os seguintes eventos ou atividades, que visam atualizar e 
expandir os conhecimentos técnicos indispensáveis à 
qualidade e ao pleno atendimento das normas que regem o 
exercício da atividade de contabilidade e auditoria, integram o 
programa de educação profissional continuada: 
• Aquisição de conhecimentos por meio de cursos certificados; 
• Aquisição de conhecimentos por meio de seminários, 
conferências, painéis, simpósios, palestras, congressos, 
convenções e outros eventos de mesma natureza; 
 
 
Atividades que integram o Programa de 
Educação Continuada 
• Aquisição de conhecimentos por meio de cursos de pós-
graduação stricto sensu e lato sensu; 
• Aquisição de conhecimentos por meio de cursos de extensão; 
• Docência em cursos certificados; 
• Docência em seminários, conferências, painéis, simpósios, 
palestras, congressos, convenções e outros eventos de mesma 
natureza; 
 
Atividades que integram o Programa de 
Educação Continuada 
• Docência em cursos de pós-graduação lato sensu e stricto 
sensu; 
• Docência em Bacharelado em Ciências Contábeis; 
• Docência em programas de extensão; 
• Atuação como participante em comissões técnicas e 
profissionais do CFC, dos CRCs, do IBRACON, da CVM, do BCB, 
da SUSEP e outros organismos afins, no Brasil ou no exterior, 
relacionadas a temas afetos à contabilidade e à profissão 
contábil; 
 
 
Atividades que integram o Programa de 
Educação Continuada 
• Atuação como orientador ou membro de banca de defesa de 
monografia, dissertação ou tese; 
• Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica 
relacionada à contabilidade e à profissão contábil por meio de 
artigos publicados em revistas nacionais e internacionais; 
• Estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos 
nacionais ou internacionais; e 
• Autoria, co-autoria e/ou tradução de livros publicados. 
 
 
 
Exame de Qualificação Técnica 
Exame de Qualificação Técnica 
 O Contador aprovado no Exame de Qualificação 
Técnica será inscrito de forma automática no 
Cadastro Nacional dos Auditores Independentes 
(CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC), a partir da data de publicação do resultado 
no Diário Oficial da União. 
 
Exame de Qualificação Técnica 
 O Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do 
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foi criado pela 
Resolução CFC nº. 1019, de 18 de fevereiro de 2005, com 
objetivo de cadastrar todos os profissionais que atuam no 
mercado de Auditoria Independente, permitindo, assim, ao 
Sistema CFC/CRCs conhecer a distribuição geográfica desses 
profissionais, como atuam no mercado e o nível de 
responsabilidade de cada um, disponibilizando essas 
informações aos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC) 
para que estes possam fiscalizar o exercício profissional com 
mais eficácia. 
 
Exame de Qualificação Técnica 
 O Exame de Qualificação Técnica para registro no 
Cadastro Nacional de Auditores Independentes 
(CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC) tem por objetivo aferir o nível de 
conhecimento e a competência técnico-
profissional necessários para atuação na área da 
auditoria independente. 
 
 
Exame de Qualificação Técnica 
 
 O Exame de Qualificação Técnica para registro no 
Cadastro Nacional de Auditores Independentes 
(CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC) será composto de prova escrita, 
contemplando questões para respostas objetivas 
e questões para respostas dissertativas. 
 
 
Exame de Qualificação Técnica 
 
 Nas provas dos exames de Qualificação Técnica, serão exigidos 
conhecimentos nas seguintes áreas: 
• Ética Profissional; 
• Legislação Profissional; 
• Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de 
Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade; 
• Auditoria Contábil; 
• Legislação Societária; 
• Legislação e Normas de Organismos Reguladores do Mercado; e 
• Língua Portuguesa Aplicada. 
Questões de concursos 
(1º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2004/Adaptada) De 
acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), para não pôr em 
risco a independência do Auditor Independente, a firma deverá: 
a) Efetuar a rotação do pessoal de liderança da equipe de auditoria após o 
período de 5 (cinco) anos de prestação continuada de serviços de auditoria 
independente. 
b) Realizar a rotação da liderança da equipe de auditoria quando se tratar de 
entidades de auditoria independente de pequenoporte. 
c) Substituir o auditor após 3 (três) anos de prestação continuada de serviços de 
auditoria independente. 
d) Nas entidades de auditoria independente de pequeno porte, proceder à 
substituição do sócio responsável técnico a cada 5 (cinco) anos. 
 
Questões de concursos 
(AFRFB/ESAF/2012) A empresa Betume S.A. e uma empresa de interesse público que vem 
sendo auditada pela empresa Justos Auditores Independentes, pelo mesmo sócio-
principal ha sete anos. Considerando a NBC PA 290, deve a firma de auditoria externa 
a) ser substituída por outra, não podendo retornar a fazer a auditoria da empresa no 
prazo de dez anos. 
b) fazer a substituição desse sócio-principal, podendo o mesmo retornar a fazer trabalhos 
de auditoria nessa companhia somente apos cinco anos. 
c) substituir toda a equipe de auditoria, podendo retornar aos trabalhos nessa 
companhia, decorridos no mínimo três anos. 
d) trocar o sócio-principal e demais sócios-chave do trabalho, podendo retornar a fazer 
auditoria apos decorrido o prazo de dois anos. 
e) comunicar ao cliente a manutenção do sócio-principal, ficando a cargo do órgão 
regulador a determinação ou não da substituição. 
Questões de Concursos 
(Inédita) A revisão pelos pares aplica-se: 
a) a todos os Contadores que exercem a atividade de Auditoria Independente com 
cadastro ou não na Comissão de Valores Mobiliários e no Cadastro Nacional de 
Auditores Independentes do Conselho Federal de Contabilidade. 
b) exclusivamente aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria Independente 
com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários e no Cadastro Nacional de Auditores 
Independentes do Conselho Federal de Contabilidade. 
c) aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria interna. 
d) exclusivamente aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria operacional com 
cadastro ou não na Comissão de Valores Mobiliários. 
e) aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria de gestão a nível governamental, 
também com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários e no Cadastro Nacional de 
Auditores Independentes do Conselho Federal de Contabilidade. 
Questões de Concursos 
 (NCE - 2006 - Assembléia Legislativa-ES - Analista Legislativo/Adaptada) A 
qualidade nos trabalhos da auditoria independente é essencial para a boa 
condução dos trabalhos e para emissão do parecer. Assim, em que 
periodicidade os auditores independentes (revisados) devem se submeter à 
revisão dos controles de qualidade externos, por outros auditores 
independentes com estrutura compatível, conforme determinação do CFC, 
IBRACON e CVM? 
 a) 1 ano 
 b) 2 anos 
 c) 3 anos 
 d) 4 anos 
 e) 5 anos 
Questões de Concursos 
 (Auditor/UFPR/2010) A revisão externa de qualidade, denominada de 
“revisão pelos pares”, constitui-se em processo educacional, de 
acompanhamento e controle, que visa alcançar desempenho profissional da 
mais alta qualidade. A administração do programa de revisão cabe ao Comitê 
Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade, que tem como 
sigla: 
 a) CREA. 
 b) CRE. 
 c) CAPREQ. 
 d) CREQ. 
 e) CAPRE. 
 
Questões de Concursos 
(CVM - Analista de Mercado de Capitais/NCE-2008) - Os auditores independentes 
deverão se submeter à revisão do seu controle de qualidade por outro auditor 
independente, também registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Esta revisão 
deverá: 
(A) gerar relatório a ser encaminhado ao auditor independente e à CVM até 31 de março 
do ano seguinte em que se realizar a revisão. 
(B) ter a observância, por parte do responsável pela revisão em relação ao auditor 
revisado, das normas de independência aprovadas pelo CFC. 
(C) ser realizada exclusivamente por Auditor Independente – Pessoa Jurídica, registrado 
na Comissão de Valores Mobiliários. 
(D) ter a substituição do auditor independente revisor determinada, se solicitado pelo 
auditor revisado e acatado o pedido pelo IBRACON. 
(E) ocorrer a cada três anos, podendo ter o interstício aumentado para quatro anos se o 
relatório de revisão classificar o controle de qualidade como elevado. 
 
Questões de Concursos 
 (Analista CVM – Normas Contábeis e Auditoria/Esaf/2010) Assinale 
a opção cuja docência não é considerada como educação 
profissional continuada, nos termos das normas do Conselho 
Federal de Contabilidade – CFC. 
 a) Cursos de pós-graduação strictu e lato sensu. 
 b) Seminários, conferências e painéis. 
 c) Cursos de graduação em economia, administração e/ou gestão 
financeira. 
 d) Cursos certificados. 
 e) Programas de extensão. 
 
Questões de Concursos 
(3º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2005/Adaptada) A 
comprovação de participação do Auditor Independente no Programa de 
Educação Profissional Continuada, instituído pelo Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC), deve ser feita ao: 
a) Conselho Federal de Contabilidade, anualmente. 
b) Conselho Regional de Contabilidade. 
c) Conselho Federal de Contabilidade e à Comissão de Valores Mobiliários, 
anualmente. 
d) Conselho Federal de Contabilidade e ao Conselho Regional de Contabilidade, 
anualmente. 
e) Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
 
Questões de Concursos 
(Analista CVM – Normas Contábeis e Auditoria/Esaf/2010) Assinale 
a opção cuja docência não é considerada como educação 
profissional continuada, nos termos das normas do Conselho 
Federal de Contabilidade – CFC. 
a) Cursos de pós-graduação strictu e lato sensu. 
b) Seminários, conferências e painéis. 
c) Cursos de graduação em economia, administração e/ou gestão 
financeira. 
d) Cursos certificados. 
e) Programas de extensão. 
 
Questões de Concursos 
(3º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2005/Adaptada) A 
comprovação de participação do Auditor Independente no Programa de 
Educação Profissional Continuada, instituído pelo Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC), deve ser feita ao: 
a) Conselho Federal de Contabilidade, anualmente. 
b) Conselho Regional de Contabilidade. 
c) Conselho Federal de Contabilidade e à Comissão de Valores Mobiliários, 
anualmente. 
d) Conselho Federal de Contabilidade e ao Conselho Regional de Contabilidade, 
anualmente. 
e) Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
 
Questões de Concursos 
(CVM - Analista Normas Contábeis e de Auditoria/ESAF-2010) Assinale 
a opção cujo conhecimento não é exigido no exame de qualificação 
técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores 
Independentes – CNAI. 
a) Legislação societária e normas do Conselho Federal de 
Contabilidade. 
b) Língua Portuguesa aplicada. 
c) Ética profissional. 
d) Legislação e normas dos órgãos federais de controle. 
e) Legislação profissional. 
 
Questões de Concursos 
(4º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2006) Para 
atuar como Auditor independente é necessário ser contador: 
a) Registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
b) Vinculado a uma empresa de Auditoria e com registro no Cadastro 
Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC). 
c) Graduado há mais de cinco anos em Ciências Contábeis. 
d) Registrado em Conselho Regional de Contabilidade. 
 
 
 
Documentação de Auditoria 
(NBC TA 230) 
 
 
Conceitos sobre Documentação de Auditoria 
Documentação da Auditoria 
 Doutrinariamente, a documentação de 
auditoria, também usualmente denominada 
papéis de trabalho, consiste no conjunto de 
formulários e documentos que contém as 
informações e apontamentos obtidos pelo 
auditor durante o desenvolvimento dos 
trabalhos. 
 
 A documentação de auditoria possui papel 
fundamental nos seguintes momentos: 
• Planejamento e na execução da auditoria; 
• Revisões de controle de qualidade do trabalho 
executado; e 
• Monitoramento do cumprimento das normas de 
auditoria e exigências legais e regulamentares 
aplicáveis. 
Documentação da Auditoria 
 A NBC TA 230é a principal norma que reúne 
as exigências e considerações sobre o tema. 
Aborda os objetivos e os requisitos para 
elaboração da documentação de auditoria e 
montagem do arquivo final de auditoria. 
Documentação da Auditoria 
 Quando da preparação da documentação de auditoria o auditor 
deverá levar em consideração alguns aspectos, dentre eles: 
• Tempestividade - O auditor deve preparar tempestivamente a 
documentação de auditoria; 
• Confidencialidade - a documentação de auditoria é propriedade da 
firma de auditoria. Portanto, o auditor independente deve abster-se 
de divulgar a terceiros detalhes e informações; e 
• Objetividade – a documentação de auditoria deve ser objetiva, de 
forma que se entenda aonde o auditor pretende chegar. Não se 
deve divagar nas conclusões e observações obtidas e registradas na 
documentação de auditoria no decorrer dos trabalhos; 
Documentação da Auditoria 
• Limpeza - a documentação de auditoria deve ser limpa, de forma a não 
prejudicar o seu entendimento. Excesso de informações, tiques e 
símbolos, pode evidenciar falta de planejamento, o que pode prejudicar o 
entendimento do trabalho realizado; 
• Lógica- a documentação de auditoria deve ser elaborada de forma lógica 
de raciocínio e na sequência natural do objetivo a ser atingido. Essa 
característica favorece a revisão e entendimento do que foi executado 
pelo auditor; 
• Completa - a documentação de auditoria deve ser completa por si só, 
evitando assim que o revisor do trabalho de auditoria tenha que recorrer a 
novas informações para fundamentar o que foi executado pelo auditor; 
Documentação da Auditoria 
• Concisão - a documentação de auditoria deve ser concisa, de forma que 
todos a entenda sem a necessidade de explicações por parte do 
profissional que a elaborou. Qualquer pessoa com conhecimento razoável 
de auditoria, e que não tenha participado dos trabalhos, deve ser capaz de 
interpretar a maneira com que o mesmo foi conduzido e as conclusões 
obtidas; e 
• Rigor técnico – a documentação de auditoria deve ser elaborados 
mediante extremo rigor técnico. Uma das principais características da 
técnica da auditoria é a sistematização de seus procedimentos. Um maior 
rigor técnico na realização dos trabalhos diminui a possibilidade da 
ocorrência de erros e falhas. 
 A boa documentação de auditoria é adequadamente organizada e fornece 
um registro do trabalho executado, a evidência de auditoria obtida, os 
julgamentos profissionais significativos aplicados e as conclusões 
alcançadas. 
Documentação da Auditoria 
Classificação da DA quanto à sua natureza 
 Doutrinariamente, a documentação de auditoria, pode ser classificada, 
quanto à sua natureza, em dois tipos: permanente e corrente. 
 A DA permanente contém informações que serão utilizadas em mais de um 
trabalho ou exercício social. Estes papéis possuem informações importantes 
e que serão utilizadas em bases recorrentes. 
 Os manuais de procedimentos internos da organização auditada, o Estatuto 
ou Contrato Social, o plano de contas, os documentos de planejamento de 
longo prazo e os programas de auditoria padronizados utilizados na 
auditoria são considerados exemplos de DA permanente. 
 A DA corrente é utilizada somente para o trabalho em curso. O programa 
de auditoria, as anotações referentes ajustes e reclassificações e os 
questionário de controles internos são exemplos de papéis de trabalho 
correntes. 
Sigilo e Confidencialidade da Documentação 
de Auditoria • O auditor independente não deve divulgar a documentação de 
auditoria, sob nenhuma circunstância, salvo quando houver 
obrigações legais que o obrigue a fazê-lo ou mediante ordem 
judicial. 
• O auditor independente, sob pena de infringir o sigilo 
profissional, somente deve divulgar aos demais terceiros 
informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por 
ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela 
administração da entidade com poderes para tanto, que 
contenha, de forma clara e objetiva, os limites das informações 
a serem fornecidas. 
Montagem do Arquivo Final e 
Armazenamento 
Montagem do Arquivo Final e Armazenamento 
• Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do 
arquivo final de auditoria geralmente é de 30 dias após a 
emissão do relatório de auditoria, não podendo ultrapassar 
60 dias após a data do relatório do auditor. 
• De outra forma, o período de retenção da documentação de 
auditoria geralmente não é inferior a cinco anos, a contar da 
data do relatório do auditor ou, se posterior, da data do 
relatório do auditor do grupo. 
A documentação de auditoria serve para 
várias finalidades adicionais, que incluem: 
 
• Assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
• Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e 
supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas 
responsabilidades de revisão; 
• Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias 
futuras; 
• Permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade; e 
• Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as 
exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
 
Exemplos de documentação de auditoria 
incluem: • Programas de auditoria; 
• Análises, cálculos efetuados, descrição de situações; 
• Memorandos de assuntos do trabalho; 
• Resumos de assuntos significativos; 
• Cartas de confirmação e representação; 
• Listas de verificação; 
• Correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a 
assuntos significativos. 
 
 
Fraude e Erro 
 
 
 
 
Distorção 
Fraude e Erro 
Fraude e Erro 
Fraude e Erro 
 As distorções nas demonstrações contábeis podem 
originar-se de fraude ou erro. 
 O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser 
intencional ou não intencional a ação subjacente que 
resulta em distorção nas demonstrações contábeis. 
Fraude e Erro 
 O auditor está preocupado com a fraude que causa 
distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois 
tipos de distorções intencionais são pertinentes para o 
auditor – distorções decorrentes de informações contábeis 
fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. 
 Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, 
identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece 
juridicamente se realmente ocorreu fraude. 
Fraude e Erro 
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção de 
erros e fraude é dos responsáveis pela governança da 
entidade e da sua administração. 
 
 
 
 
Questões de Concursos 
 (AFRE-SEFAZ/RS-FUNDATEC/2014) A elaboração e a adequada apresentação 
das demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil, e com os controles internos que foram determinados 
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis 
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou 
erro, é responsabilidade: 
 a) Dos auditores independentes. 
 b) Dos órgãos reguladores. 
 c) Do conselho fiscal. 
 d) Da assembléia dos acionistas. 
 e) Da administração da Companhia. 
 
Questões de Concursos 
 Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e apontamentos 
com informações e provas coligidas pelo auditor e que constituem a 
evidência do trabalho executado e o fundamento de sua opinião. Indique, 
entre as seguintes afirmativas, aquela que não se aplica aos papéis de 
trabalho. 
A) Devem ser conservados em boa guarda pelo período de cinco anos a 
partir da data da emissão do parecer a que serviram de fundamento. 
B) Quando podem ser utilizados por mais de um período, são classificados 
como 'permanentes'. 
C) Arquivos mantidos em meios ópticos ou magnéticos não podem ser 
classificados como papéis de trabalho.

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