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AUDITORIA CONTÁBIL Carlos Alexandre N. Wanderley Exame de Suficiência (CFC) prof.calex@gmail.com https://www.facebook.com/pages/Carlos- Alexandre/593863670625276 mailto:prof.calex@gmail.com OBRAS • Auditoria Governamental; • Normas de Auditoria Independente; e • Controle Externo. Agenda 11. AUDITORIA CONTÁBIL a) Conceito e Aplicação da Auditoria Contábil: Conceitos. Objetivo e finalidade da auditoria. Tipos de Auditoria. Auditoria interna. Auditoria externa. Controle interno. Papéis de trabalho. b) Estrutura Conceitual de Trabalhos de Asseguração. Origem do termo e definições. Asseguração razoável ×asseguração limitada. Conclusão do Auditor nos relatórios emitidos em trabalhos de asseguração. Aceitação de um trabalho de asseguração. Elementos de um trabalho de asseguração. c) Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria. Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria. Controle de Qualidade na Auditoria de Demonstrações Financeiras. Documentação da Auditoria. Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria. Considerações de Leis e Regulamentos na Auditoria de Demonstrações Contábeis. Comunicações com os Responsáveis pela Governança. Comunicações de Deficiências no Controle Interno. d) Planejamento da Auditoria de Demonstrações Financeiras e Trabalhos Iniciais. Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente. Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria. Avaliação das Distorções Identificadas Durante a Auditoria. Respostas do Auditor aos Riscos Avaliados. e) Execução dos Trabalhos de Auditoria. Evidências de Auditoria. Confirmações Externas. Procedimentos Analíticos. Amostragem em Auditoria. Auditoria de Estimativas Contábeis, inclusive do Valor Justo, e Divulgações Relacionadas. Partes Relacionadas. Eventos Subsequentes. Continuidade Operacional. Representações Formais. Auditoria de Demonstrações Financeiras de Grupos, incluindo o Trabalho dos Auditores dos Componentes. Utilização de Trabalho de Auditoria Interna. Utilização do Trabalho de Especialistas. Agenda f) Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras Modificações na opinião do auditor independente. Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente. Informações comparativas - Valores correspondentes e demonstrações financeiras comparativas. Responsabilidade do auditor em relação a outras informações incluídas em documentos que contenham demonstrações contábeis auditadas. g) Disposições do Conselho Federal de Contabilidade relativas aos Princípios de Contabilidade e Resoluções e Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria editadas até noventa dias antes da realização do Exame. Agenda Noções Básicas sobre Auditoria Contabilidade – Visão Prática Contabilidade – Visão Prática Contabilidade – Visão Prática Contabilidade – Visão Prática NBC TA Estrutura Conceitual NBC TA Estrutura Conceitual Referências para execução dos Trabalhos de Asseguração NBC TA Estrutura Conceitual A NBC TA Estrutura Conceitual define e descreve os elementos e os objetivos de um trabalho de asseguração, identificando os trabalhos aos quais são aplicadas as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA), Normas Técnicas de Revisão (NBC TR), e Normas para Outros Trabalhos de Asseguração (NBC TO) NBC TA Estrutura Conceitual A NBC TA Estrutura Conceitual NÃO estabelece procedimentos para a execução dos trabalhos de asseguração. As NBC TA, NBC TR e NBC TO estabelecem procedimentos. Definição de Trabalho de Asseguração Em um trabalho de asseguração, um profissional, que pode ser um auditor independente, um auditor interno ou indivíduo que não esteja na prática de auditoria, expressa uma conclusão ou uma opinião com a finalidade de aumentar a confiança do público externo (usuários previstos) sobre determinado objeto ou processo. Objetivo do Trabalho de Asseguração Razoável O objetivo do trabalho de asseguração razoável é reduzir o risco do trabalho de asseguração a um nível aceitavelmente baixo, considerando as circunstâncias do trabalho como base para uma forma positiva de expressão da conclusão do auditor independente. Trabalho de Asseguração Existem alguns tipos de trabalhos de asseguração: • os trabalhos de asseguração razoável – Auditoria • os trabalhos de asseguração limitada – Revisão “DEMONSTRAÇÕES E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS HISTÓRICAS” Asseguração razoável - Auditoria • Redução do risco do trabalho de asseguração a um nível aceitavelmente baixo, porém não absoluto; • Trabalho realizado: Auditoria; e • Norma Aplicável: NBC TA. Asseguração Limitada - Revisão • Redução do risco do trabalho de asseguração a um nível aceitável, com maior risco do que no trabalho de asseguração razoável; • Trabalho realizado: Revisão; e • Norma Aplicável: NBC TR. Trabalho de Asseguração Trabalho de Asseguração Um ponto bastante interessante reside no fato de que nem todos os trabalhos frequentemente executados por auditores independentes são trabalhos de asseguração. Exemplo: Trabalhos de Consultoria/Assessoria Trabalhos de Consultoria/Assessoria Segundo o Comunicado Técnico IBRACON nº 08/2012, grande parte dos profissionais, incluindo os contadores que oferecem serviços de auditoria independente, também oferecem serviços de consultoria/assessoria em negócios e gestão. Trabalhos de Consultoria/Assessoria Em um serviço de consultoria/assessoria, o profissional desenvolve suas próprias observações, conclusões e recomendações. A natureza e o alcance do trabalho de assessoria/consultoria são determinados com base em discussões entre o profissional que irá desenvolver o trabalho e o contratante do serviço (cliente) sob exclusiva responsabilidade do cliente. O trabalho de assessoria é desenvolvido na extensão estabelecida em contrato e o respectivo resultado apresentado exclusivamente para o uso e benefício do cliente ou eventualmente para outra parte, segundo o contrato entre as partes (CT IBRACON nº 008/2012). Trabalhos de Consultoria/Assessoria • Consulta, onde é fornecida assessoria por um curto período de tempo; • Assessoria propriamente dita para apoio à tomada de decisões por parte de seu cliente; • Serviços de implementação de um plano de ação; • Apoio a transação específica de fusão, aquisição ou venda; • Cessão de mão de obra para a execução de tarefas específicas e definidas pelo seu cliente; • Programas de capacitação e treinamento sobre sua área de atuação oferecido aos profissionais do cliente; e • Consultoria gerencial e de impostos. Trabalhos de Consultoria/Assessoria “Toda Auditoria/Revisão é um trabalho de asseguração, contudo nem todo trabalho de asseguração é um trabalho de Auditoria/Revisão. Ou seja, pode-se afirmar que o trabalho de asseguração e um gênero do qual a auditoria/Revisão é espécie. Trabalho de Asseguração Trabalho de Asseguração As demonstrações contábeis históricas, anuais e intermediárias, devem ser auditadas e revisadas, respectivamente, por auditores independentes, sempre que requerido pela administração ou por lei ou por órgãos reguladores. Trabalhos de Asseguração - Normas Trabalhos de Asseguração - Normas Formação da Opinião em Trabalhos de Asseguração Distorções Formação da Opinião em Trabalhos de Asseguração Razoável “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.” “FORMA POSITIVA” Formação da Opinião em Trabalhos de Asseguração Limitada “Com base em nosso trabalho, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que os controles internos não são eficazes, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os critérios XYZ” “FORMA NEGATIVA” * Proporcional ao nível dos procedimentos utilizados para a obtenção de evidência Asseguração razoável “Asseguração razoável” - acumulação de evidência necessária para que o auditor independente conclua com relação à informação sobre o objeto tomada como um todo. Para uma conclusão de forma positiva é necessário que o auditor independente obtenha evidência apropriada e suficiente, como parte do processo de trabalho detalhado, sistemático e repetitivo. Critérios Os critérios são os pontos de referência (benchmarks) usados para avaliar ou mensurar o objeto, incluindo, sempre que relevante, referências para a apresentação e a divulgação. Os critérios podem ser formais. Por exemplo, na elaboração de demonstrações contábeis, os critérios podem ser as práticas contábeis adotadas no Brasil. Evidências • Ceticismo profissional; • Suficiência e adequação da evidência suficiente e apropriada; • Risco do trabalho de asseguração; • Natureza, época e extensão dos procedimentos de obtenção de evidência; e • Geralmente, a evidência disponível é mais persuasiva do que conclusiva. Elementos do trabalho de asseguração São elementos de trabalho de asseguração: • Relacionamento entre três partes, envolvendo o auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos; • Objeto apropriado; • Critérios adequados; • Evidências apropriadas e suficientes; e • Relatório de asseguração escrito na forma apropriada para trabalho de asseguração razoável ou para trabalho de asseguração limitada. Relacionamento entre três partes Os trabalhos de asseguração envolvem três partes distintas: o auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos. Aceitação de trabalho O auditor independente deve aceitar um trabalho de asseguração somente se, com base em seu conhecimento preliminar das circunstâncias do trabalho, indicar que: (a) possa cumprir com as exigências do Código de Ética(independência e competência profissional); e (b) o trabalho contém todas as seguintes características: (i) o objeto do trabalho é apropriado; (ii) os critérios a serem adotados são adequados e estão disponíveis aos usuários previstos; (iii) o auditor independente tem acesso apropriado e suficiente às evidências que darão suporte ou fundamentação para a sua conclusão; (iv) a conclusão do auditor independente, quer seja em forma de Asseguração Razoável quer em forma de Asseguração Limitada, puder estar contida em relatório escrito; e (v) o auditor independente se satisfaz que há um propósito racional para o trabalho. Princípios éticos e normas de controle de qualidade Os auditores independentes que executam trabalhos de asseguração são disciplinados: (a) pelo Código de Ética Profissional do Contador do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que estabelece princípios éticos fundamentais para os contabilistas; e (b) pela Norma de Controle de Qualidade (NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação contábil histórica, outros trabalhos de asseguração e serviços correlatos.) Princípios éticos e normas de controle de qualidade Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores independentes estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contador do CFC, incluindo: (* O ceticismo profissional não entra aqui*) (a) Honestidade(ou integridade); (b) Objetividade; (c) Competência e zelo profissionais; (d) Sigilo; e (e) Comportamento profissional. Tipos de trabalhos de asseguração de informação contábil histórica QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista de Controle Externo/Tecnologia da Informação/TCE/GO/FCC/adaptada) Políticas, procedimentos, praticas e estruturas organizacionais desenvolvidas para dar razoável garantia de que os objetivos do negocio serão alcançados e que os eventos indesejáveis serão prevenidos ou detectados e corrigidos definem o conceito de Controle. Assim, e correto afirmar que, por meio dos trabalhos de asseguração, poderão ser promovidos vários serviços como, por exemplo, a revisão de segurança de sistemas controles internos? ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista Contador/Copergas/FCC/2010) Os trabalhos de consultoria representam uma das espécies dos trabalhos de asseguração. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista em Ciencia e tecnologia Junior/Geral/CNPq/Cespe/2011) Pareceres sobre demonstrações contábeis emitidos por auditores independentes contribuem para elevar o grau de confiança dos usuários nas informações auditadas. Ao elaborar parecer, o auditor busca a asseguração razoável. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista Contador/Copergas/FCC/2010) O trabalho de asseguração razoável de demonstrações contábeis e denominado revisão. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista Ambiental I/MMA/Cespe/2011) O objetivo do trabalho de asseguração limitada e reduzir o risco a um nível menor do que em um trabalho de asseguração razoável. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista Contador/Copergas/FCC/2010) E correto afirmar que de acordo com as disposições constantes da NBC TA Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração, os trabalhos de asseguração envolvem três partes distintas: o auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista Ambiental I/MMA/Cespe/2011) Os relatórios de trabalho de asseguração, tais como os diversos tipos de parecer, tem formato padrão. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista em Auditoria/SEBRAE- AC/IBEG/2012) A auditoria contábil pode ser definida como sendo uma técnica contábil que tem por objetivo aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários das informações apresentadas. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Inédita) A NBC TA Estrutura Conceitual estabelece os procedimentos para a execução dos trabalhos de asseguração, juntamente com as tarefas definidas em NBC TA, NBC TR e NBC TO. ( ) certo ( ) errado QUESTÕES DE CONCURSOS (Inédita) As NBC TA contem os princípios básicos, procedimentos e orientações que se coadunam com os conceitos dispostos na NBC TA Estrutura Conceitual, para execução dos trabalhos de asseguração Limitada. ( ) certo ( ) errado Normas Brasileiras de Contabilidade Processo de convergência da Contabilidade Brasileira • Processo de Globalização; • Diferentes normas e padrões contábeis; e • Diferentes normas de auditoria. Processo de convergência da Contabilidade Brasileira Em complemento as ações que já vinham sendo implementadas no pais pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), voltadas ao processo de convergência contábil, foi criado, em 2007, o Comitê Gestor da Convergência (CGC)no Brasil, cuja tarefa era a proposição de ações a serem desenvolvidas, visando a convergência das normas brasileiras de contabilidade relacionadas com a auditoria as normas internacionais emitidas pela Federacao Internacional de Contadores (IFAC)ate 2010. Normas Brasileiras de Contabilidade Nova estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) Normas Brasileiras de Contabilidade Com a edição da RESOLUÇÃO CFC Nº 1.328/11, as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) editadas pelo CFC devem seguir os mesmos padrões de elaboração e estilo utilizados nas normas internacionais. A estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade classifica-se em Profissionais e Técnicas. As Normas Profissionais (NBC PA) estabelecem preceitos de conduta para o exercício profissional. As Normas Técnicas (NBC TA) estabelecem conceitos doutrinários, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados. Tabela de Correlação NBCTA x ISA As Seções 300 e 400 tratam: • Planejamento dos trabalhos; • Identificação e avaliação dos riscos; • Materialidade no planejamento; • Respostas aos riscos avaliados; e • Avaliação de distorções identificadas durante a auditoria. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente A Seção 500 trata da obtenção de evidência de auditoria, confirmações externas (circularização), trabalhos iniciais, procedimentos analíticos, amostragem em auditoria, auditoria de estimativas contábeis, partes relacionadas, eventos subsequentes, continuidade operacional e representações formais. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente A Seção 600 trata da utilização do trabalho de outros profissionais, o trabalho realizado pela auditoria interna e o trabalho de outros especialistas. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente A Seção 700 trata da conclusão da auditoria e emissão do relatório do auditor independente (formação da opinião). Trata também das modificações na opinião do auditor independente, da inclusão dos parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório, das informações comparativas e da responsabilidade do auditor em relação a outras informações incluídas em documentos que contenham demonstrações contábeis auditadas. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente A Seção 800 trata das auditorias de demonstrações contábeis desenvolvidas de acordo com estruturas de contabilidade para propósitos especiais e áreas específicas. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente Normas Técnicas (NBC TA) Normas Técnicas (NBC TA) Normas Técnicas (NBC TA) NORMAS PROFISSIONAIS Em geral, no desempenho de suas tarefas, é exigido do auditor alguns preceitos de conduta, cujas principais características serão apresentadas no quadro resumo abaixo e especificadas posteriormente, com base na Resolução CFC N 821/97, que trata da NBC P 1 (Normas Profissionais de Auditor Independente) e Resoluções CFC inerente às NBC PA correlatas. Normas Profissionais (NBC PA) NORMAS PROFISSIONAIS NORMAS PPROFISSIONAIS Competência Técnico-Profissional A competência profissional possui o seguinte pressuposto: por mais que um indivíduo possua conhecimento em outras áreas, ele não poderá satisfazer as exigências das normas de auditoria se não possuir instrução apropriada e experiência para o exercício da atividade de auditoria. Independência Doutrinariamente, o auditor deve ser absolutamente independente e imparcial na interpretação de tudo que lhe for apresentado por ocasião da auditoria, atestando a cada informação um pronunciamento conclusivo . NORMAS PROFISSIONAIS COMPONENTES DA INDEPENDÊNCIA Honorários O auditor deve estabelecer e documentar seus honorários mediante avaliação dos serviços, considerando os seguintes fatores: • A relevância, o vulto, a complexidade, e o custo dos serviços a executar; • O número de horas estimadas para a realização dos serviços; • A peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; • A qualificação técnica dos profissionais que irão participar da execução dos serviços; e • O lugar em que os serviços serão prestados, fixando, se for o caso, como serão cobrados os custos de viagens e estadas. NORMAS PROFISSIONAIS Guarda da Documentação • O auditor independente, para fins de fiscalização do exercício profissional, deve conservar a boa guarda, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a partir da data de emissão do seu relatório, de toda a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres relacionados com os serviços realizados. NORMAS PROFISSIONAIS Sigilo e Confidencialidade • As informações da entidade auditada, assim como os papéis de trabalho são da auditoria. Portanto, o auditor independente deve abster-se de divulgar a terceiros detalhes e informações. • O auditor independente deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, salvo quando houver obrigações legais que o obrigue a fazê-lo ou mediante ordem judicial. NORMAS PROFISSIONAIS Responsabilidade pela utilização do trabalho do Auditor Interno • O auditor independente deve definir em que extensão irá utilizar um trabalho específico dos auditores internos da organização auditada e indicar também se o trabalho de auditoria interna é adequado para os fins da auditoria. • A responsabilidade do auditor não será modificada, mesmo quando o auditor interno, contribuir para a realização dos trabalhos. Ou seja, o auditor independente assume integralmente a responsabilidade pela opinião de auditoria expressa no relatório. Essa responsabilidade do auditor independente não é reduzida pela utilização do trabalho feito pelos auditores internos. NORMAS PROFISSIONAIS Responsabilidade pela utilização do trabalho de Especialistas • Não se espera que o Auditor Independente tenha capacidade para agir ou emitir opinião referente a áreas alheias à sua competência profissional. • O tema utilização do trabalho de especialistas é regulamentado pela NBC TA 620. A expressão “especialista” significa um indivíduo ou empresa que detenha habilidades, conhecimento e experiência em áreas específicas não relacionadas à contabilidade ou auditoria. Poderá ser o especialista do auditor ou o especialista da administração. NORMAS PROFISSIONAIS NORMAS PROFISSIONAIS • A auditoria deve ser executada por pessoa legalmente habilitada, perante o CRC; • O auditor deve ser independente em todos os assuntos relacionados com o seu trabalho; • O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização do seu exame e na exposição de suas conclusões. QUESTÕES DE CONCURSOS (AFRFB/ESAF/2003) Para o exercício da profissão, o auditor deve ter acesso a todos os documentos, fatos e informações da empresa. Assim, o sigilo deve ser mantido em diversas situações, exceto: a) na relação entre o auditor e a justiça. b) na relação entre o auditor e a entidade auditada. c) na relação entre os auditores e os órgãos fiscalizadores. d) na relação entre o auditor e demais terceiros. e) na relação entre os auditores. QUESTÕES DE CONCURSOS (Analista Normas Contábeis e de Auditoria/CVM/ESAF/2010) Assinale a opção cujo conhecimento não e exigido no exame de qualificação técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes – CNAI. a) Legislação societária e normas do Conselho Federal de Contabilidade. b) Língua Portuguesa aplicada. c) Ética profissional. d) Legislação e normas dos orgãos federais de controle. e) Legislação profissional. QUESTÕES DE CONCURSOS (Questão Padrão ESAF) É proibida a contratação e a manutenção de auditor independente por parte das companhias abertas, caso fique configurada a ocorrência de qualquer hipótese de impedimento ou incompatibilidade para a prestaçãode serviço de auditoria independente prevista nas normas e nos regulamentos emitidos pelas entidades abaixo, EXCETO: a) CVM. b) CPC. c) IBRACON. d) CFC. QUESTÕES DE CONCURSOS (TRF da 1ª Região - Analista Judiciário/FCC-2011) É prática ética do auditor a) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. b) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa parte relacionada. c) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. d) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. e) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. QUESTÕES DE CONCURSOS (TRT da 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário Contabilidade/FCC-2011) Não corresponde a um princípio fundamental da conduta ética do auditor: a) integridade dos trabalhos executados. b) competência técnica nas análises e avaliações. c) postura mental independente. d) subjetividade na aplicação de procedimentos. e) confidencialidade das informações. QUESTÕES DE CONCURSOS (SEFAZ-SP - Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas/FCC-2010) As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, são estruturadas como a) NBC TI. b) NBC PI. c) NBC TA. d) NBC PA. e) NBC TP. QUESTÕES DE CONCURSOS (CFC) As Normas Profissionais do auditor independente destacam que este deve agir de acordo com alguns preceitos de conduta, dentre eles: a) Independência, sigilo profissional, educação profissional continuada e competência tecnico-profissional. b) Independência, papeis de trabalho, risco de auditoria e supervisão e controle de qualidade. c) Independência, zelo profissional, risco de auditoria e papeis de trabalho. d) Independência, papeis de trabalho, sigilo e risco de auditoria. e) Independência, imparcialidade, papeis de trabalho e risco de auditoria. QUESTÕES DE CONCURSOS (Auditor-Fiscal de Tributos Municipais/Prefeitura de Anapolis-GO/FUNCAB/ 2012) E responsabilidade dos auditores independentes: a) expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base em Auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais, com o objetivo de obter segurança razoável de que estão livres de distorções relevantes. b) garantir que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as praticas contábeis adotadas no Brasil e os controles internos foram suficientes para impedir distorção relevante decorrente de fraude ou erro. QUESTÕES DE CONCURSOS c) expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base em Auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, informando se ocorreram ou não distorções decorrentes de fraude ou erro. d) informar se as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as praticas contábeis adotadas no Brasil, e se os controles internos foram suficientes para impedir distorção relevante decorrente de fraude ou erro. e) expressar uma opinião sobre as áreas analisadas das demonstrações contábeis com base em auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, com o objetivo de identificar fraudes e erros. Objetivos Gerais do trabalho de Auditoria (NBC TA 200) Conceitos Iniciais • Referência: NBC TA 200 – Objetivos Gerais do auditor e condução da auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais (ISA). • A NBC TA 200 expõe os objetivos gerais do auditor independente e explica a natureza e o alcance da auditoria para possibilitar ao auditor independente o cumprimento desses objetivos. • Objetivos gerais – Diversos, inclusive a obrigação de atender TODAS as NBC TAs. Conceitos Iniciais • O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. • Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Conceitos Iniciais • A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião. • As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. • As NBC TAs exigem que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Conceitos Iniciais • ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria. • ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. Conceitos Iniciais • O conceito de MATERIALIDADE é aplicado pelo auditor no PLANEJAMENTO e na EXECUÇÃO da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas e naquelas não corrigidas. • As distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. Auditoria Independente A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a obtenção de segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se essas demonstrações foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável (NBC TA 200) AUDITORIA INDEPENDENTE “A auditoria independente está pautada numa perspectiva técnica, materializada na utilização de um conjunto de procedimentos sistemáticos que têm como objetivo testar as asserções da administração – trabalho anual do contador – , refletidas nas demonstrações contábeis. Assim, o trabalho desenvolvido pela auditoria possibilita ao auditor a emissão de uma opinião, admitindo que os procedimentos de verificação realizados com base em amostragem são suficientes para criar evidências sobre as informações contábeis.” (MAUTZ e SHARAF, 1993) Objetivo e finalidade da auditoria Independente O auditor independente irá expressa uma opinião com a finalidade de aumentar a confiança do público externo sobre determinado objeto ou processo. Objetivo e finalidade da auditoria Independente • OBJETIVO – Avaliar a fidedignidade das informações consignadas nas demonstrações contábeis e Formar uma opinião que estará materializada no relatório de auditoria; e • FINALIDADE – Produzir informações úteis aos diversos usuários externos e aumentar a confiança desse público externo sobre determinado objeto ou processo. Requisitos para o desenvolvimento dos trabalhosde Auditoria • Requisitos éticos; • Ceticismo profissional; • Julgamento profissional; • Evidência de auditoria; • Condução da auditoria em conformidade com as NBC TA (o auditor é obrigado a atender a TODAS as NBC TA. Isso capacita o auditor a formar a sua opinião); e • Formação de Opinião. Formação da Opinião O auditor também pode ter “OUTRAS RESPONSABILIDADES DE COMUNICAÇÃO” e de relatório, perante os usuários, a administração, os responsáveis pela governança, a respeito dos assuntos decorrentes da auditoria. Formação da Opinião Assuntos a serem comunicados: • Responsabilidade do auditor em relação à auditoria; • Alcance e época da auditoria planejados; • constatações e achados de auditoria siginificativos; e • independencia do auditor (cumprimento de exigências e aplicação de salvaguardas). Formação da Opinião • A comunicação deve ser por escrito se, no julgamento profissional do auditor, a comunicação verbal não for adequada. • A comunicação sobre aspectos ligados à independência (cumprimento de exigências e aplicação de salvaguarda) deve, necessariamente, ser por ESCRITO. O art. 177 da Lei nº 6.404/76, que versa sobre a técnica contábil da escrituração, em seu 3o menciona que as demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal (6.404/76) AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal (6.404/76) § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados. § 5o As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. § 6o As companhias fechadas PODERÃO OPTAR por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal (11.638/2007) • Art. 3o Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404/76 sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários. • Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). “O Auditor Externo não poderia ser engenheiro, arquiteto ou advogado, já que seu trabalho seria o exame das demonstrações contábeis. O profissional que entende de contabilidade é o contador; portanto o auditor externo terá de ser um contador.” (ALMEIDA, 2010) AUDITORIA INDEPENDENTE – Exigência Legal Concordância com os termos do trabalho de Auditoria (NBC TA 210) Concordância com os termos do trabalho de Auditoria Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma limitação no alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalho de auditoria proposto, de modo que o auditor entenda que a limitação resultará na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor não deve aceitar esse trabalho de natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que exigido por lei ou regulamento. Concordância com os termos do trabalho de Auditoria Os termos do trabalho de auditoria estabelecidos devem ser formalizados na carta de contratação de auditoria ou outra forma adequada de acordo por escrito que devem incluir: (a) o objetivo e o alcance da auditoria independente; (b) as responsabilidades do auditor; (c) as responsabilidades da administração; (d) a identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável para a elaboração das demonstrações contábeis; e (e) referência à forma e ao conteúdo esperados de quaisquer relatórios a serem emitidos pelo auditor e uma declaração de que existem circunstâncias em que um relatório pode ter forma e conteúdo diferente do esperado. Concordância com os termos do trabalho de Auditoria Se uma lei ou um regulamento prevê com detalhes suficientes os termos do trabalho de auditoria, o auditor não precisa formalizá-los em uma carta de contratação, exceto o fato de que essa lei ou regulamento se aplica e que a administração reconhece e entende suas responsabilidades conforme especificadas. Portanto, isso deve ser formalizado. Carta de contratação de auditoria • Elaboração do escopo da auditoria, incluindo referência à legislação, regulamentos, normas de auditoria e normas éticas e outras aplicáveis de órgãos profissionais aos quais pertence o auditor; • A forma de qualquer outra comunicação sobre os resultados do trabalho de auditoria; • O fato de que devido às limitações inerentes da auditoria, juntamente com as limitações inerentes de controle interno, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes podem não ser detectadas, mesmo que a auditoria seja adequadamente planejada e executada de acordo com as normas de auditoria; • Acordos sobre o planejamento e a execução da auditoria, incluindo a composição da equipe de auditoria; Carta de contratação de auditoria • A expectativa de que a administração forneça representações formais; • A concordância da administração em disponibilizar ao auditor minuta das demonstrações contábeis e quaisquer outras informações a tempo de permitir ao auditor concluir a auditoria de acordo com o cronograma proposto; • A concordância da administração em informar o auditor dos fatos que podem afetar as demonstrações contábeis, que a administração pode tomar conhecimento durante o período entre a data do relatório do auditor e a data em que as demonstrações contábeis são divulgadas; • A base sobre a qual são calculados os honorários e quaisquer acordos de faturamento; e • Solicitação para que a administração confirme o recebimento da carta de contratação e concorde com os termos da contratação nela descritos. Carta de contratação de auditoria • Acordos relacionados com o envolvimento de outros auditores e especialistas em alguns aspectos da auditoria; • Acordos relacionados com o envolvimento de auditores internos e outros membros da entidade; • Acordos a serem feitos com o auditor independente antecessor, se houver, no caso de auditoria inicial; • Qualquer restrição de imputar responsabilidade ao auditor quando essa possibilidade existe; • Referência a quaisquer acordos adicionais entre o auditor e a entidade; e • Quaisquer obrigações de fornecer papéis de trabalho da auditoria a outras partes. Questões de Concursos (Auditor Fiscal – SC/2010) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo sobre o objetivo da auditoria das demonstrações contábeis. O objetivo da auditoria é: a) atender às exigências emanadas do conselho de administração da entidade. b) verificar se as demonstrações contábeis atendem aos requisitos da SOX. c) aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. d) formular uma opinião a respeito de os controles internos atenderem à metodologia COSO. e) formular uma opinião a respeito de as demonstrações financeiras terem sido elaboradas conforme os princípios contábeis definidos pelo IFAC. Questões de Concursos (Assistente Técnico – Auxiliar de Auditoria Interna/Fundação Sousa Andrade- 2010) Dentre as opções abaixo, uma contempla atividade NÃO pertinenteaos objetos da auditoria. Identifique-a. a) Comprovar, por registros e outros meios, se os fatos patrimoniais expressam com fidedignidade a situação da entidade. b) Revisar normas e procedimentos de controles para a proteção dos ativos da entidade. c) Controlar o patrimônio por meio do registro de todos os fatos contábeis, com vistas a certificar as demonstrações contábeis. d) Sugerir contra providências cabíveis para prevenir contra erros e fraudes. e) Verificar se as normas e os procedimentos de controles internos foram implantados de maneira satisfatória e se estão sendo observados pelo pessoal da entidade. Questões de Concursos (DNPM/2010) O objetivo da auditoria independente é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Para isso, o auditor emite sua opinião acerca da elaboração das demonstrações contábeis, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, o objetivo do auditor deve ser a) atestar que as demonstrações contábeis não possuem distorção relevante, independentemente de serem causadas por fraude ou erro. b) certificar que as demonstrações contábeis não possuem distorção relevante, independentemente de serem causadas por fraude ou erro. c) descobrir as fraudes e os erros nos registros que dão suporte às transações evidenciadas nas demonstrações contábeis. d) emitir um relatório circunstanciado à administração sobre eventuais acertos que devem ser feitos para adequar as demonstrações contábeis. e) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente de serem causadas por fraude ou erro. Questões de Concursos (AFRFB-2014) São características do auditor experiente possuir experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de: a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais aplicáveis. b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais cíveis dos diretores. c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos realizados pelos seus concorrentes. d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à atividade da entidade e das atividades dos conselheiros em outras empresas. e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e pelos seus concorrentes. Questões de Concursos (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) Em consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, indique se o enunciado e correto. O objetivo da auditoria e aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso e alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. ( ) certo ( ) errado Questões de Concursos (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, indique se o enunciado e correto. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de relatório sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação especifica. Na ausência de disposições especificas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon. ( ) certo ( ) errado Questões de Concursos (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) Em consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, indique se o enunciado e correto. O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a evidencias de auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou informações que coloquem em duvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidencias de auditoria. ( ) certo ( ) errado Questões de Concursos (Auditor-Fiscal/SEFAZ-RJ/FGV/2011) Em consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, indique se o enunciado e correto. O julgamento profissional e essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstancias. O julgamento profissional não e necessário, em particular, nas decisões sobre materialidade e risco de auditoria. ( ) certo ( ) errado Questões de Concursos (Analista de Normas Contábeis e de Auditoria/CVM/ESAF/2010) Segundo as normas de auditoria vigentes, risco de auditoria pode ser caracterizado como: a) o risco de haver insuficiência de informações sobre determinada transação nas demonstrações contábeis sem que o auditor possa perceber. b) possibilidade de ser o trabalho do auditor inviabilizado pela inexistência de informações confiáveis para o trabalho. c) o risco de o Controle Interno não ter detectado a tempo uma falha que leva a entidade a elaborar demonstrações contábeis distorcidas. d) o risco de o auditor expressar uma opinião de auditoria inadequada, quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. e) possibilidade de o auditor emitir parecer sem ressalvas, quando distorções relevantes nas demonstrações contábeis forem intencionalmente encobertas. Questões de Concursos (Auditor-Fiscal da Receita Municipal/Prefeitura de Armação dos Búzios- RJ/FUNCAB/2012) Se, em circunstancias excepcionais, o Auditor julgar necessário não atender a um requisito relevante de uma norma de auditoria, ele: a) esta exercitando seu julgamento profissional, que lhe permite executar apenas os requisitos da norma que julga serem imprescindíveis, sem que seja necessário documentar justificativas. b) deve apresentar a situação para o responsável pelo controle de qualidade, para que esse ratifique ou retifique o seu julgamento (do auditor). c) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razoes para o seu não atendimento. d) pode documentar o não atendimento do requisito nos papeis de trabalho sem que seja necessário documentar justificativas. e) deve fazer constar do seu relatório que tais requisitos não foram cumpridos. Controle de Qualidade no Processo de Auditoria Controle de Qualidade no Processo de Auditoria Vários escândalos corporativos ocorridos não só no Brasil, mas a nível mundial tiveram grande repercussão, proporcionando a degradação da imagem do auditor independente e a perda da credibilidade das atividades desenvolvidas pelo mesmo. Controle de Qualidade no Processo de Auditoria Controle de Qualidade no Processo de Auditoria • Com o objetivo de preservar a imagem do auditor, da técnica contábil auditoria e do mercado de capitais, algumas medidas preventivas foram adotas, como a criação de ferramentas de controle de qualidade para avaliação dos procedimentos adotados pelos contadores e firmas de auditoria, visando garantir a qualidade dos serviços prestados pela auditoria. Controle de Qualidade nos trabalhos de Auditoria Instrumentos de controle de qualidade dos trabalhos de auditoria • NBC PA 11 (Revisão Externa da Qualidade pelos Pares) – é a norma profissional que faz alusão à certificação e fiscalização do processo de auditoria, com aplicação exclusiva para auditores independentes com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM); • NBC PA 01 (Controle de Qualidade para firmas, Pessoas Jurídicas e Físicas, de Auditoria Independente) – é a norma profissional que trata da asseguração e monitoramento da qualidade no processo de auditoria independente, com aplicação a todos os auditores, inclusiveaqueles que não possuem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM); • NBC TA 220 (Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis) – è a norma técnica que trata da qualidade dos procedimentos e da metodologia de trabalho da auditoria independente das demonstrações contábeis, com aplicação a todos os auditores, inclusive aqueles que não possuem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e • Instrução CVM Nº 308/99 – é a Instrução que dispõe sobre o registro e o exercício da atividade de auditoria independente no âmbito do mercado de valores mobiliários. Os artigos 32 e 33 da referida Instrução referem-se ao controle de qualidade interno e externo. Trata, ainda, do PEC. Instrumentos de controle de qualidade dos trabalhos de auditoria Controle de Qualidade interno (Instrução CVM n° 308/99 , NBC PA 01 e NBC TA 220) Controle de Qualidade interno • A NBC PA 01 (controle de qualidade para firmas, pessoas jurídicas, e físicas, de auditoria independente) trata da asseguração e monitoramento da qualidade no processo de auditoria independente, com aplicação a todos os auditores, inclusive aqueles que não possuem registro na CVM. Controle de Qualidade interno • De uma forma geral, a NBC PA 01 expõe que o objetivo da firma é estabelecer e manter um sistema de controle de qualidade para obter segurança razoável de que a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e que os relatórios emitidos pela firma e pelos sócios encarregados do trabalho sobre demonstrações contábeis são apropriados às circunstâncias. Controle de Qualidade interno • A firma é um único profissional ou sociedade de pessoas que atuam como auditor independente. Firma da mesma rede é a firma ou entidade que é parte da mesma rede daquela responsável pela auditoria, revisão de informação contábil histórica, ou outro trabalho de asseguração. Controle de Qualidade interno • O pessoal da firma é o responsável por estabelecer e manter o sistema de controle de qualidade, que é projetado e estabelecido para permitir que a firma (pessoas jurídicas e físicas) cumpra as normas técnicas e elabore relatórios apropriados. • O sistema de controle de qualidade é composto também de procedimentos necessários para monitorar o cumprimento dessas políticas. Controle de Qualidade interno O sistema de controle de qualidade interno inclui políticas e procedimentos que tratam dos seguintes elementos: • Responsabilidades da liderança pela qualidade na firma; • Exigências éticas relevantes; • Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos específicos; • Recursos humanos; • Execução do trabalho; • Documentação do trabalho; e • Monitoramento. Controle de Qualidade interno A NBC TA 220 (Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis) – è a norma técnica que trata da qualidade dos procedimentos e da metodologia de trabalho da auditoria independente das demonstrações contábeis, com aplicação a todos os auditores, inclusive aqueles que não possuem registro na CVM. O foco aqui são as responsabilidades específicas do auditor e do revisor do controle de qualidade do trabalho em relação à qualidade dos procedimentos e da metodologia dos trabalhos de auditoria independente. Controle de Qualidade interno • De acordo com o art. 32 da Instrução CVM n° 308/99, o auditor independente deverá implementar um programa interno de controle de qualidade, segundo as diretrizes emanadas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC e do Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON, que vise a garantir o pleno atendimento das normas que regem a atividade de auditoria de demonstrações contábeis e das normas emanadas desta Comissão de Valores Mobiliários. Controle de Qualidade interno • O programa interno de controle de qualidade será estabelecido de acordo com a estrutura de sua equipe técnica e a complexidade dos serviços a seu cargo, no caso de Auditor Independente - Pessoa Jurídica e quanto à competência técnico-profissional, no caso de Auditor Independente - Pessoa Física. Controle de Qualidade interno • Poderá ser desenvolvido em conjunto com outros auditores independentes ou em convênio com instituição especializada, devendo o Auditor Independente - Pessoa Jurídica indicar sócio responsável pela implementação e condução desse programa. Programa de Revisão Externa de Qualidade (NBC PA 11) Revisão Externa de Qualidade • A primeira norma sobre a Revisão Externa de Qualidade foi a NBC T 14, que entrou em vigor em 12 de setembro de 2001, por meio da Resolução CFC n° 910. Em seguida foram publicadas as Resoluções CFC n° 923/01; 964/01; 990/03; 996/04 e 1008/04, que trouxeram pequenas modificações em relação ao tema. • Posteriormente, a NBC PA 03 foi aprovada pela Resolução CFC n° 1.158/09, sendo substituída pela NBC PA 11, por meio da Resolução CFC n° 1.323/11. Revisão Externa de Qualidade • Segundo a NBC PA 11, a revisão externa de qualidade pelos pares consiste em um processo de acompanhamento, avaliação e controle de qualidade dos trabalhos realizados pelos auditores independentes e pela firma de auditoria, que visa à obtenção de desempenho profissional da mais alta qualidade, por meio do adequado atendimento as NBC TA e NBC PA. Revisão Externa de Qualidade • A qualidade está relacionada à estrutura organizacional e à metodologia de auditoria estabelecida pelo auditor-revisado para a realização dos trabalhos de auditoria, as quais devem atender ao estabelecido nas NBC TA e NBC PA. Revisão Externa de Qualidade • A revisão pelos pares é considerada o elemento essencial de garantia da qualidade dos serviços de auditoria independente. • Por este motivo, foi instalado um Comitê Administrador específico, denominado Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade (CRE), instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, tendo como referência maior a NBC PA 11. Revisão Externa de Qualidade Revisão Externa de Qualidade • É oportuno trazer neste momento que a Instrução nº 308, da CVM, de 14 de maio de 1999, em seu artigo 33 prevê a obrigatoriedade da revisão do controle de qualidade externo para os contadores e para as firmas de auditoria que exerçam auditoria independente (Registro na CVM). • A qualidade no contexto da revisão pelos pares é medida pela verificação do atendimento a dois requisitos: • Se os procedimentos e as técnicas de auditoria utilizados para desenvolvimento dos trabalhos nas empresas clientes estão em conformidade com o estabelecido nas NBC TA e NBC PA editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e, na falta destas, nos pronunciamentos do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e nas normas emitidas por outros órgãos reguladores; e • Se o sistema de controle de qualidade desenvolvido e adotado pelo auditor está adequado e conforme o previsto na NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes. Revisão Externa de Qualidade A revisão pelos pares aplica-se, exclusivamente, aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria Independente com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Revisão Externa de Qualidade Revisão Externa de Qualidade As partes envolvidas na Revisão pelos Pares são as seguintes: • O Comitê Administrador da Revisão Externa de Qualidade (CRE), que é o responsável pela administração do Programa de Revisão; • O auditor-revisor, que é o responsável pela realização da revisão individual; e • O auditor-revisado, que é a firma, ou o auditor independente, que será objetoda revisão. Revisão Externa de Qualidade O auditor revisado deve submeter-se à revisão pelos pares, no mínimo, uma vez a cada ciclo de 4 (quatro). A cada ano, no mês de janeiro, devem ser selecionados para inclusão no programa de revisão, por critério definido pelo CRE, os auditores que deverão submeter-se à revisão, sendo, obrigatoriamente, incluídos aqueles que obtiverem cadastro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano anterior que será definido como ano-base da revisão. Programa de Educação Continuada (NBC PG 12) Programa de Educação Continuada • Segundo a NBC PG 12 Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade formal e reconhecida pelo CFC, que tem o intuito de manter, atualizar e expandir os conhecimentos técnicos e profissionais, as habilidades e as competências indispensáveis à qualidade e ao pleno atendimento às normas que regem o exercício da atividade de auditoria independente. • Assim, o auditor independente, no exercício de sua atividade, deverá comprovar a participação em programa de educação continuada, na forma a ser regulamentada pelo CFC. Programa de Educação Continuada Os auditores independentes deverão manter uma política de educação continuada de todo o seu quadro funcional e de si próprio, conforme o caso, segundo as diretrizes aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pelo Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON, com vistas a garantir a qualidade e o pleno atendimento das normas que regem o exercício da atividade de auditoria de demonstrações contábeis. Programa de Educação Continuada Aplica-se esta Norma aos contadores com registro ativo: • Inscritos no CNAI, exercendo, ou não, a auditoria independente; • Registrados na CVM, inclusive sócios, exercendo, ou não, atividade de auditoria independente, aos responsáveis técnicos e aos demais profissionais que exerçam cargos de direção ou gerência técnica nas firmas de auditoria registradas na CVM; • Que exercem atividades de auditoria independente nas instituições financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB); • Que exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras e de capitalização e nas entidades abertas de previdência complementar reguladas pela Superintendência de Seguros Privados. Programa de Educação Continuada Os contadores devem cumprir 40 pontos de Educação Profissional Continuada por ano- calendário. Devem cumprir o exigido na NBC PG 12 a partir do ano subsequente ao de início das suas atividades de auditoria ou da obtenção do seu registro no CNAI. Programa de Educação Continuada A capacitadora é a entidade que exerce atividades de educação profissional continuada, conforme a seguir: • Conselho Federal de Contabilidade (CFC); • Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs); • Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC); • Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon); • IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; Programa de Educação Continuada • Instituições de Ensino Superior credenciadas pelo MEC; • Instituições de Especialização ou Desenvolvimento Profissional que ofereçam cursos ao público em geral; • Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil; • Firmas de Auditoria Independente; • Organizações Contábeis; e • Órgãos Reguladores. Programa de Educação Continuada Os seguintes eventos ou atividades, que visam atualizar e expandir os conhecimentos técnicos indispensáveis à qualidade e ao pleno atendimento das normas que regem o exercício da atividade de contabilidade e auditoria, integram o programa de educação profissional continuada: • Aquisição de conhecimentos por meio de cursos certificados; • Aquisição de conhecimentos por meio de seminários, conferências, painéis, simpósios, palestras, congressos, convenções e outros eventos de mesma natureza; Atividades que integram o Programa de Educação Continuada • Aquisição de conhecimentos por meio de cursos de pós- graduação stricto sensu e lato sensu; • Aquisição de conhecimentos por meio de cursos de extensão; • Docência em cursos certificados; • Docência em seminários, conferências, painéis, simpósios, palestras, congressos, convenções e outros eventos de mesma natureza; Atividades que integram o Programa de Educação Continuada • Docência em cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu; • Docência em Bacharelado em Ciências Contábeis; • Docência em programas de extensão; • Atuação como participante em comissões técnicas e profissionais do CFC, dos CRCs, do IBRACON, da CVM, do BCB, da SUSEP e outros organismos afins, no Brasil ou no exterior, relacionadas a temas afetos à contabilidade e à profissão contábil; Atividades que integram o Programa de Educação Continuada • Atuação como orientador ou membro de banca de defesa de monografia, dissertação ou tese; • Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacionada à contabilidade e à profissão contábil por meio de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais; • Estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais ou internacionais; e • Autoria, co-autoria e/ou tradução de livros publicados. Exame de Qualificação Técnica Exame de Qualificação Técnica O Contador aprovado no Exame de Qualificação Técnica será inscrito de forma automática no Cadastro Nacional dos Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a partir da data de publicação do resultado no Diário Oficial da União. Exame de Qualificação Técnica O Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foi criado pela Resolução CFC nº. 1019, de 18 de fevereiro de 2005, com objetivo de cadastrar todos os profissionais que atuam no mercado de Auditoria Independente, permitindo, assim, ao Sistema CFC/CRCs conhecer a distribuição geográfica desses profissionais, como atuam no mercado e o nível de responsabilidade de cada um, disponibilizando essas informações aos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC) para que estes possam fiscalizar o exercício profissional com mais eficácia. Exame de Qualificação Técnica O Exame de Qualificação Técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) tem por objetivo aferir o nível de conhecimento e a competência técnico- profissional necessários para atuação na área da auditoria independente. Exame de Qualificação Técnica O Exame de Qualificação Técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) será composto de prova escrita, contemplando questões para respostas objetivas e questões para respostas dissertativas. Exame de Qualificação Técnica Nas provas dos exames de Qualificação Técnica, serão exigidos conhecimentos nas seguintes áreas: • Ética Profissional; • Legislação Profissional; • Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade; • Auditoria Contábil; • Legislação Societária; • Legislação e Normas de Organismos Reguladores do Mercado; e • Língua Portuguesa Aplicada. Questões de concursos (1º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2004/Adaptada) De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), para não pôr em risco a independência do Auditor Independente, a firma deverá: a) Efetuar a rotação do pessoal de liderança da equipe de auditoria após o período de 5 (cinco) anos de prestação continuada de serviços de auditoria independente. b) Realizar a rotação da liderança da equipe de auditoria quando se tratar de entidades de auditoria independente de pequenoporte. c) Substituir o auditor após 3 (três) anos de prestação continuada de serviços de auditoria independente. d) Nas entidades de auditoria independente de pequeno porte, proceder à substituição do sócio responsável técnico a cada 5 (cinco) anos. Questões de concursos (AFRFB/ESAF/2012) A empresa Betume S.A. e uma empresa de interesse público que vem sendo auditada pela empresa Justos Auditores Independentes, pelo mesmo sócio- principal ha sete anos. Considerando a NBC PA 290, deve a firma de auditoria externa a) ser substituída por outra, não podendo retornar a fazer a auditoria da empresa no prazo de dez anos. b) fazer a substituição desse sócio-principal, podendo o mesmo retornar a fazer trabalhos de auditoria nessa companhia somente apos cinco anos. c) substituir toda a equipe de auditoria, podendo retornar aos trabalhos nessa companhia, decorridos no mínimo três anos. d) trocar o sócio-principal e demais sócios-chave do trabalho, podendo retornar a fazer auditoria apos decorrido o prazo de dois anos. e) comunicar ao cliente a manutenção do sócio-principal, ficando a cargo do órgão regulador a determinação ou não da substituição. Questões de Concursos (Inédita) A revisão pelos pares aplica-se: a) a todos os Contadores que exercem a atividade de Auditoria Independente com cadastro ou não na Comissão de Valores Mobiliários e no Cadastro Nacional de Auditores Independentes do Conselho Federal de Contabilidade. b) exclusivamente aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria Independente com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários e no Cadastro Nacional de Auditores Independentes do Conselho Federal de Contabilidade. c) aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria interna. d) exclusivamente aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria operacional com cadastro ou não na Comissão de Valores Mobiliários. e) aos Contadores que exercem a atividade de Auditoria de gestão a nível governamental, também com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários e no Cadastro Nacional de Auditores Independentes do Conselho Federal de Contabilidade. Questões de Concursos (NCE - 2006 - Assembléia Legislativa-ES - Analista Legislativo/Adaptada) A qualidade nos trabalhos da auditoria independente é essencial para a boa condução dos trabalhos e para emissão do parecer. Assim, em que periodicidade os auditores independentes (revisados) devem se submeter à revisão dos controles de qualidade externos, por outros auditores independentes com estrutura compatível, conforme determinação do CFC, IBRACON e CVM? a) 1 ano b) 2 anos c) 3 anos d) 4 anos e) 5 anos Questões de Concursos (Auditor/UFPR/2010) A revisão externa de qualidade, denominada de “revisão pelos pares”, constitui-se em processo educacional, de acompanhamento e controle, que visa alcançar desempenho profissional da mais alta qualidade. A administração do programa de revisão cabe ao Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade, que tem como sigla: a) CREA. b) CRE. c) CAPREQ. d) CREQ. e) CAPRE. Questões de Concursos (CVM - Analista de Mercado de Capitais/NCE-2008) - Os auditores independentes deverão se submeter à revisão do seu controle de qualidade por outro auditor independente, também registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Esta revisão deverá: (A) gerar relatório a ser encaminhado ao auditor independente e à CVM até 31 de março do ano seguinte em que se realizar a revisão. (B) ter a observância, por parte do responsável pela revisão em relação ao auditor revisado, das normas de independência aprovadas pelo CFC. (C) ser realizada exclusivamente por Auditor Independente – Pessoa Jurídica, registrado na Comissão de Valores Mobiliários. (D) ter a substituição do auditor independente revisor determinada, se solicitado pelo auditor revisado e acatado o pedido pelo IBRACON. (E) ocorrer a cada três anos, podendo ter o interstício aumentado para quatro anos se o relatório de revisão classificar o controle de qualidade como elevado. Questões de Concursos (Analista CVM – Normas Contábeis e Auditoria/Esaf/2010) Assinale a opção cuja docência não é considerada como educação profissional continuada, nos termos das normas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC. a) Cursos de pós-graduação strictu e lato sensu. b) Seminários, conferências e painéis. c) Cursos de graduação em economia, administração e/ou gestão financeira. d) Cursos certificados. e) Programas de extensão. Questões de Concursos (3º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2005/Adaptada) A comprovação de participação do Auditor Independente no Programa de Educação Profissional Continuada, instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), deve ser feita ao: a) Conselho Federal de Contabilidade, anualmente. b) Conselho Regional de Contabilidade. c) Conselho Federal de Contabilidade e à Comissão de Valores Mobiliários, anualmente. d) Conselho Federal de Contabilidade e ao Conselho Regional de Contabilidade, anualmente. e) Comitê de Pronunciamentos Contábeis Questões de Concursos (Analista CVM – Normas Contábeis e Auditoria/Esaf/2010) Assinale a opção cuja docência não é considerada como educação profissional continuada, nos termos das normas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC. a) Cursos de pós-graduação strictu e lato sensu. b) Seminários, conferências e painéis. c) Cursos de graduação em economia, administração e/ou gestão financeira. d) Cursos certificados. e) Programas de extensão. Questões de Concursos (3º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2005/Adaptada) A comprovação de participação do Auditor Independente no Programa de Educação Profissional Continuada, instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), deve ser feita ao: a) Conselho Federal de Contabilidade, anualmente. b) Conselho Regional de Contabilidade. c) Conselho Federal de Contabilidade e à Comissão de Valores Mobiliários, anualmente. d) Conselho Federal de Contabilidade e ao Conselho Regional de Contabilidade, anualmente. e) Comitê de Pronunciamentos Contábeis Questões de Concursos (CVM - Analista Normas Contábeis e de Auditoria/ESAF-2010) Assinale a opção cujo conhecimento não é exigido no exame de qualificação técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes – CNAI. a) Legislação societária e normas do Conselho Federal de Contabilidade. b) Língua Portuguesa aplicada. c) Ética profissional. d) Legislação e normas dos órgãos federais de controle. e) Legislação profissional. Questões de Concursos (4º Exame de Qualificação Técnica Geral – Auditoria/CFC – 2006) Para atuar como Auditor independente é necessário ser contador: a) Registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). b) Vinculado a uma empresa de Auditoria e com registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). c) Graduado há mais de cinco anos em Ciências Contábeis. d) Registrado em Conselho Regional de Contabilidade. Documentação de Auditoria (NBC TA 230) Conceitos sobre Documentação de Auditoria Documentação da Auditoria Doutrinariamente, a documentação de auditoria, também usualmente denominada papéis de trabalho, consiste no conjunto de formulários e documentos que contém as informações e apontamentos obtidos pelo auditor durante o desenvolvimento dos trabalhos. A documentação de auditoria possui papel fundamental nos seguintes momentos: • Planejamento e na execução da auditoria; • Revisões de controle de qualidade do trabalho executado; e • Monitoramento do cumprimento das normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. Documentação da Auditoria A NBC TA 230é a principal norma que reúne as exigências e considerações sobre o tema. Aborda os objetivos e os requisitos para elaboração da documentação de auditoria e montagem do arquivo final de auditoria. Documentação da Auditoria Quando da preparação da documentação de auditoria o auditor deverá levar em consideração alguns aspectos, dentre eles: • Tempestividade - O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria; • Confidencialidade - a documentação de auditoria é propriedade da firma de auditoria. Portanto, o auditor independente deve abster-se de divulgar a terceiros detalhes e informações; e • Objetividade – a documentação de auditoria deve ser objetiva, de forma que se entenda aonde o auditor pretende chegar. Não se deve divagar nas conclusões e observações obtidas e registradas na documentação de auditoria no decorrer dos trabalhos; Documentação da Auditoria • Limpeza - a documentação de auditoria deve ser limpa, de forma a não prejudicar o seu entendimento. Excesso de informações, tiques e símbolos, pode evidenciar falta de planejamento, o que pode prejudicar o entendimento do trabalho realizado; • Lógica- a documentação de auditoria deve ser elaborada de forma lógica de raciocínio e na sequência natural do objetivo a ser atingido. Essa característica favorece a revisão e entendimento do que foi executado pelo auditor; • Completa - a documentação de auditoria deve ser completa por si só, evitando assim que o revisor do trabalho de auditoria tenha que recorrer a novas informações para fundamentar o que foi executado pelo auditor; Documentação da Auditoria • Concisão - a documentação de auditoria deve ser concisa, de forma que todos a entenda sem a necessidade de explicações por parte do profissional que a elaborou. Qualquer pessoa com conhecimento razoável de auditoria, e que não tenha participado dos trabalhos, deve ser capaz de interpretar a maneira com que o mesmo foi conduzido e as conclusões obtidas; e • Rigor técnico – a documentação de auditoria deve ser elaborados mediante extremo rigor técnico. Uma das principais características da técnica da auditoria é a sistematização de seus procedimentos. Um maior rigor técnico na realização dos trabalhos diminui a possibilidade da ocorrência de erros e falhas. A boa documentação de auditoria é adequadamente organizada e fornece um registro do trabalho executado, a evidência de auditoria obtida, os julgamentos profissionais significativos aplicados e as conclusões alcançadas. Documentação da Auditoria Classificação da DA quanto à sua natureza Doutrinariamente, a documentação de auditoria, pode ser classificada, quanto à sua natureza, em dois tipos: permanente e corrente. A DA permanente contém informações que serão utilizadas em mais de um trabalho ou exercício social. Estes papéis possuem informações importantes e que serão utilizadas em bases recorrentes. Os manuais de procedimentos internos da organização auditada, o Estatuto ou Contrato Social, o plano de contas, os documentos de planejamento de longo prazo e os programas de auditoria padronizados utilizados na auditoria são considerados exemplos de DA permanente. A DA corrente é utilizada somente para o trabalho em curso. O programa de auditoria, as anotações referentes ajustes e reclassificações e os questionário de controles internos são exemplos de papéis de trabalho correntes. Sigilo e Confidencialidade da Documentação de Auditoria • O auditor independente não deve divulgar a documentação de auditoria, sob nenhuma circunstância, salvo quando houver obrigações legais que o obrigue a fazê-lo ou mediante ordem judicial. • O auditor independente, sob pena de infringir o sigilo profissional, somente deve divulgar aos demais terceiros informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela administração da entidade com poderes para tanto, que contenha, de forma clara e objetiva, os limites das informações a serem fornecidas. Montagem do Arquivo Final e Armazenamento Montagem do Arquivo Final e Armazenamento • Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente é de 30 dias após a emissão do relatório de auditoria, não podendo ultrapassar 60 dias após a data do relatório do auditor. • De outra forma, o período de retenção da documentação de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos, a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da data do relatório do auditor do grupo. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: • Assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; • Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão; • Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; • Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; • Permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade; e • Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis. Exemplos de documentação de auditoria incluem: • Programas de auditoria; • Análises, cálculos efetuados, descrição de situações; • Memorandos de assuntos do trabalho; • Resumos de assuntos significativos; • Cartas de confirmação e representação; • Listas de verificação; • Correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos significativos. Fraude e Erro Distorção Fraude e Erro Fraude e Erro Fraude e Erro As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis. Fraude e Erro O auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude. Fraude e Erro A principal responsabilidade pela prevenção e detecção de erros e fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Questões de Concursos (AFRE-SEFAZ/RS-FUNDATEC/2014) A elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e com os controles internos que foram determinados como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, é responsabilidade: a) Dos auditores independentes. b) Dos órgãos reguladores. c) Do conselho fiscal. d) Da assembléia dos acionistas. e) Da administração da Companhia. Questões de Concursos Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e apontamentos com informações e provas coligidas pelo auditor e que constituem a evidência do trabalho executado e o fundamento de sua opinião. Indique, entre as seguintes afirmativas, aquela que não se aplica aos papéis de trabalho. A) Devem ser conservados em boa guarda pelo período de cinco anos a partir da data da emissão do parecer a que serviram de fundamento. B) Quando podem ser utilizados por mais de um período, são classificados como 'permanentes'. C) Arquivos mantidos em meios ópticos ou magnéticos não podem ser classificados como papéis de trabalho.
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