Prévia do material em texto
GUILHERME RAMOS DOMINGUES R.A. 8133416 PORTFOLIO – CICLO 2 SÃO PAULO 2021 Trabalho apresentado para a disciplina Fundamentos e Métodos do Ensino de Artes e Educação Física, ministrada pelo Tutor(a) Gustavo Braga de Oliveira, do curso de Pedagogia do Claretiano – Centro Universitário. Atividade Ano: 1º ano do Ensino Fundamental. Unidade Temática: brincadeiras e jogos. Objetos de conhecimento: brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional. Habilidade: (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas. Nome da brincadeira: Amarelinha (Também conhecida como avião cademia, maré, marelinha, pula macaco dependendo da região do país,). Dimensão conceitual: Eu iniciaria a aula perguntando quem conhecia a brincadeira, quem já brincou, quem gosta ou não gosta e porque gosta ou não. Depois, contaria para os alunos que a amarelinha é uma brincadeira muito antiga, brincada em várias partes do mundo (sempre dando exemplos), que foi trazida para o Brasil pelos portugueses, e que se espalhou por todo o território nacional. Explicaria que dependendo da região ela tem um nome e regras diferentes, em alguns lugares bem parecidas, mas em outros, bem distintas. Nessa etapa da a aula é importante que os alunos entendam que a brincadeira em questão está inserida em um contexto cultural e histórico e que existem inúmeras manifestações dessa mesma brincadeira por diferentes grupos em diferentes regiões, no Brasil e fora dele e que, apesar de suas semelhanças e diferenças, são todas validas. Dimensão procedimental: Com um bastão de giz grosso desenharia uma amarelinha no chão da sala (ou quadra) e rapidamente explicaria as regras da brincadeira e como se brinca e já iniciaria a brincadeira. Os alunos, um a um, se revezariam para pular a amarelinha após todos os alunos terem brincado várias vezes e interiorizado a brincadeira eu dividiria a sala em grupos de 3 ou 4 alunos e cada grupo, em conjunto, deveriam desenhar uma amarelinha, brincar uma 3 ou 4 vezes e, então, estipular novas regras para a brincadeira e passar a brincar de acordo com as regras estipuladas. O importante nessa etapa de aula é que as regras estipuladas pelos grupos sejam feitas de tal modo que, no momento da brincadeira, todos os integrantes do grupo consigam brincar de acordo com elas. E, para finalizar a aula, em um círculo, todos sentados, cada aluno teria a chance de dizer como foi aquela aula para ele. No primeiro momento dessa etapa é importante que os alunos aprendam a brincadeira, não através da explicação, que é dada rapidamente, mas por meio da prática, pois parto da crença que brincadeiras se aprendem brincando. Com a brincadeira aprendida os alunos, agora divididos em grupos, podem, interagindo entre si, recriar a brincadeira, mas com o cuidado de perceber as possibilidades de desempenho uns dos outros, para que, no final, todos consigam brincar de acordo com as novas regras que eles mesmo criaram. Dimensão atitudinal: Diferente das outras duas dimensões, que foram trabalhadas com maior intensidade em momentos específicos da aula, o trabalho com dimensão atitudinal, nessa proposta, perpassa por toda a aula. A começar pelas perguntas inicial onde, mais do que responder, os alunos têm que aprender a ouvir a resposta dos outros e respeitar os diferentes pontos de vista. Durante o aprendizado da brincadeira, os alunos têm a oportunidade de praticarem a paciente, ao esperarem por sua vez, obedecer a regras sem trapacear e aceitar as limitações dos colegas. Na etapa em que são divididos em pequenos grupos, os alunos têm a chance de interagirem uns com os outros, sendo capaz de propor ideias com clareza e levar em consideração as diversas opiniões para juntos chegarem a um acordo que irá beneficiar o grupo como um todo, em outras palavras, a ação individual visa o bem da coletividade. Um outro aspecto interessante dessa atividade é que, tradicionalmente, a amarelinha é uma brincadeira de meninas e esse fato pode gerar situações propicias para se trabalhar questões relacionadas a gênero e preconceito. Referências BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017 CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 11. ed. ilustrada. São Paulo: Global, 2002 FRIEDMANN, Adriana. A Arte de Brincar: Brincadeiras e Jogos Tradicionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004 SILVA, Robson Amaral. Fundamentos e Métodos do Ensino de Artes e Educação Física. Batatais: Claretiano, 2021. Guia de Estudos On-