Boas Práticas de Laboratório

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Boas Práticas de Laboratório 
(BPL)
Estrutura e organização
 “ Técnicas, normas e procedimentos de trabalho que 
visam minimizar e controlar a exposição dos 
trabalhadores aos riscos inerentes às suas 
atividades” (Mastroeni)
 Aplicação – INDISPENSÁVEL à segurança do 
profissional, do produto e do ambiente.
 Uso dever ser em caráter COLETIVO (e não apenas 
individual)
 Utilização das BPL
Aplicação do bom senso
Quando aplicadas de forma correta
Minimizam os riscos de acidentes
Otimizam as atividades
 Importância da notificação / registro de acidentes:
 Elaboração de plano de tendências de acidentes
 Notificação do pacientes nos casos em que houver 
possibilidade de contágio
 Tratamento imediato
 Aquisição ou troca de EPIs
 Investimento em treinamento
 NORMAS GERAIS (Capítulo 14 – Mastroeni)
 Seja consciente do que estiver fazendo
 Procure organizar um protocolo de atividades quer será realizada 
no dia. Evite paradas desnecessárias.
 Recoloque os materiais nos locais em que foram retirados 
(facilmente localizados)
 Acesso ao laboratório deve ser limitado ou restrito (quando houver 
experimentos em andamento)
 Realizar atividades com menor fluxo de pessoas: maior atenção e 
disponibilidade de equipamentos
 Expressamente proibido pipetar com a boca qualquer tipo de 
produto
 Dar preferência a alças de transferência descartáveis (evitar 
formação de aerossol com a flambagem
 Higiene
 Lavar as mãos antes e após cada atividade
 Não coçar os olhos, nariz, ouvido ou boca com as mãos 
calçando luvas
 Não manipular lentes de contato no laboratório
 Não faça refeições em seu ambiente de trabalho
 Não manusear maçanetas, telefones, puxadores de 
armário ou outros objetos de uso comum usando luvas
 Não deixar material de trabalho sujo na bancada por 
muito tempo. Após o uso, mantê-los submersos em 
desinfetante
 Prevenção de acidentes
 Proibido reencapar agulhas
 Cuidado ao introduzir objetos perfuro-cortantes 
no descarpack. Observe se ainda apresenta 
capacidade de armazenamento.
 Não utilizar vidrarias trincadas ou quebradas
 Após utilizar o bico de bunsen sinalizá-lo como 
“material aquecido”
 Eletricidade
 Não utilizar mais do que um equipamento na mesma 
tomada.
 Ao desligar um aparelho, puxe sempre pelo plugue, 
nunca pelo fio.
 Verificar sempre a voltagem antes de ligar qualquer 
aparelho
 Saúde
 Vacinação
 Segurança
 Evite trabalhar sozinho. Caso necessário, mantenha 
alguém avisado.
 Ao transportar material para outra sala, manter em 
recipiente fechado e anti-vazamento.
 Cabines de Segurança biológica (CSB)
 Ao utilizar a cabine, manter portas e janelas fechadas
 Manter o sistema de filtro HEPA e a luz UV 
funcionando durante 15-20 minutos antes e pós uso 
da cabine.
 Descontaminar o interior da cabine com álcool 70% 
antes e pós uso.
 Não obstrua a grade frontal (fluxo de ar) com objetos 
de trabalho
 Uso e manutenção de equipamentos
 Ao utilizar a balança, certifique-se da ausência de 
correntes de ar.
 No uso da centrífuga, equilibrar os porta-tubos
 Realizar limpeza regular do banho-maria
 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO
 A edificação mal feita pode desencadear doenças 
ocupacionais
 Projetos de ambientes laboratoriais, devem considerar:
 Análise do microrganismo que será manipulado
 Elaborar um mapeamento do risco
 Estudar os fluxos de acesso ao laboratório
 Dimensionar os espaços de forma racional
 Verificar sistemas de ar condicionado/exaustão, 
instalações elétricas e hidráulicas/ e esgoto
Relação de revestimentos para piso, parede e teto; para as esquadrias
MAPA DE RISCO
Demonstração gráfica
LEVANTAMENTO DE PONTOS DE RISCO
(diferentes setores/empresas)

IDENTIFICAR 

SITUAÇÕES E LOCAIS 
potencialmente PERIGOSOS.
Visualização de fácil entendimento
PLANTA BAIXA 
(cada seção) 

Levantamento  todos os tipos de riscos
classificação  grau de perigo

pequeno, médio e grande (círculos/cores)

• Mapa de riscos - ferramenta simples para que acidentes sejam evitados.
• Útil num laboratório de análises clínicas, onde a presença de agentes de risco
é muito grande.
• Seu produto final visual costuma ser uma planta baixa ou esboço do local de
trabalho, com círculos coloridos que representam os riscos, que podem ser
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, encontrados.
Classificação do Mapa de risco da planta baixa: