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Doenças virais transmitidas pela água e POR alimentos contaminados : Poliomielite, rota vírus, hepatite a e hepatite e Apresentação DOENÇAS CAUSADAS PELA ÁGUA E POR ALIMENTOS CONTAMINADOS ESTÃO CADA VEZ MAIS FREQUENTES, UMA VEZ QUE AS PESSOAS NÃO POSSUEM CONHECIMENTO ADEQUADO SOBRE ESTAS E ACABAM FICANDO VULNERÁVEIS E SUSCETÍVEIS. SABENDO QUE ISSO PODE FAVORECER O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS GRAVES É NECESSÁRIO TER EM MENTE COMO PROCEDER PARA EVITAR E SE PROTEGER, ASSEGURANDO A SUA SEGURANÇA E A DO PRÓXIMO. TENDO EM VISTA QUE É EXTREMAMENTE IMPORTANTE ENTENDER SOBRE AS MAIS DIVERSAS DOENÇAS, ESTA CARTILHA FOI PREPARADA COM O INTUITO DE DEMONSTRAR DE FORMA CLARA E SIMPLIFICADA ALGUMAS DOENÇAS VIRAIS TRANSMITIDAS PELA ÁGUA E POR ALIMENTOS CONTAMINADOS, BEM COMO, SEUS PRINCIPAIS SINTOMAS, COMO SÃO TRANSMITIDAS E A SUA PROFILAXIA, PARA QUE ASSIM SEJAM EVITADAS E PREVINIDAS AO MÁXIMO. Sumário 1 - INTRODUÇÃO 2 - POLIOMELITE 3 - ROTAVÍRUS A 4 - HEPATITE A 5 - HEPATITE E 6 - PROFILAXIA 7 - AGRADECIMENTOS 8 - ORIENTADORES 9 - AUTORES 10 - CRÉDITOS 11 - REFERÊNCIAS 4 5 6 7 8 9 11 12 13 16 17 Introdução AS DOENÇAS TRANSMITIDAS PELA ÁGUA E ALIMENTOS CONTAMINADOS (DTA) SÃO, CERTAMENTE, MAIS FREQUENTES DO QUE MUITOS PENSAM. A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO OU A SUA INEFICÁCIA, ALÉM DA FALTA DE CONDUTAS HIGIÊNICAS DA POPULAÇÃO SÃO FATORES DE EXTREMA INFLUÊNCIA PARA A PROPAGAÇÃO DESSAS DOENÇAS. ESTAS PODEM SER CAUSADAS POR DIVERSOS TIPOS DE MICROORGANISMOS, COMO BACTÉRIAS, VÍRUS E PARASITAS. analisando portanto AS DOENÇAS VIRAIS QUE SE ENCONTRAM NESSA CATEGORIA, TEMOS COMO EXEMPLO A POLIOMELITE, ROTAVÍRUS A, HEPATITE A E HEPATITE E, QUE SERÃO BEM DETALHADAS NO CORPO DA CARTILHA. 04 Poliomielite O QUE É? COMO É TRANSMITIDA? A poliomielite é uma doença causada por um enterovírus, denominado poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3). É mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em adultos. via oral-fecal Ingestão de alimentos e/ou água contaminados sintomas febre Dor de garganta DIarreia Mal-estar náusea vômitos Nos piores casos causa paralisia perda da força muscular e reflexos EVOLUÇÃO E TRATAMENTO O déficit motor instala-se subitamente, e a evolução não costuma ultrapassar três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica,com preservação da sensibilidade e ausência de reflexos na parte do corpo atingida pela doença. Não possui tratamento especifico, apenas medidas profilaticas 05 O período entre a infecção com o poliovírus e o início dos sintomas varia de 3 a 35 dias. VACINA A VACINA CONTRA A POLIOMELITE POSSUI TRÊS DOSES QUE SÃO APLICADAS A CADA 2 MESES, PARTIR DOS 2 MESES DE VIDA DA CRIANÇA. DEVE SER APLICADA NOVAMENTE COMO REFORÇO ENTRE O PERÍODO DE 15 E 18 MESES E PODE SER APLICADA ANUALMENTE ATÉ OS 4 ANOS. Rotavírus A O QUE É? O Rotavírus(em latim: "rota", que significa Roda, devido a sua forma), É um vírus da famÍlia reoviridae e principal causador da doença diarreica aguda(aFETA células que revestem o intestino delgado), sendo mais comum e debilitante em crianças, mas podendo ocorrer em qualquer idade. COMO É TRANSMITIDA? Via oral-fecal Ingestão de alimentos e/ou água contaminados uso de objetos contaminados sintomas Diarréia aguda, aquosa e gordurosa, sem presença de muco ou de sangue vômitos mal-estar Febre alta Desidratação coriza Tosse Os sintomas iniciam com febre e vômito, seguidos de diarreia aquosa, que normalmente dura de cinco a sete dias EVOLUÇÃO E TRATAMENTO Não existe um tratamento específico para o rotavírus, mas se manter hidratado é importante, repondo os líquidos perdidos em vômitos e evacuações. casos brandos podem ser tratados com soro caseiro, alimentação e muito líquido. QUadros graves necessitam de internação hospitalar. Vacina A vacina contra o rotavírus, feita com o vírus humano atenuado, faz parte do calendário do programa nacional de imunizações. Monovalente: 2 doses Pentavalente: 3 doses com Intervalo de 30 dias entre cada dose 06 Disponível em: A hepatite a tende a se resolver espontaneamente em um ou dois meses mas, em alguns casos, o vírus pode levar 6 meses para deixar o corpo. geralmente é uma doença benigna, mas em menos de 1% dos casos pode evoluir para um quadro de insuficiência hepática aguda grave ou hepatite fulminante. não existe tratamento específico para a hepatite a, apenas repouso relativo e medidas profiláticas. sintomas PODEM APARECER COM 15 A 50 DIAS APÓS A INFECÇÃO E APENAS UMA PEQUENA PARCELA DE INFECTADOS APRESENTA OS SINTOMAS CLÁSSICOS Hepatite a O QUE É? a hepatite a é uma deonça infecciosa causa pelo vírus vha, que pode ser sintomática ou não e que possui maior incidência em áreas em que o saneamento básico é deficiente ou inexistente COMO É TRANSMITIDA? via oral-fecal Ingestão de alimentos e/ou água contaminados VÔMITOS FEZES AMARELO ESBRANQUIÇADAS URINA COM COR ESCURA (SEMELHANTE A COCA-COLA) EVOLUÇÃO E TRATAMENTO 07 FEBRE DORES MUSCULARES CANSAÇO mal-estar náuseas VACINA A IMUNIZAÇÃO PODE SER FEITA A PARTIR DE 12 MESES DE VIDA E SÃO FEITAS DUAS DOSES COM INTERVALO DE DOIS MESES. A DOSE ÚNICA ENGLOBA CRIANÇAS ENTRE 5 EATÉ COMPLETAR 5 ANOS DE IDADE. Hepatite e O QUE É? COMO É TRANSMITIDA? A hepatite E é uma infecção causada pelo vírus E da hepatite (HEV) e é um vírus de RNA da família Caliciviridae. O vírus causa hepatite aguda de curta duração e autolimitada. Na maioria dos casos, é uma doença de caráter benigno. via oral-fecal Ingestão de alimentos e/ou água contaminados sintomas pode ser assintomático dores abdominais anorexia náuseas vômitos FALTA DE APETITE EVOLUÇÃO E TRATAMENTO Geralmente não evolui para casos graves. Tratamento sintomático que dura em torno de 4~6 semanas. como ainda não existem vacinas, recomenda-se Repouso, suspender O consumo de álcool e UMA hidratação intensa. 08 ProfilaxIa Lave sempre as mãos com água e sabão antes de preparar ou comer alimentos, toda vez que utilizar o banheiro e ao chegar da rua. Cozinhar, assar ou fritar muito bem as carnes (bovina, suína, aves, peixes) e todos os alimentos de origem animal, como ovos Higienizar os alimentos crus (frutas, verduras e hortaliças) antes de seu consumo Beba sempre água potável Evitar entrar em contato com o esgoto e água contaminada de modo geral 09 Sempre que possível, faça a limpeza de sua caixa d’água Não consumir leite que não seja pasteurizado (ou previamente fervido) ou produtos lácteos (como iogurtes, cremes e queijos) feitos a partir de leite in natura. ProfilaxIa Estar sempre com a vacinação em dia! Sempre lavar os enlatados antes do uso EVITAR CONSUMIR ALIMENTOS QUE FORAM FEITOS EM CONDIÇÕES DE HIGIENE INSATISFATÓTIA OU DUVIDOSAS 10 AGRADECEMOS PRIMEIRAMENTE AO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC, EM ESPECIAL AO CURSO DE MEDICINA, por todo o ensino e por nos proporcionar a realização de um projeto de pesquisa sobre as doenças virais transmitidas através da água e de alimentos contaminados. OBRIGADA AOS DISCENTES QUE TORNARAM ESSE PROJETO POSSÍVEL COM TODA DEDICAÇÃO E PESQUISA. TEMOS O DESEJO DE QUE ESSA CARTILHA POSSA AJUDAR TANTO A POPULAÇÃO GERAL QUANTO AQUELES QUE FAZEM PARTE DA ÁREA DE SAÚDE A ENTENDER MELHOR OS CUIDADOS, AS FORMAS DE TRANSMISSÃO E AS FORMAS DE TRATAMENTO PARA DOENÇAS COMO A POLIOMELITE, ROTAVÍRUS A, HEPATITE A E HEPATITE E. Agradecimento 11 ORIENTADORES larissa isabela oliveira de Souza JULIANA BRASIL DE OLIVEIRA BATISTA Possui graduação em Biomedicina pelo Centro Universitário CESMAC (2010), Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Alagoas (2013) e Doutorado em Biociências e Biotecnologia em Saúde pelo Instituto Aggeu Magalhães- IAM/FIOCRUZ (2017). Atualmente é docente dos cursos de Biomedicina e Medicina do Centro Universitário CESMAC onde faz parte do módulo de Bases Celulares e Moleculares, Mecanismos de Agressão e Defesa e Virologia Clínica. de Atuana Área de Microbiologia Básica e Aplicada, Prospecção de compostos naturais e Bioquímica. 12 Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas. Residência médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de Alagoas. Residência médica em Gastroenterologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialização em Hepatologia pela Universidade Federal de São Paulo. Mestranda pelo Centro Universitário CESMAC e cursando especialização de Preceptoria em Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente professora Titular I do curso de medicina do Centro Universitário CESMAC Alagoas. Médica do serviço de Hepatologia no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes. Supervisora e preceptora do programa de Residência médica em Clínica Médica no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes. Médica gastroenterologista no Centro Médico MonteSanti. AUTORES ALEXANDRE SANTOS LIMA JUNIOR ANA BEATRIZ CAVALCANTI BARROS E SANTOS CELSO CESÁRIO TORREÃO CAMPOS Acadêmico de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. Acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. Acadêmico de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. 13 AUTORES GIULIA GÓES PACHÊCO LAURA MARIA BRITO DE ARAÚJO LETÍCIA CANTUÁRIA SANTANA Acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. Acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. Acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. 14 AUTORES LORENA PEREIRA ARARUNA LUCIANO FEITOSA D'ALMEIDA FILHO REBECA CLÁUDIA CABRAL CORREIA Acadêmico de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. Acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. Acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário Cesmac. 15 Créditos ESTA CARTILHA É RESULTADO DO PROJETO INTEGRADOR PROMOVIDO PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC E FOI ELABORADA POR ALUNOS DO PRIMEIRO PERÍODO DO CURSO DE MEDICINA, DURANTE O SEMESTRE DE 2020.2, COM a ORIENTAÇÃO DAS PROFESSORAS LARRISA ISABELA OLIVEIRA DE SOUZA E JULIANE CABRAL. TODO O DESIGN E TEXTO PRESENTE NA CARTILHA FOI CRIADO POR ALEXANDRE SANTOS LIMA JÚNIOR, ANA BEATRIZ CAVALCANTI BARROS E SANTOS, CELSO CESÁRIO TORREÃO CAMPOS, GIULIA GÓES PACHÊCO, LAURA MARIA BRITO DE ARAÚJO, LETÍCIA CANTUÁRIA SANTANA, LORENA PEREIRA ARARUNA, LUCIANO FEITOSA D'ALMEIDA FILHO E REBECA CLÁUDIA CABRAL CORREIA. foi utilizada a PLATAFORMA CANVA (HTTPS://WWW.CANVA.COM/) para a realização da cartilha e tODAS AS ILUSTRAÇÕES presentes FORAM RETIRADAS DO BANCO DE DADOS DA mesma. 16 Referências 1. VARELLA, Maria Helena. Hepatite A. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-a/>. Acesso em: 08 dez. 2020. 2. VARELLA, Maria Helena. Infecção por rotavírus. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/infeccao-por- rotavirus/>. Acesso em: 08 dez. 2020. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatite A. Disponível em: <http://giv.org.br/Hepatites-Virais/Hepatite-A/index.html>. Acesso em: 08 dez. 2020. 4. MARTINS, Fernando; CASTIÑEIRAS, Terezinha. Poliomielite. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/polio/polio-iv.html>. Acesso em: 08 dez. 2020. 5. INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS. Poliomielite: sintomas, transmissão e prevenção. Disponível em: <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/poliomielite-sintomas- transmissao-e-prevencao>. Acesso em: 08 dez. 2020. 17 Referências 6. COSTA, Paulo S. S. et al. Infecções e reinfecções por Rotavirus A: genotipagem e implicações vacinais. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v. 80, n. 2, p. 119-122, abr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021- 75572004000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 08 dez. 2020. 7. RODRIGUES, Maura Menezes et al. Indícios de Rotavirus na etiologia de um surto de infecção de origem alimentar. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, v. 24, n. 1, p. 88-93, Mar. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 20612004000100017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 08 dez. 2020. 8. BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatite E. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao- hepatites/hepatite-e>. Acesso em: 08 dez. 2020. 9. GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew. Medicina: 23. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2009. Acesso em: 08 dez. 2020. 18 Referências 10. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes _terapeutica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmi ssiveis.pdf>. Acesso em: 08 dez. 2020. 11. BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatites virais: o Brasil está atento. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_virais_brasil_aten to_3ed.pdf>. Acesso em: 08 dez. 2020. 19
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