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Material Didático-20200622

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Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 01.pdf
Teoria Geral da Administração
Aula de Revisão 01
Introdução à teoria geral da administração
▪ Definição da administração:
▪ Conceito;
▪ Funções do Administrador;
▪ Teorias da Administração.
Papel do Administrador
busca constante pela melhoria na produtividade e resultados
das suas organizações ou setores de uma organização
por meio da otimização da utilização de todos os recursos e 
processos colocados a sua disposição no alcance dos 
objetivos propostos
Habilidades do Administrador
▪ Habilidade técnica;
▪ Habilidade humana;
▪ Habilidade conceitual.
Visão Clássica da Administração
▪ Desdobramento da abordagem clássica da Administração:
▪ Administração Científica (ênfase nas tarefas);
▪ Teoria Clássica (ênfase na estrutura);
Conceitos da Administração Científica
▪ O homem é visto como uma máquina;
▪ Estudo minucioso de tempos e movimentos repetitivos 
executados pelos operários nos seus trabalhos;
▪ Criação de métodos de trabalho que levassem ao desempenho 
máximo em cada tarefa;
▪ Especialização do operário a partir de uma divisão racional do 
trabalho a ser executado;
Conceitos da Administração Científica
▪ Organização da estrutura fabril em cargos e a definição das 
tarefas de responsabilidade desses cargos;
▪ Estabelecimento de prêmios de produção e incentivos salariais, 
em função da definição clara das tarefas, dos métodos de 
trabalho e tempos e movimentos;
▪ Criação das condições ambientais físicas necessárias ao bom 
andamento do trabalho;
▪ Definição da supervisão funcional.
Funções x Níveis hierárquicos
▪ As funções administrativas (prever, organizar, comandar, 
coordenar e controlar) tendem a ser exercidas por quem tem 
cargo mais alto na organização;
▪ Outras funções não administrativas geralmente são exercidas por 
níveis hierárquicos mais baixos.
Papéis e Funções do Administrador
Princípios Orientadores do Administrador
Princípios Orientadores do Administrador
Administração Científica Administração Clássica
Precursor Frederick Taylor. Henry Fayol.
Origem Chão de Fábrica. Gerência Administrativa.
Ênfase Adoção de métodos racionais
e padronizados; máxima
divisão de tarefas.
Estrutura formal da
empresa; adoção de
princípios administrativos
pelos altos escalões.
Enfoque Produção. Gerência Administrativa.
Visão Clássica da Administração
▪ A adaptação do trabalhador ao trabalho;
▪ A adaptação do trabalho ao trabalhador.
Visão Humanista da Administração
Primeira fase Segunda fase Terceira fase Quarta fase
Estudos da
iluminação.
Sala de teste de
montagem de 
relés.
Entrevistas. Observação dos 
mecanismos
e processos
dos pequenos 
grupos.
Não conclusivo 
na
relação da 
iluminação
e produtividade.
A descoberta de 
que
os grupos com 
atenção
e interação 
melhoravam
a produtividade
com a interação.
Revelação da
existência de
grupos 
informais.
Predominância
do informal 
sobre
o formal.
Estudo de Hawthorne 1927-1932
Motivação humana
▪ Necessidade de segurança íntima;
▪ Necessidade de participação;
▪ Necessidade de autoconfiança;
▪ Necessidade de afeição.
Ciclo da Motivação Humana
Fonte: adaptado de Chiavenato (2001a, p. 154)
Estilos de Liderança
▪ Liderança autocrática: caracterizada pela concentração de 
todas as decisões;
▪ Liderança liberal: processo caracterizado por uma conduta 
oposta à liderança autocrática;
▪ Liderança democrática: o líder conduz o processo com a 
participação do grupo, orientando e incentivando para que 
todos façam parte.
Visão Neoclássica da Administração
▪ A Administração é um processo composto das funções de 
planejamento, organização, direção e controle;
▪ Para se sustentar e dar suporte à grande variedade de 
situações empresariais, a administração precisa de princípios 
que tenham valores preditivos e possam ser aplicados com a 
garantia dos resultados.
Princípios:
Visão Neoclássica da Administração
▪ Os princípios da Administração como princípios científicos 
precisam ser necessários e verdadeiros, como qualquer outra 
ciência;
▪ O meio ambiente Administrativo é afetado pela cultura e pelo 
universo físico.
Princípios:
Características da Visão Neoclássica
▪ Ênfase na prática da Administração;
▪ Reafirmação dos postulados clássicos adaptados;
▪ Ênfase nos Princípios Gerais da Administração;
▪ Ênfase nos objetivos e nos resultados;
▪ Ecletismo da Teoria Neoclássica.
Eficiência Eficácia
Ênfase nos meios Ênfase nos resultados
Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas certas
Resolver problemas Atingir objetivos
Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização dos recursos
Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados
Trinar os subordinados Dar eficácia aos subordinados
Manter as máquinas Máquinas em bom funcionamento
Fonte: Chiavenato (2001a, p. 197).
Visão Neoclássica da Administração
▪ Estabelecimento conjunto dos objetivos entre gerente e 
subordinado;
▪ Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou 
setor;
▪ Integração dos objetivos departamentais;
▪ Elaboração dos planos operacionais, com ênfase no controle;
▪ Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos;
▪ Participação atuante da chefia na estimulação de 
envolvimento dos subordinados.
Características da APO
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 188).
Mecânica da APO
▪ Uma diretriz ou finalidade comum;
▪ O trabalho em equipe e a eliminação de tendências 
egocêntricas;
▪ A base para avaliar planos e evitar erros;
▪ A melhoria das possibilidades de previsão do futuro;
▪ A orientação e previsão acerca da distribuição criteriosa dos 
recursos.
Objetivos da APO
Revisão geral
▪ Introdução à Teoria Geral da Administração – Cap. 01;
▪ Conceito, Funções e Teorias da Administração; 
▪ Visão Clássica da Administração – Cap. 02; 
▪ Administração científica e Teoria Clássica;
▪ Taylor e Fayol.
▪ Visão Humanista da Administração – Cap. 03;
▪ Estudo de Hawthorne;
▪ Motivação humano e Estilos de liderança;
▪ Visão Neoclássica – Cap. 04.
▪ Princípios e características;
▪ Administração por objetivos;
▪ Eficiência e Eficácia.
Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 02.pdf
Teoria Geral da Administração
Aula de Revisão 02
Visão Estruturalista
▪ A abordagem estruturalista tem dois desdobramentos:
▪ Teoria da Burocracia (ênfase na estrutura);
▪ Teoria Estruturalista (ênfase na estrutura, pessoas e 
ambiente).
Origens da Visão Estruturalista
▪ A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a de Relações 
Humanas;
▪ A necessidade de visualizar a organização como uma unidade 
social;
▪ A influência do estruturalismo nas ciências sociais;
▪ O novo conceito de estrutura.
Teoria da Burocracia
“Os estudos de Weber procuravam estabelecer estrutura, 
estabilidade e ordem às organizações, por meio de uma 
hierarquia.” (Silva, 2015)
Características da Teoria da Burocracia
▪ Caráter legal das normas e regulamentos;
▪ Caráter formal das comunicações;
▪ Caráter racional e divisão do trabalho;
▪ Impessoalidade nas relações;
▪ Hierarquia de autoridade;
▪ Rotinas e procedimentos padronizados;
Características da Teoria da Burocracia
▪ Competência técnica e meritocracia;
▪ Especialização da Administração;
▪ Profissionalização dos participantes;
▪ Completa previsibilidade do comportamento.
Teoria da Burocracia – Tipos de sociedade
▪ Sociedade Tradicional;
▪ Sociedade Carismática;
▪ Sociedade Legal.
Homem Organizacional
▪ Organização formal e informal;
▪ Recompensas materiais e sociais;
▪ Diferentes enfoques da organização;
▪ Níveis da organização;
▪ Diversidade de organizações;
▪ Análise
Inter organizacional.
Visão Comportamental da Administração
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 268).
Herzberg
Visão Comportamental da Administração
Fonte: Chiavenato (2001, p. 116).
Maslow
Pressupostos da Visão Sistêmica da Administração
▪ Tendência para que as ciências naturais e sociais integrem-se;
▪ A integração das ciências orientada no sentido da teoria dos 
sistemas;
▪ Constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não 
físicos do conhecimento científico, como as ciências sociais;
▪ Os princípios unificadores visam criar uma unidade na ciência e 
penetram nos universos das outras ciências;
▪ Leva a educação científica a uma integração.
Premissas da Visão Sistêmica da Administração
▪ os sistemas existem dentro de sistemas; cada sistema é constituído
de subsistemas e faz parte de outro sistema de dimensão maior, e
cada subsistema pode ser divido em subsistemas menores;
▪ os sistemas são abertos, isso é decorrência da premissa anterior, e
cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por
outros sistemas, todos interagindo;
▪ as funções de um sistema dependem de sua estrutura. O sistema é
constituído com um objetivo ou fim específico, que é o seu papel na
interação com outros sistemas dentro do meio ambiente.
Teoria da Matemática
▪ avaliar o desempenho e indicar as ações corretivas necessárias;
▪ apoiar a melhoria do desempenho;
▪ manter a convergência de propósitos e a coerência de esforços 
na organização;
▪ por meio da integração de estratégias, ações e medições.
Teoria da Matemática
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p349).
Visão Contingencial da Administração
▪ a organização é um sistema aberto;
▪ as organizações têm uma grande interação com o ambiente, existe 
uma relação entre as características internas e as variáveis 
externas;
▪ em relação às organizações e à sua possibilidade de mudança, as 
variáveis externas são independentes e as internas dependentes.
Visão Contingencial da Administração
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p415).
Estrutura Matricial
Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração
Pesquisador Resultados de suas pesquisas
Chandler Passaram por quatro fases 
relacionadas às suas estratégias e à 
forma como as estruturas foram 
alterando-se e adaptando-se às 
estratégias.
Burns e Stalker Catalogaram dois tipos de 
características organizacionais 
dentre as inúmeras verificadas: as 
organizações mecanísticas e as 
orgânicas.
Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração
Pesquisador Resultados de suas pesquisas
R. Lawrence e Jay W. Voltaram seus olhares para as 
relações das empresas com o meio 
ambiente e como as condições 
ambientais afetam as características 
das organizações.
Joan Woodward Teve como foco a tecnologia de 
produção, avaliando qual a 
correlação do êxito com os princípios 
da Administração.
A moderna gestão
Modelo Conceitos
Just in Time Envolve a redução dos custos e a agilização do fluxo do processo
produtivo com a programação das chegadas dos materiais às estações
de trabalho, em que são aplicados no momento certo de seu uso.
Permite cortar os custos de manutenção de estoque, maximizar o uso
do espaço e, de forma indireta, atingir eficiência e qualidades em toda a
cadeia.
Kanban Método de programação da produção e movimentação do material em
que o próprio operador programa seu trabalho de forma visual. Esse
sistema também é conceituado como a produção puxada pelo nível
seguinte.
Kaizen Melhoria contínua dos processos e pessoas, em busca da eficiência.
A moderna gestão - Produtividade
▪ Reengenharia: Fundamental; Radical; Drástica; Processos;
▪ Downsizing: achatamento e enxugamento;
▪ Empowerment: De regras e regulamentos para autonomia das 
pessoas;
▪ Administração holística: visão do todo;
▪ Learn Organization:
▪ Terceirização: foco nas atividades principais da empresa;
▪ Benchmarking: melhor desempenho.
A moderna gestão
O processo de Benchmarking é uma busca constante das organizações 
por melhor desempenho, mediante um processo de melhorias nas suas 
práticas operacionais, administrativas e gerencias 
pela comparação entre as práticas inovadoras e de excelência, adotadas 
por outras empresas.
Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 03.pdf
Abordagem Sistêmica da Administração
Introdução à Teoria Geral da Administração
Cláudia de Stefani
Professora
Aula 03
A abordagem sistêmica
Abordagem Clássica:
1. Reducionismo.
2. Pensamento analítico.
3. Mecanicismo.
Abordagem Sistêmica:
1. Expansionismo.
2. Pensamento sintético.
3. Teleologia.
Rodrigo Souza da Costa
O que é um sistema?
Entradas:
• Dados
• Energia
• Informação
Saídas:
• Energia
• Informação
• Matéria
Rodrigo Souza da Costa
Balanced Scorecard: o mapa da estratégia
Aumentar a receita Melhorar o desempenho
desempenho financeiro
Implantar sistemas de Melhorar o atendimento
Relacionamento com com clientes
Implantar novos Melhorar os
processos processos internos
Assegurar treinamento
e capacitação para
as pessoas
Lucro
Perspectiva
Financeira
Perspectiva
dos Clientes
Perspectivas dos
Processos Internos
Perspectiva da
Inovação e Aprendizado
Rodrigo Souza da Costa
A organização como um sistema aberto
• Nascem, herdam seus traços estruturais.
• Morrem, seu tempo de vida é limitado.
• Têm um ciclo de vida predeterminado.
• São concretos – o sistema é descrito
em termos físicos e químicos.
• São completos. O parasitismo e a 
simbiose são excepcionais.
• A doença é definida como um distúrbio
no processo vital.
• São organizados, adquirem sua estrutura
em estágios.
• Podem ser reorganizados, têm uma vida
ilimitada e podem ser reconstruídos.
• Não tem ciclo de vida definido.
• São abstratos – o sistema é descrito
em termos psicológicos e sociológicos.
• São incompletos: dependem de
cooperação com outras organizações.
Suas partes são intercambiáveis.
• O problema é definido como um desvio
nas normas sociais.
Sistemas Vivos Sistemas Organizados
(Organismos) (Organizações)
Rodrigo Souza da Costa
Abordagem contingencial da Administração
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura:
• Acumulação de recursos.
• Racionalização do uso de recursos.
• Continuação do crescimento.
• Racionalização do uso de recursos em expansão.
Rodrigo Souza da Costa
Propriedades da estrutura mecanicista e orgânica
Desenho Mecanicista Desenho Orgânico
• Coordenação centralizada.
• Padrões rígidos de interação em cargos bem 
definidos
• Limitada capacidade de processamento da 
informação.
• Adequado para tarefas simples e repetitivas.
• Adequado para eficiência da produção.
• Elevada interdependência.
• Intensa interação em cargos auto-definidos, 
flexíveis e mutáveis.
• Capacidade expandida de processamento da 
informação.
• Adequado para tarefas únicas e complexas.
• Adequado para criatividade e inovação.
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence & Lorsch:
1. Conceito de diferenciação e de integração.
1. Diferenciação.
2. Integração.
2. Conceito de integração requerida e de diferenciação requerida.
3. Teoria da Contingência.
Ambiente da Empresa
Fornecedores Empresa Clientes
Ambiente de Tarefa
Concorrentes
Entidades Reguladoras
Ambiente Geral
Condições Tecnológicas
Condições Legais
Condições Políticas
Condições Culturais
Condições Ecológicas
Condições Econômicas Condições Demográficas
Organização em redes
Companhia
de Produção
(Coréia)
Companhia
de Design
(Itália)
Companhia de
distribuição
(Estados Unidos)
Companhia
de Produção
(Brasil)
Companhia de
propaganda
(Inglaterra)
Companhia
Central
O homem complexo
1. O homem é um ser transacional.
2. O homem tem um comportamento dirigido para objetivos.
3. Os sistemas individuais não são estáticos.
Estratégia Organizacional
Escola Ambiental:
• O ambiente constitui um conjunto
de forças gerais. É o agente central
no processo estratégico.
• A organização precisa responder
a essas forças ambientais ou
será eliminada.
• A liderança na organização deve
saber ler o ambiente e garantir
uma adaptação adequada. É a
resposta estratégica.
• As organizações se agrupam em
nichos distintos onde permanecem
até que os recursos escasseiem
ou as condições se tornam hostís.
Então elas morrem.
Escola do Design:
• Mapeamento ambiental: diagnóstico externo.
• Avaliação interna da organização: quais os
pontos fortes (que devem ser ampliados) e
pontos fracos (que devem ser corrigidos).
• Daí, a matriz SWOT (strenghts, weakness,
opportunities, threats) do mapeamento
ambiental e da análise interna.
• Compatibilização: prescrição para ajustar
os aspectos internos (endógenos) aos
aspectos externos (exógenos) da melhor
maneira possível.
• Definição da estratégia organizacional: é a
ação, a mudança estratégica.
Estratégia Organizacional
Escola do Posicionamento:
(Modelo do Boston Consulting
Group)
• Vacas leiteiras: produtos com alta
participação no mercado e
elevado volume de caixa.
• Vira-latas: produtos com baixa
participação e baixo crescimento.
• Crianças-problema: produtos de
baixa participação de mercado e
alto crescimento. Exigem mais
dinheiro do que podem gerar.
• Estrelas: produtos de alta
participação e alto crescimento.
Garantem o futuro.
Escola do Posicionamento:
(Modelo de Porter de
Análise Competitiva)
• Ameaça de novos entrantes.
• Poder de barganha dos fornecedores.
• Poder de barganha dos clientes.
• Ameaça de produtos substitutos.
• Intensidade da rivalidade entre concorrentes.
a) Liderança em custo.
b) Diferenciação.
c) Foco.
Elementos que compõem uma indústria
Determinantes da
ameaça de substituição
Determinantes do
poder dos fornecedores
Barreiras
à entrada Determinantes
da rivalidade
Determinantes do
poder dos compradores
Novos
Entrantes
Concorrentes
na Indústria
Intensidade da
rivalidade
Fornecedores Compradores
Substitutos
Ameaça de 
novos entrantes
Poder de
barganha dos
fornecedores
Poder de
barganha dos
compradores
Ameaça de
substitutos
A Moderna Gestão
§ O que é Just in time?
envolve a redução dos custos e a agilização do fluxo do processo 
produtivo com a programação das chegadas dos materiais às 
estações de trabalho.
§ O que é Kanban?
método de programação da produção e movimentação do material.
§ O que é Kaizen?
conceito de melhoria contínua dos processos e pessoas, em busca 
da eficiência.
Controle da qualidade total
1. Reengenharia: Fundamental; Radical; Drástica; Processos.
2. Downsizing: achatamento e enxugamento
3. Empowerment: De regras e regulamentos para autonomia das 
pessoas.
4. Administração holística: visão do todo
5. Benchmarking: melhor desempenho
6. Learn Organization:
7. Terceirização: foco nas atividades principais da empresa
Produtividade
Melhoria contínua
Preparar equipe para
implantação
Ciclo PDCA
Implementar e monitorar
os resultados
Definir método e
padrões de trabalho
Definir objetivos
e metasAgir melhorando
Verificar se as ações
Implementadas atingiram 
os resultados desejados
Diagrama de pareto
Diagrama de Ishikawa
5W3H
Perguntas Inglês Português Explicação
5W What O quê? Que ação será executada?
Who Quem? Quem será o responsável, o executor e os participantes da ação?
Where Onde? Onde será executada a ação?
When Quando? Quando será executada a ação?
Why Por quê? Por que a ação será executada?
3H How Como? Como será executada a ação?
How much Quanto custa? Quanto vai custar a ação?
How measure Como medir? Como será medido o progresso e os resultados da ação?
Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 04.pdf
Vanize Pacheco De Araujo Allessi
Teoria Geral da Administração
Professora
Tópicos da Aula
§ Introdução à Teoria Geral da Administração – Cap. 01;
§ Visão Clássica da Administração – Cap. 02; 
§ Visão Humanista da Administração – Cap. 03;
§ Visão Neoclássica – Cap. 04.
Origem da Administração
Introdução à Teoria Geral da Administração
§ Definição da Administração:
§ Conceito;
§ Funções do administrador;
§ Teorias da Administração.
Papel do Administrador
busca constante pela melhoria na produtividade e resultados
das suas organizações, ou setores de uma organização
por meio da otimização da utilização de todos os recursos e 
processos colocados à sua disposição para alcançar os
objetivos propostos
Habilidades do Administrador
§ Habilidade técnica;
§ Habilidade humana;
§ Habilidade conceitual.
Visão Clássica da Administração
Desdobramento da abordagem clássica da Administração
Fonte: adaptado de Moreira (2013, p. 47).
Abordagem 
clássica
Administração 
Científica
Ênfase 
tarefas
Ênfase 
estruturas
Teoria 
Clássica
Conceitos da Administração Científica
§ O homem é visto como uma máquina;
§ Estudo minucioso de tempos e movimentos repetitivos 
executados pelos operários nos seus trabalhos;
§ Criação de métodos de trabalho que levassem ao desempenho 
máximo em cada tarefa;
§ Especialização do operário a partir de uma divisão racional do 
trabalho a ser executado;
Conceitos da Administração Científica
§ Organização da estrutura fabril em cargos e a definição das 
tarefas de responsabilidade desses cargos;
§ Estabelecimento de prêmios de produção e incentivos salariais, 
em função da definição clara das tarefas, dos métodos de 
trabalho e tempos e movimentos;
§ Criação das condições ambientais físicas necessárias ao bom 
andamento do trabalho;
§ Definição da supervisão funcional.
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 64).
Funções x Níveis hierárquicos
Proporcionalidade da função administrativa nos 
diferentes níveis hierárquicos da empresa
Mais baixos
Mais altos
Outras funções não 
administrativas
Funções administrativas
§ Prever
§Organizar
§ Comandar
§ Coordenar
§ Controlar
Papéis e Funções do Administrador
Papéis e Funções do Administrador
Princípios Orientadores do Administrador
Princípios Orientadores do Administrador
Administração Científica Administração Clássica
Precursor Frederick Taylor Henry Fayol
Origem Chão de Fábrica Gerência Administrativa
Ênfase Adoção de métodos racionais
e padronizados; máxima
divisão de tarefas
Estrutura formal da
empresa; adoção de
princípios administrativos
pelos altos escalões
Enfoque Produção Gerência Administrativa
Fonte: Chiavenato (2004, p. 74).
Visão Clássica da Administração
§ A adaptação do trabalhador 
ao trabalho;
§ A adaptação do trabalho ao 
trabalhador.
Visão Humanista da Administração
Estudo de Hawthorne (1927-1932)
Primeira fase Segunda fase Terceira fase Quarta fase
Estudos da
iluminação.
Sala de teste de
montagem de 
relés.
Entrevistas. Observação dos 
mecanismos
e processos
dos pequenos 
grupos.
Não conclusivo 
na
relação da 
iluminação
e produtividade.
Produtividade 
maior dos 
grupos em que 
havia interação, 
e que recebiam 
mais atenção.
Revelação da
existência de
grupos 
informais.
Predominância
do informal 
sobre
o formal.
Estudo de Hawthorne (1927-1932)
Motivação humana
§ Necessidade de segurança íntima;
§ Necessidade de participação;
§ Necessidade de autoconfiança;
§ Necessidade de afeição.
Ciclo da Motivação Humana
Fonte: adaptado de Chiavenato (2001a, p. 154)
Satisfação
Comportamento 
ou ação
Equilíbrio
Estímulo ou 
incentivo
Necessidade
Tensão
Visão Humanista da Administração
Visão Humanista da Administração
Estilos de Liderança
§ Liderança autocrática: concentração de todas as decisões;
§ Liderança
liberal: conduta oposta à liderança autocrática;
§ Liderança democrática: o líder conduz o processo com a 
participação do grupo, orientando e incentivando para que todos 
façam parte.
Visão Neoclássica da Administração
§ A Administração é um processo composto das funções de 
planejamento, organização, direção e controle;
§ Para se sustentar e dar suporte à grande variedade de situações 
empresariais, a administração precisa de princípios que tenham 
valores preditivos e possam ser aplicados com a garantia dos 
resultados.
Princípios:
Visão Neoclássica da Administração
§ Os princípios da Administração como princípios científicos 
precisam ser necessários e verdadeiros, como qualquer outra 
ciência;
§ O meio ambiente administrativo é afetado pela cultura 
empresarial e pelo universo físico.
Princípios:
Características da Visão Neoclássica
§ Ênfase na prática da Administração;
§ Reafirmação dos postulados clássicos adaptados;
§ Ênfase nos Princípios Gerais da Administração;
§ Ênfase nos objetivos e nos resultados;
§ Ecletismo da Teoria Neoclássica.
Eficiência Eficácia
Ênfase nos meios Ênfase nos resultados
Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas certas
Resolver problemas Atingir objetivos
Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização dos recursos
Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados
Treinar os subordinados Dar autonomia aos subordinados
Manter as máquinas Máquinas em bom funcionamento
Fonte: Chiavenato (2001a, p. 197).
Visão Neoclássica da Administração
§ Estabelecimento conjunto dos objetivos entre gerente e 
subordinado;
§ Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou setor;
§ Integração dos objetivos departamentais;
§ Elaboração dos planos operacionais, com ênfase no controle;
§ Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos;
§ Atuação da chefia para estimular o envolvimento dos 
subordinados.
Características da APO
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 188).
Mecânica da APO
Formação 
conjunta de 
objetivos de 
desempenho Ação individual do 
subordinado: 
desempenhar as tarefas 
e alcançar objetivos
Ação individual do 
gerente: proporcionar 
apoio, direção e 
recursos
Avaliação 
conjunta do 
alcance dos 
objetivos e 
reciclagem do 
processo de 
APO
Gerente
Subordinado
§ Uma diretriz ou finalidade comum;
§ O trabalho em equipe e a eliminação de tendências egocêntricas;
§ A base para avaliar planos e evitar erros;
§ A melhoria das possibilidades de previsão do futuro;
§ A orientação e previsão acerca da distribuição criteriosa dos 
recursos.
Objetivos da APO
Revisão geral
§ Introdução à Teoria Geral da Administração – Cap. 01;
§ Conceito, Funções e Teorias da Administração; 
§ Visão Clássica da Administração – Cap. 02; 
§ Administração científica e Teoria Clássica;
§ Taylor e Fayol.
§ Visão Humanista da Administração – Cap. 03;
§ Estudo de Hawthorne;
§ Motivação humano e Estilos de liderança;
§ Visão Neoclássica – Cap. 04.
§ Princípios e características;
§ Administração por objetivos;
§ Eficiência e Eficácia.
Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 05.pdf
Vanize Pacheco De Araujo Allessi
Teoria Geral da Administração
Professora
Tópicos da Aula
§ Visão Estruturalista da Administração– Cap. 05;
§ Visão Comportamental da Administração – Cap. 06; 
§ Visão Sistêmica da Administração – Cap. 07;
§ Visão Contingencial da Administração – Cap. 08;
§ A moderna gestão– Cap. 09.
Visão Estruturalista
Teoria da Burocracia
“Os estudos de Weber procuravam estabelecer 
estrutura, estabilidade e ordem às organizações, 
por meio de uma hierarquia.” 
(Silva, 2015)
Características da Teoria da Burocracia
§ Impessoalidade;
§ Hierarquia;
§ Formalidade.
Teoria da Burocracia – Tipos de sociedade
§ Sociedade Tradicional;
§ Sociedade Carismática;
§ Sociedade Legal.
Homem Organizacional
§ Organização formal e informal;
§ Recompensas materiais e sociais;
§ Diferentes enfoques da organização;
§ Níveis da organização;
§ Diversidade de organizações;
§ Análise inter organizacional.
Visão Comportamental da Administração
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 268).
Herzberg
Visão Comportamental da Administração
Fonte: Chiavenato (2001, p. 116).
Maslow
Pressupostos da Visão Sistêmica da Administração
§ Tendência para que as ciências naturais e sociais integrem-se;
§ A integração das ciências orientada no sentido da teoria dos 
sistemas;
§ Constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não 
físicos do conhecimento científico, como as ciências sociais;
§ Os princípios unificadores visam criar uma unidade na ciência e 
penetram nos universos das outras ciências;
§ Leva a educação científica a uma integração.
Premissas da Visão Sistêmica da Administração
§ Os sistemas existem dentro de sistemas; cada sistema é 
constituído de subsistemas e faz parte de outro sistema de 
dimensão maior, e cada subsistema pode ser divido em 
subsistemas menores;
§ Os sistemas são abertos (decorrência da premissa anterior) e 
cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por 
outros sistemas, todos interagindo;
Premissas da Visão Sistêmica da Administração
§ As funções de um sistema dependem de sua estrutura. O 
sistema é constituído com um objetivo ou fim específico, que é 
o seu papel na interação com outros sistemas dentro do meio 
ambiente.
Teoria da Matemática
Teoria da Matemática
§ avaliar o desempenho e indicar as ações corretivas necessárias;
§ apoiar a melhoria do desempenho;
§ manter a convergência de propósitos e a coerência de esforços na 
organização;
§ por meio da integração de estratégias, ações e medições.
Teoria da Matemática
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p349).
Visão Contingencial da Administração
§ a organização é um sistema aberto;
§ as organizações têm uma grande interação com o ambiente à
relação entre características internas e variáveis externas;
§ em relação às organizações e à sua possibilidade de mudança, as 
variáveis externas são independentes e as internas dependentes.
Visão Contingencial da Administração
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p415).
Estrutura Matricial
Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração
Pesquisador Resultados de suas pesquisas
Chandler Quatro fases relacionadas às suas 
estratégias e como as estruturas foram 
se alterando para se adaptar às 
estratégias.
Burns e Stalker Dois tipos de características 
organizacionais: organizações 
mecanísticas e orgânicas.
Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração
Pesquisador Resultados de suas pesquisas
R. Lawrence e Jay W. Relações das empresas com o ambiente 
externo e como este as afeta.
Joan Woodward Foco em tecnologia de produção --
correlação do êxito com os princípios da 
Administração.
A moderna gestão
A moderna gestão
Modelo Conceitos
Just in Time Redução dos custos e fluxo mais ágil do processo produtivo; 
materiais chegam às estações de trabalho no momento em que 
serão usados. Economia de custos de manutenção de estoque –
melhor uso do espaço -- mais eficiência e qualidade em toda a 
cadeia. 
Kanban Método de programação da produção e movimentação do material 
em que o próprio operador programa seu trabalho de forma visual. 
Também chamada de produção puxada pelo nível seguinte. 
Kaizen Melhoria contínua dos processos e pessoas, em busca da 
eficiência. 
A moderna gestão
Reengenharia
A moderna gestão
Benchmarking é uma busca constante das organizações por melhor 
desempenho.
É a melhoria nas práticas operacionais, administrativas e gerenciais a 
partir da comparação com práticas inovadoras e de excelência adotadas 
por outras empresas.
Revisão geral
§ Visão Estruturalista da Administração– Cap. 05;
§ Visão Comportamental da Administração – Cap. 06;
§ Visão Sistêmica da Administração – Cap. 07;
§ Visão Contingencial da Administração – Cap. 08;
§ A moderna gestão– Cap. 09.
Esquemas de Estudos/Unidade 01/Aula 01 - Definicao de Gestao e Classificacao das Organizacoes.pdf
Definição de Gestão e Classificação das 
Organizações
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Algo abstrato
▪ Aplicação prática
▪ Avanços para o desenvolvimento da sociedade
▪ Compreensão de fenômenos
O que são teorias?
▪ Fatos históricos e conectados
▪ Compreensão de fenômenos organizacionais
▪ A evolução da gestão empresarial
▪ O papel do administrador na sociedade
O que é a Teoria Geral da Administração?
▪ Resposta às mudanças do ambiente
▪ Percepção dos desafios
▪ Diagnóstico
▪ Tomada de decisões
O que é Gestão?
▪ Combinação de pessoas e de tecnologia
▪ Atuando em conjunto
▪ Objetivo em comum
▪ Delimitado: crenças, valores e costumes
O que são Organizações?
▪ Organizações Formais
▪ Organizações Informais
▪ Públicas
▪ Privadas
▪ Com fins lucrativos
▪ Sem fins lucrativos
O que são Organizações?
▪ Evolução histórica
▪ Diversidade de teorias
▪ Novos fundamentos e conceitos
▪ Área em constante desenvolvimento
Qual a importância da TGA?
▪ Aplicação de conceitos
▪ Melhoria continua
▪ Atingir metas e objetivos
▪ Aumento da produtividade
Qual a importância da TGA?
Esquemas de Estudos/Unidade 01/Aula 02 - Habilidades e Atuacao do Administrador.pdf
Habilidades e Atuação do Administrador
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Desenvolver habilidades
▪ Ambiente complexo
▪ Incertezas
▪ CHA: conhecimento, habilidade e atitude
Competências do Administrador
▪ Conhecimento: o que se sabe
▪ Autoconhecimento
▪ Conhecimento Técnico
Competências do Administrador
▪ Habilidades: o que se sabe fazer
▪ Técnicas
▪ Humanas
▪ Conceituais
▪ Atitude: aptidão para exercer uma atividade
Competências do Administrador
Competências do Administrador
▪ Mercado de trabalho exigente
▪ Administrar não é uma tarefa simples
▪ Coletividade
▪ Senso de Contextualização
▪ Aprimoramento
▪ Ética
Competências do Administrador
Papéis do Administrador
Como ocorrem as interações?
Papéis
Interpessoais
• Representação
• Liderança
• Ligação
Como ocorrem as trocas e o 
processamento da informação?
Papéis
Informacionais
• Monitoração
• Disseminação
• Porta-voz
Como são utilizadas as informações
no processo de tomada de decisão?
Papéis Decisoriais
• Empreendedor
• Solucionador de Conflitos
• Alocação de Recursos
• Negociador
Atuação do Administrador
Gestão de 
Recursos 
Humanos
Gestão de 
Operações 
Gestão de 
Marketing 
Gestão 
Financeira
Habilidades do Administrador
Esquemas de Estudos/Unidade 01/Aula 03 - As Funcoes da Administraçao.pdf
As Funções da Administração
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
As Funções da Administração
Organizar:
distribuir o trabalho, 
os recursos e a 
autoridade na 
empresa
Dirigir:
gerenciar pessoas, 
para cumprir os 
objetivos propostos no 
planejamento 
Controlar:
definir as medidas 
de desempenho que 
serão utilizadas
Planejar:
definir objetivos, 
metas e planos 
As Funções da Administração
Planejar
Organizar
Dirigir
Controlar
▪ Objetivos:
▪ Ações pretendidas, de forma genérica, sem tempo definido
▪ Metas
▪ tempo e quantificação determinados
Planejamento
▪ Estratégico:
▪ futuro da organização, como um todo
▪ Tático
▪ definir objetivos, metas e condições para os departamentos
▪ Operacional
▪ executar as ações que foram traçadas no nível tático
Planejamento
Planejamento
▪ Trabalho:
▪ definição de cargos
▪ Recursos:
▪ distribuição e bens e insumos
▪ Autoridade:
▪ Estabelecer hierarquia
Organização
▪ Comportamento individual:
▪ o que cada um faz e a motivação ligada a esse comportamento
▪ Comportamento em grupo:
▪ como é o trabalho em equipe e a liderança desse comportamento
Direção
▪ Verificar atingimento de objetivos e metas
▪ Alinhar o planejamento
▪ Intervenção
▪ Medidas objetivas e quantitativas
Controle
Esquemas de Estudos/Unidade 02/Aula 01 - Fatos Importantes para a Administracao.pdf
Fatos Importantes para a Administração
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Pirâmides do Egito:
▪ planejamento, organização e controle
▪ China Antiga:
▪ descentralização
▪ Babilônia:
▪ controle social
Fatos Históricos
▪ Egito:
▪ descentralização e logística
▪ Império Romano:
▪ instituições administratrivas
▪ Confúcio:
▪ doutrina ética
Fatos Históricos
▪ Mêncio:
▪ princípios administrativos
▪ Grécia Antiga:
▪ princípios fundamentais
▪ Sun Tzu:
▪ A Arte da Guerra e a estratégia
Fatos Históricos
▪ Império Romano:
▪ influência do exército
▪ Luca Paccioli:
▪ escrituração contábil
▪ Maquiável:
▪ O Príncipe e as capacidades do dirigente
Fatos Históricos
▪ Confúcio: doutrina ética
▪ Mêncio: princípios administrativos
▪ Grécia Antiga: princípios fundamentais
▪ Sun Tzu: A Arte da Guerra e a estratégia
▪ Luca Paccioli: contabilidade
Fatos Históricos
▪ Primeira Revolução Industrial
▪ Ferro e Vapor
▪ Segunda Revolução Industrial
▪ Aço e Eletricidade
Fatos Históricos
Esquemas de Estudos/Unidade 02/Aula 02 - Taylor e a Administracao Cientifica.pdf
Taylor e a Administração Científica
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
Abordagem Clássica da Administração
▪ Trabalhador visto como máquina
▪ Homo Economicus
▪ Estudo de tempos e movimentos
▪ Métodos de trabalho
▪ Tarefas e tempo de execução
Administração Científica
▪ Treinamento e especialização
▪ Tarefas e responsabilidades
▪ Prêmios e incentivos salariais
▪ Condições ambientais e físicas
▪ Supervisão funcional
Administração Científica
▪ Problemas:
▪ salários fixos provocavam a desmotivação
▪ decisões sem muita fundamentação
▪ falta de coordenação nas atividades entre os departamentos
▪ falta de padrões operacionais
Administração Científica
▪ Gilbreth
▪ Estudo dos hábitos dos trabalhadores
▪ Encontrar meios de aumentar a produção
▪ Ambiente de trabalho
▪ Disposição física dos espaços
▪ THERBLIGS
Administração Científica
Esquemas de Estudos/Unidade 02/Aula 03 - Henry Ford e a Producao em Serie.pdf
Henry Ford e a Produção em Série
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Objetivo:
▪ produzir uma grande quantidade de produtos, com baixo custo
▪ fabricação de produtos não diferenciados
▪ padrão organizacional de processos produtivos
▪ linha de montagem
▪ aumentar a produção, por meio da eficiência
Fordismo
▪ A produção em massa:
▪ Fluxo do produto
▪ Trabalho entregue ao operário
▪ Operações analisadas
Fordismo
▪ Princípios:
▪ Intensificação
▪ Economicidade
▪ Produtividade
Fordismo
▪ Críticas:
▪ Visão robotizada do homem
▪ Reduzia a empresa ao chão de fábrica
▪ Tempos e movimentos
▪ Homo economicus
▪ Superespecialização
▪ Estrutura alienante
Fordismo
▪ Contribuições:
▪ Padrões e padronização
▪ Combate ao desperdício
▪ Especialização do trabalhador
▪ Divisão do trabalho
Fordismo
▪ Essenciais para o aumento da qualidade
▪ Princípios da eficiência
▪ Adaptação ao ritmo da produção
▪ Redução dos custos e tempos de fabricação
Fordismo
▪ Integração Vertical
▪ integração da produção da matéria-prima ao produto final acabado
▪ Integração Horizontal
▪ rede de distribuição desde a produção até o consumidor final
Fordismo
▪ Padronização
▪ maior agilidade e redução nos custos
▪ Economicidade
▪ redução dos estoques aos menores níveis possíveis e aumento da agilidade no 
processo produtivo
Fordismo
Esquemas de Estudos/Unidade 03/Aula 01 - Teoria Classica de Fayol.pdf
Teoria Clássica de Fayol
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
Teoria Clássica
Questões 
Administrativas
Processo 
Administrativo
Funções 
Administrativas
Foco na 
Estrutura da 
Empresa
As Seis Funções da Administração
Proporcionalidade das Funções
14 Princípios de Fayol
1. Divisão do Trabalho
2. Autoridade e Responsabilidade
3. Disciplina
4. Unidade de Comando
5. Unidade de Direção
6. Interesses Gerais
7. Remuneração
8. Centralização
9. Cadeia Escalar
10.Ordem
11.Equidade
12.Estabilidade
13.Iniciativa
14.Espírito de equipe
Princípios Gerais da Administração
Esquemas de Estudos/Unidade 03/Aula 02 - Administracao Cientifica vs. Classica e Producao Enxuta.pdf
Administração Cientifica vs. Clássica e 
Produção Enxuta
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
Taylor vs. Fayol 
Outros Pesquisadores
Frank e Lilian 
Gilbreth:
desenvolvimento de 
sistemas 
administrativos
Henry Gantt:
tempo, custo e 
planejamento
Harrington 
Emerson:
administração por 
objetivos e princípios 
da eficiência
Adam Smith:
A Riqueza das 
Nações
▪ Produção artesanal e customizada
▪ Produção em massa
▪ Lotes de produção
▪ Defeitos identificados no fim da produção
▪ Revisão do lote de produção
Produção Enxuta
▪ Toyota e o lean manufacturing:
▪ modelo híbrido de produção
▪ produção artesanal com a produção enxuta
▪ ênfase na gestão da qualidade
Produção Enxuta
▪ Deming e a Gestão da Qualidade:
▪ constância de propósito
▪ cessar a dependência da produção em massa
▪ melhoria contínua
▪ derrubar barreiras entre os setores
▪ eliminação de desperdícios 
Produção Enxuta
▪ Produção buscava zero defeitos:
1. Racionalização da força de trabalho
2. Just in Time
3. Produção flexível
Produção Enxuta
Produção Enxuta
Sete Tipos de 
Desperdícios
Tempo de 
Conserto
Movimento
Humano
Superprodução
Tempo de 
Espera
Estoques
Transporte
Operações
Ineficientes
Classificação
dos 
Desperdícios:
1. Ineficiências
Evitáveis
2. Desperdícios
Naturais
Fordismo vs. Toyotismo
Esquemas de Estudos/Unidade 03/Aula 03 - Visao Humanista da Administracao.pdf
Visão Humanista da Administração
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
Visão Humanista da Administração
Objetivo:
adaptar o 
trabalhador ao 
trabalho
Origem:
crescimento da 
psicologia aplicada ao 
trabalho
Homem Social:
as pessoas têm 
sentimentos e 
podem ser 
confiáveis 
Ênfase:
pessoas que 
participam das 
organizações 
▪ Entender os aspectos psicológicos do funcionário
▪ Fatores motivacionais
▪ Relações sociais e interpessoais
▪ Satisfação do trabalhador
Visão Humanista da Administração
▪ Mary Parker Follett:
▪ organização como uma força viva
▪ psicologia é fundamental na administração
▪ não há regra universal pra tomada de decisões 
Visão Humanista da Administração
▪ Cooperação Intraorganizacional:
▪ Seres humanos não são estáticos
▪ Cooperações entre membros
▪ Autoridade
▪ Clima de cooperação
Visão Humanista da Administração
▪ Questionamento da Abordagem Clássica
▪ Grupos sociais dentro das organizações
▪ O ser humano em seu ambiente de trabalho
▪ Importância do aspecto emocional dos funcionários
Visão Humanista da Administração
Visão Humanista da Administração
O Ciclo Motivacional
Esquemas de Estudos/Unidade 04/Aula 01 - A Experiencia de Hawthorne e o Ser Humano na Empresa.pdf
A Experiência de Hawthorne e o Ser Humano 
na Empresa
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Objetivos:
▪ Teoria Clássica atualizada
▪ Redimensionamento aos problemas administrativos 
▪ Ajuste aos tamanhos das organizações
Experiência de Hawthorne
▪ 1ª Fase:
▪ Grupo de observação
▪ Grupo de controle
▪ Conhecer o efeito da iluminação na produtividade
Experiência de Hawthorne
▪ 2ª Fase:
▪ Grupo experimental 
▪ Grupo de controle
▪ Conhecer os efeitos de mudanças nas condições de trabalho
Experiência de Hawthorne
▪ 3ª Fase:
▪ Início do Programa de Entrevistas
▪ 4ª Fase:
▪ Análise da organização informal do grupo
Experiência de Hawthorne
▪ Principais Contribuições da Experiência:
▪ A organização informal dos operários
▪ Relação com a organização formal da fábrica
▪ Preponderância do informal sobre o formal
Experiência de Hawthorne
Esquemas de Estudos/Unidade 04/Aula 02 - Visao Neoclassica da Administracao e APO.pdf
Visão Neoclássica da Administração e APO
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Nova abordagem para os princípios da Teoria Clássica
▪ Expansão dos conceitos
▪ Surgimento de novos elementos importantes
▪ Princípios clássicos e humanistas não são excludentes
▪ Formas complementares de gestão empresarial
Abordagem Neoclássica
▪ Princípios da Teoria:
▪ planejamento, organização, direção e controle
▪ princípios prescritivos e aplicáveis
▪ cientificidade
▪ gestão é afetada pela cultura 
Abordagem Neoclássica
▪ Prática da Administração e Organizações:
▪ ênfase na prática
▪ reafirmação dos princípios clássicos
▪ ênfase nos princípios (PODC)
▪ ênfase nos objetivos e resultados
▪ ecletismo
Abordagem Neoclássica
▪ Eficiência e Eficácia:
▪ Eficiência formas mais corretas de execução da atividade
▪ Eficácia forma adequada de atender os desejos do mercado
Abordagem Neoclássica
▪ Reafirmação dos Princípios Clássicos:
▪ Divisão do Trabalho
▪ Especialização
▪ Hierarquia
▪ Autoridade e Responsabilidade
▪ Delegação
▪ Centralização x Descentralização
▪ Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar
Abordagem Neoclássica
Abordagem Neoclássica
▪ Fases da APO:
▪ estabelecimento de metas e objetivos;
▪ desenvolvimento de um plano de ação;
▪ revisão periódica;
▪ avaliação de desempenho.
Administração por Objetivos
▪ Atividades que impactam os resultados;
▪ Específico, mensurável e dados concretos;
▪ Objetivar a atividade e não a pessoa;
▪ Detalhar com metas subsidiárias;
▪ Comunicado com linguagem compreensível;
▪ Ter foco nos alvos do negócio;
▪ Apontar resultados esperados, sem limitar a escolha dos meios;
Administração por Objetivos
Esquemas de Estudos/Unidade 04/Aula 03 - Teoria Burocratica e Visao Estruturalista da Administracao.pdf
Teoria Burocrática e Visão Estruturalista da 
Administração
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Burocracia:
▪ reação contra os julgamentos tendenciosos das práticas
administrativas injustas do início da Revolução Industrial.
▪ Estruturalismo:
▪ provocou o surgimento da sociologia das organizações, que criticou e
reorientou os caminhos da teoria administrativa.
Abordagem Estruturalista
Abordagem Estruturalista
Teoria Burocrática
▪ Vantagens da Burocracia:
▪ Definição de cargos e operações com precisão;
▪ Decisões rápidas;
▪ Interpretação única;
▪ Organização;
▪ Continuidade;
▪ Eliminação de atritos
pessoais;
▪ Constância de atuação;
▪ Confiabilidade na conduta;
▪ Crescimento por mérito e pela competência.
Teoria Burocrática
▪ Homem Organizacional:
▪ está em permanente relação com as organizações, onde o indivíduo
exerce papéis diferentes em cada organização a que pertence,
papéis esses determinados pelo grupo
Teoria Estruturalista
▪ Homem Organizacional:
▪ Flexibilidade;
▪ Tolerância às frustrações,
▪ Capacidade de adiar as recompensas;
▪ Permanente desejo de realização.
Teoria Estruturalista
Teoria Estruturalista
Esquemas de Estudos/Unidade 05/Aula 01 - Visao Comportamental da Administracao.pdf
Visão Comportamental da Administração
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
▪ Ser humano age conforme os estímulos recebidos
▪ Ênfase nas formas de controle e previsão de seu comportamento
▪ Homem
▪ se comporta de acordo com suas interações com o ambiente
▪ interação condiciona o comportamento individual e em grupo
▪ apresenta necessidades, que o faz viver em grupos
Abordagem Comportamental 
▪ Motivação Humana:
▪ Herzberg e a Teoria dos Dois Fatores
▪ Maslow e a Hierarquia das Necessidades Humanas
Abordagem Comportamental 
▪ Herzberg e a Teoria dos Dois Fatores
▪ fatores higiênicos ou extrínsecos ao ser humano
▪ fatores motivacionais ou intrínsecos ao ser humano
Abordagem Comportamental 
▪ Maslow e a Hierarquia das Necessidades Humanas
Abordagem Comportamental 
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Esquemas de Estudos/Unidade 05/Aula 02 - Visao Sistemica e Contingencial da Administracao.pdf
Visão Sistêmica e Contingencial da 
Administração
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
As organizações como sistemas sociais abertos e 
influenciados pelo ambiente externo são consideradas 
sistemas probabilísticos e não deterministas
Abordagem Sistêmica
▪ Premissas:
▪ sistemas existem dentro de sistemas
▪ os sistemas são abertos
▪ as funções de um sistema dependem de sua estrutura
Abordagem Sistêmica
Abordagem Sistêmica
▪ Abordagem holística da organização
▪ Análise das partes componentes do sistema
▪ Análise das interações entre as partes
Abordagem Sistêmica
▪ Natureza dos sistemas:
▪ Fechados: não sofrem nenhuma intervenção do ambiente
▪ Abertos: possuem relacionamentos de troca com o ambiente
Abordagem Sistêmica
▪ Ambiente é composto de subsistemas
▪ Nada é absoluto e definitivo
▪ Não existe uma melhor maneira de administrar uma empresa
▪ Tudo depende da relação com o ambiente
▪ Organizações são complexas e inter-relacionadas
Abordagem Contingencial
▪ Características:
▪ a organização é um sistema aberto
▪ organizações têm interação com o ambiente
▪ variáveis externas são independentes
▪ variáveis internas são dependentes
Abordagem Contingencial
▪ Homem Complexo
▪ passa a ser visto como um sistema complexo, com várias forças internas,
valores, necessidades pessoais, percepções, características que ele
busca equilibrar
Abordagem Contingencial
Abordagem Contingencial
Esquemas de Estudos/Unidade 05/Aula 03 - O Sistema Japones com Foco na Qualidade.pdf
O Sistema Japonês com Foco na Qualidade
Teoria Geral da Administração
Rodrigo Souza da Costa
Professor
*Graduação e Mestrado em Administração
Qual Abordagem é a mais Importante?
▪ Todas as abordagens são importantes
▪ Aprimoradas conforme a necessidade das empresas
▪ Crescimento da economia globalizada
▪ Novos modelos de gestão
▪ Final da Segunda Guerra Mundial
▪ Japão e a importância das questões de qualidade
▪ Deming:
1. Criar uma visão consistente de um produto ou serviço
2. Assumir a liderança da empresa
3. Terminar com as inspeções
4. Selecionar um fornecedor preferencial
5. Melhorar continuamente o processo
Sistema Japonês
▪ Deming:
6. Promover a aprendizagem no trabalho
7. Encarar a liderança coo algo que todos aprendam
8. Evitar liderar criando medo
9. Trabalhar em equipes
10.Eliminar a imposição de metas
Sistema Japonês
▪ Deming:
11. Abandonar a gestão por objetivos, baseando-se nos indicadores
quantitativos
12. Não classificar o desempenho dos empregados por ranking
13. Criar um programa de formação para os empregados
14. Impor a mudança como tarefa de todos os trabalhadores
Sistema Japonês
▪ Sistema Toyota: controle da produção, feito de forma visual, pelos
próprios operários
▪ Just in Time
▪ Kanban
▪ Kaizen
Sistema Japonês
▪ Características
▪ Cortar custos de manutenção de estoque
▪ Maximizar o uso de espaço
▪ Atingir a eficiência e qualidade em toda cadeia
Just in Time
▪ Características
▪ Programação da produção e movimentação do material
▪ Cartão utilizado para controlar a necessidade de material
▪ Produção puxada pelo nível seguinte.
Kanban
▪ Características
▪ Considerado o conceito de melhoria contínua dos processos e
pessoas, em busca da eficiência.
Kaizen
▪ Reengenharia:
▪ processo de pretende reinventar a forma de funcionamento da empresa
▪ Downsizing:
▪ processo de redução do tamanho da organização
▪ Empowerment:
▪ processo de delegação realizada de outro modo
Sistema Japonês
▪ Administração Holística:
▪ visão da organização como um todo que atua em conjunto
▪ Benchmarking:
▪ busca constante pelo melhor desempenho, observando os outros
internamente ou externamente
▪ Terceirização:
▪ processo de redução de custos, com foco nas atividades principais
Sistema Japonês
▪ Learn Organization:
▪ a empresa precisa criar uma forma de constante aprendizado
▪ Melhoria Contínua:
▪ nível estratégico: metas e os objetivos organizacionais
▪ nível operacional: informações para abastecer os níveis superiores
▪ indicadores de desempenho
Sistema Japonês
Material da Disciplina/Livro - Teoria Geral da Administracao.pdf
Teoria Geral 
da Administração
Antonio Albano B. Moreira
Te
or
ia
 G
er
al
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A
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2ª Edição
Curitiba
2018
Teoria Geral 
da Administração
Antonio Albano B. Moreira
Ficha Catalográfica elaborada pela Fael. Bibliotecária – Cassiana Souza CRB9/1501
M837t Moreira, Antonio Albano B.
Teoria geral da administração / Antonio Albano B. Moreira. – 
2. ed. – Curitiba: Fael, 2018.
247 p.: il.
ISBN 978-85-5337-010-8
Nota: conforme Novo Acordo Ortográfico da Língua 
Portuguesa.
1. Administração 2. Teoria geral da administração (TGA) 
I. Título
CDD 658
Direitos desta edição reservados à Fael.
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa da Fael.
FAEL
Direção Acadêmica Francisco Carlos Sardo
Coordenação Editorial Raquel Andrade Lorenz
Revisão Monique Gonçalves
Projeto Gráfico Sandro Niemicz
Capa Sandro Niemicz
Imagem da Capa Shutterstock.com/Minerva Studio 
Arte-Final Evelyn Caroline dos Santos Betim
Dedicatória
A meus filhos Cristina Alexandra, Patrícia Andréa e António 
Augusto, meus heróis e minhas razões. A elas e a ele dedico esta obra, 
como incentivo e exemplo de que eles também poderão realizar seus 
sonhos, o instinto que os levará ao triunfo. 
Apresentação
A Administração é uma ciência universal, utilizada desde 
a criação humana, na vida pessoal e coletiva, para atingir resulta-
dos com recursos que estavam disponíveis sob diversas formas. Os 
impérios, as migrações, os enriquecimentos e tantos outros fatores 
deram-se a partir de práticas, rudimentares ou complexas, em que a 
Administração não era explicitamente registrada.
– 6 –
Teoria Geral da Administração
No final do século XIX, em consequência da
Revolução Industrial e com 
o objetivo de racionalizar os recursos de produção, surgiram as primeiras prá-
ticas administrativas. Outras ciências utilizadas pela sociedade tiveram suas 
aplicações reguladas e fiscalizadas pelos governos a partir do início do século 
XX. No Brasil, a Administração, profissão e ensino, teve seu reconhecimento 
legal a partir da segunda metade do mesmo século. A profissão de técnico em 
administração/administrador foi criada e regulada pela Lei n. 4.769, de 9 de 
setembro de 1965, e os Conselhos Federal (CFA) e Regional (CRA), pelo 
Decreto n. 58.670, de 20 de junho de 1966.
O ensino da Administração em Curitiba teve seu início nos primeiros anos 
da década de 60 do século XX, com a criação da Sociedade Paranaense de Estu-
dos de Administração (SPEA) em 3 de agosto de 1962. Outros cursos, então, 
foram criados: a Faculdade de Administração e Economia (FAE), a Faculdade 
de Educação Superior do Paraná (FESP) e o Departamento de Administração 
Geral e Aplicada (DAGA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Atualmente existem, no Paraná, registrados no Conselho Regional de 
Administração (CRA-PR), 138 cursos, sendo 27 na Região Metropolitana 
de Curitiba. A importância do curso de Administração para as empresas e 
a economia, de forma global, demonstra-se não apenas por esses números, 
mas, também, pelas disciplinas do curso, as quais abrangem desde a área de 
ciências exatas até a psicologia. 
A aplicação dos conceitos da Administração, em um período no qual a 
concorrência global é acirrada, é essencial tanto para o aumento da produti-
vidade das nossas organizações, quanto para a utilização racional dos recur-
sos escassos que temos. Nesse contexto, é necessária a existência de literatura 
ampliada e atualizada, como é o caso desta obra. De fácil leitura e com muita 
objetividade nos pontos fundamentais de aplicação da teoria da Administra-
ção ao dia a dia das empresas, uma obra como esta será de grande valia para 
que os futuros administradores possam ter uma visão concisa e atualizada da 
realidade do administrador.
Vivemos uma fase de transições rápidas e radicais em todos os ramos da 
atividade humana. São tempos difíceis para as organizações, porque mudan-
ças sempre são traumáticas e causam perdas para aqueles que não se adaptam 
aos rápidos e novos tempos. São essenciais o estudo, a reflexão e o forte 
– 7 –
Apresentação
embasamento nos princípios e fundamentos da Administração para que as 
organizações se fortaleçam. Certamente, esta obra vem contribuir para que 
os administradores estejam preparados e incólumes a este período de grandes 
desafios de aumentos de produtividade, agilidade e inovação. 
Ivo Simas Moreira.*
* É engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e administrador do 
Conselho Regional de Administração. Já atuou como docente, consultor em Administração, 
conselheiro e diretor em várias instituições. Foi Secretário de Estado do Paraná (governo e 
planejamento) de 1971 a 1974 e, no período entre 23 de outubro de 1987 e 5 de setembro de 
1988, assumiu, interinamente, o Ministério da Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente. É 
conceituado e reconhecido por ter iniciado o processo de profissionalização da Administração 
no Governo do Estado do Paraná, sendo um dos fundadores dessa área no mesmo Estado. 
Sumário
 Prefácio | 11
1. Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA) | 13
2. Visão clássica da Administração | 27
3. Visão humanista da Administração | 59
4. Visão neoclássica da Administração | 87
5. Visão estruturalista da Administração | 115
6. Visão comportamental da Administração | 137
7. Visão sistêmica da Administração | 169
8. Visão contingencial da Administração | 185
9. A moderna gestão | 199
 Referências | 245
Prefácio
Aceitar um convite para elaborar uma obra como esta, 
após o sentimento de grande responsabilidade que naturalmente 
provoca em função da importância que um trabalho desta natu-
reza representa, gera, por outro lado, a possibilidade de poder 
transmitir e deixar registrada uma visão particular sobre a Teoria 
Geral da Administração, a forma como esse conteúdo é transmi-
tido hoje nas faculdades de Administração, como ele é visto pelos 
alunos – tornando-se o grande terror e fardo dos dois primeiros 
semestres de qualquer curso da área – o descaso com que a disci-
plina de TGA (forma popular como é conhecida a Teoria Geral 
de Administração entre os administradores e não só) vem sendo 
tratada. Cria-se, assim, logo ao se pronunciar essas três letrinhas, 
um clima de antecipada rejeição para os iniciantes nesta nossa tão 
desafiadora profissão de administradores.
– 12 –
Teoria Geral da Administração
A proposta que aqui deixamos é a de que o estudo da história da Admi-
nistração, mediante registro das várias teorias e abordagens que deram corpo 
ao que hoje se considera ser a Teoria da Administração, é um registro ainda 
vivo do que foi a evolução do pensamento social e humano e da forma como 
o homem organizou-se ao longo do tempo e, como tal, não pode ser total-
mente desprezado. Isso porque em pleno século XXI, infelizmente, ainda 
vemos algumas organizações usarem métodos e práticas costumeiras de épo-
cas e fases dos primórdios da criação da Administração como ciência e da 
visão limitada que se tinha dos métodos e processos necessários à formação e 
ao funcionamento de organizações inovadoras, produtivas e eficazes naquela 
época. Atualmente, não podemos mais deixar de levar em consideração, nas 
práticas administrativas, as conclusões e as experiências dos pioneiros no 
estudo e nas pesquisas das melhores práticas das organizações e do inter-re-
lacionamento entre seus componentes humanos. Apesar de, ao contrário do 
que acontece com muitas outras ciências, ainda ouvirmos gestores e empre-
sários dizerem que, na prática, a teoria da gestão é outra, reafirmam-se cada 
vez mais os postulados e os princípios resultantes das pesquisas e dos estu-
dos administrativos testados ao longo desses anos todos, mostrando-nos que 
a Teoria Geral da Administração está viva, confirmando-se e afirmando-se 
cada vez mais nas boas práticas de gestão.
O autor.* 
* António Albano B. Moreira é Administrador e Especialista em Gestão Estratégica e em 
Organização, Informática e Internet, ramo no qual trabalhou, por mais de trinta anos, no 
cargo de gerência sênior de instituições nacionais e multinacionais. Além disso, é palestrante, 
professor e consultor de empresas nas áreas de gestão, organização, web marketing, e-commerce 
e mídias sociais.
1
Introdução à 
Teoria Geral da 
Administração (TGA)
Temos observado, nos últimos tempos, algumas opiniões 
contrárias ao estudo da Teoria Geral da Administração, a tradicional 
TGA, dentro dos cursos de Administração. O principal argumento 
usado é o fato de que esse estudo versa sobre um passado distante 
e remonta ao início da formalização das organizações empresariais. 
– 14 –
Teoria Geral da Administração
Usando dos mesmos argumentos, poderíamos invalidar, também, o 
estudo da história ou mesmo dos conceitos mais básicos de qualquer outra 
ciência tradicional. Por exemplo, poderíamos deixar de estudar as operações 
aritméticas básicas por estas serem muito antigas e terem sido estabelecidas 
em um passado distante? A resposta, com certeza, é não, tanto para a mate-
mática como para qualquer outra ciência.
É por meio das pesquisas e dos estudos que consolidaram conhecimen-
tos sobre como as pessoas se organizam em busca de resultados comuns e de 
como essas organizações podem melhorar sua eficiência e eficácia em busca 
desses resultados que podemos nos espelhar para melhorar o funcionamento 
das organizações atuais, fazê-las mais competitivas e, mais importante, poder 
fazê-las mais duráveis e sólidas. Apesar de todo o avanço que se fez no estudo 
e na disseminação da Administração, ainda temos índices muito elevados de 
mortalidade prematura das nossas
empresas, causados por falta de aplicação 
de conceitos administrativos já amplamente estudados e comprovados. 
1.1 A Administração atual
O estudo histórico da evolução da Administração por meio da sua teoria 
e das várias concepções e visões surgidas ao longo do tempo, embasados em 
estudos científicos, nada mais é do que o processo da evolução de uma ciência 
construindo novos conhecimentos e conceitos em princípios e fundamentos 
já estabelecidos anteriormente. O fato de, na sua forma tradicional, o estudo 
da Administração voltar-se, principalmente, à análise das teorias administra-
tivas baseadas e estabelecidas em realidades e organizações completamente 
diferentes das atuais de forma alguma invalida a utilização desses princípios e 
fundamentos pelas organizações atuais. 
Essa evolução revela uma ciência viva e em constante atividade e desen-
volvimento, provocando, com isso, o grande desafio para os administradores 
e organizações de aplicarem os princípios e os conceitos de modo que as orga-
nizações beneficiem-se e se promova uma melhoria contínua de cada organi-
zação de forma específica e da Administração como um todo.
1.1.1 A importância e o papel do administrador
A Administração ou gestão e o administrador ou gestor, termos com 
sentidos sinônimos e utilizações idênticas, na sua atividade, são responsáveis 
– 15 –
Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA)
por atingir os objetivos dos grupos sob sua responsabilidade e, portanto, estão 
presentes em todas as organizações, tendo em vista que são um conjunto orga-
nizado de recursos humanos, físicos e monetários, trabalhando organizados 
por meio de um sistema de processos funcionais, valores, políticas, cultura e 
práticas, para um objetivo comum. 
É a partir do trabalho do gestor, transformando conhecimento em 
ganhos, que a organização chega aos seus objetivos. O mundo atual, carac-
terizado pela necessidade constante por melhores resultados exigidos às 
organizações, sejam elas públicas, privadas ou de caráter social, leva à pres-
são por uma constante melhoria dos processos organizacionais e da pro-
dutividade aos seus gestores. O esforço em atingir esses resultados não é 
o foco da gestão, mas, sim, o resultado alcançado mediante este esforço 
(NOBREGA, 2004). 
Caracteriza-se, então, o papel do administrador, ou gestor, como pode 
ser denominado, como a busca constante pela melhoria na produtividade e 
nos resultados das suas organizações ou setores de uma organização, por meio 
da otimização da utilização de todos os recursos e processos colocados à sua 
disposição no alcance dos objetivos propostos. Dessa forma geral, verificamos 
que a presença de um administrador ou gestor se faz necessária em qualquer 
tipo de organização, organismo ou grupo social definido com um objetivo 
comum estabelecido.
Por isso enfatizamos a importância do estudo dos princípios e fundamen-
tos históricos não só para entender o passado, mas, também, para a aplicação 
de tais elementos, garantindo, assim, resultados semelhantes (NOBREGA, 
2004). Sabemos que os princípios básicos de uma ciência são estes: mesmas 
condições, mesmos processos, mesmos componentes darão o mesmo resul-
tado, sob as mesmas condições ambientais.
Sob esse enfoque amplo, descrito anteriormente, o papel do adminis-
trador adquire importância dentro das empresas, já que é dele que se espera 
o planejamento das estratégias e das ações empresariais, o acompanhamento 
diário dessas ações estabelecidas e quanto elas estão contribuindo para os 
objetivos propostos, a gestão dos recursos financeiros nas suas especificida-
des dos recebimentos, pagamentos, financiamentos e aplicações dos recursos 
materiais, envolvendo máquinas, equipamentos, edifícios e matérias-primas e 
– 16 –
Teoria Geral da Administração
a sua compra, manutenção e venda, a gestão de todos os aspectos que envol-
vem a gestão dos recursos humanos da organização, seleção, recrutamento, 
relacionamentos interpessoais, análise da satisfação, treinamento e demissão 
de funcionários. Portanto, o campo de atuação do administrador é bastante 
amplo e variado, cabendo, hoje, diversas atividades relacionadas e correlatas a 
um administrador profissional.
De forma mais resumida, podemos afirmar que a Administração trata da 
condução das organizações lucrativas ou não lucrativas de uma forma racional 
das suas atividades. E essa condução deve ocorrer mediante o planejamento, 
a organização, a direção e o controle de todas as atividades que ocorrem em 
uma organização, decorrentes de uma diferenciação e divisão do trabalho 
(CHIAVENATO, 2004).
Apesar de recentes no Brasil, os cursos de Administração são relativa-
mente antigos nos Estados Unidos, tendo ali surgido no fim do século XIX, 
na Wharton School, em 1881. Enquanto já havia formado-se algo em torno 
de 50 mil administradores, 4 mil mestres e 100 doutores nos EUA, surgia, em 
1952, o início do estudo da Administração no Brasil (FEA-USP, 2012). 
Não é mera coincidência a criação das escolas de Administração no 
 Brasil e o início dos períodos do processo de desenvolvimento no país. 
Inicialmente, de forma tímida, no período Vargas, e mais concretamente 
no governo Juscelino. O início da industrialização e o crescimento das 
empresas geram uma necessidade muito grande de um contingente de 
mão de obra qualificada para gerir essas empresas e ocupar cargos inter-
mediários de gestão. Essa necessidade de profissionais qualificados gera a 
necessidade da formação de administradores profissionais, por meio do 
ensino formal profissional da Administração. O início desse ensino foi 
marcado pela criação da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da FEA-USP 
(FEA-USP, 2012).
Atualmente, o estudo profissional da Administração está amplamente 
difundido e solidificado. A profissão de administrador é regulamentada 
mediante a Lei n. 4.769/1965 e sua atividade registrada e fiscalizada por meio 
dos Conselhos profissionais estaduais e o federal, o Conselho Regional de 
Administração (CRA), em nível estadual, e o Conselho Federal de Adminis-
tração (CFA), em nível federal.
– 17 –
Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA)
1.1.2 As organizações atuais e o administrador
Se, de alguma forma, a grande diversidade de organizações presentes no 
mundo atual poderia levar a crer em uma dificuldade de adaptação interna do 
administrador a cada uma delas e às suas especificidades e heterogeneidades, 
isso não ocorre devido ao fato de que o papel do administrador é determinado 
e estabelecido como a definição das estratégias, o diagnóstico das situações e 
dos problemas, a priorização e a alocação dos recursos, o planejamento da sua 
aplicação e a criação de diferenciais competitivos, por meio da inovação de 
processos e produtos (CHIAVENATO, 2004). 
Mesmo considerando todas as diversificações de tamanho, estrutura, 
características, tipos de produtos ou processos, as organizações podem ser 
classificadas em dois grandes grupos: lucrativas, as chamadas empresas pri-
vadas, e as não lucrativas, aí incluindo um grande leque de organizações, 
desde as filantrópicas, ONGs, igrejas, até os serviços públicos, exército, etc. 
Por outro lado, percebemos que a procura por profissionais competentes da 
Administração, focados em resultados, aumenta em função da alta compe-
tição que o mundo globalizado provocou em todos os setores da economia. 
Desde as pequenas empresas até os grandes grupos multinacionais, todas as 
organizações devem buscar suas vantagens competitivas e seus diferenciais 
sob a liderança de administradores competentes.
Dentro desse leque variado e extenso de organizações e cargos nelas exis-
tentes, o administrador deve procurar, na sua formação, adquirir determina-
das habilidades que o levem a se destacar perante seus pares e a galgar cargos 
nas estruturas das organizações. Essas habilidades podem ser divididas em três 
grandes grupos (CHIAVENATO, 2004): 
 Ù Habilidades técnicas – são aquelas decorrentes do conhecimento
e 
da experiência profissional e são a implantação de métodos, técni-
cas e processos para a realização das tarefas, é o fazer.
 Ù Habilidades humanas – relacionadas ao convívio social com seus 
colegas. É a capacidade de trabalhar em equipe e de propor solu-
ções à interação, à liderança e à resolução de conflitos. 
 Ù Habilidade conceitual – refere-se à capacidade de abstração, de 
visualizar o futuro, de tomar decisões por meio do raciocínio e 
– 18 –
Teoria Geral da Administração
do diagnóstico das situações e alternativas disponíveis; de inter-
pretar o ambiente, os dados disponíveis, a missão da organi-
zação e poder levá-la a novos horizontes e a novos patamares 
de eficácia e produtividade, otimizando recursos e aproveitando 
oportunidades.
De acordo com o crescimento que o administrador terá dentro da 
estrutura hierárquica, essas três habilidades serão exigidas de forma dife-
rente. Partindo do nível operacional, temos, aqui, um forte predomínio e 
necessidade das habilidades técnicas, os conhecimentos e os métodos são 
as exigências dos cargos de supervisão, ainda muito ligados ao acompa-
nhamento e ao controle das atividades operacionais e com fraca presença 
da aplicação das habilidades humanas. Conforme o administrador sobe na 
escala hierárquica, as atividades operacionais ficam mais distantes e logo ele 
precisa aplicar suas habilidades humanas de liderança, resolução de confli-
tos e de trabalho em equipe. 
Esse nível caracteriza-se pelos cargos de gerência intermediária, é o cha-
mado nível tático da organização. No nível mais alto da organização, a alta 
direção, temos uma forte presença da necessidade de habilidades conceituais. 
É o predomínio das ideias, da abstração das tomadas de decisão estratégicas 
que envolvem toda a organização e uma perspectiva de médio e longo prazo, 
na sua maioria.
Paralelamente ao desenvolvimento dessas habilidades, exige-se do admi-
nistrador três tipos de competências no exercício da sua atividade. Essas 
competências devem ser duráveis e constituir a base sólida da atuação do 
profissional, porque as rápidas mudanças a que as empresas são expostas não 
devem provocar a sua obsolescência (CHIAVENATO, 2004). Para isso, o 
administrador deve orientar sua competência dentro de linhas mestras durá-
veis, o conhecimento, seu referencial, sua base de decisão, sua experiência 
profissional e não deve estar estagnado e imutável. 
O profissional deste século deve estar em constante aprendizado e ter 
a capacidade do aprender a aprender, a habilidade de colocar seu conheci-
mento em prática, o saber fazer e aplicar. Deve, ainda, ter a capacidade de 
identificar, dentro da sua bagagem cognitiva, quais elementos podem ser 
aplicados em cada caso e em cada desafio da sua carreira e ter a segurança 
– 19 –
Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA)
nessa aplicação. Por último, é necessária uma competência comportamental 
ou atitude para poder interagir com o mundo que o rodeia, liderar suas equi-
pes no alcance dos objetivos, estabelecer o ritmo e o estilo de trabalho que 
vai ser observado, imitado e seguido. É a forma como as outras duas habi-
lidades anteriores são colocadas para o grupo e os outros. Essas três compe-
tências são as guias mestras que nortearão a carreira do administrador rumo 
ao sucesso e ao topo da organização.
 Saiba mais
Henry Mintzberg, norte-americano, nascido em 2 de 
setembro de 1939, é Ph.D em Administração. É autor e 
acadêmico referência na Administração com vários estu-
dos e livros relacionados às funções de gerência, admi-
nistração e análises sobre as funções dessa área.
Para além das competências relacionadas, Mintzberg em seus 
estudos, identificou e catalogou dez papéis executados pelo admi-
nistrador, catalogados em três grupos classificatórios: interpessoais, 
informacionais e decisórios (apud CHIAVENATO, 2004). Os papéis 
interpessoais são aqueles que se relacionam com as pessoas, como o 
próprio nome indica. Eles se referem à forma como o administrador 
se relaciona com as pessoas e as influencia, em decorrência das suas 
habilidades humanas. 
Os papéis informacionais têm a ver com as informações com as quais 
o administrador lida, com a rede de informações que ele precisa montar, 
seu desenvolvimento e manutenção, bem como à forma como ele troca 
essas informações com seus colegas. Os papéis decisórios relacionam-se 
na forma como o administrador toma decisões, escolhe opções, processa 
e usa as informações e também como põe em prática suas habilidades 
humanas e de relacionamento interpessoal. Podemos ver, no quadro 1, os 
dez papéis do administrador, a classificação desses três grupos de papéis 
e seus componentes mais simples.
– 20 –
Teoria Geral da Administração
Quadro 1 Os dez papéis do administrador.
Categoria Papel Atividade
Interpessoal
Representação
Assume deveres cerimoniais e simbólicos, repre-
senta a organização, acompanha visitantes, assina 
documentos legais.
Liderança
Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e 
se comunica com os subordinados.
Ligação
Mantém redes de comunicação dentro e fora da 
organização, usa malotes, telefonemas e reuniões.
Informacional
Monitoração
Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios e 
mantém contatos pessoais.
Disseminação
Envia informação para os membros de outras orga-
nizações, envia memorandos e relatórios, telefone-
mas e contatos.
Porta-voz
Transmite informações para pessoas de fora, através 
de conversas, relatórios e memorandos.
Decisorial
Empreendimento
Inicia projetos, identifica novas ideias, assume ris-
cos, delega responsabilidades de ideias para outros.
Resolução de 
conflitos
Toma ação corretiva em disputas ou crise, resolve 
conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises 
e mudanças.
Alocação de 
recursos
Decide a quem atribui recursos. Programa, orça e 
estabelece prioridades.
Negociação
Representa os interesses da organização em nego-
ciações com sindicatos, em vendas, compras ou 
financiamentos.
Fonte: Chiavenato (2004, p. 5).
1.2 Origem histórica da Administração
Mesmo que só recentemente tenha sido formalizada a profissão de admi-
nistrador e a Administração estabelecido-se como uma ciência, as funções e os 
princípios administrativos já estão presentes desde a formação dos pri meiros 
– 21 –
Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA)
grupos humanos. Nos diversos registros da história da humanidade, na sua 
evolução e, principalmente, na sua organização em sociedade, de alguma 
forma estiveram presentes competências administrativas para que essas ações 
ou sociedades organizadas tivessem sucesso.
1.2.1 A Administração através dos tempos
A necessidade da caçada em grupo dos antigos homens, há milhões de 
anos, levou-os a organizarem-se de forma a obter o melhor resultado nas 
suas empreitadas e a registrar suas experiências e táticas para que, em futuras 
caçadas, usassem os mesmos modelos de sucesso, como ficou registrado em 
pinturas conservadas em várias cavernas da Europa. 
Mais recente que nossos ancestrais rupestres, da mesma forma, 
4 mil anos a.C., os egípcios demonstraram alta utilização das funções da 
gestão para o sucesso na construção das suas pirâmides, utilização tão eficaz 
que até hoje discute-se qual organização e gestão utilizadas e a forma como 
elas foram construídas, além de se reconhecer que uma alta competência 
de planejamento, organização e controle da gestão egípcia se fez presente 
nessas construções.
Várias outras demonstrações de conceitos de gestão até hoje usados 
estão presentes em registros históricos. Na Bíblia, encontramos o registro 
de Moisés como um gestor, ao vê-lo seguir os conselhos de Jatro, seu sogro, 
sobre a forma como organizar as tribos judaicas estruturalmente e hierar-
quicamente e como funcionaria o processo de comando e de comunicação 
entre ele, os líderes das tribos e todos os seus componentes. Ali ele já apli-
caria os conceitos da delegação,

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