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Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 01.pdf Teoria Geral da Administração Aula de Revisão 01 Introdução à teoria geral da administração ▪ Definição da administração: ▪ Conceito; ▪ Funções do Administrador; ▪ Teorias da Administração. Papel do Administrador busca constante pela melhoria na produtividade e resultados das suas organizações ou setores de uma organização por meio da otimização da utilização de todos os recursos e processos colocados a sua disposição no alcance dos objetivos propostos Habilidades do Administrador ▪ Habilidade técnica; ▪ Habilidade humana; ▪ Habilidade conceitual. Visão Clássica da Administração ▪ Desdobramento da abordagem clássica da Administração: ▪ Administração Científica (ênfase nas tarefas); ▪ Teoria Clássica (ênfase na estrutura); Conceitos da Administração Científica ▪ O homem é visto como uma máquina; ▪ Estudo minucioso de tempos e movimentos repetitivos executados pelos operários nos seus trabalhos; ▪ Criação de métodos de trabalho que levassem ao desempenho máximo em cada tarefa; ▪ Especialização do operário a partir de uma divisão racional do trabalho a ser executado; Conceitos da Administração Científica ▪ Organização da estrutura fabril em cargos e a definição das tarefas de responsabilidade desses cargos; ▪ Estabelecimento de prêmios de produção e incentivos salariais, em função da definição clara das tarefas, dos métodos de trabalho e tempos e movimentos; ▪ Criação das condições ambientais físicas necessárias ao bom andamento do trabalho; ▪ Definição da supervisão funcional. Funções x Níveis hierárquicos ▪ As funções administrativas (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) tendem a ser exercidas por quem tem cargo mais alto na organização; ▪ Outras funções não administrativas geralmente são exercidas por níveis hierárquicos mais baixos. Papéis e Funções do Administrador Princípios Orientadores do Administrador Princípios Orientadores do Administrador Administração Científica Administração Clássica Precursor Frederick Taylor. Henry Fayol. Origem Chão de Fábrica. Gerência Administrativa. Ênfase Adoção de métodos racionais e padronizados; máxima divisão de tarefas. Estrutura formal da empresa; adoção de princípios administrativos pelos altos escalões. Enfoque Produção. Gerência Administrativa. Visão Clássica da Administração ▪ A adaptação do trabalhador ao trabalho; ▪ A adaptação do trabalho ao trabalhador. Visão Humanista da Administração Primeira fase Segunda fase Terceira fase Quarta fase Estudos da iluminação. Sala de teste de montagem de relés. Entrevistas. Observação dos mecanismos e processos dos pequenos grupos. Não conclusivo na relação da iluminação e produtividade. A descoberta de que os grupos com atenção e interação melhoravam a produtividade com a interação. Revelação da existência de grupos informais. Predominância do informal sobre o formal. Estudo de Hawthorne 1927-1932 Motivação humana ▪ Necessidade de segurança íntima; ▪ Necessidade de participação; ▪ Necessidade de autoconfiança; ▪ Necessidade de afeição. Ciclo da Motivação Humana Fonte: adaptado de Chiavenato (2001a, p. 154) Estilos de Liderança ▪ Liderança autocrática: caracterizada pela concentração de todas as decisões; ▪ Liderança liberal: processo caracterizado por uma conduta oposta à liderança autocrática; ▪ Liderança democrática: o líder conduz o processo com a participação do grupo, orientando e incentivando para que todos façam parte. Visão Neoclássica da Administração ▪ A Administração é um processo composto das funções de planejamento, organização, direção e controle; ▪ Para se sustentar e dar suporte à grande variedade de situações empresariais, a administração precisa de princípios que tenham valores preditivos e possam ser aplicados com a garantia dos resultados. Princípios: Visão Neoclássica da Administração ▪ Os princípios da Administração como princípios científicos precisam ser necessários e verdadeiros, como qualquer outra ciência; ▪ O meio ambiente Administrativo é afetado pela cultura e pelo universo físico. Princípios: Características da Visão Neoclássica ▪ Ênfase na prática da Administração; ▪ Reafirmação dos postulados clássicos adaptados; ▪ Ênfase nos Princípios Gerais da Administração; ▪ Ênfase nos objetivos e nos resultados; ▪ Ecletismo da Teoria Neoclássica. Eficiência Eficácia Ênfase nos meios Ênfase nos resultados Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas certas Resolver problemas Atingir objetivos Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização dos recursos Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados Trinar os subordinados Dar eficácia aos subordinados Manter as máquinas Máquinas em bom funcionamento Fonte: Chiavenato (2001a, p. 197). Visão Neoclássica da Administração ▪ Estabelecimento conjunto dos objetivos entre gerente e subordinado; ▪ Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou setor; ▪ Integração dos objetivos departamentais; ▪ Elaboração dos planos operacionais, com ênfase no controle; ▪ Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos; ▪ Participação atuante da chefia na estimulação de envolvimento dos subordinados. Características da APO Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 188). Mecânica da APO ▪ Uma diretriz ou finalidade comum; ▪ O trabalho em equipe e a eliminação de tendências egocêntricas; ▪ A base para avaliar planos e evitar erros; ▪ A melhoria das possibilidades de previsão do futuro; ▪ A orientação e previsão acerca da distribuição criteriosa dos recursos. Objetivos da APO Revisão geral ▪ Introdução à Teoria Geral da Administração – Cap. 01; ▪ Conceito, Funções e Teorias da Administração; ▪ Visão Clássica da Administração – Cap. 02; ▪ Administração científica e Teoria Clássica; ▪ Taylor e Fayol. ▪ Visão Humanista da Administração – Cap. 03; ▪ Estudo de Hawthorne; ▪ Motivação humano e Estilos de liderança; ▪ Visão Neoclássica – Cap. 04. ▪ Princípios e características; ▪ Administração por objetivos; ▪ Eficiência e Eficácia. Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 02.pdf Teoria Geral da Administração Aula de Revisão 02 Visão Estruturalista ▪ A abordagem estruturalista tem dois desdobramentos: ▪ Teoria da Burocracia (ênfase na estrutura); ▪ Teoria Estruturalista (ênfase na estrutura, pessoas e ambiente). Origens da Visão Estruturalista ▪ A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a de Relações Humanas; ▪ A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social; ▪ A influência do estruturalismo nas ciências sociais; ▪ O novo conceito de estrutura. Teoria da Burocracia “Os estudos de Weber procuravam estabelecer estrutura, estabilidade e ordem às organizações, por meio de uma hierarquia.” (Silva, 2015) Características da Teoria da Burocracia ▪ Caráter legal das normas e regulamentos; ▪ Caráter formal das comunicações; ▪ Caráter racional e divisão do trabalho; ▪ Impessoalidade nas relações; ▪ Hierarquia de autoridade; ▪ Rotinas e procedimentos padronizados; Características da Teoria da Burocracia ▪ Competência técnica e meritocracia; ▪ Especialização da Administração; ▪ Profissionalização dos participantes; ▪ Completa previsibilidade do comportamento. Teoria da Burocracia – Tipos de sociedade ▪ Sociedade Tradicional; ▪ Sociedade Carismática; ▪ Sociedade Legal. Homem Organizacional ▪ Organização formal e informal; ▪ Recompensas materiais e sociais; ▪ Diferentes enfoques da organização; ▪ Níveis da organização; ▪ Diversidade de organizações; ▪ Análise Inter organizacional. Visão Comportamental da Administração Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 268). Herzberg Visão Comportamental da Administração Fonte: Chiavenato (2001, p. 116). Maslow Pressupostos da Visão Sistêmica da Administração ▪ Tendência para que as ciências naturais e sociais integrem-se; ▪ A integração das ciências orientada no sentido da teoria dos sistemas; ▪ Constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, como as ciências sociais; ▪ Os princípios unificadores visam criar uma unidade na ciência e penetram nos universos das outras ciências; ▪ Leva a educação científica a uma integração. Premissas da Visão Sistêmica da Administração ▪ os sistemas existem dentro de sistemas; cada sistema é constituído de subsistemas e faz parte de outro sistema de dimensão maior, e cada subsistema pode ser divido em subsistemas menores; ▪ os sistemas são abertos, isso é decorrência da premissa anterior, e cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas, todos interagindo; ▪ as funções de um sistema dependem de sua estrutura. O sistema é constituído com um objetivo ou fim específico, que é o seu papel na interação com outros sistemas dentro do meio ambiente. Teoria da Matemática ▪ avaliar o desempenho e indicar as ações corretivas necessárias; ▪ apoiar a melhoria do desempenho; ▪ manter a convergência de propósitos e a coerência de esforços na organização; ▪ por meio da integração de estratégias, ações e medições. Teoria da Matemática Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p349). Visão Contingencial da Administração ▪ a organização é um sistema aberto; ▪ as organizações têm uma grande interação com o ambiente, existe uma relação entre as características internas e as variáveis externas; ▪ em relação às organizações e à sua possibilidade de mudança, as variáveis externas são independentes e as internas dependentes. Visão Contingencial da Administração Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p415). Estrutura Matricial Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração Pesquisador Resultados de suas pesquisas Chandler Passaram por quatro fases relacionadas às suas estratégias e à forma como as estruturas foram alterando-se e adaptando-se às estratégias. Burns e Stalker Catalogaram dois tipos de características organizacionais dentre as inúmeras verificadas: as organizações mecanísticas e as orgânicas. Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração Pesquisador Resultados de suas pesquisas R. Lawrence e Jay W. Voltaram seus olhares para as relações das empresas com o meio ambiente e como as condições ambientais afetam as características das organizações. Joan Woodward Teve como foco a tecnologia de produção, avaliando qual a correlação do êxito com os princípios da Administração. A moderna gestão Modelo Conceitos Just in Time Envolve a redução dos custos e a agilização do fluxo do processo produtivo com a programação das chegadas dos materiais às estações de trabalho, em que são aplicados no momento certo de seu uso. Permite cortar os custos de manutenção de estoque, maximizar o uso do espaço e, de forma indireta, atingir eficiência e qualidades em toda a cadeia. Kanban Método de programação da produção e movimentação do material em que o próprio operador programa seu trabalho de forma visual. Esse sistema também é conceituado como a produção puxada pelo nível seguinte. Kaizen Melhoria contínua dos processos e pessoas, em busca da eficiência. A moderna gestão - Produtividade ▪ Reengenharia: Fundamental; Radical; Drástica; Processos; ▪ Downsizing: achatamento e enxugamento; ▪ Empowerment: De regras e regulamentos para autonomia das pessoas; ▪ Administração holística: visão do todo; ▪ Learn Organization: ▪ Terceirização: foco nas atividades principais da empresa; ▪ Benchmarking: melhor desempenho. A moderna gestão O processo de Benchmarking é uma busca constante das organizações por melhor desempenho, mediante um processo de melhorias nas suas práticas operacionais, administrativas e gerencias pela comparação entre as práticas inovadoras e de excelência, adotadas por outras empresas. Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 03.pdf Abordagem Sistêmica da Administração Introdução à Teoria Geral da Administração Cláudia de Stefani Professora Aula 03 A abordagem sistêmica Abordagem Clássica: 1. Reducionismo. 2. Pensamento analítico. 3. Mecanicismo. Abordagem Sistêmica: 1. Expansionismo. 2. Pensamento sintético. 3. Teleologia. Rodrigo Souza da Costa O que é um sistema? Entradas: • Dados • Energia • Informação Saídas: • Energia • Informação • Matéria Rodrigo Souza da Costa Balanced Scorecard: o mapa da estratégia Aumentar a receita Melhorar o desempenho desempenho financeiro Implantar sistemas de Melhorar o atendimento Relacionamento com com clientes Implantar novos Melhorar os processos processos internos Assegurar treinamento e capacitação para as pessoas Lucro Perspectiva Financeira Perspectiva dos Clientes Perspectivas dos Processos Internos Perspectiva da Inovação e Aprendizado Rodrigo Souza da Costa A organização como um sistema aberto • Nascem, herdam seus traços estruturais. • Morrem, seu tempo de vida é limitado. • Têm um ciclo de vida predeterminado. • São concretos – o sistema é descrito em termos físicos e químicos. • São completos. O parasitismo e a simbiose são excepcionais. • A doença é definida como um distúrbio no processo vital. • São organizados, adquirem sua estrutura em estágios. • Podem ser reorganizados, têm uma vida ilimitada e podem ser reconstruídos. • Não tem ciclo de vida definido. • São abstratos – o sistema é descrito em termos psicológicos e sociológicos. • São incompletos: dependem de cooperação com outras organizações. Suas partes são intercambiáveis. • O problema é definido como um desvio nas normas sociais. Sistemas Vivos Sistemas Organizados (Organismos) (Organizações) Rodrigo Souza da Costa Abordagem contingencial da Administração Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura: • Acumulação de recursos. • Racionalização do uso de recursos. • Continuação do crescimento. • Racionalização do uso de recursos em expansão. Rodrigo Souza da Costa Propriedades da estrutura mecanicista e orgânica Desenho Mecanicista Desenho Orgânico • Coordenação centralizada. • Padrões rígidos de interação em cargos bem definidos • Limitada capacidade de processamento da informação. • Adequado para tarefas simples e repetitivas. • Adequado para eficiência da produção. • Elevada interdependência. • Intensa interação em cargos auto-definidos, flexíveis e mutáveis. • Capacidade expandida de processamento da informação. • Adequado para tarefas únicas e complexas. • Adequado para criatividade e inovação. Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Lawrence & Lorsch: 1. Conceito de diferenciação e de integração. 1. Diferenciação. 2. Integração. 2. Conceito de integração requerida e de diferenciação requerida. 3. Teoria da Contingência. Ambiente da Empresa Fornecedores Empresa Clientes Ambiente de Tarefa Concorrentes Entidades Reguladoras Ambiente Geral Condições Tecnológicas Condições Legais Condições Políticas Condições Culturais Condições Ecológicas Condições Econômicas Condições Demográficas Organização em redes Companhia de Produção (Coréia) Companhia de Design (Itália) Companhia de distribuição (Estados Unidos) Companhia de Produção (Brasil) Companhia de propaganda (Inglaterra) Companhia Central O homem complexo 1. O homem é um ser transacional. 2. O homem tem um comportamento dirigido para objetivos. 3. Os sistemas individuais não são estáticos. Estratégia Organizacional Escola Ambiental: • O ambiente constitui um conjunto de forças gerais. É o agente central no processo estratégico. • A organização precisa responder a essas forças ambientais ou será eliminada. • A liderança na organização deve saber ler o ambiente e garantir uma adaptação adequada. É a resposta estratégica. • As organizações se agrupam em nichos distintos onde permanecem até que os recursos escasseiem ou as condições se tornam hostís. Então elas morrem. Escola do Design: • Mapeamento ambiental: diagnóstico externo. • Avaliação interna da organização: quais os pontos fortes (que devem ser ampliados) e pontos fracos (que devem ser corrigidos). • Daí, a matriz SWOT (strenghts, weakness, opportunities, threats) do mapeamento ambiental e da análise interna. • Compatibilização: prescrição para ajustar os aspectos internos (endógenos) aos aspectos externos (exógenos) da melhor maneira possível. • Definição da estratégia organizacional: é a ação, a mudança estratégica. Estratégia Organizacional Escola do Posicionamento: (Modelo do Boston Consulting Group) • Vacas leiteiras: produtos com alta participação no mercado e elevado volume de caixa. • Vira-latas: produtos com baixa participação e baixo crescimento. • Crianças-problema: produtos de baixa participação de mercado e alto crescimento. Exigem mais dinheiro do que podem gerar. • Estrelas: produtos de alta participação e alto crescimento. Garantem o futuro. Escola do Posicionamento: (Modelo de Porter de Análise Competitiva) • Ameaça de novos entrantes. • Poder de barganha dos fornecedores. • Poder de barganha dos clientes. • Ameaça de produtos substitutos. • Intensidade da rivalidade entre concorrentes. a) Liderança em custo. b) Diferenciação. c) Foco. Elementos que compõem uma indústria Determinantes da ameaça de substituição Determinantes do poder dos fornecedores Barreiras à entrada Determinantes da rivalidade Determinantes do poder dos compradores Novos Entrantes Concorrentes na Indústria Intensidade da rivalidade Fornecedores Compradores Substitutos Ameaça de novos entrantes Poder de barganha dos fornecedores Poder de barganha dos compradores Ameaça de substitutos A Moderna Gestão § O que é Just in time? envolve a redução dos custos e a agilização do fluxo do processo produtivo com a programação das chegadas dos materiais às estações de trabalho. § O que é Kanban? método de programação da produção e movimentação do material. § O que é Kaizen? conceito de melhoria contínua dos processos e pessoas, em busca da eficiência. Controle da qualidade total 1. Reengenharia: Fundamental; Radical; Drástica; Processos. 2. Downsizing: achatamento e enxugamento 3. Empowerment: De regras e regulamentos para autonomia das pessoas. 4. Administração holística: visão do todo 5. Benchmarking: melhor desempenho 6. Learn Organization: 7. Terceirização: foco nas atividades principais da empresa Produtividade Melhoria contínua Preparar equipe para implantação Ciclo PDCA Implementar e monitorar os resultados Definir método e padrões de trabalho Definir objetivos e metasAgir melhorando Verificar se as ações Implementadas atingiram os resultados desejados Diagrama de pareto Diagrama de Ishikawa 5W3H Perguntas Inglês Português Explicação 5W What O quê? Que ação será executada? Who Quem? Quem será o responsável, o executor e os participantes da ação? Where Onde? Onde será executada a ação? When Quando? Quando será executada a ação? Why Por quê? Por que a ação será executada? 3H How Como? Como será executada a ação? How much Quanto custa? Quanto vai custar a ação? How measure Como medir? Como será medido o progresso e os resultados da ação? Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 04.pdf Vanize Pacheco De Araujo Allessi Teoria Geral da Administração Professora Tópicos da Aula § Introdução à Teoria Geral da Administração – Cap. 01; § Visão Clássica da Administração – Cap. 02; § Visão Humanista da Administração – Cap. 03; § Visão Neoclássica – Cap. 04. Origem da Administração Introdução à Teoria Geral da Administração § Definição da Administração: § Conceito; § Funções do administrador; § Teorias da Administração. Papel do Administrador busca constante pela melhoria na produtividade e resultados das suas organizações, ou setores de uma organização por meio da otimização da utilização de todos os recursos e processos colocados à sua disposição para alcançar os objetivos propostos Habilidades do Administrador § Habilidade técnica; § Habilidade humana; § Habilidade conceitual. Visão Clássica da Administração Desdobramento da abordagem clássica da Administração Fonte: adaptado de Moreira (2013, p. 47). Abordagem clássica Administração Científica Ênfase tarefas Ênfase estruturas Teoria Clássica Conceitos da Administração Científica § O homem é visto como uma máquina; § Estudo minucioso de tempos e movimentos repetitivos executados pelos operários nos seus trabalhos; § Criação de métodos de trabalho que levassem ao desempenho máximo em cada tarefa; § Especialização do operário a partir de uma divisão racional do trabalho a ser executado; Conceitos da Administração Científica § Organização da estrutura fabril em cargos e a definição das tarefas de responsabilidade desses cargos; § Estabelecimento de prêmios de produção e incentivos salariais, em função da definição clara das tarefas, dos métodos de trabalho e tempos e movimentos; § Criação das condições ambientais físicas necessárias ao bom andamento do trabalho; § Definição da supervisão funcional. Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 64). Funções x Níveis hierárquicos Proporcionalidade da função administrativa nos diferentes níveis hierárquicos da empresa Mais baixos Mais altos Outras funções não administrativas Funções administrativas § Prever §Organizar § Comandar § Coordenar § Controlar Papéis e Funções do Administrador Papéis e Funções do Administrador Princípios Orientadores do Administrador Princípios Orientadores do Administrador Administração Científica Administração Clássica Precursor Frederick Taylor Henry Fayol Origem Chão de Fábrica Gerência Administrativa Ênfase Adoção de métodos racionais e padronizados; máxima divisão de tarefas Estrutura formal da empresa; adoção de princípios administrativos pelos altos escalões Enfoque Produção Gerência Administrativa Fonte: Chiavenato (2004, p. 74). Visão Clássica da Administração § A adaptação do trabalhador ao trabalho; § A adaptação do trabalho ao trabalhador. Visão Humanista da Administração Estudo de Hawthorne (1927-1932) Primeira fase Segunda fase Terceira fase Quarta fase Estudos da iluminação. Sala de teste de montagem de relés. Entrevistas. Observação dos mecanismos e processos dos pequenos grupos. Não conclusivo na relação da iluminação e produtividade. Produtividade maior dos grupos em que havia interação, e que recebiam mais atenção. Revelação da existência de grupos informais. Predominância do informal sobre o formal. Estudo de Hawthorne (1927-1932) Motivação humana § Necessidade de segurança íntima; § Necessidade de participação; § Necessidade de autoconfiança; § Necessidade de afeição. Ciclo da Motivação Humana Fonte: adaptado de Chiavenato (2001a, p. 154) Satisfação Comportamento ou ação Equilíbrio Estímulo ou incentivo Necessidade Tensão Visão Humanista da Administração Visão Humanista da Administração Estilos de Liderança § Liderança autocrática: concentração de todas as decisões; § Liderança liberal: conduta oposta à liderança autocrática; § Liderança democrática: o líder conduz o processo com a participação do grupo, orientando e incentivando para que todos façam parte. Visão Neoclássica da Administração § A Administração é um processo composto das funções de planejamento, organização, direção e controle; § Para se sustentar e dar suporte à grande variedade de situações empresariais, a administração precisa de princípios que tenham valores preditivos e possam ser aplicados com a garantia dos resultados. Princípios: Visão Neoclássica da Administração § Os princípios da Administração como princípios científicos precisam ser necessários e verdadeiros, como qualquer outra ciência; § O meio ambiente administrativo é afetado pela cultura empresarial e pelo universo físico. Princípios: Características da Visão Neoclássica § Ênfase na prática da Administração; § Reafirmação dos postulados clássicos adaptados; § Ênfase nos Princípios Gerais da Administração; § Ênfase nos objetivos e nos resultados; § Ecletismo da Teoria Neoclássica. Eficiência Eficácia Ênfase nos meios Ênfase nos resultados Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas certas Resolver problemas Atingir objetivos Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização dos recursos Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados Treinar os subordinados Dar autonomia aos subordinados Manter as máquinas Máquinas em bom funcionamento Fonte: Chiavenato (2001a, p. 197). Visão Neoclássica da Administração § Estabelecimento conjunto dos objetivos entre gerente e subordinado; § Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou setor; § Integração dos objetivos departamentais; § Elaboração dos planos operacionais, com ênfase no controle; § Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos; § Atuação da chefia para estimular o envolvimento dos subordinados. Características da APO Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 188). Mecânica da APO Formação conjunta de objetivos de desempenho Ação individual do subordinado: desempenhar as tarefas e alcançar objetivos Ação individual do gerente: proporcionar apoio, direção e recursos Avaliação conjunta do alcance dos objetivos e reciclagem do processo de APO Gerente Subordinado § Uma diretriz ou finalidade comum; § O trabalho em equipe e a eliminação de tendências egocêntricas; § A base para avaliar planos e evitar erros; § A melhoria das possibilidades de previsão do futuro; § A orientação e previsão acerca da distribuição criteriosa dos recursos. Objetivos da APO Revisão geral § Introdução à Teoria Geral da Administração – Cap. 01; § Conceito, Funções e Teorias da Administração; § Visão Clássica da Administração – Cap. 02; § Administração científica e Teoria Clássica; § Taylor e Fayol. § Visão Humanista da Administração – Cap. 03; § Estudo de Hawthorne; § Motivação humano e Estilos de liderança; § Visão Neoclássica – Cap. 04. § Princípios e características; § Administração por objetivos; § Eficiência e Eficácia. Esquemas de Estudos/Aula ao Vivo ou Aula de Revisão/Aula 05.pdf Vanize Pacheco De Araujo Allessi Teoria Geral da Administração Professora Tópicos da Aula § Visão Estruturalista da Administração– Cap. 05; § Visão Comportamental da Administração – Cap. 06; § Visão Sistêmica da Administração – Cap. 07; § Visão Contingencial da Administração – Cap. 08; § A moderna gestão– Cap. 09. Visão Estruturalista Teoria da Burocracia “Os estudos de Weber procuravam estabelecer estrutura, estabilidade e ordem às organizações, por meio de uma hierarquia.” (Silva, 2015) Características da Teoria da Burocracia § Impessoalidade; § Hierarquia; § Formalidade. Teoria da Burocracia – Tipos de sociedade § Sociedade Tradicional; § Sociedade Carismática; § Sociedade Legal. Homem Organizacional § Organização formal e informal; § Recompensas materiais e sociais; § Diferentes enfoques da organização; § Níveis da organização; § Diversidade de organizações; § Análise inter organizacional. Visão Comportamental da Administração Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 268). Herzberg Visão Comportamental da Administração Fonte: Chiavenato (2001, p. 116). Maslow Pressupostos da Visão Sistêmica da Administração § Tendência para que as ciências naturais e sociais integrem-se; § A integração das ciências orientada no sentido da teoria dos sistemas; § Constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, como as ciências sociais; § Os princípios unificadores visam criar uma unidade na ciência e penetram nos universos das outras ciências; § Leva a educação científica a uma integração. Premissas da Visão Sistêmica da Administração § Os sistemas existem dentro de sistemas; cada sistema é constituído de subsistemas e faz parte de outro sistema de dimensão maior, e cada subsistema pode ser divido em subsistemas menores; § Os sistemas são abertos (decorrência da premissa anterior) e cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas, todos interagindo; Premissas da Visão Sistêmica da Administração § As funções de um sistema dependem de sua estrutura. O sistema é constituído com um objetivo ou fim específico, que é o seu papel na interação com outros sistemas dentro do meio ambiente. Teoria da Matemática Teoria da Matemática § avaliar o desempenho e indicar as ações corretivas necessárias; § apoiar a melhoria do desempenho; § manter a convergência de propósitos e a coerência de esforços na organização; § por meio da integração de estratégias, ações e medições. Teoria da Matemática Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p349). Visão Contingencial da Administração § a organização é um sistema aberto; § as organizações têm uma grande interação com o ambiente à relação entre características internas e variáveis externas; § em relação às organizações e à sua possibilidade de mudança, as variáveis externas são independentes e as internas dependentes. Visão Contingencial da Administração Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p415). Estrutura Matricial Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração Pesquisador Resultados de suas pesquisas Chandler Quatro fases relacionadas às suas estratégias e como as estruturas foram se alterando para se adaptar às estratégias. Burns e Stalker Dois tipos de características organizacionais: organizações mecanísticas e orgânicas. Pesquisadores da Visão Contingencial da Administração Pesquisador Resultados de suas pesquisas R. Lawrence e Jay W. Relações das empresas com o ambiente externo e como este as afeta. Joan Woodward Foco em tecnologia de produção -- correlação do êxito com os princípios da Administração. A moderna gestão A moderna gestão Modelo Conceitos Just in Time Redução dos custos e fluxo mais ágil do processo produtivo; materiais chegam às estações de trabalho no momento em que serão usados. Economia de custos de manutenção de estoque – melhor uso do espaço -- mais eficiência e qualidade em toda a cadeia. Kanban Método de programação da produção e movimentação do material em que o próprio operador programa seu trabalho de forma visual. Também chamada de produção puxada pelo nível seguinte. Kaizen Melhoria contínua dos processos e pessoas, em busca da eficiência. A moderna gestão Reengenharia A moderna gestão Benchmarking é uma busca constante das organizações por melhor desempenho. É a melhoria nas práticas operacionais, administrativas e gerenciais a partir da comparação com práticas inovadoras e de excelência adotadas por outras empresas. Revisão geral § Visão Estruturalista da Administração– Cap. 05; § Visão Comportamental da Administração – Cap. 06; § Visão Sistêmica da Administração – Cap. 07; § Visão Contingencial da Administração – Cap. 08; § A moderna gestão– Cap. 09. Esquemas de Estudos/Unidade 01/Aula 01 - Definicao de Gestao e Classificacao das Organizacoes.pdf Definição de Gestão e Classificação das Organizações Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Algo abstrato ▪ Aplicação prática ▪ Avanços para o desenvolvimento da sociedade ▪ Compreensão de fenômenos O que são teorias? ▪ Fatos históricos e conectados ▪ Compreensão de fenômenos organizacionais ▪ A evolução da gestão empresarial ▪ O papel do administrador na sociedade O que é a Teoria Geral da Administração? ▪ Resposta às mudanças do ambiente ▪ Percepção dos desafios ▪ Diagnóstico ▪ Tomada de decisões O que é Gestão? ▪ Combinação de pessoas e de tecnologia ▪ Atuando em conjunto ▪ Objetivo em comum ▪ Delimitado: crenças, valores e costumes O que são Organizações? ▪ Organizações Formais ▪ Organizações Informais ▪ Públicas ▪ Privadas ▪ Com fins lucrativos ▪ Sem fins lucrativos O que são Organizações? ▪ Evolução histórica ▪ Diversidade de teorias ▪ Novos fundamentos e conceitos ▪ Área em constante desenvolvimento Qual a importância da TGA? ▪ Aplicação de conceitos ▪ Melhoria continua ▪ Atingir metas e objetivos ▪ Aumento da produtividade Qual a importância da TGA? Esquemas de Estudos/Unidade 01/Aula 02 - Habilidades e Atuacao do Administrador.pdf Habilidades e Atuação do Administrador Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Desenvolver habilidades ▪ Ambiente complexo ▪ Incertezas ▪ CHA: conhecimento, habilidade e atitude Competências do Administrador ▪ Conhecimento: o que se sabe ▪ Autoconhecimento ▪ Conhecimento Técnico Competências do Administrador ▪ Habilidades: o que se sabe fazer ▪ Técnicas ▪ Humanas ▪ Conceituais ▪ Atitude: aptidão para exercer uma atividade Competências do Administrador Competências do Administrador ▪ Mercado de trabalho exigente ▪ Administrar não é uma tarefa simples ▪ Coletividade ▪ Senso de Contextualização ▪ Aprimoramento ▪ Ética Competências do Administrador Papéis do Administrador Como ocorrem as interações? Papéis Interpessoais • Representação • Liderança • Ligação Como ocorrem as trocas e o processamento da informação? Papéis Informacionais • Monitoração • Disseminação • Porta-voz Como são utilizadas as informações no processo de tomada de decisão? Papéis Decisoriais • Empreendedor • Solucionador de Conflitos • Alocação de Recursos • Negociador Atuação do Administrador Gestão de Recursos Humanos Gestão de Operações Gestão de Marketing Gestão Financeira Habilidades do Administrador Esquemas de Estudos/Unidade 01/Aula 03 - As Funcoes da Administraçao.pdf As Funções da Administração Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração As Funções da Administração Organizar: distribuir o trabalho, os recursos e a autoridade na empresa Dirigir: gerenciar pessoas, para cumprir os objetivos propostos no planejamento Controlar: definir as medidas de desempenho que serão utilizadas Planejar: definir objetivos, metas e planos As Funções da Administração Planejar Organizar Dirigir Controlar ▪ Objetivos: ▪ Ações pretendidas, de forma genérica, sem tempo definido ▪ Metas ▪ tempo e quantificação determinados Planejamento ▪ Estratégico: ▪ futuro da organização, como um todo ▪ Tático ▪ definir objetivos, metas e condições para os departamentos ▪ Operacional ▪ executar as ações que foram traçadas no nível tático Planejamento Planejamento ▪ Trabalho: ▪ definição de cargos ▪ Recursos: ▪ distribuição e bens e insumos ▪ Autoridade: ▪ Estabelecer hierarquia Organização ▪ Comportamento individual: ▪ o que cada um faz e a motivação ligada a esse comportamento ▪ Comportamento em grupo: ▪ como é o trabalho em equipe e a liderança desse comportamento Direção ▪ Verificar atingimento de objetivos e metas ▪ Alinhar o planejamento ▪ Intervenção ▪ Medidas objetivas e quantitativas Controle Esquemas de Estudos/Unidade 02/Aula 01 - Fatos Importantes para a Administracao.pdf Fatos Importantes para a Administração Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Pirâmides do Egito: ▪ planejamento, organização e controle ▪ China Antiga: ▪ descentralização ▪ Babilônia: ▪ controle social Fatos Históricos ▪ Egito: ▪ descentralização e logística ▪ Império Romano: ▪ instituições administratrivas ▪ Confúcio: ▪ doutrina ética Fatos Históricos ▪ Mêncio: ▪ princípios administrativos ▪ Grécia Antiga: ▪ princípios fundamentais ▪ Sun Tzu: ▪ A Arte da Guerra e a estratégia Fatos Históricos ▪ Império Romano: ▪ influência do exército ▪ Luca Paccioli: ▪ escrituração contábil ▪ Maquiável: ▪ O Príncipe e as capacidades do dirigente Fatos Históricos ▪ Confúcio: doutrina ética ▪ Mêncio: princípios administrativos ▪ Grécia Antiga: princípios fundamentais ▪ Sun Tzu: A Arte da Guerra e a estratégia ▪ Luca Paccioli: contabilidade Fatos Históricos ▪ Primeira Revolução Industrial ▪ Ferro e Vapor ▪ Segunda Revolução Industrial ▪ Aço e Eletricidade Fatos Históricos Esquemas de Estudos/Unidade 02/Aula 02 - Taylor e a Administracao Cientifica.pdf Taylor e a Administração Científica Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração Abordagem Clássica da Administração ▪ Trabalhador visto como máquina ▪ Homo Economicus ▪ Estudo de tempos e movimentos ▪ Métodos de trabalho ▪ Tarefas e tempo de execução Administração Científica ▪ Treinamento e especialização ▪ Tarefas e responsabilidades ▪ Prêmios e incentivos salariais ▪ Condições ambientais e físicas ▪ Supervisão funcional Administração Científica ▪ Problemas: ▪ salários fixos provocavam a desmotivação ▪ decisões sem muita fundamentação ▪ falta de coordenação nas atividades entre os departamentos ▪ falta de padrões operacionais Administração Científica ▪ Gilbreth ▪ Estudo dos hábitos dos trabalhadores ▪ Encontrar meios de aumentar a produção ▪ Ambiente de trabalho ▪ Disposição física dos espaços ▪ THERBLIGS Administração Científica Esquemas de Estudos/Unidade 02/Aula 03 - Henry Ford e a Producao em Serie.pdf Henry Ford e a Produção em Série Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Objetivo: ▪ produzir uma grande quantidade de produtos, com baixo custo ▪ fabricação de produtos não diferenciados ▪ padrão organizacional de processos produtivos ▪ linha de montagem ▪ aumentar a produção, por meio da eficiência Fordismo ▪ A produção em massa: ▪ Fluxo do produto ▪ Trabalho entregue ao operário ▪ Operações analisadas Fordismo ▪ Princípios: ▪ Intensificação ▪ Economicidade ▪ Produtividade Fordismo ▪ Críticas: ▪ Visão robotizada do homem ▪ Reduzia a empresa ao chão de fábrica ▪ Tempos e movimentos ▪ Homo economicus ▪ Superespecialização ▪ Estrutura alienante Fordismo ▪ Contribuições: ▪ Padrões e padronização ▪ Combate ao desperdício ▪ Especialização do trabalhador ▪ Divisão do trabalho Fordismo ▪ Essenciais para o aumento da qualidade ▪ Princípios da eficiência ▪ Adaptação ao ritmo da produção ▪ Redução dos custos e tempos de fabricação Fordismo ▪ Integração Vertical ▪ integração da produção da matéria-prima ao produto final acabado ▪ Integração Horizontal ▪ rede de distribuição desde a produção até o consumidor final Fordismo ▪ Padronização ▪ maior agilidade e redução nos custos ▪ Economicidade ▪ redução dos estoques aos menores níveis possíveis e aumento da agilidade no processo produtivo Fordismo Esquemas de Estudos/Unidade 03/Aula 01 - Teoria Classica de Fayol.pdf Teoria Clássica de Fayol Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração Teoria Clássica Questões Administrativas Processo Administrativo Funções Administrativas Foco na Estrutura da Empresa As Seis Funções da Administração Proporcionalidade das Funções 14 Princípios de Fayol 1. Divisão do Trabalho 2. Autoridade e Responsabilidade 3. Disciplina 4. Unidade de Comando 5. Unidade de Direção 6. Interesses Gerais 7. Remuneração 8. Centralização 9. Cadeia Escalar 10.Ordem 11.Equidade 12.Estabilidade 13.Iniciativa 14.Espírito de equipe Princípios Gerais da Administração Esquemas de Estudos/Unidade 03/Aula 02 - Administracao Cientifica vs. Classica e Producao Enxuta.pdf Administração Cientifica vs. Clássica e Produção Enxuta Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração Taylor vs. Fayol Outros Pesquisadores Frank e Lilian Gilbreth: desenvolvimento de sistemas administrativos Henry Gantt: tempo, custo e planejamento Harrington Emerson: administração por objetivos e princípios da eficiência Adam Smith: A Riqueza das Nações ▪ Produção artesanal e customizada ▪ Produção em massa ▪ Lotes de produção ▪ Defeitos identificados no fim da produção ▪ Revisão do lote de produção Produção Enxuta ▪ Toyota e o lean manufacturing: ▪ modelo híbrido de produção ▪ produção artesanal com a produção enxuta ▪ ênfase na gestão da qualidade Produção Enxuta ▪ Deming e a Gestão da Qualidade: ▪ constância de propósito ▪ cessar a dependência da produção em massa ▪ melhoria contínua ▪ derrubar barreiras entre os setores ▪ eliminação de desperdícios Produção Enxuta ▪ Produção buscava zero defeitos: 1. Racionalização da força de trabalho 2. Just in Time 3. Produção flexível Produção Enxuta Produção Enxuta Sete Tipos de Desperdícios Tempo de Conserto Movimento Humano Superprodução Tempo de Espera Estoques Transporte Operações Ineficientes Classificação dos Desperdícios: 1. Ineficiências Evitáveis 2. Desperdícios Naturais Fordismo vs. Toyotismo Esquemas de Estudos/Unidade 03/Aula 03 - Visao Humanista da Administracao.pdf Visão Humanista da Administração Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração Visão Humanista da Administração Objetivo: adaptar o trabalhador ao trabalho Origem: crescimento da psicologia aplicada ao trabalho Homem Social: as pessoas têm sentimentos e podem ser confiáveis Ênfase: pessoas que participam das organizações ▪ Entender os aspectos psicológicos do funcionário ▪ Fatores motivacionais ▪ Relações sociais e interpessoais ▪ Satisfação do trabalhador Visão Humanista da Administração ▪ Mary Parker Follett: ▪ organização como uma força viva ▪ psicologia é fundamental na administração ▪ não há regra universal pra tomada de decisões Visão Humanista da Administração ▪ Cooperação Intraorganizacional: ▪ Seres humanos não são estáticos ▪ Cooperações entre membros ▪ Autoridade ▪ Clima de cooperação Visão Humanista da Administração ▪ Questionamento da Abordagem Clássica ▪ Grupos sociais dentro das organizações ▪ O ser humano em seu ambiente de trabalho ▪ Importância do aspecto emocional dos funcionários Visão Humanista da Administração Visão Humanista da Administração O Ciclo Motivacional Esquemas de Estudos/Unidade 04/Aula 01 - A Experiencia de Hawthorne e o Ser Humano na Empresa.pdf A Experiência de Hawthorne e o Ser Humano na Empresa Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Objetivos: ▪ Teoria Clássica atualizada ▪ Redimensionamento aos problemas administrativos ▪ Ajuste aos tamanhos das organizações Experiência de Hawthorne ▪ 1ª Fase: ▪ Grupo de observação ▪ Grupo de controle ▪ Conhecer o efeito da iluminação na produtividade Experiência de Hawthorne ▪ 2ª Fase: ▪ Grupo experimental ▪ Grupo de controle ▪ Conhecer os efeitos de mudanças nas condições de trabalho Experiência de Hawthorne ▪ 3ª Fase: ▪ Início do Programa de Entrevistas ▪ 4ª Fase: ▪ Análise da organização informal do grupo Experiência de Hawthorne ▪ Principais Contribuições da Experiência: ▪ A organização informal dos operários ▪ Relação com a organização formal da fábrica ▪ Preponderância do informal sobre o formal Experiência de Hawthorne Esquemas de Estudos/Unidade 04/Aula 02 - Visao Neoclassica da Administracao e APO.pdf Visão Neoclássica da Administração e APO Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Nova abordagem para os princípios da Teoria Clássica ▪ Expansão dos conceitos ▪ Surgimento de novos elementos importantes ▪ Princípios clássicos e humanistas não são excludentes ▪ Formas complementares de gestão empresarial Abordagem Neoclássica ▪ Princípios da Teoria: ▪ planejamento, organização, direção e controle ▪ princípios prescritivos e aplicáveis ▪ cientificidade ▪ gestão é afetada pela cultura Abordagem Neoclássica ▪ Prática da Administração e Organizações: ▪ ênfase na prática ▪ reafirmação dos princípios clássicos ▪ ênfase nos princípios (PODC) ▪ ênfase nos objetivos e resultados ▪ ecletismo Abordagem Neoclássica ▪ Eficiência e Eficácia: ▪ Eficiência formas mais corretas de execução da atividade ▪ Eficácia forma adequada de atender os desejos do mercado Abordagem Neoclássica ▪ Reafirmação dos Princípios Clássicos: ▪ Divisão do Trabalho ▪ Especialização ▪ Hierarquia ▪ Autoridade e Responsabilidade ▪ Delegação ▪ Centralização x Descentralização ▪ Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar Abordagem Neoclássica Abordagem Neoclássica ▪ Fases da APO: ▪ estabelecimento de metas e objetivos; ▪ desenvolvimento de um plano de ação; ▪ revisão periódica; ▪ avaliação de desempenho. Administração por Objetivos ▪ Atividades que impactam os resultados; ▪ Específico, mensurável e dados concretos; ▪ Objetivar a atividade e não a pessoa; ▪ Detalhar com metas subsidiárias; ▪ Comunicado com linguagem compreensível; ▪ Ter foco nos alvos do negócio; ▪ Apontar resultados esperados, sem limitar a escolha dos meios; Administração por Objetivos Esquemas de Estudos/Unidade 04/Aula 03 - Teoria Burocratica e Visao Estruturalista da Administracao.pdf Teoria Burocrática e Visão Estruturalista da Administração Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Burocracia: ▪ reação contra os julgamentos tendenciosos das práticas administrativas injustas do início da Revolução Industrial. ▪ Estruturalismo: ▪ provocou o surgimento da sociologia das organizações, que criticou e reorientou os caminhos da teoria administrativa. Abordagem Estruturalista Abordagem Estruturalista Teoria Burocrática ▪ Vantagens da Burocracia: ▪ Definição de cargos e operações com precisão; ▪ Decisões rápidas; ▪ Interpretação única; ▪ Organização; ▪ Continuidade; ▪ Eliminação de atritos pessoais; ▪ Constância de atuação; ▪ Confiabilidade na conduta; ▪ Crescimento por mérito e pela competência. Teoria Burocrática ▪ Homem Organizacional: ▪ está em permanente relação com as organizações, onde o indivíduo exerce papéis diferentes em cada organização a que pertence, papéis esses determinados pelo grupo Teoria Estruturalista ▪ Homem Organizacional: ▪ Flexibilidade; ▪ Tolerância às frustrações, ▪ Capacidade de adiar as recompensas; ▪ Permanente desejo de realização. Teoria Estruturalista Teoria Estruturalista Esquemas de Estudos/Unidade 05/Aula 01 - Visao Comportamental da Administracao.pdf Visão Comportamental da Administração Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração ▪ Ser humano age conforme os estímulos recebidos ▪ Ênfase nas formas de controle e previsão de seu comportamento ▪ Homem ▪ se comporta de acordo com suas interações com o ambiente ▪ interação condiciona o comportamento individual e em grupo ▪ apresenta necessidades, que o faz viver em grupos Abordagem Comportamental ▪ Motivação Humana: ▪ Herzberg e a Teoria dos Dois Fatores ▪ Maslow e a Hierarquia das Necessidades Humanas Abordagem Comportamental ▪ Herzberg e a Teoria dos Dois Fatores ▪ fatores higiênicos ou extrínsecos ao ser humano ▪ fatores motivacionais ou intrínsecos ao ser humano Abordagem Comportamental ▪ Maslow e a Hierarquia das Necessidades Humanas Abordagem Comportamental Teoria do Desenvolvimento Organizacional Teoria do Desenvolvimento Organizacional Esquemas de Estudos/Unidade 05/Aula 02 - Visao Sistemica e Contingencial da Administracao.pdf Visão Sistêmica e Contingencial da Administração Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração As organizações como sistemas sociais abertos e influenciados pelo ambiente externo são consideradas sistemas probabilísticos e não deterministas Abordagem Sistêmica ▪ Premissas: ▪ sistemas existem dentro de sistemas ▪ os sistemas são abertos ▪ as funções de um sistema dependem de sua estrutura Abordagem Sistêmica Abordagem Sistêmica ▪ Abordagem holística da organização ▪ Análise das partes componentes do sistema ▪ Análise das interações entre as partes Abordagem Sistêmica ▪ Natureza dos sistemas: ▪ Fechados: não sofrem nenhuma intervenção do ambiente ▪ Abertos: possuem relacionamentos de troca com o ambiente Abordagem Sistêmica ▪ Ambiente é composto de subsistemas ▪ Nada é absoluto e definitivo ▪ Não existe uma melhor maneira de administrar uma empresa ▪ Tudo depende da relação com o ambiente ▪ Organizações são complexas e inter-relacionadas Abordagem Contingencial ▪ Características: ▪ a organização é um sistema aberto ▪ organizações têm interação com o ambiente ▪ variáveis externas são independentes ▪ variáveis internas são dependentes Abordagem Contingencial ▪ Homem Complexo ▪ passa a ser visto como um sistema complexo, com várias forças internas, valores, necessidades pessoais, percepções, características que ele busca equilibrar Abordagem Contingencial Abordagem Contingencial Esquemas de Estudos/Unidade 05/Aula 03 - O Sistema Japones com Foco na Qualidade.pdf O Sistema Japonês com Foco na Qualidade Teoria Geral da Administração Rodrigo Souza da Costa Professor *Graduação e Mestrado em Administração Qual Abordagem é a mais Importante? ▪ Todas as abordagens são importantes ▪ Aprimoradas conforme a necessidade das empresas ▪ Crescimento da economia globalizada ▪ Novos modelos de gestão ▪ Final da Segunda Guerra Mundial ▪ Japão e a importância das questões de qualidade ▪ Deming: 1. Criar uma visão consistente de um produto ou serviço 2. Assumir a liderança da empresa 3. Terminar com as inspeções 4. Selecionar um fornecedor preferencial 5. Melhorar continuamente o processo Sistema Japonês ▪ Deming: 6. Promover a aprendizagem no trabalho 7. Encarar a liderança coo algo que todos aprendam 8. Evitar liderar criando medo 9. Trabalhar em equipes 10.Eliminar a imposição de metas Sistema Japonês ▪ Deming: 11. Abandonar a gestão por objetivos, baseando-se nos indicadores quantitativos 12. Não classificar o desempenho dos empregados por ranking 13. Criar um programa de formação para os empregados 14. Impor a mudança como tarefa de todos os trabalhadores Sistema Japonês ▪ Sistema Toyota: controle da produção, feito de forma visual, pelos próprios operários ▪ Just in Time ▪ Kanban ▪ Kaizen Sistema Japonês ▪ Características ▪ Cortar custos de manutenção de estoque ▪ Maximizar o uso de espaço ▪ Atingir a eficiência e qualidade em toda cadeia Just in Time ▪ Características ▪ Programação da produção e movimentação do material ▪ Cartão utilizado para controlar a necessidade de material ▪ Produção puxada pelo nível seguinte. Kanban ▪ Características ▪ Considerado o conceito de melhoria contínua dos processos e pessoas, em busca da eficiência. Kaizen ▪ Reengenharia: ▪ processo de pretende reinventar a forma de funcionamento da empresa ▪ Downsizing: ▪ processo de redução do tamanho da organização ▪ Empowerment: ▪ processo de delegação realizada de outro modo Sistema Japonês ▪ Administração Holística: ▪ visão da organização como um todo que atua em conjunto ▪ Benchmarking: ▪ busca constante pelo melhor desempenho, observando os outros internamente ou externamente ▪ Terceirização: ▪ processo de redução de custos, com foco nas atividades principais Sistema Japonês ▪ Learn Organization: ▪ a empresa precisa criar uma forma de constante aprendizado ▪ Melhoria Contínua: ▪ nível estratégico: metas e os objetivos organizacionais ▪ nível operacional: informações para abastecer os níveis superiores ▪ indicadores de desempenho Sistema Japonês Material da Disciplina/Livro - Teoria Geral da Administracao.pdf Teoria Geral da Administração Antonio Albano B. Moreira Te or ia G er al d a A dm in is tr aç ão A nt on io A lb an o B. M or ei ra 2ª Edição Curitiba 2018 Teoria Geral da Administração Antonio Albano B. Moreira Ficha Catalográfica elaborada pela Fael. Bibliotecária – Cassiana Souza CRB9/1501 M837t Moreira, Antonio Albano B. Teoria geral da administração / Antonio Albano B. Moreira. – 2. ed. – Curitiba: Fael, 2018. 247 p.: il. ISBN 978-85-5337-010-8 Nota: conforme Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 1. Administração 2. Teoria geral da administração (TGA) I. Título CDD 658 Direitos desta edição reservados à Fael. É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa da Fael. FAEL Direção Acadêmica Francisco Carlos Sardo Coordenação Editorial Raquel Andrade Lorenz Revisão Monique Gonçalves Projeto Gráfico Sandro Niemicz Capa Sandro Niemicz Imagem da Capa Shutterstock.com/Minerva Studio Arte-Final Evelyn Caroline dos Santos Betim Dedicatória A meus filhos Cristina Alexandra, Patrícia Andréa e António Augusto, meus heróis e minhas razões. A elas e a ele dedico esta obra, como incentivo e exemplo de que eles também poderão realizar seus sonhos, o instinto que os levará ao triunfo. Apresentação A Administração é uma ciência universal, utilizada desde a criação humana, na vida pessoal e coletiva, para atingir resulta- dos com recursos que estavam disponíveis sob diversas formas. Os impérios, as migrações, os enriquecimentos e tantos outros fatores deram-se a partir de práticas, rudimentares ou complexas, em que a Administração não era explicitamente registrada. – 6 – Teoria Geral da Administração No final do século XIX, em consequência da Revolução Industrial e com o objetivo de racionalizar os recursos de produção, surgiram as primeiras prá- ticas administrativas. Outras ciências utilizadas pela sociedade tiveram suas aplicações reguladas e fiscalizadas pelos governos a partir do início do século XX. No Brasil, a Administração, profissão e ensino, teve seu reconhecimento legal a partir da segunda metade do mesmo século. A profissão de técnico em administração/administrador foi criada e regulada pela Lei n. 4.769, de 9 de setembro de 1965, e os Conselhos Federal (CFA) e Regional (CRA), pelo Decreto n. 58.670, de 20 de junho de 1966. O ensino da Administração em Curitiba teve seu início nos primeiros anos da década de 60 do século XX, com a criação da Sociedade Paranaense de Estu- dos de Administração (SPEA) em 3 de agosto de 1962. Outros cursos, então, foram criados: a Faculdade de Administração e Economia (FAE), a Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP) e o Departamento de Administração Geral e Aplicada (DAGA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atualmente existem, no Paraná, registrados no Conselho Regional de Administração (CRA-PR), 138 cursos, sendo 27 na Região Metropolitana de Curitiba. A importância do curso de Administração para as empresas e a economia, de forma global, demonstra-se não apenas por esses números, mas, também, pelas disciplinas do curso, as quais abrangem desde a área de ciências exatas até a psicologia. A aplicação dos conceitos da Administração, em um período no qual a concorrência global é acirrada, é essencial tanto para o aumento da produti- vidade das nossas organizações, quanto para a utilização racional dos recur- sos escassos que temos. Nesse contexto, é necessária a existência de literatura ampliada e atualizada, como é o caso desta obra. De fácil leitura e com muita objetividade nos pontos fundamentais de aplicação da teoria da Administra- ção ao dia a dia das empresas, uma obra como esta será de grande valia para que os futuros administradores possam ter uma visão concisa e atualizada da realidade do administrador. Vivemos uma fase de transições rápidas e radicais em todos os ramos da atividade humana. São tempos difíceis para as organizações, porque mudan- ças sempre são traumáticas e causam perdas para aqueles que não se adaptam aos rápidos e novos tempos. São essenciais o estudo, a reflexão e o forte – 7 – Apresentação embasamento nos princípios e fundamentos da Administração para que as organizações se fortaleçam. Certamente, esta obra vem contribuir para que os administradores estejam preparados e incólumes a este período de grandes desafios de aumentos de produtividade, agilidade e inovação. Ivo Simas Moreira.* * É engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e administrador do Conselho Regional de Administração. Já atuou como docente, consultor em Administração, conselheiro e diretor em várias instituições. Foi Secretário de Estado do Paraná (governo e planejamento) de 1971 a 1974 e, no período entre 23 de outubro de 1987 e 5 de setembro de 1988, assumiu, interinamente, o Ministério da Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente. É conceituado e reconhecido por ter iniciado o processo de profissionalização da Administração no Governo do Estado do Paraná, sendo um dos fundadores dessa área no mesmo Estado. Sumário Prefácio | 11 1. Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA) | 13 2. Visão clássica da Administração | 27 3. Visão humanista da Administração | 59 4. Visão neoclássica da Administração | 87 5. Visão estruturalista da Administração | 115 6. Visão comportamental da Administração | 137 7. Visão sistêmica da Administração | 169 8. Visão contingencial da Administração | 185 9. A moderna gestão | 199 Referências | 245 Prefácio Aceitar um convite para elaborar uma obra como esta, após o sentimento de grande responsabilidade que naturalmente provoca em função da importância que um trabalho desta natu- reza representa, gera, por outro lado, a possibilidade de poder transmitir e deixar registrada uma visão particular sobre a Teoria Geral da Administração, a forma como esse conteúdo é transmi- tido hoje nas faculdades de Administração, como ele é visto pelos alunos – tornando-se o grande terror e fardo dos dois primeiros semestres de qualquer curso da área – o descaso com que a disci- plina de TGA (forma popular como é conhecida a Teoria Geral de Administração entre os administradores e não só) vem sendo tratada. Cria-se, assim, logo ao se pronunciar essas três letrinhas, um clima de antecipada rejeição para os iniciantes nesta nossa tão desafiadora profissão de administradores. – 12 – Teoria Geral da Administração A proposta que aqui deixamos é a de que o estudo da história da Admi- nistração, mediante registro das várias teorias e abordagens que deram corpo ao que hoje se considera ser a Teoria da Administração, é um registro ainda vivo do que foi a evolução do pensamento social e humano e da forma como o homem organizou-se ao longo do tempo e, como tal, não pode ser total- mente desprezado. Isso porque em pleno século XXI, infelizmente, ainda vemos algumas organizações usarem métodos e práticas costumeiras de épo- cas e fases dos primórdios da criação da Administração como ciência e da visão limitada que se tinha dos métodos e processos necessários à formação e ao funcionamento de organizações inovadoras, produtivas e eficazes naquela época. Atualmente, não podemos mais deixar de levar em consideração, nas práticas administrativas, as conclusões e as experiências dos pioneiros no estudo e nas pesquisas das melhores práticas das organizações e do inter-re- lacionamento entre seus componentes humanos. Apesar de, ao contrário do que acontece com muitas outras ciências, ainda ouvirmos gestores e empre- sários dizerem que, na prática, a teoria da gestão é outra, reafirmam-se cada vez mais os postulados e os princípios resultantes das pesquisas e dos estu- dos administrativos testados ao longo desses anos todos, mostrando-nos que a Teoria Geral da Administração está viva, confirmando-se e afirmando-se cada vez mais nas boas práticas de gestão. O autor.* * António Albano B. Moreira é Administrador e Especialista em Gestão Estratégica e em Organização, Informática e Internet, ramo no qual trabalhou, por mais de trinta anos, no cargo de gerência sênior de instituições nacionais e multinacionais. Além disso, é palestrante, professor e consultor de empresas nas áreas de gestão, organização, web marketing, e-commerce e mídias sociais. 1 Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA) Temos observado, nos últimos tempos, algumas opiniões contrárias ao estudo da Teoria Geral da Administração, a tradicional TGA, dentro dos cursos de Administração. O principal argumento usado é o fato de que esse estudo versa sobre um passado distante e remonta ao início da formalização das organizações empresariais. – 14 – Teoria Geral da Administração Usando dos mesmos argumentos, poderíamos invalidar, também, o estudo da história ou mesmo dos conceitos mais básicos de qualquer outra ciência tradicional. Por exemplo, poderíamos deixar de estudar as operações aritméticas básicas por estas serem muito antigas e terem sido estabelecidas em um passado distante? A resposta, com certeza, é não, tanto para a mate- mática como para qualquer outra ciência. É por meio das pesquisas e dos estudos que consolidaram conhecimen- tos sobre como as pessoas se organizam em busca de resultados comuns e de como essas organizações podem melhorar sua eficiência e eficácia em busca desses resultados que podemos nos espelhar para melhorar o funcionamento das organizações atuais, fazê-las mais competitivas e, mais importante, poder fazê-las mais duráveis e sólidas. Apesar de todo o avanço que se fez no estudo e na disseminação da Administração, ainda temos índices muito elevados de mortalidade prematura das nossas empresas, causados por falta de aplicação de conceitos administrativos já amplamente estudados e comprovados. 1.1 A Administração atual O estudo histórico da evolução da Administração por meio da sua teoria e das várias concepções e visões surgidas ao longo do tempo, embasados em estudos científicos, nada mais é do que o processo da evolução de uma ciência construindo novos conhecimentos e conceitos em princípios e fundamentos já estabelecidos anteriormente. O fato de, na sua forma tradicional, o estudo da Administração voltar-se, principalmente, à análise das teorias administra- tivas baseadas e estabelecidas em realidades e organizações completamente diferentes das atuais de forma alguma invalida a utilização desses princípios e fundamentos pelas organizações atuais. Essa evolução revela uma ciência viva e em constante atividade e desen- volvimento, provocando, com isso, o grande desafio para os administradores e organizações de aplicarem os princípios e os conceitos de modo que as orga- nizações beneficiem-se e se promova uma melhoria contínua de cada organi- zação de forma específica e da Administração como um todo. 1.1.1 A importância e o papel do administrador A Administração ou gestão e o administrador ou gestor, termos com sentidos sinônimos e utilizações idênticas, na sua atividade, são responsáveis – 15 – Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA) por atingir os objetivos dos grupos sob sua responsabilidade e, portanto, estão presentes em todas as organizações, tendo em vista que são um conjunto orga- nizado de recursos humanos, físicos e monetários, trabalhando organizados por meio de um sistema de processos funcionais, valores, políticas, cultura e práticas, para um objetivo comum. É a partir do trabalho do gestor, transformando conhecimento em ganhos, que a organização chega aos seus objetivos. O mundo atual, carac- terizado pela necessidade constante por melhores resultados exigidos às organizações, sejam elas públicas, privadas ou de caráter social, leva à pres- são por uma constante melhoria dos processos organizacionais e da pro- dutividade aos seus gestores. O esforço em atingir esses resultados não é o foco da gestão, mas, sim, o resultado alcançado mediante este esforço (NOBREGA, 2004). Caracteriza-se, então, o papel do administrador, ou gestor, como pode ser denominado, como a busca constante pela melhoria na produtividade e nos resultados das suas organizações ou setores de uma organização, por meio da otimização da utilização de todos os recursos e processos colocados à sua disposição no alcance dos objetivos propostos. Dessa forma geral, verificamos que a presença de um administrador ou gestor se faz necessária em qualquer tipo de organização, organismo ou grupo social definido com um objetivo comum estabelecido. Por isso enfatizamos a importância do estudo dos princípios e fundamen- tos históricos não só para entender o passado, mas, também, para a aplicação de tais elementos, garantindo, assim, resultados semelhantes (NOBREGA, 2004). Sabemos que os princípios básicos de uma ciência são estes: mesmas condições, mesmos processos, mesmos componentes darão o mesmo resul- tado, sob as mesmas condições ambientais. Sob esse enfoque amplo, descrito anteriormente, o papel do adminis- trador adquire importância dentro das empresas, já que é dele que se espera o planejamento das estratégias e das ações empresariais, o acompanhamento diário dessas ações estabelecidas e quanto elas estão contribuindo para os objetivos propostos, a gestão dos recursos financeiros nas suas especificida- des dos recebimentos, pagamentos, financiamentos e aplicações dos recursos materiais, envolvendo máquinas, equipamentos, edifícios e matérias-primas e – 16 – Teoria Geral da Administração a sua compra, manutenção e venda, a gestão de todos os aspectos que envol- vem a gestão dos recursos humanos da organização, seleção, recrutamento, relacionamentos interpessoais, análise da satisfação, treinamento e demissão de funcionários. Portanto, o campo de atuação do administrador é bastante amplo e variado, cabendo, hoje, diversas atividades relacionadas e correlatas a um administrador profissional. De forma mais resumida, podemos afirmar que a Administração trata da condução das organizações lucrativas ou não lucrativas de uma forma racional das suas atividades. E essa condução deve ocorrer mediante o planejamento, a organização, a direção e o controle de todas as atividades que ocorrem em uma organização, decorrentes de uma diferenciação e divisão do trabalho (CHIAVENATO, 2004). Apesar de recentes no Brasil, os cursos de Administração são relativa- mente antigos nos Estados Unidos, tendo ali surgido no fim do século XIX, na Wharton School, em 1881. Enquanto já havia formado-se algo em torno de 50 mil administradores, 4 mil mestres e 100 doutores nos EUA, surgia, em 1952, o início do estudo da Administração no Brasil (FEA-USP, 2012). Não é mera coincidência a criação das escolas de Administração no Brasil e o início dos períodos do processo de desenvolvimento no país. Inicialmente, de forma tímida, no período Vargas, e mais concretamente no governo Juscelino. O início da industrialização e o crescimento das empresas geram uma necessidade muito grande de um contingente de mão de obra qualificada para gerir essas empresas e ocupar cargos inter- mediários de gestão. Essa necessidade de profissionais qualificados gera a necessidade da formação de administradores profissionais, por meio do ensino formal profissional da Administração. O início desse ensino foi marcado pela criação da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da FEA-USP (FEA-USP, 2012). Atualmente, o estudo profissional da Administração está amplamente difundido e solidificado. A profissão de administrador é regulamentada mediante a Lei n. 4.769/1965 e sua atividade registrada e fiscalizada por meio dos Conselhos profissionais estaduais e o federal, o Conselho Regional de Administração (CRA), em nível estadual, e o Conselho Federal de Adminis- tração (CFA), em nível federal. – 17 – Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA) 1.1.2 As organizações atuais e o administrador Se, de alguma forma, a grande diversidade de organizações presentes no mundo atual poderia levar a crer em uma dificuldade de adaptação interna do administrador a cada uma delas e às suas especificidades e heterogeneidades, isso não ocorre devido ao fato de que o papel do administrador é determinado e estabelecido como a definição das estratégias, o diagnóstico das situações e dos problemas, a priorização e a alocação dos recursos, o planejamento da sua aplicação e a criação de diferenciais competitivos, por meio da inovação de processos e produtos (CHIAVENATO, 2004). Mesmo considerando todas as diversificações de tamanho, estrutura, características, tipos de produtos ou processos, as organizações podem ser classificadas em dois grandes grupos: lucrativas, as chamadas empresas pri- vadas, e as não lucrativas, aí incluindo um grande leque de organizações, desde as filantrópicas, ONGs, igrejas, até os serviços públicos, exército, etc. Por outro lado, percebemos que a procura por profissionais competentes da Administração, focados em resultados, aumenta em função da alta compe- tição que o mundo globalizado provocou em todos os setores da economia. Desde as pequenas empresas até os grandes grupos multinacionais, todas as organizações devem buscar suas vantagens competitivas e seus diferenciais sob a liderança de administradores competentes. Dentro desse leque variado e extenso de organizações e cargos nelas exis- tentes, o administrador deve procurar, na sua formação, adquirir determina- das habilidades que o levem a se destacar perante seus pares e a galgar cargos nas estruturas das organizações. Essas habilidades podem ser divididas em três grandes grupos (CHIAVENATO, 2004): Ù Habilidades técnicas – são aquelas decorrentes do conhecimento e da experiência profissional e são a implantação de métodos, técni- cas e processos para a realização das tarefas, é o fazer. Ù Habilidades humanas – relacionadas ao convívio social com seus colegas. É a capacidade de trabalhar em equipe e de propor solu- ções à interação, à liderança e à resolução de conflitos. Ù Habilidade conceitual – refere-se à capacidade de abstração, de visualizar o futuro, de tomar decisões por meio do raciocínio e – 18 – Teoria Geral da Administração do diagnóstico das situações e alternativas disponíveis; de inter- pretar o ambiente, os dados disponíveis, a missão da organi- zação e poder levá-la a novos horizontes e a novos patamares de eficácia e produtividade, otimizando recursos e aproveitando oportunidades. De acordo com o crescimento que o administrador terá dentro da estrutura hierárquica, essas três habilidades serão exigidas de forma dife- rente. Partindo do nível operacional, temos, aqui, um forte predomínio e necessidade das habilidades técnicas, os conhecimentos e os métodos são as exigências dos cargos de supervisão, ainda muito ligados ao acompa- nhamento e ao controle das atividades operacionais e com fraca presença da aplicação das habilidades humanas. Conforme o administrador sobe na escala hierárquica, as atividades operacionais ficam mais distantes e logo ele precisa aplicar suas habilidades humanas de liderança, resolução de confli- tos e de trabalho em equipe. Esse nível caracteriza-se pelos cargos de gerência intermediária, é o cha- mado nível tático da organização. No nível mais alto da organização, a alta direção, temos uma forte presença da necessidade de habilidades conceituais. É o predomínio das ideias, da abstração das tomadas de decisão estratégicas que envolvem toda a organização e uma perspectiva de médio e longo prazo, na sua maioria. Paralelamente ao desenvolvimento dessas habilidades, exige-se do admi- nistrador três tipos de competências no exercício da sua atividade. Essas competências devem ser duráveis e constituir a base sólida da atuação do profissional, porque as rápidas mudanças a que as empresas são expostas não devem provocar a sua obsolescência (CHIAVENATO, 2004). Para isso, o administrador deve orientar sua competência dentro de linhas mestras durá- veis, o conhecimento, seu referencial, sua base de decisão, sua experiência profissional e não deve estar estagnado e imutável. O profissional deste século deve estar em constante aprendizado e ter a capacidade do aprender a aprender, a habilidade de colocar seu conheci- mento em prática, o saber fazer e aplicar. Deve, ainda, ter a capacidade de identificar, dentro da sua bagagem cognitiva, quais elementos podem ser aplicados em cada caso e em cada desafio da sua carreira e ter a segurança – 19 – Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA) nessa aplicação. Por último, é necessária uma competência comportamental ou atitude para poder interagir com o mundo que o rodeia, liderar suas equi- pes no alcance dos objetivos, estabelecer o ritmo e o estilo de trabalho que vai ser observado, imitado e seguido. É a forma como as outras duas habi- lidades anteriores são colocadas para o grupo e os outros. Essas três compe- tências são as guias mestras que nortearão a carreira do administrador rumo ao sucesso e ao topo da organização. Saiba mais Henry Mintzberg, norte-americano, nascido em 2 de setembro de 1939, é Ph.D em Administração. É autor e acadêmico referência na Administração com vários estu- dos e livros relacionados às funções de gerência, admi- nistração e análises sobre as funções dessa área. Para além das competências relacionadas, Mintzberg em seus estudos, identificou e catalogou dez papéis executados pelo admi- nistrador, catalogados em três grupos classificatórios: interpessoais, informacionais e decisórios (apud CHIAVENATO, 2004). Os papéis interpessoais são aqueles que se relacionam com as pessoas, como o próprio nome indica. Eles se referem à forma como o administrador se relaciona com as pessoas e as influencia, em decorrência das suas habilidades humanas. Os papéis informacionais têm a ver com as informações com as quais o administrador lida, com a rede de informações que ele precisa montar, seu desenvolvimento e manutenção, bem como à forma como ele troca essas informações com seus colegas. Os papéis decisórios relacionam-se na forma como o administrador toma decisões, escolhe opções, processa e usa as informações e também como põe em prática suas habilidades humanas e de relacionamento interpessoal. Podemos ver, no quadro 1, os dez papéis do administrador, a classificação desses três grupos de papéis e seus componentes mais simples. – 20 – Teoria Geral da Administração Quadro 1 Os dez papéis do administrador. Categoria Papel Atividade Interpessoal Representação Assume deveres cerimoniais e simbólicos, repre- senta a organização, acompanha visitantes, assina documentos legais. Liderança Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e se comunica com os subordinados. Ligação Mantém redes de comunicação dentro e fora da organização, usa malotes, telefonemas e reuniões. Informacional Monitoração Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios e mantém contatos pessoais. Disseminação Envia informação para os membros de outras orga- nizações, envia memorandos e relatórios, telefone- mas e contatos. Porta-voz Transmite informações para pessoas de fora, através de conversas, relatórios e memorandos. Decisorial Empreendimento Inicia projetos, identifica novas ideias, assume ris- cos, delega responsabilidades de ideias para outros. Resolução de conflitos Toma ação corretiva em disputas ou crise, resolve conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e mudanças. Alocação de recursos Decide a quem atribui recursos. Programa, orça e estabelece prioridades. Negociação Representa os interesses da organização em nego- ciações com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos. Fonte: Chiavenato (2004, p. 5). 1.2 Origem histórica da Administração Mesmo que só recentemente tenha sido formalizada a profissão de admi- nistrador e a Administração estabelecido-se como uma ciência, as funções e os princípios administrativos já estão presentes desde a formação dos pri meiros – 21 – Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA) grupos humanos. Nos diversos registros da história da humanidade, na sua evolução e, principalmente, na sua organização em sociedade, de alguma forma estiveram presentes competências administrativas para que essas ações ou sociedades organizadas tivessem sucesso. 1.2.1 A Administração através dos tempos A necessidade da caçada em grupo dos antigos homens, há milhões de anos, levou-os a organizarem-se de forma a obter o melhor resultado nas suas empreitadas e a registrar suas experiências e táticas para que, em futuras caçadas, usassem os mesmos modelos de sucesso, como ficou registrado em pinturas conservadas em várias cavernas da Europa. Mais recente que nossos ancestrais rupestres, da mesma forma, 4 mil anos a.C., os egípcios demonstraram alta utilização das funções da gestão para o sucesso na construção das suas pirâmides, utilização tão eficaz que até hoje discute-se qual organização e gestão utilizadas e a forma como elas foram construídas, além de se reconhecer que uma alta competência de planejamento, organização e controle da gestão egípcia se fez presente nessas construções. Várias outras demonstrações de conceitos de gestão até hoje usados estão presentes em registros históricos. Na Bíblia, encontramos o registro de Moisés como um gestor, ao vê-lo seguir os conselhos de Jatro, seu sogro, sobre a forma como organizar as tribos judaicas estruturalmente e hierar- quicamente e como funcionaria o processo de comando e de comunicação entre ele, os líderes das tribos e todos os seus componentes. Ali ele já apli- caria os conceitos da delegação,
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