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Prova de Contabilidade Societária

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Prova de Contabilidade Societária 
 
Questão 1 de 5 
Joint venture é um acordo entre duas ou mais empresas que estabelece alianças estratégicas por 
um objetivo comercial comum, por tempo determinado. As companhias concordam em unir seus 
recursos para o desenvolvimento de um negócio conjunto e dividem os resultados, sejam eles 
lucros ou prejuízos. Sobre esse modelo de organização analise as opções abaixo: 
I. As joint ventures contratuais são aquelas regidas por um contrato de relações meramente 
obrigacionais, com ou sem aportes de recursos por parte dos associados, sem a formação de uma 
nova empresa ou estrutura societária formal, destituídas, portanto de personalidade jurídica. 
II. A característica essencial de uma joint venture contratual é a intenção de realizar um projeto ou 
empreendimento comum, com a criação de uma empresa, está assumindo nova e distinta 
personalidade jurídica. 
III. As parcerias empresariais oferecem múltiplas oportunidades e riscos, e a segurança do negócio 
vai depender em grande parte do contrato de joint venture. 
Assinale a alternativa correta: 
A - Apenas a opção I está correta; 
B - As opções I e II estão corretas; 
C - As opções I e III estão corretas; Resposta correta 
D - As opções II e III estão corretas; 
E - Todas opções estão corretas; 
 
GABARITO COMENTADO: A partir da pág. 87, do Livro da disciplina: Parcerias empresárias “joint ventures” 
(MARTINS, 2009) A joint venture, modelo estratégico de parceria empresarial, é amplamente utilizada no 
contexto econômico atual, principalmente com a consolidação dos blocos econômicos, em especial o 
Mercosul. Nesse cenário, a ferramenta da parceria tem sido utilizada não só como pressuposto de 
sobrevivência e ampliação dos mercados frente à evolução da economia mundial, mas também para 
incremento do desenvolvimento tecnológico. 
 
 
 
 
 
Questão 2 de 5 
O endividamento representa uma relação contratual entre a empresa e o agente fornecedor do 
recurso financeiro. Nesse aspecto, a Teoria dos Contratos estuda a empresa como uma relação 
contratual entre diversas partes. 
Os contratos podem ser formais (contrato social, por exemplo) ou informais (relação com clientes, 
por exemplo). 
Neste contexto analise as opções abaixo: 
I. O endividamento cria pagamentos dedutíveis do Imposto de Renda, pois na sistemática da 
apuração do Imposto de Renda pelo Lucro Real, a base de cálculo do imposto é o resultado do 
período. 
II. As dívidas, podem ser classificadas em bancárias ou títulos da dívida. No primeiro caso os 
recursos são adquiridos de bancos comerciais, que analisam os riscos e cobram uma taxa de juros 
sobre o capital emprestado; 
III. Nesse aspecto os diversos credores possuem direitos secundários sobre os fluxos de caixa 
durante a operação ou em processos de falência, pois a prioridade são os sócios; 
Assinale a alternativa correta: 
A - Apenas a opção I está correta; 
B - As opções I e II estão corretas; Resposta correta 
C - As opções I e III estão corretas; 
D - As opções II e III estão corretas; 
E - Todas opções estão corretas; 
 
GABARITO COMENTADO: Está na página 10 do livro da disciplina. 1.2.2 Direito contratual sobre a empresa 
O endividamento representa uma relação contratual entre a empresa e o agente fornecedor do recurso 
financeiro. Nesse aspecto, a Teoria dos Contratos estuda a empresa como uma relação contratual entre 
diversas partes. Os contratos podem ser formais (contrato social, por exemplo) ou informais (relação com 
clientes, por exemplo). A figura 4 demonstra algumas dessas possíveis relações contratuais. Nesse sentido, 
a empresa é parte de uma rede de contratos, podendo-se observar que as relações podem ser formais 
(empregados) e informais (governo, sociedade etc.). A Teoria dos Contratos define uma nova ótica na 
relação entre a empresa e os agentes inter-relacionados, obrigando-a a prover seus contratantes com 
informações financeiras e não financeiras de modo que haja a transparência necessária para que referidos 
contratantes sintam-se seguros de que os recursos aplicados na empresa lhes serão devolvidos da forma 
como foram contratados. 
 
 
Questão 3 de 5 
Escolher corretamente a estrutura de capital faz toda a diferença (qual capital utilizar? Qual a 
porcentagem que cada um terá no meu negócio?). Uma escolha errada pode significar aumento 
desnecessário de custos ou perda de atratividade da empresa. Ambas as situações, claro, são 
opções indesejáveis para qualquer empresário e serão prejudiciais aos negócios. No mesmo 
raciocínio, o equilíbrio de capitais dará mais vigor e uma boa oxigenação à empresa. Sobre as 
principais teorias analise: 
I. The Tradeoff Theory – busca o equilíbrio entre uma dívida adicional e os custos de um possível 
risco financeiro. 
II. The Free Cash Flow Theory – prioriza empréstimos e aumento da dívida bem como o uso do 
patrimônio líquido para financiar novos investimentos. 
III. The Pecking Order Theory – altos níveis de endividamento aumentam o valor da empresa caso 
seu fluxo de caixa seja maior que as suas opções de investimento. 
Assinale a alternativa correta: 
A - Apenas a opção I está correta; Resposta correta 
B - As opções I e II estão corretas; 
C - As opções I e III estão corretas; 
D - As opções II e III estão corretas; 
E - Todas opções estão corretas; 
 
GABARITO COMENTADO: Está na página 97 do livro da disciplina Estas teorias buscam determinar a 
estrutura ótima de capital das empresas a fim de maximizar a riqueza dos acionistas. As principais teorias 
são: • The Tradeoff Theory – busca o equilíbrio entre uma dívida adicional e os custos de um possível risco 
financeiro. • The Free Cash Flow Theory – altos níveis de endividamento aumentam o valor da empresa caso 
seu fluxo de caixa seja maior que as suas opções de investimento. • The Pecking Order Theory – prioriza 
empréstimos e aumento da dívida bem como o uso do patrimônio líquido para financiar novos investimentos. 
• The Irrelevance Theory from M&M – o valor da empresa não depende da forma como seus recursos estão 
alocados. A proporção entre as dívidas e o patrimônio líquido não exerce efeito sobre a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 4 de 5 
Método da Equivalência Patrimonial significa que a sociedade investidora avaliará sua participação 
societária na sociedade investida, utilizando como medida de referência o valor percentual de sua 
participação no capital social daquela sociedade. Sobre esse assunto é correto afirmar: 
I. Os resultados das controladas e coligadas serão reconhecidos no exercício em que forem 
gerados. 
II. Serão reconhecidos pela investidora quaisquer outros efeitos no Patrimônio Líquido da investida 
como, por exemplo, o aumento ou redução de Reservas de Capital. 
III. São consideradas empresas controladas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa” (Lei 6.404/76, art. 243, §1.o). 
A - Apenas a opção I está correta; 
B - As opções I e II estão corretas; Resposta correta 
C - As opções I e III estão corretas; 
D - As opções II e III estão corretas; 
E - Todas opções estão corretas; 
 
GABARITO COMENTADO: LIVRO – PAG 49. Com esse método sendo utilizado, os resultados das 
controladas e coligadas serão reconhecidos no exercício em que forem gerados. Também serão 
reconhecidos pela investidora quaisquer outros efeitos no Patrimônio Líquido da investida como, por 
exemplo, o aumento ou redução de Reservas de Capital, as quais não transitam por resultado enquanto 
reservas. O fundamento do Método da Equivalência Patrimonial (MEP) consiste em se considerar que o 
Patrimônio Líquido contábil representa o capital próprio das entidades. Sendo assim, quando uma empresa 
detém participação no capital social de outra, ela terá direito à participação no Patrimônio Líquido dessa 
outra sociedade na mesma proporção de sua participação no capital social. Por exemplo, se a empresa ABC 
participa com 20% do capital socialda empresa XYZ, a ABC terá direito de participar, também, de 20% no 
Patrimônio Líquido da empresa XYZ. Em outras palavras, 20% do Patrimônio Líquido da empresa XYZ 
pertencem à empresa ABC. Pode-se conceituar o MEP como o método em que os investimentos da 
investidora são avaliados com base no percentual de participação no capital social da investida aplicado 
sobre o Patrimônio Líquido dessa mesma investida, abrangendo quaisquer variações patrimoniais na 
investida a partir do momento de sua geração, sendo essas variações positivas ou negativas ou havendo ou 
não distribuição de lucros ou dividendos. Dentro desse contexto “são coligadas as sociedades nas quais a 
investidora tenha influência significativa” (Lei 6.404/76, art. 243, §1.o). O parágrafo 4.o do mesmo artigo 
esclarece que haverá influência significativa quando a investidora “detém ou exerce o poder de participar 
nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la”. 
 
 
 
Questão 5 de 5 
O art. 586 do Código Civil (Lei nº 10.406/2002) define o mútuo como o empréstimo de coisas 
fungíveis, em que o mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do 
mesmo gênero, qualidade e quantidade. Este tipo de operação pode ser concedido por entidades 
físicas ou jurídicas, desde que não sejam instituições financeiras, assinale a opção correta: 
I. Do contrato de mútuo devem fazer parte, a indicação do mutuante – o que dá por empréstimo; 
II. Do contrato de mútuo devem fazer parte, a indicação da condição e prazo de devolução; 
III. Do contrato de mútuo devem fazer parte, a indicação da cobrança ou não de juros; 
Assinale a alternativa correta: 
A - Apenas a opção I está correta; 
B - As opções I e II estão corretas; 
C - As opções I e III estão corretas; 
D - As opções II e III estão corretas; 
E - Todas opções estão corretas; Resposta correta 
 
Gabarito: Pag. 83 do Livro da Disciplina - 5.3 Operações de mútuo O mútuo caracteriza-se como um 
empréstimo de coisa fungível (aquilo que se pode trocar por outro da mesma espécie, como o dinheiro) para 
uso durante determinado tempo e posterior devolução. A Lei 10.406/2002 (Código Civil) estabelece em seu 
artigo 586 que “mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o 
que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, quantidade e qualidade”. No contrato de mútuo o mutuante 
(credor) transfere ao mutuário (devedor) o domínio da coisa ou objeto do empréstimo. Os contratos de mútuo 
representam empréstimos em dinheiro, sendo muito comum referirem-se a transferências financeiras entre 
sociedades ligadas e entre essas sociedades e seus sócios (pessoas físicas ou diretores), mas também 
poderão ocorrer entre empresas independentes. É prática comum os sócios emprestarem recursos 
financeiros para a entidade da qual participam, ocorrendo também o inverso, ou seja, os sócios tomarem 
dinheiro emprestado da sociedade. Independente das sociedades envolvidas nos mútuos serem ligadas ou 
não, deverão reconhecer contabilmente os encargos financeiros pactuados nos contratos como despesas 
financeiras na mutuária e como receitas financeiras na mutuante, apropriados conforme preconiza o princípio 
da competência.

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