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HISTÓRIA - REVOLTAS

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4º ANO B – TARDE
HISTÓRIA
ALUNO: ___________________________________
AS RESOLTAS
1 - A Revolta de Beckman
A Revolta de Beckman ocorreu no Maranhão em 1684.
Foi um movimento de resistência à atuação da Companhia de Comércio do Maranhão que monopolizava a atividade comercial na região, e aos jesuítas, que se opunham à escravidão indígena.
Os revoltosos expulsaram os jesuítas que se opunham a escravidão indígena, declararam deposto o governador, extinta a companhia de comércio e governaram o Maranhão por quase um ano.
Porém, logo a Coroa interveio, nomeando um novo governador, Gomes Freire, que desembarcou em São Luis e restaurou a ordem.
Apesar do fracasso, esse foi o primeiro movimento anticolonial organizado, embora não tivesse ocorrido aos dirigentes do movimento a independência da colônia em relação a Portugal, ou seja, a condição colonial chegou a ser questionada.
2 - Guerra dos Emboabas
A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado de 1707 a 1709, pelo direito de exploração das recém descobertas jazidas de ouro, na região das Minas Gerais, no Brasil.
Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir, os paulistas queriam ter mais direitos e benefícios sobre o ouro que haviam encontrado, uma vez que este, estava nas terras em que viviam.
Entretanto, os forasteiros pensavam e agiam diferentemente; estes, por sua vez, eram os chamados emboabas. Os emboabas formaram suas próprias comunidades, dentro da região que já era habitada pelos paulistas; neste mesmo local, eles permaneciam constantemente vigiando todos os passos dos paulistas
Os paulistas eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba Gato; já o líder dos emboabas era o português Manuel Nunes Viana.
O confronto terminou por volta de 1709, graças à intervenção do governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho. Sem os privilégios desejados e sem forças para guerrear, os paulistas retiraram-se da região. Muitos deles foram para o oeste, onde mais tarde descobriram novas jazidas de ouro, nos atuais estados do Mato Grosso e Goiás.
3 – A Guerra dos Mascates
A Guerra dos Mascates ocorreu no ano de 1710 em Pernambuco e, aparentemente, foi um conflito entre senhores de engenho de Olinda e comerciantes do Recife. Estes últimos, denominados "mascates", eram, em sua maioria, portugueses.
Depois de muita luta, que contou com a intervenção das autoridades coloniais, finalmente em 1711 a nomeação de um novo governante que teve como principal missão estabelecer um ponto final ao conflito.
O escolhido para essa tarefa foi Félix José de Mendonça, que apoiou os mascates portugueses e estipulou a prisão de todos os latifundiários olindenses envolvidos com a guerra. Além disso, visando evitar futuros conflitos, o novo governador de Pernambuco decidiu transferir semestralmente a administração para cada uma das cidades. Dessa maneira, não haveria razões para que uma cidade fosse politicamente favorecida por Félix José, desta forma, Recife foi equiparada a Olinda e assim terminou a Guerra dos Mascates.
4 - Revolta de Filipe dos Santos
A chamada Revolta de Filipe dos Santos é também conhecida pelos historiadores como Revolta de Vila Rica, por ter ocorrido nesta cidade, hoje sendo a cidade de Ouro Preto. Ela ocorreu no século XVIII, no ano de 1720.
Aumento da exploração colonial, ou seja, por parte de Portugal sobre o Brasil. As taxas e impostos cobrados gerava insatisfação na população, nos colonos e nos donos de minas. Lembrando também que havia severas punições e grande fiscalização para não haver contrabando. Entre as causas dessa revolta estava a criação das famosas casas de fundição, que era onde o ouro era fundido, transformado em barras e colocado o selo do Reino. Era nesse momento em que era retirado o quinto: a cada cinco barras de ouro, uma era confiscada pela Coroa. Foram instaladas quatro casas desse tipo e só poderia haver o comércio do ouro de barras que houvesse o selo real.
Liderada por Filipe dos Santos, a revolta contou com a participação de vários integrantes do povo (principalmente pessoas mais pobres e da classe média de Vila Rica). Os revoltosos pegaram em armas e ocuparam alguns pontos de Vila Rica. Após chamar os revoltosos para negociar, o governador ordenou a prisão de todos que participaram da revolta.
Houve forte reação da coroa portuguesa contra a revolta. O líder, Filipe dos Santos, foi condenado e executado. As casas de muitos revoltosos foram queimadas pelas tropas do governo. O governo português continuou com as Casas de Fundição e até aumentou a fiscalização na colônia. Houve a separação da capitania de São Paulo de Minas Gerais.
5 - Inconfidência Mineira
A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo em 1789, em pleno ciclo do ouro, na então capitania de Minas Gerais, no Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português.
Foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial.
Com a grande exploração, o ouro começou a diminuir nas minas. Mesmo assim as autoridades portuguesas não diminuíam as cobranças. Nesta época, Portugal criou a Derrama. Esta funcionava da seguinte forma: cada região de exploração de ouro deveria pagar 100 arrobas de ouro (1500 quilos) por ano para a metrópole. Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido.
Os Inconfidentes: O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes, era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A ideia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país.
A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros. A Bandeira idealizada pelos inconfidentes foi adotada pelo estado de Minas Gerais.
O movimento não chegou nem ao ponto de ser deflagrado. Isso porque, antes mesmo de sua deflagração, denúncias levaram ao conhecimento da Coroa de que uma conspiração acontecia.
Todo o processo de julgamento dos presos por envolvimento na conspiração estendeu-se durante três anos e foi uma demonstração de poder da Coroa como forma de desencorajar outras conspirações do tipo.
Vários dos envolvidos foram condenados por morte na forca, mas d. Maria, rainha de Portugal, perdoou todos os condenados, menos um: Tiradentes.
Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro, em maio de 1789. Sua morte foi utilizada como exemplo de intimidação, ele acabou sendo enforcado no dia 21 de abril de 1792.
6 - Conjuração Baiana
A Conjuração Baiana foi uma revolta de caráter separatista e popular, que ocorreu na Bahia em 1798.
Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário, onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais, além da instalação de uma República na Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados
Líderes da Conjuração Baiana
Os principais líderes da Conjuração Baiana foram:
· Os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira;
· O médico Cipriano Barata, conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções;
· Os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres, Luiz Gonzaga das Virgens;
· O farmacêutico João Ladislau de Figueiredo;
· O professor Francisco Barreto.
o governo local, por sua vez, não pensou duas vezes e mandou logo prender todos os suspeitos de envolvimento com a insurreição para depois realmente investigar o que era fato ou só boato. Com isso, a divulgação dos ideais da Conjuração Baiana foi drasticamente reduzida e as pessoas passaram a temer serem associadas a ela, em especial porque naquela época qualquer denúncia ou rumor já podia ser o suficiente para levara pessoa para trás das grades.
Depois da repressão do movimento, as pessoas que o lideravam foram identificadas e condenadas à forca.

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